rodrigo-lobo-compasso

A personalização na infraestrutura da TI

Por Rodrigo Lobo*

Empresas diferentes têm demandas de tecnologia diferentes. Embora as “soluções de prateleira” possam atender a algumas satisfatoriamente, somente uma solução feita sob medida será capaz de suprir as necessidades específicas de uma empresa, sem risco de faltar desempenho ou subutilizar recursos. Os benefícios de um ambiente customizado vão desde a adaptação ao comportamento específico de cada aplicação, com uso inteligente dos recursos, até a redução de custos. 

Adotar uma estratégia sob medida é ser mais propositivo e agregar tecnologias que, de fato, tenham valor para as operações. Uma avaliação da arquitetura é necessária para entender o ambiente e propor a melhor solução, seguindo cinco pilares fundamentais: excelência operacional, segurança, performance, otimização de custo e resiliência.

Para escolher exatamente o conjunto de soluções de TI para uma empresa, qualquer que seja seu tamanho, é preciso ter clareza quanto aos objetivos e desafios a serem superados. Assim, é possível não apenas solucionar problemas momentâneos, mas se preparar para adaptar a estrutura no futuro. 

4 dicas para definir uma solução tailor made:

Customização não é apenas para grandes empresas

Pequenas e médias empresas podem acabar optando por estruturas prontas por terem um preço inicial mais em conta do que a arquitetura sob medida. Porém, na soma final, a ociosidade dos recursos durante o período de crescimento pode acarretar perdas evitáveis. 

Leia Também:

+ Estudo inédito de infraestrutura de TI no Brasil fará levantamento de custos, evoluções tecnológicas e níveis de serviço

Se uma empresa possui, por exemplo, uma estrutura de armazenamento de dados maior que o necessário, ela perde em aproveitamento, no custo de manutenção e no gasto energético. Uma das vantagens das estruturas sob medida é justamente a fácil escalabilidade.  

O planejamento é fundamental

A decisão deve ser tomada com base em previsões concretas sobre a necessidade da empresa. O cenário completo precisa ser analisado: demandas de armazenamento e processamento de dados, sistemas em uso, acessos necessários e disponibilidade das aplicações são alguns aspectos que devem ser levados em conta ao planejar a customização. Tudo precisa estar bem desenhado. Por isso, a revisão da arquitetura do sistema envolvido e suas relações, junto com um belo book de testes, é primordial.

É possível se concentrar em pontos específicos da operação

As demandas de TI são mutáveis e geralmente não acontecem de forma linear ou permanente. A customização permite que as empresas adaptem sua estrutura onde quer que seja necessário sem que, para isso, se comprometam com upgrades que não farão sentido no momento. Um e-commerce pode demandar uma estrutura robusta em determinadas datas, mas que ficaria ociosa durante o restante do ano, por exemplo. A customização permite reduzir o custo do serviço, o que impacta o produto final com a economia no digital.

A evolução não torna a estrutura obsoleta

Novas tecnologias vêm e vão todos os dias e as estruturas de TI têm de estar preparadas para essa mudança. Isso não significa que todos os recursos se tornarão obsoletos de uma única vez, mas tampouco quer dizer que nenhuma mudança é necessária. Uma arquitetura customizada permite flexibilizar as mudanças para caber no bolso das empresas e com o menor impacto possível para o usuário dos sistemas e serviços que elas disponibilizam.

*Rodrigo Lobo é diretor de Engenharia e Operações da Compasso.

FONTE: Brain Story

Newly, o seu portal de tecnologia

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *