Cloud Computing

Com investimento de R$15 milhões, AWS e Escola da Nuvem esperam capacitar mais de 5 mil pessoas em computação em nuvem até 2025

A Amazon Web Services (AWS) anunciou que investirá R$15 milhões no Brasil para ampliar a oferta de profissionais qualificados em computação em nuvem e aumentar a diversidade. Essa é uma das competências mais procuradas no mercado de trabalho. Um estudo da consultoria IDC indica que o gap de habilidades digitais está crescendo a uma taxa composta de 11,4% no período de 2022 a 2025 na América Latina, sendo que até 2026 haverá quase 2,5 milhões de cargos emergentes que exigirão profissionais atualizados.

O investimento será viabilizado pela AWS Partner Network (APN), comunidade global que aproveita tecnologias, programas, expertise e ferramentas da AWS para construir soluções e serviços para clientes, e será alocado nos próximos dois anos à Escola da Nuvem, uma organização não governamental que prepara estudantes para carreiras na nuvem e os conecta com potenciais empregadores.

“Uma das maiores barreiras para o sucesso atual na condução de avanços tecnológicos e inovação é a disponibilidade de talentos, e a indústria de computação em nuvem enfrenta tanto uma escassez de talentos quanto uma lacuna de habilidades”, afirma Ruba Borno, vice-presidente Global de Canais e Alianças da Amazon Web Services. “Com parceiros como a Escola da Nuvem, podemos alcançar juntos nosso potencial e compromisso de construir um negócio mais sustentável para nossos clientes, investindo em desenvolvedores, estudantes e na próxima geração de líderes de TI em todo o Brasil.”

O programa da Escola da Nuvem oferece cursos de treinamentos online e presenciais gratuitos voltados principalmente para pessoas vulneráveis e grupos sub-representados no mercado de tecnologia em todo o Brasil. Os cursos são abertos a pessoas de todo o país, sem necessidade de conhecimento prévio de nuvem ou outras tecnologias. Até o final de 2025, a Escola da Nuvem espera ter cerca de 6 mil pessoas capacitadas, 3 mil com certificações AWS e mais de 2 mil encaminhadas para vagas de emprego.

A estrutura do curso é baseada no AWS re/Start, um programa gratuito de treinamento de desenvolvimento de força de trabalho que ajuda indivíduos desempregados ou subempregados a desenvolver habilidades de computação em nuvem e conecta os participantes a oportunidades de emprego em empregadores locais. O treinamento inclui habilidades práticas de carreira, como entrevistas e redação de currículos, para ajudar os participantes a se prepararem para funções básicas na nuvem, incluindo operações em nuvem, suporte de infraestrutura, programação, segurança, fundamentos de banco de dados e técnicas de segurança.

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A Escola da Nuvem já formou milhares de alunos com a colaboração da AWS. Um deles é Jhonathan Turial de Oliveira, de 20 anos, morador do Espírito Santo, que conquistou a certificação AWS Cloud Practitioner e passou no processo seletivo para uma vaga de trainee. “A Escola da Nuvem conseguiu me trazer uma realocação no mercado de trabalho através da capacitação oferecida, além da oportunidade de tirar uma certificação relevante em computação em nuvem e me destacar nas vagas oferecidas aos profissionais de TI”, comenta Jhonathan.

“A nuvem é uma tecnologia em constante evolução e oferece oportunidades de crescimento e desenvolvimento de carreira para muitos profissionais”, afirma Ana Letícia Lucca, CRO da Escola da Nuvem. “Mas entendemos que é preciso proporcionar conhecimento sobre o tema e preparar os alunos para entrarem nesta área. Para alcançarmos isso, temos parceiros nessa jornada preparados para oferecer oportunidades de empregos para os alunos que concluam os treinamentos”, finaliza.

Muitos profissionais também fizeram transição de carreira com apoio da Escola da Nuvem. É o caso de Thaís Rivarolli Barbosa, 30 anos, moradora de Caieiras, São Paulo, que atuava na área de vendas. “Busquei novos desafios e comecei a estudar tecnologia. Descobri a Escola da Nuvem por recomendação de uma amiga, que se tornou minha base fundamental para crescimento na área”, conta.

“Continuo pessoal e profissionalmente inspirado pelo trabalho da Escola da Nuvem e pelo comprometimento de seus alunos. Juntos, somos capazes de criar um impacto real nas comunidades no Brasil, ao mesmo tempo que continuamos a apoiar a crescente economia da nuvem”, finaliza Chris Sullivan, vice-presidente de Canais e Alianças das Américas na Amazon Web Services.

Desde 2017, a AWS treinou mais de 800 mil pessoas no Brasil em habilidades em nuvem com cursos pagos e gratuitos. Os interessados podem se inscrever a qualquer momento no site da Escola da Nuvem. Fundada em 2020 através da união de empreendedores, executivos e profissionais do setor de Tecnologia da Informação, a Escola da Nuvem já formou aproximadamente 4 mil pessoas em tecnologia de nuvem no país.

Fonte: Mondoni Press.

Cloud computing pode ser diferencial competitivo de quem está ingressando

Ao fazer parte de iniciativas voltadas para Tecnologia, é possível aprender habilidades técnicas e comportamentais importantes para o setor, além de encontrar uma comunidade engajada de colegas e profissionais como referência

O Brasil possui 8,6 milhões de desempregados, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a PNAD Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para alguns, uma maneira de driblar esse número é tentar uma carreira na área de Tecnologia, já que sobram oportunidades, mas faltam profissionais capacitados. De acordo com o estudo Panorama de Talentos em Tecnologia, feito pelo Google for Startups com o apoio da Abstartups e da Box 1824, desde 2021 até 2025, aproximadamente 53 mil profissionais irão se graduar em Tecnologia, em diferentes áreas. Contudo, a demanda projetada é de 800 mil profissionais, o que está gerando um déficit de 530 mil talentos durante estes quatro anos. Dessa forma, apostar em setores de TI no currículo, como cloud computing, pode ser um diferencial competitivo interessante. 

“Com a crescente adoção de serviços em nuvem por empresas de todos os setores, há uma demanda crescente por profissionais capacitados em cloud. Além disso, a nuvem é uma tecnologia em constante evolução, o que significa que os especialistas em cloud têm muitas oportunidades de desenvolvimento de carreira”, explica Ana Letícia Lucca, especialista em Estratégia de Carreira, que destaca que, para atuar com computação em nuvem não é preciso cursar uma universidade. “Para ingressar na área de cloud é preciso ter conhecimentos comprovados através de cursos ou certificações na área”.

Ana Letícia também é CEO da Escola da Nuvem, uma organização social sem fins lucrativos cujo propósito é capacitar jovens a partir de 16 anos e em situação de vulnerabilidade social para carreiras em cloud computing. Lá, os alunos selecionados passam por trilhas de aprendizado em habilidades técnicas e comportamentais, além de receberem acompanhamento de carreira para conseguirem o primeiro emprego na nuvem em vagas de entrada. “Nossa metodologia contempla, além da parte teórica, uma prática muito próxima ao que os alunos encontrarão no mercado. Temos a preocupação em deixá-los o mais preparados possível para a realidade”, explica Ana. 

Como são as aulas na Escola da Nuvem?

Josely Castro é instrutora de habilidades técnicas na Escola da Nuvem e ensina Fundamentos AWS aos alunos. Antes de assumir a posição, ela também passou pela trilha de aprendizado da Escola, sendo hoje ex-aluna. “Como professora, a Escola me deu a oportunidade de repassar tudo o que eu aprendi durante o curso. Aceitei esse desafio e gostei muito”, conta ela, que dá aulas tanto para pessoas que já são familiarizados com a área de Tecnologia, quanto para aquelas que não conhecem o setor ou que estão em transição de carreira. “Para os alunos que estão migrando de área, que nunca pensaram em se tornar profissionais de Tecnologia, existe uma certa dificuldade de entender termos técnicos, então eu analiso a aula e tento destrinchá-la para que eles entendam e se sintam à vontade. Também procuro deixá-los preparados para o mercado. Eles têm que olhar com os próprios olhos, mas eu também trago a minha visão”, explica. 

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De acordo com Josely, “a área de Tecnologia não é fácil, mas não se pode desistir. A transição [de carreira] pode ser rápida, mas também pode demorar. Cada um tem o seu tempo, a sua história, uma facilidade ou dificuldade para entender certo assunto. Então, eu tento deixá-los tranquilos quanto a isso. Conto um pouco da minha história, dou exemplos de pessoas que eu conheço que fizeram essa mesma transição e hoje estão trabalhando na área de Tecnologia; de pessoas que não desistiram por conta das dificuldades. Porque existe, sim, uma dificuldade. É difícil, e eu falo muito isso para eles, porque quero que entendam que não vai ser fácil, mas que é muito bom quando você faz o que você gosta”, comenta. 

E, embora existam iniciativas que visam driblar este cenário, ainda existem barreiras para o ingresso na área de Tecnologia, como a própria inclusão das pessoas em situação de vulnerabilidade, pessoas negras e mulheres, principalmente no momento da contratação. De acordo com a pesquisa #QUEMCODABR, a proporção de pessoas brancas na área da Tecnologia é maior em comparação com a sociedade brasileira. Enquanto menos da metade da população é branca (45,2%), a área de Tecnologia é composta majoritariamente por pessoas dessa cor (58,3%). Já quando pensamos nas pessoas negras, elas representam 53,9% da população, mas compõem apenas 32% da área de Tecnologia. Além disso, ao analisar a diversidade das equipes de tecnologia, percebe-se que em 32,7% delas não há nenhuma pessoa negra. E em 68,5% delas, as pessoas negras representam o máximo de 10%. Os dados foram coletados entre novembro de 2018 e março de 2019. 

Para Josely, apesar das dificuldades, é possível “se alimentar com elas e a partir disso crescer. Quando você ultrapassa uma dificuldade, consegue se tornar um profissional melhor, mais requisitado no mercado de trabalho e só vai subindo a escadinha”, comenta, destacando a importância de estar perto de profissionais que trilham o mesmo caminho que se deseja alcançar. 

“Na Escola da Nuvem você encontra muitos e bons desafios, além de pessoas que realmente gostam do que fazem e estão ali para transmitir conhecimento, compartilhar um pouco da própria trajetória. E muito conteúdo prático, muito conteúdo que nenhum curso pago vai dar. Para mim, a melhor parte é ajudar uma pessoa a se desenvolver, a crescer como pessoa, principalmente porque lá na Escola da Nuvem temos aulas de soft skills também”, finaliza a instrutora. Dentre as habilidades pessoais de um profissional de Tecnologia estão comunicação e escuta ativa, capacidade de liderança, entusiasmo para a criatividade, inovação e experimentação, observação crítica e gosto pelo trabalho em equipe.

Fonte: Mondoni Press

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Ingram Micro adquire BRLink, fortalecendo seu ecossistema de parceiros com novos serviços gerenciados

Acordo expande o portfólio de serviços em nuvem do líder de distribuição global, estabelecendo a Ingram Micro como a única distribuidora do Brasil a oferecer uma migração completa para a nuvem

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A Ingram Micro Brasil anunciou hoje que concluiu a aquisição da BRLink, um provedor de serviços gerenciados (MSP) líder no Brasil. Adicionar o pacote de soluções da BRLink fornece aos parceiros da Ingram Micro acesso a um portfólio ainda mais completo de serviços em nuvem, bem como a oportunidade de aproveitar a experiência da BRLink em entregar uma jornada de nuvem completa. Juntas, as duas empresas esperam continuar a investir para entrar em novos mercados de nuvem e expandir seu ecossistema combinado de soluções e serviços de maneira acelerada. O fundador e diretor da BRLink, Rafael Marangoni, continuará liderando a empresa, que se torna uma unidade de negócios da Ingram Micro Brasil, mantendo toda sua identidade, cultura e marca. O valor do negócio não foi divulgado.

A aquisição se dá em um excelente momento para o mercado de Cloud na América Latina, principalmente devido à necessidade crescente das empresas de terem soluções para transformar seus ambientes em arquiteturas e serviços. De acordo com dados apresentados pela IDC no IDC Digital Roadshow Dynamic Enterprise Brasil, 52% das empresas brasileiras já utilizam algum tipo de nuvem como parte de sua infraestrutura digital e 39% dos CIOs do Brasil entrevistados pela consultoria disseram que a computação em nuvem estava entre suas iniciativas estratégicas em 2021. Esses números refletem o potencial do mercado de nuvem e a necessidade da Ingram Micro de fortalecer sua unidade de nuvem, além de colocar a empresa em um patamar único de distribuição no Brasil, sendo a único distribuidor com expertise, competência e equipe técnica para oferecer uma migração completa para a nuvem.

Com mais de dez anos de experiência, a BRLink apoia empresas na migração para a nuvem, serviços gerenciados, análise de dados, inteligência artificial e machine learning, acelerando o processo de transformação digital de seus clientes. Entre outras credenciais, possui a certificação Premier Consulting Partner da Amazon Web Services (AWS) e foi eleita pela ISG Provider Lens Public Cloud Solutions & Services Brazil 2019 – empresa líder global em pesquisa e tecnologia – como líder em três importantes quadrantes: Public Cloud Transformation Services for Mindmarket, Managed Public Cloud Services e Managed Public Cloud Services for AWS. A excelência da BRLink na entrega de serviços, certificados e competências refletem o compromisso da Ingram Micro em entregar soluções de qualidade aos seus parceiros e foram pontos decisivos para o negócio.

“Com a adição da BRLink, a Ingram Micro agora tem ainda mais possibilidades de habilitar e complementar as competências de nossos parceiros, acelerando a entrada em um mercado de nuvem em rápido crescimento. Nosso histórico e expertise voltados para os canais são perfeitamente complementados pelas soluções da BRLink, permitindo-nos oferecer excelentes serviços adicionais aos revendedores e contribuir para sua atuação em um mercado cada vez mais procurado por empresas de todos os portes, como projetos de IaaS e Data & AI”, disse Flavio Moraes, vice-presidente e diretor executivo da Ingram Micro para o Brasil.

Para Rafael Marangoni, fundador e Diretor de unidade de negócios da BRLink, a entrada da companhia para o grupo Ingram Micro significa um passo além em sua jornada de crescimento e expansão. 

“O negócio com a Ingram Micro irá acelerar ainda mais o nosso crescimento, permitindo a expansão para novos mercados e ofertas. Este passo trará aos nossos clientes uma estrutura de serviços ainda mais robusta e completa para apoiá-los na transformação digital de seus negócios” completa Marangoni.

A Ingram Micro foi adquirida pela empresa de investimento global Platinum Equity em julho.

“Estamos cumprindo nossa promessa de investir no crescimento da Ingram Micro, expandindo em mercados-chave como a América Latina e em segmentos de produtos essenciais como soluções em nuvem”, disse o Sócio da Platinum Equity Jacob Kotzubei e o diretor administrativo da Platinum Equity Matthew Louie em um comunicado conjunto. “Continuaremos buscando mais oportunidades para impulsionar o crescimento orgânico e por meio de aquisições.”

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Fórmula 1® e AWS desenvolvem carro de corrida de última geração

F1 revela um novo design de carro possibilitado pela operação do projeto na Nuvem AWS, que economiza tempo e dinheiro

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A FÓRMULA 1 apresentou o  carro de  corrida da próxima geração, que será utilizado por equipes na temporada de 2022. Com um design mais aerodinâmico, a intenção é que o veículo crie  corridas  mais competitivas e mais ação na pista. O projeto foi executado usando Computational Fluid Dynamics (CFD) e milhares de núcleos de computação da AWS, economizando tempo e dinheiro.

downforce (carga aerodinâmica desenvolvida pelos projetistas e engenheiros) dos carros é um elemento crucial para as corridas de F1, pois auxilia na tração para aumentar as velocidades nas curvas e reduzir o desgaste dos pneus. Atualmente, os veículos de F1 enfrentam uma perda de força descendente ao correrem próximos uns aos outros, perdendo até 50% do downforce. O carro da próxima geração contará com um novo design de carroceria, nova forma de asa dianteira, suspensão simplificada, novo layout da extremidade traseira, túneis sob o piso, dispositivos de controle de esteira de roda, e circulará pela primeira vez com rodas de 18 polegadas com pneus de baixo perfil. O resultado é uma perda de apenas 15% do downforce na mesma distância entre os veículos, criando uma corrida mais intensa e emocionante.

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O principal objetivo da F1 ao redesenhar o automóvel é propiciar mais ultrapassagens entre os veículos, que atualmente são restritas devido à perda aerodinâmica. Essa mudança no design  ajuda a reduzir o fluxo de ar proveniente do veículo da frente, aumentando a chance de ultrapassagens.

O projeto CFD usou mais de 1.150 núcleos de computação AWS para executar simulações detalhadas de mais de 550 milhões de pontos de dados que modelam o impacto da esteira aerodinâmica de um automóvel em outro. Usando a escalabilidade incomparável da AWS, a Fórmula 1 foi capaz de reduzir o tempo médio de execução de simulações em 80% – de 60 horas para 12 horas.

“Logo no início deste projeto, nosso principal objetivo era fazer com que os carros corressem mais próximos. Quando ficam a cerca de 20 metros ou menos um do outro, os automóveis  atualmente perdem cerca de 50% de seu downforce. Com a ajuda da AWS, conseguimos reduzir essa perda de 50% para 15%”, diz Pat Symonds, diretor técnico da Fórmula 1. “Usar a  nuvem da AWS realmente removeu todas essas barreiras e nos permitiu executar o que queríamos, quando queríamos e como queríamos. Isso é algo que eu não teria acreditado ser possível antes de comprovar o poder da AWS, Esse é o futuro”.

Com a nuvem, a F1  pôde deixar de usar os tradicionais testes em túneis de vento juntamente com o CFD para projetar e analisar as propriedades aerodinâmicas dos veículos. A F1 mudou seu ambiente de simulação CFD para uma plataforma de computação de alto desempenho (HPC) na AWS usando instâncias do Amazon Elastic Compute Cloud (Amazon EC2) para executar simulações complexas que visualizam a turbulência dos automóveis e o impacto nos veículos que os seguem. A F1 escolheu usar uma combinação de instâncias do Amazon EC2 C5n e as novas instâncias C6g baseadas em AWS Graviton2 para obter o máximo de flexibilidade em relação a preço e desempenho. Além de reduzir o tempo de simulação de dias para horas, a F1 reduziu o custo de execução destes workloads em 30% usando as instâncias do AWS Graviton2.

“O recente lançamento do AWS Graviton2 nos permitiu otimizar outros trabalhos e alcançou uma economia de custos de cerca de 30%. E realmente vejo isso indo além. Tenho certeza de que podemos avançar para 40% de redução de gastos em comparação com nossos métodos antigos”, diz Symonds. “Ao trabalhar com a AWS, temos acesso a um ambiente enorme, e não falo apenas em relação ao aspecto físico de poder de computação, mas também sobre as pessoas excelentes com quem trabalhamos. São colegas que nos impulsionam tanto quanto nós mesmos fazemos”.

FONTE: RPMA Comunicação

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Funcionalidade e custo tornam armazenamento na nuvem um caminho sem volta

Plataformas existentes no mercado foram abordadas em um DevTalk, encontro promovido pela Assespro-PR com profissionais de tecnologia da informação.

É como consumir energia elétrica: você só paga por ela quando usa. Esse é o conceito básico do armazenamento em nuvem, caminho utilizado por empresas dos mais variados timbres e que tem na função e na economia seus grandes atrativos.

A migração do ambiente On-Premise para a nuvem (em inglês, cloud) foi o tema de mais uma edição do DevTalk, evento voltado aos arquitetos e engenheiros em tecnologia, organizado pela Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro-PR). A CentralServer, associada da entidade, teve participação especial, além do time da Amazon Web Services (AWS), plataforma de serviços de computação em nuvem oferecida pela Amazon.com, e reuniu quase 100 participantes.

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“O time da AWS, com quem temos parceria desde 2018, foca em trabalhar com escalabilidade, resiliência e segurança”, apresentou o CEO da CentralServer, Juliano Simões. Somam-se aos adjetivos, outros dois: a funcionalidade e o custo, características bem particulares do armazenamento na nuvem. “É exatamente como a energia elétrica. No armazenamento na nuvem, você vai pagar pelo serviço que está usando”, assegurou, resgatando o exemplo do interruptor, o arquiteto da AWS, Augusto Breowicz. O profissional lembrou que a AWS nasceu na Amazon para atender às demandas internas do portal; logo, de tão grande e eficiente, pôde ser monetizada e vendida no mercado. A Amazon tem mérito, afinal, a AWS é o primeiro serviço em computação em nuvem no mercado; a estrutura da AWS está disponível no mundo todo, com mais de 200 serviços para suportar as mais variadas cargas.

Com expertise, a plataforma vem capitalizando mais empresas, agregando conhecimento, sem tirar o foco das nuvens. “Temos agilidade, redução de custo, facilidade na escalada e foco no diferencial de negócios”, afirmou Augusto, complementando que os dados são o alicerce de implantações bem-sucedidas. Ao movê-los para a nuvem, é preciso entender para onde eles estão indo, com base nos diferentes casos de uso, nos tipos de dados que estão sendo movidos e nos recursos de rede disponíveis, entre outras considerações. “É aí que entra a AWS, com a oferta de uma variedade de serviços e ferramentas de parceiros para ajudar na migração dos dados.”

O armazenamento na nuvem é um modelo em que os dados ficam na internet por meio de um provedor de computação na nuvem, que gerencia e opera o armazenamento físico de dados como serviço. O serviço é fornecido sob demanda e elimina a compra e o gerenciamento de infraestrutura própria de armazenamento físico de dados. Assim, dá para ter agilidade, escala global e resiliência, com acesso aos dados a qualquer momento ou lugar. O modelo permite que os departamentos de TI transformem três áreas: o custo total de propriedade, o tempo de implantação e o gerenciamento de informações.

Cases de sucesso de quem migrou foram lembrados no encontro virtual. O iFood, por exemplo, utiliza a nuvem e contabiliza bons resultados. “Eles precisavam de escalabilidade. A partir do momento em que decidiram por isso, foram para a nuvem pela questão da elasticidade também. Eles não conseguiam lidar com a demanda dos pedidos de almoços e dos domingos. Durante o período de pico, eles escalaram até para 500 servidores e, depois, racionaram isso. Além disso, pensando em um diferencial a mais, eles reduziram o máximo possível o tempo do entregador, usando um modelo de machine learning e com a construção de dois modelos que, na prática, melhorou a rota dos entregadores e reduziu o tempo ociosos deles”, contou Flávio de Moraes, mais um profissional da AWS.

A fintech EBANX nasceu em 2012, cresceu muito e, também, precisou migrar. “O ponto principal foi a certificação. Eles começaram a operar com um data center tradicional, mas a necessidade de contar com maior escalabilidade, agilidade e segurança para gerenciar demandas de grandes clientes levou à migração”, pontuou Moraes.

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A digitalização do Banco Bari é outro exemplo de migração. O uso da nuvem permitiu ao grupo não apenas que ele entrasse em operação, mas também foi fundamental para o lançamento de seus produtos, alguns inovadores, como o cartão de crédito com lastro imobiliário.

Como migrar?

A AWS tem suporte e gosta de fazer o caminho inverso, para que os novos clientes tenham mais clareza da mudança. “Gostamos de trabalhar de trás para frente, entendendo o que é importante e, aí sim, achar uma solução”, explica Evandro Melo, também do time AWS. “Não adianta entregar comida fresca com um caminhão de carregar minério. É preciso entender o que combina com cada necessidade”, compara Moraes. A plataforma, baseada nos casos já assistidos, dispõe de uma jornada pró-migração, em que as estratégias são adaptadas às necessidades de cada empresa. “É possível migrar manualmente ou com ferramentas já nativas da AWS. Senão, temos ferramentas parcerias”, completa Melo. Quem faz a migração com a AWS, pode optar na escolha dos serviços (não é necessário abraçar todos os produtos).

O DevTalk seguiu por mais de duas horas. Foi possível trocar informação e, finalmente, brincar em um quiz, com perguntas sobre o tema da noite. De quebra, o maior pontuador levou um Echo Dot, assistente virtual que responde comandos e até pede pizza.

Acompanhe o calendário dos próximos DevTalks no site da Assespro-PR: www.assespropr.org.br

Fonte: Engenharia de Comunicação

 

 

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As Mudanças do Mercado de Cloud e Cyber Security

O impacto da pandemia da Covid-19 no mercado de cloud, a aceleração da segurança cibernética, economia digital e dicas para empresas que querem entrar na nuvem, são os principais temas abordados na conversa entre Rafael Narezzi, especialista em Cyber Security, e o CEO da BRLink, Rafael Marangoni, especialista em Nuvem.

Os experts também falam sobre as barreiras para a transformação digital que existiam antes da crise, sobre os erros mais comuns que são cometidos por empresas que querem entrar na nuvem, os desafios de cibersegurança no atual cenário e sobre as previsões do mercado de cloud para o ano de 2021.

 

Logo Matrix

Matrix é destaque em relatório internacional da ISG Provider Lens ™ realizado durante a pandemia

A Matrix, empresa provedora de cloud computing e serviços gerenciados, foi destaque no último relatório ISG Provider Lens™, publicado nesta terça-feira, 21 de julho. De acordo com a pesquisa realizada no início da pandemia, a empresa foi considerada uma estrela em ascensão no segmento de serviços gerenciados e obteve posicionamento em outros dois quadrantes do estudo. 

Segundo o relatório ISG Provider Lens™ Next-Gen Private/Hybrid Cloud – Data Center Services & Solutions – Brazil 2020, que avaliou 59 provedores brasileiros, o mercado de hospedagem gerenciada reverteu a tendência observada nos anos anteriores. Neste ano, o ISG observou um interesse crescente entre os provedores de melhorar seus serviços gerenciados e instalações de data center. 

O modelo de hospedagem dedicada pode ajudar os clientes a solucionar problemas atrelados à segurança e localização de dados, exposição cambial, e a proteção de investimentos em hardware e licenciamento de software. Adicionalmente, a combinação entre nuvens públicas e nuvens privadas (as nuvens híbridas) pode entregar a melhor relação de custo/performance. De acordo com a ISG, a especialização da Matrix, a localização privilegiada de seu data center, a tecnologia de ponta e vastas opções de conectividade fazem dela uma opção atraente para clientes que exigem alto desempenho.

O relatório também observou uma mudança de comportamento em relação ao mercado intermediário que, em decorrência da preocupação com custos e com a continuidade dos negócios em meio a pandemia da Covid-19, deve avaliar ainda mais os serviços de nuvem híbrida. Dessa forma, disponibilidade do portal de autoatendimento, tempo de resposta do suporte e tempo necessário para fornecer serviços, devem orientar os Service Level Agreement (SLAs) – Acordos de Nível de Serviço.

De acordo o CEO da Matrix, Eber Lacerda Junior, as empresas não têm o mesmo orçamento de TI do passado. Com isso, é natural o maior apetite por inovação em TI, principalmente quando atrelada a redução de custos. Segundo o executivo, a Matrix também tem apoiado as empresas no processo de jornada para a nuvem e, assim como outros provedores analisados no estudo, têm feito o uso de alta tecnologia e ferramentas de ponta para apoiar os clientes em meio à pandemia. 

A empresa também obteve posicionamento no estudo ao lado de grandes players do setor no quadrante “Serviços Gerenciados”. O ISG identificou que a plataforma gerenciada diferenciada da Matrix fornece uma solução inteligente e alternativa para empresas que buscam alto desempenho executando nuvens privadas e híbridas.

Além disso, o provedor ainda obteve um terceiro posicionamento na pesquisa global no quadrante “Serviços de Colocação”, o qual abrange os provedores de serviços que oferecem operações profissionais e padronizadas de data center como serviços de colocation. A empresa foi citada como uma alternativa para cargas de trabalho de colocação que exigem proximidade com a região metropolitana de São Paulo e opções de conectividade de baixa latência. 

“O posicionamento da Matrix é reflexo dos nossos esforços no mercado para oferecer serviços híbridos de TI de alta qualidade, apoiando a jornada digital de nossos clientes e preservando investimentos já realizados”, diz Eber. Segundo o executivo, nos últimos anos, a empresa vem investindo em ferramentas e plataformas de última geração para assegurar a qualidade de seus serviços. Tecnologias de operações com inteligência artificial (AIOps) e data center definidos por software (SDDC) são alguns exemplos.  

Segundo o porta-voz da instituição, a empresa tem crescido em média 25% ao ano e agora segue focada em disputar liderança no setor de provimento de serviços híbridos de TI, no qual o cliente consegue combinar as vantagens de cloud públicas, privadas e sistemas legados em um ambiente com serviços de gerenciamento unificado e fim-a-fim.

O estudo Next-Gen Private/Hybrid Cloud – Data Center Services & Solutions – Brazil 2020 avaliou as capacidades de 59 provedores brasileiros em sete quadrantes: Managed Services for Large Accounts, Managed Services for Midmarket, Managed Hosting, Data Center Security Products e Hyper Converged Systems. Como uma estrela em ascensão no segmento de hospedagem gerenciada, a Matrix possui alto potencial futuro para concorrer,  inclusive, com grandes players de mercado como IBM, TIVIT, entre outros. 

Confira a pesquisa na íntegra pelo link: https://materiais.matrix.com.br/estudo-isg

 Sobre a Matrix

A Matrix é uma das mais sólidas empresas de tecnologia do Brasil. Com foco em missão crítica, a companhia possui certificações de padrão mundial como TR3 / Tier III, ISO/IEC 27001 e PCI-DSS. Provê serviços de alta performance e disponibilidade em Cloud Computing, Multi Cloud e Data Center, com atendimento personalizado. A Matrix oferece total apoio a corporações em sua jornada rumo à transformação digital. Maiores informações em www.matrix.com.br 

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BRLink realiza webinar sobre otimização de custos na AWS

Reduzir custos implantando novas tecnologias é um dos principais desafios dos times de TI  na atualidade. Com um orçamento cada vez menor, os gestores precisam encontrar soluções acessíveis e modernas que ao mesmo tempo correspondam às necessidades de negócio sem perder a eficiência da operação.

Diante disso, precisa otimizar custos em suas cargas de trabalho e não sabe por onde começar? A BRLink, empresa de tecnologia com foco em soluções de cloud e parceiro Premier da AWS, convida diretores, CIO´s e gerentes de TI para conferir as principais dicas sobre como otimizar custos na AWS.

O webinar acontece no dia 24 de junho, às 18h, e as inscrições gratuitas devem ser realizadas pelo link https://materiais.brlink.com.br/otimizacao_de_custos_na_aws. Além do moderador e CEO da BRLink,  Rafael Marangoni, a conversa online contará com a participação do Arthur Basbaum, Migration Success Lead na AWS, e Erick Conte,  Arquiteto de Soluções na BRLink.

No evento online, os palestrantes vão conferir, de forma simples e direta, os principais pontos para iniciar um projeto de otimização de custos na AWS, além de apresentarem alguns casos de sucesso interessantes da operação da BRLink.

Na oportunidade, os espectadores poderão interagir com os especialistas por meio de enquetes e perguntas e, ao final da apresentação, participar de um Quiz para concorrer a um prêmio especial.

O webinar “Otimização de custos na AWS: tudo que você precisa saber“ irá acontecer no dia 24 de junho, às 18h, e podem participar CIO´s, diretores e gerentes de TI, como também  coordenadores, cientistas de dados e desenvolvedores.

 

WEBINAR

Tema: Otimização de custos na AWS: tudo que você precisa saber

Data: 24/06

Horário: 18h

Inscrições: https://materiais.brlink.com.br/otimizacao_de_custos_na_aws

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Microsoft ganha força no Brasil com ajuda de parceiros, aponta relatório ISG Provider Lens™

De acordo com o levantamento divulgado pela TGT Consult, o mercado de nuvem vem crescendo de forma acelerada no país; o custo desse tipo de serviço já não é mais uma grande preocupação para as empresas

Na última semana, a Microsoft superou o valor de mercado de US$ 1 trilhão em Wall Street. Com isso, o grupo digital passou a ocupar o posto de terceiro lugar no rancking das gigantes de tecnologia, ficando atrás apenas da Apple e da Amazon. Muitos são os fatores que têm levado a Microsoft ao topo da lista das empresas de aplicativos digitais, como, por exemplo, os serviços de cloud, como mostra um estudo feito pelo Information Services Group (ISG) (Nasdaq: III) e, no Brasil, em conjunto com a TGT Consult nesta segunda-feira (1º).

De acordo com Maurício Ohtani, autor do relatório ISG Provider Lens™ Microsoft Ecosystem Partners Report – Brazil 2020 e sócio da TGT Consult, os resultados financeiros apresentados pela Microsoft mostram de fato um crescimento significativo em sua receita com leve impacto da pandemia. Avaliando os dados disponíveis, Ohtani diz que o principal crescimento na receita veio do negócio de cloud com Azure, que cresceu 59%, e ressalta: “Ainda que a Microsoft não apresente resultados por país, o mercado brasileiro vinha apresentando um forte crescimento no consumo de serviços na nuvem até a chegada do coronavírus. Considerando que o ecossistema de parceiros da Microsoft é o maior canal de vendas no país, é fácil concluir que a operação brasileira não desapontou e contribuiu positivamente para este resultado”.

O estudo indica que o ritmo de crescimento do mercado de nuvem vem crescendo de forma acelerada no Brasil e que o custo desse tipo de serviço não é mais uma grande preocupação, incluindo a confiança crescente nas medidas de segurança disponíveis dos provedores de serviço. Segundo o autor do relatório divulgado pela TGT Consult, os custos para se manter uma operação local de TI (on-premises) é, e sempre foi, um grande desafio. “A velocidade exigida cada vez maior por parte das áreas de negócio para entregar um projeto e agilizar o go-to-market aumentou a cobrança sobre os CIOs. Soluções na nuvem que atendam às necessidades das empresas e que cobram conforme a demanda, acabaram sendo a melhor alternativa, principalmente, para aquelas áreas de negócio com maior flexibilidade no Opex do que em Capex”.

Desde o início da quarentena, a Microsoft teve um papel de protagonismo em ações para colaborar na virtualização de empresas de diferentes segmentos, ajudando no processo de certa forma “obrigatório” para viabilizar o trabalho remoto e manter uma produtividade de qualidade. Ohtani esclarece que os parceiros do ecossistema da Microsoft foram primordiais na viabilização das soluções de Modern Workplace, pois precisam acompanhar a adoção deste novo ambiente daqueles colaboradores que ainda não utilizavam essa forma de trabalho, além de monitorar o grau de aderência e satisfação destes novos usuários, com suporte rápido e adequado.

O relatório aponta que as empresas no Brasil estão migrando de forma acelerada para a computação em nuvem. Muitas delas buscam prestadores de serviços para ajudá-las a migrar uma variedade de aplicativos na nuvem Azure da Microsoft. Ohtani ressalta que o cloud é o ambiente em que se baseia a pesquisa e que certamente estará no ‘novo normal’ da tecnologia. “O cloud entrega agilidade e flexibilidade nesse momento em que muito se é exigido, vivendo a experiência de 2 anos em apenas 2 meses para muitas empresas. Cloud é a área de maior crescimento nos negócios da Microsoft”.

Parceiros no Brasil

A Microsoft está presente no Brasil há 30 anos. Durante esse período, a empresa construiu um ecossistema composto por 20 mil parceiros e revendedores espalhados por todo o país. Só de provedores de serviços, soma 2 mil parceiros. De acordo com o ISG Provider Lens™, além desse número significativo de parceiros, a empresa construiu 13 centros de inovação localizados em 11 cidades. A infraestrutura operacional do Office 365 e o Azure é dividido em dois datacenters que suportam a alta demanda do mercado local. O Microsoft Technology Center (MTC) em São Paulo é o maior MTC da América Latina.

Segundo o levantamento, os fornecedores que aparecem neste estudo, especialmente os atores locais, devem ser tão adaptáveis e ágeis como as empresas globais capazes de atingir os mais altos níveis de competência e habilidade. Enquanto os provedores de serviços globais preferem contas grandes, os players locais devem explorar o crescente volume de oportunidades no mercado intermediário, que está crescendo muito rapidamente.

O relatório revela que as expectativas dos clientes dos MSPs estão se expandindo rapidamente para incluir funções SI e VAR mais tradicionais, incluindo desenvolvimento de aplicativos e DevOps. Enquanto isso, o programa de licenciamento de parceiros do Azure que mais cresce da Microsoft é o programa Cloud Solution Provider (CSP), que permite que os parceiros incorporem as tecnologias da Microsoft em suas próprias soluções.

Embora a maioria dos clientes ainda não esteja pronta para utilizar efetivamente a inteligência artificial (AI), incluindo aprendizado de máquina (ML), o levantamento da ISG destaca que a Microsoft está avançando com o desenvolvimento e implementação de IA no Azure. “MSPs precisarão investir significativamente em recursos e treinamento relacionados à IA, a fim de adquirir e manter altos níveis de Certificação e parcerias do Microsoft Azure”, diz o conteúdo.

O relatório apresenta ainda um interesse crescente na Internet das Coisas (IoT) e análises avançadas de dados entre clientes corporativos brasileiros. Os MSPs estão começando a usar seus conhecimentos em IoT e análise de dados como um diferencial para os concorrentes.

Outro ponto de destaque é um interesse crescente do mercado brasileiro em executar produtos SAP no Azure. O ISG vê os parceiros do ecossistema SAP expandindo com uma estratégia definitiva para o mercado intermediário. Segundo o relatório, estima-se o mercado brasileiro de serviços SAP em US$ 2,3 bilhão. “As barreiras técnicas iniciais e a resistência do cliente à movimentação de recursos da empresa planejamento (ERP) na nuvem estão desaparecendo gradualmente com os casos de uso do S / 4HANA em execução na nuvem, mais seguro do que na hospedagem local”, diz o documento.

Quadrantes

O ISG Provider Lens™ Microsoft Ecosystem Partners Report – Brazil 2020 avalia os recursos de 44 fornecedores em quatro quadrantes: Provedor de Serviços Gerenciados para Azure, SAP no Azure, Integração do SharePoint e Integração do Office 365.

O relatório nomeia Accenture (Avanade), DXC Technology e Venha Pra Nuvem como líderes nos quatro quadrantes e IBM, Infosys e SoftwareONE como líderes em três. Cognizant, Dedalus, FCamara, Solo Network Brasil, TIVIT e Unisys foram nomeadas como líderes em dois quadrantes; e Capgemini, Logicalis e T-Systems  nomeadas como líderes em um. O relatório também nomeia Compasso, Processor, Seidor, Telefonica e T-Systems como Rising Stars (provedores em ascensão, ou seja, empresas com um portfólio promissor que estão no caminho para alcançar o posto de líder nos próximos meses). Outras empresas brasileiras avaliadas foram Brasoftware, Cloud Target, Embratel, Iteris, ITSS, RCH Solutions, SGA Tecnologia Inteligente, Solutis Tecnologias, SysMap Solutions e Teltec Solutions.

O relatório completo foi disponibilizado pelas empresas T-Systems e Venha Pra Nuvem e pode ser acessado pelos links abaixo:

https://www.t-systems.com/br/pt/whitepaper-download/t-systems-isg-provider-lens-150190

https://mkt.venhapranuvem.com.br/isgbrazil2020/

 

Matéria escrita por Thábata Mondoni.

 

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Confira as melhores práticas para modernizar aplicações na AWS

À medida que iniciam a jornada para a nuvem, muitas empresas reconhecem a necessidade de modernizar suas aplicações. Isso porque sistemas legados e obsoletos são verdadeiros empecilhos para a transformação dos processos de negócios, dificultando projetos ou ainda os impedindo de acontecer.

Por outro lado, organizações que modernizam suas aplicações obtêm melhora na qualidade de entregas, na liberação de novas funcionalidades e de performance de modo geral. O Principal Solutions Architect na AWS, Fernando Sapata e o Developer & AI na BRLink, Rafael Campana, explicaram como esse processo é realizado na AWS e elegeram as melhores práticas. Confira:

Padrões de Arquitetura

Em 2000, a Amazon obteve a primeira lição sobre modernização de aplicações: o desacoplamento. A empresa não tinha agilidade suficiente para fazer o deploy e entrega de novas funcionalidades do seu e-commerce e entendeu que para tornar isso possível precisava sair do “monolito” e migrar para um ambiente orientado a microsserviços.

“Diferente da arquitetura monolítica, os microsserviços tratam de desacoplar componentes, ou seja, criam peças menores, com uma menor responsabilidade e que podem ser operadas de modo mais simples pelo que a Amazon chama de “2 Pizza Teams”. Esse conceito diz que um time deve ter o número de pessoas suficiente para ser alimentado por duas pizzas”, explica Fernando Sapata, Principal Solutions Architect na AWS.

De acordo com Sapata, além de ter tamanho adequado para garantir alto desempenho, é importante que o time tenha propriedade e responsabilidade total, o que é característico da cultura de DevOps. Nela, quem desenvolve também opera e resolve os próprios problemas. Entre as vantagens, o expert garante que o time ganha independência, mitiga quebras de contratos, acelera a entrega de recursos, permite ambientes mais estáveis e estimula a inovação para agregar valor.

Modelo Operacional

Arquiteturas cloud-native contribuem para melhor prática de DevOps e entrega contínua (continuous delivery). Segundo Fernando, elas são como pequenas peças, pouco ou nada acopladas e geram menos riscos, além de permitirem a criação com serviços disponíveis em nuvem.

Os serviços cloud-native conseguem fornecer menos esforço administrativo dentro do serviço. Ao contrário disso, no modelo de Data center, é preciso subir uma máquina virtual, instalar algum serviço de banco de dados, monitorar a camada de sistema operacional, atualizar patches, entre outras atividades.

“Já no modelo operacional serverless, toda essa camada de responsabilidade é extraída pelo provedor, nesse caso, pela AWS. Nesse ecossistema, o esforço administrativo de quem desenvolve é menor e, por consequência, se obtém mais tempo para focar verdadeiramente em aplicações e no desenvolvimento de novas funcionalidades”, diz Fernando.

O especialista esclarece que, apesar da associação com o AWS Lambda, é preciso entender que o conceito serverless se expande para outras categorias de serviços. Além disso, destaca as vantagens da arquitetura serverless, que não possui infraestrutura, o pagamento é feito conforme o uso, possui escala automática, alta disponibilidade e segurança.

Mudanças na entrega de software

Quando falamos sobre mudanças na entrega de software, basicamente nos referimos a um universo orientado a práticas de CI/CD. A integração contínua e entrega contínua permitem monitoramento e automação continuada a todo o ciclo de vida de uma aplicação, desde a fase de teste e integração até entrega e operação.

Rafael Campana, Developer & AI na BRLink,  informa que existem apenas dois cenários de ciclo de vida de desenvolvimento. De um lado, o ciclo de vida da aplicação monolítica e, do outro, de microsserviços. No segundo caso, diz que há 2 pizza teams desenvolvendo pequenas peças, onde cada um deles tem um pipeline independente e respeitam o contrato de API’s. “Caso seja preciso fazer alguma alteração, esse time é orientado a versionar e documentar a API”, completa.

“Assim, temos milhares de times estruturados em “2 Pizza Teams”, desenvolvendo microsserviços e usando práticas de CI/CD, somado a arquitetura serverless. Com essa fórmula, a AWS identificou que é possível atingir mais de 60 milhões de deploys por ano, entregando funcionalidade para o cliente o tempo todo”, diz Sapata.

Testemunhando uma mudança de paradigma

De acordo com o Principal Solutions Architect na AWS, estudos atrelados a disponibilidade dos provedores de serviço identificaram que a AWS aparece no topo como uma empresa com o menor downtime entre todos os provedores. Além disso, informa que, em 2018, a gigante entregou 1957 novas funcionalidades para seus clientes.

Como um exemplo de modernização e resiliência, a AWS tem como objetivo automatizar e abstrair o máximo possível, de modo que os clientes possam focar em desenvolver aplicações para seus negócios. Por isso, a empresa sintetizou um processo de modernização de sucesso nas seguintes etapas:

  • Desacoplar sistemas

  • Foco na lógica de negócio

  • Lançar funcionalidades mais rápido

  • Inovar com mais frequência

  • Construir produtos melhores

  • Entregar mais valor para os clientes

 

 

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