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IA e as controvérsias da privacidade de dados

Por Durval Jacintho

Publicado em 1948, o clássico da ficção científica intitulado “1984”, do jornalista inglês George Orwell, ganhou notoriedade pelo conceito do “Big Brother is watching you”, entidade que representa o estado de um regime totalitário, que governa a vida e a liberdade das pessoas, através de teletelas em todas as casas, com monitoração 24 horas por dia da vida privada de um país fictício Oceania.

Quando chegou o ano de 1984, a realidade mundial foi bem diferente daquela visão pessimista traçada por Orwell no final dos anos 40, quando se iniciava a guerra fria. Os movimentos de abertura política, que culminaram com a queda do muro de Berlim em 1989, o fim de ditaduras como da Argentina e do Chile e a redemocratização do Brasil iniciada com a campanha das Diretas-Já em 1984, legaram novos ares de manifestação e expressão nas sociedades democráticas, cuja privacidade ainda era restrita ao ambiente doméstico.

Na década de 1990, a liberdade de expressão se tornou exponencial com o boom tecnológico resultante do advento da internet e da telefonia móvel, que legou ao século XXI um mundo novo, com novas formas de comunicação e interação pelo surgimento de comunidades nas redes sociais. Neste cenário, a exposição das pessoas passou a ser voluntária, em troca de pertencimento a um grupo de afinidades, promoção pessoal e acesso gratuito aos aplicativos e plataformas de relacionamento. Assim, o fim da privacidade não veio pelo fantasma do Big Brother, mas pela hiper exposição causada por mudanças de costumes na sociedade e no comportamento das pessoas, que passaram a ser monitoradas em seus hábitos de consumo, preferências por entretenimento e áreas de interesse.

Esse novo mercado elevou as Big Techs a liderar o ranking das maiores empresas em valor de mercado do planeta e agregando mais de 4,7 bilhões de internautas com perfis em redes sociais em 2023, além da geração de mais de 5 trilhões de transações anuais no comércio eletrônico. Esses números vultosos lograram grande poder aos detentores de informação de usuários e clientes e, em alguns casos, resultaram em abusos pelo uso inadvertido de dados sigilosos por parte de empresas de redes sociais, comércio eletrônico e mercado publicitário. Como forma de regulamentação e controle de desvios, foram criadas leis de proteção de dados em vários países do mundo, como a GPDR – General Data Protection Regulation da União Europeia e a LGPD no Brasil, publicadas em 2018.

Apesar dessas leis, nos dias atuais a privacidade segue sendo invadida por meio de crimes cibernéticos com grande impacto para as pessoas, como o vazamento de dados privados devido à exposição de informações sensíveis, protegidas e confidenciais dos usuários, que são roubadas de bases de dados de sistemas e aplicativos para vários fins: divulgação de propaganda de produtos e serviços nos meios digitais, utilização em sistemas estatísticos do big data e crimes financeiros, nos quais são usados identidade e dados sigilosos das vítimas. Com mais de 313 milhões de usuários de internet, o mercado online dos Estados Unidos está entre os mais importantes do mundo e o país é o mais sujeito às violações de privacidade, preocupando mais da metade dos internautas estadunidenses. No primeiro semestre de 2022, foram reportados 817 incidentes de violação de dados, afetando 53 milhões de pessoas.

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O caso mais notório de mau uso de informações privadas foi o escândalo da empresa britânica Cambridge Analytica, que coletou, sem autorização, dados pessoais de 87 milhões de usuários do Facebook e os usou para a divulgação direcionada de propaganda política na campanha eleitoral dos Estados Unidos de 2016 – com o objetivo de favorecer a eleição do ex-presidente Donald Trump. A Cambridge Analytica foi penalizada pela justiça inglesa. O Facebook recebeu multa recorde de 5 bilhões de dólares da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos, que terminou em dezembro de 2022 com a Meta pagando 725 milhões de dólares em acordo judicial, a título de indenização pelos danos causados.

Todavia, com o avanço do mundo eletrônico e da Inteligência Artificial (IA), outras formas de invasão de privacidade surgiram, novamente pela exposição de pessoas e empresas no uso da IA Generativa e recursos tecnológicos que permitem clonar – com alta precisão em áudio e vídeo – pessoas gerando na deepfake falas e imagens que nunca existiram.

Na interação com as ferramentas da IA, as perguntas feitas pelos usuários aos chatbots como o ChatGPT da OpenAI, bem como a entrega de códigos de programação para revisão ou aperfeiçoamento pelos algoritmos da IA, transferem conteúdo e informações ao domínio das plataformas. Isso levou à proibição do uso do ChatGPT por parte de algumas empresas como Samsung, JPMorgan, Bank of America, Goldman Sachs e Citigroup e a Apple, também por razões de competição. Governos atuaram no banimento desse aplicativo, como ocorreu na Itália.

Entretanto, como tudo no mundo da tecnologia tem seus contrapontos, estão surgindo novas formas de comercialização de dados das pessoas com a IA. A startup israelense Hour One está comprando rostos de pessoas reais, para criar personagens gerados pela IA, que são utilizados em vídeos educacionais e de publicidade. A empresa informa que já conta com uma lista de 100 imagens compradas – e outras em fila de espera, e busca diversidade de raça, etnia, idade e gênero. Como resposta aos questionamentos de privacidade e ética, a Hour One garante que rotulará os vídeos criados com marcas d’água informando que se trata de imagens geradas pela IA.

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Outra utilização controversa da IA é a recriação de celebridades mortas. Recentemente, o comercial da Volkswagen, em comemoração dos 70 anos da Kombi no Brasil, causou polêmica nacional por utilizar imagens de Elis Regina, falecida há 41 anos, interpretando a música “Como nossos pais” do compositor Belchior junto com sua filha, a também cantora Maria Rita. O filme utilizou uma dublê e imagens criadas pela IA, com um algoritmo treinado exclusivamente para reconhecimento facial de Elis. A obra foi aplaudida por muitos pelo belo resultado audiovisual e a memória afetiva despertada, porém foi criticada por especialistas e publicitários, questionando a invasão da privacidade de alguém que já não tem mais o arbítrio de sua própria imagem, mesmo que consentida e com geração de direitos autorais para a família. Um dos questionamentos foi: Se estivesse viva, Elis Regina concordaria em participar desse comercial para uma montadora de veículos?

Todos os pontos acima nos fazem refletir sobre mudanças culturais advindas da tecnologia e conduta ética em seu uso, pois colocam em risco a privacidade das pessoas na era da tecnologia digital, gerando demandas de responsabilidade no desenvolvimento e utilização das ferramentas de IA e na necessidade de incluir na regulamentação da IA – e até nos testamentos – cláusulas de privacidade post-mortem, além de normatização sobre os direitos autorais de imagens e vídeos criados pela IA com pessoas mortas.

A educação sobre a preservação da privacidade também deve ser considerada nesse contexto. A gestão de privacidade é uma questão psicológica que envolve confiança e riscos na tomada de decisões de uso dos recursos tecnológicos, conforme opina o psicólogo inglês Alan Smith, no blog Psyvacy. Ele argumenta que “o grau de propriedade que sentimos sobre nossos dados é um forte indicador de quão dispostos estamos a vendê-los. Portanto, se você está tentando fazer com que as pessoas melhorem sua postura de privacidade, concentre-se em criar esse senso de propriedade, porque garanto que as empresas estão tentando eliminá-lo. A confiança na empresa e na plataforma faz parte do processo de entrega de informações por parte dos usuários”.

Assim, nessa nova era, as organizações e seus Conselhos de Administração necessitam de um posicionamento claro sobre esse tema relevante, que exige redefinir regras de compliance e criação de uma cultura de privacidade cibernética, para preservação de sua imagem e reputação, bem como orientação de conduta aos colaboradores e demais stakeholders.

Nota: Este artigo não foi escrito pela IA.

Durval Jacintho é Engenheiro Eletrônico e Mestre em Automação Industrial pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e consultor internacional em tecnologia pela DJCon, com 37 anos de experiência C-Level no mercado de tecnologia e telecomunicações. Conselho de Administração certificado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e membro da Comissão de Ética do IBGC e da Comissão de Inovação do Capítulo São Paulo Interior. Integra o Comitê de Gestão do Hub da Gestão e o Chief.group. Contato no LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/durval-jacintho

Fonte: Mondoni Press

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‘A limitação do futuro digital não é tecnológica, mas ética’, diz autor de livro sobre o legado da tecnologia digital no mundo

Durval Jacintho é Engenheiro Eletrônico e Mestre em Automação Industrial; tem mais de 37 anos de carreira e compartilha impressões sobre transformações tecnológicas, ética, responsabilidade e complexidades humanas

Entusiasta da tecnologia, da transformação e do futuro digital, Durval Jacintho é consultor sênior de tecnologia digital e telecomunicações. Engenheiro Eletrônico e Mestre em Automação Industrial, ele também tem MBAs no currículo e profundo conhecimento técnico e tecnológico, voltando-se diversas vezes para a inovação. Com tanto para compartilhar, Jacintho participa ativamente de uma agenda para desenvolver estratégias e soluções tecnológicas para empresas, a fim de assegurar a conformidade organizacional e a implementação das melhores práticas de governança corporativa. Também é uma referência quando o assunto é inteligência artificial.

Para ele, é importante que todos conheçam o universo da tecnologia, pois “hoje utilizamos diversas delas, principalmente via internet, mas nem sempre sabemos sobre a infraestrutura, qual foi o esforço para chegar até aqui e quem criou tudo isso”. Jacintho diz que, dessa forma, também é possível avaliar o custo-benefício das tecnologias para as empresas, funcionalidades, aplicações e riscos de utilização.

Ele cita, por exemplo, o uso da Inteligência Artificial Generativa pelas empresas. “Pela grande capacidade de gerar dados, imagens, áudios e vídeos, a cada dia vemos novas ferramentas e aplicativos de IA, como se fosse uma corrida ao ouro do século XXI das empresas startups e big techs”, comenta Jacintho, acrescentando que a Inteligência Artificial também é responsável por movimentar diversos setores da economia e tem o potencial de colocar mais empresas de tecnologia entre as de maior valor de mercado, mencionando a líder Apple, que alcançou o valor recorde de três trilhões de dólares.

Aliás, de acordo com uma pesquisa do Observatório Febraban, feita pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), o avanço da Inteligência Artificial tem gerado o medo do desemprego para 43% dos brasileiros. Para pessoas na faixa etária entre 18 e 26 anos, da geração Z, que trabalham com tecnologia, programação e internet, a porcentagem é ainda maior: 52%. De acordo com o estudo, eles estão preocupados que a atividade em que atuam passe a ser realizada por robôs.

Mas, para Durval Jacintho, isso está longe de acontecer. “O mundo não vai se transformar abruptamente com essa nova tecnologia de propósito geral, tal como ocorreu com as antecessoras, a máquina a vapor, a eletricidade e a microeletrônica. A universalização da adoção requer tempo, treinamento e recursos, como ocorreu com o celular e a internet. Então, empregos serão transformados e o ser humano sempre estará no comando”, defende ele, cuja preocupação volta-se mais ao uso ético da tecnologia, principalmente após a chegada e o uso das redes sociais.

“A ética é fundamental em qualquer campo e na tecnologia não é diferente. Eu digo que a ética é o limite da tecnologia. A privacidade na nova era da tecnologia digital é uma preocupação real, porque as pessoas passaram a se expor mais, seja por vaidade, necessidade de pertencimento a um grupo de afinidade ou por solidão na vida íntima. Isso leva a um risco muito alto de exposição de dados pessoais e dá grande poder às big techs, donas das plataformas de redes sociais”, comenta. A fala de Durval Jacintho vai ao encontro de uma pesquisa recente da ElectronicsHub, que mostrou que o brasileiro passa, em média, 22,37% do dia conectado às mídias sociais, como Instagram, TikTok e outras.

“Por isso surgiram as leis de proteção de dados, como a LGPD no Brasil. Já tivemos escândalos de violação de privacidade com multas milionárias, como ocorreu com a da Cambridge Analytica, que coletou, sem autorização, dados pessoais de 87 milhões de usuários do Facebook e os usou para a divulgação direcionada de propaganda política na campanha eleitoral de Donald Trump em 2016”, comenta o engenheiro, complementando que, com a inteligência artificial, “até o direito à privacidade dos mortos passa a ser questionado, como na polêmica propaganda da Volkswagen sobre a Kombi com a Elis Regina, revivida com ajuda da IA, e sua filha Maria Rita.”

Para Jacintho, entretanto, a tecnologia digital é capaz de provocar experiências afirmativas também. “A mais positiva é a possibilidade de conexão de pessoas, em qualquer lugar do mundo. Com as redes satélites levando internet globalmente, ninguém está mais isolado. Além disso, ela pode contribuir, por exemplo, para a agenda ESG quanto à prevenção de incidentes ambientais e otimização de áreas agrícolas. No social, podemos destacar as novas formas de trabalho, pois sem tecnologia não teríamos trabalhado na pandemia; a produtividade e otimização do tempo das pessoas, com a semana de 4 dias já sendo uma realidade; e a medicina, que só aumenta a expectativa de vida das pessoas. Na governança, temos as inúmeras informações de gestão, monitoração e controle que a ciência de dados possibilitou”, explica Durval que, contudo, considera a forma mais perigosa do uso da tecnologia acontecendo em uma guerra. “Amplia-se a capacidade de destruição, que já não é pequena.”

Livro discute transformação digital e complexidades humanas

Para defender todas essas ideias e debater questões sobre inteligência artificial, transformação digital e complexidade humana, Durval Jacintho escreveu o livro “Eu Mudei o Mundo – A Tecnologia Digital em Análise”, lançado pela Editora Laços. “Há muito tempo eu sonhava em escrever sobre transformação digital, mostrando a história das tecnologias e impactos no mundo atual. Mas eu queria algo que não fosse somente para técnicos ou profissionais da área, então me inspirei no romance ‘O mundo de Sofia’, de Jostein Gaarder, que fala de filosofia para adolescentes utilizando uma ficção. Assim, contei a história da tecnologia usando uma robô humanoide, a professora DigTec, que se apresenta como representante da tecnologia. Minha personagem é uma criação futurista da inteligência artificial, totalmente autônoma e com grande conhecimento e capacidade de argumentação, ela é singular. Entretanto, entra em crise existencial ao ser programada para lidar com sentimentos humanos, o que a tornaria mais empática em seu trabalho. Para se tratar, DigTec recorre à psicoterapia”, explica o autor.

De acordo com Jacintho, a obra “destina-se a estudantes e pessoas que procuram compreender as tecnologias digitais desenvolvidas a partir da Terceira Revolução Industrial. Também dialoga com profissionais do setor que buscam se atualizar sobre o legado da tecnologia digital em relação aos avanços e o futuro das relações sociais, as formas de trabalho, consumo, os mecanismos de poder e impactos econômicos e ambientais.”

“O livro tem três objetivos principais: explicar aos leigos o que são essas tecnologias, suas histórias e criadores; refletir sobre os impactos positivos e negativos delas nas nossas vidas, os limites da tecnologia e as questões éticas envolvidas e, por fim, discutir questões como: a inteligência artificial vai dominar o mundo? Um robô pode lidar com sentimentos humanos? Quem são os responsáveis pelas externalidades negativas da tecnologia?”, finaliza Jacintho.

TGT e ISG vão reconhecer as melhores empresas fornecedoras de tecnologias de 2023 do Brasil em cerimônia de premiação

Evento também deve anunciar resultado do prêmio Paragon Awards 2023, que reconhecerá os melhores cases de tecnologia da América do Sul

No próximo dia 9 de novembro, a TGT e a ISG devem reunir, em São Paulo, executivos das principais empresas fornecedoras de tecnologias para a 6ª edição do ISG Provider Lens™ Awards Ceremony, evento global que reconhece as companhias líderes no mercado de fornecimento de serviços de tecnologia. A cerimônia segue a agenda do ISG (Information Services Group) global de premiações que acontecem de forma sequenciada em países como Estados Unidos, França, Alemanha, Brasil, Londres e Austrália.

Nesta edição, serão entregues um total de 121 prêmios. Entre as empresas listadas, estão: Accenture, AeC, Algar Tech, Aoop, Ascenty, Assesso, AWS, Best.Projects, Brivia, BRLink, BRQ, Darede, dataRain Consulting, DXC Technology, Edge UOL, EVEO, Extreme Group, G&P, GhFly, HVAR Consulting, Ingram Micro, Inmetrics, inov.TI, IPsense, ISH, Iteris, Kaspersky, Lattine Group, Logicalis, MadeinWeb, Movti, NTT Ltd, Objective Group, OSF Digital, Prime Control, Qualiserve, Scala Data Centers, Skymail, Sofist, Spassu, ST IT Cloud, Takoda Data Centers, TIVIT, T-Systems, Under, Unisys, V8 Tech, Valtech e Vericode.

Além das empresas líderes, também será anunciado o resultado do prêmio Paragon Awards 2023, que acontece pela primeira vez na América Latina, reconhecendo os melhores cases de tecnologia. O Paragon Awards vai destacar a evolução da indústria de serviços de tecnologia, com foco na aplicação de novas abordagens de serviços e tecnologia digital, como o uso de automação, soluções cognitivas e inteligência artificial.

Entre as empresas finalistas na categoria Excelência na América do Sul, estão a Kyndryl com um case de um renomado fabricante de automóveis, a Megawork Consultoria com um case de um grande varejista no Brasil, a MIGNOW com um case de uma empresa financeira de renome que oferece serviços e soluções bancárias, a T-Systems do Brasil com um case de um renomado fabricante de veículos, e a senhasegura com um case de uma empresa farmacêutica líder de mercado. Na categoria Inovação, estão a Monitora Soluções Tecnológicas com case de uma grande cadeia de hotéis e apartamentos, a Prime Control com case de uma empresa centrada na moda e na tecnologia, a Teleperformance com case de um proeminente grupo varejista, a Vericode com case de uma empresa brasileira de infraestrutura do mercado financeiro, e a Teltec Solutions com case de um ativo fornecedor de soluções alimentícias.

Já categoria Transformação estão as empresas Enkel TI com case de uma importante empresa do setor de alimentos, o Grupo FCamara com case de uma distribuidora e atacadista de produtos alimentícios, a Spassu com case de uma estatal brasileira de petróleo e gás, a Logicalis com case de uma empresa de inteligência de dados, e a Dedalus com case de uma empresa de tecnologia e serviços de saúde. Na categoria Sustentabilidade Ambiental estão as empresas ST IT Cloud com case de uma multinacional da área farmacêutica e de ciências da vida, a TIVIT com case de uma empresa líder em agronegócios e alimentos, Yaman com case de um fornecedor abrangente de vantagens e benefícios, a Darede com case de uma empresa de soluções de energia.

Vânia Moralez, Head of Sales da TGT powered by ISG, explica que, para esta edição, o objetivo foi buscar cases que trouxessem novas soluções às demandas do mercado e que reforçassem as parcerias entre clientes e fornecedores, ajudando a impulsionar os negócios em escala e ao longo do tempo. “A avaliação explorou as motivações e desafios para as empresas, bem como a criatividade e inovação da solução e o impacto para o negócio”. O corpo de jurados para os cases da América do Sul foi composto por grandes nomes do mercado, como Tatiana Medina, diretora de TI e Digital da Mills e presidente do conselho consultivo CIONET; Ricardo Guerra, CIO do Itaú Unibanco; Denis Caldeira de Almeida, Board Member no Grupo Cimed; e Renata Marques, CIO Latin America na Natura &Co.

Além das premiações, o evento contará ainda com a realização da segunda edição do ISG Provider Lens™ Insight Forum, no qual consultores e analistas da TGT e ISG apresentarão tendências do mercado de serviços de TIC e do posicionamento de tais fornecedores, com informações oriundas das pesquisas ISG Provider Lens™ e das interações de consultoria com empresas clientes nos últimos 12 meses. A programação contará com seis sessões de 45 minutos cada, abordando os tópicos mais relevantes do momento, como Salesforce Ecosystem Partners, com Mauricio Ohtani; Multi Cloud and Private/Hybrid Cloud, com Pedro Maschio; Cybersecurity Solutions & Services, com David Pereira; Roundtable AWS, Oracle, Microsoft and Google Ecosystem Partners, com Adriana Frantz, Cristiane Tarricone e Mauricio Ohtani; Generative Al & Analytics, com Marcio Tabach; SAP Ecosystem Partners, com Pedro Maschio.

A TGT Consult é a empresa responsável pela realização e produção dos estudos ISG Provider Lens™ no Brasil desde 2018, quando os estudos passaram a incluir o Brasil no radar de análises globais de fornecedores de tecnologias. A parceria TGT e ISG, apenas em 2023, conduziu 20 pesquisas ISG Provider Lens™ focadas no mercado brasileiro, cobrindo um amplo espectro de serviços de TIC e centenas de fornecedores.

TGT ISG: metade dos consumidores muda de marcas devido à fraca personalização nas comunicações e campanhas

Estudo ISG Provider Lens™ Martech Solutions and Services 2023 para o Brasil revela que o mercado de MarTech exige implementação de processos e tecnologias inovadoras para permitir a produção e distribuição de conteúdo em grande escala

Mais de dois terços dos consumidores digitais demonstram o desejo de interagir com os anunciantes em tempo real. Além disso, cerca de quatro quintos das pessoas estão mais receptivas e interessadas em fazer negócios com marcas que oferecem experiências personalizadas. De acordo com Mauricio Ohtani, distinguished analyst da TGT ISG, metade dos consumidores muda de marcas devido à fraca personalização nas comunicações e campanhas. Essas informações fazem parte do estudo ISG Provider Lens™ Martech Solutions and Services 2023 para o Brasil, produzido e distribuído pela TGT powered by ISG, que revela um desafio significativo relacionado à fragmentação dos canais de mídia e à necessidade de gerar maior Retorno sobre o Investimento (ROI) em um ambiente empresarial cada vez mais competitivo.

“Transformar a mentalidade dos profissionais para abraçar a automação e a inteligência artificial é essencial nesse contexto”, explica o especialista e autor do estudo. Segundo ele, o mercado exige a produção e distribuição de conteúdo em grande escala, o que só é possível por meio da implementação de processos e tecnologias inovadoras. “Acompanhar as tendências em marketing conversacional, experiências imersivas e plataformas integradas é um desafio contínuo. Os CMOs devem buscar impactar os resultados de negócios para além do reconhecimento de marca e do envolvimento do público, priorizando a eficiência. É imperativo que as empresas compreendam a superioridade do marketing baseado em dados e análises em comparação com o gasto excessivo em publicidade, sem garantia de que está atingindo seu público-alvo de maneira eficaz”.

No âmbito do comércio digital, o estudo destaca que os principais desafios envolvem a necessidade de coordenar esforços entre diferentes departamentos e desenvolver novos canais e produtos adaptados para interações digitais. A integração bem-sucedida do comércio eletrônico com as lojas físicas, os dados dos clientes e as ferramentas de marketing é uma tarefa complexa, dependente de tecnologia, dados, experiência do usuário/experiência do cliente e otimização da experiência empresarial. É crucial para as empresas demonstrar resultados e eficiência, enfatizando a importância de investir em marketing de precisão para aumentar a receita média, consolidar a participação de mercado e garantir a fidelização dos clientes.

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Os principais desafios enfrentados pelas empresas ao buscarem melhorar sua presença digital envolvem diversos fatores. Em primeiro lugar, é essencial estabelecer um propósito alinhado com as necessidades do consumidor pós-Covid, ao mesmo tempo em que se superam barreiras internas e se asseguram contribuições efetivas do departamento de marketing para impulsionar o avanço tecnológico”, explica o autor. “Isso requer a formulação de uma estratégia de investimento clara, equilibrando métricas de construção de marca e desempenho, bem como a implementação de métodos sólidos para coletar dados primários e medir de forma integrada”.

Outro desafio está relacionado à fragmentação dos canais de mídia e à necessidade de obter um Retorno sobre o Investimento (ROI) maior em um ambiente empresarial cada vez mais competitivo. A mudança na mentalidade dos profissionais, incentivando a adoção de automação e inteligência artificial, desempenha um papel essencial nesse contexto. “Coordenar interações com os clientes em todos os pontos de contato é uma tarefa considerável, requerendo planejamento meticuloso, análise de dados, design e a integração de várias tecnologias de marketing (MarTech) e soluções tecnológicas”, comenta o autor.

O estudo enfatiza que a produção de conteúdo adaptado a diversas abordagens e formatos representa um desafio superável por meio da automação de processos criativos, apoiada pela inteligência artificial. Estratégias altamente personalizadas e a utilização eficaz de plataformas de gestão de relacionamento com o cliente (CRM) desempenham um papel fundamental na promoção do envolvimento com clientes, parceiros e funcionários. No entanto, é importante destacar que esse esforço é complexo, especialmente considerando as crescentes preocupações com a privacidade dos dados pessoais.

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Segundo Ohtani, tanto o mercado nacional quanto o internacional de MarTech estão presenciando um notável aumento na disponibilidade de soluções. Ele explica: “Tanto no mercado dos Estados Unidos como no mercado brasileiro, estamos observando um crescimento semelhante. Inúmeras startups estão surgindo com competências notáveis, e empresas americanas e globais estão entrando no mercado brasileiro, adquirindo empresas locais e realizando fusões e aquisições. Isso é motivo de grande orgulho para nós”.

E essa crescente complexidade também traz benefícios significativos. Mauricio destaca que, no passado, a estratégia de marketing dependia em grande parte da disseminação de informações por meio dos canais tradicionais. “Hoje, no mercado brasileiro, essa dinâmica se inverteu em relação aos orçamentos. Os investimentos em anúncios digitais superam os anúncios tradicionais, nos quais muitas vezes era difícil mensurar o retorno sobre o investimento de forma precisa”.

Adicionalmente, o estudo aponta que, com o fim dos cookies, é essencial aprimorar os processos de captura e integração de dados em plataformas como CDPs (Plataformas de Dados do Cliente) e CDAs (Ativadores de Dados do Cliente). O desafio reside em desenvolver um processo contínuo de organização, tratamento e utilização estratégica de dados, além de adaptar as ofertas à era sem cookies. Mauricio enfatiza: “É crucial que as empresas compreendam que o marketing baseado em dados e análises é mais eficaz do que investir em publicidade sem a garantia de estar impactando corretamente cada indivíduo”, finaliza.

O relatório ISG Provider Lens™ MarTech Service Providers 2023 para o Brasil avalia as capacidades de 28 fornecedores em seis quadrantes: Strategic MarTech Services, Digital Presence and Digital Ads, Digital Experience and Content, Social and Relationship, Digital Commerce Optimization, e Analytics and Intelligence.

O relatório nomeia Accenture e Media.Monks como Líderes em todos os seis quadrantes. Brivia e Stefanini Haus são nomeadas Líderes em cinco quadrantes cada, enquanto GhFly é nomeada Líder em quatro quadrantes. Cadastra é nomeada Líder em três quadrantes, enquanto ADSPLAY, DP6, Driven.CX, Keyrus, Naçao Digital, Squid e Vitrio são nomeados Líderes em um quadrante cada.

Além disso, a Nação Digital é nomeada como Rising Star — uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG — em três quadrantes, enquanto a Driven.CX e a Vitrio são nomeadas como Rising Stars em um quadrante cada.
Versões personalizadas do relatório estão disponíveis na Brivia e na Ghfly.

https://brivia.com.br/isg/#brivia-isg
https://ghfly.com/isg/

Fonte: Mondoni Press

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Plataforma inovadora de qualidade de software é destaque no 14° Congresso Brasileiro de Software: Teoria e Prática (CBSoft)

Artigo “Prime Control-IQD: uma plataforma para análise de qualidade de software”, publicado no XXXVII Simpósio Brasileiro de Engenharia de Software (SBES), apresenta a plataforma IQD como solução para problemas de gestão da qualidade de software e tomada de decisões nas organizações

Em um cenário cada vez mais dependente de sistemas de software, a busca por soluções que agreguem valor e proporcionem visibilidade na gestão da qualidade torna-se essencial para as organizações que desenvolvem software. Atualmente, conforme revelado por um estudo conduzido pela Cortex, uma plataforma especializada em inteligência de vendas B2B, as empresas estão priorizando a contratação de profissionais com habilidades em inteligência artificial, com uma demanda crescente por especialização em machine learning e internet das coisas, e a gestão de dados é a base para essas novas tecnologias.

Pensando nisso, a Prime Control produziu o artigo “Prime Control-IQD: uma plataforma para análise de qualidade de software“. Este conteúdo inédito foi apresentado durante a 14ª edição do Congresso Brasileiro de Software: Teoria e Prática (CBSoft) e publicado no XXXVII Simpósio Brasileiro de Engenharia de Software (SBES), o principal evento de Engenharia de Software na América Latina.

A proposta do IQD é clara: reunir e apresentar análises de qualidade de software de forma leve e customizável, com o objetivo de auxiliar as partes interessadas a entender o estado dos projetos de desenvolvimento de software sob a perspectiva da qualidade. Além disso, ele visa ser uma ferramenta poderosa para apoiar o processo de tomada de decisão, fornecendo informações sólidas e baseadas em evidências.

“Agora estamos adentrando na era da transformação cognitiva, na qual a IA é a principal força motriz. No entanto, a maioria dos projetos de IA requer dados para alimentar as bases de aprendizado de máquina, e o IQD (Intelligent Quality Dashboard) é um passo essencial para iniciar a extração, armazenamento e governança de dados necessários para sustentar projetos de IA que visam melhorar os processos na área de engenharia de software das empresas”, explica Ana Maria Côrrea, head de Business Agility e R&D na Prime Control e uma das autoras do artigo.

“Uma das características mais distintivas do IQD é sua origem nas reais dificuldades enfrentadas pelas organizações na gestão da qualidade”, explica Ana. “Ele surge como resposta a desafios significativos, como a dificuldade na extração e gestão de dados em quantidade e qualidade e a complexidade na tomada de decisões embasadas em informações sólidas, oferecendo aos clientes a oportunidade de acessar seus indicadores de qualidade através de uma arquitetura de uso simples e altamente personalizável. Isso significa que as organizações podem criar visualizações e filtros que se ajustem precisamente às suas necessidades específicas de informação e análise”.

O IQD (Intelligent Quality Dashboard) é um produto que a Prime criou em parceria com professores das três universidades (UFSCAR, USP e UFSJ) desde 2021. “Já utilizamos esse produto com vários clientes”, explica Ana. “O artigo apresenta a plataforma como um divisor de águas na forma como encaramos a qualidade de software”.

O artigo explica que a plataforma opera com três pilares fundamentais: produto, processo e equipe. Ao combinar essas frentes, a Prime Control oferece aos clientes um caminho claro para aprimorar a qualidade de seus produtos e processos de desenvolvimento.

14ª Congresso Brasileiro de Software: Teoria e Prática (CBSoft)

O 14º Congresso Brasileiro de Software: Teoria e Prática (CBSoft) oferece uma variedade de atividades, incluindo a apresentação de artigos científicos, palestras ministradas por renomados pesquisadores nacionais e internacionais, discussões em painéis, workshops e demonstrações de ferramentas.

IA previne fraudes no setor de tecnologia, mídia e telecomunicações

A idwall, empresa de tecnologia referência em gestão de identidade digital, apresenta soluções de inteligência e segurança para o segmento na Futurecom 2023

Em 2022, quase dois terços das empresas de tecnologia, mídia e telecomunicações sofreram algum tipo de fraude, a maior incidência entre todos os setores, conforme a Pesquisa Global sobre Fraudes e Crimes Econômicos 2022, da PwC. Para além da problemática atual, novos horizontes da tecnologia também preocupam o setor, como o aumento da capilaridade do 5G no mundo e a criação de produtos associados ao universo IoT (Internet das Coisas), que demandarão validações de alta capacidade.

O fortalecimento das relações de confiança na área da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) é uma busca da idwall, empresa especialista em gestão da identidade digital e soluções antifraudes. A big tech oferece a primeira plataforma all-in-one do mercado, que possibilita gestão integrada de dados, centralização da jornada do usuário e proteção contra fraudes, de forma escalável e aplicável a diversos ambientes de negócios.

“A excelência em gestão de identidade digital para a realidade da indústria de TICs começa com um processo de onboarding eficiente e de fácil integração, por meio de um fluxo simples que maximize a experiência do usuário. Criamos um perfil integrado do usuário, que reúne todas as informações e, após esse primeiro contato, a idwall segue presente em toda a jornada do cliente, evitando silos de dados e prevenindo fraudes. Estamos à frente das inovações tecnológicas e entendemos que elas devem sempre vir acompanhadas de novas camadas de segurança da informação”, diz Danilo Barsotti, CTO da idwall.

Entre as situações em que a tecnologia proprietária da idwall reduz riscos está o golpe do SIM Swap, no qual os criminosos transferem o número de telefone de uma vítima para outro chip, tendo assim acesso a mensagens, senhas e a contas de apps. Para barrar este tipo de prática criminosa, a inteligência entra com a checagem de dados e verificação biométrica facial no momento de cadastro do cartão SIM.

A solução da idwall também promove segurança nas compras de produtos via Marketplace, mudanças de planos das operadoras móveis ou atualizações cadastrais. A plataforma também é parceira na verificação de identidade na cadeia de fornecedores em Supply Chain, com validações documentais e de antecedentes criminais. O ganho de segurança também se aplica a parceiros de vendas e prestação de serviços, e corpo técnico nos canais de contratação, permitindo o acompanhamento do status de idoneidade e conduta para adequação ao Compliance e LGPD.

A tecnologia oferece segurança de ponta a ponta, com a gestão integrada da identidade do usuário, que conecta dados e gera inteligência. A solução permite a orquestração de fluxos de acordo com a proposta do cliente, ajuste dos níveis de fricção desejados e o escalonamento dos processos.

idwall na Futurecom 2023

A idwall, empresa de tecnologia especialista em identidade digital, patrocina o Futurecom 2023, maior evento de inovação, conectividade e transformação digital da América Latina, realizado de 3 a 5 de outubro, no São Paulo Expo, em São Paulo. O estande da companhia contará com programação própria e participação de grandes players do mercado de Telco, demonstrações de soluções e telas touchscreen com conteúdos sobre o setor.

Na programação oficial do evento, na trilha de conteúdo Future Payments, a idwall participa de três painéis. Danilo Barsotti, CTO, estará no dia 4 de outubro, das 11h30 às 13h, no debate “Cibersegurança + AntiFraude e Risco – A tecnologia a serviço da segurança do cliente”. Rafael d’Ávila colabora nas mesas “Transformação e adaptação: quais as mudanças promovidas pelo contactless, carteiras digitais, PIX, biometria e outros métodos de pagamento?”, em 4 de outubro, das 16h45 às 18h; e “Cybersegurança Payment: PIX, dispositivos móveis e Biometria”, em 5 de outubro, das 14h30 às 15h30.

Para mais informações sobre a Futurecom, acesse o site.

Sobre a idwall
A idwall está revolucionando as relações de confiança por meio da primeira plataforma de identidade digital all-in-one para a solução de desafios em ambientes complexos de negócio. Em conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e a ISO 27001 para gestão de segurança da informação, a empresa de tecnologia é referência em soluções integradas e inteligentes, que agilizam a verificação de identidade durante toda a experiência do usuário e auxiliam empresas na prevenção de fraudes. Fundada em 2016 por Lincoln Ando e Raphael Melo, a idwall opera nos mais altos níveis de segurança da informação e inova com sua tecnologia própria baseada em Inteligência Artificial. Atualmente, faz parte do Laboratório de Inovações Financeiras Tecnológicas (LIFT) do Banco Central, com o objetivo de fomentar a inovação no Sistema Financeiro Nacional.

Fonte: idwall

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5 vantagens do RPA para as empresas

Empresas de todo o mundo confiam cada vez mais no software de automação de processos robóticos (RPA) para melhorar a eficiência operacional e o desempenho geral dos negócios. De acordo com uma pesquisa da Gartner, a receita global de software de RPA está crescendo a uma taxa de cerca de 20% ao ano, e eles preveem que essa taxa continuará pelo menos até 2024.

O que é RPA e por que ele é importante?

RPA é um software avançado que utiliza recursos de inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina para ajudar as organizações a alcançar novos níveis de eficiência e economia de custos. Com o software de RPA, tarefas cansativas e repetitivas podem ser concluídas com mais rapidez e precisão. A eliminação do potencial de erro humano evita o retrabalho e a necessidade de correções posteriores. Essa eficiência do processo também permite que os funcionários se concentrem em outras tarefas.

O software de RPA faz uma diferença significativa para organizações com uso intensivo de papel, como clínicas médicas, agências governamentais, seguradoras e qualquer outro setor que lida regularmente com grandes volumes de documentos e dados.

Principais vantagens comerciais:

O software de RPA facilita a simplificação de fluxos de trabalho para processos de alta repetição. Os funcionários não precisam mais se envolver nas tarefas repetitivas e cansativas que geralmente levam ao esgotamento, à diminuição da produtividade e ao erro humano.

Leia também: RPA e soluções financeiras: como a automação contribui para o setor de RH

O software se integra aos sistemas internos de uma empresa para que grandes quantidades de dados possam ser coletadas, filtradas e organizadas com eficiência. Quando documentos ou conjuntos de dados precisam de atenção e ação humana, a equipe pode identificar onde as tarefas de RPA foram concluídas. Vamos analisar algumas das principais vantagens comerciais da implantação do software de RPA nas empresas, com informações de Aurelio Vergara, especialista em produtos Kodak Alaris para a região da América Latina:

  • Velocidade e eficiência do processo:o software de RPA não faz pausa, os bots continuam trabalhando sem parar até que uma tarefa programada seja concluída. Adicionar esse tipo de eficiência de processo a tarefas que foram concluídas manualmente pode criar um efeito cascata positivo em toda a organização.
  • Precisão de dados:a integridade dos dados é fundamental para qualquer negócio. As tecnologias de automação e aprendizado de máquina estão transformando os processos de negócios, garantindo a precisão dos dados no ponto de entrada e em todo o percurso até o armazenamento de dados. A automação inteligente elimina as tarefas manuais repetitivas que, muitas vezes, produzem erro humano no processo. Isso reduz os riscos dos negócios e as interrupções nos processos essenciais de negócios.
  • Informações de dados:as análises são essenciais para o sucesso nos negócios atualmente. O rastreamento e a organização de dados para criar insights acionáveis são fundamentais para gerar informações que ajudarão nas decisões essenciais dos negócios. O software de RPA tem ferramentas integradas de informações de dados que permitem que os líderes da empresa e os tomadores de decisão vejam onde estão tendo um bom desempenho e onde não estão.
  • Segurança de dados aprimorada:com inteligência artificial e recursos de aprendizado de máquina, o software de RPA pode reconhecer e extrair instantaneamente dados em documentos impressos sem exigir que um humano faça a validação. Além disso, é possível editar automaticamente informações confidenciais para garantir a privacidade dos dados.
  • Economia de tempo e dinheiro:as empresas estão economizando muito dinheiro nesse ambiente econômico desafiador usando software de RPA para tarefas fundamentais, mas altamente repetitivas. Isso também permite que os funcionários fiquem livres para desempenhar outras atribuições. As empresas que dependem de muitos processos baseados em papel geralmente obtêm os maiores benefícios com o uso do software de RPA.

Para aproveitar ao máximo o software de RPA, é necessário obter imagens de alta qualidade. A inteligência incorporada à tecnologia de RPA não pode fazer nada com dados ilegíveis. Isso significa que a qualidade da saída do scanner de documentos é fundamental.

Neste sentido, a tecnologia Perfect Page, da Kodak Alaris, otimiza a qualidade da imagem para extrair informações precisas, com reconhecimento de caracteres aprimorado. Em 2020, a Kodak Alaris anunciou uma aliança global com a UiPath, uma empresa de software de RPA líder do setor. Essa aliança permite que a Kodak Alaris forneça soluções avançadas de RPA aos seus clientes e possibilita que a UiPath tenha acesso às premiadas soluções de captura de documentos da Kodak Alaris.

Sobre a divisão Alaris da Kodak Alaris

A Kodak Alaris é uma provedora líder do setor de soluções de captura de informações que simplificam os processos de negócios. A empresa trabalha para ajudar o mundo a entender as informações com soluções conectadas e inteligentes, habilitadas por décadas de inovação na ciência da imagem. 

Fonte: EVCOM.

Futurecom 2023: ABINC anuncia Hub de IoT para conectar empresas do ecossistema na feira

Associação Brasileira de Internet das Coisas promete reunir especialistas no Futurecom e apresentar avanços tecnológicos, além de eleger os melhores projetos de IoT no Prêmio ABINC 2023

Durante o Futurecom, que acontece entre os dias 3 e 5 de outubro, o ABINC Summit se destacará com um Hub de Internet das Coisas (IoT) incorporado à feira, unindo as soluções mais inovadoras, cases de sucesso e especialistas do setor. Além disso, será uma oportunidade para debater as possibilidades e aplicabilidades da Internet das Coisas em diversos segmentos empresariais e áreas de mercado.

Paulo Spaccaquerche, presidente da entidade, enfatiza que a ABINC trará novidades de IoT dos setores de agronegócio, manufatura 4.0, saúde, smart cities e conectividade. Além disso, os participantes do Summit terão acesso a conteúdos do Futurecom, bem como debates, networking e demonstrações sobre os impactos das aplicações de tecnologias em praticamente todos os segmentos da economia.

Spacca adianta um diferencial para o evento deste ano: “além de manter o foco nas áreas de interesse do Plano Nacional de IoT, este ano teremos palestras organizadas pela ABINC. Teremos 5 espaços por dia para palestras, dentre conteúdos oferecidos por empresas associadas ou de outras organizações, como Baumier, BottomUp, Everynet e Master, com a curadoria da ABINC”. 

Uma das palestras será representada por David de Paulo Pereira, distinguished analyst da TGT ISG, sobre IoT no setor de agronegócio, programada para o dia 04 de outubro, às 15h30. A apresentação terá como tema “Destaques do relatório IPL Internet of Things – Services and Solutions” e oferecerá uma visão abrangente dos principais pontos do estudo inédito lançado recentemente pela parceria TGT ISG no Brasil. Este relatório fornece uma análise detalhada do cenário dos fornecedores de serviços de IoT no Brasil, examinando seus portfólios de serviços, oportunidades de mercado e tendências relevantes.

Leia também: ABINC abre inscrições para Prêmio de IoT e anuncia Hub para conectar empresas do ecossistema dentro do Futurecom 2023

Para este ano, o Hub de IoT, chamado de Arena ABINC, contará com empresas apresentando cases e inovações em ambientes temáticos. Dentre as empresas confirmadas, estão: Baumier e LabRetail no ambiente de Manufatura, Fibocom, KORE Wireless e Master em Conectividade, iTech e Myriota em Agronegócio, Khomp na área de Saúde, Infineon e Links Field em Smart Cities.

Para o último dia do Futurecom, a entidade promete anunciar as melhores iniciativas que promovem o uso da IoT eleitas pelo Prêmio ABINC de IoT 2023. A premiação tem como objetivo reconhecer projetos nas categorias Acadêmica (estudantes de graduação e pós-graduação); Startups; Empresas Consolidadas; e Governo (Smart Cities e/ou projetos de Infraestrutura pública e público-privada) que tenham foco no desenvolvimento e na inovação em diversas áreas da sociedade para obter ganhos de produtividade, eficiência e redução de custos em seus negócios e operações.

Segundo o presidente da entidade, “o prêmio busca estimular o mercado a explorar as possibilidades que IoT proporciona em qualquer segmento, promover a divulgação de casos reais e seus resultados, aproximar mercado e fornecedores de soluções, dar visibilidade e fortalecer o ecossistema de IoT brasileiro e incentivar e promover o empreendedorismo em IoT”.

Informações à Imprensa

thabata@mondonipress.com.br

(11) 98671-5652

Fonte: Mondoni Press

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5G viabiliza evolução de setores que demandam alta disponibilidade e confiabilidade de IOT, diz estudo da parceria TGT ISG

Nova geração de redes móveis é um dos principais fatores que impulsionam o desenvolvimento e a adoção de soluções de IoT, aponta estudo ISG Provider Lens™ Internet of Things – Services and Solutions 2023

A chegada do 5G teve um impacto significativo no mercado de serviços em IoT ao longo do último ano, uma vez que a baixa latência oferecida pelo 5G abriu portas para uma série de novos casos de uso que antes eram limitados pelas redes 4G. Setores que demandam alta disponibilidade e confiabilidade, como telemedicina, veículos autônomos e automação industrial, agora se tornaram mais viáveis graças à capacidade do 5G de suportar a transmissão instantânea de dados.

Segundo David de Paulo Pereira, distinguished analyst da TGT ISG e autor do novo estudo ISG Provider Lens™ Internet of Things – Services and Solutions 2023, a nova geração de redes móveis é um dos principais fatores que impulsionam o desenvolvimento e a adoção de soluções de IoT. “O 5G oferece maior velocidade, capacidade, confiabilidade e segurança para a transmissão de dados. O 5G também possibilita a criação de redes privadas para ambientes industriais, comerciais e residenciais, que podem ser customizadas de acordo com as necessidades de cada cliente”.

O estudo traz um panorama sobre o cenário dos fornecedores de serviços em IoT no Brasil, analisando portfólio de serviços, oportunidades de mercado e tendências. Dados do IoT Analytics indicam que a previsão é que até 2027 existam em média 29 bilhões de dispositivos conectados. De acordo com David, o agronegócio, por exemplo, permanece como um mercado enorme a ser atendido pelos fornecedores de serviços em IoT, uma vez que a tecnologia pode ajudar na irrigação de precisão ao permitir que os agricultores monitorem as condições da lavoura remotamente e administrem melhor os recursos naturais. 

“Os fornecedores que investirem em soluções criativas para este setor têm grandes chances de obter sucesso”, explica o autor. “Sensores conectados à Internet têm a capacidade de enviar dados em tempo real para um sistema centralizado, o qual pode ser acessado por meio de um aplicativo móvel ou de desktop. Dessa maneira, os agricultores podem acompanhar a umidade do solo, a temperatura e outros fatores essenciais em tempo real, ajustando assim a quantidade de água fornecida às plantas com base nessas informações. Isso contribui para a preservação da água, a redução de despesas e a melhoria da qualidade das colheitas”.

Leia também: Estudo TGT ISG: Abordagem lift and shift é inadequada para algumas empresas

O estudo indica que a combinação de inteligência artificial e IoT pode diminuir a complexidade e a demanda por capacidade de processamento. Com o auxílio da IA, os dispositivos IoT podem tomar decisões em tempo real com mínima intervenção humana, possibilitando que as empresas ampliem a eficiência operacional, administrem riscos e embasem decisões de negócios em informações precisas. “A IA tem sido usada para otimizar o consumo de energia, a segurança, a manutenção e a gestão dos dispositivos IoT, além de habilitar novas funcionalidades, como reconhecimento facial, voz e imagem”. 

A edge computing, de acordo com o relatório, impulsiona o crescimento do setor de IoT ao oferecer uma arquitetura que enfrenta esses desafios e proporciona vantagens como custos reduzidos, menor consumo de energia e alta eficiência. Com a expansão dos casos de uso e uma maior adoção de IA e IoT em diversos segmentos do mercado, a edge computing intensifica ainda mais essas aplicações e impulsiona o setor de IoT como um todo. Como resultado, diversos fornecedores de serviços e empresas estão capitalizando essa tendência para oferecer soluções inovadoras e competitivas.

No entanto, os desafios significativos também se apresentam para os fornecedores de serviços em IoT, sendo a segurança de dados e dos dispositivos interligados uma das principais, dada o aumento dos ataques cibernéticos. “Aprimorar a infraestrutura visando sustentar e gerenciar um amplo fluxo de dados e conexões simultâneas coloca um desafio técnico diante de nós. Integrar e possibilitar a troca de informações entre dispositivos e plataformas originárias de diferentes fabricantes pode revelar-se complexo em virtude da ausência de padronização”, explica o especialista. “Além disso, garantir uma conectividade confiável para diversos tipos de dispositivos IoT, os quais podem estar localizados em áreas remotas ou em movimento, também é um aspecto crucial. Nesse contexto, a tecnologia 5G pode desempenhar um papel fundamental”.

Outro desafio é o aumento da demanda por soluções sustentáveis e descarbonização. Empresas globais estão priorizando iniciativas ambientais, sociais e de governança (ESG) para obter benefícios, incluindo economia de custos, maior eficiência e maior valor para os acionistas. A IoT é vista como um facilitador essencial para alcançar as metas de ESG e está impulsionando a demanda por soluções de IoT que incorporam ferramentas sustentáveis. “Essas ferramentas podem monitorar com facilidade diferentes parâmetros definidos, contribuindo para a redução do desperdício de energia e das emissões de carbono. Os fornecedores de serviços estão implementando ferramentas de ESG de acordo com os requisitos dos consumidores, com alguns oferecendo soluções pré-configuradas de IoT que incluem ferramentas de ESG”, finaliza o autor.

Leia também: Automação impulsiona as vendas de SAP no mercado intermediário, revela estudo TGT/ISG

O relatório ISG Provider Lens™ Internet of Things – Services and Solutions 2023 para o Brasil avalia as capacidades de 28 fornecedores em quatro quadrantes: Strategic Consulting, Implementation and Integration, Managed Services and Data Management e AI on the Edge.

O relatório nomeia Accenture, Embratel, Siemens e Telefonica Tech como Líderes em todos os quatro quadrantes, enquanto a IBM é apontada como Líder em três quadrantes. Algar Telecom, Deloitte, Logicalis e TIM são apontadas como Líderes em dois quadrantes cada, enquanto Kyndryl é apontada como Líder em um quadrante.

Além disso, a Logicalis é nomeada como Rising Star — uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG — em dois quadrantes, enquanto a Capgemini e a EY são nomeadas como Rising Stars em um quadrante cada.

Fonte: Mondoni Press.

Com apoio da ABINC, Celepar recebe empresas de tecnologia para encontrar soluções de IoT

Nesta quinta-feira (21), com o apoio da ABINC (Associação Brasileira de Internet das Coisas), a Celepar (Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná) recebeu 9 empresas que desenvolvem soluções de IoT (Internet of Things, ou Internet das Coisas) — conceito que se refere à conexão de itens do dia a dia à rede mundial de computadores. As empresas fizeram apresentações de suas soluções para uma banca avaliadora composta por colaboradores da Celepar. O objetivo da companhia é conhecer tendências na área de IoT e encontrar soluções tecnológicas que possam ser oportunas ao Governo do Estado do Paraná.

O evento, chamado de IoT Day, aconteceu em parceria com a ABINC, que apresentou à Celepar uma pré-seleção de empresas associadas. Dentre elas, a Celepar convidou para o dia de apresentações aquelas que foram melhor avaliadas pela companhia de acordo com fatores como oportunidade de mercado, sinergia com o governo e possibilidade de beneficiar um grande número de pessoas.

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“Este é um momento para compartilhar experiências e debater as melhores formas de aplicação da tecnologia no Estado do Paraná. Nosso foco é beneficiar o cidadão, seja diretamente, por meio da implementação de soluções que estejam à sua disposição, na cidade ou no seu celular, ou indiretamente, a partir de soluções que otimizem o trabalho feito no governo, secretarias ou prefeituras”, diz Gustavo Garbosa, diretor-presidente da Celepar.

As empresas foram divididas em quatro trilhas temáticas, de acordo com a área de atuação das soluções desenvolvidas por elas: mobilidade urbana, saúde, agro e “smart cities e utilities”. Durante as apresentações, as empresas precisavam, além de apresentar o produto, abordar formatos de modelo de negócios, planos de escalabilidade e possíveis impactos sociais e ambientais.

“Nas chamadas cidades inteligentes, a Internet das Coisas pode ser aplicada em duas faces da administração pública: a externa e a interna”, diz Paulo Spaccaquerche, presidente da ABINC. Internamente, afirma, é possível aplicar soluções para aprimorar processos de gestão. Já externamente, pode-se aplicar a tecnologia em áreas como iluminação pública, limpeza, trânsito, saneamento, saúde, educação, segurança e acessibilidade.

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“Alguns exemplos são lixeiras e bueiros inteligentes, semáforos inteligentes e sistemas de leitura de placas de veículos”, cita Spaccaquerche. “O mais importante é que as soluções devem ser integradas, preferencialmente.”

As empresas que participaram do IoT Day na Celepar foram Uniq Hub, Lab Retail, Agrotech Global, Evolv, Sênior Saúde Móvel, Constanta, Solvian Tech, Logicalis e Global Hitss/Embratel.

Fonte: Celepar

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