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Transações tokenizadas dobram no Brasil; especialista aponta modernização de pagamentos em crédito como tendência

Glauco Soares Filho, diretor de negócios e cofundador da RPE, destaca que tokenização traz eficiência operacional, segurança de informações financeiras, inclusão digital e consciência ecológica

O avanço tecnológico tem impulsionado mudanças significativas no setor financeiro e de pagamentos, apontando para um aumento nos casos de uso de tokenização de pagamentos. Segundo informações fornecidas pela Visa, em janeiro de 2023 houve um aumento significativo nas transações tokenizadas no país, que dobraram em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essas transações agora representam mais de 20% de todas as operações realizadas com credenciais de empresas no cenário online global.

O setor bancário e o varejo como um todo tendem para um caminho digital, o que demonstra a gradativa descontinuidade dos cartões físicos. Para Glauco Soares Filho, diretor de negócios e cofundador da RPE, a tokenização é uma realidade para que as empresas ofertem o serviço, respeitando as barreiras sociais existentes diante da necessidade do uso de smartphones, também permitindo o uso de cartões de crédito físicos, ou seja, um modelo híbrido que atenda todos os públicos. “A modernização dos pagamentos em crédito é o caminho. Os meios físicos continuam existindo, se adaptando ao longo do tempo, de forma que a jornada vai ficando cada vez mais fluida. É um caminho sem volta. Por exemplo, agora eu não preciso sair de casa com minha carteira e posso usar meu celular para tudo o que eu preciso, desde pegar o Uber até pagar uma compra no supermercado ou almoçar, seja por meio da tecnologia de NFC, wallets ou mesmo a tokenização”.

Sobre a tokenização, Glauco explica que esse processo também traz eficiência operacional e segurança, substituindo números de cartões por tokens para reduzir riscos. Além disso, protege a privacidade do consumidor com a segurança necessária, auxilia com a conformidade para as normas, contribui para a redução de custos e consciência ecológica.

Os esforços e benefícios da tokenização de pagamentos são reforçados em momentos de acessos intensos a sites, aplicativos e pontos de venda, como datas comemorativas e comerciais, por exemplo. Somente no Natal do ano passado, a RPE registrou 4 milhões de transações. A capacidade máxima de processamento atingiu 1200 transações por minuto. Em relação à integração e interações com os sistemas, registrou-se um total de mais de 120 milhões de requisições API, com uma média de 789 requisições por segundo.

“Os períodos comemorativos costumam ter um número de vendas exponencial, então fazemos uma reunião com parte dos nossos clientes para, junto com a área de Tecnologia deles, entendermos o plano apresentado para o período, seja de monitoria, de time ou de canais de relacionamento. Esse é um ponto importante para garantir a eficiência no atendimento”, explica Glauco.

Uma pesquisa recente da Mastercard, realizada na América Latina, revela que, nos últimos anos, 77% dos consumidores realizaram transações eletrônicas, sendo os métodos de crédito e débito os mais prevalentes, tanto em ambientes online quanto em lojas físicas. “Atualmente, observamos a implementação de inteligência artificial em sistemas de pagamento. Ao contrário do passado recente, quando apenas empresas analisavam dados de forma estruturada, agora a inteligência artificial desempenha um papel crucial nesse processo”, explica.

Além disso, o diretor destaca a presença de retail media, publicidade voltada para ambientes de varejo, e uma abordagem altamente personalizada nos meios de pagamento para que seja possível oferecer experiências personalizadas para os usuários de forma escalada. Ele explica que a tendência é personalizar campanhas de forma assertiva, utilizando inteligência artificial e dados estruturados. “Isso se traduz na entrega de produtos financeiros e não financeiros específicos para cada cliente, levando em consideração volume de consumo, classe social e características regionais. Antigamente, os produtos financeiros eram mais padronizados e os dados estavam disponíveis, mas possuíam aplicabilidade limitada. Agora, a personalização é uma realidade que tende a se expandir a cada novo período. O uso da IA e a análise de dados estruturados são ferramentas fundamentais para entender o comportamento do cliente”.

No entanto, o processo de digitalização não ocorre sem desafios e obstáculos, como evidenciado nas discussões recentes entre especialistas do segmento. Segundo Glauco, este processo enfrenta resistências, principalmente em setores menos familiarizados com a tecnologia, como regiões com menor taxa de acesso à internet, incluindo grandes centros, e há uma necessidade de considerar a inclusão respeitando as diferenças sociais presentes no Brasil.

“É um desafio geracional, social e geográfico e temos que reconhecer que o varejo é para todas as pessoas. Precisamos ter a jornada adequada para cada modelo de negócio, do físico ao online, levando em consideração as características regionais do país sem forçar uma evolução que tire as pessoas do foco”, finaliza.

Sobre a RPE

A RPE – Retail Payment Ecosystem é uma empresa nacional criada em João Pessoa (PB), que desde 2015 tem atuado para oferecer um ecossistema de pagamento completo e orientado a potencializar negócios do varejo e garantir acesso ao crédito a quem mais precisa. Por meio de parcerias focadas em combinar o melhor da tecnologia, inteligência e produtos, a RPE conta com soluções de emissão e processamento de cartões, bank as a service e todos os serviços financeiros agregados necessários à operação, tudo em uma única plataforma.

Baseada em compromisso, empatia, transparência, confiança e lealdade, a entrega da RPE une as duas pontas – varejistas e seus consumidores – a um só objetivo: gerar crescimento e impulsionar vendas como parte de um movimento que também prioriza qualificar e empoderar famílias ao consumo de alimentos, moda e serviços. Entre os 70 clientes estão redes como Caedu, Grupo Pereira, Muffato, Pague Menos, Tenda Atacado e Oscar Calçados. Já são mais de 70 milhões de consumidores ativos, com cerca de 250 milhões de transações financeiras e mais de R$ 15 bilhões processados anualmente no ecossistema da empresa. Saiba mais em: www.rpe.tech/

8ª edição do Cyber Security Summit Brasil vai trazer o ser humano para o foco do debate sobre segurança cibernética

Conferência global de cybersecurity pretende reunir 700 pessoas para debater ransomware, phishing, genAI e regulamentações, assim como os impactos das ameaças na vida das pessoas, empresas e governos

O Cyber Security Summit Brasil, uma das mais importantes conferências globais sobre cybersecurity, anunciou os primeiros palestrantes e a abertura do primeiro lote de inscrições para o encontro de líderes e especialistas, que acontecerá nos dias 28 e 29 de outubro, no hotel Grand Hyatt, em São Paulo. A edição deste ano tem expectativa de atrair 700 participantes para debater o papel do ser humano como chave para uma cibersegurança efetiva.

Rafael Narezzi, especialista e idealizador da conferência, explica que o evento tem o foco de incentivar o diálogo entre profissionais, líderes de indústrias e especialistas em tecnologia para promover uma visão crítica e inovadora sobre as tendências atuais e futuras na cibersegurança, com foco no ser humano. “No ano passado, discutimos sobre a inteligência artificial e como ela impacta as decisões. Este ano vamos valorizar o ser humano, que é a peça-chave no que diz respeito à cibersegurança, pois é ele quem controla tudo, seja IA ou qualquer outra tecnologia. Sem o ser humano, nada funciona”, explica o chairman Rafael Narezzi.

A pesquisa “Cyber Security Summit Report”, realizada pela última edição do evento, revela que a falta de entendimento ou consciência sobre os riscos cibernéticos foi apontado como o principal desafio para a proteção de TI e OT em ambientes de grande porte por 52% dos entrevistados, reforçando que a criatividade e a intuição humanas são fundamentais para antecipar e responder a ameaças emergentes que ainda não foram catalogadas ou automatizadas pelas ferramentas de IA.

O Cyber Security Summit 2024 discutirá o contínuo desafio do ransomware como principal ameaça global, com grupos expandindo e diversificando suas operações em todo o mundo, assim como detalhes sobre estratégias para enfrentar essa ameaça.  Outro tema de destaque será a evolução da relação entre CISOs e CIOs nas empresas, enfatizando a importância de uma parceria eficaz para garantir a segurança.

Além disso, o evento vai incluir sessões especiais para examinar o impacto da IA e genAI na cibersegurança, com foco nas mudanças das táticas dos cibercriminosos, especialmente no ataque de phishing sofisticado. Também serão discutidos os efeitos do aumento do malware “Info Stealer”, com especialistas analisando seu uso crescente para roubo de informações sensíveis.

Outros tópicos abordados serão as novas regulamentações e normas de compliance na cibersegurança, bem como a adoção de tecnologias emergentes por pequenas e médias empresas para melhorar processos. Adicionalmente, workshops focarão no desenvolvimento de habilidades interpessoais dos CISOs, essenciais para comunicar riscos aos executivos. Temas adicionais incluirão segurança em nuvem, IEM e SOC, e segurança cibernética industrial.

Entre os palestrantes confirmados para esta edição, está Andrei Costin, professor assistente e palestrante em cybersecurity na Universidade de Jyväskylä, na Finlândia. Com especialização em segurança cibernética para IoT, firmware e privacidade digital, Andrei desenvolveu a ferramenta de recuperação de chaves de cartão MiFare Classic MFCUK, além de ser reconhecido por seus ataques práticos de ADS-B (BlackHat, 2012) e pela pesquisa em análise automatizada de firmware em grande escala (Usenix Security, 2014). O tema da sua apresentação será “Hackeando com satélites, aeroespacial, aviônica, marítimo, drones: colisão/exploração na velocidade do SDR”.

Chelsea Jarvie também está confirmada para o evento. Ela é CISO e consultora, com experiência em diferentes setores. Chelsea liderou equipes de segurança e programas de transformação e, atualmente, está finalizando seu doutorado na Universidade de Strathclyde, focado em verificação de idade online. Reconhecida em 2024 como uma das mulheres mais inspiradoras em cibersegurança e uma das principais CISOs do Reino Unido, Chelsea é defensora da diversidade digital e embaixadora STEM (sigla em inglês que denomina as áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática) desde 2012.

Desde 2017, o Cyber Security Summit Brasil é considerado referência em conteúdo exclusivo e networking para o setor de cybersecurity, atraindo, anualmente, uma audiência composta por CEOs, CIOs, CISOs, CTOs, CROs, representantes governamentais, diretores, gerentes, analistas de TI, especialistas em segurança e tecnologia. Para mais informações e inscrições, acesse: https://www.cybersecuritysummit.com.br.

Brasil avança em agenda de transformação ecológica e impulsiona mercado de serviços em ESG

Novo estudo ISG Provider Lens™ revela avanços no mercado de soluções sustentáveis e a escassez de profissionais qualificados para enfrentar os desafios futuros

A temática de sustentabilidade e ESG nas organizações, combinada com a falta de conhecimento interno sobre uma implementação eficiente, originou um mercado de soluções e serviços de sustentabilidade que segue avançando no Brasil. O crescimento dos serviços em ESG no Brasil é tema do novo estudo ISG Provider Lens™ Sustainability and ESG (Environmental, Social, Governance), produzido pela parceria TGT ISG.

Segundo o relatório, os fornecedores de serviços e soluções de sustentabilidade enfrentarão a falta de profissionais qualificados em setores-chave, abrangendo desde estratégia de sustentabilidade até gestão sustentável de resíduos. A demanda por “green jobs” – trabalhos e ocupações que atuam diretamente com iniciativas de conservação e sustentabilidade – é prevista para exceder a disponibilidade de profissionais com as habilidades necessárias. Por este motivo, os fornecedores precisarão investir em programas de educação e formação para aprimorar as competências da força de trabalho.

Adriana Frantz, distinguished analyst da TGT ISG e autora do estudo, afirma que é possível observar um número significativo de fornecedores qualificados, indicando a forte competitividade do setor e o aumento das ofertas de sustentabilidade e ESG. Para manter a liderança nesse mercado, as empresas devem investir continuamente em inovação para criar produtos, tecnologias e modelos de negócios sustentáveis mais eficientes, enfrentando os desafios mais urgentes. “Os fornecedores precisam estabelecer uma ampla rede de parcerias e alianças, incluindo diversas organizações, como ONGs, agências governamentais e outras empresas, para desenvolver e implementar soluções de sustentabilidade com rapidez. Isso pode auxiliar as empresas a alcançarem um público mais extenso e a criar soluções mais eficientes.”

Em 2023, o Brasil se tornou o primeiro país a adotar as normas do ISSB em sua regulação. Em outubro, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) lançou a Resolução CVM 193, uma iniciativa inovadora. A partir de 2024, companhias abertas, fundos de investimento e companhias securitizadoras podem, voluntariamente, apresentar relatórios financeiros sustentáveis, seguindo o padrão internacional (IFRS S1 e S2) do International Sustainability Standards Board (ISSB). A obrigatoriedade dessa adoção se inicia em 2026, exigindo também auditoria independente para validar as divulgações necessárias pelas IFRS S1 e S2. Essa medida implica na implementação de novos processos, controles internos e investimento na capacitação de profissionais para atender às regulamentações.

Em 2025, o Brasil sediará a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), uma oportunidade para liderar a diplomacia ambiental de países em desenvolvimento e organizações da sociedade civil ao fortalecer a agenda climática. A indústria da sustentabilidade deve crescer, impulsionada por mudanças regulatórias e reconhecimento crescente de que os fatores ESG são fundamentais ao desempenho corporativo e de investimento. O relatório explica que, diante disso, fornecedores intensificaram investimentos para expandir serviços, aumentar capacidades e estabelecer parcerias estratégicas.

“O crescimento do tema ESG está evidente em todos os lugares. Investidores, bancos e empresas firmaram uma série de alianças, comprometendo-se a reduzir suas próprias emissões de carbono e as de seus portfólios. Esse crescimento tem impulsionado o financiamento de desenvolvimentos e melhorias em métodos de produção mais limpos, cadeias de suprimento sustentáveis, padrões de consumo de empresas responsáveis e, de maneira geral, mudanças de comportamento em direção à sustentabilidade empresarial”, explica a autora.

De acordo com o relatório, as empresas enfrentam desafios na priorização e comunicação eficiente de ações de ESG, devido à complexidade. Outra questão surge na medição imprecisa de ESG, com empresas e consultorias oferecendo classificações, amplamente utilizadas por investidores e acadêmicos. A dificuldade em vincular o desempenho ESG ao financeiro e o debate sobre o impacto nas empresas, que podem preferir externalizar custos, como poluição, são pontos centrais, dada a complexidade da relação, que pode variar dependendo das dimensões avaliadas ou de fatores externos.

“Embora a sustentabilidade e o ESG tenham se tornado mais populares, ganhando tração dentro das organizações, a implementação de uma estratégia sustentável ainda é repleta de dúvidas e desafios. Muitos executivos acreditam que ações simples, como a divulgação de um relatório de sustentabilidade, são suficientes e se frustram quando não conseguem obter resultados dessa forma”, finaliza Adriana.

O relatório ISG Provider Lens™ Sustainability and ESG 2023 para o Brasil avalia as capacidades de 81 fornecedores em cinco quadrantes: Strategy and Enablement Services, Technology Solutions and Implementation Services – IT, Technology Solutions and Implementation Services – OT, Data Platforms and Managed Services e Rating and Benchmarking Services.

O relatório nomeia Accenture, IBM e Wipro como Líderes em quatro quadrantes cada, enquanto Capgemini, Deloitte, EY, PWC e SAP são nomeadas como Líderes em três quadrantes cada. EcoVadis, KPMG, Siemens e WayCarbon são nomeadas Líderes em dois quadrantes cada, enquanto Agrotools, Bain & Company, BCG, Bloomberg, CDP, DEEP, ESG Book, FactSet, ISS ESG, LSEG Data & Analytics, Moody’s ESG, MSCI, S&P Global e Sustainalytics são nomeadas Líderes em um quadrante cada.

Além disso, a Schneider Electric é nomeada como Rising Star — uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG — em dois quadrantes, enquanto GreenPlat, RepRisk e TIVIT são nomeadas como Rising Stars em um quadrante cada.

Prime Control investe em inovação e encerra 2023 com crescimento

Empresa que se destacou como líder no relatório ISG Provider Lens™ Next Gen ADM Services Brasil e como vencedora do ISG Paragon Awards na categoria Inovação e atingiu R$ 50 milhões de receita até o final deste ano

A Prime Control, empresa de tecnologia brasileira líder em testes e qualidade de software, manteve seu crescimento, projetando um aumento de 20% em seu resultado operacional. Com foco na otimização e promoção da excelência operacional, atingiu a casa dos R$ 50 milhões de receita bruta em 2023. Para isso, a companhia conta com 10 grandes novas contas à sua carteira de clientes, como Azul Viagens, Lojas Renner, Grupo Boticário, C&A, VIVO, Sascar, dentre outras.  

Como reflexo destes esforços, a Prime Control conquistou, pelo quarto ano consecutivo, a posição de líder no quadrante de testes contínuos na edição de 2023 do relatório ISG Provider Lens™ Next-Gen ADM Services para o Brasil. A pesquisa, divulgada pela parceria TGT ISG, traz uma análise detalhada do mercado nacional de tecnologia.  

Segundo o CEO da Prime Control, Everton Arantes, crescer em competitividade e expandir o portfólio foram passos fundamentais para manter-se na liderança. Além de atrair grandes clientes, a empresa destacou-se no relatório pela inovação, introduzindo soluções robustas e personalizadas. “A manutenção da liderança é atribuída à alta especialização da Prime Control, à determinação em oferecer mais aos clientes, à construção de produtos diferenciados e à demonstração de que é possível abordar desafios de maneira inovadora. O mérito dessa conquista é compartilhado pelo time, cuja dedicação em fazer acontecer foi crucial”. 

Além dos avanços em produtos e serviços, a Prime Control priorizou o desenvolvimento de talentos por meio do Prime Hero Academy. Onze profissionais foram contratados após passarem pelo programa, que já beneficiou mais de 2 mil pessoas desde sua criação em 2018. Este ano, a Prime Control entrou para o top 100 melhores empresas de TI para se trabalhar, com base na avaliação do Great Place to Work.  

Novas soluções, como o Test Data Management (TDM) para geração de dados de teste e a solução de Service Virtualization, contribuíram para consolidar o portfólio de oferta de serviços da Prime Control. Da mesma forma, os investimentos no Intelligent Quality Dashboard (IQD), abrangendo uma visão 360° dos dados gerados no ciclo de vida das aplicações, desde a perspectiva operacional até a executiva, foram um dos pontos altos dos investimentos. A empresa também fez o lançamento do API Test Generator, uma solução autônoma para geração de testes de API, que trouxe eficiência e produtividade aos especialistas de qualidade da Prime Control. 

De acordo com o CEO, o ano de 2023 teve o maior volume de investimentos já registrado dentro da empresa, direcionados principalmente para inovação, impulsionando a evolução do core da empresa. “Em um ano desafiador para o cenário de negócios, enfrentamos obstáculos extremos, especialmente no mercado, impactando setores cruciais, como o varejo. Nos últimos doze meses, concentramos nossos esforços na solução de monitoramento sintético em produção, que é 100% focada na melhoria da experiência do usuário a partir a aplicação de testes no ambiente de produção. Por meio dela, é possível simular todo o cenário dos clientes em produção com massas reais, atendendo todos os aspectos de segurança, governança e compliance para o mercado financeiro. Isso já está sendo pilotado em um grande cliente do setor bancário.”, diz o CEO.  

Além disso, a Prime Control inovou ao iniciar a oferta de Real User Monitoring (RUM), a partir de soluções simples, sem impacto na aplicação. Desta forma, o cliente consegue monitorar toda a jornada do usuário, permitindo antecipar problemas, gerando alertas em tempo real, melhorando conversão, identificando pontos de impacto, entre outros. 

Demonstrando os resultados do investimento, a primeira edição sul-americana do ISG Paragon Awards, realizada em novembro deste ano, premiou a Prime Control pelo destaque na categoria Inovação, com um case de observabilidade e automação para uma grande varejista de setor de moda. “A ênfase foi na melhoria dos serviços, com foco especial nas áreas de quality e segurança, resultando em inovações, diferenciais e melhorias de produtividade”, explica.  

Uma das metas para 2023 era se consolidar como referência no setor de qualidade de software. Por isso, a empresa também investiu na realização de eventos próprios, com destaque para as edições do Prime Control Experience. A segunda edição reuniu cerca de 52 líderes de 38 empresas como Lojas Renner, VIVO, Azul Viagens, Itaú, dentro outros.  

Para 2024, a Prime Control planeja fortalecer ainda mais suas parcerias, com base no sucesso de 2023 da cooperação com a Perfecto, Tricentis, SAP, Fullstor, dentre outras. “O foco será na incorporação de Inteligência Artificial Aplicada (AIA) em nosso core, buscando parcerias estratégicas alinhadas a essa visão. Pretendemos nos consolidar em três unidades de negócio: Quality Assurance, Intelligent Process Automation e uma nova unidade dedicada ao Digital Experience Monitoring, provendo visibilidade end-to-end sobre a jornada do cliente, capturando a experiência real do usuário, compilando dados estratégicos e gerando insights de negócio”, finaliza o CEO.  

Novo relatório TGT ISG aponta emissão de moedas digitais e pix automático e internacional como tendências para o setor bancário

Estudo ISG Provider Lens™ Digital Banking Services 2023 evidencia a transformação digital do setor bancário e aponta novos modelos de negócios que devem reinventar o mercado

Com o setor bancário se consolidando no Brasil, tanto em termos de profundidade quanto de variedade de serviços, o ISG realizou pela primeira vez no país o estudo denominado ISG Provider Lens™ Digital Banking Services 2023 – Brazil 2023, no qual avalia a transformação desse ecossistema, que resultou na redução de custos de transação e na facilitação da migração de clientes entre instituições, eliminando barreiras para novos entrantes.

Em 2020, ocorreu um marco importante para a inovação do Banco Central que foi a construção de uma infraestrutura aberta de pagamentos instantâneos, o Pix, novo sistema que acabou se tornando o principal meio de transações entre os brasileiros. Segundo o BC, somente no mês de junho de 2023, foram realizadas mais de 3,3 bilhões de operações, que totalizaram R$ 1,4 bilhões transacionados.

Adriana Frantz, distinguished analyst da TGT ISG e autora do estudo, sinaliza que o cenário de rápida transformação e menores custos de mudança favoreceram o surgimento de diversas fintechs ou bancos digitais, empresas que desenvolvem produtos financeiros totalmente digitais, nas quais o uso da tecnologia é o principal diferencial em relação às empresas tradicionais do setor.

“Essas empresas utilizam uma ampla gama de inovações, incluindo blockchain, plataformas de pagamento digital e em tempo real, e computação na nuvem, assim como inteligência artificial para melhorar a eficiência, acessibilidade e experiência do cliente, desafiando o modelo tradicional de serviços bancários e financeiros”, complementa Adriana.

Um impulso para a proliferação das fintechs foi em 2010, quando o BC promoveu um cenário de multi-adquirência e de interoperabilidade nos serviços das adquirentes de cartões, aponta o estudo TGT ISG. Além disso, o Banco Central atuou para promover a democratização e a inovação dos produtos e serviços bancários no Brasil, como o lançamento do Pix, as iniciativas de Open Finance e o desenvolvimento de uma moeda nacional digital.

Segundo a autora do estudo, por se tratar de um cenário altamente competitivo, muitos bancos estão adotando um ecossistema complexo composto por integradores de sistemas, plataformas e provedores de serviços e software. Ela ainda afirma que esse movimento visa tornar os bancos mais ágeis, mais eficientes e aprimorar a experiência e fidelidade do cliente.

Outra inovação recente no setor bancário brasileiro é o Open Finance, um modelo de compartilhamento entre instituições de informações financeiras autorizadas pelo cliente com o objetivo de tornar o mercado financeiro mais aberto e acessível. Com ela, espera-se a melhora da experiência dos clientes no uso de produtos e serviços financeiros.

Para os próximos anos, é esperado o surgimento de avanços significativos no cenário dos pagamentos instantâneos. Dentre esses avanços, destaca-se o Pix Automático, destinado a facilitar pagamentos recorrentes, e o Pix Internacional, conectando os sistemas de pagamentos instantâneos de diferentes países. Diante desse panorama, os fornecedores de serviços permanecerão essenciais para orientar os bancos durante essa evolução.

Por fim, o relatório aponta que os Bancos Centrais do mundo todo estão estudando, explorando e testando sistemas para emissão de suas moedas digitais (Central Bank Digital Currency – CBDC em inglês), recentemente batizada de Drex, no Brasil. De acordo com o Bank for International Settlements (BIS), 60% dos bancos centrais estão atualmente experimentando essa inovação e a expectativa é que, até o fim de 2024, o Drex esteja liberado para o público, aponta o relatório.

A autora do estudo, mencionando informações do Banco Central, afirma que a moeda digital poderá ser trocada por papel-moeda e vice-versa, sendo acessível por meio de carteiras virtuais em bancos e outras instituições financeiras. “No cenário que se desenha, as plataformas de soluções que antecipadamente oferecerem serviços B2B para apoiar bancos a captarem as oportunidades que surgirão relacionados ao Drex devem se destacar num futuro próximo”, finaliza Adriana.

O relatório 2023 ISG Provider Lens™ Digital Banking Services para o Brasil avalia as capacidades de 30 fornecedores em três quadrantes: Core Banking Technology and Integration Services, Payment Modernization Technology Services e Banking Business Process as a Service.  

O relatório nomeia Accenture como Líder em todos os três quadrantes, enquanto Capgemini, Compass UOL, Stefanini e TIVIT são nomeadas como Líderes em dois quadrantes cada. Atento, Eviden e Teleperformance são nomeadas Líderes em um quadrante cada.  

Além disso, a CI&T é nomeada Rising Star – uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG – em dois quadrantes.

Fonte: Mondoni Press

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‘A limitação do futuro digital não é tecnológica, mas ética’, diz autor de livro sobre o legado da tecnologia digital no mundo

Durval Jacintho é Engenheiro Eletrônico e Mestre em Automação Industrial; tem mais de 37 anos de carreira e compartilha impressões sobre transformações tecnológicas, ética, responsabilidade e complexidades humanas

Entusiasta da tecnologia, da transformação e do futuro digital, Durval Jacintho é consultor sênior de tecnologia digital e telecomunicações. Engenheiro Eletrônico e Mestre em Automação Industrial, ele também tem MBAs no currículo e profundo conhecimento técnico e tecnológico, voltando-se diversas vezes para a inovação. Com tanto para compartilhar, Jacintho participa ativamente de uma agenda para desenvolver estratégias e soluções tecnológicas para empresas, a fim de assegurar a conformidade organizacional e a implementação das melhores práticas de governança corporativa. Também é uma referência quando o assunto é inteligência artificial.

Para ele, é importante que todos conheçam o universo da tecnologia, pois “hoje utilizamos diversas delas, principalmente via internet, mas nem sempre sabemos sobre a infraestrutura, qual foi o esforço para chegar até aqui e quem criou tudo isso”. Jacintho diz que, dessa forma, também é possível avaliar o custo-benefício das tecnologias para as empresas, funcionalidades, aplicações e riscos de utilização.

Ele cita, por exemplo, o uso da Inteligência Artificial Generativa pelas empresas. “Pela grande capacidade de gerar dados, imagens, áudios e vídeos, a cada dia vemos novas ferramentas e aplicativos de IA, como se fosse uma corrida ao ouro do século XXI das empresas startups e big techs”, comenta Jacintho, acrescentando que a Inteligência Artificial também é responsável por movimentar diversos setores da economia e tem o potencial de colocar mais empresas de tecnologia entre as de maior valor de mercado, mencionando a líder Apple, que alcançou o valor recorde de três trilhões de dólares.

Aliás, de acordo com uma pesquisa do Observatório Febraban, feita pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), o avanço da Inteligência Artificial tem gerado o medo do desemprego para 43% dos brasileiros. Para pessoas na faixa etária entre 18 e 26 anos, da geração Z, que trabalham com tecnologia, programação e internet, a porcentagem é ainda maior: 52%. De acordo com o estudo, eles estão preocupados que a atividade em que atuam passe a ser realizada por robôs.

Mas, para Durval Jacintho, isso está longe de acontecer. “O mundo não vai se transformar abruptamente com essa nova tecnologia de propósito geral, tal como ocorreu com as antecessoras, a máquina a vapor, a eletricidade e a microeletrônica. A universalização da adoção requer tempo, treinamento e recursos, como ocorreu com o celular e a internet. Então, empregos serão transformados e o ser humano sempre estará no comando”, defende ele, cuja preocupação volta-se mais ao uso ético da tecnologia, principalmente após a chegada e o uso das redes sociais.

“A ética é fundamental em qualquer campo e na tecnologia não é diferente. Eu digo que a ética é o limite da tecnologia. A privacidade na nova era da tecnologia digital é uma preocupação real, porque as pessoas passaram a se expor mais, seja por vaidade, necessidade de pertencimento a um grupo de afinidade ou por solidão na vida íntima. Isso leva a um risco muito alto de exposição de dados pessoais e dá grande poder às big techs, donas das plataformas de redes sociais”, comenta. A fala de Durval Jacintho vai ao encontro de uma pesquisa recente da ElectronicsHub, que mostrou que o brasileiro passa, em média, 22,37% do dia conectado às mídias sociais, como Instagram, TikTok e outras.

“Por isso surgiram as leis de proteção de dados, como a LGPD no Brasil. Já tivemos escândalos de violação de privacidade com multas milionárias, como ocorreu com a da Cambridge Analytica, que coletou, sem autorização, dados pessoais de 87 milhões de usuários do Facebook e os usou para a divulgação direcionada de propaganda política na campanha eleitoral de Donald Trump em 2016”, comenta o engenheiro, complementando que, com a inteligência artificial, “até o direito à privacidade dos mortos passa a ser questionado, como na polêmica propaganda da Volkswagen sobre a Kombi com a Elis Regina, revivida com ajuda da IA, e sua filha Maria Rita.”

Para Jacintho, entretanto, a tecnologia digital é capaz de provocar experiências afirmativas também. “A mais positiva é a possibilidade de conexão de pessoas, em qualquer lugar do mundo. Com as redes satélites levando internet globalmente, ninguém está mais isolado. Além disso, ela pode contribuir, por exemplo, para a agenda ESG quanto à prevenção de incidentes ambientais e otimização de áreas agrícolas. No social, podemos destacar as novas formas de trabalho, pois sem tecnologia não teríamos trabalhado na pandemia; a produtividade e otimização do tempo das pessoas, com a semana de 4 dias já sendo uma realidade; e a medicina, que só aumenta a expectativa de vida das pessoas. Na governança, temos as inúmeras informações de gestão, monitoração e controle que a ciência de dados possibilitou”, explica Durval que, contudo, considera a forma mais perigosa do uso da tecnologia acontecendo em uma guerra. “Amplia-se a capacidade de destruição, que já não é pequena.”

Livro discute transformação digital e complexidades humanas

Para defender todas essas ideias e debater questões sobre inteligência artificial, transformação digital e complexidade humana, Durval Jacintho escreveu o livro “Eu Mudei o Mundo – A Tecnologia Digital em Análise”, lançado pela Editora Laços. “Há muito tempo eu sonhava em escrever sobre transformação digital, mostrando a história das tecnologias e impactos no mundo atual. Mas eu queria algo que não fosse somente para técnicos ou profissionais da área, então me inspirei no romance ‘O mundo de Sofia’, de Jostein Gaarder, que fala de filosofia para adolescentes utilizando uma ficção. Assim, contei a história da tecnologia usando uma robô humanoide, a professora DigTec, que se apresenta como representante da tecnologia. Minha personagem é uma criação futurista da inteligência artificial, totalmente autônoma e com grande conhecimento e capacidade de argumentação, ela é singular. Entretanto, entra em crise existencial ao ser programada para lidar com sentimentos humanos, o que a tornaria mais empática em seu trabalho. Para se tratar, DigTec recorre à psicoterapia”, explica o autor.

De acordo com Jacintho, a obra “destina-se a estudantes e pessoas que procuram compreender as tecnologias digitais desenvolvidas a partir da Terceira Revolução Industrial. Também dialoga com profissionais do setor que buscam se atualizar sobre o legado da tecnologia digital em relação aos avanços e o futuro das relações sociais, as formas de trabalho, consumo, os mecanismos de poder e impactos econômicos e ambientais.”

“O livro tem três objetivos principais: explicar aos leigos o que são essas tecnologias, suas histórias e criadores; refletir sobre os impactos positivos e negativos delas nas nossas vidas, os limites da tecnologia e as questões éticas envolvidas e, por fim, discutir questões como: a inteligência artificial vai dominar o mundo? Um robô pode lidar com sentimentos humanos? Quem são os responsáveis pelas externalidades negativas da tecnologia?”, finaliza Jacintho.

TGT e ISG vão reconhecer as melhores empresas fornecedoras de tecnologias de 2023 do Brasil em cerimônia de premiação

Evento também deve anunciar resultado do prêmio Paragon Awards 2023, que reconhecerá os melhores cases de tecnologia da América do Sul

No próximo dia 9 de novembro, a TGT e a ISG devem reunir, em São Paulo, executivos das principais empresas fornecedoras de tecnologias para a 6ª edição do ISG Provider Lens™ Awards Ceremony, evento global que reconhece as companhias líderes no mercado de fornecimento de serviços de tecnologia. A cerimônia segue a agenda do ISG (Information Services Group) global de premiações que acontecem de forma sequenciada em países como Estados Unidos, França, Alemanha, Brasil, Londres e Austrália.

Nesta edição, serão entregues um total de 121 prêmios. Entre as empresas listadas, estão: Accenture, AeC, Algar Tech, Aoop, Ascenty, Assesso, AWS, Best.Projects, Brivia, BRLink, BRQ, Darede, dataRain Consulting, DXC Technology, Edge UOL, EVEO, Extreme Group, G&P, GhFly, HVAR Consulting, Ingram Micro, Inmetrics, inov.TI, IPsense, ISH, Iteris, Kaspersky, Lattine Group, Logicalis, MadeinWeb, Movti, NTT Ltd, Objective Group, OSF Digital, Prime Control, Qualiserve, Scala Data Centers, Skymail, Sofist, Spassu, ST IT Cloud, Takoda Data Centers, TIVIT, T-Systems, Under, Unisys, V8 Tech, Valtech e Vericode.

Além das empresas líderes, também será anunciado o resultado do prêmio Paragon Awards 2023, que acontece pela primeira vez na América Latina, reconhecendo os melhores cases de tecnologia. O Paragon Awards vai destacar a evolução da indústria de serviços de tecnologia, com foco na aplicação de novas abordagens de serviços e tecnologia digital, como o uso de automação, soluções cognitivas e inteligência artificial.

Entre as empresas finalistas na categoria Excelência na América do Sul, estão a Kyndryl com um case de um renomado fabricante de automóveis, a Megawork Consultoria com um case de um grande varejista no Brasil, a MIGNOW com um case de uma empresa financeira de renome que oferece serviços e soluções bancárias, a T-Systems do Brasil com um case de um renomado fabricante de veículos, e a senhasegura com um case de uma empresa farmacêutica líder de mercado. Na categoria Inovação, estão a Monitora Soluções Tecnológicas com case de uma grande cadeia de hotéis e apartamentos, a Prime Control com case de uma empresa centrada na moda e na tecnologia, a Teleperformance com case de um proeminente grupo varejista, a Vericode com case de uma empresa brasileira de infraestrutura do mercado financeiro, e a Teltec Solutions com case de um ativo fornecedor de soluções alimentícias.

Já categoria Transformação estão as empresas Enkel TI com case de uma importante empresa do setor de alimentos, o Grupo FCamara com case de uma distribuidora e atacadista de produtos alimentícios, a Spassu com case de uma estatal brasileira de petróleo e gás, a Logicalis com case de uma empresa de inteligência de dados, e a Dedalus com case de uma empresa de tecnologia e serviços de saúde. Na categoria Sustentabilidade Ambiental estão as empresas ST IT Cloud com case de uma multinacional da área farmacêutica e de ciências da vida, a TIVIT com case de uma empresa líder em agronegócios e alimentos, Yaman com case de um fornecedor abrangente de vantagens e benefícios, a Darede com case de uma empresa de soluções de energia.

Vânia Moralez, Head of Sales da TGT powered by ISG, explica que, para esta edição, o objetivo foi buscar cases que trouxessem novas soluções às demandas do mercado e que reforçassem as parcerias entre clientes e fornecedores, ajudando a impulsionar os negócios em escala e ao longo do tempo. “A avaliação explorou as motivações e desafios para as empresas, bem como a criatividade e inovação da solução e o impacto para o negócio”. O corpo de jurados para os cases da América do Sul foi composto por grandes nomes do mercado, como Tatiana Medina, diretora de TI e Digital da Mills e presidente do conselho consultivo CIONET; Ricardo Guerra, CIO do Itaú Unibanco; Denis Caldeira de Almeida, Board Member no Grupo Cimed; e Renata Marques, CIO Latin America na Natura &Co.

Além das premiações, o evento contará ainda com a realização da segunda edição do ISG Provider Lens™ Insight Forum, no qual consultores e analistas da TGT e ISG apresentarão tendências do mercado de serviços de TIC e do posicionamento de tais fornecedores, com informações oriundas das pesquisas ISG Provider Lens™ e das interações de consultoria com empresas clientes nos últimos 12 meses. A programação contará com seis sessões de 45 minutos cada, abordando os tópicos mais relevantes do momento, como Salesforce Ecosystem Partners, com Mauricio Ohtani; Multi Cloud and Private/Hybrid Cloud, com Pedro Maschio; Cybersecurity Solutions & Services, com David Pereira; Roundtable AWS, Oracle, Microsoft and Google Ecosystem Partners, com Adriana Frantz, Cristiane Tarricone e Mauricio Ohtani; Generative Al & Analytics, com Marcio Tabach; SAP Ecosystem Partners, com Pedro Maschio.

A TGT Consult é a empresa responsável pela realização e produção dos estudos ISG Provider Lens™ no Brasil desde 2018, quando os estudos passaram a incluir o Brasil no radar de análises globais de fornecedores de tecnologias. A parceria TGT e ISG, apenas em 2023, conduziu 20 pesquisas ISG Provider Lens™ focadas no mercado brasileiro, cobrindo um amplo espectro de serviços de TIC e centenas de fornecedores.

TGT ISG: metade dos consumidores muda de marcas devido à fraca personalização nas comunicações e campanhas

Estudo ISG Provider Lens™ Martech Solutions and Services 2023 para o Brasil revela que o mercado de MarTech exige implementação de processos e tecnologias inovadoras para permitir a produção e distribuição de conteúdo em grande escala

Mais de dois terços dos consumidores digitais demonstram o desejo de interagir com os anunciantes em tempo real. Além disso, cerca de quatro quintos das pessoas estão mais receptivas e interessadas em fazer negócios com marcas que oferecem experiências personalizadas. De acordo com Mauricio Ohtani, distinguished analyst da TGT ISG, metade dos consumidores muda de marcas devido à fraca personalização nas comunicações e campanhas. Essas informações fazem parte do estudo ISG Provider Lens™ Martech Solutions and Services 2023 para o Brasil, produzido e distribuído pela TGT powered by ISG, que revela um desafio significativo relacionado à fragmentação dos canais de mídia e à necessidade de gerar maior Retorno sobre o Investimento (ROI) em um ambiente empresarial cada vez mais competitivo.

“Transformar a mentalidade dos profissionais para abraçar a automação e a inteligência artificial é essencial nesse contexto”, explica o especialista e autor do estudo. Segundo ele, o mercado exige a produção e distribuição de conteúdo em grande escala, o que só é possível por meio da implementação de processos e tecnologias inovadoras. “Acompanhar as tendências em marketing conversacional, experiências imersivas e plataformas integradas é um desafio contínuo. Os CMOs devem buscar impactar os resultados de negócios para além do reconhecimento de marca e do envolvimento do público, priorizando a eficiência. É imperativo que as empresas compreendam a superioridade do marketing baseado em dados e análises em comparação com o gasto excessivo em publicidade, sem garantia de que está atingindo seu público-alvo de maneira eficaz”.

No âmbito do comércio digital, o estudo destaca que os principais desafios envolvem a necessidade de coordenar esforços entre diferentes departamentos e desenvolver novos canais e produtos adaptados para interações digitais. A integração bem-sucedida do comércio eletrônico com as lojas físicas, os dados dos clientes e as ferramentas de marketing é uma tarefa complexa, dependente de tecnologia, dados, experiência do usuário/experiência do cliente e otimização da experiência empresarial. É crucial para as empresas demonstrar resultados e eficiência, enfatizando a importância de investir em marketing de precisão para aumentar a receita média, consolidar a participação de mercado e garantir a fidelização dos clientes.

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Os principais desafios enfrentados pelas empresas ao buscarem melhorar sua presença digital envolvem diversos fatores. Em primeiro lugar, é essencial estabelecer um propósito alinhado com as necessidades do consumidor pós-Covid, ao mesmo tempo em que se superam barreiras internas e se asseguram contribuições efetivas do departamento de marketing para impulsionar o avanço tecnológico”, explica o autor. “Isso requer a formulação de uma estratégia de investimento clara, equilibrando métricas de construção de marca e desempenho, bem como a implementação de métodos sólidos para coletar dados primários e medir de forma integrada”.

Outro desafio está relacionado à fragmentação dos canais de mídia e à necessidade de obter um Retorno sobre o Investimento (ROI) maior em um ambiente empresarial cada vez mais competitivo. A mudança na mentalidade dos profissionais, incentivando a adoção de automação e inteligência artificial, desempenha um papel essencial nesse contexto. “Coordenar interações com os clientes em todos os pontos de contato é uma tarefa considerável, requerendo planejamento meticuloso, análise de dados, design e a integração de várias tecnologias de marketing (MarTech) e soluções tecnológicas”, comenta o autor.

O estudo enfatiza que a produção de conteúdo adaptado a diversas abordagens e formatos representa um desafio superável por meio da automação de processos criativos, apoiada pela inteligência artificial. Estratégias altamente personalizadas e a utilização eficaz de plataformas de gestão de relacionamento com o cliente (CRM) desempenham um papel fundamental na promoção do envolvimento com clientes, parceiros e funcionários. No entanto, é importante destacar que esse esforço é complexo, especialmente considerando as crescentes preocupações com a privacidade dos dados pessoais.

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Segundo Ohtani, tanto o mercado nacional quanto o internacional de MarTech estão presenciando um notável aumento na disponibilidade de soluções. Ele explica: “Tanto no mercado dos Estados Unidos como no mercado brasileiro, estamos observando um crescimento semelhante. Inúmeras startups estão surgindo com competências notáveis, e empresas americanas e globais estão entrando no mercado brasileiro, adquirindo empresas locais e realizando fusões e aquisições. Isso é motivo de grande orgulho para nós”.

E essa crescente complexidade também traz benefícios significativos. Mauricio destaca que, no passado, a estratégia de marketing dependia em grande parte da disseminação de informações por meio dos canais tradicionais. “Hoje, no mercado brasileiro, essa dinâmica se inverteu em relação aos orçamentos. Os investimentos em anúncios digitais superam os anúncios tradicionais, nos quais muitas vezes era difícil mensurar o retorno sobre o investimento de forma precisa”.

Adicionalmente, o estudo aponta que, com o fim dos cookies, é essencial aprimorar os processos de captura e integração de dados em plataformas como CDPs (Plataformas de Dados do Cliente) e CDAs (Ativadores de Dados do Cliente). O desafio reside em desenvolver um processo contínuo de organização, tratamento e utilização estratégica de dados, além de adaptar as ofertas à era sem cookies. Mauricio enfatiza: “É crucial que as empresas compreendam que o marketing baseado em dados e análises é mais eficaz do que investir em publicidade sem a garantia de estar impactando corretamente cada indivíduo”, finaliza.

O relatório ISG Provider Lens™ MarTech Service Providers 2023 para o Brasil avalia as capacidades de 28 fornecedores em seis quadrantes: Strategic MarTech Services, Digital Presence and Digital Ads, Digital Experience and Content, Social and Relationship, Digital Commerce Optimization, e Analytics and Intelligence.

O relatório nomeia Accenture e Media.Monks como Líderes em todos os seis quadrantes. Brivia e Stefanini Haus são nomeadas Líderes em cinco quadrantes cada, enquanto GhFly é nomeada Líder em quatro quadrantes. Cadastra é nomeada Líder em três quadrantes, enquanto ADSPLAY, DP6, Driven.CX, Keyrus, Naçao Digital, Squid e Vitrio são nomeados Líderes em um quadrante cada.

Além disso, a Nação Digital é nomeada como Rising Star — uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG — em três quadrantes, enquanto a Driven.CX e a Vitrio são nomeadas como Rising Stars em um quadrante cada.
Versões personalizadas do relatório estão disponíveis na Brivia e na Ghfly.

https://brivia.com.br/isg/#brivia-isg
https://ghfly.com/isg/

Fonte: Mondoni Press

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Estudo TGT ISG: Abordagem lift and shift é inadequada para algumas empresas

Estudo ISG Provider Lens Google Cloud Partner Ecosystem 2023 revela que embora esse método seja rápido e mais econômico, ele pode não conseguir extrair a total eficiência da computação em nuvem

A computação em nuvem emergiu como uma tecnologia essencial na era da transformação digital, desencadeando uma revolução nas operações empresariais e na forma como as organizações abordam a tecnologia. Ao oferecer uma abordagem flexível e inovadora para gerenciar recursos de TI, a nuvem se estabeleceu como uma ferramenta essencial para empresas que buscam se destacar em um cenário altamente competitivo. O segundo estudo ISG Provider Lens™ Google Cloud Partner Ecosystem – Brazil 2023, produzido pela  parceria TGT ISG, aponta que a adoção dessa tecnologia trouxe uma série de vantagens que têm impulsionado sua popularidade entre empresas de todos os setores. 

O relatório revela que a economia de custos impulsiona a evolução das organizações em direção a um futuro digital, eliminando a necessidade de construir centros de dados caros e oferecendo um modelo de serviço escalável. Adriana Frantz, distinguished analyst da TGT ISG e autora do estudo, destaca que, embora a abordagem “lift-and-shift” seja rápida e mais econômica, algumas empresas a consideram inadequada, pois os aplicativos parcialmente otimizados para o ambiente de nuvem podem não trazer a economia esperada nem extrair valor das capacidades da computação em nuvem. 

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De acordo com o relatório, o Google Cloud continua sendo o menor dos três principais serviços de nuvem pública, embora tenha avançado consideravelmente em termos de participação de mercado e diminuído a diferença em relação aos competidores nos últimos anos. O estudo ainda afirma que esse progresso pode ser atribuído, em grande parte, à sólida reputação das avançadas soluções do GCP em computação, big data, aprendizado de máquina e inteligência artificial, que ajudam os clientes a obter uma vantagem competitiva por meio de agilidade, flexibilidade e escalabilidade elástica, resultando em uma experiência de usuário final elevada. 

Segundo o relatório do ISG Index publicado em janeiro de 2023, os investimentos mundiais em Tecnologia da Informação e serviços correlacionados tiveram queda durante o último trimestre de 2022. Isso foi evidente em serviços de infraestrutura baseados em Nuvem, que registraram os valores em contratos anuais (ACV) desde o segundo trimestre de 2021, indicando um declínio de cerca de 7% em comparação ao ano anterior. 

Embora o ISG Index aponte redução dos gastos globais com TI e serviços associados, isso demonstra que as empresas buscam usar e otimizar a capacidade comprometida em vez de investir em novos recursos financeiros. No entanto, nos últimos anos, o Brasil experimentou investimentos significativos em infraestrutura, incluindo conectividade com a internet, data centers e o desenvolvimento contínuo de redes sem fio 4G e 5G. O estudo relata que o país é um dos mercados de nuvem mais ativos da América Latina e que a adoção de serviços em nuvem por empresas e organizações no Brasil tem aumentado constantemente. Essa prática tem sido impulsionada por fatores como a transformação digital, eficiência de custos, escalabilidade e a necessidade de maior agilidade. 

Segundo Adriana, desde o ano passado é possível notar a expansão e fortalecimento do ecossistema de parceiros do Google no país, com os fornecedores investindo massivamente para expandir suas competências e certificações em GCP, para ampliar o portfólio de ofertas e para a criação de unidades de negócio dedicadas. “Esse ecossistema de parceiros consiste em fornecedores de serviços que estabelecem uma relação colaborativa com produtos e ofertas disponíveis no GCP”. 

Dentre as tendências que moldam o ecossistema Google Cloud observadas no relatório estão os projetos de modernização de infraestrutura e transformação de aplicativos, a fim de atender à crescente demanda por agilidade e inovação. Além disso, os fatores ambientais, sociais e de governança, conhecidos pela sigla ESG, estão se tornando cada vez mais importantes para os negócios, devido aos marcos regulatórios e às pressões impostas pela sociedade para que as empresas possam conduzir seus negócios de forma justa, apropriada e transparente.

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O relatório ISG Provider Lens™ Google Cloud Partner Ecosystem 2023 para o Brasil avalia as capacidades de 24 fornecedores em cinco quadrantes: Managed Services, Implementation and Integration Services, Data Analytics and Machine Learning, SAP Workloads e Workspace Services.

O relatório aponta a Accenture como Líder em todos os cinco quadrantes, enquanto Deloitte, IPNET e SantoDigital são nomeados como Líderes em três quadrantes cada. BRQ, Engineering, Qi Network e Sauter são nomeados Líderes em dois quadrantes cada, enquanto Capgemini, Gentrop, HVAR, Movti, TIVIT e V8.Tech são nomeadas Líderes em um quadrante cada.

Além disso, Atos, BRQ, Movti, Sauter e V8.Tech são nomeadas como Rising Stars — empresas com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG — em um quadrante cada.

Versões personalizadas do relatório estão disponíveis em HVAR e Movti.

https://hvarconsulting.com.br/hvar-estudo-isg-provider-lens-2023/

https://movti.com.br/isg-pt/

Fonte: Mondoni Press

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Nova ferramenta de testes da Prime Control garante a proteção de dados e segue as normas da LGPD

A solução TDM (Test Data Management) é utilizada por testadores e desenvolvedores para gerar dados descaracterizados e testar sistemas de forma eficiente

A qualidade dos dados de teste é fundamental para garantir a integridade e a cobertura necessárias nos testes de software, porém a geração desses dados é uma atividade desafiadora e, muitas vezes, os testadores não possuem tempo suficiente para gerá-los de forma eficiente. Neste contexto, uma solução encontrada pela Prime Control, empresa brasileira especialista em desenvolvimento e testagem de software, foi o Test Data Management (TDM).

O TDM gera dados sintéticos considerando as características de uma massa real, permitindo também aplicar técnicas de mascaramento e criptografia. Essa massa de dados de testes é utilizada para testar os softwares e sistemas de forma consistente, com ampla cobertura e de forma segura. O especialista em Teste de Performance e BI na Prime Control, Rafael Boaventura Bomfim, esclarece que esses dados sintéticos simulam dados reais de produção e, para isso, eles devem estar completos e devidamente formatados.

“Não se trata de um robô único que serve para todo mundo. Direcionamos a solução para o cliente, personalizamos a solução para cada necessidade, entramos no negócio e entendemos o problema. A partir disso, transformamos isso em uma solução nossa. A automação gera a massa de dados que o cliente precisa”, explica Rafael.

Segundo o especialista, essa automação aumenta a velocidade com que os softwares são entregues e garante uma melhor qualidade do produto. Testes mais precisos e abrangentes podem identificar potenciais problemas antes da implantação do sistema, reduzindo o tempo e os custos associados a correções de erros após o lançamento.

A solução pode ser usada, por exemplo, por bancos e instituições financeiras para testar sistemas de forma eficiente. O TDM disponibiliza dados realistas que refletem as características do ambiente de produção e permite que os usuários customizem cenários de testes específicos. Isso permite que as equipes de teste simulem diversas situações, como transações de clientes, de forma controlada.

Além disso, a solução protege dados sensíveis, garantindo a proteção das informações durante os testes de software e evitando violações de privacidade. A gestão dos dados obedece a uma série de regulamentações, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). “Uma vez que a gente faz o entendimento do processo, é muito importante seguir o compliance da empresa. Por isso, a gente trabalha em parceria com o cliente para seguir com rigidez essas normas”, destaca o especialista da Prime.

Fonte: Mondoni Press