Thábata Mondoni

Editora-chefe do Newly e jornalista especializada em Tech e Inovação. Possui 19 anos de experiência em jornalismo, assessoria de imprensa, reputação de marca e conteúdo digital. Atuou como repórter e editora de veículos como TVs, Jornais Impressos, Portais de Notícias e departamentos de comunicação de grandes empresas. É MBA em Marketing pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista pela University of La Verne, na Califórnia.

AWS anuncia parceria para treinar 2 milhões em IA no Summit São Paulo 2024

O AWS Summit São Paulo 2024, realizado hoje, trouxe à tona grandes anúncios e iniciativas que reforçam o compromisso da Amazon Web Services com a transformação digital e a democratização da inteligência artificial no Brasil. Durante o evento, Cleber Morais, diretor geral da AWS Brasil, enfatizou que um dos maiores desafios para democratizar o uso da IA é a capacitação de profissionais qualificados.

Em resposta a esse desafio, a AWS anunciou uma nova parceria com o Insper, a Fundação Lemann e a Fundação Itaú para oferecer um curso de nuvem e IA generativa. “Essa iniciativa faz parte do compromisso AI Ready da Amazon, que visa treinar 2 milhões de pessoas no mundo em habilidades de inteligência artificial até 2025”, afirmou Morais, ressaltando que as inscrições já foram abertas durante o Summit.

Desde 2017, mais de 800 mil brasileiros participaram dos cursos promovidos pela AWS, e a empresa já impactou 31 milhões de pessoas globalmente, superando a meta inicial de 29 milhões estabelecida em 2020.

O evento também foi marcado pela apresentação do AI Hub, uma área interativa onde os participantes puderam ver de perto como a IA generativa está transformando negócios em diversos setores. “Todo negócio moderno é um negócio baseado em dados”, declarou Vasi Philomin, vice-presidente de IA generativa da AWS, durante seu keynote. Philomin destacou que a organização e a disponibilização eficiente dos dados são fundamentais para impulsionar qualquer transformação digital.

Exemplos de transformação foram mencionados, como o da Localiza&Co, com sua frota de 450 mil veículos conectados à plataforma de Internet das Coisas (IoT), que está utilizando IA para a detecção de avarias com 81% de acuracidade e para a avaliação de seminovos, o que resultou em um aumento de 30% no giro do estoque. Outro caso apresentado foi o da Serasa Experian, que desenvolveu um chatbot utilizando IA para personalizar a experiência dos clientes. Com uma base de 92 milhões de consumidores conectados, a empresa conseguiu oferecer respostas personalizadas baseadas em históricos e necessidades individuais.

Na abertura de seu keynote, Cleber Morais convidou os presentes a imaginar o futuro dos negócios em 2034, destacando as transformações que a AWS está preparando hoje. Segundo ele, as inovações que estão desenvolvendo vão moldar os negócios de diversos setores nos próximos anos. “Vamos juntos nessa jornada?”, incentivou Morais, reafirmando o compromisso da AWS em liderar a transformação digital no Brasil e no mundo.

Primeiro dia do Rio Innovation Week tem anúncio oficial da ABINC Rio

No primeiro dia do Rio Innovation Week, a Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC) anunciou a criação da ABINC Rio, uma nova representação regional que será dirigida por André Luís Azevedo Guedes. Este movimento estratégico marca um importante avanço na expansão da presença da associação pelo Brasil, fortalecendo ainda mais o ecossistema de Internet das Coisas (IoT) no país.

A criação da ABINC Rio faz parte de um plano de expansão da associação, que busca trabalhar de forma mais próxima e direta com outros estados brasileiros. O objetivo é criar iniciativas colaborativas com empresas locais e governos, promovendo o desenvolvimento e a aplicação de soluções de IoT em diversas regiões do Brasil. Essa abordagem regionalizada permitirá que a ABINC adapte suas ações às necessidades específicas de cada localidade, impulsionando o crescimento do setor de IoT de maneira mais eficaz e estratégica.

“Ter uma representação da ABINC no Rio de Janeiro é crucial para fortalecer o desenvolvimento e a adoção de tecnologias IoT na região, que é um dos principais polos econômicos do país. A presença da ABINC no Rio permitirá uma maior interação com as empresas locais, facilitando a troca de conhecimento e experiências entre os profissionais da área e contribuindo para o crescimento do setor”, explica André.

Paulo Spaccaquerche, presidente nacional, ressalta que a ABINC Rio poderá atuar mais proximamente junto a órgãos governamentais e iniciativas locais, promovendo ações que fomentem a inovação e o uso de IoT em diferentes setores, como saúde, segurança, mobilidade urbana e cidades inteligentes. “Essa regionalização reforça o compromisso da ABINC em se tornar a principal referência em IoT no Brasil, promovendo a sustentabilidade, a inovação e o desenvolvimento social através da tecnologia”. ​

Prime Control nomeia Marcio Viana como novo CEO

Everton Arantes assume posição de chairman, com foco maior M&A, inovação e expansão do portfólio de produtos; movimentação na liderança da companhia tem como foco expansão e crescimento

Marcio Viana, novo CEO da Prime Control

A Prime Control, empresa especializada em qualidade de software e automação de processos, anunciou nesta semana a nomeação de Marcio Viana como seu novo CEO. Viana, administrador com MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Dom Cabral e especialista em Supply Chain pela University of British Columbia, traz uma vasta experiência de liderança adquirida em grandes empresas como Ponto Frio, AmBev, Vale, Ouro Verde e TOTVS.

Viana assumiu oficialmente a posição no início de julho, marcando uma nova fase de expansão e inovação para a Prime Control. Em sua trajetória profissional, ele se destacou por sua capacidade de gerir grandes contas e implementar estratégias eficazes de crescimento, o que foi crucial para sua nomeação.

Expansão e Inovação

Everton Arantes, que anteriormente ocupava o cargo de CEO, assume o posto de chairman, com foco maior em fusões e aquisições (M&A), inovação e expansão do portfólio de produtos. A mudança na diretoria visa fortalecer ainda mais o portfólio da companhia, com ênfase na automação de processos com inteligência artificial e machine learning, além de empoderar usuários finais para desenvolver soluções que facilitem o dia a dia corporativo.

“A Prime Control tem um caminho sólido de crescimento e expansão em seu core business, sendo uma empresa muito forte em qualidade de software e automação de processos. Naturalmente, chega o momento de nos reestruturarmos para dar o próximo passo e alçar voos ainda maiores. Esse é o objetivo da entrada do Viana”, explica Everton Arantes.

A expectativa é que, sob a liderança de Viana, a Prime Control possa crescer cinco vezes mais nos próximos cinco anos, atingindo um novo patamar de excelência e inovação. “Minha expectativa é de um crescimento exponencial, muito acima da média do mercado e dos nossos concorrentes. Vamos trabalhar diariamente para alcançar isso”, afirma Viana.

Sob a nova liderança, a empresa continua a fortalecer sua atuação em Quality Assurance e automação de processos, agora incorporando inteligência artificial e machine learning. A empresa também está investindo em dados e analytics para apoiar as empresas em suas jornadas de transformação digital. A nova liderança busca empoderar os usuários finais para que possam desenvolver pequenas automações e soluções que facilitem o dia a dia corporativo, mantendo sempre a governança e o guidance da área de tecnologia.

A expectativa é de um crescimento moderado em 2024, mas com um aumento significativo de 30% a 50% na receita a partir do próximo ano, segundo Everton Arantes. No último ano, a empresa manteve seu crescimento, projetando um aumento de 20% em seu resultado operacional, atingindo a casa dos R$ 50 milhões de receita bruta em 2023.

Analista da TGT ISG destaca impactos da aquisição da IPNet pela Vivo e expansão no mercado de Google Cloud

Nesta semana a Telefônica Brasil, dona da Vivo, anunciou a compra da IPNet, uma parceira do Google Cloud. A transação, avaliada em até R$ 230 milhões, será conduzida pela Telefônica Cloud e Tecnologia do Brasil (TCloud), subsidiária da Telefônica. Este negócio abrange as operações da IPNet no Brasil e nos EUA, incluindo a revenda de softwares, serviços profissionais e gerenciados, adaptação, migração e suporte em tecnologia digital.

A IPNet, atuante há 20 anos no mercado, possui cerca de 260 colaboradores, dos quais 140 são certificados pelo Google. A empresa atende mais de 1.400 clientes e registrou uma receita líquida de R$ 218 milhões em 2023, com um crescimento anual de 35%. A aquisição visa expandir o portfólio de produtos da TCloud e fortalecer os serviços profissionais e gerenciados, alinhando-se à estratégia da Vivo de se tornar um hub de serviços digitais.

Adriana Frantz, distinguished analyst da TGT ISG e autora de estudos ISG Provider Lens™ no Brasil, analisa a movimentação e ressalta que a IPNet é uma das principais parceiras Google Cloud no Brasil e aparece na liderança de três dos cinco quadrantes do último estudo ISG Provider Lens™ Google Cloud Partner Ecosystem Brasil: serviços de implementação (migração para nuvem), serviços gerenciados e Workspace (conjunto de ferramentas e aplicativos de colaboração do Google).

Implicações no Mercado

Adriana destaca que a Vivo, até então com uma atuação tímida no Google Cloud, optou pela aquisição para expandir rapidamente suas capacidades, portfólio e participação de mercado no Google Cloud. A tendência de adoção de ambientes multinuvem é crescente, principalmente entre grandes empresas, permitindo escalabilidade, flexibilidade e evitando o aprisionamento tecnológico.

“É muito complicado e custoso para um fornecedor, até mesmo para a Vivo, manter parceria com os principais fornecedores de nuvem, pois exige investimento na certificação dos profissionais (são certificações distintas), produção de casos de sucesso e times dedicados para relação com cada parceiro. Então, esse tipo de aquisição me parece ser uma estratégia nova no mercado, para crescer de forma instantânea a base de clientes, receitas e recursos. A Compass UOL fez isso quando comprou em 2022 a Avenue Code, empresa especializada em Google Cloud”, analisa a distinguished analyst da TGT ISG.

Adriana também menciona que o mercado de Google Cloud no Brasil está mais competitivo, atraindo novos players e empresas globais. A aquisição pela Vivo reflete o aquecimento deste mercado, com maiores projetos de Google Cloud em grandes empresas privadas e crescimento no setor público.

Apagão global paralisa aviação e bancos: problema em atualização da CrowdStrike expõe fragilidade da segurança cibernética

Especialistas comentam as causas e repercussões, destacando a importância de maior resiliência em infraestruturas críticas e a interdependência tecnológica

Nesta sexta-feira, um apagão cibernético global causado por um defeito na atualização de um sistema operacional da Microsoft, associado à utilização do Sensor CrowdStrike Falcon, afetou severamente companhias aéreas, bancos, empresas de mídia e serviços de saúde em todo o mundo. A interrupção levou ao cancelamento de voos, à suspensão de operações bancárias e à indisponibilidade de serviços de comunicação, gerando transtornos significativos para milhões de pessoas.

Fabricio Polido, advogado e sócio da L.O. Baptista, professor associado de Direito Internacional e Novas Tecnologias da UFMG, destacou a interdependência da tecnologia em nossas vidas e a necessidade de maior resiliência e segurança em infraestruturas críticas. “A falha em um único sistema teve um efeito cascata em diversos setores da economia e vida social, demonstrando a necessidade de maior resiliência e segurança em infraestruturas críticas por empresas e programas de governança de privacidade que prevejam soluções corretivas e alternativas em tecnologias, sobretudo em casos de emergência”, disse Polido.

A CrowdStrike, fundada em 2011, é uma empresa de segurança digital conhecida por proteger grandes conglomerados empresariais contra ataques de hackers. Utilizando técnicas avançadas, como inteligência artificial e aprendizado de máquina, a empresa visa prevenir ações de hackers antes que elas ocorram. Sua principal solução cibernética, o Sensor CrowdStrike Falcon, pode ser instalada em sistemas operacionais Windows, Mac ou Linux.

Causa do Apagão

A CrowdStrike informou que o apagão não foi causado por um ataque hacker, mas por um defeito em uma atualização de sistema operacional destinada aos sistemas Windows, utilizados por clientes finais. A empresa está trabalhando ativamente com os clientes afetados para resolver o problema técnico que agora gera prejuízos incalculáveis.

O problema causou a indisponibilidade de sistemas Windows, afetando severamente companhias aéreas, empresas de mídia, bancos e serviços de saúde em todo o mundo. Voos foram atrasados, operações bancárias foram interrompidas e serviços de comunicação ficaram indisponíveis, causando transtornos significativos para milhões de pessoas. “Esse incidente destaca a fragilidade da infraestrutura de TI e a importância de integrar a segurança cibernética de forma nativa ao backup”, comentou Kevin Reed, Chief Information Security Officer da Acronis.

Rafael Narezzi, especialista em cibersegurança e idealizador do Cyber Security Summit Brasil, também comentou sobre a complexidade de reverter a situação. “O apagão foi devido a um problema técnico da CrowdStrike, e com isso, muitos dispositivos no mundo que rodam o CrowdStrike receberam essa atualização defeituosa, o que trouxe essa situação catastrófica. Não é fácil de reverter porque existe um processo manual, e quando você tem muitos computadores fora do ar, torna-se algo trabalhoso de se fazer. Além disso, na Europa, que se encontra num período de férias, os times estão reduzidos, o que agrava a situação”​​.

Narezzi também alertou sobre as implicações de um mundo hiperconectado. “O impacto cibernético só evidencia o quão crítico é o mundo hiperconectado. Embora este incidente tenha sido causado por uma falha de segurança, poderia ter sido um ataque cibernético como o WannaCry. Estamos cada vez mais dependentes da nuvem e da tecnologia, e as consequências de uma falha são enormes”, completou.

Questões Legais no Brasil

No Brasil, as questões legais relacionadas ao apagão cibernético causado pela CrowdStrike já estão sendo monitoradas de perto. Fabricio Polido destacou três principais pontos:

Responsabilidade Contratual e Extracontratual: A CrowdStrike pode ser responsabilizada por danos causados a empresas e serviços afetados pela violação de obrigações contratuais ou pela violação da integridade de sistemas informáticos.

Contratos e Acordos: Os clientes da CrowdStrike podem ter contratos e acordos que estipulam níveis de serviço, responsabilidades e compensações em caso de falhas.

Investigação e Autuação Administrativas: Autoridades brasileiras, como a ANPD, podem conduzir investigações para entender a causa do apagão e avaliar se houve negligência ou violação de regulamentos de privacidade e proteção de dados.

ABINC avança na regulamentação e promoção da IoT no Brasil

A Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC) encerrou o primeiro semestre de 2024 com iniciativas voltadas para o fortalecimento e regulamentação do setor de Internet das Coisas (IoT) no Brasil. Uma das principais ações foi a assinatura de um acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), visando a criação de normas específicas para o mercado de IoT, medida que promete impulsionar a regulamentação e aumentar a confiança no setor.

A parceria entre a ABINC e a ABNT representa um passo significativo na regulamentação do setor de IoT no Brasil. Paulo Spaccaquerche, presidente da ABINC, destacou a importância dessa colaboração: “Assim como a ABNT é responsável pelas certificações ISO, agora estamos colaborando para criar padrões claros e rigorosos para a IoT, fortalecendo ainda mais o ecossistema tecnológico brasileiro.” Essa iniciativa prevê a formação de comissões de estudo focadas na tecnologia de IoT, com uma reunião inaugural planejada para definir o cronograma de ações e diretrizes. “Essa comissão de estudo vai definir como serão as fiscalizações para o cumprimento das regras e estabelecerá um cronograma nessa primeira reunião que permitirá saber quando o projeto será concluído”, explicou Spaccaquerche.

Normas Internacionais como Referência

Rogério Moreira, diretor de tecnologia da ABINC, informou que a análise da Norma Internacional ITU-T Recommendation Y.4000/Y.2060 já foi realizada e será usada como referência pelo grupo de normatização da ABNT, com a participação da ABINC. “A diretoria de Tecnologia da ABINC analisou uma lista de normas e definiu que trabalharemos inicialmente no desenvolvimento das seguintes normas: ISO/IEC 30141:2018 Internet of Things (IoT) — Reference Architecture e ISO/IEC 27400:2022 Cybersecurity: IoT Security and Privacy – Guidelines. Estamos desenvolvendo os trâmites burocráticos para a criação do grupo de normatização na ABNT”, detalhou Moreira.

Consultas Públicas e Participação Ativa

Além do acordo com a ABNT, a ABINC tem desempenhado um papel ativo em consultas públicas promovidas por órgãos reguladores. Em abril, a ABINC participou da Consulta Pública Nº10 da Anatel, que trata do Plano de Atribuição, Destinação e Distribuição de Faixas de Frequências no Brasil (PDFF). Durante esse processo, a ABINC promoveu discussões com associadas como Everynet e Vermont Rep, representante da Semtech, e com a LoRa Alliance, resultando em uma sugestão enviada à Anatel para permitir a comunicação satelital na faixa de 915-928MHz. “Essa ação já vem sendo tomada na União Europeia por meio de consulta pública pelo The European Conference of Postal and Telecommunications Administrations (CEPT) pelo relatório ECC 357. Desde então, a ABINC segue aguardando o posicionamento da Anatel em relação à sugestão apresentada”, revelou Moreira.

Avaliando Redes “Desagregadas”

A pedido de associados, a ABINC também está avaliando as implicações do uso de redes “desagregadas” em tecnologia BT/BLE na faixa de 2.4GHz. Algumas empresas estão oferecendo uma tecnologia de transporte de dados utilizando celulares de terceiros que se comunicam com dispositivos IoT em BT/BLE para obter dados e depois os transportam para a nuvem usando o canal Wi-Fi ou 4G/5G. A ABINC solicitou ao Departamento Jurídico a verificação das implicações com base na LGPD, enquanto a Diretoria de Tecnologia avalia as implicações técnicas e regulatórias.

Sugestões para Exploração de Satélites

Recentemente, a ABINC enviou outra sugestão à Anatel após a Consulta Pública nº 33, referente ao pedido de Direito de Exploração de Satélite associado às faixas de VHF/UHF para uso com IoT feito pela empresa australiana Myriota. A empresa possui uma tecnologia patenteada que permite a massificação do IoT satelital com custo otimizado, ideal para a realidade massiva e de grandes extensões do Brasil, viabilizando projetos que anteriormente não seriam possíveis devido às limitações de cobertura ou custo. Na sugestão feita à Anatel, a ABINC destacou a relevância da operação da constelação de satélites da Myriota para o ecossistema de IoT no Brasil, alinhando-se à tendência mundial em IoT. “Devido às dimensões territoriais do Brasil, as redes de IoT precisam ser complementadas por sistemas de maior alcance, sendo a única solução o uso de redes satelitais. As redes existentes têm cobertura limitada, dificultando o desenvolvimento de aplicações que exigem cobertura nacional ou em áreas sem redes de comunicação”, afirmou a entidade em nota oficial. As redes satelitais, como a oferecida pela Myriota, são vistas como a solução ideal, segundo a ABINC, com exemplos de uso incluindo monitoramento agrícola, rastreabilidade de ativos em áreas remotas, melhoria da qualidade de vida na área rural, prevenção de desastres naturais e preservação dos recursos naturais do Brasil.

Parceria para Inovação com o CPQD

Em junho, a ABINC firmou uma parceria com o CPQD para posicionar o Brasil como referência mundial em Internet das Coisas (IoT). A colaboração visa realizar eventos, promover iniciativas e capacitações nas áreas de IoT, Inteligência Artificial, conectividade e 5G, incentivando o cenário tecnológico e o ecossistema de inovação do país. O acordo foi assinado durante uma visita ao CPQD pelo presidente da ABINC, Paulo José Spaccaquerche, e o diretor de Relações Institucionais, Camilo Martinelli, que foram recebidos por Maurício Casotti, gerente de Desenvolvimento de Negócios do CPQD.