Opinião

Relato de um Developer Advocate para quem quer entrar na área de Developer Relations no cenário da indústria de software

*Por Gabriel Galdino

Como Developer Advocate, tenho a missão de defender e divulgar os interesses da comunidade de desenvolvedores, assim como difundir conteúdo sobre DevOps e DevSecOps. Cerca de 98% dos entrevistados em uma pesquisa do Dynatrace indicaram DevOps como indispensável para a inovação e experiência dos consumidores, prevendo aumentar a frequência de lançamentos de software em empresas em aproximadamente 58% nos próximos anos. Em meio a tantos avanços no setor, indico alguns pontos que considero os mais relevantes e úteis para o início da carreira para quem quer entrar na área.

Inicio esse artigo enfatizando a necessidade do onboarding e de estudos envolvendo todos os processos de funcionamento da organização, uma vez que a carreira de Developer Relations exige alto conhecimento dos produtos e tecnologias envolvidas. Para tal, o profissional necessita de apoio e acesso a todos os documentos públicos da empresa, como guias, orientações, material de produtos e benchmarking. O contato direto com a comunidade é altamente recomendável para compreender as forças que moldam o mercado: quem são os desenvolvedores, quantos são, tipos de contato, e demais pontos importantes.

Uma pesquisa nacional da Vulpi, entrevistando mais de 24 mil desenvolvedores, mostra que a atuação de “FullStack” é o perfil dominante dos profissionais da indústria de software. Mais de 130 linguagens de programação diferentes foram mencionadas, sendo o Javascript a linguagem mais citada. Além disso, o estudo “Mercado Brasileiro de Software – Panorama e Tendências 2021”, realizado pelo IDC, revela que o setor de tecnologia cresceu 22,9% no Brasil, alcançando investimento de cerca de R$ 200,3 bilhões. Nesse intuito, fazer um mapeamento de comunidades e eventos da área de atuação da organização pode ser um caminho interessante, auxiliando na construção de relacionamento da empresa com esses ambientes. Mapear eventos também é fundamental para quem está iniciando na área de Developer Relations, a fim de começar a organizar a agenda de apresentações e palestras futuras.

Mas só conhecer processos não é o suficiente para entender, de fato, o funcionamento da organização. Empresas são ambientes complexos, porque são formadas por processos e pessoas. O que aprendi em minha jornada é que nada seria alcançável se eu trabalhasse de forma isolada. Dessa forma, é importante conhecer os líderes e colaboradores, a fim de alinhar expectativas e difundir a relevância da função de Developer Advocate para todos.

Finalizo citando a alta relevância da comunicação externa. Hoje em dia, as empresas tentam alcançar seu público de todas as formas. Conhecer as estratégias de Comunicação e Marketing é indispensável para a criação e divulgação de documentos, vídeos e demais materiais informativos e didáticos. Entender quais mídias são mais consumidas pela comunidade é indispensável para alinhar com a equipe de Marketing de Produto a melhor forma de atingir esse público. 

Se apenas em 2021 o setor de tecnologia cresceu 22,9% no Brasil, alcançando investimento de cerca de R$ 200,3 bilhões, o futuro reserva um trabalho árduo e ininterrupto para o desenvolvimento de novos profissionais. O início em qualquer carreira exige dedicação, e o aprendizado adquirido é indispensável para garantir uma carreira de sucesso.

*Gabriel Galdino é Developer Advocate na Conviso, empresa especializada em segurança da informação e DevSecOps.

Fonte: Mondoni Press

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Digitalização do transporte urbano de passageiros no Brasil

Por: Fernando Cesar e Thabata Delfina

Você já pesquisou no Google “transporte público no Brasil” alguma vez? Caso não, experimente fazê-lo neste momento… Os resultados não são muito inspiradores, não é mesmo?!

Pois é, infelizmente, o transporte público no Brasil não é muito bem visto pelo público devido a grande quantidade de críticas que o serviço recebe. Entretanto, pouco se sabe a respeito dos “bastidores” no setor de transporte de passageiros. A grande maioria da população, inclusive, se refere às empresas de ônibus, por exemplo, como “garagem de ônibus”, imaginando que o local não seja mais do que um estacionamento com motoristas e cobradores circulando entre um turno e outro. 

A realidade é que a popularmente chamada “garagem de ônibus” é palco para uma série de processos impressionantes, incluindo áreas como Operação, Fiscalização, Inspetoria, Manutenção Preventiva e Corretiva, Recursos Humanos, Tesouraria, Jurídico, Contabilidade, Qualidade, Administrativo Geral e TI, isso mesmo, Tecnologia da Informação! 

Tecnologia da Informação e Mobilidade Urbana 

Nas últimas décadas, o transporte urbano vem usando mais e mais da tecnologia para informatizar os processos de gestão, fazendo com que os mesmos se tornem gradativamente mais precisos e eficientes. Porém, muitas vezes, cada uma destas operações possui o seu próprio sistema independente e sem integração entre eles. Isso ocasiona uma considerável perda de tempo em termos de comunicação e  segurança da informação, essenciais para a gestão dos processos de transporte. Com desafios como este em mente é que representantes do segmento entenderam a importância de continuar buscando a inovação do transporte urbano, em especial, por meio da digitalização das operações e do uso de tecnologias de ponta.   

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Telemetria no transporte de passageiros 

Uma das tecnologias que vêm mudando o cenário do transporte urbano por completo é, certamente, a telemetria. Essa se trata de uma técnica proveniente dos estudos de telemática que consegue transmitir, em tempo real, parâmetros da operação existente e que são medidos remotamente.  

Para que se compreenda melhor o que isso quer dizer em termos práticos, é interessante destacar que a telemática, mencionada anteriormente, é a ciência que estuda a junção da telecomunicação e da informática. Portanto, ao aplicar este tipo de tecnologia ao gerir as frotas de transporte urbano, é possível capturar e analisar informações vindas de um veículo, além de transmiti-las simultaneamente, tanto para uma central, como para outro veículo. A telemetria permite o monitoramento de diversos fatores relacionados ao carro, como a pressão ou a temperatura a que ele está sendo submetido, por exemplo. Da mesma forma, permite avaliar o modo de condução do veículo, garantindo maior segurança na operação devido ao monitoramento da intensidade de curvas, frenagens e velocidade dos ônibus.  

Os diagnósticos realizados, através da tecnologia da telemetria, permitem o acompanhamento do desempenho dos veículos pertencentes às frotas de transporte de passageiros, localizando falhas e trazendo a oportunidade de realizar melhorias nos mesmos. Portanto, é correto dizer que a telemetria contribui tanto para a redução de gastos por parte dos fabricantes dos ônibus, quanto para proporcionar uma melhor experiência ao usuário do transporte público, com serviço de qualidade e soluções sustentáveis favoráveis a toda a sociedade, já que garante maior vida útil para os ônibus.

Cidades inteligentes, conectividade e sustentabilidade

Assim como é essencial falar sobre telemetria ao discutir a digitalização do transporte urbano de passageiros, também é impossível não mencionar o conceito de cidades inteligentes e conectividade ao tratar deste assunto. 

As cidades inteligentes representam o futuro do espaço urbano e, para que exista futuro, é preciso investir no presente. Portanto, intelectuais em diversas áreas vêm trabalhando incessantemente para trazer às autoridades e investidores do setor privado soluções e tecnologias que estimulem o desenvolvimento de políticas públicas mais eficientes para a mobilidade urbana, que valorizem a sustentabilidade e a qualidade de vida da sociedade como um todo.   

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E não é apenas a mobilidade urbana que está em pauta quando se discute as prioridades das cidades inteligentes, estas ainda se preocupam em investir na infraestrutura urbana como um todo, através da inovação e criação de soluções sustentáveis que refletem positivamente em problemas relacionados à habitação, meio ambiente e consumo consciente. 

A conectividade e o desenvolvimento de tecnologia de ponta auxiliam para que a troca de informações e o acesso a serviços essenciais seja cada vez mais simplificado para seus habitantes. 

Em termos de mobilidade urbana, a reestruturação da infraestrutura das cidades desconstrói os pólos centrais, trazendo os centros comerciais para perto das moradias, o que reduz o tempo de deslocamento dos habitantes desses locais. Isso significa menor tempo no transporte público, menor necessidade de veículos privados individuais circulando e a oportunidade de investimento na mobilidade ativa, ou seja, deslocamento através de meios de transporte movidos a energia limpa (como a bicicleta) ou renovável (como os patinetes elétricos). 

Investir em tecnologias de conectividade possibilita o habitante da cidade inteligente traçar toda a sua rota de deslocamento, desde a sua casa até o trabalho, usando apenas o próprio smartphone. Aplicativos específicos permitem verificar os melhores horários para acessar o transporte público e onde o fazer. Mostra o melhor caminho a seguir e em que local a pessoa pode, por exemplo, estacionar sua bike, caso decida por uma locomoção híbrida, ou seja, que integra a mobilidade ativa com o transporte coletivo. 

Falando de conectividade, é preciso destacar mais uma vez a importância da telemetria, afinal, neste cenário, é ela que transmite informações importantíssimas para os gestores do transporte urbano e que, eventualmente, vai alimentar o usuário com tudo o que ele precisa saber. 

Vale ressaltar, ainda, que é impossível falar sobre Telemetria e não mencionar a chamada Internet das Coisas (Internet of Things – IoT). A partir disso, é possível conectar máquina com máquina e automatizar os mais diversos tipos de aparelhos, inclusive aqueles que fazem com que a experiência no transporte coletivo seja mais prática e confortável, como, por exemplo, catracas eletrônicas, portas automáticas, iluminação inteligente e muito mais. 

Atualmente, a Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC) é responsável por incentivar o uso da tecnologia para troca de informações técnicas e gerenciais, além de fomentar pesquisa e o mercado de IoT em todo o território nacional. Iniciativas como esta são essenciais para que a mobilidade urbana sustentável continue evoluindo e se reinventando.

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Unificando informações 

Sabemos que a digitalização do transporte urbano só é possível através dos avanços da Tecnologia da Informação, mas, o que fazer com tantas informações? Como é que podemos gerir todas elas de modo a usá-las a favor, tanto da sociedade civil, quanto da organização pública e empresas de transporte?

Conforme mencionado no início, um dos maiores desafios do transporte de passageiros no Brasil, atualmente, é a falta de integração de informações entre os diversos sistemas usados para a gestão do transporte. Esse cenário faz com que se perca tempo de comunicação e compromete a segurança de informações das operações, provocando a insatisfação dos usuários com o serviço prestado e até mesmo prejuízo financeiro às empresas privadas de transporte urbano. 

Considerando essa realidade, novas tecnologias vêm sendo desenvolvidas para solucionar essas falhas, e a principal chave para isso é a unificação de informações. O Hub UniQ, por exemplo, é uma solução capaz de unificar diversos sistemas essenciais para a gestão do transporte em uma única plataforma, diminuindo a grande quantidade de telas, melhorando a visualização das informações e resultando em ações mais assertivas que reverberam positivamente para todas as partes interessadas, seja usuário final, poder público ou privado. 

É indiscutível a importância de investir no desenvolvimento de novas tecnologias para que continuem trazendo inovação ao setor de mobilidade urbana no Brasil e, sem dúvidas, estas devem estar sempre interligadas com o movimento de digitalização do transporte de passageiros, a conectividade e a unificação de informações. 

O verde e a Internet das Coisas

Por André Carvalho

O que esperar das iniciativas do Proconve 8 e dos caminhões conectados a partir de 2023

Independentemente das mudanças recentes enfrentadas pela indústria automotiva como resultado do impacto da pandemia do Covid-19, as principais tendências do setor de Transportes no Brasil estão ligadas diretamente à legislação para fins de redução e controle de emissões. E os caminhões movidos a Diesel têm participação direta nas questões ambientais. 

Diante deste cenário, temos a iniciativa brasileira de grande relevância para atuar com a descarbonização a partir de 2023. Trata-se do compromisso de implantação do Programa de Controle da Poluição de Ar por Veículos Automotores, denominado Proconve P8, que equivale ao Euro VI. O programa incentiva o uso de tecnologias de ponta para modernização dos motores e contribui para as questões ambientais de descarbonização do transporte, assumido pelo Brasil em 2015, no Acordo de Paris. Ele estabelece os limites máximos de emissão de poluentes para atendimento ao Ciclo de Comprovação das Emissões durante a Vida Útil do Veículo (In-Service Conformity – ISC).

O meio ambiente e o Transporte caminham juntos

Estamos diante de uma combinação de diversas possibilidades e desafios de como equalizar o necessário e contribuir para uma qualidade de vida melhor. 

O motivo pelo qual estamos falando de redução e controle de emissões envolve, em primeiro lugar, o que representa o papel das empresas de transportes e a cadeia automotiva no Brasil, presentes nos modais de cargas e passageiros. A tecnologia e conectividade contribui diretamente na busca de promover novas alternativas para o desenvolvimento do transporte e para o meio ambiente. 

Principalmente quando falamos de um intervalo, um “Gap”, de tecnologia e inovação no setor público para transportes, identificamos diversas iniciativas de como podemos contribuir no âmbito da indústria privada e telecomunicações a fim de trazer a internet e conectividade para as estradas. 

Recentemente, o leilão do 5G abordou alguns aspectos interessantes sobre o tema da comunicação e como uma rodovia digitalizada permite o avanço e acesso mais rápido da Internet das Coisas aos usuários das rodovias. 

Essa iniciativa, associada aos veículos menos poluentes, estão diretamente ligadas ao futuro.  As agências reguladoras têm por objetivo apresentar inovação, incentivar e promover o desenvolvimento econômico. Papel fundamental para todo o Ecossistema.  

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Tendências e tecnologia embarcada

A indústria automotiva tem se movido no sentido de atuar em três pilares de transformação: Eletrificação, Veículos Autônomos e Digitalização. 

Hoje, temos uma forte tendência europeia em termos de tecnologia embarcada nos caminhões fabricados e comercializados no Brasil. As montadoras de veículos comerciais têm se preparado para a atender a legislação vigente.

Algumas das novas tecnologias que estamos falando já são realidade e estão presente nos caminhões, assim como tecnologias entrantes no mercado advindas da motorização prevista para atender o Proconve 8, que permitem trabalhar em um cenário futuro no qual requer o entendimento dos seus pilares estratégicos em termos de modais e possibilidades de eficiência. Dentre as principais funcionalidades temos, por exemplo, o sistema de diagnóstico de bordo (OBD), tabela de código de falhas do sistema OBD relacionadas à emissão de poluentes, leitura dos registros, histórico de reparos e falhas, características e funcionalidades que atendem aos requisitos das regulamentações.

O primeiro passo para a descarbonização é a economia no consumo de combustível. Fator que está presente na planilha de custos do transportador e figura como uma das principais despesas, ou em muitos casos, como a maior delas no dia a dia da operação de transportes.

No Brasil, temos diversas tecnologias que contribuem para a gestão de eficiência energética e redução de consumo de combustível dos caminhões e ônibus. Estão presentes em alguns modelos de veículos comerciais no país. E ainda, temos diversos prestadores de serviços de telemática que oferecem soluções e serviços. Atuam de uma forma consultiva e com um papel fundamental de agentes da mudança, em termos de gestão de frota, economia de combustível, provedores de informações para redução do peso do veículo nas vias, melhoria da dirigibilidade dos motoristas e podem contribuir diretamente sobre o tema de emissão de poluentes nas empresas de transportes.  

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Digitalização

Indústria, informação e infraestrutura. A tecnologia está presente nas ações contra as mudanças climáticas no âmbito global. Neste sentido, ao falarmos sobre o tema Proconve 8, necessariamente temos de fazer uma breve leitura de como estamos preparados para a digitalização. Assistimos todos os dias o desenvolvimento rápido de tecnologias em tudo aquilo que nos envolve no dia a dia. A realidade da Inteligência Artificial também está presente nos setores automotivo e de Internet das Coisas, bem como pode ser uma das ferramentas mais importantes para a fiscalização e controle de emissões a fim de atender a regulamentação prevista no Proconve 8. 

A computação em nuvem é um dos fatores que pode contribuir em diversos aspectos, principalmente quando adicionamos os fundamentos de “Machine Learning” e Inteligência Artificial. Estabelecer novas conexões entre pessoas e máquinas, com informações de predição e, em alguns casos estarem associadas ao uso da inteligência de dados do histórico das operações, pode ser algo de um futuro mais próximo da nossa realidade e que esteja presente nas demandas de controle de emissões para veículos comerciais, logística, distribuição e de entregas no país, considerando a abrangência continental e o papel que o Brasil desempenha como protagonista na América do Sul. Aos poucos, a mudança cultural que estabelecemos retrata um dos principais motivos pelo qual estamos falando de inovação, tecnologia e de conectividade com foco na emissão de poluentes e quais são os fatores de contribuição para o meio ambiente. 

O que vem por aí

O desafio de ter comunicação nas estradas federais o tempo todo nos permite uma reflexão sobre o que precisamos em termos de legislação, infraestrutura e Sistemas Inteligentes de Transportes (ITS), que atendam a legislação e regulamentação para a Rodovia Inteligente. Estamos falando da Rodovia Conectada, no presente e no futuro.   

A capacidade de inovação e ferramentas que permitam auxiliar no controle das emissões, tais como a Inteligência Artificial, certamente trazem uma expectativa de mais Verde e melhoria na qualidade de vida.  

Caminhões urbanos e rodoviários rodando nas estradas conectadas pode ser uma realidade que permite ter baixa latência, melhoria na área de cobertura de telecomunicações e tecnologia embarcada de ponta. Eles retratam novos rumos para as operações de transportes, monitorados em segundos e traduzidos em conforto, comunicação e segurança para operações logísticas e de entrega nas cidades, soluções e sistemas que monitoram o tempo entre os pontos de carga e descarga, a capacidade de carregamento e redução de peso, fatores para segurança da operação nas vias e de outras tecnologias que possam contribuir para a proteção do indivíduo, do veículo e da carga, a fim de perceber e reagir as condições operacionais e de risco ambiental, associadas a Internet das Coisas e inseridos em uma estratégia muito clara de descarbonização, transição energética e combustíveis mais limpos. Maior eficiência em transportes.

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O que temos de melhor

A criatividade no ambiente de negócios que envolvem uma abordagem analítica e uso de metodologias no mundo Digital e processos ágeis, redefinem, em poucas palavras, o que temos de melhor quanto ao tema Internet das Coisas e favorece um ambiente econômico e novas experiências, seja na boleia dos caminhões, nos smartphones dos motoristas, nos sistemas de telemática embarcados de fábrica e outros dispositivos conectados, que certamente na sua individualidade e no coletivo, abrem novos caminhos para termos rodovias mais modernas e tecnologia de ponta presente no dia a dia dos motoristas e na jornada de cada um de nós, especialistas e profissionais da área. Todos estes fatores contribuem para a mudança cultural e percepção de valor de cada indivíduo, principalmente na conscientização e ações que contribuam para o controle de emissões e cumprimento das metas para os próximos anos.

Uma relação direta entre o Ecossistema e o Verde. O meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida das pessoas nas grandes cidades e em todo o nosso país.

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Como evitar fraudes no ambiente virtual

*Por Ricardo Calfat

Os crimes online vêm crescendo conforme aumenta o uso da tecnologia, e já ocupam grande espaço nas discussões sobre as formas de se prevenir contra fraudes de um modo geral. De acordo com uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 59% dos brasileiros foram vítimas de algum tipo de fraude financeira apenas nos últimos meses. 

Uma das formas da instituição financeira identificar e prevenir roubos de conta é a biometria comportamental, que analisa o modo como uma pessoa interage com seu dispositivo eletrônico, usando como base a interação física e cognitiva. Esse meio de observação garante um alto nível de confiança em torno da autenticidade do usuário em uma transação eletrônica.

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Além disso, para abertura de contas, onde não há histórico do usuário específico, a biometria comportamental compra atributos de manuseio específicos, para determinar se estão associados a padrões genuínos ou fraudulentos conhecidos. Essa análise contínua ajuda as empresas a acompanharem a rápida evolução dos ataques do cibercrime – e se prepararem para evitar tais golpes. 

Compartilho aqui os principais métodos disponíveis para que que as empresas consigam identificar e prevenir fraudes no ambiente virtual:  

Análise de dados – Em geral, as pessoas conhecem muito bem suas próprias informações e vão inseri-las no dispositivo de maneira diferente de um criminoso, que usa uma junção de informações verdadeiras e falsas para aplicar golpes financeiros, como solicitar cartões de crédito e abrir contas em bancos digitais.

Análise de preenchimento de formulário  Cada formulário é um pouco diferente do outro. Por isso, caso o usuário pareça muito familiarizado com o processo de inscrição, é um sinal de que pode se tratar de um fraudador, pois os criminosos precisam trabalhar rapidamente e, muitas vezes, preencher o mesmo formulário várias vezes, revelando sua familiaridade com as perguntas.

Análise de idade – A forma de usar as teclas, os padrões de deslizamento dos dedos e outras atividades comportamentais podem prever a faixa etária de um usuário de forma estatisticamente significativa. Assim, uma empresa consegue identificar que uma pessoa que alega ter 50 anos na verdade tem 20, analisando os padrões de comportamento.

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É essencial que as empresas foquem seus esforços na prevenção das fraudes, pois já é sabido que os custos para remediar eventuais crimes cibernéticos são extremamente altos. Além disso, episódios de ataques podem prejudicar a imagem e reputação das companhias. Por isso, a coleta contínua de dados comportamentais é um grande aliado na luta contra tais episódios, pois ajuda a gerar pontuações de risco em tempo real, por meio das percepções e padrões, para evitar uma fraude bem antes que ela aconteça.

*Ricardo Calfat é country manager da BioCatch no Brasil

Fonte: RPMA Comunicação

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As suas ações de digital e inovação estão em linha com as estratégias de negócios?

Por José Augusto e Osvaldo Fabbro*

Quais são as estratégias da sua empresa? As iniciativas de inovação e transformação digital adotadas dentro da organização estão alinhadas com suas estratégias de negócio? Essas são duas perguntas fundamentais para entender se está no caminho certo para manter a competitividade e a sustentabilidade de seu negócio.

É a partir do conhecimento profundo do seu ambiente e suas estratégias que é possível alinhar as expectativas e implementar ações efetivas para alcançar metas e se manter em um mercado cada vez mais inovador e digital. 

Esse alinhamento deve também ocorrer no âmbito da adoção de novas tecnologias, desde Digitized, que são aquelas que auxiliam no ganho de produtividade e redução de custo, até as iniciativas de Transformação  Digital e Inovação, que proporcionam novos produtos ou modelos de negócios. Para ambas, é necessário contar com um parceiro tecnológico que também entenda de sua estratégia a fim de agregar valor ao negócio e não apenas fazer ações pontuais e reativas.

Por que a empresa de tecnologia precisa entender do meu negócio?

Para fazer a tradução da demanda de negócio para soluções tecnológicas que podem apoiá-lo, é necessário que o seu parceiro tecnológico entenda também a sua estratégia. A partir desse alinhamento é possível sugerir soluções efetivas de inovação, de transformação digital ou de Digitized, que serão utilizadas ao seu favor, alavancando sua empresa e otimizando seu investimento. 

Qualquer investimento só faz sentido se estiver em consonância com a estratégia da organização. Ações desconectadas de sua estratégia de negócio podem gerar um desperdício de tempo e esforço da mão de obra dentro da organização e, possivelmente, gastos desnecessários, de baixo ou nenhum impacto.  

Alguns dos elementos chaves que devem estar sempre conectados a fim de manter o negócio competitivo no mercado e utilizar as tecnologias ao seu favor, são:

  • Conhecimento total de seu ambiente
  • Plena consciência da estratégia da empresa e todas as ações em linha com ela
  • Ter um parceiro tecnológico que entenda de suas necessidades de negócio

A partir dessa reflexão e de todos os elementos conectados é possível traçar iniciativas mais efetivas de negócios que podem ser pontuais, com ganhos imediatos, de baixo risco e, ao mesmo tempo, inovadoras para o negócio.  

*José Augusto e Osvaldo Fabbro, diretores de Consultoria da Logicalis

Fonte: RPMA Comunicação

ESG: por que a tecnologia é decisiva?

Por Fabiano Sant Ana*

O tema ESG, sigla em inglês para environmental, social and governance, que é usado para medir as práticas ambientais, sociais e de governança de uma empresa, nunca esteve tão em alta. A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 (COP26), promovida em novembro pela Organização das Nações Unidas (ONU), trouxe ainda mais holofote para o assunto. O desafio das corporações agora é colocar em prática as principais inciativas acordadas no evento. Para isso, a tecnologia é fundamental na aceleração da agenda ESG.

Uma pesquisa feita pela Toro Investimentos mostrou que empresas com boas práticas ESG correm menos riscos de enfrentarem problemas jurídicos, trabalhistas, fraudes e sofrer ações por impacto ao meio ambiente. Segundo o estudo, essas empresas são mais responsáveis, eficientes e tendem a ser mais perenes.

Apesar dos benefícios serem visíveis, um dos maiores desafios encontrados pelas empresas atualmente está na gestão do ESG. Capturar, organizar e analisar dados sobre diferentes iniciativas, com públicos, impactos e objetivos diversos, é imprescindível para garantir a assertividade das ações, promovendo a gestão do ESG de ponta a ponta. É aí que a tecnologia tem feito a diferença, contribuindo para que as empresas entendam como estão na jornada de adoção das práticas e, também ajudando a evoluírem em cada um dos pilares.

Para representar e hierarquizar essas iniciativas de ESG, a ferramenta mais utilizada é a matriz de materialidade. Ela é complementar aos relatórios anuais de sustentabilidade (GRI – Global Reporting Initiative), que traz indicadores ambientais, sociais e econômicos dentro das empresas. Além disso, a materialidade é o princípio que determina quais tópicos relevantes são suficientemente importantes para o relatório.

Para se definir a matriz de materialidade de um tópico é feita uma combinação de fatores internos e externos. Para isso, é preciso ouvir todas as partes interessadas, como clientes, fornecedores, acionistas, comunidade, entre outros. Além de ser uma ferramenta importante para a auxiliar no direcionamento estratégico das organizações, a matriz de materialidade é fundamental em vários aspectos, inclusive para avaliar se há omissão ou distorção de uma informação.

A tecnologia contribui para o desenvolvimento sustentável, principalmente quando aliada a soluções inovadoras para a mensuração de dados e informações. Ela auxilia na estruturação, organização e no acesso às informações que ajudam na tomada de decisão. A velocidade das ações ESG não permite mais um relatório anual, que apenas retrata o passado. É preciso transformar dados em informações em tempo real, permitindo a visibilidade, acompanhamento, além da identificação de perdas e de oportunidades.

A adoção de tecnologias como inteligência artificial, machine learning, deep learning cloud é uma grande aliada para um correto acompanhamento da matriz de materialidade, permitindo não apenas o acesso aos dados da própria empresa como também das médias das iniciativas de ESG adotadas por outros players do mercado. A partir da geração dessas informações, as empresas podem ajustar suas métricas, visando estabelecer requisitos mínimos e máximos para suas práticas.

Fazer uma gestão unificada, integrada e inteligente do ESG é fundamental para ajudar empresas de todos os portes e segmentos na adoção das práticas de sustentabilidade de maneira real e constante – e não apenas como estratégia de marketing. O consumidor está cada vez mais informado e exigente, demandando que as empresas assumam e cumpram seus compromissos ambientais, sociais e de governança. E a tecnologia é um dos pilares que traz ainda mais facilidade à prática ESG, ampliando as possibilidades para que seu negócio se mantenha em dia.

*Fabiano Sant Ana é Head de Inovação, Digitalização e Práticas ESG na Seidor Brasil, consultoria Global na área de Negócios e Inovação

Fonte: InformaMidia

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Segurança, conectividade e resiliência: qual é a empresa do futuro?

Em anos marcados por transformações complexas, as empresas se deparam com novos conceitos operacionais voltados para o uso estratégico da tecnologia

Por Fabricio Beltran*

Não há como negar que os últimos anos foram marcados por mudanças complexas no âmbito empresarial, para organizações dos mais diversos portes e segmentos. Fatores externos, tendências inovadoras, novas exigências do mercado e dos próprios consumidores, os motivos para que cada vez mais gestores se movimentassem rumo à inovação são variados e demonstram a amplitude do tema. Se é possível apontar algum paralelo entre tantos casos de transformação dos processos, sem dúvidas, a tecnologia pode ser citada como marca registrada. Não por acaso, afinal, traz consigo benefícios que vão além de novidades passageiras, concedendo uma abordagem eficiente para questões acerca da segurança dos dados, conectividade e a resiliência das equipes.

Sempre respeitando a realidade operacional apresentada por cada empresa, que circunstancialmente, acabará afetando a implementação tecnológica executada, é importante afirmar que sem o componente tecnológico, corresponder às demandas citadas no artigo torna-se uma tarefa praticamente impossível. Por isso, para compreender o que formaliza uma organização alinhada com o futuro, alguns pontos devem ser debatidos.

Cibersegurança: por que é uma prioridade?

Nos dias atuais, não é difícil identificar exemplos de empresas que sofreram com o ataque de cibercriminosos, e como situações do tipo têm prejudicado a integridade e o posicionamento mercadológico de grandes companhias. Fato é que investir na segurança dos dados é mais do que uma medida puramente estrutural, trata-se de uma ação preventiva e também estratégica, pois garante que todas as informações armazenadas serão manuseadas com responsabilidade, transparência e um alto teor analítico.

Infelizmente, atos ilícitos no ambiente digital continuarão a surgir, dentro de um modus operandi evolutivo, que apenas desafiará os níveis de segurança dos departamentos de TI. Olhando para o presente e o futuro, fica para o gestor, preocupado com a saúde de seu negócio – sob aspectos variados, inclusive o legal – a missão de identificar a melhor alternativa para que a cibersegurança seja institucionalizada internamente, diminuindo os riscos referentes ao tema. Ferramentas de onboarding digital, por exemplo, têm correspondido à altura quanto à urgência por mais estabilidade e proteção dos dados.

A conectividade como base das operações

Se por um lado, garantir a integridade das informações disponíveis é um dos pilares de empresas amadurecidas digitalmente, a conectividade representa outra vertente cuja relevância tem sido comprovada na prática. Novos formatos de trabalho, como o home office, dependem de um ambiente amplamente conectado, com serviços estáveis, seguros e que não comprometam a comunicação como um todo.

No entanto, essa é, talvez, uma das características mais superficiais no que diz respeito à conectividade, que influencia, de modo direto, na utilização de soluções de cloud, assim como em qualquer sistema inovador que exija a participação da rede local. Com a chegada do 5G no Brasil, a perspectiva é de que esse seja um tópico imprescindível para o meio empresarial. 

O papel tecnológico para mais resiliência profissional

Quando o foco do debate é centralizado nos benefícios técnicos e estruturais da tecnologia, é até natural imaginar o papel do profissional em meio a tantas possibilidades estratégicas. O que se deve ter em mente é que o protagonismo humano não sairá prejudicado, pelo contrário, terá na inovação uma aliada de valor na hora de tomar decisões, sempre respaldado por um plano de fundo automatizado, em que os referenciais analíticos indicam melhores métodos de trabalho, políticas de relacionamento com o cliente, além de novas práticas a serem aderidas.

Sob a ótica do gestor de pessoas, resiliência é uma palavra empregada com bastante recorrência. Hoje, e também observando o futuro, ter uma equipe de profissionais com um nível adaptativo elevado é o que faz a diferença em momentos de crise e incerteza.

A tecnologia, sendo escalável e personalizada de acordo com as principais demandas enfrentadas pela organização, surge como um catalisador para que uma cultura corporativa muito mais flexível seja normalizada entre os colaboradores, sem desconsiderar o embasamento técnico para a aplicação de determinadas ações. No fim, é possível afirmar que a empresa do futuro deve enxergar a realidade dentro de um viés tecnológico, mas não menos humanizado, com assertividade, segurança e o equilíbrio digital necessário para que os profissionais explorem suas maiores capacitações.

*Fabrício Beltran é Founder e Head de Inteligência Artificial da Nextcode. Formado em Tecnologia de Dados, com pós-graduação em Big Data e Desenvolvimento Móvel, possui mais de 19 anos de experiência com projetos voltados à tecnologia e inovação.

A jornada de dados aplicada na prática

O investimento em uma jornada de dados coesa traz estabilidade e segurança para decisões que beneficiem o desempenho das empresas

Por Guilherme Tavares*

Dentro das possibilidades que a transformação digital oferece às empresas, sem dúvidas, fomentar um ambiente inovador quanto à figura dos dados é uma das mais promissoras. Não por acaso, afinal, com o alto volume de informações movimentadas e também armazenadas, os desafios tendem a crescer, exigindo uma resposta imediata por parte das organizações brasileiras. Ser data-driven, mais do que nunca, mostra-se uma condição de suma importância no que diz respeito à competitividade e resiliência dos profissionais, que terão o respaldo analítico como aliado para um desempenho empresarial satisfatório.

Nesse sentido, é preciso entender como dados consolidados transformam a rotina operacional em termos práticos. Muitos gestores acabam permanecendo às escuras de como essa mudança pode ser conduzida, de modo que a teoria seja realmente aplicada no dia a dia corporativo. Se os insights existem, como utilizá-los? Esse e outros questionamentos são naturais e servem de oportunidade para que o tema seja debatido, com clareza e objetividade.

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Qual é o primeiro passo?

Independentemente do segmento em que se mostre atuante, é esperado que toda empresa apresente um volume específico de dados movimentados. Isso posto, se esses materiais existem, é essencial que estejam reunidos sob a ótica de soluções tecnológicas, capazes de resguardar a integridade do que está sendo manuseado pelos profissionais.

Por muito tempo, utilizou-se alternativas manuais para lidar com informações sensíveis, fato que, além de potencializar o risco de falhas de segurança, contribui para processos morosos e desfavoráveis à Business Performance. A certeza de que os dados estarão armazenados e reunidos em ferramentas integradas é o ponto de partida ideal para que os mesmos sejam empregados de forma analítica pelos colaboradores.

A utilização estratégica dos dados

Se por um lado a centralização dos dados em um ambiente seguro demonstra-se preponderante para qualquer organização, é importante garantir que esses referenciais estarão ao alcance de todos, para que seus benefícios modifiquem a perspectiva estratégica da empresa em sua totalidade, de modo democrático e acessível.

Hoje, utilizar critérios pouco confiáveis, achismos, entre outros hábitos corriqueiros na etapa de tomada de decisão, não converge mais com os tempos atuais, sendo primordial o estabelecimento de parâmetros analíticos com base na coleta otimizada dos dados. Seja acompanhando finalidades internas, que visem o aprimoramento de métodos de trabalho, ou a comunicação externa, no formato das políticas de relacionamentos com o público e o mercado, informações confiáveis são objetos analíticos de valor competitivo, que fomentam um clima organizacional orientado à inovação. Isso nos leva ao último tópico.

Uma cultura data-driven

Ser data-driven é reconhecer o potencial por trás dos dados coletados pela empresa. Entretanto, atingir esse patamar de maturidade digital requer uma mudança de mentalidade generalizada, que inclua os departamentos necessários e, principalmente, as pessoas.

Para os líderes corporativos, encorajar os profissionais a adotar informações sob o viés da inteligência analítica deve ser uma iniciativa cotidiana, afinal, o processo de tomada de decisão representa um exercício diário de protagonismo individual e coletivo, e com previsões seguras e diagnósticos precisos, a tendência é de que esse momento seja ainda mais assertivo.

Por fim, destaco que os dados são agentes intermediários de um objetivo muito maior, que pode culminar em uma cultura corporativa que estimule, de forma crescente, a Business Performance entre suas operações. O resultado é uma empresa bem decidida quanto ao valor de suas informações, tendo-as como aliadas competitivas para se destacar em um mercado cada vez mais exigente.

*Guilherme Tavares é CEO do Centro de Serviços Compartilhados (CSC) do Grupo Toccato, especialista em Gestão Empresarial, com pós-graduação em Marketing e Geoprocessamento e graduação em Publicidade e Propaganda.

Fonte: Ideiacomm

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Black Friday no varejo: como sua empresa pode se preparar?

Bernardo Borzone – Diretor de receitas da Pontaltech

*Por Bernardo Borzone

A Black Friday é uma das datas mais importantes para o varejo. O evento, ansiosamente aguardado por muitas pessoas, é uma excelente oportunidade para alavancar as vendas, conquistar novos clientes e prosperar no mercado – principalmente com o crescimento e popularização do comércio eletrônico nos últimos anos. As empresas que se prepararem devidamente poderão conquistar não apenas esses, mas muitos outros benefícios para seu destaque frente aos concorrentes.

Mesmo que esteja presente há poucos anos no calendário brasileiro, a Black Friday já se consolidou no comércio nacional dentre companhias dos mais diferentes portes e segmentos. Com a crescente adesão dentre empreendedores, esse é o momento perfeito para aperfeiçoar a jornada de compra dos consumidores, proporcionando uma experiência rica e, consequentemente, os fidelizando à marca.

Panorama Geral sobre a Black Friday no Brasil

Em 2020, as vendas no e-commerce no Brasil chegaram a R$ 3,1 bilhão ao longo da Black Friday – um crescimento de 24,8% em comparação com 2019, segundo dados divulgados pela consultoria Ebit/Nielsen. Há apenas um mês da grande data, já está na hora dos varejistas se prepararem para a alta demanda de vendas do período, por meio de estratégias voltadas especialmente para uma maior proximidade e entendimento do perfil de seus clientes.

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Como se destacar diante à concorrente?

Todas as empresas irão disponibilizar uma série de descontos e ofertas para aumentar seu volume de vendas. Por isso, o que irá fazer com que o seu negócio se destaque em meio à tanta concorrência, é a customização das promoções. A análise do histórico de compras dos clientes, suas preferências e necessidades, deve ser a base estratégica a ser implementada na Black Friday.

Essas informações serão essenciais para identificar e oferecer o que faz sentido para os consumidores – desde a busca pelo produto, sua oferta, compra e todo o pós-venda. Quanto mais personalizado for esse processo, melhor a experiência do cliente durante sua jornada de compra e, sua satisfação. Nessa tarefa, a inteligência artificial é uma das principais aliadas, com ferramentas que auxiliam no entendimento do perfil dos usuários para, a partir disso, direcionar as ofertas com base em suas preferências.

Canais digitais: use a tecnologia a favor da sua empresa

Por meio da tecnologia, é possível criar uma comunicação próxima e efetiva, o que pode proporcionar resultados ainda mais satisfatórios. Hoje em dia, existem diversos canais que garantem uma comunicação instantânea, fluída e veloz entre a empresa e seus clientes, por meio de features que enriquecem e proporcionam um maior engajamento entre as partes e uma maior credibilidade da companhia. O RCS (Rich Communication Service) e outras redes sociais com o Instagram, são alguns dos meios mais populares e importantes para essa comunicação de duas vias.

A importância do atendimento humanizado

Mesmo diante da necessidade da tecnologia, o varejo não pode se esquecer de conciliar suas estratégias ao atendimento humanizado na Black. Um olhar diferenciado ao consumidor fará toda a diferença para que se sinta importante e, volte a comprar do negócio futuramente. Enquanto uma experiência ruim, com ofertas que não fazem sentido ao seu perfil e, o despreparo dos times em atender à alta demanda, é fatal não apenas para o sucesso da empresa no evento, mas para sua perpetuidade no mercado.

*Bernardo Borzone é diretor de receitas responsável pelas áreas de Customer Success, Comercial e Marketing na Pontaltech

FONTE: InformaMídia


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RH e Business Agility: por onde começar?

Lucas Rodrigues – Head of Sales and Marketing Operations da Prime Robot

*Por Lucas Rodrigues

Em resposta à transformação digital, o Business Agility, mindset capaz de mudar pessoas, cultura, valores e hábitos de uma empresa, tem conquistado cada vez mais espaço e destaque no mercado. O estudo “2020 The Business Agility Report”, da Accenture, certificou o conceito como uma tendência global. Pouco depois, na América Latina, um relatório publicado pela MIT Technology Review sinalizou o aumento da maturidade da Agilidade nas companhias.

Segundo o panorama “A Agilidade na América Latina”, o setor de Recursos Humanos (RH), considerado como suporte para a transformação necessária, representa apenas 14% das áreas que têm sido gradualmente agregadas na adoção da filosofia ágil. Diante deste dado, convido os gestores do setor a repensarem a seguinte questão: Será que as equipes têm usado suas habilidades com o foco na estratégia da empresa?

Se os desafios da companhia estão estacionados em processos burocráticos, com pouca participação e envolvimento de pessoas e equipes, é um sinal de alerta para  a necessidade de mudanças. É crucial que os gestores de RH reconheçam em que momento a empresa está, quais são as habilidades dos funcionários e entendam o momento certo de envolvê-los em novos desafios.

É preciso entender quais são os processos que podem ser otimizados e os “porquês” de fazer tais mudanças. Neste ponto, saliento que as companhias podem começar a introdução do Business Agility no RH por meio de ações e artifícios simples, como, por exemplo, implantando ferramentas de gestão de serviços, que auxiliam na inovação da forma de trabalho, na adaptação de novos colaboradores, na flexibilidade de processos e a  viabilizam a velocidade no aprendizado e na tomada de decisão.

Embora existam várias ferramentas de gestão de serviços como a KPI, OKR, PDCA, entre outras, selecionei 3 recursos que são pouco comentados no Brasil e que podem revolucionar o dia a dia do setor de Recursos Humanos nas empresas. Confira: 

Visual Thinking

É uma forma de organizar pensamentos e melhorar a capacidade de comunicação e participação das equipes. Apropriado para criar reuniões produtivas, elimina hierarquias que prejudicam o debate de ideias, contribuindo para que o time não se sinta ameaçado.


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O recurso consiste em utilizar uma combinação de imagens, símbolos, sinais e palavras-chaves que interajam para representar de maneira holística e compreensível uma determinada realidade. Além de ideal para solucionar problemas, a ferramenta facilita a compreensão de uma ideia e motiva o trabalho em equipe.

Análise Swot pessoal

Ótimo para ajudar os times no planejamento de metas, este recurso possibilita que a equipe reconheça os fatores que podem facilitar ou dificultar o alcance das mesmas.

Para fazer um bom planejamento pessoal é muito importante fazer uma autoanálise, de modo a conhecer o seu estado atual e definir seu estado desejado. Para isso, é extremamente importante planejar as ações ou metas individuais partindo de um lugar de fala e um olhar de quem irá entregar a meta. Os líderes pecam todos os dias em criar metas e objetivos partindo apenas da sua perspectiva ou hierarquia.

A Análise Swot Pessoal será aliada da equipe de RH, no sentido de ajudar a dar clareza sobre as metas estabelecidas, apoio na construção de planos de ações concisos, empáticos e congruentes com seus objetivos.

Tribos

Consiste na organização da equipe como se cada célula definida para um projeto assumisse o seu papel como líder de uma tribo. Assim, os colaboradores são separados em Tribos, sendo que cada uma possui autonomia completa e um líder é responsável por garantir que todos trabalhem em direção aos mesmos resultados. Os ganhos dessa técnica são autonomia e flexibilidade para colocar em prática um modelo preciso e rápido de conclusão de tarefas.

Vale ressaltar que em relação aos benefícios que esses tipos de recursos viabilizam ao setor, também podemos citar o ganho de produtividade, engajamento da liderança, manutenção de talentos e cultura organizacional disruptiva. Ademais, friso que o panorama da América Latina revelou que 87% das empresas que adotaram o Business Agility registraram melhora na produtividade das equipes e mais de 30% afirmou que houve evolução na disciplina das áreas administrativas. 

*Lucas Rodrigues é Head of Sales and Marketing Operations da Prime Robot, frente de automação da Prime Control.

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