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Porta-vozes da L’Oreal, Petz, C6 Bank e Sicredi vão debater a Inovação centrada na Tecnologia em evento de executivos em São Paulo

Dos mesmos idealizadores do Cyber Security Summit Brasil, conferência The Tech Summit acontece no dia 22 de maio e promete reunir 150 executivos de grandes empresas para discutir o valor agregado da tecnologia em diferentes setores

Visando debater o valor agregado da tecnologia, inovação para os negócios e promover mudanças significativas no cenário tecnológico, o evento The Tech Summit realiza a sua primeira edição no dia 22 de maio no Palácio Tangará, em São Paulo. A conferência que promete reunir cerca de 150 participantes entre executivos, CEOs, CTOs e diretores de companhias referência na área de inovação tecnológica, já tem a presença confirmada de porta-vozes de empresas como L’Oreal, Petz e Sicredi, que irão apresentar cases de sucesso de transformação digital.

Segundo Rafael Narezzi, CEO da 4CyberSec e idealizador do The Tech Summit e da conferência global Cyber Security Summit Brasil, o cenário empresarial atual no Brasil trouxe um foco total para a tecnologia em todas as áreas. “Tudo o que fazemos hoje trabalha ou vive tecnologia, e tecnologia gera valor. Então, quando olharmos para um banco, por exemplo, não é mais apenas um banco, ele é uma fintech, uma empresa financeira que tem suas operações centradas em alguma tecnologia. E no caso de, por exemplo, uma empresa de cosméticos, agora ela se torna uma beautytech. Então a ideia é debater o impacto da tecnologia em uma empresa, independentemente do setor em que ela atua, e descobrir como a tecnologia gera valor para o negócio”.

Com o tema “Inovação disruptiva: reinventando negócios através da Tecnologia”, o evento vai abordar a importância de reimaginar o papel da tecnologia, enfatizando a gestão integrada e a experiência do usuário, assim como a reinvenção da entrega de tecnologia, com ênfase em metodologias ágeis, serviços de infraestrutura modernos e parcerias flexíveis. Além disso, a necessidade de garantir o futuro da base tecnológica será um destaque, realçando a importância da arquitetura flexível, análise de dados e segurança cibernética.

Um dos palestrantes confirmados para o evento é Helio Matsumoto, CIO do Sicredi, que abordará a “Evolução digital e inovação no setor financeiro”. Helio é engenheiro eletrônico e possui MBA em Administração de Negócios pela FGV, além de especialização em Executive Program – Generative AI pelo MIT (2023). “No Sicredi somos comprometidos com o crescimento de mais de 7,5 milhões de associados e com o desenvolvimento local, construindo relacionamentos por meio de mais de 100 cooperativas, 2,7 mil agências e cerca de 45 mil colaboradores. Nesse contexto, a área de tecnologia é fundamental para escalar a transformação digital, e isso acontece por meio de lideranças e equipes que atuam de olho nos resultados, planejando soluções inovadoras, escaláveis, sem perder de vista o propósito da organização”, explica o CIO do Sicredi.

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Outra atração confirmada para o evento é Wiliam Potenti, CIO e membro do Comitê Executivo da L’Oréal Brasil, que vai abordar os pilares da estratégia de inovação que a L’Oréal tem adotado para se destacar no setor de beleza brasileiro. Executivo de TI com 20 anos de experiência em empresas de Energia, Indústria, Beleza e Consultoria, William é graduado em Tecnologia e possui MBA em Gestão Estratégica de TI.

O CIO conta que a L’Oréal quer se tornar a empresa número 1 de beauty tech no mundo. Para atingir esse objetivo, está investindo em tecnologias inovadoras para melhorar a experiência do cliente. “Por meio da aquisição da Modiface, empresa especialista em tecnologias de realidade aumentada e inteligência artificial, conseguimos habilitar o e-commerce para proporcionar experiências multissensoriais e personalizadas, fundamentais no ramo da beleza”, comenta.

Adicionalmente, Fernando Mitkiewicz, superintendente de Tecnologia e Transformação Digital da ANAC e professor da Faculdade Mackenzie Brasília, será também um dos palestrantes do The Tech Summit. Ele revela que, em sua apresentação, pretende “abordar o tema de ‘Citizen Experience’, a próxima fronteira de Governo Digital, e como a ANAC está estruturando a oferta proativa e personalizada de serviços públicos digitais, com foco no usuário, para resolver os principais desafios do setor de aviação”. Fernando é ex-Secretário de Governo Digital e possui experiência tanto no setor público quanto privado. Ele ocupou cargos de destaque, como a presidência do Conselho de Administração do SERPRO e conselheiro da DATAPREV. No Ministério da Infraestrutura, foi Subsecretário de Gestão Estratégica, Tecnologia e Inovação, além de outras instituições, públicas e privadas.

O CISO do C6 Bank, José Luiz Santana, irá palestrar sobre “Como segurança pode servir de alavanca para transformação digital”. Ele é especialista em cibersegurança, prevenção à fraudes, computação em nuvem, infraestrutura de internet e tecnologia, com 10 anos de experiência no segmento financeiro. “Com a crescente digitalização dos negócios, uma nova abordagem do papel da segurança pode servir de alavanca para inovação, escalabilidade e eficiência de custo das jornadas digitais. Segurança não deve ser opcional, deve ser uma parte fundamental na forma como produtos digitais são desenvolvidos”, explica.

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Alex Julian, CTO da Kora Saúde, é outro nome anunciado. Com mais de duas décadas de experiência na área de tecnologia, Alex já atuou em empresas como UHG, SAS Institute, Bradesco, HSBC, Dell, Citibank, B3, Vivo e Claro. Graduado em Ciências da Computação e com MBA em gestão de projetos e finanças, ele também atua como conselheiro consultivo em empresas de tecnologia e mentor de startups vinculadas à iniciativa Pipe (FAPESP).

Por fim, a CIO da Petz, Claudia Marquesani, também será uma das palestrantes do The Tech Summit. Com mais de 27 anos de experiência em Tecnologia da Informação, participou de eventos nacionais e internacionais, como MBA Brasil em Harvard e E-commerce Brasil, abordando temas como transformação digital e inteligência artificial no varejo, além de palestrar sobre a participação da mulher no mercado de trabalho no TEDx Campinas.

As inscrições para o evento e mais informações podem ser encontradas no site: https://thetechsummit.com.br.​​​​​​

Fonte: Mondoni Press.

Com investimento de R$15 milhões, AWS e Escola da Nuvem esperam capacitar mais de 5 mil pessoas em computação em nuvem até 2025

A Amazon Web Services (AWS) anunciou que investirá R$15 milhões no Brasil para ampliar a oferta de profissionais qualificados em computação em nuvem e aumentar a diversidade. Essa é uma das competências mais procuradas no mercado de trabalho. Um estudo da consultoria IDC indica que o gap de habilidades digitais está crescendo a uma taxa composta de 11,4% no período de 2022 a 2025 na América Latina, sendo que até 2026 haverá quase 2,5 milhões de cargos emergentes que exigirão profissionais atualizados.

O investimento será viabilizado pela AWS Partner Network (APN), comunidade global que aproveita tecnologias, programas, expertise e ferramentas da AWS para construir soluções e serviços para clientes, e será alocado nos próximos dois anos à Escola da Nuvem, uma organização não governamental que prepara estudantes para carreiras na nuvem e os conecta com potenciais empregadores.

“Uma das maiores barreiras para o sucesso atual na condução de avanços tecnológicos e inovação é a disponibilidade de talentos, e a indústria de computação em nuvem enfrenta tanto uma escassez de talentos quanto uma lacuna de habilidades”, afirma Ruba Borno, vice-presidente Global de Canais e Alianças da Amazon Web Services. “Com parceiros como a Escola da Nuvem, podemos alcançar juntos nosso potencial e compromisso de construir um negócio mais sustentável para nossos clientes, investindo em desenvolvedores, estudantes e na próxima geração de líderes de TI em todo o Brasil.”

O programa da Escola da Nuvem oferece cursos de treinamentos online e presenciais gratuitos voltados principalmente para pessoas vulneráveis e grupos sub-representados no mercado de tecnologia em todo o Brasil. Os cursos são abertos a pessoas de todo o país, sem necessidade de conhecimento prévio de nuvem ou outras tecnologias. Até o final de 2025, a Escola da Nuvem espera ter cerca de 6 mil pessoas capacitadas, 3 mil com certificações AWS e mais de 2 mil encaminhadas para vagas de emprego.

A estrutura do curso é baseada no AWS re/Start, um programa gratuito de treinamento de desenvolvimento de força de trabalho que ajuda indivíduos desempregados ou subempregados a desenvolver habilidades de computação em nuvem e conecta os participantes a oportunidades de emprego em empregadores locais. O treinamento inclui habilidades práticas de carreira, como entrevistas e redação de currículos, para ajudar os participantes a se prepararem para funções básicas na nuvem, incluindo operações em nuvem, suporte de infraestrutura, programação, segurança, fundamentos de banco de dados e técnicas de segurança.

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A Escola da Nuvem já formou milhares de alunos com a colaboração da AWS. Um deles é Jhonathan Turial de Oliveira, de 20 anos, morador do Espírito Santo, que conquistou a certificação AWS Cloud Practitioner e passou no processo seletivo para uma vaga de trainee. “A Escola da Nuvem conseguiu me trazer uma realocação no mercado de trabalho através da capacitação oferecida, além da oportunidade de tirar uma certificação relevante em computação em nuvem e me destacar nas vagas oferecidas aos profissionais de TI”, comenta Jhonathan.

“A nuvem é uma tecnologia em constante evolução e oferece oportunidades de crescimento e desenvolvimento de carreira para muitos profissionais”, afirma Ana Letícia Lucca, CRO da Escola da Nuvem. “Mas entendemos que é preciso proporcionar conhecimento sobre o tema e preparar os alunos para entrarem nesta área. Para alcançarmos isso, temos parceiros nessa jornada preparados para oferecer oportunidades de empregos para os alunos que concluam os treinamentos”, finaliza.

Muitos profissionais também fizeram transição de carreira com apoio da Escola da Nuvem. É o caso de Thaís Rivarolli Barbosa, 30 anos, moradora de Caieiras, São Paulo, que atuava na área de vendas. “Busquei novos desafios e comecei a estudar tecnologia. Descobri a Escola da Nuvem por recomendação de uma amiga, que se tornou minha base fundamental para crescimento na área”, conta.

“Continuo pessoal e profissionalmente inspirado pelo trabalho da Escola da Nuvem e pelo comprometimento de seus alunos. Juntos, somos capazes de criar um impacto real nas comunidades no Brasil, ao mesmo tempo que continuamos a apoiar a crescente economia da nuvem”, finaliza Chris Sullivan, vice-presidente de Canais e Alianças das Américas na Amazon Web Services.

Desde 2017, a AWS treinou mais de 800 mil pessoas no Brasil em habilidades em nuvem com cursos pagos e gratuitos. Os interessados podem se inscrever a qualquer momento no site da Escola da Nuvem. Fundada em 2020 através da união de empreendedores, executivos e profissionais do setor de Tecnologia da Informação, a Escola da Nuvem já formou aproximadamente 4 mil pessoas em tecnologia de nuvem no país.

Fonte: Mondoni Press.

Tecnologia transformadora: o papel da inteligência artificial na evolução dos testes de software

Por Bruno Moraes

A inteligência artificial (IA) está cada vez mais presente em diversas áreas do nosso cotidiano: desde sistemas de reconhecimento por voz e rostos nos nossos smartphones até carros autônomos e robôs capazes de aprender e executar tarefas. Segundo o estudo “Inteligência Artificial – Análise Profunda de Mercado e Insights de Dados”, divulgado pelo portal de análise de dados Statista, estima-se que o faturamento desse setor aumente em média 35% anualmente até 2025, alcançando a marca de 126 bilhões de dólares.

O aumento indica uma demanda cada vez maior por soluções baseadas em inteligência artificial em diversos setores da economia. No Brasil, 41% das empresas utilizam no cotidiano alguma forma de inteligência artificial, segundo uma pesquisa realizada pela IBM. Os brasileiros também são bem receptivos a essa tecnologia: 84% acredita que a IA é confiável, de acordo com dados divulgados pela KPMG.

Os números refletem não apenas a adoção generalizada da inteligência artificial, mas o reconhecimento de seus benefícios. Essa tecnologia, é claro, também beneficia quem trabalha no desenvolvimento da área. A IA permite uma ampla gama de aplicações, desde a definição de cenários até a automação de tarefas complexas, e se estabelece como uma ferramenta indispensável, impulsionando a precisão e a eficiência nos processos.

Para os especialistas em desenvolvimento de software, a aplicação da inteligência artificial se tornou uma importante aliada do início ao fim dos projetos. Nosso exemplo de uso é na cobertura dos testes contínuos, que demandam uma grande equipe e orçamento. A IA pode ser aplicada de diversas maneiras para auxiliar a testagem de softwares, como por exemplo:

– pode ser empregada para automatizar a execução de testes em ambientes de integração contínua, permitindo uma verificação frequente de novos códigos incorporados ao sistema;

– algoritmos de IA podem ser treinados para identificar padrões e tendências nos resultados dos testes, ajudando a priorizar áreas de foco para testes manuais mais detalhados;

– pode ser usada para gerar conjuntos de dados diversos, ajudando a aumentar a cobertura dos testes;

– algoritmos de IA podem ser aplicados para monitorar o desempenho do sistema em tempo real durante os testes contínuos, identificando gargalos de desempenho, vazamentos de memória ou outros problemas de escalabilidade que podem surgir.

À medida que exploramos as diversas formas de aplicação da inteligência artificial nos testes contínuos, fica cada vez mais evidente o papel fundamental que essa tecnologia desempenha na garantia da segurança e da qualidade dos softwares. Desde a automatização da execução de testes até a geração de conjuntos de dados diversificados e o monitoramento do desempenho em tempo real, a IA oferece uma gama abrangente de soluções. Essas inovações não apenas agilizam o processo de teste, como também permitem uma detecção mais rápida e precisa de erros e anomalias.

Os resultados positivos observados no relatório ISG Provider Lens™ Next-Gen ADM Services para o Brasil de 2023 corroboram essa tendência, destacando seu uso na automação de testes, na aceleração da criação de scripts e na identificação de erros. A pesquisa também indica que a IA aumenta a produtividade dos especialistas em testagem. Isso demonstra que, com toda certeza, a inteligência artificial está transformando o processo de teste de software e se tornou sinônimo de qualidade e confiabilidade para os profissionais de Garantia de Qualidade (QA).

No entanto, existe a preocupação natural sobre a substituição do trabalho do QA pela IA. Vejamos por um outro lado: a colaboração com a inteligência artificial pode ser um trampolim para o avanço na carreira dos profissionais de QA, pois essa área carece de funcionários e a IA precisa envolver pessoas que querem fazê-la funcionar. Aliás, não é novidade que o problema da escassez de profissionais é visto em todo o setor de tecnologia da informação.

Longe de ser uma ameaça, a IA se encaixa no aprimoramento da atuação do profissional, proporcionando maior cobertura nos testes e acelerando o processo de aprendizado. Por isso, a dica para quem está no mercado é se especializar e se aperfeiçoar constantemente, já que, para utilizar efetivamente ferramentas de IA, os profissionais precisam desenvolver habilidades específicas. Clareza, objetividade e detalhamento na especificação dos testes são cruciais para garantir a eficácia e utilidade dos resultados gerados pela inteligência artificial.

Já para as empresas, investir nessa tecnologia é garantir a qualidade e excelência dos produtos e serviços. Porém, a inteligência artificial deve ser vista como um auxílio para as tarefas diárias e processos de desenvolvimento, não uma solução definitiva para todos os problemas que podem acontecer. Neste caso, treinamento adequado para os colaboradores é essencial para que a IA seja percebida como uma força que amplia a eficiência e produtividade.

*Bruno Moraes é Analista de Automação de Testes Sênior na Prime Control, empresa especializada em experiência digital e presente no mercado de consultoria digital há 15 anos.

Fonte: Mondoni Press

Newly, o seu portal de tecnologia.

De olho no futuro, RPE anuncia spin-off horizon pay com tecnologia inédita 100% focada na indústria de pagamentos

Nova empresa do grupo vai ampliar escopo para bancos e fintechs, além do varejo, simplificando integrações complexas e viabilizando o aumento do consumo com diferentes soluções

De olho nas tendências, acompanhado o mercado e ganhando cada vez mais espaço no varejo, a RPE, empresa focada em soluções de meios de pagamento, anuncia que irá ampliar e qualificar sua oferta de serviços através de um movimento de spin-off que dá origem a Horizon Pay, uma nova empresa do grupo que entrega ao mercado tecnologia 100% focada em trazer agilidade, eficiência, segurança e inovação para a indústria de pagamentos. Através de uma oferta personalizada e segmentada como diferencial, junto com a expertise já consagrada no varejo, que agora será aplicada também em Bancos e FintechsCom isso, a horizon pay passa a oferecer uma solução completa de integração e gerenciamento de APIs, possibilitando a modernização de sistemas legados, menor dependência de fornecedores, integração simples com ecossistemas, proporcionando também agilidade e efetividade na agenda de inovação. Além da oferta principal, a nova empresa traz em seu portfólio um ecossistema completo de serviços financeiros e produtos de prateleira, como o Pix Card, Pix Multibanco, Multi broker SMS, entre outros.

“Entendemos com o sucesso da RPE, que trouxe em sua oferta um arranjo de modelo white-label de meios de pagamento, com um portfólio completo de serviços para o varejo, e olhando também o cenário de Bancos e Fintechs, considerado bastante desafiador em termos de tecnologia, que teríamos mais possibilidades de explorar outros segmentos. A horizon pay surgiu com o entendimento de que conectar e unificar grande parte dos processos e soluções financeiras resolve dores como integrar sistemas legados, conexões complexas com processadoras, app mobile, sistemas de cobrança, backoffice, seguradoras, entre outros. Além de conseguirmos criar muitas oportunidades para nossos clientes explorarem novos modelos de negócios que vem surgindo com as transformações do mercado, em especial as movimentações que nossos reguladores vêm proporcionando, como PIX e o Open Finance”, explica Vitor Solano, CEO que ficará à frente da horizon pay.

O CEO ressalta que a horizon pay já nasce com uma estrutura robusta, tanto de soluções em seu portfólio, quanto de cases de sucesso. “Contaremos com três grandes linhas de negócio: a primeira é a plataforma Conecta horizon, um Layer construído com tecnologia de ponta que gerencia, simplifica e agiliza integrações complexas, que são tão comuns e necessárias dentro da indústria de pagamentos – sabemos que existem outros Layers no mercado, mas nenhum deles é focado e especializado na indústria de meios de pagamentos como o nosso, e é aqui que entendemos que podemos ajudar muito mais e melhor todos os atores dessa indústria, de forma precursora; a segunda é a oferta do ecossistema de soluções de parceiros integrados através da nossa plataforma – modelo de negócio que construímos desde 2016, que já consolidamos e iremos desenvolver muito mais estando dentro de uma estrutura focada como a horizon pay; a terceira são os módulos de produtos dentro da horizon, arranjos criados pela nossa área de inovação e que resultam em soluções agnósticas que podem ser utilizadas por diferentes clientes da nossa carteira”.

A horizon pay chega ao mercado carregando em seu DNA 22 anos de experiência em processamento e serviços financeiros para varejo. Após evoluir no segmento, passando por diversas estruturas e originando, em 2022, a RPE – que conta com uma carteira com mais de 70 grandes players de mercado, atuando estrategicamente nas frentes de private label e BNPL (Buy Now, Pay Later). Ao todo, a operação hoje representa em torno de 70 milhões de consumidores ativos ano, com cerca de 83 milhões de transações em 2023 e mais de R$ 12 bilhões processados anualmente no ecossistema da empresa, atendendo grandes varejistas do mercado como o Grupo Pereira, Torra, Lopes Supermercados, Avenida, Grupo Oscar, Caedu, entre outros de diferentes segmentos.

Soluções horizon pay

Agora, com a horizon pay, a RPE também promete ao mercado a garantia de uma operação integrada, de forma segura, eficiente e rápida, com uma melhor documentação de APIs por meio de uma solução completa de integração e gerenciamento, Conecta horizon.

Ecossistema horizon pode ser oferecido via parceiros ou integração e já conta com uma oferta de soluções que atendem E-commerce, Onboarding, Cobrança, App mobile, Totem, Fatura digital, Contábil, Analytics, Embossing, Microsseguros e Afinidades, Backoffice, Cashback, Biometria e SAC, entre outras soluções de ponta a ponta. 

Seguindo tendências de mercado e estudos de consumo, a horizon pay também inaugura suas atividades, no formato Módulos horizon, com as soluções Pix Card, Pix Multibanco e Multi broker SMS, desenvolvidas para oferecer ainda mais possibilidades e vantagens ao cliente final do varejista, banco ou fintech. Com destaque para o Pix Card que viabiliza o uso do limite de produtos private label em toda a rede de aceitação do PIX. Essas soluções poderão ser consumidas dentro do formato módulos, de forma individualizada.

Fonte: Mondoni Press

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Brasil avança em agenda de transformação ecológica e impulsiona mercado de serviços em ESG

Novo estudo ISG Provider Lens™ revela avanços no mercado de soluções sustentáveis e a escassez de profissionais qualificados para enfrentar os desafios futuros

A temática de sustentabilidade e ESG nas organizações, combinada com a falta de conhecimento interno sobre uma implementação eficiente, originou um mercado de soluções e serviços de sustentabilidade que segue avançando no Brasil. O crescimento dos serviços em ESG no Brasil é tema do novo estudo ISG Provider Lens™ Sustainability and ESG (Environmental, Social, Governance), produzido pela parceria TGT ISG.

Segundo o relatório, os fornecedores de serviços e soluções de sustentabilidade enfrentarão a falta de profissionais qualificados em setores-chave, abrangendo desde estratégia de sustentabilidade até gestão sustentável de resíduos. A demanda por “green jobs” – trabalhos e ocupações que atuam diretamente com iniciativas de conservação e sustentabilidade – é prevista para exceder a disponibilidade de profissionais com as habilidades necessárias. Por este motivo, os fornecedores precisarão investir em programas de educação e formação para aprimorar as competências da força de trabalho.

Adriana Frantz, distinguished analyst da TGT ISG e autora do estudo, afirma que é possível observar um número significativo de fornecedores qualificados, indicando a forte competitividade do setor e o aumento das ofertas de sustentabilidade e ESG. Para manter a liderança nesse mercado, as empresas devem investir continuamente em inovação para criar produtos, tecnologias e modelos de negócios sustentáveis mais eficientes, enfrentando os desafios mais urgentes. “Os fornecedores precisam estabelecer uma ampla rede de parcerias e alianças, incluindo diversas organizações, como ONGs, agências governamentais e outras empresas, para desenvolver e implementar soluções de sustentabilidade com rapidez. Isso pode auxiliar as empresas a alcançarem um público mais extenso e a criar soluções mais eficientes.”

Em 2023, o Brasil se tornou o primeiro país a adotar as normas do ISSB em sua regulação. Em outubro, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) lançou a Resolução CVM 193, uma iniciativa inovadora. A partir de 2024, companhias abertas, fundos de investimento e companhias securitizadoras podem, voluntariamente, apresentar relatórios financeiros sustentáveis, seguindo o padrão internacional (IFRS S1 e S2) do International Sustainability Standards Board (ISSB). A obrigatoriedade dessa adoção se inicia em 2026, exigindo também auditoria independente para validar as divulgações necessárias pelas IFRS S1 e S2. Essa medida implica na implementação de novos processos, controles internos e investimento na capacitação de profissionais para atender às regulamentações.

Em 2025, o Brasil sediará a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), uma oportunidade para liderar a diplomacia ambiental de países em desenvolvimento e organizações da sociedade civil ao fortalecer a agenda climática. A indústria da sustentabilidade deve crescer, impulsionada por mudanças regulatórias e reconhecimento crescente de que os fatores ESG são fundamentais ao desempenho corporativo e de investimento. O relatório explica que, diante disso, fornecedores intensificaram investimentos para expandir serviços, aumentar capacidades e estabelecer parcerias estratégicas.

“O crescimento do tema ESG está evidente em todos os lugares. Investidores, bancos e empresas firmaram uma série de alianças, comprometendo-se a reduzir suas próprias emissões de carbono e as de seus portfólios. Esse crescimento tem impulsionado o financiamento de desenvolvimentos e melhorias em métodos de produção mais limpos, cadeias de suprimento sustentáveis, padrões de consumo de empresas responsáveis e, de maneira geral, mudanças de comportamento em direção à sustentabilidade empresarial”, explica a autora.

De acordo com o relatório, as empresas enfrentam desafios na priorização e comunicação eficiente de ações de ESG, devido à complexidade. Outra questão surge na medição imprecisa de ESG, com empresas e consultorias oferecendo classificações, amplamente utilizadas por investidores e acadêmicos. A dificuldade em vincular o desempenho ESG ao financeiro e o debate sobre o impacto nas empresas, que podem preferir externalizar custos, como poluição, são pontos centrais, dada a complexidade da relação, que pode variar dependendo das dimensões avaliadas ou de fatores externos.

“Embora a sustentabilidade e o ESG tenham se tornado mais populares, ganhando tração dentro das organizações, a implementação de uma estratégia sustentável ainda é repleta de dúvidas e desafios. Muitos executivos acreditam que ações simples, como a divulgação de um relatório de sustentabilidade, são suficientes e se frustram quando não conseguem obter resultados dessa forma”, finaliza Adriana.

O relatório ISG Provider Lens™ Sustainability and ESG 2023 para o Brasil avalia as capacidades de 81 fornecedores em cinco quadrantes: Strategy and Enablement Services, Technology Solutions and Implementation Services – IT, Technology Solutions and Implementation Services – OT, Data Platforms and Managed Services e Rating and Benchmarking Services.

O relatório nomeia Accenture, IBM e Wipro como Líderes em quatro quadrantes cada, enquanto Capgemini, Deloitte, EY, PWC e SAP são nomeadas como Líderes em três quadrantes cada. EcoVadis, KPMG, Siemens e WayCarbon são nomeadas Líderes em dois quadrantes cada, enquanto Agrotools, Bain & Company, BCG, Bloomberg, CDP, DEEP, ESG Book, FactSet, ISS ESG, LSEG Data & Analytics, Moody’s ESG, MSCI, S&P Global e Sustainalytics são nomeadas Líderes em um quadrante cada.

Além disso, a Schneider Electric é nomeada como Rising Star — uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG — em dois quadrantes, enquanto GreenPlat, RepRisk e TIVIT são nomeadas como Rising Stars em um quadrante cada.

Dia do Consumidor: especialista diz que data é momento de investir em fidelização de clientes

Glauco Soares Filho, da RPE

Diretor de negócios da RPE recomenda que empresas de varejo invistam mais em CRM, inteligência artificial e crédito direcionado para garantir sucesso nas vendas de forma contínua e não apenas em datas especiais

O Dia do Consumidor, realizado anualmente em 15 de março, é marcado por promoções intensas e traz diversas oportunidades para as empresas além do aumento nas vendas. Para Glauco Soares Filho, diretor de negócios e cofundador da RPE, a data é uma chance para as empresas investirem em Customer Relationship Management (CRM). De acordo com a pesquisa “Líderes de Negócios e Perspectivas para 2024”, conduzida pelo Instituto Data-Makers em parceria com a agência CDN, 39% dos líderes empresariais indicaram a intenção de realizar investimentos em sistemas de gestão de vendas. 

“O Dia do Consumidor é muito usado para estimular o relacionamento com o cliente, inclusive com programas de incentivo e loyalty. É muito importante utilizar as ferramentas de CRM, aplicando dados e inteligência artificial para direcionar ofertas específicas aos clientes, também com linhas de crédito para aumento do ticket de venda. Essa abordagem é uma excelente maneira de aumentar as vendas e fidelizar os clientes que, por exemplo, têm um limite de crédito subutilizado, podendo passar meses sem visitar o varejo. Nesse contexto, é viável fazer ofertas direcionadas para reativar o uso do limite de crédito para aqueles consumidores que não estão utilizando o potencial de compra disponível”, explica o especialista.   

Segundo ele, isso possibilita direcionar ofertas precisas, impulsionando não apenas a cesta de compras física, mas também o carrinho de compras online. “Ao convidar os clientes a participarem desse processo, aproveitamos um período de estabilidade e vendas, desvinculado de festas ou eventos comemorativos. Essa época se revela propícia para fortalecer relacionamentos e, além disso, é possível empregar programas de cashback e fidelidade como incentivos”, complementa. 

Uma pesquisa conduzida pela Nuvemshop revelou que, no intervalo de 12 a 15 de março de 2023, as pequenas e médias empresas alcançaram um faturamento total de R$ 37,4 milhões. Comparativamente, em 2022, as vendas atingiram a marca de R$ 28,5 milhões. 

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Falando em datas comemorativas, somente no Natal do ano passado, a RPE registrou 4 milhões de transações. A capacidade máxima de processamento atingiu 1.200 transações por minuto. Em relação à integração e às interações com os sistemas, registrou-se um total de mais de 120 milhões de requisições API, com uma média de 789 requisições por segundo. 

Tokenização como tendência 

Em momentos como esses, de datas comemorativas e comerciais, os benefícios da tokenização de pagamentos, processo que substitui números de cartões por tokens para reduzir riscos, assim como de outras tecnologias voltadas para o setor de varejo, são reforçados por conta dos acessos intensos a sites, aplicativos e pontos de venda. Esse processo traz eficiência operacional e segurança, substituindo números de cartões por tokens para reduzir riscos. Além disso, protege a privacidade do consumidor com a segurança necessária, auxilia com a conformidade para as normas, contribui para a redução de custos e para a consciência ecológica. 

“Os períodos comemorativos costumam ter um número de vendas exponencial, então fazemos uma reunião com parte dos nossos clientes para, junto com a área de Tecnologia deles, entendermos o plano apresentado para o período, seja de monitoria, de time ou de canais de relacionamento. Esse é um ponto importante para garantir a eficiência no atendimento”, explica Glauco. 

Sobre a RPE 

A RPE – Retail Payment Ecosystem é uma empresa nacional criada em João Pessoa (PB), que desde 2015 tem atuado para oferecer um ecossistema de pagamento completo e orientado a potencializar negócios do varejo e garantir acesso ao crédito a quem mais precisa. Por meio de parcerias focadas em combinar o melhor da tecnologia, inteligência e produtos, a RPE conta com soluções de emissão e processamento de cartões, bank as a service e todos os serviços financeiros agregados necessários à operação, tudo em uma única plataforma. 

Baseada em compromisso, empatia, transparência, confiança e lealdade, a entrega da RPE une as duas pontas – varejistas e seus consumidores – a um só objetivo: gerar crescimento e impulsionar vendas como parte de um movimento que também prioriza qualificar e empoderar famílias ao consumo de alimentos, moda e serviços. Entre os 70 clientes estão redes como Caedu, Grupo Pereira, Muffato, Pague Menos, Tenda Atacado e Oscar Calçados. Já são mais de 70 milhões de consumidores ativos, com cerca de 250 milhões de transações financeiras e mais de R$ 15 bilhões processados anualmente no ecossistema da empresa. Saiba mais em: www.rpe.tech.

Fonte: Mondoni Press.

Transformando cliques em vendas: como a experiência dos clientes impulsiona o crescimento do digital

Felipe Pavoni, trusted advisor na Prime Control

Segundo especialistas, o caminho para uma jornada do cliente positiva é investir em ferramentas de monitoramento em tempo real

O e-commerce tem crescido exponencialmente no Brasil desde a pandemia. Segundo levantamento da NielsenIQEbit, o país contabilizou um número superior a 50 milhões de consumidores online apenas no início de 2023, refletindo um acréscimo de 6% em relação ao período correspondente no ano anterior. Os varejistas digitais aproveitam grandes datas, como a Black Friday e o Dia do Consumidor, para atrair clientes para as lojas e movimentar a economia. 

De acordo com informações da NuvemShop, os e-commerces de pequeno e médio porte registraram um movimento financeiro de aproximadamente R$703 milhões nos três primeiros meses de 2023. O Dia do Consumidor, comemorado no dia 15 de março, foi um dos grandes motores para esse crescimento expressivo de vendas.

Para os comerciantes online, a dica para momentos assim é investir em uma boa plataforma de vendas, já que as promoções promovidas pela maioria das empresas aumentam o fluxo dos sites – o que pode ser um grande problema se a interface não for bem desenvolvida. Como consequência, a experiência do usuário se torna negativa e o cliente abandona o site antes de finalizar a venda. 

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Especialistas em tecnologia declaram que, além de uma boa plataforma de e-commerce, soluções de monitoramento do usuário em tempo real são essenciais em busca dessa melhor jornada para seu cliente. Felipe Pavoni, trusted advisor da Prime Control, empresa especializada em qualidade digital, destaca que toda empresa que está no digital precisa utilizar ferramentas tecnológicas para melhorar a experiência dos clientes. 

“Muitas vezes a empresa gasta dinheiro com campanhas de marketing maravilhosas, investindo para trazer fluxo para o site, mas no momento que o cliente chega na plataforma, a informação que ele estava buscando não está lá, ou ele chega na página errada e acaba abandonando. Isso gera uma péssima experiência. Então, as empresas que têm uma visão clara e olham, do começo ao fim, para a jornada do cliente, são as que mais têm sucesso no digital”, afirma o especialista. 

Segundo ele, existem ferramentas gratuitas para as pequenas empresas, como o Google Analytics, e ferramentas mais sofisticadas que possuem monitoramento da experiência digital (em inglês, Digital Experience Monitoring). A solução de monitoramento do usuário em tempo real é capaz de identificar e solucionar problemas antes que eles prejudiquem os usuários. Para não perder clientes durante datas como o Dia do Consumidor, as lojas de e-commerce podem investir em soluções práticas como essa. 

Segundo Pavoni, somente soluções de monitoramento em tempo real são capazes de entender os pontos que causam problemas, deixando a jornada do cliente mais fluida e melhorando a experiência. “Imagine qualquer jornada de compra, cadastro ou uma transação no internet banking. Se a gente não monitorar e entender quais são os pontos de abandono, não conseguimos otimizar e facilitar a vida do cliente. O usuário não deve ter um treinamento e ser especialista na nossa plataforma para conseguir fazer uma compra ou pagar um boleto. Precisa ser o mais intuitivo possível”, explica. 

Além do aumento de conversões e de receita, essa solução oferece clareza sobre o porquê de os usuários não estarem convertendo e insights valiosos para tomadas de decisões estratégicas baseadas em dados da experiência real. Informações como essas são capazes de prever crises e, consequentemente, salvar negócios. Para as lojas de e-commerce, investir na qualidade digital é necessário para construir (e manter) o nome da empresa. 

Sobre a Prime Control 

Especializada em experiência digital de qualidade, a Prime Control marca presença no mercado de consultoria digital há 15 anos. Desde 2008, a empresa trabalha com a máxima de que qualidade define os resultados. Com a meta de entregar projetos de sucesso e mostrar aos clientes opções inteligentes para fazer mais e melhor, a Prime Control acredita que relacionamento e escuta ativa são as chaves para relações de longo prazo. “O nosso desejo é o sucesso do cliente, então sempre buscamos alternativas para impactar positivamente o negócio e celebrar as conquistas com eles”, afirma Samantha Lopes, customer success manager na Prime.

Fonte: Mondoni Press.

Cenário, desafios e perspectivas para as mulheres na área de Tecnologia: onde estamos e para onde vamos?

Carol Franco – Foto: Adom Vieira

Mulheres são 51,5% da população brasileira, mas representam apenas 25% da força de trabalho na área de tecnologia, o menor número na América Latina

Apesar de as mulheres representarem 51,5% da população brasileira (IBGE 2022), este número ainda não reflete o setor e mercado de trabalho de Tecnologia. Segundo a pesquisa Woman in Technology, elas são apenas 25% da força de trabalho na área, sendo que o Brasil leva o menor percentual de mulheres na composição laboral entre os países da América Latina. Além disso, a maioria das mulheres também está fora dos cargos de liderança no geral: 60% das empresas no Brasil não possuem mulheres em cargos decisivos como esse. 

Sabendo da necessidade de transformação social, da relevância da autonomia das mulheres e da independência econômica, algumas empresas têm trabalhado para transformar esse cenário, seja a partir de programas de visibilidade, mentorias específicas, programas de liderança ou apoios educativos de formação. Ainda segundo o estudo, 51% das empresas têm tentado empregar mais mulheres por meio de processos de recrutamento sem preconceitos inconscientes, 40% busca garantir maiores oportunidades de promoção e 38% têm oferecido trabalho flexível para as mulheres, assim como um incentivo a trabalharem na área de Tecnologia. 

Carol Franco, 38 anos, é a atual Diretora de Marketing e Comercial da RPE, empresa focada em soluções de meios de pagamento, e é um dos exemplos de mulheres que conquistaram cargos de liderança. Há seis meses, ela aceitou o convite para gerenciar a área de Marketing da empresa, mas em menos de um mês já foi promovida para o cargo que ocupa hoje. “Divido a diretoria da empresa com mais oito diretores, sendo que sete deles são homens e uma é mulher. Meu time tem seis pessoas: quatro delas são homens e também trabalhamos com algumas agências e fornecedores. Esse é um desafio que se torna ainda mais difícil devido ao mercado que atendemos, de tecnologia e varejo, que é majoritariamente masculino”, diz. 

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Dentre os desafios que Carol consegue elencar por estar dentro deste mercado, de modo geral, está a necessidade de ser ouvida e respeitada. “Existe aquela desconfiança e insegurança que precisamos enfrentar diversas vezes em ambientes dominados por homens. É necessário estar sempre lutando por um espaço e defendendo ideias e opiniões. Por conta disso, mais do que reclamar ou me vitimizar, adotei a postura de buscar conhecimento e dividir bem o espaço com os homens, sempre deixando minha opinião e ações bem evidentes”, conta. 

Segundo ela, o que a destacou foi a habilidade em fazer gestão de projetos, gestão de pessoas e resolver problemas de forma rápida e estratégica. Ela diz que a oportunidade de ser promovida em tão pouco tempo trouxe mais conforto e segurança, pois ser reconhecida é um grande estímulo profissional e pessoal. 

Para a especialista, um dos segredos para construir uma carreira sólida na área de Tecnologia é acreditar no próprio potencial e seguir em frente. “Não desista, escreva sua própria história, deixe um legado e não tenha medo do novo e desconhecido. Seja um exemplo no que faz de melhor, estude e fale sempre mais alto, quando necessário, para ser ouvida com respeito. Sinto que, nos últimos anos, o mercado vem abrindo mais espaço para nós, principalmente nos cargos de liderança. Mais do que conhecimento técnico, nós, mulheres, podemos agregar muito valor em cargos de gestão e estratégicos”, aponta.

Nessa linha de pensamento também vai Camila de Lima Leal, 32 anos, que atua como Diretora de Customer Success na RPE. Para se destacar, ela apostou em uma jornada interna, pela qual se fortaleceu primeiro por dentro. “Por muitos anos, tive a sensação de que eu precisava me arrumar de forma mais masculina, mais discreta e que não podia chamar atenção ou não ser tão calorosa como eu gostaria, como sou naturalmente, e falar de forma mais parecida com um homem. Mas, notei que quando eu me desapeguei de parecer algo, me tornei uma pessoa que trazia muito mais respeito. Então, o processo foi muito menos sobre como eu conseguiria mudar o mundo à minha volta e mais sobre eu me enxergar pertencente a ele, não importando o que o outro falasse ou achasse. Quando tive essa clareza mental de que eu confiava na minha capacidade técnica, emocional, gerencial e estratégica, percebi que, na verdade, a minha maior vilã era eu mesma. Então, não precisei ser um homem para aparecer e ser aceita. Precisei apenas estar confortável na minha própria pele, na minha posição”, comenta. 

Camila de Lima Leal – Foto: Adom Vieira

De acordo com Camila, no mercado de Tecnologia “estão pessoas de uma geração que está mais para frente, então de certa forma são mais tolerantes, mais compreensivas. Sinto que é uma área muito mais avançada para entrar, muito mais aberta, de pensamentos frescos e opiniões novas”. Com ela, concorda Priscilla Arruda, 37, CEO da Base, uma empresa parceira da RPE, dizendo que “o ambiente dentro de uma empresa de Tecnologia é mais leve, pois as pessoas normalmente possuem mente mais flexível. E aqui na empresa, especialmente, as mulheres possuem espaço de igual para igual e isso é muito satisfatório”.

Priscilla conta que sempre trabalhou em segmentos de público majoritariamente masculino, como fábricas e os setores de telecomunicações, energia e tecnologia. “Durante a minha carreira, principalmente no início, quando eu ainda não ocupava cargo de liderança, era muito difícil ser levada a sério. Eu precisava me impor de forma que homens nunca precisavam. Tinha que ter um esforço maior para mostrar valor e aí sim ser respeitada. E quando você ainda não ocupa uma posição de liderança, fica muito difícil ter esse espaço”. 

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Ela conta que uma situação marcante foi quando trabalhava com consultoria de hunting e o supervisor direcionou um cliente para outro colega de trabalho que era homem alegando que, por conta de o cliente ser engenheiro, ele preferia lidar com homens, que são mais práticos e racionais. “Eu era nova na época, estava começando minha carreira e não tinha noção da gravidade daquilo, então apenas aceitei”.

Um estudo da Aliança Mundial de Informação sobre Tecnologia e Serviços de (WITSA) revelou que a maior participação das mulheres na indústria de tecnologia representaria um aumento anual de 9 trilhões de euros no PIB global. Ainda, de acordo com o relatório Woman in Technology, existe um reconhecimento geral por parte das empresas de que devem ser feitos esforços para a criação e permanência de programas de talentos femininos, tanto de atração quanto de retenção, pois a representação de gênero de forma equitativa garante diversidade de percepções, capacidades e habilidades. Dessa forma, homens e mulheres podem contribuir com o máximo potencial para criar soluções inovadoras e melhorar processos. O relatório também conclui que, ao levar em consideração que a tecnologia é parte fundamental da sociedade, é importante que as mulheres tenham tanto peso quanto os homens na evolução, manutenção e criação dela. 

“Lugar de mulher é onde ela quiser, então trabalhe a auto confiança. Procure sempre entender e estudar o mercado em que você atua, seja ele o de tecnologia ou não. Lembre-se de que não existe nada que diferencie a capacidade feminina da masculina e que tudo é uma questão de oportunidade, então saiba abraçar as suas”, finaliza Priscilla. 

Priscilla Arruda – Foto: Adom Vieira.

Fonte: Mondoni Press.

Prime Control investe em inovação e encerra 2023 com crescimento

Empresa que se destacou como líder no relatório ISG Provider Lens™ Next Gen ADM Services Brasil e como vencedora do ISG Paragon Awards na categoria Inovação e atingiu R$ 50 milhões de receita até o final deste ano

A Prime Control, empresa de tecnologia brasileira líder em testes e qualidade de software, manteve seu crescimento, projetando um aumento de 20% em seu resultado operacional. Com foco na otimização e promoção da excelência operacional, atingiu a casa dos R$ 50 milhões de receita bruta em 2023. Para isso, a companhia conta com 10 grandes novas contas à sua carteira de clientes, como Azul Viagens, Lojas Renner, Grupo Boticário, C&A, VIVO, Sascar, dentre outras.  

Como reflexo destes esforços, a Prime Control conquistou, pelo quarto ano consecutivo, a posição de líder no quadrante de testes contínuos na edição de 2023 do relatório ISG Provider Lens™ Next-Gen ADM Services para o Brasil. A pesquisa, divulgada pela parceria TGT ISG, traz uma análise detalhada do mercado nacional de tecnologia.  

Segundo o CEO da Prime Control, Everton Arantes, crescer em competitividade e expandir o portfólio foram passos fundamentais para manter-se na liderança. Além de atrair grandes clientes, a empresa destacou-se no relatório pela inovação, introduzindo soluções robustas e personalizadas. “A manutenção da liderança é atribuída à alta especialização da Prime Control, à determinação em oferecer mais aos clientes, à construção de produtos diferenciados e à demonstração de que é possível abordar desafios de maneira inovadora. O mérito dessa conquista é compartilhado pelo time, cuja dedicação em fazer acontecer foi crucial”. 

Além dos avanços em produtos e serviços, a Prime Control priorizou o desenvolvimento de talentos por meio do Prime Hero Academy. Onze profissionais foram contratados após passarem pelo programa, que já beneficiou mais de 2 mil pessoas desde sua criação em 2018. Este ano, a Prime Control entrou para o top 100 melhores empresas de TI para se trabalhar, com base na avaliação do Great Place to Work.  

Novas soluções, como o Test Data Management (TDM) para geração de dados de teste e a solução de Service Virtualization, contribuíram para consolidar o portfólio de oferta de serviços da Prime Control. Da mesma forma, os investimentos no Intelligent Quality Dashboard (IQD), abrangendo uma visão 360° dos dados gerados no ciclo de vida das aplicações, desde a perspectiva operacional até a executiva, foram um dos pontos altos dos investimentos. A empresa também fez o lançamento do API Test Generator, uma solução autônoma para geração de testes de API, que trouxe eficiência e produtividade aos especialistas de qualidade da Prime Control. 

De acordo com o CEO, o ano de 2023 teve o maior volume de investimentos já registrado dentro da empresa, direcionados principalmente para inovação, impulsionando a evolução do core da empresa. “Em um ano desafiador para o cenário de negócios, enfrentamos obstáculos extremos, especialmente no mercado, impactando setores cruciais, como o varejo. Nos últimos doze meses, concentramos nossos esforços na solução de monitoramento sintético em produção, que é 100% focada na melhoria da experiência do usuário a partir a aplicação de testes no ambiente de produção. Por meio dela, é possível simular todo o cenário dos clientes em produção com massas reais, atendendo todos os aspectos de segurança, governança e compliance para o mercado financeiro. Isso já está sendo pilotado em um grande cliente do setor bancário.”, diz o CEO.  

Além disso, a Prime Control inovou ao iniciar a oferta de Real User Monitoring (RUM), a partir de soluções simples, sem impacto na aplicação. Desta forma, o cliente consegue monitorar toda a jornada do usuário, permitindo antecipar problemas, gerando alertas em tempo real, melhorando conversão, identificando pontos de impacto, entre outros. 

Demonstrando os resultados do investimento, a primeira edição sul-americana do ISG Paragon Awards, realizada em novembro deste ano, premiou a Prime Control pelo destaque na categoria Inovação, com um case de observabilidade e automação para uma grande varejista de setor de moda. “A ênfase foi na melhoria dos serviços, com foco especial nas áreas de quality e segurança, resultando em inovações, diferenciais e melhorias de produtividade”, explica.  

Uma das metas para 2023 era se consolidar como referência no setor de qualidade de software. Por isso, a empresa também investiu na realização de eventos próprios, com destaque para as edições do Prime Control Experience. A segunda edição reuniu cerca de 52 líderes de 38 empresas como Lojas Renner, VIVO, Azul Viagens, Itaú, dentro outros.  

Para 2024, a Prime Control planeja fortalecer ainda mais suas parcerias, com base no sucesso de 2023 da cooperação com a Perfecto, Tricentis, SAP, Fullstor, dentre outras. “O foco será na incorporação de Inteligência Artificial Aplicada (AIA) em nosso core, buscando parcerias estratégicas alinhadas a essa visão. Pretendemos nos consolidar em três unidades de negócio: Quality Assurance, Intelligent Process Automation e uma nova unidade dedicada ao Digital Experience Monitoring, provendo visibilidade end-to-end sobre a jornada do cliente, capturando a experiência real do usuário, compilando dados estratégicos e gerando insights de negócio”, finaliza o CEO.  

De professor a analista de QA: com curso gratuito, hoje ele trabalha em uma das maiores empresas de qualidade de softwares do Brasil

Curso gratuito de capacitação da Prime Control, Prime Hero Academy, já beneficiou mais de 2 mil alunos; Breno Alves da Silva foi contratado após concluir o curso

Até 2025, o Brasil terá uma demanda de 797 mil profissionais de tecnologia. No entanto, com a quantidade de pessoas formadas anualmente no país, estima-se que existirá um déficit de 530 mil vagas não preenchidas nesse setor, de acordo com uma pesquisa da Endeavor em conjunto com dados da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom).

Breno Alves da Silva dedicou anos de sua vida a ensinar. Ao se deparar com a oportunidade de adentrar no mundo da programação e da tecnologia, Breno se juntou a turma do Prime Hero Academy, iniciativa de cursos gratuitos de programação idealizada pela Prime Control, empresa brasileira especialista em desenvolvimento e testagem de software. O programa da Prime Control visa treinar, selecionar e fortalecer o potencial de pessoas com interesse em aprender tecnologia, seja como iniciantes ou aqueles em transição de carreira, como é o caso de Breno. A capacitação é 100% gratuita e feita pelo time de especialistas da Prime Control.

“Antes de ingressar no Prime Hero Academy, fui professor na área de tecnologia por 4 anos. Após um ano de pausa devido à pandemia, me inscrevi no programa após ver uma publicação no LinkedIn. Embora eu não tivesse experiência em qualidade de software, minha esposa sempre trabalhou nessa área e comentava sobre o assunto, mas eu nunca havia me envolvido na produção de software e na área de qualidade. Durante as aulas, aprendi sobre esse assunto e, também, sobre automação de testes, o que me motivou a me candidatar para a vaga na Prime Control”.

Para Breno, a parte mais marcante do curso foi a possibilidade de compartilhar conhecimento e pedir ajuda, quando necessário. Ele conta que as estruturas das redes eram muito dinâmicas em relação à transmissão de conteúdo. “Era um ambiente aberto o suficiente para que não se tornasse apenas uma aula tradicional, mas sim uma discussão entre as pessoas. Todos podiam lançar dúvidas, compartilhar suas perspectivas e ajudar uns aos outros. Isso enfatizou a importância da colaboração dentro da sala de aula.”

Mas Breno não é o único que viu no Prime Hero Academy uma oportunidade. Desde a sua criação em 2018, a iniciativa já formou cerca de 723 alunos, sendo que 84 foram contratados pela Prime Control.  As edições de 2021, 2022 e 2023 somaram 2.307 inscritos e 689 alunos certificados.

O profissional de Quality Assurance (QA), ou analista de testes, é um dos principais responsáveis pelo processo de qualidade do software, sendo encarregado pela avaliação de riscos, configuração do ambiente e criação de massas de testes. Além disso, verifica e valida possíveis problemas nas soluções desenvolvidas, com foco na prevenção de falhas.

Breno se juntou à equipe de QA da Prime Control como Analista de Automação de Testes. Para ele, tudo o que foi ensinado durante o curso é útil em sua rotina, e esse é o principal diferencial do Prime Hero Academy. “Eles dizem, ‘aqui está o conhecimento e você vai usá-lo em situações específicas, em momentos determinados’. É muito prático e aplicável da mesma forma. Os instrutores explicam como isso se aplica aos clientes, o que ocorre e como você pode resolver essas situações. Muitas vezes, isso aconteceu comigo dentro da Prime, onde eu precisei aplicar o que aprendi”. Na última edição do curso, Breno foi um dos instrutores, compartilhando o conhecimento adquirido e sua experiência em QA com os novos alunos.

O Prime Hero Academy, além de aproveitar talentos, também busca fortalecer cada vez mais o setor de tecnologia, uma vez que a liderança da Prime Control compreende que toda a cadeia do setor dependente dessa força de trabalho, criando um ambiente mais robusto para a área de TI no Brasil.

O curso possui duração total de 35 horas, com 15 horas dedicadas à interação e discussão. As aulas são conduzidas no período noturno, realizadas de forma online, incorporando elementos tanto presenciais quanto virtuais. É imprescindível possuir conhecimento básico em lógica e programação para fazê-lo. Os instrutores que ministram o curso fazem parte da equipe da Prime Control. Participantes que atingirem pelo menos 70% de presença receberão um certificado. Além disso, os concluintes do curso têm a oportunidade de submeter seus currículos para participar de processos seletivos.

Desde sua criação em 2018, a Prime Control já ofereceu mais de 100 mil horas de treinamento, emitindo mais de 500 certificados e beneficiando mais de 2 mil pessoas. A próxima edição tem previsão de iniciar no segundo semestre de 2024, mas os interessados podem se cadastrar no banco de talentos da iniciativa: https://www.primecontrol.com.br/pha/