TI

Pise4 firma parceria com Escola da Nuvem para a formação gratuita de jovens em TI

A associação oferece cursos de formação profissional em nuvem, de forma gratuita, para jovens em situação de baixa renda; inscrições vão até dia 20 de março

Visando contribuir com o desenvolvimento de pessoas para o mercado de cloud, a Pise4, empresa de soluções de software, hardware e serviços para ambientes de TI, firmou parceria com a Escola da Nuvem, programa educacional gratuito de capacitação em TI para jovens de baixa renda.

Por meio da parceria, a companhia pretende desenvolver patrocínio, voluntariado e empregabilidade. “Já era a hora de iniciarmos uma ação social e voluntariado na Pise4. A parceria representa uma combinação que apenas o destino pode explicar. Tivemos um 2022 excelente e temos que retribuir para a sociedade o que o mercado tem nos proporcionado”, comenta o diretor da Pise4, Kleber Silva. 

Idealizada por Rafael Marangoni, CEO da BRLink, a Escola da Nuvem foi desenvolvida em conjunto com outras companhias para capacitação e contratação de jovens em situação de vulnerabilidade social que desejam ingressar no mercado de tecnologia e nuvem. Segundo o estudo “Robert Half Technology’s 2023 IT salary report”, relatório sobre tendências e previsões salariais, a profissão de engenheiro de nuvem é uma das com maior demanda para o ano de 2023.

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No programa de formação com a Escola da Nuvem, os alunos podem dar o primeiro passo na área de tecnologia com opção de se capacitar na nuvem da Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure, Azure Security System e Microsoft 365. Desde sua criação, em 2020, a associação formou 410 alunos nas tecnologias AWS e Microsoft Azure, com taxa de recolocação profissional de 71%.

Kléber reforça que sua experiência como professor será útil na parceria, capacitando a Pise4 para atuar na formação profissional de jovens. “A Pise4 nunca atuou desta forma como empresa, mas compreendo que com minha jornada como professor na graduação em algumas instituições de ensino há 12 anos, mesmo que remunerado, estou contribuindo para essa formação e agora, trazendo essa qualificação dentro da Escola da Nuvem também, em uma causa prioritariamente social”.

Segundo Kátia Moura, coordenadora de Operação Educacional da Escola da Nuvem, a parceria traz benefícios mútuos. “A Pise4 agora é voluntária da Escola da Nuvem e agrega conhecimento, com o Kleber atuando em alguns aspectos da graduação de alunos. Além disso, a associação será beneficiada com a participação em eventos e parcerias da companhia”, comenta. “Vemos essa parceria com grande potencial”.

A Escola da Nuvem

A Escola da Nuvem é uma organização sem fins lucrativos voltada para a formação de indivíduos acima de 16 anos com baixa renda. Com cursos de iniciação em diferentes plataformas de nuvem, é possível se certificar de forma gratuita e finalizar o período de aprendizado com conhecimentos técnicos e teóricos. Tendo parceria e apoio com diferentes empresas do setor, a Escola da Nuvem gera oportunidades de emprego para os alunos em vagas de entrada, como analista júnior, trainee ou estágio.

As inscrições para os cursos do primeiro trimestre estão abertas e ficarão disponíveis até o dia 20 de março. Para se inscrever, é preciso participar do processo seletivo, responder os questionários voltados para conhecimentos gerais em matemática, lógica, leitura, fundamentos de rede, além de um questionário de vida e carreira. Para saber mais sobre a Escola da Nuvem e como se inscrever, acesse: https://escoladanuvem.org/cursos.

Fonte: Mondoni Press

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Escola da Nuvem terá apoio da Ingram Micro para capacitar gratuitamente jovens em TI e formar 3 mil profissionais em 2023

Iniciativa foi idealizada por Rafael Marangoni, fundador e líder executivo da BRLink, e reúne empresários do segmento de tecnologia com o intuito de preparar e incluir jovens no mercado de trabalho ao mesmo tempo em que diminui o problema de falta de mão de obra qualificada no segmento de tecnologia da informação

De acordo com a IDC, até 2026, o mercado de TIC na América Latina irá demandar cerca de mais 2,5 milhões de profissionais na América Latina e Caribe. Em um recorte exclusivo sobre o Brasil, a Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) estima que o déficit de mão de obra no setor saltará de 420 mil em 2021 para 800 mil até 2025. Diante deste quadro, a Ingram Micro Brasil, subsidiária do distribuidor mundial que auxilia empresas a realizarem a promessa da tecnologia, passa a patrocinar e apoiar o Escola da Nuvem, projeto da entidade sem fins lucrativos homônima, cuja missão é formar e empregar pessoas vulneráveis no mercado de tecnologia. A parceria prevê que, além de apoio financeiro à iniciativa, voltada à capacitação em TI de pessoas em situação de vulnerabilidade, a Ingram Micro inclua alunos do projeto em seu quadro de contratações e possibilite sua inclusão na sua rede de canais, que demanda mão de obra especializada em cloud computing. Até o fim de 2023, a expectativa da Escola da Nuvem é formar 3 mil alunos.

Para Flávio Moraes Jr., VP & Brazil Chief Executive da Ingram Micro, esta é uma oportunidade para fomentar a especialização em TI em território nacional, ajudar pessoas que precisam de suporte para serem inseridos no mercado de trabalho de tecnologia, além de diminuir uma carência do mercado por profissionais preparados. “É uma tendência de mercado. As demandas não estão sendo atendidas por falta de profissionais capacitados, então é preciso que as empresas de tecnologia se unam e fortaleçam iniciativas como a da Escola da Nuvem para retroalimentar seus ecossistemas e, ao mesmo tempo, gerar a possibilidade de levar um futuro diferente àqueles que necessitam de colocação profissional”.

A ideia da implantação do projeto surgiu de Rafael Marangoni, CEO da BRLink, empresa adquirida pela Ingram Micro no ano passado. “O Rafael foi o idealizador da Escola da Nuvem, em conjunto com Flávio Rescia Dias, em 2020. Eles compartilharam com outros empresários do segmento o conceito e a intenção de realizar algo que fosse além de formar profissionais. O projeto visa transformar vidas, combater a vulnerabilidade por meio do emprego no mercado de tecnologia e estimular a inclusão”, destaca Ana Leticia Lucca, CEO da Escola da Nuvem.

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Até o momento, o projeto Escola da Nuvem formou 410 alunos nas tecnologias AWS e Microsoft Azure, e sua taxa de recolocação profissional é de 71%. Os alunos são pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica, normalmente desempregados ou em situação de subemprego, que dificilmente teriam chances de adentrar no mercado de TI, ou ainda considerados minorias, seja por raça, gênero ou por residirem em regiões distantes ou periféricas.

A Ingram Micro irá contribuir em várias frentes do projeto: financeiramente, com mentores e voluntários e, principalmente, contratando alunos. “Vivemos um grande paradoxo no Brasil. Em um país no qual a quantidade de pessoas desempregadas ou em situação de subemprego é enorme, sabemos que existe uma demanda altíssima de profissionais de tecnologia que o mercado não consegue atender. Falta capacitar, dar oportunidade e estimular pessoas por meio da educação. Na Ingram Micro seguimos um rigoroso Código de Conduta baseado em inovação, integridade, respeito, aprendizagem, trabalho em equipe, responsabilidade corporativa e social. Por isso, queremos fazer a nossa parte, abrindo portas e construindo caminhos para os mais vulneráveis, promovendo a inclusão e a diversidade”, explica Flávio Moraes Jr., VP & Brazil Chief Executive da distribuidora.

Rafael Marangoni, criador da Escola da Nuvem, também destaca a importância do projeto para quem procura uma oportunidade em uma nova área de mercado, com maiores possibilidades de crescimento profissional.  “Além de capacitar as pessoas mais vulneráveis, trabalhamos incansavelmente para que cada aluno encontre o seu primeiro emprego na nuvem. Esse foco na empregabilidade que a Educação da Nuvem tem é sensacional e único. Não adianta somente capacitar, é importantíssimo empregar.”

Fonte: Mondoni Press

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Corrida pelos sêniores: como solucionar o déficit de profissionais capacitados na área de tecnologia?

Pedro Castilho*

Não é segredo para nenhum gestor de tecnologia que nos últimos anos tem sido cada vez mais difícil contratar profissionais com alto nível técnico. A “corrida pelos sêniores” tem se tornado um fato inescapável da gestão de tecnologia no Brasil. Levando em conta a competição do exterior e um Real desvalorizado, não há um caminho sustentável para a manutenção da capacidade técnica nas empresas de tecnologia brasileiras que não passe por tornar a educação continuada dos colaboradores um ponto focal da estratégia de negócios.

A pandemia de COVID-19 abriu as porteiras do trabalho remoto, que vinham se desenhando gradualmente, de sopetão, e assim apresentou a toda uma geração de devs brasileiros e brasileiras a ideia de que seu trabalho não precisava estar atrelado a uma localidade específica. Essa transição, associada ao crescimento contínuo da demanda por pessoas capazes de liderar processos cada vez mais necessários de transformação digital, introduziu um grau de competição jamais antes visto entre as empresas para recrutar as “melhores” pessoas. 

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Os profissionais vistos como melhores, claro, são em geral sêniores, capazes de se autogerir e, em certa medida, realizarem projetos sem grandes orientações da parte da empresa. Embora muitas companhias, da forma como estruturam-se, precisem de muito mais pessoas sêniores do que têm no momento, há dificuldades significativas em preencher as vagas sênior abertas no país. Há uma série de razões para esse fenômeno, dentre as quais se destaca a forte competição que o mercado de desenvolvimento de software brasileiro vem sofrendo de empresas no exterior, especialmente dos Estados Unidos e também da Europa. Desta forma, torna-se inviável para empresas brasileiras acompanharem salários que seus competidores estrangeiros são capazes de oferecer. 

Algumas (mas ainda poucas) recorrem a benefícios como maior flexibilidade de horários e horas mais curtas para atrair devs. Existe, contudo, uma estratégia ainda muito longe de seu máximo potencial: A capacitação de talentos “dentro de casa” – que é mais possível hoje do que jamais antes. O Brasil vive o momento de um imenso boom de formação de novas pessoas desenvolvedoras, devido à ampla disponibilidade de bootcamps e faculdades EAD. Para criarmos um setor de informática sustentável no Brasil, urge à indústria tomar à frente do esforço de capacitá-las.

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A própria mentalidade de que é necessário contratar principalmente sêniores vem, frequentemente, de uma presunção de impossibilidade de melhorar simultaneamente os sistemas voltados à educação dos colaboradores e os negócios da empresa. A realidade, entretanto, é que o contexto do qual as pessoas que desenvolvem necessitam para trabalhar não é distinto do contexto do qual qualquer outra área da empresa precisa para operar – isto é, uma noção clara de como funcionam e como devem funcionar os negócios da organização. 

Não apenas as pessoas da área de desenvolvimento de software necessitam dessa informação para construir sistemas empresariais, mas elas podem participar ativamente da estruturação do negócio desde os níveis mais fundamentais do conhecimento técnico.

A apresentação desse contexto às pessoas desenvolvedoras e o encorajamento para que documentem e expressem as regras do negócio de forma que faça sentido a partir das atividades diárias de desenvolvimento e operações, constrói não só capacidade de autogestão nos profissionais de menor senioridade, mas também encoraja a empatia em toda a empresa em relação à realidade de tecnologia – e desbloqueia a possibilidade de construirmos sistemas que capacitam nossos colaboradores e potencializam as interações entre pessoas que viabilizam as operações empresariais.

Fonte: Seven PR

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Startup de TI inova para reter talentos, desafio que atingirá 80% das empresas em 2023

Sabendo dessa tendência, SWA Sistemas sai na frente e aposta em onboarding diferente, remunerando candidatos durante todo o processo seletivo

A pandemia de Covid-19 e o novo formato de trabalho trouxeram diversos reveses para as empresas de todos os portes e segmentos, mas um dos maiores deles foi, sem dúvida, oferecer uma boa employee experience, ou na tradução para o português, experiência ao colaborador, tanto nas jornadas presenciais, quanto remota e híbrida. Prova disso é a nova edição do Guia Salarial 2023, da Robert Half, que traz as perspectivas para o mercado de trabalho brasileiro de 2023, e que garante que, agora, a “bola da vez” está com o profissional, e não mais com o empresário.

Nesse sentido, a maior dificuldade hoje do RH, e claro, das empresas, é encontrar a pessoa certa para o trabalho certo. Então, a maioria dos recrutadores (68%), de acordo com a pesquisa da Robert Half, considera que buscar – e reter esses talentos – será a atividade mais desafiadora dos próximos meses, o que faz com que 76% dos entrevistados estejam preocupados com o tema.

Nesse cenário, há quem já esteja apostando em novas táticas para conquistar e reter talentos, como a SWA Sistemas, empresa de tecnologia focada em produtos que profissionalizam a gestão acadêmica das instituições de ensino, e que hoje é considerada um dos principais grupos desenvolvedores de softwares educacionais do Brasil. Por lá, mesmo em um ambiente em que a tecnologia avança a cada dia, é o “capital humano” que faz toda a diferença quando o assunto é crescimento e evolução. Conforme explica o CEO do Grupo SWA, Leandro Scalabrin, ao apostar no “maior e principal ativo ao lado dos clientes”, a empresa vem crescendo ano a ano tanto em termos de faturamento quanto de colaboradores, com a perspectiva de fechar 2022 com a cifra de R$ 10.000.000,00 e mais de 100 pessoas integrando a equipe.

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Diferencial da empresa paranaense no assunto é o onbording

O segredo dos bons frutos da SWA, natural de Medianeira, no Paraná, começou em um processo de semeadura chamado onbording, uma espécie de integração dos novos membros durante a fase de experiência. Na prática, o RH da empresa se aproveita do engajamento e motivação natural dos candidatos, ofertando a eles a possibilidade de se capacitar na função e checar se é aquilo que realmente almejam para suas vidas. Ademais, durante o período de experiência, independentemente da vaga a qual pessoa concorre, é concedida uma bolsa de estudos de um projeto de capacitação pessoal e profissional, cuja duração é de três meses, em média. “É como se fosse um estágio, mas a diferença é que aquelas pessoas já estão com a carteira assinada, e independentemente de serem ou não contratadas para fazer parte do time SWA, elas sairão com novos aprendizados”, comenta Scalabrin.

Antes dessa socialização organizacional, a empresa tinha em seu quadro 45 colaboradores. Após a adoção do onboarding, o crescimento foi de 15% em termos número de clientes, o que demandou mais admissões.

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Um levantamento de um dos maiores sites de vagas e recrutamento do mundo – o Glassdoor – mostra que um programa de onboarding bem executado melhora a retenção de talentos em até 82%. Ademais, tal processo de “boas-vindas” contribui para um impulso de 70% na produtividade empresarial desde o primeiro dia de trabalho do novo membro. Leandro confirma esses dados e pontua que, atualmente, na SWA Sistemas, a relação empresa-cliente está “de vento em popa”, uma vez que a startup consegue garantir a satisfação e a fidelização de quem procura suas soluções e serviços.

Ana Laura Bosio foi uma das alunas de onboarding que está na SWA há 6 meses. Ela entrou para atuar no segmento comercial e em menos de 4 meses recebeu uma proposta para atuar no time de marketing, vendo assim uma alavancagem tanto em termos de remuneração quanto profissional: “Por aqui, todas as pessoas que participaram do processo seletivo comigo foram contratadas e já subiram de cargo. É muito gratificante ver isso porque o incentivo no trabalho é a chave para o nosso sucesso, o que se reflete na própria empresa”.

Fonte: Engenharia de Comunicação

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Escola de tecnologia lança solução inovadora para a contratação de profissionais juniores

Proposta criada pela Cubos Academy visa solucionar duas dores: o déficit de especialistas em TI e a dificuldade de inserção de profissionais iniciantes no setor

A área de Tecnologia da Informação é uma das mais promissoras do país, a alta procura por profissionais do setor pode ser explicada pelo alto número de startups fundadas      nos últimos anos e pela digitalização das empresas. No entanto, captar esses talentos pode ser um grande desafio, sobretudo considerando o déficit de pessoas capacitadas em TI. Diante disso, com o objetivo de solucionar duas grandes dores do mercado, a Cubos Academy criou a Residência de Software, programa inovador voltado para a preparação de profissionais de acordo com as necessidades de cada empresa. 

Dessa forma, é possível auxiliar as empresas que demandam constantemente por essa mão de obra e, também, impulsionar a carreira de profissionais juniores que enfrentam dificuldades para ingressar no mercado por sua pouca ou nenhuma experiência.  

A solução foi criada pela edtech há pouco mais de um ano e cada projeto tende a durar de três a seis meses. A iniciativa em desenvolvida 2022, passou por atualizações e agora conta com uma visão mais atualizada e atendendo de forma mais rápida às empresas que desejam encontrar novos talentos e reter. A agora chamada     Residência de Software 2.0 é a porta de entrada, inclusive para profissionais juniores que buscam sua primeira experiência em tecnologia, mas que acabam encontrando dificuldades no caminho.       

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‘’Esse ano estamos ainda mais focados em formar mão de obra para as empresas que contratam a Residência 2.0. Embora estejamos abertos para a criação de projetos avulsos, nosso foco está na empregabilidade. Na próxima semana, iniciaremos um projeto para a Zigpay com um time formado apenas por mulheres que posteriormente devem ser contratadas pela empresa’’, ressalta Thais Alonso, Head de Negócios da Cubos Academy. 

De acordo com a pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação (Brasscom), mais de 24 mil vagas em TI não são preenchidas anualmente no País. Além disso, existe também a preocupação pela qualidade do ensino em que os profissionais de tecnologia são expostos, isto é, boa parte desses especialistas chegam ao mercado sem saber executar as demandas necessárias.  

‘’De forma prática, o programa funciona como um primeiro estágio na área. O diferencial, é que as empresas contratam a Cubos Academy para formar um squad de profissionais que atendam exatamente ao que elas desejam. Ou seja, é possível desenvolver projetos reais solicitados por essas companhias e ainda lapidar as skills desses juniores para o ingresso nessas empresas’’, explica Thais.      

Além da Residência 2.0 preparar os talentos para o ingresso no mercado de trabalho, também é possível promover programas de diversidade e adicionar vários tipos de filtros para o perfil profissional desejado. Dessa forma, a solução fomenta também a inclusão de minorias na área de tecnologia, como por exemplo as mulheres, que correspondem somente a 20% dos profissionais de TI, conforme demonstra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).  

‘’Com a pouca disposição de profissionais no mercado, encontrar especialistas inclusos em recortes sociais específicos é ainda mais desafiador. Por isso, a Residência 2.0 também pode ser uma solução para fomentar a diversidade e manter a qualidade de entrega do profissional Junior’’, explica a head de novos negócios.  

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Todo o processo de seleção, acompanhamento, preparo e formulação de feedbacks é feita pela edtech, que mantém contato recorrente com as empresas que contratam as equipes. Dessa forma, além dos profissionais contarem com todo o suporte para evoluir, as companhias também conseguem visualizar em tempo real quais são os profissionais que melhor se adequam à cultura     da companhia, por exemplo.  

‘’Costumamos dizer que ninguém sai perdendo do programa de Residência. Afinal, é uma chance desses estudantes saírem do curso e exercitarem ainda mais os conceitos que absorveram no período. Além de serem remunerados pelos projetos, existe uma alta chance de efetivação, já que muitos dos participantes do programa acabam sendo contratados por outras empresas que reconhecem a nossa solução enquanto um preparo para o mercado’’, ressalta José Messias Júnior, CEO da Cubos Academy.  

E para as companhias que optam pela contratação da Residência, os resultados demonstram contratações muito mais assertivas e transformadoras, conforme compartilha Robson Alberto, CEO e Founder da Unmaze, empresa desenvolvida pelo Google para Startups.  

‘’A Residência de Software mudou o meu negócio de forma muito significativa. Além de conseguirmos desenvolver o nosso produto para o mercado com a ajuda do time montado pela edtech, contratamos três dos nossos melhores talentos que conhecemos no programa, o que seria infinitamente mais desafiador sem essa a curadoria e preparo da Cubos Academy’’.   

E para os negócios que estão enfrentando as dificuldades de captar e reter seus talentos da área de tecnologia e desejam conhecer a Residência 2.0 da Cubos Academy, basta contatar o time da edtech focado na aceleração de talentos.  

‘’Embora seja um mercado com uma alta demanda de profissionais, temos à nossa disposição 9,7 milhões de brasileiros buscando por uma oportunidade de trabalho e formação. O que nós fazemos na Cubos Academy é garantir que essas pessoas encontrem a chance que precisam e, depois, moldamos ela de acordo com a necessidade das empresas. É um trabalho de parceria mútuo entre nós e as companhias para fazer essa conta bater’’, finaliza Júnior. 

Fonte: Trama Comunicação

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Supply chain attack: empresas privadas com contratos governamentais se tornam principal alvo

Em conferência global Cyber Security Summit Brazil, especialista da Microsoft aponta riscos de comprometimento de instituições governamentais por meio de ataques aos seus fornecedores

Atualmente, cerca de 35% dos ataques cibernéticos vêm sendo feitos em empresas privadas que possuem contrato com entidades do governo. Uma vez que o setor público está mais bem protegido, hackers criminosos passaram a voltar suas atenções para empresas fornecedoras do governo para fazer supply chain attack – um tipo de ataque cibernético que, por meio da cadeia de fornecimento, compromete também as instituições contratantes de serviços. Isso é o que declarou Yuri Diógenes, gerente de programas da equipe de segurança da Microsoft, durante a conferência global Cyber Security Summit Brazil 2022, que reuniu experts em cibersegurança em São Paulo.

“No passado, tínhamos os ataques que eram fabricados por grupos de criminosos vinculados a um determinado país. Esses grupos focavam em órgãos governamentais, com objetivo de comprometer o governo para fins geopolíticos”. Segundo Yuri, hoje o foco mudou, pois esses cibercriminosos enxergaram essa brecha nas empresas fornecedoras de órgãos do governo. 

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Segundo ele, o supply chain attack vem crescendo muito. Ainda relembra o Nobelium, que foi um dos maiores da história, o grupo por trás do ataque cibernético contra a SolarWinds. O Nobelium comprometeu o ambiente da Solarwinds por volta de setembro de 2019 e deu acesso a milhares de empresas e órgãos governamentais que utilizam seus produtos.

Nesse caso, os principais pontos de atenção foram as ações suspeitas de alto risco que foram permitidas e utilizadas identidades de carga de trabalho e abuso de permissão de administradores foram concedidas a provedores de serviços gerenciados ou em nuvem.

“As lições que aprendemos com o Nobelium é que várias ações de alto risco foram realizadas em workloads e não foram detectadas. E é aí que machine learning entra, pois começa a entender os padrões de ataque e sinalizar”, explica.

De acordo com o estudo global X-Force Threat Intelligence Index 2022, da IBM, as empresas de manufatura foram os principais alvos de ataques cibernéticos no Brasil, no último ano, cerca de 20% dos ataques totais de ransomware. O relatório indica esse comportamento como uma tendência global, uma vez que o papel dessas empresas é crítico para o fornecimento de serviços relevantes para a sociedade.

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O especialista aponta a adoção de Zero Trust como uma estratégia para mitigar a ameaça. É necessário investir em toda a infraestrutura e ver quais são os produtos que vão complementar essa estratégia, com alguns princípios básicos que precisam ser seguidos. “Não adianta somente autenticar o usuário, tem que verificar as condições de acesso, a cada workload que ele acessa”, afirma Diogenes.

Yuri afirma que é fundamental garantir que a segurança seja embutida desde o posicionamento do código. “É importante lembrar que você está lidando com um grupo organizado. Os atacantes são como água, vão sempre buscar o caminho de menor esforço, buscando brechas. Se você investir no básico, já aumenta o custo para o atacante, pois eles não conseguem entrar no ambiente, logo, não conseguem se expandir”, finaliza.

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Colaboração entre universidade e empresa privada garante inovação em produtos de TI, afirma especialista

Da necessidade de colocar em prática o que se pesquisa dentro das universidades, surge uma parceria com o objetivo de criar produtos que usam o machine learning no processo de criação e manutenção de softwares

Com o crescimento da transformação digital os testes de software tem se tornado cada vez mais complexos. Uma estratégia utilizada por grandes empresas para contornar esse problema é automatizar o processo. O interesse em aplicar a inteligência artificial para a automação de várias atividades relacionadas à engenharia de software, incluindo em relação aos testes, tem sido crescente. É o que destaca o artigo “Machine Learning Applied to Software Testing: A Systematic Mapping Study”, realizado por pesquisadores da Universidade Federal do São Carlos (UFSCar). 

Entre as conclusões da pesquisa, está a constatação de que existe uma necessidade de mais e melhores pesquisas empíricas na área. Foi assim que surgiu a ideia de junção entre academia e setor privado, em uma parceria com o objetivo de criar produtos que usassem ciência de dados, algoritmos de machine learning e inteligência artificial para a agilidade no processo de criação e manutenção de um software. 

A solução, denominada Intelligent Quality Dashboard (IQD), foi desenvolvida pela empresa brasileira Prime Control para a análise e acompanhamento da qualidade do software de forma integrada. Além dessa tecnologia, foi criado pelos especialistas o robô Scouter, que agiliza e reduz os custos de manutenção na automação de testes. 

Os dois produtos surgiram de uma colaboração que une a perspectiva acadêmica com a iniciativa privada. “Nós estudamos bastante o estado da arte, que é o que a ciência sabe sobre o assunto. A empresa tem o conhecimento sobre o estado da prática, que é o que será desenvolvido no dia a dia. Pra gente, essa união é positiva, porque nos deixa antenados com o que está acontecendo fora da nossa ‘bolha’ e nos ajuda a melhorar nossas aulas. Inclusive, colocamos nossos estudantes em uma maior interação com o mercado de trabalho. Hoje, temos alunos que estão trabalhando com a Prime e já são profissionais na área”, destaca André Endo, professor da UFSCar e um dos idealizadores do projeto.

O investimento da empresa em pesquisa e inovação traz um diferencial para os clientes. “Nosso tempo dedicado para pesquisa é limitado. São muitas questões que precisam ser respondidas, como quais são as melhores práticas atuais e o que está sendo desenvolvido teoricamente. O trabalho dos acadêmicos é justamente esse. Já nosso trabalho é enxergar como conseguimos aplicar aquela teoria no dia a dia e agregar valor para nossos clientes. Toda prática vem de uma teoria”, afirma a head de Business Agility e R&aD na Prime Control, Ana Maria Côrrea.

“Para nós, o mais interessante é que conseguimos testar o que realmente funciona. A vida no mercado é dinâmica e na academia nós temos mais tempo para elucubrar as ideias. Porém, temos o problema que é não saber o que realmente funciona na prática. Ter esse feedback do que funciona com tempo de mercado é um grande ganho para nós”, explica o professor Vinicius Humberto Durelli, que também foi parceiro da Prime durante o processo. 

Sobre o IQD

“Com o home office, muita gente de várias partes do país está trabalhando nas equipes de desenvolvimento. Os líderes, em algum momento, ficam perdidos sem saber o que realmente está acontecendo na equipe. Também, os desenvolvedores geram muitos dados. Como podemos processar e transformar essas informações em algo acessível para o líder do projeto? E aí surgiu a ideia do IQD: um dashboard com uma visão global do que está ocorrendo na equipe”, destaca o professor.

A intenção é extrair dados que são produzidos no processo de desenvolvimento e manutenção das aplicações e uni-los em um só lugar. “Essas informações estão disponíveis em ferramentas utilizadas pelas equipes, mas estão separadas por projeto ou por equipe. Se o líder quer saber como está o tempo de resolução de defeitos de todas as equipes, esse dado já será mais difícil de visualizar. O IQD permite que essas informações estejam consolidadas de uma forma prática, já que a plataforma está extraindo os dados, compilando e mantendo as informações sempre atualizadas, integradas e automatizadas”, explica a head de Business Agility e R&D

Com essas visões, o cliente consegue ver de forma automática, com dados históricos de seus indicadores atualizados em tempo real. O IQD também se destaca pela sua arquitetura fácil e flexível, que cria visões e filtros para qualquer tipo de informação. Além disso, a plataforma possui a possibilidade de melhorar a performance da equipe, já que dispõe de informações sobre defeitos e bugs, tempo de correção, atendimento e pós-atendimento. 

“A disponibilização do IQD para os clientes é feita com muita rapidez. A partir do momento que temos acesso a base de dados, fazemos a extração e já conseguimos mostrar os indicadores com essa visão ampla. Esse processo, além de rápido, também é flexível. Nós conseguimos disponibilizar de forma adaptada para a realidade de cada cliente”, afirma Ana.  

Sobre o Scouter

Em uma combinação de inteligência artificial com machine learning. O Scouter é capaz de agilizar e reduzir os custos de manutenção na automação de testes. “O diferencial deste robô é a sua independência e capacidade de aprendizagem”, afirma a Head de Business Agility e R& da Prime, Ana Maria Correa.

Entre os benefícios do Scouter, destacam-se a capacidade de melhorias contínuas na qualidade e o menor tempo para o desenvolvimento de um software. “A manutenção feita com o autonomous testing do Scouter fará com que a empresa tenha ganhos em seu negócio com o aumento da velocidade de entrega dos produtos, além de uma melhor experiência para os usuários do software”, ressalta a especialista. 

Os desenvolvedores do produto afirmam que as etapas de teste, quando feitas pelo Scouter, são executadas com extrema precisão, mantendo o registro atualizado dos resultados obtidos e identificando rapidamente os defeitos. Segundo eles, isso faz com que o software seja lançado com uma confiabilidade maior. O robô também se destaca pela sua capacidade de autocura, já que a tecnologia de inteligência artificial é capaz de analisar o contexto e compreender as alterações nos códigos, sem precisar com que isso seja feito manualmente. 

Tecnologia tem 7 mil vagas abertas; veja os cargos em alta

Portal de vagas levantou ranking das profissões digitais mais buscadas e salários que podem chegar acima de R$ 10 mil

A chegada do 5G no Brasil, no segundo semestre do ano, já movimenta o mercado de trabalho. Segundo levantamento realizado pelo portal de recrutamento e seleção Empregos.com.br, há quase 7 mil vagas abertas no país para o setor de tecnologia. Lideram o ranking São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

De acordo com a plataforma, houve um crescimento de 28,7% em relação a julho deste ano, quando a nova internet chegou no Brasil. De janeiro a agosto já foram criadas 42 mil novas vagas de TI (Tecnologia da Informação). Serviços de programador, desenvolvedor e analista de sistemas estão entre as atividades com maior volume de contratações.

As oportunidades são para todos os níveis de especialidade. A faixa salarial varia de R$ 1.800 para níveis de estágio e júnior e de até R$ 14 mil para posições de gerência.

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Confira abaixo as profissões em TI mais buscadas por empregadores:

  • Programador (357)
  • Desenvolvedor (339)
  • Analista de suporte técnico (219)
  • Analista de sistemas (171)
  • Desenvolvedor Backend (127)
  • Desenvolvedor Java (100)
  • Analista de infraestrutura (58)

Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), as tecnologias que envolvem nuvem, web mobile, big data e analytics, serão as que mais demandarão novos profissionais nos próximos anos. A expectativa é que, somado às diversas áreas de tecnologia, mais de 670 mil postos de trabalho sejam criados até 2025.

Sobre a Empregos.com.br

O site Empregos.com.br é um dos maiores portais de vagas de empregos do Brasil. No ar desde 1998, une recrutadores e candidatos em busca de oportunidades em todo o país. Mais de 180 mil empresas utilizam os serviços de seleção do portal e anunciam milhares de vagas diariamente. Além disso, o site conta com um banco de currículos com mais de 18 milhões de pessoas cadastradas e ativas em todos os níveis profissionais.

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Mercado brasileiro de TI prevê crescimento de 10% ainda em 2022 e compete mão de obra com empresas estrangeiras

A evolução da tecnologia e o fortalecimento da transformação digital das empresas contribuem para o crescimento do setor, que enfrenta desafios com a falta de mão de obra qualificada no país, segundo Intelligenza IT

Segundo dados do estudo IDC Predictions Brazil, o setor deve crescer cerca de 10,6% ainda este ano. Ou seja, o mercado brasileiro de TI Tecnologia da Informação) vive seu aquecimento. Contudo, a procura por mão de obra qualificada ainda é um desafio em meio ao êxodo de profissionais da área para mercados estrangeiros. Para a Intelligenza IT, maior consultoria nacional de tecnologia SAP para RH, o segredo está em investir na valorização e no desenvolvimento desses profissionais. 

“As empresas precisam, cada vez mais, criar um ambiente atrativo de trabalho para os talentos. Vivemos um momento de muitas possibilidades para os profissionais TI qualificados, que contam com uma ampla oferta de trabalho de empresas estrangeiras. Para competir com essas ofertas, investimentos em qualificação e capacitação de profissionais se tornam necessários, como benefícios e iniciativas pensadas em prol do bem-estar do time”, afirma Flávio Legieri, CEO e fundador da Intelligenza IT.

Com o fortalecimento da digitalização de processos entre os mais diversos mercados e a evolução da transformação digital para as empresas, o setor de TI sofreu grande valorização no país. Principalmente pelo ponto de vista da cibersegurança, que cresceu devido à necessidade de proteção reforçada na transição dos modelos de trabalho para o ambiente digital.

De acordo com pesquisa realizada pela Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais), estima-se que até 2025, o déficit de mão de obra no setor deve chegar a 797 mil no país. 

Iniciativas internas

Em estudo, a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), aponta que o Brasil ocupa o 10º lugar no ranking dos países com o maior mercado do mundo no segmento da tecnologia. O que retrata a grandeza do país para o setor, que segue em constante expansão.

Nesse sentido, a Intelligenza IT conta atualmente com programa interno de capacitação, que visa qualificar talentos, sendo uma alternativa para solucionar o déficit de profissionais de tecnologia no país.

O Programa de Trainee da HRTech é uma das iniciativas voltadas para a aquisição e retenção de talentos, com desenvolvimento de carreira, planos de qualificação, além de outros diferenciais, como a formação nas áreas de conhecimentos Funcionais e de Desenvolvimento de Softwares, profissões promissoras no mercado de Tecnologia da Informação. “Gostamos de pensar que estamos treinando os futuros líderes da nossa empresa, além de grandes profissionais para o mercado, que irão contribuir para a construção de um RH cada vez mais estratégico”, finaliza Legieri.

Fonte: NR7

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Robô reduz de 10 dias para 24 horas o tempo de reembolso em operadoras de saúde

Empresas de todos os setores podem diminuir gastos e aumentar produtividade com a tecnologia; veja como funciona o processo de automação, capaz de realizar 80% do trabalho. 

A inteligência artificial vem ganhando espaço no mercado de planos de saúde e seguros. Com o propósito de agilizar processos repetitivos e burocráticos, as empresas estão automatizando a execução de tarefas, como análises de pedidos de reembolso e envio de boletos. O RPA (Robotic Process Automation na sigla em inglês, Automação de Processos Robóticos em português) diminui trabalhos manuais, liberando os funcionários para a atuação em atividades mais complexas. 

A força de trabalho robótica pode lidar com diversas tarefas 24h por dia, 7 dias por semana. Com isso, a empresa reduz os gastos operacionais e o retorno do investimento é garantido. Independente da área de atuação, com a implementação da RPA as empresas se tornam mais produtivas, eficientes e econômicas. De acordo com a Pesquisa Anual sobre o Mercado Brasileiro de TI e Uso nas Empresas, da Fundação Getulio Vargas (FGV), os investimentos em TI têm impacto positivo na rentabilidade das empresas. 

Segundo o Business Analyst da Prime Control e sua spin-off Prime Robot, Paulo Henrique Neumann, a adoção desse tipo de tecnologia é capaz de aumentar a produtividade das empresas. No caso do RPA da Prime, o robô foi desenvolvido para trabalhar como um humano em softwares já existentes, como o Top Saúde, utilizado por empresas de plano de saúde no gerenciamento de informações. A tecnologia é ensinada a acelerar os processos a partir das normas estabelecidas pelos órgãos reguladores desses setores e pela própria auditoria interna das empresas. Além disso, os clientes têm autonomia em alguns parâmetros do robô, o que é útil para adaptações conforme as demandas do dia-a-dia.  

Paulo destaca que, a partir do momento que um processo já foi definido, é possível, a partir das ferramentas específicas,  entender o processo e automatizá-lo.  Por exemplo, quando há divergências de valores no âmbito de cobranças de consultas, procedimentos ou medicamentos, tanto para as redes quanto para o plano de saúde, se faz necessário uma análise caso a caso. Os sistemas das operadoras já possuem algumas regras de negócios que são nativas, como um filtro, capaz de conter cerca de 20% dessas glosas, porém os outros 80% ainda dependem de uma análise humana. Após a implementação do RPA, apenas 15% dessas glosas ficam a cargo das análises humanas.

Atualmente, o maior case de robô da Prime Control foi desenvolvido para atuar no setor de reembolso de beneficiários. Se antes o tempo para receber a restituição do valor era de até 10 dias, com o robô essa espera diminuiu para 24h a partir da solicitação. “O cliente entra em um aplicativo, faz a solicitação e anexa o comprovante. Essa solicitação vai para a área de reembolso, onde uma equipe de 12 pessoas analisava um por um, para conferir se está tudo certo e liberar o pagamento. Hoje, 80% dessa área é automatizada e a maioria da equipe foi liberada para o trabalho em uma área mais crítica”, explica. 

O custo do processo é definido a partir de uma análise de viabilidade da automatização de processos, que leva em consideração a volumetria de trabalho no mês, quantidade de recursos envolvidos, redução de tempo, pessoas envolvidas e complexidade da tarefa. A análise, feita exclusivamente pelos analistas da Prime, deixa claro para o cliente em quanto tempo ele terá o retorno do investimento.

Além do retorno do investimento, o especialista elencou três vantagens: automatização de tarefas administrativas, ganho de pessoas para projetos e agilidade no serviço ao cliente. “O diferencial da Prime é que nossa consultoria realiza um trabalho para entender se o RPA agrega valor ao negócio ou não. Procuramos entender o que o cliente precisa, identificando e mapeando qual problema ele pretende resolver com o apoio do RPA. Também observamos como as pessoas trabalham para sugerirmos melhorias nos fluxos de trabalho,  medir o tempo, o esforço e ver se faz sentido automatizar. Deve ser uma construção coletiva para que possamos garantir o sucesso do projeto”, explica. 

Sobre a Prime Control 

A Prime Control é uma empresa paranaense especializada em testes e qualidade de software. A companhia é reconhecida pelo ISG Provider Lens™ Next-Gen Application Development and Maintenance Services para o Brasil como líder do quadrante de testes contínuos. Sua spin-off, a Prime Robot, traz soluções à base de inteligência artificial para grandes e pequenas empresas de diversos setores, diminuindo o tempo gasto em processos operacionais.  

Fonte: Mondoni Press