RH

Inteligência Artificial quer melhorar RHs das empresas

Nasajon e SalaryFits fecham parceria para atender empresas de todo o Brasil com sistema automatizado que vai da admissão à demissão, do benefício ao atendimento de colaboradores e gestores

A inovação, como estratégia de crescimento de uma empresa, precisa incluir todas as áreas, principalmente a Gestão de Pessoas. Pensando em entregar mais eficiência à área, a fintech SalaryFits, focada em benefícios com desconto em folha, fechou parceria com a Nasajon, empresa que já atua há 40 anos no mercado de tecnologia e inovação, para oferecer o serviço ANA aos RHs (Recursos Humanos) que utilizam o seu portal. O serviço automatiza a gestão operacional e entrega a mais completa relação possível com o Departamento Pessoal (DP): da admissão à demissão, do benefício ao atendimento de colaboradores e gestores.

Head da SalaryFits, Kezia Steimbach explica que o principal objetivo é facilitar a rotina dos RHs e dos colaboradores. “As empresas que já contam com o portal de benefícios agora terão mais uma vantagem. Com a Nasajon, nosso intuito é oferecer uma alternativa para digitalizar toda a rotina operacional e realizar a gestão dos processos de negócio da área de Recursos Humanos, com tecnologia de ponta. Os nossos parceiros oferecem condições muito atrativas”, explica.

O WhatsApp também é um forte aliado nessa tecnologia. Por meio de comando de voz, é possível pedir demonstrativo da folha de ponto para controle de pendências ou acúmulo de horas, por exemplo. O serviço também permite que sejam enviados atestados médicos, recibos de pagamento e relatórios de férias.

Além disso, a ANA faz acompanhamento personalizado da empresa, independentemente do porte e do segmento. O fluxo de informações operacionais e estratégicas fica armazenado diretamente no sistema, sem precisar fazer uso de e-mails corporativos, e os processos e documentos ficam armazenados em nuvem, o que permite a conexão em qualquer lugar e hora.

Entre os benefícios estão a redução de custos, a melhoria no processo de gestão da área por meio de Apps, a automatização da folha de pagamento, o aperfeiçoamento na experiência gerencial dos gestores e a integração e eficiência para o negócio como um todo.

Por meio da tecnologia, também é possível simplificar e agilizar o processo de admissão de pessoas. “O recrutamento exige seleção de currículo, de candidato, entrevista. Tudo isso é executado com mais eficiência por pessoas. Mas, depois, todo o processo de admissão pode ser realizado por sistemas autônomos. E, como o processo de admissão fica mais eficiente, as vagas são preenchidas mais rapidamente e todos ganham com isso”, defende Claudio Nasajon, fundador da Nasajon.

Soma-se a essas vantagens o fato de que a ANA possibilita integração contábil e financeira do negócio, tornando mais eficiente e ágil o cumprimento de encargos fiscais para emissão de guias, cálculo de obrigações, FGTS, IRRF e INSS. A solução também evita problemas legais, porque está sempre em dia com as mudanças na legislação.

“Com a ANA, as empresas parceiras da SalaryFits também poderão cuidar melhor de todas as esferas da empresa, desde as mais práticas às mais burocráticas, como tributária/fiscal e as demandas de INSS e FGTS. Acreditamos que essa parceria contribuirá para melhorar a experiência dos clientes da SalaryFits”, revela Isabela Lima, líder de Marketing.

O papel dos gestores frente ao fenômeno do Quiet Quitting

Termo vem sendo adotado pelo mercado quando um profissional está desmotivado e decide entregar apenas o “básico” para poder manter o emprego

quiet quitting está se tornando uma expressão popular no mercado de trabalho. Em uma tradução livre para o português, o termo significa “desistência silenciosa” e essa tendência tem apresentado cada vez mais força entre os profissionais.

Apesar do nome sugestivo, isso não significa, efetivamente, dar entrada em um pedido de demissão. Mas sim, mostrar cada vez menos esforço em relação ao próprio trabalho, fazendo apenas o que lhes é solicitado. 

De acordo com Veridiana Barcelos, Líder de Pessoas e Cultura na ablerstartup que tem o propósito de trazer facilidade na gestão dos processos seletivos, a tecnologia ajudou a construir esse movimento. “Alguns conteúdos sobre o assunto estão começando a se popularizar em redes como o Twitter e o TikTok, que ganhou força com o uso de uma hashtag (#quietquitting), além de profissionais se identificando e compartilhando suas experiências. A ideia realmente é mostrar a insatisfação, falta de reconhecimento e remunerações que não são consideradas justas para o trabalho exercido”, relata.

O conceito de quiet quitting vem acompanhado do aumento da síndrome de burnout no ambiente de trabalho. “Isso começou principalmente nos Estados Unidos, onde o número de pessoas que se sentem sobrecarregadas e foram afetadas pela doença durante a pandemia cresceu absurdamente”, pontua a psicóloga.

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Para Veridiana, o crescimento da atuação em home office também foi crucial para esse cenário, fazendo com que a linha entre vida pessoal e profissional fosse reduzida ainda mais. “O quiet quitting ganhou força por ser uma forma dos profissionais dizerem que as coisas não estão bem, que falta propósito, equilíbrio e, até mesmo, condições humanizadas e dignas para se trabalhar. As empresas precisam estar atentas a esses movimentos e repensar se realmente estão oferecendo algo além de um salário e um pacote de benefícios. É importante motivar esses colaboradores a trabalharem diariamente e fazerem, efetivamente, mais do que o mínimo solicitado. Ao invés de se amedrontar, os gestores devem perceber isso como uma oportunidade de rever ações, cultura e a forma como é conduzida a tratativa com a equipe”, declara.

Quando um profissional não está feliz e chega ao ponto de criticar a empresa nas redes sociais, é um claro sinal de que a organização não fez sua parte para que ele tivesse uma boa experiência. “Quando isso acontece, o primeiro passo é analisar se aquelas reclamações realmente fazem algum sentido e, se sim, é necessário corrigir esses pontos o quanto antes. Isso irá evitar que outros talentos deixem a companhia no futuro e garante uma evolução na comunicação daqueles que permanecem na empresa”, pontua a gestora.

A abertura e liberdade para o diálogo é fundamental para evitar esse tipo de situação. “Se os colaboradores sentem que têm espaço para falar com as lideranças e apontar deficiências no tratamento, na distribuição de atividades ou, até mesmo, em relação à remuneração, pode-se evitar que esse movimento se enraíze na organização. Com essas informações em mãos, é possível analisar as mudanças que devem ser implementadas para uma melhor experiência dos profissionais naquele ambiente corporativo. Agir de forma preventiva também é uma possibilidade, com a realização de pesquisas de clima para identificar esse tipo de insatisfação”, finaliza a Líder de Pessoas e Cultura.

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Sobre Veridiana Barcelos

Psicóloga, com pós em Gestão de Pessoas, que ama trabalhar com pessoas, e entende que cada ser humano é único e alinhar seus interesses pessoais e profissionais dentro das organizações é um desafio constante. Ao longo de sua trajetória de 15 anos na área de Pessoas, já atuou em Consultorias de R & S, Indústria de Alimentos, grupos de Educação Superior, grandes nomes do varejo e nos últimos 3 anos descobriu o mundo das startups no qual se identificou. Seu foco sempre foi atrair e reter talentos, identificar em que áreas e atividades os profissionais podem se destacar com brilho nos olhos e desenvolver suas competências. Há 1 ano e meio na abler, atua como Líder do time de Pessoas & Cultura.

Sobre a abler 

Por quase dez anos, os fundadores atuaram no setor de recursos humanos. Essa bagagem trouxe experiências, vivências e principalmente, um olhar tecnológico sobre as dores do setor. No ano de 2016, a inconformidade com as necessidades da área de RH os impulsionou a iniciar a criação da abler, desenhando um software de recrutamento e seleção olhando para as maiores dores da área. Nestes quatro anos, a abler já conquistou mais de 300 clientes por todo o Brasil e mais de 55 mil vagas já foram fechadas através da plataforma, conquistando um tempo médio de 15 dias para o fechamento de vagas. Hoje, o software disponibiliza um banco de talentos mais completo, sendo mais de 4 milhões de profissionais cadastrados. Para mais informações, acesse https://abler.com.br/

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RPA e soluções financeiras: como a automação contribui para o setor de RH

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Lucas Rodrigues – Head of Sales and Marketing Operations da Prime Robot

*Por Lucas Rodrigues

Segundo um prognóstico da Forrester, o mercado mundial de software de Robotic Process Automation (RPA) deve alcançar a marca dos US$ 2,9 bilhões até o final deste ano e, conforme indica o relatório “Forest analysis: robotic process automation worldwide”, mais de 90% das grandes empresas terão implementado alguma forma de automação de RPA até o fim de 2022.

Aqui, gostaria de lembrá-los que, quando falamos de automação, estamos falando de transformação digital. Partindo deste ponto, uma pesquisa efetuada pela KPMG revelou que até maio deste ano mais de 70% das companhias promoveram pelo menos um projeto para a digitalização e modernização do departamento de Recursos Humanos (RH) e que 32% dos líderes almejam ampliar o investimento em RPA até 2025.

Afora os processos de contratação e onboarding de colaboradores, uma área de Recursos Humanos que também pode se beneficiar com a automação é a de soluções financeiras, que dispõe de uma grande variedade de documentos e de métodos repetitivos. 

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Além de facilitar a identificação de Notas Fiscais de Serviço, que variam de acordo com cada prefeitura, o RPA pode auxiliar com o tratamento de documentos mal escaneados ou fotografados com baixa qualidade e interpretar,  por meio de soluções de reconhecimento de imagem e texto, Notas Fiscais de produtos e pedidos de reembolso, acelerando a inserção de dados nos sistemas integrados de gestão empresarial, os chamados ERP’s.

A automação na área de soluções financeiras também pode ser utilizada para baixa de faturas, extração de pedido de compras em portais de vendas, inclusão de pedidos no ERP e, por meio do reconhecimento de padrões de documentos de entrada e análise de regras de negócios, validar pagamentos de reembolsos.

Basicamente, é possível afirmar que toda atividade extremamente repetitiva pode ser facilitada pelo RPA e, apesar de muito se dizer que os robôs substituirão o trabalho humano, não é isso que estamos vendo acontecer no mercado. A automação tem gerado ótimos ganhos para as companhias, pois o capital humano fica livre para executar ações que fortaleçam o crescimento da empresa e tarefas mais nobres, tais como cuidar dos colaboradores.

Apesar de a não padronização dos processos e do mercado brasileiro de entrada de notas fiscais dificultarem a implantação do RPA, as companhias devem investir na automação de soluções financeiras para mitigar erros, reduzir custos e estar em compliance com a LGPD. 


*Lucas Rodrigues é Head of Sales and Marketing Operations da Prime Robot, frente de automação da Prime Control

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RPA e soluções financeiras: como a automação contribui para o setor de RH

*Lucas Rodrigues – Head of Sales and Marketing Operations da Prime Robot

*Por Lucas Rodrigues

Segundo um prognóstico da Forrester, o mercado mundial de software de Robotic Process Automation (RPA) deve alcançar a marca dos US$ 2,9 bilhões até o final deste ano e, conforme indica o relatório “Forest analysis: robotic process automation worldwide”, mais de 90% das grandes empresas terão implementado alguma forma de automação de RPA até o fim de 2022.

Aqui, gostaria de lembrá-los que, quando falamos de automação, estamos falando de transformação digital. Partindo deste ponto, uma pesquisa efetuada pela KPMG revelou que até maio deste ano mais de 70% das companhias promoveram pelo menos um projeto para a digitalização e modernização do departamento de Recursos Humanos (RH) e que 32% dos líderes almejam ampliar o investimento em RPA até 2025.

Afora os processos de contratação e onboarding de colaboradores, uma área de Recursos Humanos que também pode se beneficiar com a automação é a de soluções financeiras, que dispõe de uma grande variedade de documentos e de métodos repetitivos. 

Além de facilitar a identificação de Notas Fiscais de Serviço, que variam de acordo com cada prefeitura, o RPA pode auxiliar com o tratamento de documentos mal escaneados ou fotografados com baixa qualidade e interpretar,  por meio de soluções de reconhecimento de imagem e texto, Notas Fiscais de produtos e pedidos de reembolso, acelerando a inserção de dados nos sistemas integrados de gestão empresarial, os chamados ERP’s.

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A automação na área de soluções financeiras também pode ser utilizada para baixa de faturas, extração de pedido de compras em portais de vendas, inclusão de pedidos no ERP e, por meio do reconhecimento de padrões de documentos de entrada e análise de regras de negócios, validar pagamentos de reembolsos.

Basicamente, é possível afirmar que toda atividade extremamente repetitiva pode ser facilitada pelo RPA e, apesar de muito se dizer que os robôs substituirão o trabalho humano, não é isso que estamos vendo acontecer no mercado. A automação tem gerado ótimos ganhos para as companhias, pois o capital humano fica livre para executar ações que fortaleçam o crescimento da empresa e tarefas mais nobres, tais como cuidar dos colaboradores.

Para iniciar a adesão desta tecnologia, sugiro que os gestores de RH realizem um benchmarking com empresas que já implementaram automação de soluções financeiras e façam um mapeamento dos processos que tomam tempo significativo do time, assim, descobrirão quais atividades podem ser automatizadas. Depois, é interessante separar quais dessas tarefas envolvem o dinheiro dentro da empresa e o por último, digitalizar todos os documentos e processos para que o acesso a eles seja facilitado e não ocorram perdas.

Apesar de a não padronização dos processos e do mercado brasileiro de entrada de notas fiscais dificultarem a implantação do RPA, as companhias devem investir na automação de soluções financeiras para mitigar erros, reduzir custos e estar em compliance com a LGPD. 

Para finalizar, sugiro a realização de workshops para iniciar processos de conscientização na companhia e também a contratação de um analista de negócios para mapear processos da empresa e criar um roadmap de oportunidades. 


*Lucas Rodrigues é Head of Sales and Marketing Operations da Prime Robot, frente de automação da Prime Control

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RH e Business Agility: por onde começar?

Lucas Rodrigues – Head of Sales and Marketing Operations da Prime Robot

*Por Lucas Rodrigues

Em resposta à transformação digital, o Business Agility, mindset capaz de mudar pessoas, cultura, valores e hábitos de uma empresa, tem conquistado cada vez mais espaço e destaque no mercado. O estudo “2020 The Business Agility Report”, da Accenture, certificou o conceito como uma tendência global. Pouco depois, na América Latina, um relatório publicado pela MIT Technology Review sinalizou o aumento da maturidade da Agilidade nas companhias.

Segundo o panorama “A Agilidade na América Latina”, o setor de Recursos Humanos (RH), considerado como suporte para a transformação necessária, representa apenas 14% das áreas que têm sido gradualmente agregadas na adoção da filosofia ágil. Diante deste dado, convido os gestores do setor a repensarem a seguinte questão: Será que as equipes têm usado suas habilidades com o foco na estratégia da empresa?

Se os desafios da companhia estão estacionados em processos burocráticos, com pouca participação e envolvimento de pessoas e equipes, é um sinal de alerta para  a necessidade de mudanças. É crucial que os gestores de RH reconheçam em que momento a empresa está, quais são as habilidades dos funcionários e entendam o momento certo de envolvê-los em novos desafios.

É preciso entender quais são os processos que podem ser otimizados e os “porquês” de fazer tais mudanças. Neste ponto, saliento que as companhias podem começar a introdução do Business Agility no RH por meio de ações e artifícios simples, como, por exemplo, implantando ferramentas de gestão de serviços, que auxiliam na inovação da forma de trabalho, na adaptação de novos colaboradores, na flexibilidade de processos e a  viabilizam a velocidade no aprendizado e na tomada de decisão.

Embora existam várias ferramentas de gestão de serviços como a KPI, OKR, PDCA, entre outras, selecionei 3 recursos que são pouco comentados no Brasil e que podem revolucionar o dia a dia do setor de Recursos Humanos nas empresas. Confira: 

Visual Thinking

É uma forma de organizar pensamentos e melhorar a capacidade de comunicação e participação das equipes. Apropriado para criar reuniões produtivas, elimina hierarquias que prejudicam o debate de ideias, contribuindo para que o time não se sinta ameaçado.


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O recurso consiste em utilizar uma combinação de imagens, símbolos, sinais e palavras-chaves que interajam para representar de maneira holística e compreensível uma determinada realidade. Além de ideal para solucionar problemas, a ferramenta facilita a compreensão de uma ideia e motiva o trabalho em equipe.

Análise Swot pessoal

Ótimo para ajudar os times no planejamento de metas, este recurso possibilita que a equipe reconheça os fatores que podem facilitar ou dificultar o alcance das mesmas.

Para fazer um bom planejamento pessoal é muito importante fazer uma autoanálise, de modo a conhecer o seu estado atual e definir seu estado desejado. Para isso, é extremamente importante planejar as ações ou metas individuais partindo de um lugar de fala e um olhar de quem irá entregar a meta. Os líderes pecam todos os dias em criar metas e objetivos partindo apenas da sua perspectiva ou hierarquia.

A Análise Swot Pessoal será aliada da equipe de RH, no sentido de ajudar a dar clareza sobre as metas estabelecidas, apoio na construção de planos de ações concisos, empáticos e congruentes com seus objetivos.

Tribos

Consiste na organização da equipe como se cada célula definida para um projeto assumisse o seu papel como líder de uma tribo. Assim, os colaboradores são separados em Tribos, sendo que cada uma possui autonomia completa e um líder é responsável por garantir que todos trabalhem em direção aos mesmos resultados. Os ganhos dessa técnica são autonomia e flexibilidade para colocar em prática um modelo preciso e rápido de conclusão de tarefas.

Vale ressaltar que em relação aos benefícios que esses tipos de recursos viabilizam ao setor, também podemos citar o ganho de produtividade, engajamento da liderança, manutenção de talentos e cultura organizacional disruptiva. Ademais, friso que o panorama da América Latina revelou que 87% das empresas que adotaram o Business Agility registraram melhora na produtividade das equipes e mais de 30% afirmou que houve evolução na disciplina das áreas administrativas. 

*Lucas Rodrigues é Head of Sales and Marketing Operations da Prime Robot, frente de automação da Prime Control.

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4 Tecnologias que vão revolucionar o setor de RH

*Por Ciro Arendt

Em 2019, um estudo realizado pela KPMG revelou que 67% dos executivos do setor de Recursos Humanos (RH) estavam propensos a aplicar capital na transformação digital. Com a pandemia, o investimento das empresas em Tecnologia da Informação (TI) aumentou e departamentos como o de RH precisaram se reinventar. De acordo com a pesquisa Transformação na Gestão de Pessoas, 74% das empresas fomentaram no mínimo uma ação pela digitalização e modernização do setor entre abril de 2020 e maio de 2021.

Segundo o relatório, mais de 95% dos entrevistados acreditam que a tecnologia é capaz de minimizar os gastos da área de RH e 97% das companhias que, durante a pandemia, realizaram admissões por meio da internet, planejam preservar a digitalização dos processos. Tal dado nos permite afirmar que nos próximos anos o setor passará por grandes transformações. Ao meu ver, 4 tecnologia vão revolucionar o RH, sendo elas:

Natural Language Understanding (NLU)

Por viabilizar o processamento de linguagem natural, possibilita que os robôs se comuniquem de forma muito similar a dos seres humanos, aprimorando a experiência do usuário com os bots e fornecendo soluções em tempo ágil.

Text to Speech e Speech to Text (TTS/STT)

Quando aliada a NLU, a TTS/STT, que converte voz em texto e vice-versa, permite o desenvolvimento de scripts para que os robôs sejam capazes de acompanhar um dicionário léxico. 

Esta tecnologia auxiliará as empresas no envio de mensagens automáticas para dialogar com milhares de candidatos e responder, instantaneamente, perguntas efetuadas por e-mails, chats e ligações telefônicas.

Inteligência Artificial e Machine Learning (IA e ML)

Por analisar informações e reconhecer padrões, os sistemas que funcionam por meio de IA e ML, são capazes de aprender com seres humanos e expandir conceitos com base em dados sementes. Tal capacidade tornará as predições e conversas muito mais interessantes e intrigantes, podendo sugerir novos conceitos e até substituir recrutadores.

Além disso, robôs que operam por meio da IA e da ML dispõem de artifícios ágeis que aprimoram a experiência das pessoas. Entre eles, podemos citar a entrega de soluções em tempo real e  insights sobre métricas da força de trabalho.

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Visão computacional

Devido ao fato de viabilizar o reconhecimento facial e a leitura de documentos inteligentes, esta tecnologia permitirá a realização de onboarding de colaboradores com muito mais facilidade.

Para se ter uma ideia, será como abrir uma conta em um banco digital. Os selecionados farão sua própria selfie e enviarão os documentos. A partir deste ponto, receberão, por meio de biometria, acesso às instalações das empresas, equipamentos eletrônicos e benefícios, entre outros, através de uma carteira digital.

Ademais, a adoção de tecnologias no setor de Recursos Humanos resultará na valorização de cargos Business Partners, possibilitando que os recrutadores foquem em cuidar e nutrir  talentos atraídos, com o objetivo de desenvolver pessoas e inspirá-las a trabalharem nas empresas.

A automação para o RH pode começar de modo simples com a eliminação de tarefas repetitivas e digitalização de processos que consomem muito tempo e drenam a energia do time como, por exemplo, as incontáveis pesquisas no LinkedIn, mensagens que precisam ser respondidas e onboarding de colaboradores. 

Tal qual mostra a figura abaixo, retirada do relatório “Source: Forecast Analysis: Hyperautomation Enablement Software, Worldwide” do Gartner, com a transformação digital de automação de tarefas (task automations), poderemos observar avanços significativos no desempenho e assertividade dos processos. 

 Crédito: reprodução/Gartner

À medida que combinamos as tecnologias que eu citei com esse avanço incremental, podemos chegar à inovação transformacional que nos aguarda num futuro próximo, em que vamos digitalizar inclusive as entrevistas e conversas com candidatos com o apoio de IA.

Para finalizar, digo aos gestores de RH que é hora de pensar grande. Certamente, será necessário começar com um processo simples que já funciona e ir automatizando aos poucos, mas é crucial começar agora. Por meio de pequenas inovações incrementais chega-se a um salto transformacional. São essas ações incrementais que vão melhorar o dia a dia do time e revolucionar o setor.

*Ciro Arendt é Head de Inovação da Prime Control

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Tecnologia e recrutamento: O match perfeito?

Por Eber Machado*

O match ficou popularizado nos aplicativos de namoro quando duas pessoas que têm características ou gostos em comum demonstram interesse uma no perfil da outra, e com um “click” se conectam como uma “combinação perfeita”. Apesar de popular nesse contexto, o match não fica restrito somente aos relacionamentos afetivos e, atualmente, também podemos ver essa tecnologia de combinação de perfis sendo muito usada em outras áreas, como a de recrutamento, por exemplo.

Dentro de empresas focadas em recrutamento e seleção, o match nada mais é do que o direcionamento de perfis  para os recrutadores de candidatos que são mais aderentes à vaga. Para isso, é preciso levar em consideração alguns aspectos, como a localidade, habilidades necessárias para atender à função, e assim por diante. Do ponto de vista do candidato, também é necessário garantir que as oportunidades apresentadas para ele estejam de acordo com o seu interesse profissional e que suas capacidades estejam adequadas aos requisitos solicitados pela empresa. Quando temos o candidato adequado para a vaga de interesse consideramos ter encontrado “o match”.

Para que o “match” funcione de forma eficiente, técnicas de Machine Learning são utilizadas, sendo possível analisar todos os dados de candidatos e vagas e gerar recomendações cada vez mais adequadas tanto aos candidatos quanto aos recrutadores. Na Catho, por exemplo, trabalhamos a taxonomia dos dados de forma a padronizar informações importantes para os dois lados, tais como cargo pretendido, para potencializar essa combinação. Também usamos técnicas de processamento de textos para extrair informações relevantes,  fazer o tratamento de sinônimos, permitindo assim normalizar os dados e aplicar com eficiência as técnicas de aprendizado de máquina para classificação e recomendação de perfis e vagas.

Sem dúvidas um dos grandes desafios da contratação sob a perspectiva do recrutador é ter que lidar com o grande volume de pessoas se aplicando para as vagas e entender claramente quais são os candidatos mais aderentes para que possam ser eficazes nas abordagens e reduzir o esforço para a contratação. Neste aspecto, os sistemas de busca e recomendação impactam muito positivamente na eficiência do processo. Na fase de descoberta de candidatos, esses sistemas garantem a seleção dos melhores perfis para aquela posição.

Assim como nos aplicativos de relacionamento em que após o match,  o casal se encontra para comprovar o ‘fit’, no processo de contratação o próximo passo não é muito diferente. Apesar das técnicas de machine learning estarem cada vez mais sofisticadas e presentes em nosso dia a dia, ainda é muito desafiador automatizar por completo o processo de fit de candidatos, sobretudo o conhecimento mútuo que se dá nos processos de entrevistas, onde, pessoalmente, o candidato consegue compreender melhor o desafio e a cultura da empresa, enquanto o recrutador avalia aspectos mais subjetivos do candidato que são mais difíceis de serem analisados de forma automatizada.

É notável que a tecnologia ajudou a automatizar e agilizar processos quando se trata das contratações através do match, entrevistas virtuais, ferramentas de gestão de documentos e assinaturas digitais, mas a humanização ainda continua sendo essencial nesse processo, especialmente em um país desigual onde a tecnologia e a internet de qualidade ainda não são para todos.

Mesmo com a tecnologia em constante evolução sempre existirão desafios para aprimorá-la com novas técnicas a fim de eliminar, cada vez mais, dificuldades e ineficiências dentro do processo de contratação e, consequentemente, proporcionar o match ideal. Contudo, a humanização continua sendo de suma importância e deve andar junto com os processos tecnológicos. Afinal, cada vez mais precisaremos de pessoas com habilidades mais humanas e emocionais, dado que há uma tendência de automação de tudo aquilo que é repetitivo. Afinal, habilidades mais sofisticadas para realizar as tarefas que não podem ser automatizadas acabam se tornando essenciais.

*Eber Machado é CTO da Catho

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Automação: primeira revolução humana e o setor de RH

*Por Ciro Arendt

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Ciro Arendt – Head de Inovação da Prime Control

A revolução digital – a qual gosto de chamar de primeira revolução humana porque retirará as pessoas do trabalho repetitivo e lhes devolverá o direito humano de viver – está baseada em automação de processo, que nos próximos dois anos, ganhará efetivamente espaço no coração das empresas. Corroborando com esta afirmação, a McKinsey & Company divulgou que, até 2025, a automação por software substituirá cerca de 149 milhões de trabalhos full-time.

Por serem habilitados para efetuar tarefas repetitivas de forma mais eficiente, os robôs são capazes de transformar os âmbitos de uma empresa, assegurando a otimização de tempo, de artifícios e o aumento da produtividade. Para a área de Recursos Humanos, a adoção da automação viabiliza que os profissionais do setor deixem de realizar atividades reiterativas e passem a atuar em funções que nutram e desenvolvam os talentos presentes na organização.

Como Head de Inovação da Prime Robot, frente de hiperautomação da Prime Control, conheço robôs que são aptos para acelerar procedimentos de RH descomplicando processos de recrutamento, seleção e entrevista. Além de “varrer” o LinkedIn para selecionar candidatos compatíveis com as vagas disponíveis, há automações que também são capazes de traçar perfis comportamentais e cruzar informações com os ideais das empresas até 300 vezes mais rápido que um recrutador.

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Para a próxima década, este tipo de tecnologia mudará drasticamente a forma como profissionais de RH trabalham. Hoje, há um grande contingente de pessoas atuando como hunters, mas no futuro haverá um contingente de business partners, que ajudarão na evolução do time em termos de desenvolvimento humano e organizacional. Isso auxiliará as empresas a reterem talentos ao longo do tempo.

Para finalizar, destaco um ponto para o qual eu também tenho me atentado, que é o fato de a tecnologia artificial acelerar os processos de RH com insights sobre possíveis futuros funcionários, algo que tem sido um grande diferencial, posto que para os próximos anos, os softs skills serão elementos determinantes no sucesso de profissionais e empresas. Neste tópico, já é possível observarmos organizações como Google, Tesla e outras grandes multinacionais contratando não por hard skills, mas por comportamento.

Embora um recente estudo global da PwC tenha apontado que mais de 40% das atividades profissionais realizadas por humanos poderiam ser automatizadas, uma previsão feita pelo Gartner já indicou que, até 2022, o mercado mundial de hiperautomação terá um aumento de mais de 20%, alcançando a marca dos US$ 600 bilhões.

* Ciro Arendt é Head de Inovação da Prime Control

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