Escola da Nuvem

Com investimento de R$15 milhões, AWS e Escola da Nuvem esperam capacitar mais de 5 mil pessoas em computação em nuvem até 2025

A Amazon Web Services (AWS) anunciou que investirá R$15 milhões no Brasil para ampliar a oferta de profissionais qualificados em computação em nuvem e aumentar a diversidade. Essa é uma das competências mais procuradas no mercado de trabalho. Um estudo da consultoria IDC indica que o gap de habilidades digitais está crescendo a uma taxa composta de 11,4% no período de 2022 a 2025 na América Latina, sendo que até 2026 haverá quase 2,5 milhões de cargos emergentes que exigirão profissionais atualizados.

O investimento será viabilizado pela AWS Partner Network (APN), comunidade global que aproveita tecnologias, programas, expertise e ferramentas da AWS para construir soluções e serviços para clientes, e será alocado nos próximos dois anos à Escola da Nuvem, uma organização não governamental que prepara estudantes para carreiras na nuvem e os conecta com potenciais empregadores.

“Uma das maiores barreiras para o sucesso atual na condução de avanços tecnológicos e inovação é a disponibilidade de talentos, e a indústria de computação em nuvem enfrenta tanto uma escassez de talentos quanto uma lacuna de habilidades”, afirma Ruba Borno, vice-presidente Global de Canais e Alianças da Amazon Web Services. “Com parceiros como a Escola da Nuvem, podemos alcançar juntos nosso potencial e compromisso de construir um negócio mais sustentável para nossos clientes, investindo em desenvolvedores, estudantes e na próxima geração de líderes de TI em todo o Brasil.”

O programa da Escola da Nuvem oferece cursos de treinamentos online e presenciais gratuitos voltados principalmente para pessoas vulneráveis e grupos sub-representados no mercado de tecnologia em todo o Brasil. Os cursos são abertos a pessoas de todo o país, sem necessidade de conhecimento prévio de nuvem ou outras tecnologias. Até o final de 2025, a Escola da Nuvem espera ter cerca de 6 mil pessoas capacitadas, 3 mil com certificações AWS e mais de 2 mil encaminhadas para vagas de emprego.

A estrutura do curso é baseada no AWS re/Start, um programa gratuito de treinamento de desenvolvimento de força de trabalho que ajuda indivíduos desempregados ou subempregados a desenvolver habilidades de computação em nuvem e conecta os participantes a oportunidades de emprego em empregadores locais. O treinamento inclui habilidades práticas de carreira, como entrevistas e redação de currículos, para ajudar os participantes a se prepararem para funções básicas na nuvem, incluindo operações em nuvem, suporte de infraestrutura, programação, segurança, fundamentos de banco de dados e técnicas de segurança.

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A Escola da Nuvem já formou milhares de alunos com a colaboração da AWS. Um deles é Jhonathan Turial de Oliveira, de 20 anos, morador do Espírito Santo, que conquistou a certificação AWS Cloud Practitioner e passou no processo seletivo para uma vaga de trainee. “A Escola da Nuvem conseguiu me trazer uma realocação no mercado de trabalho através da capacitação oferecida, além da oportunidade de tirar uma certificação relevante em computação em nuvem e me destacar nas vagas oferecidas aos profissionais de TI”, comenta Jhonathan.

“A nuvem é uma tecnologia em constante evolução e oferece oportunidades de crescimento e desenvolvimento de carreira para muitos profissionais”, afirma Ana Letícia Lucca, CRO da Escola da Nuvem. “Mas entendemos que é preciso proporcionar conhecimento sobre o tema e preparar os alunos para entrarem nesta área. Para alcançarmos isso, temos parceiros nessa jornada preparados para oferecer oportunidades de empregos para os alunos que concluam os treinamentos”, finaliza.

Muitos profissionais também fizeram transição de carreira com apoio da Escola da Nuvem. É o caso de Thaís Rivarolli Barbosa, 30 anos, moradora de Caieiras, São Paulo, que atuava na área de vendas. “Busquei novos desafios e comecei a estudar tecnologia. Descobri a Escola da Nuvem por recomendação de uma amiga, que se tornou minha base fundamental para crescimento na área”, conta.

“Continuo pessoal e profissionalmente inspirado pelo trabalho da Escola da Nuvem e pelo comprometimento de seus alunos. Juntos, somos capazes de criar um impacto real nas comunidades no Brasil, ao mesmo tempo que continuamos a apoiar a crescente economia da nuvem”, finaliza Chris Sullivan, vice-presidente de Canais e Alianças das Américas na Amazon Web Services.

Desde 2017, a AWS treinou mais de 800 mil pessoas no Brasil em habilidades em nuvem com cursos pagos e gratuitos. Os interessados podem se inscrever a qualquer momento no site da Escola da Nuvem. Fundada em 2020 através da união de empreendedores, executivos e profissionais do setor de Tecnologia da Informação, a Escola da Nuvem já formou aproximadamente 4 mil pessoas em tecnologia de nuvem no país.

Fonte: Mondoni Press.

Cloud computing pode ser diferencial competitivo de quem está ingressando

Ao fazer parte de iniciativas voltadas para Tecnologia, é possível aprender habilidades técnicas e comportamentais importantes para o setor, além de encontrar uma comunidade engajada de colegas e profissionais como referência

O Brasil possui 8,6 milhões de desempregados, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a PNAD Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para alguns, uma maneira de driblar esse número é tentar uma carreira na área de Tecnologia, já que sobram oportunidades, mas faltam profissionais capacitados. De acordo com o estudo Panorama de Talentos em Tecnologia, feito pelo Google for Startups com o apoio da Abstartups e da Box 1824, desde 2021 até 2025, aproximadamente 53 mil profissionais irão se graduar em Tecnologia, em diferentes áreas. Contudo, a demanda projetada é de 800 mil profissionais, o que está gerando um déficit de 530 mil talentos durante estes quatro anos. Dessa forma, apostar em setores de TI no currículo, como cloud computing, pode ser um diferencial competitivo interessante. 

“Com a crescente adoção de serviços em nuvem por empresas de todos os setores, há uma demanda crescente por profissionais capacitados em cloud. Além disso, a nuvem é uma tecnologia em constante evolução, o que significa que os especialistas em cloud têm muitas oportunidades de desenvolvimento de carreira”, explica Ana Letícia Lucca, especialista em Estratégia de Carreira, que destaca que, para atuar com computação em nuvem não é preciso cursar uma universidade. “Para ingressar na área de cloud é preciso ter conhecimentos comprovados através de cursos ou certificações na área”.

Ana Letícia também é CEO da Escola da Nuvem, uma organização social sem fins lucrativos cujo propósito é capacitar jovens a partir de 16 anos e em situação de vulnerabilidade social para carreiras em cloud computing. Lá, os alunos selecionados passam por trilhas de aprendizado em habilidades técnicas e comportamentais, além de receberem acompanhamento de carreira para conseguirem o primeiro emprego na nuvem em vagas de entrada. “Nossa metodologia contempla, além da parte teórica, uma prática muito próxima ao que os alunos encontrarão no mercado. Temos a preocupação em deixá-los o mais preparados possível para a realidade”, explica Ana. 

Como são as aulas na Escola da Nuvem?

Josely Castro é instrutora de habilidades técnicas na Escola da Nuvem e ensina Fundamentos AWS aos alunos. Antes de assumir a posição, ela também passou pela trilha de aprendizado da Escola, sendo hoje ex-aluna. “Como professora, a Escola me deu a oportunidade de repassar tudo o que eu aprendi durante o curso. Aceitei esse desafio e gostei muito”, conta ela, que dá aulas tanto para pessoas que já são familiarizados com a área de Tecnologia, quanto para aquelas que não conhecem o setor ou que estão em transição de carreira. “Para os alunos que estão migrando de área, que nunca pensaram em se tornar profissionais de Tecnologia, existe uma certa dificuldade de entender termos técnicos, então eu analiso a aula e tento destrinchá-la para que eles entendam e se sintam à vontade. Também procuro deixá-los preparados para o mercado. Eles têm que olhar com os próprios olhos, mas eu também trago a minha visão”, explica. 

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De acordo com Josely, “a área de Tecnologia não é fácil, mas não se pode desistir. A transição [de carreira] pode ser rápida, mas também pode demorar. Cada um tem o seu tempo, a sua história, uma facilidade ou dificuldade para entender certo assunto. Então, eu tento deixá-los tranquilos quanto a isso. Conto um pouco da minha história, dou exemplos de pessoas que eu conheço que fizeram essa mesma transição e hoje estão trabalhando na área de Tecnologia; de pessoas que não desistiram por conta das dificuldades. Porque existe, sim, uma dificuldade. É difícil, e eu falo muito isso para eles, porque quero que entendam que não vai ser fácil, mas que é muito bom quando você faz o que você gosta”, comenta. 

E, embora existam iniciativas que visam driblar este cenário, ainda existem barreiras para o ingresso na área de Tecnologia, como a própria inclusão das pessoas em situação de vulnerabilidade, pessoas negras e mulheres, principalmente no momento da contratação. De acordo com a pesquisa #QUEMCODABR, a proporção de pessoas brancas na área da Tecnologia é maior em comparação com a sociedade brasileira. Enquanto menos da metade da população é branca (45,2%), a área de Tecnologia é composta majoritariamente por pessoas dessa cor (58,3%). Já quando pensamos nas pessoas negras, elas representam 53,9% da população, mas compõem apenas 32% da área de Tecnologia. Além disso, ao analisar a diversidade das equipes de tecnologia, percebe-se que em 32,7% delas não há nenhuma pessoa negra. E em 68,5% delas, as pessoas negras representam o máximo de 10%. Os dados foram coletados entre novembro de 2018 e março de 2019. 

Para Josely, apesar das dificuldades, é possível “se alimentar com elas e a partir disso crescer. Quando você ultrapassa uma dificuldade, consegue se tornar um profissional melhor, mais requisitado no mercado de trabalho e só vai subindo a escadinha”, comenta, destacando a importância de estar perto de profissionais que trilham o mesmo caminho que se deseja alcançar. 

“Na Escola da Nuvem você encontra muitos e bons desafios, além de pessoas que realmente gostam do que fazem e estão ali para transmitir conhecimento, compartilhar um pouco da própria trajetória. E muito conteúdo prático, muito conteúdo que nenhum curso pago vai dar. Para mim, a melhor parte é ajudar uma pessoa a se desenvolver, a crescer como pessoa, principalmente porque lá na Escola da Nuvem temos aulas de soft skills também”, finaliza a instrutora. Dentre as habilidades pessoais de um profissional de Tecnologia estão comunicação e escuta ativa, capacidade de liderança, entusiasmo para a criatividade, inovação e experimentação, observação crítica e gosto pelo trabalho em equipe.

Fonte: Mondoni Press

Escola da Nuvem participa de Engage Experience, evento de tecnologia, inovação e negócios da Ingram Micro

Com participação em painel sobre ESG e na Agenda MasterClass, organização social mostra oportunidade para empresas de Tecnologia construírem um futuro mais inclusivo e diverso

A Escola da Nuvem, organização social sem fins lucrativos que tem o propósito de formar e empregar jovens em situação de vulnerabilidade para carreiras em cloud computing, participou do evento Engage Experience, organizado pela Ingram Micro e realizado na última quarta-feira (22), na Arca, em São Paulo. Na ocasião, participou de um pitch de 20 minutos na Agenda Masterclass para apresentar a iniciativa e esteve presente no painel “ESG na Era Digital: Desafios e Oportunidades” com a participação da CEO da Escola, Ana Letícia Lucca; de Gissele Ruiz Lanza, Diretora Geral da Intel para a América Latina; e Flavio Moraes Junior, Vice-Presidente e Country Chief Executive da Ingram Micro. 

De maneira geral, o painel discutiu o ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa, em português) como necessário para a inovação tecnológica das empresas e também como oportunidade de integrar e incluir pessoas vulnerabilizadas ou marginalizadas, o que estaria completamente ligado às estratégias de governança social. Cada empresa também apresentou as próprias iniciativas dentro da agenda ESG. Para Gissele Ruiz, “a educação é um pilar fundamental para o crescimento econômico e social de qualquer país. Quando falamos de capacitação na área de Tecnologia, isso se torna mais importante ainda, porque sabemos o quanto a tecnologia está revolucionando a maneira que vivemos e o quanto os profissionais na área de Tecnologia estão sendo cada vez mais demandados”, explica. 

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“Dessa forma, existe uma oportunidade de trazer grupos mais vulneráveis para a área. Isso fornece empregabilidade, mas vai além disso. É muito importante [que essas pessoas estejam atuando em Tecnologia] para a economia do país, para as empresas terem diversidade dentro delas, para resolver problemas complexos com diversidade de pensamento. E quando pensamos nesses grupos mais vulneráveis, ao capacitá-los em carreiras em Tecnologia, fornecemos a oportunidade de entrar [no mercado de trabalho], de empoderá-los. Estamos falando de inovação e é fundamental que haja uma inovação sustentável”, defende ela. 

Flavio Moraes Júnior vai ao encontro do que diz Gissele, lembrando da escassez de profissionais na área de Tecnologia, ao mesmo tempo em que existe uma oferta de pessoas que poderiam estar atuando na área. “São pessoas que poderiam estar sendo aproveitadas para esse movimento, mas que não têm acesso, não têm a chance de ter o conhecimento, a formação em tecnologias como a de nuvem, porque é caro ou porque muitas vezes não têm nem conteúdo no idioma em português. Então, nós entendemos que apoiar iniciativas como a Escola da Nuvem é uma forma de incluir pessoas e apoiar o movimento de inovação de forma sustentável, acelerando esse processo tecnológico, fazendo a tecnologia chegar e estar disponível não somente para o usuário da tecnologia, mas também para que potenciais talentos tenham a possibilidade de entrar nesse mercado de trabalho e serem empregados por um ecossistema como esse, que é formado por empresários.” 

Durante o painel, Ana explicou de que forma as empresas podem apoiar a Escola da Nuvem e frisou a importância para a ONG de contar com parcerias mantenedoras do projeto. “A gente precisa de empresas que se conectem com o nosso propósito, que contratem os nossos alunos, que abram espaço para essa diversidade e inclusão social. A Escola da Nuvem tem toda uma jornada de desenvolvimento para ajudar nesse processo de aprendizado, tanto para a empresa [saber como] receber pessoas em situação de vulnerabilidade, que não são do mesmo meio que ela está acostumada a contratar, como para essas pessoas entrarem e performarem [da melhor forma possível]. As parcerias também podem ser feitas na esfera de doações de investimentos para que a gente possa atingir mais vidas”, disse. 

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“Nós precisamos de mentores, pois cada aluno move cinco voluntários. Temos pessoas que fazem simulação de entrevista, mentores técnicos, facilitadores de aulas de soft skills e de desenvolvimento comportamental. Tudo isso para munir esses alunos de ferramentas para que consigam se apropriar da ideia de se tornar uma versão melhor de si mesmos a cada dia. Eu brinco que a gente não entrega pessoas voando, mas com potencial de voo. O mais importante é que essas pessoas têm medo de altura, então elas vão precisar de empresas parceiras que peguem na mão e as ajudem”, comenta a CEO. Na Escola da Nuvem, os alunos contam ainda com trilhas de aprendizado técnico para atuar em computação em nuvem. Segundo Ana, até o fim do ano, a Escola terá formado mais de 3400 alunos. 

O Engage Experience contou ainda com diversas palestras sobre cloud, segurança cibernética e internet das coisas. Com mediação da jornalista Christiane Pelajo, palestraram representantes da Ingram Micro, DELL Technologies, Fortinet, Lenovo, HP, Cisco, Microsoft, IBM, AWS e Intel. Também aconteceram apresentações focadas em comportamento, mudanças e adaptação, com o Prof. Dr. Clóvis de Barros Filho, o comediante Murilo Gun e Gustavo Loyola, economista e ex-presidente do Banco Central do Brasil. O encerramento ficou por conta da banda Os Paralamas do Sucesso.

Fonte: Mondoni Press.

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Na contramão do mercado, BRLink se une a empresas de tecnologia para criar Escola da Nuvem e formar jovens em vulnerabilidade social

Com apoio de  importantes empresas do setor de cloud e tecnologia do Brasil, curso gratuito vai oferecer capacitação para jovens de todas as regiões do país

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Foi pensando no atual cenário do mercado de trabalho brasileiro, no qual a taxa de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos alcançou quase 30% no último trimestre de 2020, que o CEO da BRLink, Rafael Marangoni, idealizou a Escola da Nuvem, uma organização sem fins lucrativos voltada para a capacitação e contratação de jovens em vulnerabilidade social que desejam ingressar para o mercado de tecnologia da informação.

O projeto teve início na BRLink, no ano passado, durante a pandemia da COVID-19, com o objetivo de realizar a inclusão produtiva no setor de cloud e suprir uma alta demanda por profissionais qualificados. Com o trabalho remoto forçado pela pandemia, percebeu-se que era possível atingir pessoas de regiões que talvez não fossem alcançadas em tempos normais, algo que impulsionou a ideia de oferecer formação e oportunidade de ganhos compatíveis com capitais como São Paulo.

Durante o projeto, Marangoni percebeu que poderia aumentar o impacto se, na contramão do mercado, conseguisse o apoio e a associação de outras empresas do segmento, atingindo um número ainda maior de jovens.

“A BRLink já vinha participando de projetos sociais e desde pequeno sempre tive o sonho de realizar algo como a Escola da Nuvem, então, levei essa ideia para a nossa empresa, mas, idealizando, ficou muito claro que a gente teria um impacto muito pequeno se comparado a nos unirmos com outras companhias para fazer acontecer. Com a Escola da Nuvem, poderemos alcançar 100 vezes mais pessoas e oferecer oportunidade para quem não tem oportunidade”, explica o CEO.

A organização, que oferecerá cursos online e gratuitos em uma plataforma EAD, interação com instrutores, consultorias com especialistas e uma rede de oportunidades associada a diversas empresas de TI, já foi acolhida pelas principais consultorias do país e conta com parceiros como: CleanCloud, DaRede, dataRain, dedalus, GoCache, Grupo Mytec, Nextios, RealCloud, Solvimm, Valcann, BLS Advogados, Build Up, Damidia e Grupo HZI.

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Segundo Marangoni, a Escola da Nuvem foi idealizada para criar oportunidades para pessoas que, em outras situações, não teriam a possibilidade de entrar neste mercado.

“Muita gente sonha com este primeiro emprego, e a Escola da Nuvem pode ajudar estas pessoas. Mas nosso principal foco são aqueles que nem sonham com isso, seja por não acreditarem ser possível, seja por ignorarem completamente este mundo”, comenta.

O projeto vai além da capacitação e preocupa-se também com o desenvolvimento profissional dos inscritos.

“Sabemos que um jovem que está entrando no mercado de trabalho, que vem de um modelo muito mais vulnerável socialmente, não vai performar no mesmo ritmo que um universitário, então, nós temos o desafio de criar ambientes favoráveis para essas pessoas nas empresas porque a inclusão produtiva não para no momento em que a carteira ou o estágio é assinado, as pessoas têm de seguir na organização”, ressalta o executivo.

Inicialmente, a Escola da Nuvem atuará na capacitação de pessoas que possuem conhecimento básico de tecnologia e querem aprender sobre a nuvem. Inaugurada no início desta semana, a organização já tem como meta para 2021 viabilizar caminhos de capacitação e empregabilidade para duas carreiras profissionais: analista de suporte, infraestrutura e desenvolvedores de software que atuarão com nuvem.

Mas não para por aí, Rafael ainda não está satisfeito e afirma que já tem planos para ampliar ainda mais o projeto:

“É só o começo, temos muito por fazer, porém, estamos unidos em um grupo de pessoas incríveis e dedicadas neste propósito. Assim, estamos trabalhando em novas metas da Escola da Nuvem, mas, para a capacitação de nível básico, já temos a missão de fechar novas parcerias com várias outras instituições, sejam educacionais, de capacitação, ou, outras instituições sociais, inclusive, as que levantam bandeiras da diversidade como mulheres, negros e LGBTQ+”. Para ele, que conhece todos os aspectos da inclusão produtiva, aumentar a diversidade na área de tecnologia é um dos grandes objetivos do projeto.

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