Robotic Process Automation

Robô reduz de 10 dias para 24 horas o tempo de reembolso em operadoras de saúde

Empresas de todos os setores podem diminuir gastos e aumentar produtividade com a tecnologia; veja como funciona o processo de automação, capaz de realizar 80% do trabalho. 

A inteligência artificial vem ganhando espaço no mercado de planos de saúde e seguros. Com o propósito de agilizar processos repetitivos e burocráticos, as empresas estão automatizando a execução de tarefas, como análises de pedidos de reembolso e envio de boletos. O RPA (Robotic Process Automation na sigla em inglês, Automação de Processos Robóticos em português) diminui trabalhos manuais, liberando os funcionários para a atuação em atividades mais complexas. 

A força de trabalho robótica pode lidar com diversas tarefas 24h por dia, 7 dias por semana. Com isso, a empresa reduz os gastos operacionais e o retorno do investimento é garantido. Independente da área de atuação, com a implementação da RPA as empresas se tornam mais produtivas, eficientes e econômicas. De acordo com a Pesquisa Anual sobre o Mercado Brasileiro de TI e Uso nas Empresas, da Fundação Getulio Vargas (FGV), os investimentos em TI têm impacto positivo na rentabilidade das empresas. 

Segundo o Business Analyst da Prime Control e sua spin-off Prime Robot, Paulo Henrique Neumann, a adoção desse tipo de tecnologia é capaz de aumentar a produtividade das empresas. No caso do RPA da Prime, o robô foi desenvolvido para trabalhar como um humano em softwares já existentes, como o Top Saúde, utilizado por empresas de plano de saúde no gerenciamento de informações. A tecnologia é ensinada a acelerar os processos a partir das normas estabelecidas pelos órgãos reguladores desses setores e pela própria auditoria interna das empresas. Além disso, os clientes têm autonomia em alguns parâmetros do robô, o que é útil para adaptações conforme as demandas do dia-a-dia.  

Paulo destaca que, a partir do momento que um processo já foi definido, é possível, a partir das ferramentas específicas,  entender o processo e automatizá-lo.  Por exemplo, quando há divergências de valores no âmbito de cobranças de consultas, procedimentos ou medicamentos, tanto para as redes quanto para o plano de saúde, se faz necessário uma análise caso a caso. Os sistemas das operadoras já possuem algumas regras de negócios que são nativas, como um filtro, capaz de conter cerca de 20% dessas glosas, porém os outros 80% ainda dependem de uma análise humana. Após a implementação do RPA, apenas 15% dessas glosas ficam a cargo das análises humanas.

Atualmente, o maior case de robô da Prime Control foi desenvolvido para atuar no setor de reembolso de beneficiários. Se antes o tempo para receber a restituição do valor era de até 10 dias, com o robô essa espera diminuiu para 24h a partir da solicitação. “O cliente entra em um aplicativo, faz a solicitação e anexa o comprovante. Essa solicitação vai para a área de reembolso, onde uma equipe de 12 pessoas analisava um por um, para conferir se está tudo certo e liberar o pagamento. Hoje, 80% dessa área é automatizada e a maioria da equipe foi liberada para o trabalho em uma área mais crítica”, explica. 

O custo do processo é definido a partir de uma análise de viabilidade da automatização de processos, que leva em consideração a volumetria de trabalho no mês, quantidade de recursos envolvidos, redução de tempo, pessoas envolvidas e complexidade da tarefa. A análise, feita exclusivamente pelos analistas da Prime, deixa claro para o cliente em quanto tempo ele terá o retorno do investimento.

Além do retorno do investimento, o especialista elencou três vantagens: automatização de tarefas administrativas, ganho de pessoas para projetos e agilidade no serviço ao cliente. “O diferencial da Prime é que nossa consultoria realiza um trabalho para entender se o RPA agrega valor ao negócio ou não. Procuramos entender o que o cliente precisa, identificando e mapeando qual problema ele pretende resolver com o apoio do RPA. Também observamos como as pessoas trabalham para sugerirmos melhorias nos fluxos de trabalho,  medir o tempo, o esforço e ver se faz sentido automatizar. Deve ser uma construção coletiva para que possamos garantir o sucesso do projeto”, explica. 

Sobre a Prime Control 

A Prime Control é uma empresa paranaense especializada em testes e qualidade de software. A companhia é reconhecida pelo ISG Provider Lens™ Next-Gen Application Development and Maintenance Services para o Brasil como líder do quadrante de testes contínuos. Sua spin-off, a Prime Robot, traz soluções à base de inteligência artificial para grandes e pequenas empresas de diversos setores, diminuindo o tempo gasto em processos operacionais.  

Fonte: Mondoni Press

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RPA e soluções financeiras: como a automação contribui para o setor de RH

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Lucas Rodrigues – Head of Sales and Marketing Operations da Prime Robot

*Por Lucas Rodrigues

Segundo um prognóstico da Forrester, o mercado mundial de software de Robotic Process Automation (RPA) deve alcançar a marca dos US$ 2,9 bilhões até o final deste ano e, conforme indica o relatório “Forest analysis: robotic process automation worldwide”, mais de 90% das grandes empresas terão implementado alguma forma de automação de RPA até o fim de 2022.

Aqui, gostaria de lembrá-los que, quando falamos de automação, estamos falando de transformação digital. Partindo deste ponto, uma pesquisa efetuada pela KPMG revelou que até maio deste ano mais de 70% das companhias promoveram pelo menos um projeto para a digitalização e modernização do departamento de Recursos Humanos (RH) e que 32% dos líderes almejam ampliar o investimento em RPA até 2025.

Afora os processos de contratação e onboarding de colaboradores, uma área de Recursos Humanos que também pode se beneficiar com a automação é a de soluções financeiras, que dispõe de uma grande variedade de documentos e de métodos repetitivos. 

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Além de facilitar a identificação de Notas Fiscais de Serviço, que variam de acordo com cada prefeitura, o RPA pode auxiliar com o tratamento de documentos mal escaneados ou fotografados com baixa qualidade e interpretar,  por meio de soluções de reconhecimento de imagem e texto, Notas Fiscais de produtos e pedidos de reembolso, acelerando a inserção de dados nos sistemas integrados de gestão empresarial, os chamados ERP’s.

A automação na área de soluções financeiras também pode ser utilizada para baixa de faturas, extração de pedido de compras em portais de vendas, inclusão de pedidos no ERP e, por meio do reconhecimento de padrões de documentos de entrada e análise de regras de negócios, validar pagamentos de reembolsos.

Basicamente, é possível afirmar que toda atividade extremamente repetitiva pode ser facilitada pelo RPA e, apesar de muito se dizer que os robôs substituirão o trabalho humano, não é isso que estamos vendo acontecer no mercado. A automação tem gerado ótimos ganhos para as companhias, pois o capital humano fica livre para executar ações que fortaleçam o crescimento da empresa e tarefas mais nobres, tais como cuidar dos colaboradores.

Apesar de a não padronização dos processos e do mercado brasileiro de entrada de notas fiscais dificultarem a implantação do RPA, as companhias devem investir na automação de soluções financeiras para mitigar erros, reduzir custos e estar em compliance com a LGPD. 


*Lucas Rodrigues é Head of Sales and Marketing Operations da Prime Robot, frente de automação da Prime Control

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Certsys mira em hiperautomação para acelerar a jornada de Transformação Digital nas empresas

A partir da combinação tecnológica de Inteligência Artificial (IA), Machine Learning e Robotic Process Automation (RPA), objetivo da companhia é apoiar grande parte dos processos administrativos nas organizações, desde melhorar a produtividade das equipes até aprimorar a experiência do cliente por meios de assistentes virtuais

Com o aumento contínuo na demanda por serviços integrados e eficientes, as empresas precisam contar com uma infraestrutura tecnológica robusta capaz de suportar com agilidade todos os seus processos, do atendimento ao cliente até o suporte de back-office. Uma destas opções vem sendo a hiperautomação, que, dentre os benefícios, permite às companhias automatizarem demandas, até então manuais, a partir da combinação de automação robótica de processos (RPA – de Robotic Process Automation, em inglês), Machine Learning, Inteligência Artificial (IA) e assistentes virtuais.

Na Certsys, empresa especializada em Transformação Digital e inovação, a entrega de projetos de hiperautomação teve um aumento de 23% no quadro geral de vendas do primeiro semestre de 2021 da companhia, em comparação ao ano passado. Consequência dos recentes trabalhos de implementação de assistentes virtuais que fez para organizações atuantes nos setores de varejo, Telecom e seguros, que aderiram à tecnologia com o intuito de aprimorar o relacionamento com os clientes.

A opção se dá principalmente pelo fato da hiperautomação escalar programas para realizar tarefas complexas pela metade do tempo e de forma automatizada. Uma vez que as máquinas são capazes de trabalhar 24 horas por dia, aumentando a produtividade de toda a empresa. A alta tendência é refletida nos números divulgados pelo Gartner, que apontam que o mercado mundial de software para hiperautomação atingirá US$ 600 bilhões até 2022. Esse dado é 23% maior que os US$ 481,6 bilhões alcançados em 2020 e 12% acima da projeção de US$ 532,4 bilhões para este ano.

“Geralmente, processos rotineiros podem consumir cerca de 60% do tempo dos funcionários das empresas. Com a hiperautomação, tarefas demoradas e repetitivas antes feitas pelas pessoas são agora desempenhadas por robôs, aumentando a produtividade e escalabilidade do negócio. Essa mudança permite que os colaboradores possam se dedicar a atividades mais relevantes e voltadas para finalidades específicas do negócio. Esse é um dos motivos pelo aumento de clientes em nossa unidade dedicada a soluções de hiperautomação”, explica João Teixeira, Chief Growth Officer da Certsys.

O executivo ainda diz que é possível economizar recursos não apenas em mão de obra despendida, que pode ser alocada em serviços que exijam maior intervenção humana, mas também em implementação e atualização. Dessa maneira, todos os processos acontecem de forma ágil, simples e financeiramente sustentável, exponenciando uma nova cultura corporativa.

“A mudança traz principalmente um impacto cultural. O objetivo não é apenas automatizar tarefas, mas modernizar processos para ressignificar soluções e satisfazer às atuais demandas dos clientes”, conclui Teixeira.

Hiperautomação na educação

Uma das estratégias da Certsys é levar a hiperautomação para o ecossistema educacional, formado por entidades de ensino tradicional e por edtechs, startups que utilizam da tecnologia como plataforma de ensino e que no último ano registrou umcrescimento de 26% no Brasil, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Startups (Abstartups) em parceria com o Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB). A estratégia é aproveitar que a pandemia da COVID-19 reforçou o modelo de aprendizado remoto para apoiar o mercado educacional brasileiro na democratização da educação por meio das soluções digitais desenvolvidas pela companhia.

A meta é apoiar as duas vertentes: incorporar escolas e universidades da economia tradicional na onda da digitalização e evoluir a gestão das edtechs.

“Vários processos administrativos do setor educacional podem se beneficiar dos recursos embutidos na hiperautomação, tais como atendimento virtual aos alunos, relatórios internos, estratégias de marketing, serviços financeiros, operações de cobrança, dentre outros suportes”, finaliza Augusto Kiramoto, Chief Operating Officer da Certsys.

Com 14 anos de atuação no mercado de TI, atualmente a Cerstys conta com mais de 250 projetos ativos. O seu portfólio é focado em Transformação Digital com soluções nas áreas de Cloud & Plataform, Data & Analytics, Hyperautomation & CX, Data Protection & Compliance.

FONTE: Sing Comunicação

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Robotic Process Automation: A tecnologia obrigatória no mundo empresarial que deve crescer US$3 bilhões nos próximos 4 anos

Por Everton Arantes

Hoje, o RPA (Robotic Process Automation) ainda é erroneamente visto por algumas empresas como algo muito estratégico, porém opcional. Segundo o relatório de previsões “Forecast analysis: robotic process automation, worldwide”, realizado e publicado pelo Gartner, no final de 2022 mais de 90% das grandes organizações terão implantado alguma forma de automação de RPA. Ainda em conformidade com o relatório, o mercado de software RPA deve crescer para mais de US$3 bilhões até 2024.

Everton Arantes – Fundador e CEO da Prime Control

É possível afirmar que quanto mais as empresas demoram para aderir a esta tecnologia, mais tempo elas estão perdendo em ser mais eficientes, preparadas para o crescimento, para a evolução e para concorrer de igual para igual com outras organizações. Assim, essa demora na adoção do RPA afetará no futuro a linha do EBIT das empresas.

Quando se fala das melhores práticas na de automação de processos, não é uma obrigatoriedade começar automatizando tarefas mais simples que são estáveis, que têm dados estruturados e com decisões baseadas em regras simples. No geral, depois de fazer um breve process mining, já é possível partir para uma estratégia de automação, na qual aplica-se decisões baseadas em regras complexas, com machine learning, data science (na maioria das vezes envolvidos com ACR) e com algoritmos de tratamento de linguagem natural. Especialmente nesse tipo de casos que o RPA prova seu valor.

Porém, para chegar nesta circunstância, automatizando de forma escalável e sustentável, é necessário ter uma orquestração de ponta-a-ponta, uma visão de 360° da corporação. Desde o primeiro dia, é fundamental que haja aplicações de técnicas e práticas de um centro de excelência em automação de processos, pois isso possibilita observar os processos de modo completo e trazer uma centralização do tema para uma discussão única, evitando iniciativas que não estão interligadas e que causam perda de eficiência.

Além disso, ao iniciar uma automação de processos de maneira agressiva, também é fundamental que as empresas preocupem-se com um fator crítico, o change management. Muitas vezes, o maior desafio para fazer uma automação inteligente não é a tecnologia e sim convencer os profissionais da área de que este processo vai gerar valor, de que a entrada de um trabalhador virtual vai otimizar o dia a dia da empresa e auxiliar o time a ser mais eficiente.

O RPA possibilita que os colaboradores atuem com atividades mais dinâmicas e foquem menos em tarefas repetitivas e manuais. Cabe às empresas conseguir realizar um trabalho que mostre aos funcionários o valor que o RPA gera, o quanto esta tecnologia agrega na rotina  da organização e mostrar que, por meio da automação de processos, é possível gerar ROI rapidamente.

É importante ressaltar que, cada vez mais, os ganhos do RPA são muito efetivos, entre eles, podemos destacar:

  • Redução do tempo de execução dos processos;
  • Incremento do poder de atendimento e crescimento;
  • Produtividade do robô trabalhando 24 horas por dia, 7 dias por semana;
  • Redução de custos;
  • Payback rápido;

Uma pesquisa sobre os benefícios obtidos com o RPA, realizada pelo HFS Research, mostrou que 65% das empresas viu a melhora da qualidade e da previsibilidade dos processos, 50% constatou melhora no tempo de execução do processo como um todo e 38% declarou ter a equipe livre para fazer outros projetos mais interessantes.

Em um cenário no qual a hiperautomação é frequentemente encontrada na maioria dos processos de front, middle e back office das empresas, o Gartner fez uma previsão que corrobora com a visão de que o RPA não é mais uma opção para as empresas.  De acordo com o relatório publicado, mais de um quarto das tarefas potenciais adequadas para automação terão sido automatizadas até 2024.

 

 

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