computação em nuvem

Com investimento de R$15 milhões, AWS e Escola da Nuvem esperam capacitar mais de 5 mil pessoas em computação em nuvem até 2025

A Amazon Web Services (AWS) anunciou que investirá R$15 milhões no Brasil para ampliar a oferta de profissionais qualificados em computação em nuvem e aumentar a diversidade. Essa é uma das competências mais procuradas no mercado de trabalho. Um estudo da consultoria IDC indica que o gap de habilidades digitais está crescendo a uma taxa composta de 11,4% no período de 2022 a 2025 na América Latina, sendo que até 2026 haverá quase 2,5 milhões de cargos emergentes que exigirão profissionais atualizados.

O investimento será viabilizado pela AWS Partner Network (APN), comunidade global que aproveita tecnologias, programas, expertise e ferramentas da AWS para construir soluções e serviços para clientes, e será alocado nos próximos dois anos à Escola da Nuvem, uma organização não governamental que prepara estudantes para carreiras na nuvem e os conecta com potenciais empregadores.

“Uma das maiores barreiras para o sucesso atual na condução de avanços tecnológicos e inovação é a disponibilidade de talentos, e a indústria de computação em nuvem enfrenta tanto uma escassez de talentos quanto uma lacuna de habilidades”, afirma Ruba Borno, vice-presidente Global de Canais e Alianças da Amazon Web Services. “Com parceiros como a Escola da Nuvem, podemos alcançar juntos nosso potencial e compromisso de construir um negócio mais sustentável para nossos clientes, investindo em desenvolvedores, estudantes e na próxima geração de líderes de TI em todo o Brasil.”

O programa da Escola da Nuvem oferece cursos de treinamentos online e presenciais gratuitos voltados principalmente para pessoas vulneráveis e grupos sub-representados no mercado de tecnologia em todo o Brasil. Os cursos são abertos a pessoas de todo o país, sem necessidade de conhecimento prévio de nuvem ou outras tecnologias. Até o final de 2025, a Escola da Nuvem espera ter cerca de 6 mil pessoas capacitadas, 3 mil com certificações AWS e mais de 2 mil encaminhadas para vagas de emprego.

A estrutura do curso é baseada no AWS re/Start, um programa gratuito de treinamento de desenvolvimento de força de trabalho que ajuda indivíduos desempregados ou subempregados a desenvolver habilidades de computação em nuvem e conecta os participantes a oportunidades de emprego em empregadores locais. O treinamento inclui habilidades práticas de carreira, como entrevistas e redação de currículos, para ajudar os participantes a se prepararem para funções básicas na nuvem, incluindo operações em nuvem, suporte de infraestrutura, programação, segurança, fundamentos de banco de dados e técnicas de segurança.

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A Escola da Nuvem já formou milhares de alunos com a colaboração da AWS. Um deles é Jhonathan Turial de Oliveira, de 20 anos, morador do Espírito Santo, que conquistou a certificação AWS Cloud Practitioner e passou no processo seletivo para uma vaga de trainee. “A Escola da Nuvem conseguiu me trazer uma realocação no mercado de trabalho através da capacitação oferecida, além da oportunidade de tirar uma certificação relevante em computação em nuvem e me destacar nas vagas oferecidas aos profissionais de TI”, comenta Jhonathan.

“A nuvem é uma tecnologia em constante evolução e oferece oportunidades de crescimento e desenvolvimento de carreira para muitos profissionais”, afirma Ana Letícia Lucca, CRO da Escola da Nuvem. “Mas entendemos que é preciso proporcionar conhecimento sobre o tema e preparar os alunos para entrarem nesta área. Para alcançarmos isso, temos parceiros nessa jornada preparados para oferecer oportunidades de empregos para os alunos que concluam os treinamentos”, finaliza.

Muitos profissionais também fizeram transição de carreira com apoio da Escola da Nuvem. É o caso de Thaís Rivarolli Barbosa, 30 anos, moradora de Caieiras, São Paulo, que atuava na área de vendas. “Busquei novos desafios e comecei a estudar tecnologia. Descobri a Escola da Nuvem por recomendação de uma amiga, que se tornou minha base fundamental para crescimento na área”, conta.

“Continuo pessoal e profissionalmente inspirado pelo trabalho da Escola da Nuvem e pelo comprometimento de seus alunos. Juntos, somos capazes de criar um impacto real nas comunidades no Brasil, ao mesmo tempo que continuamos a apoiar a crescente economia da nuvem”, finaliza Chris Sullivan, vice-presidente de Canais e Alianças das Américas na Amazon Web Services.

Desde 2017, a AWS treinou mais de 800 mil pessoas no Brasil em habilidades em nuvem com cursos pagos e gratuitos. Os interessados podem se inscrever a qualquer momento no site da Escola da Nuvem. Fundada em 2020 através da união de empreendedores, executivos e profissionais do setor de Tecnologia da Informação, a Escola da Nuvem já formou aproximadamente 4 mil pessoas em tecnologia de nuvem no país.

Fonte: Mondoni Press.

IA em nuvem é investimento estratégico a longo prazo para impulsionar a inovação nas empresas

*Por Jefferson Camargo

A inteligência artificial está transformando diversos setores da sociedade, desde a medicina até as finanças, proporcionando avanços significativos em várias indústrias. À medida que a tecnologia continua avançando e os fornecedores de nuvem oferecem soluções cada vez mais sofisticadas, é importante acompanhar as oportunidades e abraçar a IA na nuvem para alcançar o sucesso em um mundo cada vez mais digital. No entanto, a implementação de projetos baseados em inteligência artificial pode apresentar desafios, especialmente quando se trata dos custos envolvidos. 

A implementação da IA na nuvem pode parecer um desafio financeiro inicial, mas ao analisar suas vantagens, fica claro que é um investimento estratégico com benefícios significativos a longo prazo. As possibilidades de economia, acesso à tecnologia avançada, flexibilidade, redução de custos operacionais e a democratização da IA são razões que mostram por que os custos não devem ser um impedimento para aproveitar os benefícios da inteligência artificial na nuvem, mas encarados como um investimento estratégico para impulsionar a inovação, aprimorar a competitividade e obter vantagens significativas no mercado atual. Segundo o relatório 2023 AI Index Report do Stanford Institute for Human-Centered Artificial Intelligence (HAI), em 2022, o investimento privado global em IA não passou dos US$ 91,9 bilhões, representando uma queda de 26,7% em relação a 2021.

O aumento significativo das demandas por soluções tecnológicas avançadas tem levado as empresas a reconhecerem a necessidade de aprimorar a eficiência, excelência dos processos e a produtividade, pois temem ficar para trás no mercado. A fim de reduzir os custos, algumas empresas estão considerando a possibilidade de migrar para soluções locais para construir recursos de inteligência artificial/machine learning. No entanto, elas estão cautelosas em relação a essa decisão, como mostra o estudo já mencionado, pois não querem perder competitividade em termos de capacidades de IA/ML em comparação com seus concorrentes.

Nesse cenário, as soluções em nuvem surgem como uma opção atraente para as empresas que precisam fortalecer sua infraestrutura para a integração de IA/ML. Essas soluções oferecem benefícios de escalabilidade, agilidade e acesso a tecnologias de ponta, ao mesmo tempo em que ajudam a controlar os custos de forma mais eficiente. Dessa forma, as empresas podem aproveitar os recursos da nuvem para impulsionar suas iniciativas de IA/ML sem comprometer sua competitividade no mercado.

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Por natureza, a IA requer recursos computacionais significativos para executar algoritmos complexos e lidar com grandes volumes de dados. No passado, essa infraestrutura de hardware estava restrita a grandes corporações com orçamentos substanciais. Mas tudo mudou com o surgimento da computação em nuvem. Agora, até mesmo pequenas startups e empreendedores têm a chance de aproveitar o poder da IA sem precisar investir em equipamentos caros e servidores de última geração.

Embora algumas pessoas possam se preocupar com os custos associados à implementação da IA na nuvem, é essencial ver esse investimento como uma estratégia de longo prazo, uma vez que as vantagens superam os desafios financeiros iniciais. A computação em nuvem apresenta várias razões para não se deixar intimidar pelos custos. Entre elas, destaca-se a economia de escala, no qual você paga somente pelo que realmente usa, o que gera uma economia significativa em comparação com a aquisição e manutenção de infraestruturas locais que muitas vezes acabam ociosas. Além disso, ao optar pela nuvem, você tem acesso à tecnologia de ponta, pois os provedores estão em constante competição para oferecer as melhores soluções de IA, mesmo que seu orçamento seja limitado.

A agilidade e escalabilidade são outras vantagens da nuvem, permitindo ajustar os recursos conforme a demanda, o que possibilita uma rápida escalabilidade à medida que seu projeto de IA cresce. Além disso, ao migrar para a nuvem, você elimina gastos com manutenção de infraestrutura, energia elétrica e refrigeração de servidores, reduzindo os custos operacionais.

Outro ponto relevante, é que ela permite que sua equipe se concentre no core business, desenvolvendo e aprimorando a própria IA e otimizando o desenvolvimento do seu produto ou serviço, sem se preocupar com a infraestrutura de TI. De certa forma, a democratização da IA é uma realidade com a nuvem, tornando-a mais acessível a uma variedade de setores e empresas, independentemente do tamanho ou dos recursos financeiros.

Essa mudança para a IA generativa pode ser um momento crítico para as empresas que ignoram o potencial valor dessa tecnologia para o seu setor e seus negócios. Por exemplo, fabricantes com cadeias de suprimentos alcançando 90% de eficiência devido à IA generativa terão uma vantagem significativa sobre aqueles que operam com apenas 60% de eficiência. Eles poderão oferecer cronogramas de produção mais rápidos, proporcionar melhores experiências aos clientes e funcionários, além de garantir maior qualidade a custos e preços mais baixos.

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Entretanto, a realidade é que a IA generativa será um investimento significativamente elevado. Pois será necessário adquirir CPUs, GPUs e sistemas de armazenamento, e provavelmente mais do que se imagina inicialmente. Isso marcará um ponto de inflexão em inovação e gastos para aquelas empresas que estão totalmente comprometidas com a IA generativa e acreditam na história que mencionei antes.

Muitas empresas cometeram muitos erros que prejudicaram o valor que poderiam ter obtido da computação em nuvem. Elas dependiam excessivamente de simples migrações, ignorando melhores caminhos para uma infraestrutura em nuvem mais econômica. Pensavam que a computação em nuvem era apenas uma medida para economizar custos, e não uma forma de investimento. Agora, as empresas estão pagando o preço por isso, pois precisam voltar atrás e corrigir problemas que deveriam ter sido tratados desde o início. Em outras palavras, estão migrando as mesmas cargas de trabalho para a nuvem duas vezes.

Por isso, meu conselho é encarar a IA pelo que ela realmente é: um investimento estratégico que pode definir o valor da empresa em algum momento. Não economize nesse investimento. Faça as coisas da maneira certa desde o início. Tenho certeza de que não haverá uma segunda chance para corrigir esse assunto.

*Jefferson Camargo é empreendedor e executivo com uma carreira dedicada à Tecnologia da Informação. Como co-fundador e CEO da Kumulus, ele tem se concentrado em áreas como Gestão de Equipes, Administração de Serviços Gerenciados e Cloud Computing.

Fonte: Mondoni Press.

Tecnologia de nuvem: cinco passos para uma migração eficiente

O processo é importante para todas as empresas e requer cuidados específicos

A tecnologia de nuvem é essencial para empresas de todos os setores, proporcionando agilidade, eficiência e redução de custos. No entanto, migrar para a nuvem pode ser um desafio para muitas organizações. A migração inclui a movimentação de qualquer carga de trabalho (aplicativos, sites, bancos de dados, armazenamento, servidores físicos ou virtuais e datacenters inteiros) que estão em um ambiente local ou instalação de hospedagem para ambientes virtuais – a cloud.

Segundo pesquisa da Gartner, empresa de consultoria, até 2027 a tecnologia em cloud se tornará a chave impulsionadora na inovação de negócios. Até lá, a tecnologia em nuvem se tornará o padrão utilizado em 90% das empresas (contra 50% em 2022) e será raro encontrarmos workloads fora desse ambiente, que serão considerados legados.

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Pensando nisso, a Nextios apresenta cinco passos fundamentais para uma migração bem-sucedida:

  1. Investigação, Mapa de Riscos e Parâmetros: antes de iniciar a migração, é crucial realizar uma investigação detalhada do ambiente atual e identificar os riscos e parâmetros relevantes. Compreender plenamente o ambiente existente é fundamental para garantir uma migração eficiente.
  2. Estratégia de Migração: ter uma estratégia clara e bem definida é essencial para o sucesso da migração. Isso inclui estabelecer metas, definir cronogramas, identificar as tecnologias em nuvem mais adequadas e alinhar a estratégia de migração aos objetivos do negócio.
  3. Plano de Projeto e Workshop: um plano de projeto detalhado é fundamental para garantir que todas as etapas da migração sejam executadas de forma organizada e eficiente. A realização de workshops com a equipe responsável pela migração pode ajudar a alinhar expectativas, identificar desafios e definir responsabilidades claras.
  4. Execução do Plano de Migração e Go-Live!: nesta etapa, o plano de migração é colocado em prática. É importante seguir as melhores práticas, realizar testes rigorosos e garantir a integridade dos dados durante a migração. O Go-Live marca o momento em que a migração é concluída e os serviços na nuvem estão totalmente operacionais.
  5. Documentação e Transfer2Run para Gestão Contínua: após a migração, é fundamental documentar todo o processo, desde a investigação inicial até a execução final. Essa documentação é valiosa para a gestão contínua dos serviços na nuvem e para a realização de futuras migrações.

A migração para a nuvem oferece inúmeras vantagens, como substituir o investimento de capital inicial por custo variável/consumo, economia de escala, aumento da velocidade e agilidade do negócio, além de eliminar a necessidade de manutenção de infraestrutura de TI.

É importante ressaltar que a migração para a nuvem requer cuidados específicos. “Antes da migração, é necessário ter clareza absoluta sobre o ambiente e suas necessidades. Durante a migração, um bom plano e a escolha adequada das tecnologias em nuvem são fundamentais. Após a migração, é essencial manter um ambiente controlado e aplicar métodos de gerenciamento de negócios para calcular os custos dos serviços de cloud”, explica André Amorim, gerente geral da Nextios. 

Todas as empresas podem ter cloud, mas a capacidade de utilizar todos os seus recursos nativos (serveless, microserviços, contêineres etc.) é um diferencial tecnológico e, também, de redução de custos, porém está atrelada a modernização das suas aplicações. Desenvolver, implementar e errar rápido, com custos bem menores e muito mais agilidade do que se fosse montar infraestrutura interna, isso é um fator essencial para as  empresas que buscam avanços tecnológicos e disruptivos.

Sobre a Nextios
A Nextios é uma unidade de negócios da Locaweb Company, que atua no mercado B2B desde 2003. Com um portfólio de serviços focado nos principais segmentos do mercado, como serviços, finanças, varejo, indústrias e outros, ajuda centenas de empresas a prover novas experiências e resultados com seus clientes finais, por meio de soluções de tecnologia. A Nextios tem a missão de conduzir o mercado para um futuro mais digital, eficiente e sustentável.

Fonte: NR7 | Full Cycle Agency

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Ingram Micro adquire BRLink, fortalecendo seu ecossistema de parceiros com novos serviços gerenciados

Acordo expande o portfólio de serviços em nuvem do líder de distribuição global, estabelecendo a Ingram Micro como a única distribuidora do Brasil a oferecer uma migração completa para a nuvem

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A Ingram Micro Brasil anunciou hoje que concluiu a aquisição da BRLink, um provedor de serviços gerenciados (MSP) líder no Brasil. Adicionar o pacote de soluções da BRLink fornece aos parceiros da Ingram Micro acesso a um portfólio ainda mais completo de serviços em nuvem, bem como a oportunidade de aproveitar a experiência da BRLink em entregar uma jornada de nuvem completa. Juntas, as duas empresas esperam continuar a investir para entrar em novos mercados de nuvem e expandir seu ecossistema combinado de soluções e serviços de maneira acelerada. O fundador e diretor da BRLink, Rafael Marangoni, continuará liderando a empresa, que se torna uma unidade de negócios da Ingram Micro Brasil, mantendo toda sua identidade, cultura e marca. O valor do negócio não foi divulgado.

A aquisição se dá em um excelente momento para o mercado de Cloud na América Latina, principalmente devido à necessidade crescente das empresas de terem soluções para transformar seus ambientes em arquiteturas e serviços. De acordo com dados apresentados pela IDC no IDC Digital Roadshow Dynamic Enterprise Brasil, 52% das empresas brasileiras já utilizam algum tipo de nuvem como parte de sua infraestrutura digital e 39% dos CIOs do Brasil entrevistados pela consultoria disseram que a computação em nuvem estava entre suas iniciativas estratégicas em 2021. Esses números refletem o potencial do mercado de nuvem e a necessidade da Ingram Micro de fortalecer sua unidade de nuvem, além de colocar a empresa em um patamar único de distribuição no Brasil, sendo a único distribuidor com expertise, competência e equipe técnica para oferecer uma migração completa para a nuvem.

Com mais de dez anos de experiência, a BRLink apoia empresas na migração para a nuvem, serviços gerenciados, análise de dados, inteligência artificial e machine learning, acelerando o processo de transformação digital de seus clientes. Entre outras credenciais, possui a certificação Premier Consulting Partner da Amazon Web Services (AWS) e foi eleita pela ISG Provider Lens Public Cloud Solutions & Services Brazil 2019 – empresa líder global em pesquisa e tecnologia – como líder em três importantes quadrantes: Public Cloud Transformation Services for Mindmarket, Managed Public Cloud Services e Managed Public Cloud Services for AWS. A excelência da BRLink na entrega de serviços, certificados e competências refletem o compromisso da Ingram Micro em entregar soluções de qualidade aos seus parceiros e foram pontos decisivos para o negócio.

“Com a adição da BRLink, a Ingram Micro agora tem ainda mais possibilidades de habilitar e complementar as competências de nossos parceiros, acelerando a entrada em um mercado de nuvem em rápido crescimento. Nosso histórico e expertise voltados para os canais são perfeitamente complementados pelas soluções da BRLink, permitindo-nos oferecer excelentes serviços adicionais aos revendedores e contribuir para sua atuação em um mercado cada vez mais procurado por empresas de todos os portes, como projetos de IaaS e Data & AI”, disse Flavio Moraes, vice-presidente e diretor executivo da Ingram Micro para o Brasil.

Para Rafael Marangoni, fundador e Diretor de unidade de negócios da BRLink, a entrada da companhia para o grupo Ingram Micro significa um passo além em sua jornada de crescimento e expansão. 

“O negócio com a Ingram Micro irá acelerar ainda mais o nosso crescimento, permitindo a expansão para novos mercados e ofertas. Este passo trará aos nossos clientes uma estrutura de serviços ainda mais robusta e completa para apoiá-los na transformação digital de seus negócios” completa Marangoni.

A Ingram Micro foi adquirida pela empresa de investimento global Platinum Equity em julho.

“Estamos cumprindo nossa promessa de investir no crescimento da Ingram Micro, expandindo em mercados-chave como a América Latina e em segmentos de produtos essenciais como soluções em nuvem”, disse o Sócio da Platinum Equity Jacob Kotzubei e o diretor administrativo da Platinum Equity Matthew Louie em um comunicado conjunto. “Continuaremos buscando mais oportunidades para impulsionar o crescimento orgânico e por meio de aquisições.”

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Fórmula 1® e AWS desenvolvem carro de corrida de última geração

F1 revela um novo design de carro possibilitado pela operação do projeto na Nuvem AWS, que economiza tempo e dinheiro

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A FÓRMULA 1 apresentou o  carro de  corrida da próxima geração, que será utilizado por equipes na temporada de 2022. Com um design mais aerodinâmico, a intenção é que o veículo crie  corridas  mais competitivas e mais ação na pista. O projeto foi executado usando Computational Fluid Dynamics (CFD) e milhares de núcleos de computação da AWS, economizando tempo e dinheiro.

downforce (carga aerodinâmica desenvolvida pelos projetistas e engenheiros) dos carros é um elemento crucial para as corridas de F1, pois auxilia na tração para aumentar as velocidades nas curvas e reduzir o desgaste dos pneus. Atualmente, os veículos de F1 enfrentam uma perda de força descendente ao correrem próximos uns aos outros, perdendo até 50% do downforce. O carro da próxima geração contará com um novo design de carroceria, nova forma de asa dianteira, suspensão simplificada, novo layout da extremidade traseira, túneis sob o piso, dispositivos de controle de esteira de roda, e circulará pela primeira vez com rodas de 18 polegadas com pneus de baixo perfil. O resultado é uma perda de apenas 15% do downforce na mesma distância entre os veículos, criando uma corrida mais intensa e emocionante.

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O principal objetivo da F1 ao redesenhar o automóvel é propiciar mais ultrapassagens entre os veículos, que atualmente são restritas devido à perda aerodinâmica. Essa mudança no design  ajuda a reduzir o fluxo de ar proveniente do veículo da frente, aumentando a chance de ultrapassagens.

O projeto CFD usou mais de 1.150 núcleos de computação AWS para executar simulações detalhadas de mais de 550 milhões de pontos de dados que modelam o impacto da esteira aerodinâmica de um automóvel em outro. Usando a escalabilidade incomparável da AWS, a Fórmula 1 foi capaz de reduzir o tempo médio de execução de simulações em 80% – de 60 horas para 12 horas.

“Logo no início deste projeto, nosso principal objetivo era fazer com que os carros corressem mais próximos. Quando ficam a cerca de 20 metros ou menos um do outro, os automóveis  atualmente perdem cerca de 50% de seu downforce. Com a ajuda da AWS, conseguimos reduzir essa perda de 50% para 15%”, diz Pat Symonds, diretor técnico da Fórmula 1. “Usar a  nuvem da AWS realmente removeu todas essas barreiras e nos permitiu executar o que queríamos, quando queríamos e como queríamos. Isso é algo que eu não teria acreditado ser possível antes de comprovar o poder da AWS, Esse é o futuro”.

Com a nuvem, a F1  pôde deixar de usar os tradicionais testes em túneis de vento juntamente com o CFD para projetar e analisar as propriedades aerodinâmicas dos veículos. A F1 mudou seu ambiente de simulação CFD para uma plataforma de computação de alto desempenho (HPC) na AWS usando instâncias do Amazon Elastic Compute Cloud (Amazon EC2) para executar simulações complexas que visualizam a turbulência dos automóveis e o impacto nos veículos que os seguem. A F1 escolheu usar uma combinação de instâncias do Amazon EC2 C5n e as novas instâncias C6g baseadas em AWS Graviton2 para obter o máximo de flexibilidade em relação a preço e desempenho. Além de reduzir o tempo de simulação de dias para horas, a F1 reduziu o custo de execução destes workloads em 30% usando as instâncias do AWS Graviton2.

“O recente lançamento do AWS Graviton2 nos permitiu otimizar outros trabalhos e alcançou uma economia de custos de cerca de 30%. E realmente vejo isso indo além. Tenho certeza de que podemos avançar para 40% de redução de gastos em comparação com nossos métodos antigos”, diz Symonds. “Ao trabalhar com a AWS, temos acesso a um ambiente enorme, e não falo apenas em relação ao aspecto físico de poder de computação, mas também sobre as pessoas excelentes com quem trabalhamos. São colegas que nos impulsionam tanto quanto nós mesmos fazemos”.

FONTE: RPMA Comunicação

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Funcionalidade e custo tornam armazenamento na nuvem um caminho sem volta

Plataformas existentes no mercado foram abordadas em um DevTalk, encontro promovido pela Assespro-PR com profissionais de tecnologia da informação.

É como consumir energia elétrica: você só paga por ela quando usa. Esse é o conceito básico do armazenamento em nuvem, caminho utilizado por empresas dos mais variados timbres e que tem na função e na economia seus grandes atrativos.

A migração do ambiente On-Premise para a nuvem (em inglês, cloud) foi o tema de mais uma edição do DevTalk, evento voltado aos arquitetos e engenheiros em tecnologia, organizado pela Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro-PR). A CentralServer, associada da entidade, teve participação especial, além do time da Amazon Web Services (AWS), plataforma de serviços de computação em nuvem oferecida pela Amazon.com, e reuniu quase 100 participantes.

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“O time da AWS, com quem temos parceria desde 2018, foca em trabalhar com escalabilidade, resiliência e segurança”, apresentou o CEO da CentralServer, Juliano Simões. Somam-se aos adjetivos, outros dois: a funcionalidade e o custo, características bem particulares do armazenamento na nuvem. “É exatamente como a energia elétrica. No armazenamento na nuvem, você vai pagar pelo serviço que está usando”, assegurou, resgatando o exemplo do interruptor, o arquiteto da AWS, Augusto Breowicz. O profissional lembrou que a AWS nasceu na Amazon para atender às demandas internas do portal; logo, de tão grande e eficiente, pôde ser monetizada e vendida no mercado. A Amazon tem mérito, afinal, a AWS é o primeiro serviço em computação em nuvem no mercado; a estrutura da AWS está disponível no mundo todo, com mais de 200 serviços para suportar as mais variadas cargas.

Com expertise, a plataforma vem capitalizando mais empresas, agregando conhecimento, sem tirar o foco das nuvens. “Temos agilidade, redução de custo, facilidade na escalada e foco no diferencial de negócios”, afirmou Augusto, complementando que os dados são o alicerce de implantações bem-sucedidas. Ao movê-los para a nuvem, é preciso entender para onde eles estão indo, com base nos diferentes casos de uso, nos tipos de dados que estão sendo movidos e nos recursos de rede disponíveis, entre outras considerações. “É aí que entra a AWS, com a oferta de uma variedade de serviços e ferramentas de parceiros para ajudar na migração dos dados.”

O armazenamento na nuvem é um modelo em que os dados ficam na internet por meio de um provedor de computação na nuvem, que gerencia e opera o armazenamento físico de dados como serviço. O serviço é fornecido sob demanda e elimina a compra e o gerenciamento de infraestrutura própria de armazenamento físico de dados. Assim, dá para ter agilidade, escala global e resiliência, com acesso aos dados a qualquer momento ou lugar. O modelo permite que os departamentos de TI transformem três áreas: o custo total de propriedade, o tempo de implantação e o gerenciamento de informações.

Cases de sucesso de quem migrou foram lembrados no encontro virtual. O iFood, por exemplo, utiliza a nuvem e contabiliza bons resultados. “Eles precisavam de escalabilidade. A partir do momento em que decidiram por isso, foram para a nuvem pela questão da elasticidade também. Eles não conseguiam lidar com a demanda dos pedidos de almoços e dos domingos. Durante o período de pico, eles escalaram até para 500 servidores e, depois, racionaram isso. Além disso, pensando em um diferencial a mais, eles reduziram o máximo possível o tempo do entregador, usando um modelo de machine learning e com a construção de dois modelos que, na prática, melhorou a rota dos entregadores e reduziu o tempo ociosos deles”, contou Flávio de Moraes, mais um profissional da AWS.

A fintech EBANX nasceu em 2012, cresceu muito e, também, precisou migrar. “O ponto principal foi a certificação. Eles começaram a operar com um data center tradicional, mas a necessidade de contar com maior escalabilidade, agilidade e segurança para gerenciar demandas de grandes clientes levou à migração”, pontuou Moraes.

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A digitalização do Banco Bari é outro exemplo de migração. O uso da nuvem permitiu ao grupo não apenas que ele entrasse em operação, mas também foi fundamental para o lançamento de seus produtos, alguns inovadores, como o cartão de crédito com lastro imobiliário.

Como migrar?

A AWS tem suporte e gosta de fazer o caminho inverso, para que os novos clientes tenham mais clareza da mudança. “Gostamos de trabalhar de trás para frente, entendendo o que é importante e, aí sim, achar uma solução”, explica Evandro Melo, também do time AWS. “Não adianta entregar comida fresca com um caminhão de carregar minério. É preciso entender o que combina com cada necessidade”, compara Moraes. A plataforma, baseada nos casos já assistidos, dispõe de uma jornada pró-migração, em que as estratégias são adaptadas às necessidades de cada empresa. “É possível migrar manualmente ou com ferramentas já nativas da AWS. Senão, temos ferramentas parcerias”, completa Melo. Quem faz a migração com a AWS, pode optar na escolha dos serviços (não é necessário abraçar todos os produtos).

O DevTalk seguiu por mais de duas horas. Foi possível trocar informação e, finalmente, brincar em um quiz, com perguntas sobre o tema da noite. De quebra, o maior pontuador levou um Echo Dot, assistente virtual que responde comandos e até pede pizza.

Acompanhe o calendário dos próximos DevTalks no site da Assespro-PR: www.assespropr.org.br

Fonte: Engenharia de Comunicação

 

 

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AWS na América Latina

AWS acelera transformação digital de grandes negócios na América Latina

O setor de serviços de computação em nuvem segue crescente na região da América Latina. De acordo com um estudo da International Data Corporation (IDC), sobre o valor da AWS para os negócios da LATAM, esse mercado ficou estimado em US$ 5.114 milhões de dólares e deve crescer por volta de 37% até o ano 2023.

O estudo internacional, o qual se deu em 4 países diferentes, dentre eles o Brasil,  entrevistou 17 grandes organizações que migraram seus aplicativos de serviço para a nuvem AWS. Além de fazer descobertas significativas sobre os benefícios que a nuvem  tem proporcionado às empresas, o relatório trouxe dados relevantes sobre o futuro desse mercado na região. 

A empresa líder global de inteligência de mercado apurou que o crescimento da nuvem na Latam deve ser até 10 vezes maior do que o modelo tradicional on premise em um período  de 5 anos. “Os gastos estimados de longo prazo também são mais otimistas na Latam do que em outras partes do mundo”, garante André Serafim, Cloud Financial Management Development Executivo da AWS.

De acordo com o levantamento da IDC, a transformação digital, a utilização da nuvem como plataforma de inovação e o apoio dos parceiros de serviço são apontados como os grandes responsáveis por essa tendência na Latam. As vantagens da utilização da nuvem, como redução de custos operacionais, agilidade na entrega de aplicações e redução de paradas também são considerados fatores para tomada de decisão.  

“A migração para uma plataforma de serviços de nuvem deve incluir, portanto, métricas de sucesso que vão além da abordagem tradicional de comparação dos custos de infraestrutura (TCO). Tais métricas devem também levar em consideração benefícios que impactam o negócio como a redução de paradas não programadas e falhas de segurança, maior agilidade dos times de TI e mais velocidade no desenvolvimento e adoção de novas tecnologias”, assegura o relatório.

Resultados 

A pesquisa da IDC mostrou que a adoção permitiu que as empresas rompessem com o modelo obsoleto de desenvolvimento tecnológico e, assim, acelerassem o lançamento de novas funcionalidades. As empresas começaram a ajustar seus processos e centraram nos recursos e atividades que realmente eram estratégicos. Como resultado, obtiveram 62% a mais de funcionalidades, 55% de novas aplicações e reduziram o tamanho do ciclo de desenvolvimento de novos produtos em 35%.

“Em relação ao retorno sobre investimento (ROI), a consultoria utilizou a metodologia de fluxo de caixa descontado e calculou um retorno médio de investimento de 417% em um período de 5 anos. Ou seja, falamos de um benefício financeiro total líquido por volta de US$ 1.074  milhões para cada 100 usuários. Para o mesmo período de tempo, o estudo considerou um lucro médio anual por empresa de US$ 3,61 milhões de dólares e 5 meses de amortização”, enfatiza André.  

Dentre as organizações entrevistadas, também foi observado uma redução no número de paradas não programadas de até 99%, graças à utilização de arquiteturas de alta disponibilidade. Com a melhora da qualidade do serviço vindo da nuvem, as paradas de todas as empresas diminuíram sensivelmente. 

“Quanto custa para você ficar com o seu serviço parado? Algumas empresas têm facilidade de mensurar isso por causa das multas de disponibilidade. Porém, acho que além do valor monetário e multas contratuais por ter a aplicação fora, existe o fator marca. Você perde imagem por ter indisponibilidade. A AWS tem gerenciando toda uma infraestrutura global e  garante uma melhor resiliência”, afirma Rafael Marangoni, CEO da BRLink, empresa com foco em soluções de cloud e parceira Premier da AWS.

Banner do webinar sobre Data Lake

Webinar gratuito abordará como construir um Data Lake na nuvem AWS

Os Data Lake são soluções bastante atrativas para os negócios, afinal,  eles cumprem muito bem o propósito de armazenar, centralizar e disponibilizar um grande volume de dados. No entanto, muitas empresas ainda têm dificuldades em como implementar essa arquitetura do zero.

Pensando nisso, a BRLink,  empresa de tecnologia que oferece soluções de cloud, vai promover o webinar gratuito “Data Lake na AWS: por onde começar?”,  em uma conversa exclusiva com grandes referências no assunto.

Mediada pela CEO da BRLink, Rafael Marangoni, a conferência online terá a participação do Developer & A.I na BRLink, Rafael Campana, e do Big Data e Analytics Specialist Solution Architect na AWS, Hugo Rozestraten.

No evento, que irá acontecer no dia 15 de julho, às 18h, os palestrantes vão apresentar as principais dicas para começar um projeto de Data Lake praticamente do zero, além de apresentar alguns projetos de sucesso que desenvolveram para clientes.

Os participantes vão aprender ainda o que é uma cultura de dados, por onde começar e porque serviços serverless podem ajudar nesse início, além das vantagens, desvantagens e resultados.

Ao longo da conferência online, os participantes terão a oportunidade de interagir com os especialistas por meio de perguntas e, ao final,  poderão participar de um quizz concorrendo a uma Amazon Alexa.

O Webinar “Data Lake na AWS:por onde começar?” acontece no dia 15 de julho, às 18h, e podem participar do evento desenvolvedores, cientistas de dados, CIO´s, diretores, gerentes  e coordenadores de TI.

Para garantir sua participação ou de algum membro da sua equipe, realize a inscrição pelo link: https://materiais.brlink.com.br/webinar_data_lake

 

Tema: Data Lake na AWS: por onde começar?

Data: 15/07

Horário: 18h

Inscrições: https://materiais.brlink.com.br/webinar_data_lake

 

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Microsoft ganha força no Brasil com ajuda de parceiros, aponta relatório ISG Provider Lens™

De acordo com o levantamento divulgado pela TGT Consult, o mercado de nuvem vem crescendo de forma acelerada no país; o custo desse tipo de serviço já não é mais uma grande preocupação para as empresas

Na última semana, a Microsoft superou o valor de mercado de US$ 1 trilhão em Wall Street. Com isso, o grupo digital passou a ocupar o posto de terceiro lugar no rancking das gigantes de tecnologia, ficando atrás apenas da Apple e da Amazon. Muitos são os fatores que têm levado a Microsoft ao topo da lista das empresas de aplicativos digitais, como, por exemplo, os serviços de cloud, como mostra um estudo feito pelo Information Services Group (ISG) (Nasdaq: III) e, no Brasil, em conjunto com a TGT Consult nesta segunda-feira (1º).

De acordo com Maurício Ohtani, autor do relatório ISG Provider Lens™ Microsoft Ecosystem Partners Report – Brazil 2020 e sócio da TGT Consult, os resultados financeiros apresentados pela Microsoft mostram de fato um crescimento significativo em sua receita com leve impacto da pandemia. Avaliando os dados disponíveis, Ohtani diz que o principal crescimento na receita veio do negócio de cloud com Azure, que cresceu 59%, e ressalta: “Ainda que a Microsoft não apresente resultados por país, o mercado brasileiro vinha apresentando um forte crescimento no consumo de serviços na nuvem até a chegada do coronavírus. Considerando que o ecossistema de parceiros da Microsoft é o maior canal de vendas no país, é fácil concluir que a operação brasileira não desapontou e contribuiu positivamente para este resultado”.

O estudo indica que o ritmo de crescimento do mercado de nuvem vem crescendo de forma acelerada no Brasil e que o custo desse tipo de serviço não é mais uma grande preocupação, incluindo a confiança crescente nas medidas de segurança disponíveis dos provedores de serviço. Segundo o autor do relatório divulgado pela TGT Consult, os custos para se manter uma operação local de TI (on-premises) é, e sempre foi, um grande desafio. “A velocidade exigida cada vez maior por parte das áreas de negócio para entregar um projeto e agilizar o go-to-market aumentou a cobrança sobre os CIOs. Soluções na nuvem que atendam às necessidades das empresas e que cobram conforme a demanda, acabaram sendo a melhor alternativa, principalmente, para aquelas áreas de negócio com maior flexibilidade no Opex do que em Capex”.

Desde o início da quarentena, a Microsoft teve um papel de protagonismo em ações para colaborar na virtualização de empresas de diferentes segmentos, ajudando no processo de certa forma “obrigatório” para viabilizar o trabalho remoto e manter uma produtividade de qualidade. Ohtani esclarece que os parceiros do ecossistema da Microsoft foram primordiais na viabilização das soluções de Modern Workplace, pois precisam acompanhar a adoção deste novo ambiente daqueles colaboradores que ainda não utilizavam essa forma de trabalho, além de monitorar o grau de aderência e satisfação destes novos usuários, com suporte rápido e adequado.

O relatório aponta que as empresas no Brasil estão migrando de forma acelerada para a computação em nuvem. Muitas delas buscam prestadores de serviços para ajudá-las a migrar uma variedade de aplicativos na nuvem Azure da Microsoft. Ohtani ressalta que o cloud é o ambiente em que se baseia a pesquisa e que certamente estará no ‘novo normal’ da tecnologia. “O cloud entrega agilidade e flexibilidade nesse momento em que muito se é exigido, vivendo a experiência de 2 anos em apenas 2 meses para muitas empresas. Cloud é a área de maior crescimento nos negócios da Microsoft”.

Parceiros no Brasil

A Microsoft está presente no Brasil há 30 anos. Durante esse período, a empresa construiu um ecossistema composto por 20 mil parceiros e revendedores espalhados por todo o país. Só de provedores de serviços, soma 2 mil parceiros. De acordo com o ISG Provider Lens™, além desse número significativo de parceiros, a empresa construiu 13 centros de inovação localizados em 11 cidades. A infraestrutura operacional do Office 365 e o Azure é dividido em dois datacenters que suportam a alta demanda do mercado local. O Microsoft Technology Center (MTC) em São Paulo é o maior MTC da América Latina.

Segundo o levantamento, os fornecedores que aparecem neste estudo, especialmente os atores locais, devem ser tão adaptáveis e ágeis como as empresas globais capazes de atingir os mais altos níveis de competência e habilidade. Enquanto os provedores de serviços globais preferem contas grandes, os players locais devem explorar o crescente volume de oportunidades no mercado intermediário, que está crescendo muito rapidamente.

O relatório revela que as expectativas dos clientes dos MSPs estão se expandindo rapidamente para incluir funções SI e VAR mais tradicionais, incluindo desenvolvimento de aplicativos e DevOps. Enquanto isso, o programa de licenciamento de parceiros do Azure que mais cresce da Microsoft é o programa Cloud Solution Provider (CSP), que permite que os parceiros incorporem as tecnologias da Microsoft em suas próprias soluções.

Embora a maioria dos clientes ainda não esteja pronta para utilizar efetivamente a inteligência artificial (AI), incluindo aprendizado de máquina (ML), o levantamento da ISG destaca que a Microsoft está avançando com o desenvolvimento e implementação de IA no Azure. “MSPs precisarão investir significativamente em recursos e treinamento relacionados à IA, a fim de adquirir e manter altos níveis de Certificação e parcerias do Microsoft Azure”, diz o conteúdo.

O relatório apresenta ainda um interesse crescente na Internet das Coisas (IoT) e análises avançadas de dados entre clientes corporativos brasileiros. Os MSPs estão começando a usar seus conhecimentos em IoT e análise de dados como um diferencial para os concorrentes.

Outro ponto de destaque é um interesse crescente do mercado brasileiro em executar produtos SAP no Azure. O ISG vê os parceiros do ecossistema SAP expandindo com uma estratégia definitiva para o mercado intermediário. Segundo o relatório, estima-se o mercado brasileiro de serviços SAP em US$ 2,3 bilhão. “As barreiras técnicas iniciais e a resistência do cliente à movimentação de recursos da empresa planejamento (ERP) na nuvem estão desaparecendo gradualmente com os casos de uso do S / 4HANA em execução na nuvem, mais seguro do que na hospedagem local”, diz o documento.

Quadrantes

O ISG Provider Lens™ Microsoft Ecosystem Partners Report – Brazil 2020 avalia os recursos de 44 fornecedores em quatro quadrantes: Provedor de Serviços Gerenciados para Azure, SAP no Azure, Integração do SharePoint e Integração do Office 365.

O relatório nomeia Accenture (Avanade), DXC Technology e Venha Pra Nuvem como líderes nos quatro quadrantes e IBM, Infosys e SoftwareONE como líderes em três. Cognizant, Dedalus, FCamara, Solo Network Brasil, TIVIT e Unisys foram nomeadas como líderes em dois quadrantes; e Capgemini, Logicalis e T-Systems  nomeadas como líderes em um. O relatório também nomeia Compasso, Processor, Seidor, Telefonica e T-Systems como Rising Stars (provedores em ascensão, ou seja, empresas com um portfólio promissor que estão no caminho para alcançar o posto de líder nos próximos meses). Outras empresas brasileiras avaliadas foram Brasoftware, Cloud Target, Embratel, Iteris, ITSS, RCH Solutions, SGA Tecnologia Inteligente, Solutis Tecnologias, SysMap Solutions e Teltec Solutions.

O relatório completo foi disponibilizado pelas empresas T-Systems e Venha Pra Nuvem e pode ser acessado pelos links abaixo:

https://www.t-systems.com/br/pt/whitepaper-download/t-systems-isg-provider-lens-150190

https://mkt.venhapranuvem.com.br/isgbrazil2020/

 

Matéria escrita por Thábata Mondoni.

 

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Os impactos da pandemia nos serviços de contact center

*Por Florian Scheibmayr 

Tradicionalmente, o setor de Contact Center tem uma importância ímpar para o ramo da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) no Brasil, dado seu impacto econômico e social como gerador de empregos e agente no avanço tecnológico.

Principalmente durante Pandemia do Covid-19, esse setor precisou lidar com uma série de desafios adicionais e antecipar diversas ações para continuar a operar e prestar seu serviço à população.

Florian Scheibmayr- analista da TGT Consult e autor da pesquisa ISG Provider Lens™ Contact Center – Customer Experience

O Contact Center se tornou por vários motivos o foco das atenções e possui um papel preponderante em ajudar as empresas a impulsionarem a experiência do cliente. Isso pressupõe um aumento do uso dos canais digitais, respostas mais pragmáticas com automação e o uso da inteligência artificial, mas também preservando o lado humano dos seus clientes e colaboradores.

Em geral, pode-se constar que a pandemia antecipou a roadmap de transformação digital de muitas empresas do segmento. Certamente as empresas de Contact Center já vinham investindo em tecnologias em curso, mas a adoção de novas tecnologias, tais como as soluções em Nuvem e Workforce Management, possibilitou uma resposta eficiente à pandemia.

O trabalho remoto, até pouco tempo, era tido como uma opção a ser explorada, mas faltava o estímulo para arriscar, já que não existem apenas benefícios associados ao modelo, mas também riscos, como garantir a proteção dos dados, atender às exigências da LGPD, assegurar a prevenção de fraudes e controlar o atendimento das escalas para mitigar potenciais problemas trabalhistas.

Em busca de respostas

Enquanto estudamos os reais efeitos da crise nesse mercado, efeitos esses que serão abordados no relatório inédito ISG Provider Lens™ Contact Center – Customer Experience, a ser divulgado em setembro pela TGT Consult, estamos certos que o Contact Center as a Service (CCaas) já é uma realidade.

Ao observar os grandes Players do setor, é notável o desenvolvimento e evolução das soluções que visam a tecnologia em Nuvem (privada, pública ou híbrida). Dessa forma, a adoção, que já era prevista, será acelerada pela necessidade de dar respostas à pandemia. O estudo da ISG vai analisar esse processo e como ele deve refletir no setor nos próximos meses.

Essa adoção da computação em Nuvem tem motivado a transformação dos investimentos “capex” para despesa “opex”, e possibilitado modelos mais sofisticados de uso de Inteligência Artificial, como reconhecimento biométrico de voz e chatbots inteligentes e cognitivos. O estudo da ISG vai analisar esse processo e como ele deve refletir no setor nos próximos meses.

Conectar sem desligar (Race with the machine)

Com essa transformação em curso, a tecnologia por meio de soluções de “self-service” e robôs vai extinguir muitos dos serviços de baixo valor agregado da área de Contact Center, dessa forma, liberando a força de trabalho para outras tarefas de maior valor, conectando-se melhor com o cliente para proporcionar uma solução de fim afim, vendas mais complexas e negociações mais sofisticadas.

Há ainda espaço para iniciativas bem interessantes como a adoção de conceitos de ciência comportamental, que junto a tecnologia, podem elevar muito a qualidade da jornada de cliente.

 

Florian Scheibmayr é analista da TGT Consult e autor da pesquisa ISG Provider Lens™ Contact Center – Customer Experience, um relatório inédito que será lançado em Setembro deste ano. Empresas interessadas em participar do estudo devem entrar em contato com a ISG pelo e-mail: isglens@isg-one.com.

 

 

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