Redação Newly

Porta-vozes da L’Oreal, Petz, C6 Bank e Sicredi vão debater a Inovação centrada na Tecnologia em evento de executivos em São Paulo

Dos mesmos idealizadores do Cyber Security Summit Brasil, conferência The Tech Summit acontece no dia 22 de maio e promete reunir 150 executivos de grandes empresas para discutir o valor agregado da tecnologia em diferentes setores

Visando debater o valor agregado da tecnologia, inovação para os negócios e promover mudanças significativas no cenário tecnológico, o evento The Tech Summit realiza a sua primeira edição no dia 22 de maio no Palácio Tangará, em São Paulo. A conferência que promete reunir cerca de 150 participantes entre executivos, CEOs, CTOs e diretores de companhias referência na área de inovação tecnológica, já tem a presença confirmada de porta-vozes de empresas como L’Oreal, Petz e Sicredi, que irão apresentar cases de sucesso de transformação digital.

Segundo Rafael Narezzi, CEO da 4CyberSec e idealizador do The Tech Summit e da conferência global Cyber Security Summit Brasil, o cenário empresarial atual no Brasil trouxe um foco total para a tecnologia em todas as áreas. “Tudo o que fazemos hoje trabalha ou vive tecnologia, e tecnologia gera valor. Então, quando olharmos para um banco, por exemplo, não é mais apenas um banco, ele é uma fintech, uma empresa financeira que tem suas operações centradas em alguma tecnologia. E no caso de, por exemplo, uma empresa de cosméticos, agora ela se torna uma beautytech. Então a ideia é debater o impacto da tecnologia em uma empresa, independentemente do setor em que ela atua, e descobrir como a tecnologia gera valor para o negócio”.

Com o tema “Inovação disruptiva: reinventando negócios através da Tecnologia”, o evento vai abordar a importância de reimaginar o papel da tecnologia, enfatizando a gestão integrada e a experiência do usuário, assim como a reinvenção da entrega de tecnologia, com ênfase em metodologias ágeis, serviços de infraestrutura modernos e parcerias flexíveis. Além disso, a necessidade de garantir o futuro da base tecnológica será um destaque, realçando a importância da arquitetura flexível, análise de dados e segurança cibernética.

Um dos palestrantes confirmados para o evento é Helio Matsumoto, CIO do Sicredi, que abordará a “Evolução digital e inovação no setor financeiro”. Helio é engenheiro eletrônico e possui MBA em Administração de Negócios pela FGV, além de especialização em Executive Program – Generative AI pelo MIT (2023). “No Sicredi somos comprometidos com o crescimento de mais de 7,5 milhões de associados e com o desenvolvimento local, construindo relacionamentos por meio de mais de 100 cooperativas, 2,7 mil agências e cerca de 45 mil colaboradores. Nesse contexto, a área de tecnologia é fundamental para escalar a transformação digital, e isso acontece por meio de lideranças e equipes que atuam de olho nos resultados, planejando soluções inovadoras, escaláveis, sem perder de vista o propósito da organização”, explica o CIO do Sicredi.

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Outra atração confirmada para o evento é Wiliam Potenti, CIO e membro do Comitê Executivo da L’Oréal Brasil, que vai abordar os pilares da estratégia de inovação que a L’Oréal tem adotado para se destacar no setor de beleza brasileiro. Executivo de TI com 20 anos de experiência em empresas de Energia, Indústria, Beleza e Consultoria, William é graduado em Tecnologia e possui MBA em Gestão Estratégica de TI.

O CIO conta que a L’Oréal quer se tornar a empresa número 1 de beauty tech no mundo. Para atingir esse objetivo, está investindo em tecnologias inovadoras para melhorar a experiência do cliente. “Por meio da aquisição da Modiface, empresa especialista em tecnologias de realidade aumentada e inteligência artificial, conseguimos habilitar o e-commerce para proporcionar experiências multissensoriais e personalizadas, fundamentais no ramo da beleza”, comenta.

Adicionalmente, Fernando Mitkiewicz, superintendente de Tecnologia e Transformação Digital da ANAC e professor da Faculdade Mackenzie Brasília, será também um dos palestrantes do The Tech Summit. Ele revela que, em sua apresentação, pretende “abordar o tema de ‘Citizen Experience’, a próxima fronteira de Governo Digital, e como a ANAC está estruturando a oferta proativa e personalizada de serviços públicos digitais, com foco no usuário, para resolver os principais desafios do setor de aviação”. Fernando é ex-Secretário de Governo Digital e possui experiência tanto no setor público quanto privado. Ele ocupou cargos de destaque, como a presidência do Conselho de Administração do SERPRO e conselheiro da DATAPREV. No Ministério da Infraestrutura, foi Subsecretário de Gestão Estratégica, Tecnologia e Inovação, além de outras instituições, públicas e privadas.

O CISO do C6 Bank, José Luiz Santana, irá palestrar sobre “Como segurança pode servir de alavanca para transformação digital”. Ele é especialista em cibersegurança, prevenção à fraudes, computação em nuvem, infraestrutura de internet e tecnologia, com 10 anos de experiência no segmento financeiro. “Com a crescente digitalização dos negócios, uma nova abordagem do papel da segurança pode servir de alavanca para inovação, escalabilidade e eficiência de custo das jornadas digitais. Segurança não deve ser opcional, deve ser uma parte fundamental na forma como produtos digitais são desenvolvidos”, explica.

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Alex Julian, CTO da Kora Saúde, é outro nome anunciado. Com mais de duas décadas de experiência na área de tecnologia, Alex já atuou em empresas como UHG, SAS Institute, Bradesco, HSBC, Dell, Citibank, B3, Vivo e Claro. Graduado em Ciências da Computação e com MBA em gestão de projetos e finanças, ele também atua como conselheiro consultivo em empresas de tecnologia e mentor de startups vinculadas à iniciativa Pipe (FAPESP).

Por fim, a CIO da Petz, Claudia Marquesani, também será uma das palestrantes do The Tech Summit. Com mais de 27 anos de experiência em Tecnologia da Informação, participou de eventos nacionais e internacionais, como MBA Brasil em Harvard e E-commerce Brasil, abordando temas como transformação digital e inteligência artificial no varejo, além de palestrar sobre a participação da mulher no mercado de trabalho no TEDx Campinas.

As inscrições para o evento e mais informações podem ser encontradas no site: https://thetechsummit.com.br.​​​​​​

Fonte: Mondoni Press.

Transformação digital trouxe para o marketing das agências a necessidade de criar processos, checklists e padrões

*Por Daniel R. Bastreghi

Se antes as estruturas orgânicas funcionavam bem para o marketing na mídia tradicional, a transformação digital trouxe a necessidade de padronizar alguns processos para garantir que as campanhas impactem os clientes e as pessoas certas. Para enviar um simples e-mail marketing, por exemplo, hoje é necessário garantir a qualidade do mailing, a segmentação de público correta baseando-se em filtros de dados, o respeito às leis de privacidade e configurações complexas de DNS, e integrações de sistemas para assegurar a boa entrega do conteúdo.

Junta-se a isso o desafio de que as agências precisam ser constantemente criativas, pois isso está no DNA do marketing e da comunicação. É sempre necessário adicionar elementos novos em cada entregável, pensando que cada cliente tem especificidades únicas: identidade visual, preferências, ferramentas. Nesse contexto, cada demanda possui suas próprias particularidades, então, como manter uma frequência razoável de entregáveis e garantir a produtividade do time com qualidade?    

Penso que as agências de marketing podem se inspirar bastante nas empresas de tecnologia, pois percebo que ambas compartilham contextos semelhantes: necessitam fazer entregas rápidas, com qualidade e bom nível de inovação; lidam com o intangível e com crescente complexidade; e utilizam-se predominantemente de capital humano. As agências de marketing e comunicação podem aprender muito sobre organização e inovação olhando com maior profundidade para as organizações de tecnologia, principalmente porque a transformação digital elevou a exigência de requisitos técnicos para o mundo do marketing, aspectos que não costumam fazer parte da formação de publicitários, designers e criativos, mas que são importantes para atingir bons resultados.

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Seja numa equipe de tecnologia ou de marketing, o ativo principal são as pessoas, que despendem tempo de trabalho e talento. Apesar de esse primeiro recurso ser um custo que precisa ser gerenciado, pois é ele que vai garantir a saúde dos projetos e o lucro das agências, é importante não exagerar. O uso excessivo de planilhas de tempo, por exemplo, pode levar a um micro gerenciamento ou à coleta de dados desnecessários, que não serão analisados no futuro. Nesse contexto, alguns profissionais sentem-se sufocados por controles rígidos e isso pode prejudicar a criatividade deles, uma vez que nunca se sabe quanto tempo será consumido até que uma boa ideia emerja.  

Dessa forma, cada empresa precisa encontrar o melhor equilíbrio, de acordo com o teor de suas atividades e a necessidade de gestão, para fazer o gerenciamento de tempo. Aqui, até mesmo o ócio criativo deve ser considerado, pois produtividade não é pressão, afobação ou pressa. Ela é o uso diligente do tempo e dos recursos, primando pelo que no final fará sentido e trará benefícios. Nesse sentido, se a criatividade requer ócio, o ócio precisa ser considerado como parte do processo produtivo. Mas, além disso, tem algumas outras estratégias que podemos considerar:

1.      Para estimular o foco, force o lançamento de tempo em blocos de 30 minutos, como um pomodoro. Isso estimulará as pessoas a agruparem as atividades por projetos ou clientes para que mensurem o consumo de tempo mais facilmente e percebam quantos minutos, em média, precisam para fazer cada tarefa.

2.      Estipule uma estimativa de tempo para cada demanda e combine com a equipe que, caso seja necessário extrapolar o tempo estimado, ela deve justificar isso em um campo de comentário. Isso fará com que ela reflita sobre a forma como está consumindo o tempo.

3.      Bloqueie um horário semanal seu para revisar os lançamentos de tempo.  Ao fazer sua parte, demonstrará disciplina e seriedade na revisão dos lançamentos para instalar esta cultura nos colaboradores.

4.      Para procedimentos mais técnicos, crie checklists. Em atividades reconhecidas pela altíssima qualidade, como aviação e construção civil, onde erros podem causar perdas imensuráveis, os checklists estão sempre à mão e tornam-se ferramentas essenciais. Lembre-se que checklists precisam ser curtos e práticos.

5.      A gestão a vista é sua aliada. Crie painéis de monitoramento dos tempos lançados por cliente ou demanda. Deixe-os a vista, de modo que todos possam acompanhar os lançamentos e ajudar a identificar inconsistências.

Além disso, podemos considerar ainda o uso da inteligência artificial, principalmente a generativa, para reduzir o esforço e elevar a qualidade da entrega da equipe. Aliás, de acordo com uma pesquisa da IDC, a aplicação da IA Generativa a uma série de tarefas de marketing empresarial resultará em um aumento de produtividade estimado de mais de 40% até 2029.

No entanto, é preciso fazer isso com responsabilidade e considerar que ainda estamos compreendendo todas as implicações do uso dessa tecnologia. Nesta etapa, como parte da gestão, a função é assegurar que o conhecimento interno sobre a ferramenta se espalhe o mais rápido possível e que exista boa absorção do conhecimento externo. Crie workshops recorrentes para:

  • Reconhecer bons casos de uso de IA em sua equipe;
  • Colaboração e compartilhamento interno de ferramentas e novas funcionalidades;
  • Treinamentos;
  • Discutir limites legais e éticos para uso da IA;
  • Brainstorming de tendências e impactos gerados pela IA.

As agências que cuidam da produtividade e da gestão de tempo das equipes verão melhor colaboração entre os membros do grupo e menos atrito causado por processos ineficientes e erros que poderiam ter sido evitados. Verão ainda um ambiente com relações mais leves e saudáveis. Tais agências terão mais lucro, pois possuirão maior controle sobre seus custos. Por fim, estarão mais capacitadas a apresentar resultados para seus clientes e provar o ROI de seus esforços.

*Daniel R. Bastreghi é sócio administrador e Consultor de Marketing na DRB.MKT, atuando com orientação e assessoria de planejamento estratégico, estruturação comercial, implantação de CRM, inbound marketing, ações integradas de marketing digital e pesquisas. Sendo assim, é a fonte ideal para falar sobre tendências do setor, social media, influenciadores, produtividade e gestão.  Daniel é MBA em Gestão de Projetos e especialista em Planejamento e Gerenciamento Estratégico.

Fonte: Mondoni Press.

Ética e IA no marketing: um desafio para além da proteção de dados

*Por Fagner Souza, gerente jurídico da SIS Innov & Tech

O uso da inteligência artificial (IA) no campo do marketing tem sido transformadora, mas traz consigo uma série de desafios éticos que demandam nossa atenção. Enquanto exploramos os benefícios e potenciais da IA nas estratégias de marketing, é imperativo que também consideremos suas implicações éticas e sociais.

Alguns desafios rondam esse dilema. Como substituição potencial do trabalho humano pela automação alimentada pela IA, replicação de padrões indesejados pela IA e, talvez o mais importante, as preocupações sobre privacidade e autodeterminação.

Neste último, a interconectividade de dados possibilitada pela IA pode representar um risco para a privacidade dos consumidores e sua capacidade de tomar decisões informadas. Os profissionais de marketing e as marcas precisam priorizar a transparência e a proteção dos dados dos consumidores, garantindo que suas informações sejam utilizadas de maneira responsável e ética. Quando usadas de maneira incorreta, em todo caso, toda a responsabilidade jurídica recairá naquele que é o dono da campanha, independentemente do meio utilizado.

Em relação à legislação, é fundamental respeitar os direitos de informação estabelecidos pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e pelo Direito do Consumidor. Embora o uso da IA em campanhas de marketing possa não exigir informações adicionais, é essencial garantir que os consumidores estejam cientes do tratamento de seus dados e das tecnologias utilizadas.

No que diz respeito ao uso de dados pessoais, também deve-se adotar uma abordagem ética. As empresas devem coletar dados apenas com o consentimento adequado e utilizá-los exclusivamente para os fins declarados. Além disso, a anonimização de dados pode ser uma medida preferível para garantir a privacidade dos consumidores e evitar possíveis violações da LGPD.

De fato, a integração da IA no marketing oferece oportunidades emocionantes, mas deve ser usada de forma responsável. Os profissionais de marketing precisam garantir que as práticas comerciais sejam transparentes e respeitosas aos direitos dos consumidores, usando apenas dados realmente necessários. Ao fazer isso, é possível aproveitar todo o potencial da IA para impulsionar o sucesso das estratégias de marketing, ao mesmo tempo em que se protege e respeita os valores éticos fundamentais.

Fagner Souza é gerente jurídico da SIS Innov & Tech.

Fonte: Nova PR.

Com investimento de R$15 milhões, AWS e Escola da Nuvem esperam capacitar mais de 5 mil pessoas em computação em nuvem até 2025

A Amazon Web Services (AWS) anunciou que investirá R$15 milhões no Brasil para ampliar a oferta de profissionais qualificados em computação em nuvem e aumentar a diversidade. Essa é uma das competências mais procuradas no mercado de trabalho. Um estudo da consultoria IDC indica que o gap de habilidades digitais está crescendo a uma taxa composta de 11,4% no período de 2022 a 2025 na América Latina, sendo que até 2026 haverá quase 2,5 milhões de cargos emergentes que exigirão profissionais atualizados.

O investimento será viabilizado pela AWS Partner Network (APN), comunidade global que aproveita tecnologias, programas, expertise e ferramentas da AWS para construir soluções e serviços para clientes, e será alocado nos próximos dois anos à Escola da Nuvem, uma organização não governamental que prepara estudantes para carreiras na nuvem e os conecta com potenciais empregadores.

“Uma das maiores barreiras para o sucesso atual na condução de avanços tecnológicos e inovação é a disponibilidade de talentos, e a indústria de computação em nuvem enfrenta tanto uma escassez de talentos quanto uma lacuna de habilidades”, afirma Ruba Borno, vice-presidente Global de Canais e Alianças da Amazon Web Services. “Com parceiros como a Escola da Nuvem, podemos alcançar juntos nosso potencial e compromisso de construir um negócio mais sustentável para nossos clientes, investindo em desenvolvedores, estudantes e na próxima geração de líderes de TI em todo o Brasil.”

O programa da Escola da Nuvem oferece cursos de treinamentos online e presenciais gratuitos voltados principalmente para pessoas vulneráveis e grupos sub-representados no mercado de tecnologia em todo o Brasil. Os cursos são abertos a pessoas de todo o país, sem necessidade de conhecimento prévio de nuvem ou outras tecnologias. Até o final de 2025, a Escola da Nuvem espera ter cerca de 6 mil pessoas capacitadas, 3 mil com certificações AWS e mais de 2 mil encaminhadas para vagas de emprego.

A estrutura do curso é baseada no AWS re/Start, um programa gratuito de treinamento de desenvolvimento de força de trabalho que ajuda indivíduos desempregados ou subempregados a desenvolver habilidades de computação em nuvem e conecta os participantes a oportunidades de emprego em empregadores locais. O treinamento inclui habilidades práticas de carreira, como entrevistas e redação de currículos, para ajudar os participantes a se prepararem para funções básicas na nuvem, incluindo operações em nuvem, suporte de infraestrutura, programação, segurança, fundamentos de banco de dados e técnicas de segurança.

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A Escola da Nuvem já formou milhares de alunos com a colaboração da AWS. Um deles é Jhonathan Turial de Oliveira, de 20 anos, morador do Espírito Santo, que conquistou a certificação AWS Cloud Practitioner e passou no processo seletivo para uma vaga de trainee. “A Escola da Nuvem conseguiu me trazer uma realocação no mercado de trabalho através da capacitação oferecida, além da oportunidade de tirar uma certificação relevante em computação em nuvem e me destacar nas vagas oferecidas aos profissionais de TI”, comenta Jhonathan.

“A nuvem é uma tecnologia em constante evolução e oferece oportunidades de crescimento e desenvolvimento de carreira para muitos profissionais”, afirma Ana Letícia Lucca, CRO da Escola da Nuvem. “Mas entendemos que é preciso proporcionar conhecimento sobre o tema e preparar os alunos para entrarem nesta área. Para alcançarmos isso, temos parceiros nessa jornada preparados para oferecer oportunidades de empregos para os alunos que concluam os treinamentos”, finaliza.

Muitos profissionais também fizeram transição de carreira com apoio da Escola da Nuvem. É o caso de Thaís Rivarolli Barbosa, 30 anos, moradora de Caieiras, São Paulo, que atuava na área de vendas. “Busquei novos desafios e comecei a estudar tecnologia. Descobri a Escola da Nuvem por recomendação de uma amiga, que se tornou minha base fundamental para crescimento na área”, conta.

“Continuo pessoal e profissionalmente inspirado pelo trabalho da Escola da Nuvem e pelo comprometimento de seus alunos. Juntos, somos capazes de criar um impacto real nas comunidades no Brasil, ao mesmo tempo que continuamos a apoiar a crescente economia da nuvem”, finaliza Chris Sullivan, vice-presidente de Canais e Alianças das Américas na Amazon Web Services.

Desde 2017, a AWS treinou mais de 800 mil pessoas no Brasil em habilidades em nuvem com cursos pagos e gratuitos. Os interessados podem se inscrever a qualquer momento no site da Escola da Nuvem. Fundada em 2020 através da união de empreendedores, executivos e profissionais do setor de Tecnologia da Informação, a Escola da Nuvem já formou aproximadamente 4 mil pessoas em tecnologia de nuvem no país.

Fonte: Mondoni Press.

Tecnologia transformadora: o papel da inteligência artificial na evolução dos testes de software

Por Bruno Moraes

A inteligência artificial (IA) está cada vez mais presente em diversas áreas do nosso cotidiano: desde sistemas de reconhecimento por voz e rostos nos nossos smartphones até carros autônomos e robôs capazes de aprender e executar tarefas. Segundo o estudo “Inteligência Artificial – Análise Profunda de Mercado e Insights de Dados”, divulgado pelo portal de análise de dados Statista, estima-se que o faturamento desse setor aumente em média 35% anualmente até 2025, alcançando a marca de 126 bilhões de dólares.

O aumento indica uma demanda cada vez maior por soluções baseadas em inteligência artificial em diversos setores da economia. No Brasil, 41% das empresas utilizam no cotidiano alguma forma de inteligência artificial, segundo uma pesquisa realizada pela IBM. Os brasileiros também são bem receptivos a essa tecnologia: 84% acredita que a IA é confiável, de acordo com dados divulgados pela KPMG.

Os números refletem não apenas a adoção generalizada da inteligência artificial, mas o reconhecimento de seus benefícios. Essa tecnologia, é claro, também beneficia quem trabalha no desenvolvimento da área. A IA permite uma ampla gama de aplicações, desde a definição de cenários até a automação de tarefas complexas, e se estabelece como uma ferramenta indispensável, impulsionando a precisão e a eficiência nos processos.

Para os especialistas em desenvolvimento de software, a aplicação da inteligência artificial se tornou uma importante aliada do início ao fim dos projetos. Nosso exemplo de uso é na cobertura dos testes contínuos, que demandam uma grande equipe e orçamento. A IA pode ser aplicada de diversas maneiras para auxiliar a testagem de softwares, como por exemplo:

– pode ser empregada para automatizar a execução de testes em ambientes de integração contínua, permitindo uma verificação frequente de novos códigos incorporados ao sistema;

– algoritmos de IA podem ser treinados para identificar padrões e tendências nos resultados dos testes, ajudando a priorizar áreas de foco para testes manuais mais detalhados;

– pode ser usada para gerar conjuntos de dados diversos, ajudando a aumentar a cobertura dos testes;

– algoritmos de IA podem ser aplicados para monitorar o desempenho do sistema em tempo real durante os testes contínuos, identificando gargalos de desempenho, vazamentos de memória ou outros problemas de escalabilidade que podem surgir.

À medida que exploramos as diversas formas de aplicação da inteligência artificial nos testes contínuos, fica cada vez mais evidente o papel fundamental que essa tecnologia desempenha na garantia da segurança e da qualidade dos softwares. Desde a automatização da execução de testes até a geração de conjuntos de dados diversificados e o monitoramento do desempenho em tempo real, a IA oferece uma gama abrangente de soluções. Essas inovações não apenas agilizam o processo de teste, como também permitem uma detecção mais rápida e precisa de erros e anomalias.

Os resultados positivos observados no relatório ISG Provider Lens™ Next-Gen ADM Services para o Brasil de 2023 corroboram essa tendência, destacando seu uso na automação de testes, na aceleração da criação de scripts e na identificação de erros. A pesquisa também indica que a IA aumenta a produtividade dos especialistas em testagem. Isso demonstra que, com toda certeza, a inteligência artificial está transformando o processo de teste de software e se tornou sinônimo de qualidade e confiabilidade para os profissionais de Garantia de Qualidade (QA).

No entanto, existe a preocupação natural sobre a substituição do trabalho do QA pela IA. Vejamos por um outro lado: a colaboração com a inteligência artificial pode ser um trampolim para o avanço na carreira dos profissionais de QA, pois essa área carece de funcionários e a IA precisa envolver pessoas que querem fazê-la funcionar. Aliás, não é novidade que o problema da escassez de profissionais é visto em todo o setor de tecnologia da informação.

Longe de ser uma ameaça, a IA se encaixa no aprimoramento da atuação do profissional, proporcionando maior cobertura nos testes e acelerando o processo de aprendizado. Por isso, a dica para quem está no mercado é se especializar e se aperfeiçoar constantemente, já que, para utilizar efetivamente ferramentas de IA, os profissionais precisam desenvolver habilidades específicas. Clareza, objetividade e detalhamento na especificação dos testes são cruciais para garantir a eficácia e utilidade dos resultados gerados pela inteligência artificial.

Já para as empresas, investir nessa tecnologia é garantir a qualidade e excelência dos produtos e serviços. Porém, a inteligência artificial deve ser vista como um auxílio para as tarefas diárias e processos de desenvolvimento, não uma solução definitiva para todos os problemas que podem acontecer. Neste caso, treinamento adequado para os colaboradores é essencial para que a IA seja percebida como uma força que amplia a eficiência e produtividade.

*Bruno Moraes é Analista de Automação de Testes Sênior na Prime Control, empresa especializada em experiência digital e presente no mercado de consultoria digital há 15 anos.

Fonte: Mondoni Press

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Soluções open source são econômicas, flexíveis e estratégicas para o marketing das pequenas e médias empresas

Por Daniel R. Bastreghi*

O Marketing é uma área sempre pulsante que, por natureza, precisa estar continuamente inovando em suas formas de conquistar o público e fazer uma empresa crescer. Para os profissionais da área, é vital estar em contato com novas tecnologias que possam trazer vantagens competitivas para as organizações. Uma delas é o open source, abordagem de desenvolvimento colaborativo que é flexível e acessível para a experimentação, sendo uma opção especialmente interessante para as pequenas e médias companhias.

De acordo com um levantamento encomendado pela Cloudera e conduzido pela Coleman Parkes Research divulgado no fim do ano passado, 80% das empresas planejam continuar investindo em tecnologias open source nos próximos três anos. Esse tipo de solução tem como principal valor a colaboração e permite que desenvolvedores possam estudar, usar, modificar e distribuir códigos de maneira flexível para que projetos sejam criados e aprimorados rapidamente; as comunidades trabalham em conjunto e têm a chance de construir algo maior do que conseguiriam por conta própria.

Para as pequenas e médias empresas, o open source representa a oportunidade de inovar a partir de uma base tecnológica, de colaborar com o ecossistema e assim ocupar as lacunas deixadas pelas organizações maiores. Isso requer predisposição, mas as iniciativas open source permitem que, com um pouco de atenção e conhecimento, as empresas usufruam de recursos avançados. De maneira geral, as comunidades de desenvolvedores dão um grande exemplo em termos de colaboração e organização e as equipes de marketing podem aprender muito com elas.

Isso porque, no marketing ou em qualquer área, experimentar é caro, exige tempo, recursos e criatividade, além de demandar cuidados adicionais com integração ao legado e privacidade de dados. Isso nem sempre está ao alcance das pequenas empresas ou até das maiores, então soluções colaborativas entre múltiplas organizações acabam se fortalecendo. A área de software está repleta de bons exemplos. Entre as mais famosas, está o WordPress, uma consagrada solução de código aberto para gerenciamento de conteúdo que possui uma comunidade bastante ativa e um enorme repositório de plugins e temas.

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Outra solução interessante é o Mautic, uma ferramenta de inbound e automação de marketing muito versátil e completa; o Chatwoot também foi criado a partir de iniciativas de código aberto e favorece o atendimento omnichannel com diversas opções de integração às redes sociais, chat ao vivo e suporte via e-mail que facilitam o atendimento ao cliente; o Cal.com favorece o agendamento de reuniões comerciais; e as soluções de CRM EspoCRM e o X2CRM também são notáveis. A composição destas e outras soluções formam uma estrutura de martech muito funcional e acessível.

Soluções de código aberto são excelentes opções para iniciar e validar inovações. Conforme amadurecem, pode-se cogitar a ampliação ou troca para outras soluções. Porém, este não é o fim para as soluções de código fonte aberto. Afinal, elas podem ser facilmente customizadas e complementadas com plugins e outras integrações.

Contudo, o marketing é essencialmente uma competição. Isso significa que a colaboração massiva e aberta em algum momento se torna incompatível com a atividade de marketing. A partir de um determinado ponto, as equipes precisam reservar para si alguns recursos, estratégias ou insights para que, por definição, conquistem vantagens competitivas. No entanto, até que este momento chegue, qualquer empresa tem muito a ganhar se explorar o potencial das inúmeras soluções de código aberto existentes para marketing e vendas.

*Daniel R. Bastreghi é sócio administrador e Consultor de Marketing na DRB.MKT, atuando com orientação e assessoria de planejamento estratégico, estruturação comercial, implantação de CRM, inbound marketing, ações integradas de marketing digital e pesquisas. Sendo assim, é a fonte ideal para falar sobre tendências do setor, social media, influenciadores, produtividade e gestão.  Daniel é MBA em Gestão de Projetos e especialista em Planejamento e Gerenciamento Estratégico.

Fonte: Mondoni Press.

De olho no futuro, RPE anuncia spin-off horizon pay com tecnologia inédita 100% focada na indústria de pagamentos

Nova empresa do grupo vai ampliar escopo para bancos e fintechs, além do varejo, simplificando integrações complexas e viabilizando o aumento do consumo com diferentes soluções

De olho nas tendências, acompanhado o mercado e ganhando cada vez mais espaço no varejo, a RPE, empresa focada em soluções de meios de pagamento, anuncia que irá ampliar e qualificar sua oferta de serviços através de um movimento de spin-off que dá origem a Horizon Pay, uma nova empresa do grupo que entrega ao mercado tecnologia 100% focada em trazer agilidade, eficiência, segurança e inovação para a indústria de pagamentos. Através de uma oferta personalizada e segmentada como diferencial, junto com a expertise já consagrada no varejo, que agora será aplicada também em Bancos e FintechsCom isso, a horizon pay passa a oferecer uma solução completa de integração e gerenciamento de APIs, possibilitando a modernização de sistemas legados, menor dependência de fornecedores, integração simples com ecossistemas, proporcionando também agilidade e efetividade na agenda de inovação. Além da oferta principal, a nova empresa traz em seu portfólio um ecossistema completo de serviços financeiros e produtos de prateleira, como o Pix Card, Pix Multibanco, Multi broker SMS, entre outros.

“Entendemos com o sucesso da RPE, que trouxe em sua oferta um arranjo de modelo white-label de meios de pagamento, com um portfólio completo de serviços para o varejo, e olhando também o cenário de Bancos e Fintechs, considerado bastante desafiador em termos de tecnologia, que teríamos mais possibilidades de explorar outros segmentos. A horizon pay surgiu com o entendimento de que conectar e unificar grande parte dos processos e soluções financeiras resolve dores como integrar sistemas legados, conexões complexas com processadoras, app mobile, sistemas de cobrança, backoffice, seguradoras, entre outros. Além de conseguirmos criar muitas oportunidades para nossos clientes explorarem novos modelos de negócios que vem surgindo com as transformações do mercado, em especial as movimentações que nossos reguladores vêm proporcionando, como PIX e o Open Finance”, explica Vitor Solano, CEO que ficará à frente da horizon pay.

O CEO ressalta que a horizon pay já nasce com uma estrutura robusta, tanto de soluções em seu portfólio, quanto de cases de sucesso. “Contaremos com três grandes linhas de negócio: a primeira é a plataforma Conecta horizon, um Layer construído com tecnologia de ponta que gerencia, simplifica e agiliza integrações complexas, que são tão comuns e necessárias dentro da indústria de pagamentos – sabemos que existem outros Layers no mercado, mas nenhum deles é focado e especializado na indústria de meios de pagamentos como o nosso, e é aqui que entendemos que podemos ajudar muito mais e melhor todos os atores dessa indústria, de forma precursora; a segunda é a oferta do ecossistema de soluções de parceiros integrados através da nossa plataforma – modelo de negócio que construímos desde 2016, que já consolidamos e iremos desenvolver muito mais estando dentro de uma estrutura focada como a horizon pay; a terceira são os módulos de produtos dentro da horizon, arranjos criados pela nossa área de inovação e que resultam em soluções agnósticas que podem ser utilizadas por diferentes clientes da nossa carteira”.

A horizon pay chega ao mercado carregando em seu DNA 22 anos de experiência em processamento e serviços financeiros para varejo. Após evoluir no segmento, passando por diversas estruturas e originando, em 2022, a RPE – que conta com uma carteira com mais de 70 grandes players de mercado, atuando estrategicamente nas frentes de private label e BNPL (Buy Now, Pay Later). Ao todo, a operação hoje representa em torno de 70 milhões de consumidores ativos ano, com cerca de 83 milhões de transações em 2023 e mais de R$ 12 bilhões processados anualmente no ecossistema da empresa, atendendo grandes varejistas do mercado como o Grupo Pereira, Torra, Lopes Supermercados, Avenida, Grupo Oscar, Caedu, entre outros de diferentes segmentos.

Soluções horizon pay

Agora, com a horizon pay, a RPE também promete ao mercado a garantia de uma operação integrada, de forma segura, eficiente e rápida, com uma melhor documentação de APIs por meio de uma solução completa de integração e gerenciamento, Conecta horizon.

Ecossistema horizon pode ser oferecido via parceiros ou integração e já conta com uma oferta de soluções que atendem E-commerce, Onboarding, Cobrança, App mobile, Totem, Fatura digital, Contábil, Analytics, Embossing, Microsseguros e Afinidades, Backoffice, Cashback, Biometria e SAC, entre outras soluções de ponta a ponta. 

Seguindo tendências de mercado e estudos de consumo, a horizon pay também inaugura suas atividades, no formato Módulos horizon, com as soluções Pix Card, Pix Multibanco e Multi broker SMS, desenvolvidas para oferecer ainda mais possibilidades e vantagens ao cliente final do varejista, banco ou fintech. Com destaque para o Pix Card que viabiliza o uso do limite de produtos private label em toda a rede de aceitação do PIX. Essas soluções poderão ser consumidas dentro do formato módulos, de forma individualizada.

Fonte: Mondoni Press

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Brasil avança em agenda de transformação ecológica e impulsiona mercado de serviços em ESG

Novo estudo ISG Provider Lens™ revela avanços no mercado de soluções sustentáveis e a escassez de profissionais qualificados para enfrentar os desafios futuros

A temática de sustentabilidade e ESG nas organizações, combinada com a falta de conhecimento interno sobre uma implementação eficiente, originou um mercado de soluções e serviços de sustentabilidade que segue avançando no Brasil. O crescimento dos serviços em ESG no Brasil é tema do novo estudo ISG Provider Lens™ Sustainability and ESG (Environmental, Social, Governance), produzido pela parceria TGT ISG.

Segundo o relatório, os fornecedores de serviços e soluções de sustentabilidade enfrentarão a falta de profissionais qualificados em setores-chave, abrangendo desde estratégia de sustentabilidade até gestão sustentável de resíduos. A demanda por “green jobs” – trabalhos e ocupações que atuam diretamente com iniciativas de conservação e sustentabilidade – é prevista para exceder a disponibilidade de profissionais com as habilidades necessárias. Por este motivo, os fornecedores precisarão investir em programas de educação e formação para aprimorar as competências da força de trabalho.

Adriana Frantz, distinguished analyst da TGT ISG e autora do estudo, afirma que é possível observar um número significativo de fornecedores qualificados, indicando a forte competitividade do setor e o aumento das ofertas de sustentabilidade e ESG. Para manter a liderança nesse mercado, as empresas devem investir continuamente em inovação para criar produtos, tecnologias e modelos de negócios sustentáveis mais eficientes, enfrentando os desafios mais urgentes. “Os fornecedores precisam estabelecer uma ampla rede de parcerias e alianças, incluindo diversas organizações, como ONGs, agências governamentais e outras empresas, para desenvolver e implementar soluções de sustentabilidade com rapidez. Isso pode auxiliar as empresas a alcançarem um público mais extenso e a criar soluções mais eficientes.”

Em 2023, o Brasil se tornou o primeiro país a adotar as normas do ISSB em sua regulação. Em outubro, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) lançou a Resolução CVM 193, uma iniciativa inovadora. A partir de 2024, companhias abertas, fundos de investimento e companhias securitizadoras podem, voluntariamente, apresentar relatórios financeiros sustentáveis, seguindo o padrão internacional (IFRS S1 e S2) do International Sustainability Standards Board (ISSB). A obrigatoriedade dessa adoção se inicia em 2026, exigindo também auditoria independente para validar as divulgações necessárias pelas IFRS S1 e S2. Essa medida implica na implementação de novos processos, controles internos e investimento na capacitação de profissionais para atender às regulamentações.

Em 2025, o Brasil sediará a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), uma oportunidade para liderar a diplomacia ambiental de países em desenvolvimento e organizações da sociedade civil ao fortalecer a agenda climática. A indústria da sustentabilidade deve crescer, impulsionada por mudanças regulatórias e reconhecimento crescente de que os fatores ESG são fundamentais ao desempenho corporativo e de investimento. O relatório explica que, diante disso, fornecedores intensificaram investimentos para expandir serviços, aumentar capacidades e estabelecer parcerias estratégicas.

“O crescimento do tema ESG está evidente em todos os lugares. Investidores, bancos e empresas firmaram uma série de alianças, comprometendo-se a reduzir suas próprias emissões de carbono e as de seus portfólios. Esse crescimento tem impulsionado o financiamento de desenvolvimentos e melhorias em métodos de produção mais limpos, cadeias de suprimento sustentáveis, padrões de consumo de empresas responsáveis e, de maneira geral, mudanças de comportamento em direção à sustentabilidade empresarial”, explica a autora.

De acordo com o relatório, as empresas enfrentam desafios na priorização e comunicação eficiente de ações de ESG, devido à complexidade. Outra questão surge na medição imprecisa de ESG, com empresas e consultorias oferecendo classificações, amplamente utilizadas por investidores e acadêmicos. A dificuldade em vincular o desempenho ESG ao financeiro e o debate sobre o impacto nas empresas, que podem preferir externalizar custos, como poluição, são pontos centrais, dada a complexidade da relação, que pode variar dependendo das dimensões avaliadas ou de fatores externos.

“Embora a sustentabilidade e o ESG tenham se tornado mais populares, ganhando tração dentro das organizações, a implementação de uma estratégia sustentável ainda é repleta de dúvidas e desafios. Muitos executivos acreditam que ações simples, como a divulgação de um relatório de sustentabilidade, são suficientes e se frustram quando não conseguem obter resultados dessa forma”, finaliza Adriana.

O relatório ISG Provider Lens™ Sustainability and ESG 2023 para o Brasil avalia as capacidades de 81 fornecedores em cinco quadrantes: Strategy and Enablement Services, Technology Solutions and Implementation Services – IT, Technology Solutions and Implementation Services – OT, Data Platforms and Managed Services e Rating and Benchmarking Services.

O relatório nomeia Accenture, IBM e Wipro como Líderes em quatro quadrantes cada, enquanto Capgemini, Deloitte, EY, PWC e SAP são nomeadas como Líderes em três quadrantes cada. EcoVadis, KPMG, Siemens e WayCarbon são nomeadas Líderes em dois quadrantes cada, enquanto Agrotools, Bain & Company, BCG, Bloomberg, CDP, DEEP, ESG Book, FactSet, ISS ESG, LSEG Data & Analytics, Moody’s ESG, MSCI, S&P Global e Sustainalytics são nomeadas Líderes em um quadrante cada.

Além disso, a Schneider Electric é nomeada como Rising Star — uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG — em dois quadrantes, enquanto GreenPlat, RepRisk e TIVIT são nomeadas como Rising Stars em um quadrante cada.

Mercado B2B perde oportunidades por não investir em marketing de influência

Por Daniel R. Bastreghi

Melhorar a experiência do cliente e adquirir novos clientes são prioridades para as empresas B2B, segundo o relatório “O Status do Marketing B2B no Brasil” deste ano. Este pode ser um terreno muito fértil para quem investir no marketing com influenciadores especializados. Isso já é uma realidade em muitas empresas, mas com a estratégia certa, contínua e estruturada, é possível fazer com que o marketing de influência se torne uma prática consistente para ganhar mercado.

Dados de fora do país podem ser animadores para nos inspirar. Em pesquisa global realizada pela Ogilvy, que incluiu empresas B2B de quase todos os continentes, 75% dos respondentes disseram que já utilizam influenciadores em suas ações de marketing. A pesquisa reporta também que 67% dos executivos de marketing consideram os resultados das campanhas com influenciadores superior às suas campanhas institucionais, um número muito expressivo.

O marketing de influência é melhor compreendido quando o comparamos com o marketing boca a boca. A diferença é que o primeiro acontece em escala jamais vista. No ambiente digital, as recomendações de produtos e serviços correm soltas, reverberam por mais tempo e são amplificadas por discussões e interações, às vezes até acaloradas. Isso sempre existiu, mas nunca na proporção que acompanhamos hoje. E, se considerarmos que em 2025 teremos 75% da força de trabalho composta por nativos digitais, conforme artigo da Harvard Business Review, podemos entender o potencial do marketing digital e do marketing de influência. 

No B2B, os mesmos fenômenos de disseminação de recomendações e conteúdo ocorrem, porém com nuances diferentes. A expertise e credibilidade de quem faz uma análise sobre determinado produto ou serviço pesa muito mais na percepção de quem recebe tal análise, ou seja, do público. Logo, o influenciador de um mercado B2B precisa se preocupar ainda mais com a construção e a manutenção de sua reputação ao longo do tempo.

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Outro componente-chave do marketing de influência B2B é o alcance adequado do público. No B2C, temos segmentos de consumidores mais amplos e potencialmente mais difusos. No B2B, lidamos com públicos menores, mais definidos, e uma preocupação comum é evitar que uma mensagem de marketing chegue ao público errado, gerando demanda inadequada para a oferta. Então, escolher um influenciador que já possua uma base de seguidores alinhada ao público-alvo de sua marca precisa ser uma prioridade, caso se interesse pelo mercado de influência B2B.

Uma outra opção acessível, especialmente para pequenas e médias empresas, é buscar o engajamento e participação de colaboradores e parceiros nas mídias sociais. Melhor ainda, é identificar os colaboradores com maior alinhamento de valores e potencial de comunicação para desenvolver relações longas e confiáveis. Por outro lado, é comum que as empresas peçam ou até exijam que seus colaboradores usem as mídias sociais para a promoção da própria companhia. Essa atitude em específico não é recomendada, pois não é uma forma sustentável e positiva de gerar influenciadores, afinal o que faz o marketing de influência ser tão valioso é a autenticidade. 

Pessoas valorizam recomendações de especialistas porque parecem genuínas e espontâneas. À medida que pressionamos ou criamos artificialidades para forçar uma exposição, invalidamos o principal ingrediente. Dessa forma, há maneiras mais apropriadas de conquistar influenciadores em sua base de colaboradores: escolhendo cuidadosamente as pessoas de melhor alinhamento com seus valores e que possuam uma voz no mundo digital; investindo em relações de longo prazo que educam o influenciador sobre seus diferenciais e ofertas. Este é um bom começo.

Influenciadores transpõem barreiras e elevam o alcance

Ainda segundo o estudo daOgilvy, chamado “A Ascensão Global do Influenciador de Marketing B2B”, em tradução livre, 48% das equipes de Marketing consideram o Facebook a próxima plataforma importante para o marketing de influenciadores, um dado muito curioso e positivo. Isso porque considero um erro limitar o marketing de influência B2B ao LinkedIn. Embora esta seja a opção primária, pelo viés de conteúdo e pelas opções de segmentação da plataforma de anúncios desta mídia, é importante considerar que toda pessoa jurídica é composta por pessoas físicas. Então, conforme miramos mais alto no funil de marketing e focamos em comunicações que buscam gerar consciência de marca, outras plataformas, como Facebook, Instagram ou mesmo WhatsApp, podem ser úteis para aumentar os pontos de contato, gerar familiaridade e testar diferentes formatos de conteúdo.

Inclusive, um dos benefícios mais nítidos do marketing de influência é o alcance de diferentes públicos. Influenciadores possuem uma base de seguidores já estabelecida e, ao analisar ou recomendar um produto, emprestam sua credibilidade a ele. Além de a mensagem chegar a novas pessoas, a forma faz toda a diferença no resultado. Anúncios tradicionais têm receptividade limitada por serem uma interrupção no fluxo de interesse do público. Já a contextualização da mensagem em ações com influenciadores, agregando conteúdo e análises pertinentes ao assunto, transpõe barreiras inconscientes, baixa a resistência à mensagem e fornece informações mais ricas e confiáveis para uma compreensão adequada pelo público.

Dá retorno?

Primeiramente, é importante reconhecer que, em média, 95% do mercado-alvo não está comprando no momento. Ou seja, apenas 5% de uma audiência está efetivamente considerando uma compra. Logo, mesmo que o marketing de influência seja uma estratégia excelente para construção de marca e educação do mercado sobre suas soluções e ofertas, não é interessante estabelecer uma relação de retorno do investimento (ROI) baseado em geração de leads e conversões, pois essa é uma maneira míope de compreender o marketing B2B.

Embora seja possível rastrear links, o modelo “The Messy Middle”, proposto pelo Google, nos alerta que a navegação dos usuários na internet não é linear. Um conteúdo pode ser o gatilho para um processo de compra, mas o meio do processo tende a ser não-linear, podendo envolver dezenas ou centenas de passos intermediários, em uma janela de semanas ou meses.

Logo, quando tratamos de mercados B2B, onde o processo de compra tende a se estender por longos períodos e envolver múltiplos atores, é muito difícil estabelecer uma relação direta entre um anúncio ou conteúdo e a captura do lead ou a conversão. Também seria um grande erro direcionar todo o esforço de marketing para somente os 5% que estão de fato comprando. Mesmo assim, segundo o estudo da Ogilvy, 40% dos executivos de marketing entrevistados reportam aumento no recebimento de leads e reconhecem que estes estão mais aquecidos. Além disso, 43% dos executivos C-level dizem que suas campanhas de marketing de influência resultaram em aumento de vendas e ROI.

*Daniel R. Bastreghi é sócio administrador e Consultor de Marketing na DRB.MKT, atuando com orientação e assessoria de planejamento de marketing, planejamento estratégico, estruturação comercial, implantação de CRM, inbound marketing, ações integradas de marketing digital e pesquisas. É autor do livro “Os 5 fatores de sucesso na Internet” e da ferramenta de planejamento “Marketing Strategy Canvas”. Daniel é MBA em Gestão de Projetos e especialista em Planejamento e Gerenciamento Estratégico.

Fonte: Mondoni Press.

Dia do Consumidor: especialista diz que data é momento de investir em fidelização de clientes

Glauco Soares Filho, da RPE

Diretor de negócios da RPE recomenda que empresas de varejo invistam mais em CRM, inteligência artificial e crédito direcionado para garantir sucesso nas vendas de forma contínua e não apenas em datas especiais

O Dia do Consumidor, realizado anualmente em 15 de março, é marcado por promoções intensas e traz diversas oportunidades para as empresas além do aumento nas vendas. Para Glauco Soares Filho, diretor de negócios e cofundador da RPE, a data é uma chance para as empresas investirem em Customer Relationship Management (CRM). De acordo com a pesquisa “Líderes de Negócios e Perspectivas para 2024”, conduzida pelo Instituto Data-Makers em parceria com a agência CDN, 39% dos líderes empresariais indicaram a intenção de realizar investimentos em sistemas de gestão de vendas. 

“O Dia do Consumidor é muito usado para estimular o relacionamento com o cliente, inclusive com programas de incentivo e loyalty. É muito importante utilizar as ferramentas de CRM, aplicando dados e inteligência artificial para direcionar ofertas específicas aos clientes, também com linhas de crédito para aumento do ticket de venda. Essa abordagem é uma excelente maneira de aumentar as vendas e fidelizar os clientes que, por exemplo, têm um limite de crédito subutilizado, podendo passar meses sem visitar o varejo. Nesse contexto, é viável fazer ofertas direcionadas para reativar o uso do limite de crédito para aqueles consumidores que não estão utilizando o potencial de compra disponível”, explica o especialista.   

Segundo ele, isso possibilita direcionar ofertas precisas, impulsionando não apenas a cesta de compras física, mas também o carrinho de compras online. “Ao convidar os clientes a participarem desse processo, aproveitamos um período de estabilidade e vendas, desvinculado de festas ou eventos comemorativos. Essa época se revela propícia para fortalecer relacionamentos e, além disso, é possível empregar programas de cashback e fidelidade como incentivos”, complementa. 

Uma pesquisa conduzida pela Nuvemshop revelou que, no intervalo de 12 a 15 de março de 2023, as pequenas e médias empresas alcançaram um faturamento total de R$ 37,4 milhões. Comparativamente, em 2022, as vendas atingiram a marca de R$ 28,5 milhões. 

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Falando em datas comemorativas, somente no Natal do ano passado, a RPE registrou 4 milhões de transações. A capacidade máxima de processamento atingiu 1.200 transações por minuto. Em relação à integração e às interações com os sistemas, registrou-se um total de mais de 120 milhões de requisições API, com uma média de 789 requisições por segundo. 

Tokenização como tendência 

Em momentos como esses, de datas comemorativas e comerciais, os benefícios da tokenização de pagamentos, processo que substitui números de cartões por tokens para reduzir riscos, assim como de outras tecnologias voltadas para o setor de varejo, são reforçados por conta dos acessos intensos a sites, aplicativos e pontos de venda. Esse processo traz eficiência operacional e segurança, substituindo números de cartões por tokens para reduzir riscos. Além disso, protege a privacidade do consumidor com a segurança necessária, auxilia com a conformidade para as normas, contribui para a redução de custos e para a consciência ecológica. 

“Os períodos comemorativos costumam ter um número de vendas exponencial, então fazemos uma reunião com parte dos nossos clientes para, junto com a área de Tecnologia deles, entendermos o plano apresentado para o período, seja de monitoria, de time ou de canais de relacionamento. Esse é um ponto importante para garantir a eficiência no atendimento”, explica Glauco. 

Sobre a RPE 

A RPE – Retail Payment Ecosystem é uma empresa nacional criada em João Pessoa (PB), que desde 2015 tem atuado para oferecer um ecossistema de pagamento completo e orientado a potencializar negócios do varejo e garantir acesso ao crédito a quem mais precisa. Por meio de parcerias focadas em combinar o melhor da tecnologia, inteligência e produtos, a RPE conta com soluções de emissão e processamento de cartões, bank as a service e todos os serviços financeiros agregados necessários à operação, tudo em uma única plataforma. 

Baseada em compromisso, empatia, transparência, confiança e lealdade, a entrega da RPE une as duas pontas – varejistas e seus consumidores – a um só objetivo: gerar crescimento e impulsionar vendas como parte de um movimento que também prioriza qualificar e empoderar famílias ao consumo de alimentos, moda e serviços. Entre os 70 clientes estão redes como Caedu, Grupo Pereira, Muffato, Pague Menos, Tenda Atacado e Oscar Calçados. Já são mais de 70 milhões de consumidores ativos, com cerca de 250 milhões de transações financeiras e mais de R$ 15 bilhões processados anualmente no ecossistema da empresa. Saiba mais em: www.rpe.tech.

Fonte: Mondoni Press.