Opinião

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ERP: como escolher um sistema de gestão inteligente?

*Por Alexandre Castro

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Alexandre Castro – Responsável pela capacitação dos parceiros em ferramentas do SAP Business One

A pandemia tornou ainda mais evidente a necessidade de digitalização das empresas. A complexidade das operações remotas e das vendas online fez com que até as mais resistentes desistissem de vez das velhas planilhas em Excel.

Uma vez tomada a decisão de buscar por um sistema de gestão integrada e inteligente, os chamados ERPs, muitas se deparam com a dificuldade de escolher a solução ideal. Por isso, listei aqui cinco aspectos que devem ser analisados para fazer a escolha certa.

Amplitude de soluções

Um bom ERP precisa oferecer uma ampla possibilidade de soluções. A plataforma precisa atender todas as necessidades atuais e futuras da sua empresa. Mesmo que hoje a operação do negócio pareça simples, é preciso considerar uma perspectiva de crescimento, que pode aumentar a complexidade da gestão. É o caso de empresas que desejam abrir filiais em outras cidades, estados ou até mesmo países. Escolher um ERP com atuação internacional é a melhor forma de evitar a necessidade de uma migração no futuro. De acordo com a expansão da empresa, novas funcionalidades podem ser acopladas.

Soluções complementares

Cada negócio tem suas necessidades específicas. Por isso, é importante optar por um ERP que possua soluções verticalizadas, de acordo com as demandas de cada segmento de atuação. Uma indústria, por exemplo, tem uma forma de operação muito diferente de um varejo ou mesmo de uma empresa de serviços. Escolher um ERP que possui facilidade de integração com outras soluções é a melhor forma de ter um sistema de gestão completo e capaz de suprir todas as necessidades operacionais da sua empresa.

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Facilidade de implementação e usabilidade

Muitas empresas chegam a contratar um ERP, mas desistem de usá-lo devido à sua alta complexidade. Um bom ERP precisa ter uma fácil implementação e boa usabilidade. É importante contar com um suporte técnico humano, por um profissional capaz de compreender os principais desafios do negócio e falar a mesma língua da equipe que vai operacionalizar o sistema. Essa conexão empática, aliada a uma usabilidade simples, clara e intuitiva, é fundamental para garantir a adoção da solução, promovendo a melhoria da produtividade, assertividade e eficiência operacional dos colaboradores.

Capacidade de inovação

O mundo nunca mudou tão rápido e, é preciso se manter sempre atualizado. ERP que fica parado no tempo faz o mesmo com seus usuários. É preciso buscar um sistema com capacidade de inovação contínua, que disponha das mais sofisticadas e modernas ferramentas tecnológicas disponíveis no mundo dos negócios, como Inteligência Artificial, Machine Learning, Blockchain, Internet das Coisas, Big Data, entre outras. Essas tecnologias são capazes de promover uma verdadeira revolução na sua gestão.

Confiabilidade e segurança

A gestão de uma empresa é algo extremamente sério e, demanda um sistema altamente confiável, seguro e reconhecido pelo mercado. Busque por uma marca forte, referência e líder no segmento para garantir uma melhor governança para o seu negócio. Empresas com boas práticas de conformidade e compliance, atestadas por um ERP, tendem a ser muito valorizadas, seja pelo cliente, por um potencial investidor ou até mesmo no caso de abertura de capital.

Depois de analisar todos esses aspectos, será hora de avaliar a proposta comercial. Por mais incrível que pareça, é possível encontrar todos esses benefícios em uma solução que cabe no bolso até de empresas em crescimento. Os avanços tecnológicos permitiram a democratização ao acesso a ERPs antes restritos apenas às grandes corporações. Hoje, investimento alto não é mais uma desculpa para não tornar sua empresa mais inteligente.

*Alexandre Castro tem 25 anos de experiência em sistemas de gestão empresarial (ERP) e é responsável pela capacitação dos parceiros em ferramentas do SAP Business One.

 

FONTE: InformaMídia

 

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Como encarar o erro como parte do processo de inovação?

Por Marília Cardoso

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Marília Cardoso – Consultora de inovação na PALAS

Há bastante tempo, venho falando sobre inovação para empresas de diversos portes e segmentos. Infelizmente, na esmagadora maioria delas me deparo com um forte e robusto esquema que batizei de “sistema imunológico”.

Na biologia, o sistema imunológico é composto por diferentes células, tecidos, órgãos e moléculas que tem a função de proteger o nosso corpo contra infecções. Nas empresas, percebemos uma série de regras, padrões e convenções sociais que visam a preservação do status quo.

Esse comportamento também é amplamente conhecido como Síndrome de Gabriela. Para quem é jovem demais para se lembrar, a novela Gabriela, Cravo e Canela, que foi ao ar na década de 70, tinha como protagonista uma personagem embalada pelo hit “eu nasci assim, eu cresci assim, eu vivi assim, eu sou mesmo assim, vou ser sempre assim”.

Mais de quatro décadas depois, ainda tem gente achando que é melhor deixar tudo como está. Por outro lado, também tem muita gente acreditando que é preciso se abrir ao novo, fazer diferente, experimentar coisas novas. Fato é que nos dois grupos há um sentimento bastante preponderante: o medo de errar.

Sophia, a robô humanoide desenvolvida pela empresa Hanson Robotics, de Hong Kong, disse uma frase digna de filósofo em uma entrevista a um jornalista português: “o medo é o assassino da mente”. Consequentemente, o medo é também o grande assassino da inovação nas empresas.

Já identifiquei dezenas de serial killers por aí. Normalmente, eles estão sempre muito bem disfarçados e tendem a querer se passar por bons moços, dizendo coisas do tipo “É uma boa ideia, mas aqui não vai funcionar”, “Alguém já tentou isso antes?”, “Nos viramos bem sem isso até agora” e o pior de todos: “Conheço alguém tentou e foi demitido!”. Até o mais inovador dos inovadores se esmoreceria com esse tipo de colocação.7

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Segundo o dicionário, medo significa uma espécie de perturbação diante da ideia de que se está exposto a algum tipo de perigo, que pode ser real ou não. Na prática, quer dizer um sofrimento por antecipação. Uma angústia que nos toma e paralisa pelo simples receio das consequências de uma atitude – ou até mesmo da falta dela.

No caso das empresas, o medo mais comum é o de errar. Um projeto fracassado, uma ideia não exitosa, um produto que não foi um estouro de vendas. Nenhuma empresa está livre do erro. Ele faz parte do processo. Toda nova iniciativa está sujeita a ameaças e oportunidades, a vitórias e derrotas, perdas e ganhos, sucessos e fracassos.

O grande problema é que vivemos numa sociedade que valoriza as medalhas e esconde as cicatrizes, ignorando que são elas as grandes responsáveis pelo êxito. Estamos acostumados com quadros que ovacionam fotos dos funcionários mais brilhantes do mês, enquanto os que cometem falhas – por menor que sejam – têm suas cabeças cortadas a fim de servirem de exemplo aos demais.

Enquanto estivermos em ambientes que colocam os erros debaixo do tapete, tudo o que dissermos sobre inovação não passará da mais pura demagogia. Thomas Watson, que foi presidente da IBM, dizia que “se você quer aumentar a sua taxa de sucesso, precisa dobrar a sua taxa de fracasso”. A lógica é simples. Se quisermos manter tudo do jeito que sempre foi, não iremos inovar e correremos o risco de ser sucumbidos. Agora, se decidirmos abraçar a inovação, temos que estar preparados para correr riscos e aprender a lidar com os fracassos.

Será preciso criar ambientes de segurança psicológica, onde todos os indivíduos tenham espaço para se expressar e interagir com o grupo sem qualquer tipo de repressão por ideias tolas ou erros honestos. Precisaremos ressignificar o próprio sucesso, entendendo que inovação se faz muito mais com transpiração do que com inspiração.

Quem não acerta, aprende. E segue muito mais forte para a próxima batalha. O impossível só existe até alguém provar o contrário.

Marília Cardoso é consultora de inovação na PALAS, consultoria pioneira na ISO de inovação, a 56002.

FONTE: Informa Mídia

 

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O que é a Cultura de Dados e quais os resultados obtidos?

*Por Guilherme Tavares

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Guilherme Tavares – CEO do CSC do Grupo Toccato

O avanço da tecnologia sobre o cenário empresarial traz possibilidades a serem implementadas em diversas frentes, com planejamentos variados. Afinal, a flexibilidade é uma característica marcante da inovação, e carrega consigo um elemento indispensável para que as organizações acompanhem o dinamismo do mercado e do próprio consumidor. Dentro desse espectro, a figura dos dados protagoniza uma mudança que vai além do aspecto operacional, oferecendo uma abordagem estratégica capaz de transformar a realidade do negócio em sua totalidade, envolvendo todos os profissionais.

Para que o gestor consiga transmitir esses novos valores analíticos, mostra-se necessária a criação de uma cultura orientada aos dados. Isso significa conceder o devido valor às informações disponíveis, bem como à utilização consciente dos insumos coletados, transformando-os em decisões estratégicas. Definitivamente, não é uma mudança realizada da noite para o dia, exigindo medidas que deixem os insights acessíveis aos colaboradores. Com isso, o terreno é estruturado para que lacunas sejam diagnosticadas e aprimoramentos colocados em pauta.

A Cultura de Dados na prática

O tema, à primeira vista, pode parecer complexo e distante de empresas pouco familiarizadas com soluções tecnológicas. Seguindo princípios que fundamentam o Business Intelligence (BI), é justamente na interpretação do que a tecnologia pode proporcionar à companhia que a inteligência analítica surge como alternativa extremamente positiva. Dito isso, pode-se colocar o processo como um próximo passo após a transformação digital.

Nesse sentido, o aumento no fluxo informacional é uma consequência direta da implementação tecnológica. Como acompanhar esse fenômeno? E mais importante: como utilizar esses componentes a favor do crescimento do negócio? A Cultura de Dados representa a construção de planos estratégicos abrangentes e democráticos, sempre embasados pela assertividade que a análise de dados concede à tomada de decisão.

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Os benefícios de ser Data Driven

O conceito de Data Driven reúne a missão de analisar dados diferentes dentro da empresa, proveniente de fontes variadas. Vale destacar que esse procedimento é feito sob o comando de ferramentas inovadoras, a exemplo da Inteligência Artificial (IA). Dessa forma, uma gestão suportada por um modelo de Data Driven consegue transmitir o valor esperado para os dados armazenados, compreendendo suas contribuições para a governança e os métodos de trabalho.

Por muito tempo, a etapa de tomada de decisão, seja originada pelo gestor ou pelo profissional inserido no cotidiano operacional, teve como fundamento maior a intuição e a experiência adquirida ao longo dos anos. Claro, não há dúvidas de que essa é uma característica relevante no que diz respeito ao enriquecimento pessoal, porém não apresenta garantias de que a ação conduzida será a correta e provocará os efeitos desejados. É especialmente nesse ponto que ser Data Driven faz uma grande diferença.

Ter condições de interpretar as informações, transformando-as em referenciais para decisões mais assertivas, pode refletir em setores distintos dentro da organização. Relacionamento com o cliente, gestão de pessoas, governança financeira e fiscal são alguns departamentos que devem ser impactados positivamente, potencializando os resultados obtidos.

Para concluir, destaco que qualquer iniciativa voltada para a criação de uma Cultura de Dados precisa ter o profissional como o alvo principal a ser beneficiado. Isto é: de nada adiantará se todas essas movimentações fracassarem em simplificar o cotidiano dos colaboradores. Portanto, é preponderante que um diagnóstico preciso seja realizado, visualizando pontos em que a inteligência analítica mais pode ajudar. Os benefícios, além de amplos, são plenamente capazes de colocar a realidade operacional da empresa em um patamar de alta competitividade, com diferenciais escaláveis e alinhados com o que há de mais relevante no universo tecnológico.

 

*Guilherme Tavares é CEO do Centro de Serviços Compartilhados (CSC) do Grupo Toccato.

FONTE: IDEIACOMM

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Qual a forma prática de implementar a LGPD nas pequenas empresas?

Joana Salaverry*

A LGPD veio para garantir os direitos dos titulares e proteger os dados pessoais. As pessoas estão cada vez mais interessadas no tema, mas o que poucos se deram conta é que para que o resultado da lei apareça existe um outro lado igualmente importante: as empresas. A lei está em vigor desde 27 de agosto de 2020, já as sanções administrativas começam a ser aplicadas em agosto de 2021.

É extremamente complicado cobrar medidas de conformidade das empresas em um cenário de crise pandêmica mundial. A crise, assim como a Lei é uma realidade e têm afetado o empresariado e mais ainda o pequeno empresário. Mas como podemos auxiliar- especialmente as pequenas empresas e comércios locais, de forma prática, a implementar a LGPD no seu negócio?

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Ponto 1: cuidados com o marketing.

As atividades de marketing geralmente envolvem tratamento de dados pessoais, especialmente para direcionar mensagens de publicidade e realizar prospecção comercial.

• Não compre mailings e listas de contatos se não tiver base legal legítima e adequada, inclusive questionando os fornecedores sobre sua responsabilidade sobre esse tema.

• Não adicione automaticamente pessoas à sua lista de e-mails em realizar um contato inicial ou sem haver uma relação pré-existente.

Ponto 2: adequando o site da sua empresa.

A maior parte das coletas de dados pessoais ocorrem hoje pela internet. Nesses casos, importante se atentar a alguns pontos:

• Aviso de cookies: os titulares estão cada vez mais atentos a essa função. Por quê? Dependendo da espécie de cookies que o seu site tiver configurado vai ter aquele bombardeio de propaganda depois. Ninguém mais aguenta pesquisar o preço de um produto na segunda e ser perseguido por banners de propaganda o resto da semana. O que você pode fazer para não espantar seus clientes? Verifique se o site da sua empresa precisa que você tenha um aviso de que o site utiliza cookies para coletar dados do usuário. Se for o caso, explique para o titular o que os cookies fazem através de um aviso. Esse aviso deve indicar: (a) o porquê da coleta; (b) quais tipos de dados são coletados; e (c) um campo que possibilite o “aceite” ou a “recusa” da coleta.

• Política de privacidade: deverá ser apresentada de forma clara e acessível devendo conter, entre outros aspectos: (a) quais dados são coletados e como são coletados; (b) as finalidades específicas do tratamento; (c) identificação e informações de quem tem controle sobre os dados; (d) informações sobre compartilhamento de dados; e (e) informações sobre os direitos dos titulares e como exercê-los;

Ponto 3: cuidado com a segurança da informação.

Este é um ponto muito importante para que sua empresa esteja em conformidade com a LGPD. Cuidar desse aspecto é bem mais vantajoso ao seu negócio do que precisar conter um incidente de vazamento de dados. Comece por esses passos:

• Bloqueie os computadores quando estiver fora de seu ambiente de trabalho e oriente seus colaboradores nesse sentido;

• Utilize senhas fortes. Cada colaborador deve ter sua senha de acesso às informações necessárias para exercer suas funções. Não existe compartilhamento de senhas;

• Tome cuidado ao abrir e-mails e seus anexos, principalmente de desconhecidos. A grande maioria dos vírus entra por aqui.

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Em linhas gerais, o que você precisa fazer é criar um plano de trabalho para delinear quais são as questões mais relevantes para a sua empresa. Depois que você elencar as prioridades, faça a implementação aos poucos, siga o plano de trabalho até que a empresa esteja em nível avançado de conformidade.

Joana Salaverry, advogada especializada em Direito Digital e Segurança da Informação, DPO e gerente de produtos digitais. Fundadora da Startup Infolock focada em Compliance Digital.

Fonte: WH Comunicação

 

 

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Digitalização do ambiente tributário: sua empresa está preparada?

*Por  Régis Lima

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Régis Lima – COO da Lumen IT

O avanço tecnológico pode ser identificado em diversos setores de uma sociedade, trazendo consequências variadas e que vão de acordo às maiores necessidades da população. No âmbito tributário, em que se reconhece problemas acerca do excesso de burocracia, além de uma quantidade exacerbada de processos desnecessários, a presença da tecnologia tem se mostrado praticamente obrigatória, especialmente se olharmos para um futuro cada vez mais exigente quanto à agilidade e a eficiência das organizações nacionais.

Em relação ao papel das autoridades responsáveis, tem sido comum a criação de programas que facilitem a comunicação com o meio empresarial, no que tange atividades de recolhimento e fiscalização. Esses sistemas, já englobados em um estágio positivo de transformação digital, têm como grande objetivo simplificar uma etapa operacional cuja importância para a saúde financeira das companhias é inquestionável. Nesse sentido, é determinante que o gestor possa contar com uma gestão fiscal respaldada digitalmente.

Mercado acompanha novas demandas

Certamente, é esperado que empresas com pouca expertise em tecnologia encontrem dificuldades para acompanhar a evolução do segmento tributário. Dito isso, deve-se ter em mente que nenhuma organização precisa revolucionar seu core business a fim de suprir essa necessidade por mais inovação, visto que existem alternativas no mercado capazes de assumir essa responsabilidade de forma abrangente e personalizada.

Com o suporte de soluções fiscais, elaboradas justamente para construir um ambiente digital orientado a um desempenho escalável, seguindo conceitos de segurança no fluxo e armazenamento dos dados, será possível corresponder às ações das autoridades responsáveis, pela figura de programas digitais. O resultado é uma estrutura de TI com respostas ágeis e confiáveis, reduzindo a possibilidade de erros críticos acontecerem internamente. Isso nos leva ao próximo tópico.

 

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Compliance com as esferas Municipal, Estadual e Federal

Atualmente, a relevância da conformidade para as empresas brasileiras é praticamente indiscutível. Não por acaso, movimentações legais como a chegada da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) têm pautado mudanças amplas e necessárias no que diz respeito à governança de dados das companhias. Sob uma ótica voltada para o cenário tributário, o assunto demonstra-se igualmente decisivo. Afinal, situações negativas como o não cumprimento de obrigações, falta de informações atualizadas, desrespeito a prazos estipulados e sujeitos a alterações, são tópicos sensíveis e comuns dentro de uma gestão ineficiente.

A utilização de sistemas integrados de digitalização, fora os ganhos técnicos e processuais, traz os elementos necessários para que se crie uma cultura suportada por preceitos de Compliance fiscal, respeitando a legislação brasileira, nas esferas Municipal, Estadual e Federal. Esse é, sem dúvidas, um dos grandes benefícios retirados dessa transição ao digital, e um dos pilares centrais da modernização do ambiente tributário.

Movimentações alinhadas com o futuro

Obter um nível elevado de crescimento, sempre em harmonia com a lei vigente, é um dos objetivos principais de gestores preocupados com o bem-estar financeiro de seus negócios. É possível afirmar que um fator está diretamente ligado ao outro. Isso posto, o investimento em soluções fiscais robustas, que modifiquem o alcance operacional das organizações e sustentem uma governança fiscal atualizada, de acordo com o dinamismo do segmento, é uma medida cujo caráter de obrigatoriedade tem se justificado na prática.

Por fim, volto a enfatizar que não se pode mais postergar ações que priorizem a criação de uma área fiscal assertiva e funcional. Se no espaço governamental, iniciativas inovadoras surgem a todo instante, o meio empresarial deve se manter atento ao que há de mais vantajoso na transformação digital de processos. As maiores beneficiadas, indubitavelmente, serão as próprias empresas.

 

*Régis Lima é Diretor Executivo e de Operações na Lumen IT. Possui mais de 20 anos de experiência em Gestão de Equipes e atuação em cargos executivos de empresas nacionais e multinacionais do mercado de TI.

 

FONTE: IDEIACOMM

 

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Apps e Websites: Falhas de sistema podem destruir a reputação da sua empresa

*Por Roberto de Carvalho

Roberto de Carvalho – Chief Revenue Officer da Prime Control

Em 2019, o relatório Global App Trends apontou o Brasil como o segundo maior mercado de aplicativos do mundo. Em 2020, mesmo com a pandemia, um estudo da APPFlyer, indicou aumento de 15% nas receitas de aplicativos no país.

Recentemente, a empresa especialista em consumo digital, App Annie, divulgou uma pesquisa que revelou que, só no primeiro trimestre de 2021, o Brasil foi o segundo país com a maior média de horas por dia utilizando aplicativos e que, até o final do ano, o mercado global de apps deve atingir a marca dos US$ 6,3 trilhões.

Outro setor que também tem mostrado crescimento considerável no Brasil desde o início da pandemia é o de e-commerce, que de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), registrou, em apenas dois meses, 107 mil novas lojas online.

Apesar dos números positivos, os últimos dois anos foram evidenciados pelas maiores falhas de sistema da história recente. Tal fato resulta da escassez de processos e camadas de testes que asseguram a qualidade desses softwares, o que, além de acarretar prejuízos financeiros para as empresas, também gera frustrações nos clientes e denigre a reputação das marcas.

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Mas, se já é sabido que os testes de qualidade podem diminuir o número de falhas, por que, em pleno momento de ascensão do setor, muitas organizações ainda não os realizam? Bom, há diversas respostas para esta questão, porém, existem alguns motivos que podem ser destacados, entre eles:

  •  A crença de que os desenvolvedores são responsáveis por testar o próprio código e entregá-lo livre de erros;

  • A convicção de que a realização de testes é uma etapa posterior ao desenvolvimento;

  • O costume de acumular muitas modificações em sistemas para liberá-los de uma única vez;

  • Redução da cobertura de testes executados para apressar a liberação.

Outro motivo que podemos citar é a pressão em termos de custo e prazo. Fazer mais rápido e mais barato é sempre um imperativo. Nesse contexto, é comum que as empresas acabem sacrificando algumas etapas. Porém, quando se trata de segurança e funcionalidade de sistemas, isso não deveria ser uma prática. Assim como é inadmissível um engenheiro civil reduzir a segurança de um prédio, uma equipe de desenvolvimento de software jamais deveria permitir o comprometimento da segurança das informações, da privacidade dos usuários, assim como colocar a reputação da empresa em risco.

Embora as consequências da insuficiência de testes em aplicativos e websites variem de acordo com a gravidade do problema, é possível afirmar que em um nível operacional, a primeira decorrência direta é o aumento exagerado nos esforços de suporte ao usuário. A segunda, um gasto significativamente maior com manutenções corretivas. Em casos mais sérios, as complicações podem provocar atrasos nas operações, erros em emissões de documentos, retrabalhos, entre outros. Se a aplicação contiver uma brecha de segurança, os prejuízos podem ser inimagináveis.

As empresas precisam compreender que é necessário realizar testes de qualidade em todo o processo de desenvolvimento do sistema, inclusive no início com provas de conceito e com behavior-driven development. Durante a elaboração, com testes unitários e ao final do desenvolvimento com testes automatizados e exploratórios, além de outras práticas. Após a liberação, também é necessário testar em ambiente de produção, com uma abordagem shift-right testing.

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A melhor maneira de assegurar que um app ou website funcione bem em diversos aparelhos, é utilizando Device Farms que, além de possibilitar a execução de uma bateria de testes automatizados em dezenas de equipamentos de uma só vez, facilitam o acesso e a gestão de dispositivos, tornando-os acessíveis remotamente para times de desenvolvedores e testadores.

Uma última questão crucial é as organizações entenderem que apesar de diminuírem significativamente os números de falhas, os testes nunca serão suficientes para zerar os bugs de um sistema. Portanto, além de transformar crenças, convicções e costumes nocivos, as empresas devem ter uma estratégia de cobertura que assegure o total funcionamento das funções mais críticas, podendo ser mais flexível em relação às funções periféricas ou menos essenciais.

* Roberto de Carvalho é  Chief Revenue Officer da Prime Control. Com experiência em liderança de vendas e gestão de unidade de negócios há mais de 18 anos, possui uma carreira desenvolvida em grandes players globais e brasileiros como Capgemini, Prodesp, IBM, Stefanini, Origin, OptiGlobe, LogoCenter e CompaQ.

Fonte: Mondoni Press

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Regulamentação da Inteligência Artificial no Brasil: a quem deve ser endereçada?

*Por Raphael Caldas, 

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Raphael Caldas, CEO e Founder da Inteligov

Quando falamos sobre Inteligência Artificial (IA) somos, quase sempre, seduzidos pela magnitude que a tecnologia é capaz de alcançar. Com o avanço tecnológico irrefreável, no entanto, o rol de discussões é ampliado e passa do simples fascínio com a possibilidade de atribuir à máquina o potencial humano para um debate intricado, embora essencial: a regulamentação.

Desde que ganhou força, a inteligência artificial e a sua utilização têm sido pauta ao redor do mundo. Em 2019, a União Europeia divulgou um guia com recomendações, políticas, investimentos, legalidade, entre outros temas acerca da IA, que serviu de base para a construção de um projeto rigoroso, anunciado em abril de 2020, com regras para o uso, incluindo a proibição de grande parte de mecanismos voltados à vigilância. Organizações que violarem as normas poderão ser multadas em até 6% de seu faturamento global. O projeto abarca uma visão geral sobre a IA e veta o uso de instrumentos considerados de alto risco, como o reconhecimento facial em espaços públicos, com possíveis isenções apenas para casos que impactem a segurança nacional.

Líder na implementação desse tipo de tecnologia, a China também já avançou no processo de regulamentar a utilização de IA. O país publicou um documento, desenvolvido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, com princípios de governança para a geração de inteligência artificial. Ainda em 2019, a Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE) lançou um guideline com diretrizes que devem ser seguidas para explorar essa modalidade da tecnologia. As big techs também têm investido para desenvolver seus próprios centros de pesquisa sobre o tema. O Google, inclusive, por meio do CEO da companhia, Sundar Pichai, se posicionou a favor da regulamentação em 2020, alegando que a legislação deve acompanhar o avanço tecnológico e as empresas precisam se comprometer com a questão.

O que esses posicionamentos revelam é que, independentemente do progresso quanto à instituição de uma regulamentação, o mundo parece trilhar o mesmo caminho quando se trata de debater as implicações que os recursos de inteligência artificial podem trazer para toda a sociedade. O que nos leva a questionar a posição do Brasil frente ao que parece ser um esforço global.

Por aqui, é importante salientar que os primeiros passos já foram dados – o que nos coloca em uma perspectiva semelhante ao que vem sendo realizado em escala mundial. Instituída neste ano pela Portaria MCTI nº 4.617, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), a Estratégia Brasileira de inteligência artificial surge para nortear as ações do governo federal quanto ao estímulo à pesquisa, inovação e soluções em IA. O documento traz eixos transversais (legislação, regulação, uso ético, governança e aspectos internacionais) e verticais (educação, força de trabalho e capacitação, empreendedorismo, aplicação no Poder Público e segurança pública).

Mas, para além da iniciativa do MCTI, o Poder Legislativo, nos âmbitos federal e estadual, também tem se movimentado pela regulamentação da IA. O Projeto de Lei (PL) 5051/2019, do senador Styvenson Valentim (PODE/RN), estabelece os princípios para o uso da inteligência artificial no Brasil. Do mesmo autor, o PL 5691/2019 institui a Política Nacional de Inteligência Artificial. As duas matérias estão na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado Federal, aguardando parecer do senador Rogério Carvalho (PT/SE). No mesmo sentido, ainda no Senado, em março deste ano, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB/PB), apresentou o PL 872/2021, que dispõe sobre os marcos éticos e as diretrizes que fundamentam o desenvolvimento e o uso da inteligência artificial no país. A proposta, contudo, ainda está sem andamento.

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Já na Câmara dos Deputados, duas matérias foram apresentadas no último ano. Os PLs 21/2020 e 240/2020, dos deputados Eduardo Bismarck (PDT/CE) e Léo Moraes (PODE/RO), abordam os princípios da inteligência artificial e a regulação do uso da tecnologia no país, respectivamente. As duas proposições tramitam, atualmente, em conjunto e estão aguardando parecer da relatora, deputada Luísa Canziani (PTB/PR), na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI).

De acordo com a Inteligov, plataforma de inteligência de dados governamentais, na esfera estadual, dois estados saíram na frente. Em Minas Gerais, foi identificado o PL 1524/2020, de autoria do deputado Alencar Da Silveira Jr. (PDT), que dispõe sobre os princípios para a aplicação da inteligência artificial no Estado. Na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, está em tramitação o PL 3409/2020, da deputada Enfermeira Rejane (PCdoB/RJ), que se refere à regulamentação de softwares de IA na administração pública.

Há trabalho sendo feito em relação à regulamentação no Brasil e estamos acompanhando o ritmo mundial. Contudo, ainda que o debate seja absolutamente necessário, é preciso, antes de adotar um posicionamento inescrutável, voltarmos a atenção para o que, no fim, está no centro de toda a questão: a sociedade. Se por um lado a regulamentação traz benefícios óbvios e se consagra como uma questão legítima e relevante, por outro, a condução desse processo é o que será determinante para garantirmos que a aplicação de IA não represente a perpetuação de violações na vida do cidadão comum.

Fazendo uso de instrumentos como o tão aguardado 5G – que carrega a expectativa de ser utilizado nas mais diversas aplicações de Internet das Coisas, com a promessa do aumento de velocidade da internet e maior coleta de dados – a IA tem potencial para atingir patamares inimagináveis. Diante disso, é imprescindível que o Brasil esteja atento também ao arcabouço legal para o uso de informações que dão vida e fortalecem a inteligência artificial, sobretudo ao levar em consideração aspectos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

É importante atuar com análises acuradas para que a regulamentação coexista com as legislações existentes que possam ter impactos no desenvolvimento de IA no país, sem perder de vista o cidadão. À sociedade cabe o monitoramento constante das ações governamentais para que possam se assegurar de que não exista qualquer tipo de prejuízo nas evoluções tecnológicas capazes de infringir seus direitos fundamentais.

A IA já faz parte da rotina em certo nível, mas à medida que as tecnologias vão ganhando mais força e notoriedade é fundamental se apropriar, e se sentir pertencente a esse processo revolucionário, para que a participação ativa possa acontecer de maneira eficaz. A inteligência artificial estará cada vez mais presente no cotidiano. Novas soluções serão apresentadas. Mas o debate, o acompanhamento, a manifestação social e a atenção a todas as movimentações que permeiam ações capazes de impactar a vida do cidadão devem se sobrepor a qualquer processo, porque é na atuação em conjunto com a sociedade que reside o verdadeiro progresso.

*Raphael Caldas é CEO e Founder da Inteligov

FONTE: VCRP Brasil

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Conheça as áreas de tecnologia que oferecem os melhores salários nesse momento

Por Paulo Exel*

Os salários dos profissionais de TI vêm se tornando cada vez mais competitivos, principalmente com o aumento da demanda e importância dessa profissão nos últimos anos – sem dúvidas impulsionada pela transformação digital. Em meio a esse cenário, muitos me perguntam como conquistar tal êxito financeiro. Não existe fórmula mágica, mas posso dividir algumas dicas para você se tornar mais valioso para esta área.

Tecnologia é um campo de atuação amplo. São muitos cargos disponíveis a serem preenchidos nos mais diversos segmentos de mercado. Dentre eles, existem alguns que vem sendo mais requisitados e que, inclusive, elenco como imprescindíveis dentro do contexto transformacional das organizações.

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A seguir, citarei quais, são para mim, as três posições principais e, em seguida, explicarei o porquê de minhas escolhas. São eles: vagas de liderança em TI, engenharia de software e desenvolvimento e, engenharia e ciências de dados.

  1. Líderes de TI:, Acredito que o motivo já esteja claro. Toda empresa precisa de excelentes líderes, que inspirem pessoas e que contribuam para a longevidade nas contratações. Bons líderes tem relação direta com uma maior produtividade e clima organizacional, como também são uma vitrine para uma melhor marca empregadora. A faixa média de um gerente experiente de tecnologia varia entre R$ 25 mil e R$ 35 mil/ mês.
  1. Cargos ligado a Engenharia de Software e Desenvolvimento: Entendo que há uma demanda latente por esses profissionais, uma vez que sua principal responsabilidade é ajudar as empresas a conquistar diferenciais competitivos através de novos produtos, serviços e funcionalidades. Os engenheiros de software possuem papel fundamental no desenvolvimento desses sistemas para diversas aplicações. Por isso, um profissional experiente nessa área chegam a ganhar entre R$ 13 mil e R$ 15 mil/ mês.
  1. Engenharia e ciências de dados – Por fim, toda empresa gera uma quantidade enorme de informações. Aquelas que se preocupam em entender o valor dos dados e a identificação de comportamento de seus clientes e processos, certamente estarão à frente das demais. Para organizá-los, os profissionais de engenharia e ciência de dados são capazes de estruturar e modelar essas informações. Essa capacidade analítica de interpretação e mineração dos dados justifica salários de cerca de R$ 12 mil e R$ 15 mil/ mês.

Além das faixas salariais, acredito ser importante trazer elementos de como conquistá-los, certo? Em minha visão, o primeiro ponto é: ter seu valor reconhecido – se não na empresa onde você está, em outra que lhe seja atraente. Mas aqui, reforço que essa busca por reconhecimento deve ser angariada até os últimos esforços em seu emprego atual, procurando uma nova oportunidade nos casos em que essa equação não esteja balanceada de acordo com seus anseios e aspirações.

A busca por reconhecimento deve ser baseada na valorização do seu trabalho, que somente será conquistada ao entender a fundo o negócio da empresa, seu ecossistema e estratégias. Tenha noção de como o mercado se comporta e quais tendências o afetam. Profissionais que possuem uma visão holística sobre o negócio e não somente sobre questões técnicas, geralmente se diferenciam dos demais.

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Em conjunto, é importante se manter atualizado, com experiência no uso de novas tecnologias. Participe de comunidades relacionadas à área que domina, tenha pessoas de referência na sua área para seguir e se espelhar, busque conhecimento constantemente. Além disso, tenha claro quais são os seus objetivos de carreira, alinhando esses com a empresa e seus líderes. Divida anseios e crie planos de evolução. Dessa forma, fica mais fácil negociar aumento de salário ao longo da sua carreira, com base em evidências de experiências e resultados entregues que causaram impacto na organização. A promoção pessoal com base nas entregas também conta!

Não poderia deixar de citar ainda algumas dicas “clichês”, mas que também considero ser tão importantes quanto as outras. Todo profissional de TI, independentemente da posição ocupada, deve ter uma boa inteligência emocional para lidar com ambientes de constante mudanças. Preze por uma boa colaboração com seus colegas, principalmente agora, onde grande parte das pessoas trabalha de forma remota. Além disso, é fundamental ser resiliente. E por último, mantenha sempre o network ativo, independente do quão positivo seja seu momento profissional.

Às vezes, se faz necessário um olhar mais estratégico para enxergar novas oportunidades e caminhos a serem seguidos, seja para buscar conhecimento e, consequentemente, conquistar uma remuneração melhor. Competência técnica e comportamental são recursos que caminham de mãos dadas e devem sempre ser aprimorados.

E você? Que outros fatores considera fundamental para aumentar o seu valor no mercado?

*Paulo Exel é administrador de empresas com MBA em Gestão Estratégica de Negócios e Certificação Profissional em Coach. Apaixonado por pessoas e tecnologia, há 12 anos atua como headhunter de TI. Desde 2017, está no comando da operação da Yoctoo na América Latina. É palestrante e tem diversos artigos publicados na mídia.

Fonte: Informa Mídia

 

 

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As novas regras do WhatsApp ferem sua privacidade?

*Por Francisco Gomes Júnior

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Dr. Francisco Gomes Júnior – Advogado sócio da OGF Advogados

Está sendo anunciado para o dia 15 de maio o prazo final para aceitarmos as mudanças nos termos de serviço e na política de privacidade do WhatsApp. Essas mudanças, a princípio, afetam a privacidade dos usuários, ao permitir que os dados pessoais coletados no uso do aplicativo possam ser compartilhados com outras mídias sociais do mesmo grupo econômico, como o Facebook.

De acordo com os novos termos de uso, quem não concordar com esse compartilhamento terá sua conta no aplicativo bloqueada e para reativá-la deverá concordar com os termos propostos.

A proposta do WhatsApp afronta diretamente a LGPD (a Lei Geral de Proteção dos Dados), a lei que regulamenta como devem ser colhidos, armazenados, usados e excluídos os dados pessoais no país. De acordo com a legislação, dados pessoais somente podem ser utilizados mediante uma das hipóteses nela previstas. O uso de dados pessoais obedece ao princípio da autodeterminação informativa, ou seja, cabe a cada indivíduo gerir quando e por quem seus dados podem ser utilizados.

O consentimento do usuário, portanto, é fundamental para que seus dados possam ser compartilhados. O WhatsApp, aparentemente, não quer propiciar a escolha ao titular dos dados pessoais. Já existem questionamentos administrativos e de órgãos de defesa do consumidor sobre estes novos termos, mas até o momento não há indicativo de que o WhatsApp aceite negociar alterações para que se obedeça a LGPD e o direito de escolha do usuário.

Já no caso do Facebook, temos uma questão mais antiga. Como se sabe o Facebook coleta dados do usuário (até mesmo quando não se está usando o aplicativo). E em algumas situações comercializou esses dados para a utilização de outras empresas. O caso mais famoso foi o “Cambridge Analytica” , empresa que utilizou os dados obtidos no Facebook para estratégias eleitorais e interferências nas eleições americanas e no Brexit (a votação que retirou a Grã Bretanha da Comunidade Europeia).

 

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O Facebook vem ao longo dos últimos anos sofrendo inúmeras acusações de utilização indevida dos dados e busca sempre celebrar acordos, pagando indenizações e multas para livrar-se de acusações mais sérias. Como a prática se repete, provavelmente as sanções não se mostram suficientes para exigir uma mudança de postura.

Dizendo combater essa prática abusiva de captura de dados, a Apple lançou a atualização de software (iOS 14.5) com a ferramenta App Tracking Transparency (ATT). Assim, os usuários de iOS (iphones, ipads) receberão uma notificação em forma de pop-up na tela sempre que acessarem aplicativos que coletam e compartilham dados com terceiros. Com isso, o usuário saberá quais aplicativos querem coletar seus dados e autorizará ou não essa operação. É uma prática aderente à LGPD.

A reação do Facebook a esta atualização da Apple foi forte. Alegando que esta restrição irá afetar seu modelo de negócio, o Facebook ameaça iniciar um processo judicial contra a Apple. Segundo o Facebook, esta limitação irá encarecer o custo da internet para o usuário final, já que muitos serviços online são gratuitos pois são financiados pela exibição de publicidade, realizada com a coleta dos dados.

A LGPD, como se sabe, trouxe uma série de regras para o tratamento de dados pelas empresas públicas e privadas, com o objetivo de dar garantias ao usuário de que seu direito a privacidade será respeitado. As empresas estão buscando implementar alterações sistêmicas e legais para aderirem à lei.

A credibilidade do sistema de proteção de dados será testada pelas próprias sanções que poderão ser impostas pela ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados). Como se tem visto, muitos vazamentos de dados têm acontecido de forma massiva pela invasão de sistemas de ministérios e empresas públicas. Espera-se que as sanções sejam aplicadas de forma isonômica para todas as empresas, sem privilégios a empresas públicas ou do Vale do Silício.

 

*Dr. Francisco Gomes Júnior é Advogado sócio da OGF Advogados e foi Presidente da Comissão de Ética Empresarial e da Comissão de Direito Empresarial na OAB

 

FONTE: Máxima Assessoria de Imprensa

 

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“Spotify dos Cursos”: entenda como foi desenvolver o maior acervo de audiobooks do Brasil com inteligência artificial

Por Miller Horvath

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Miller Horvath – Lead Data Scientist da BRLink

Atualmente, existem 7 milhões de pessoas cegas  ou com baixa visão em nosso país, como aponta a Organização Nacional de Cegos do Brasil (ONCB). Dadas às estatísticas e pensando em ampliar o acesso dessas pessoas à educação, que iniciamos a reunião de Design Thinking com a equipe da EdTech Gran Cursos Online.

Ao final da conferência, o nosso time – composto por 2 seniors do time de desenvolvimento, 2 estagiários, 3 cientistas de dados e eu, que atuo como líder dos cientistas de dados da BRLink – estava frenético com o desafio de transformar o conteúdo de 28 mil livros em áudio. Se desse certo, seríamos os responsáveis pelo planejamento e desenvolvimento técnico do maior acervo de audiobooks do Brasil, uma espécie de “Spotify dos Cursos”!

Normalmente, audiobooks são gravados em estúdio com o auxílio de microfones unidirecionais, amplificadores, computadores e a interpretação de atores e dubladores. Segundo o CEO do Auti Books, em média, leva-se 25 horas para gravar um audiobook de 300 páginas, fora o tempo de edição, totalizando um tempo de 45 a 60 dias.  A EdTech Gran Cursos Online, precisava de urgência e por isso, nos procurou.

Apesar da hesitação, sabíamos das dificuldades que esta tarefa demandaria e por isso, após um levantamento detalhado de requisitos da proposta, chegamos à conclusão de que, por se tratar de uma solução completa, e em produção, o melhor a fazer era utilizar diferentes serviços da AWS, proporcionando alta qualidade para o projeto.

Iniciamos a parte prática com uma prova de conceito (PoC) para provar a qualidade dos áudios gerados pelo Amazon Polly, sobretudo utilizando a engine Neural do serviço, que entrega uma voz muito mais natural. Depois, foi necessário desenvolver algoritmos em Python implementados em funções Lambda – serviço para computação Serverless da AWS -, para a extração e formatação dos textos das aulas em PDF.

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O algoritmo elaborado também foi o responsável pela conversão do conteúdo para o formato Speech Synthesis Markup Language (SSML), que permite a customização dos áudios gerados, e pela limpeza dos textos para a remoção de dados pouco relevantes para os audiobooks como, por exemplo, textos do cabeçalho e rodapé, detecção e formatação de textos em tabelas.

A próxima etapa foi um extenso processo de revisão dos audiobooks gerados e exigiu muito empenho dos especialistas de língua portuguesa da EdTech Gran Cursos Online, que ouviram mais de 700 horas de áudios para identificar problemas de pronúncia de palavras, que podem ser corrigidos no Amazon Polly através dos Lexicons e de tags SSML.

Por último, mas não menos importante, fizemos a implantação da arquitetura em produção e geramos os audiobooks para todo o catálogo de aulas em PDF da EdTech Gran Cursos Online.

Em apenas dois meses transformamos o conteúdo de 28 mil livros em áudio. Como profissional que atuou desde a ideação até a implantação do projeto, posso afirmar que isso só foi possível devido ao alto comprometimento e qualidade técnica no time da BRLink, além da cooperação extensiva da EdTech Gran Cursos Online. Graças à assertividade no planejamento do projeto e à nossa eficiência operacional, todos os audiobooks foram gerados com menos de 1 semana de processamento. Com isso, pudemos alocar em torno de 7 semanas para melhorar ao máximo a qualidade dos áudios, que além de ser o maior desafio que enfrentamos, também é o aspecto mais impactante para os alunos.

A meu ver, o principal diferencial deste projeto, além da acessibilidade proporcionada para as pessoas que possuem algum grau de deficiência visual, é a capacidade de impactar os estudos em diversas situações. E adianto que os alunos podem esperar muitas novidades dessa parceria entre BRLink e Gran Cursos Online. Estamos trabalhando continuamente para trazer cada vez mais inovação tecnológica para a plataforma.

*Miller Horvath é Lead Data Scientist da BRLink

FONTE: Mondoni Press

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