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Ética e IA no marketing: um desafio para além da proteção de dados

*Por Fagner Souza, gerente jurídico da SIS Innov & Tech

O uso da inteligência artificial (IA) no campo do marketing tem sido transformadora, mas traz consigo uma série de desafios éticos que demandam nossa atenção. Enquanto exploramos os benefícios e potenciais da IA nas estratégias de marketing, é imperativo que também consideremos suas implicações éticas e sociais.

Alguns desafios rondam esse dilema. Como substituição potencial do trabalho humano pela automação alimentada pela IA, replicação de padrões indesejados pela IA e, talvez o mais importante, as preocupações sobre privacidade e autodeterminação.

Neste último, a interconectividade de dados possibilitada pela IA pode representar um risco para a privacidade dos consumidores e sua capacidade de tomar decisões informadas. Os profissionais de marketing e as marcas precisam priorizar a transparência e a proteção dos dados dos consumidores, garantindo que suas informações sejam utilizadas de maneira responsável e ética. Quando usadas de maneira incorreta, em todo caso, toda a responsabilidade jurídica recairá naquele que é o dono da campanha, independentemente do meio utilizado.

Em relação à legislação, é fundamental respeitar os direitos de informação estabelecidos pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e pelo Direito do Consumidor. Embora o uso da IA em campanhas de marketing possa não exigir informações adicionais, é essencial garantir que os consumidores estejam cientes do tratamento de seus dados e das tecnologias utilizadas.

No que diz respeito ao uso de dados pessoais, também deve-se adotar uma abordagem ética. As empresas devem coletar dados apenas com o consentimento adequado e utilizá-los exclusivamente para os fins declarados. Além disso, a anonimização de dados pode ser uma medida preferível para garantir a privacidade dos consumidores e evitar possíveis violações da LGPD.

De fato, a integração da IA no marketing oferece oportunidades emocionantes, mas deve ser usada de forma responsável. Os profissionais de marketing precisam garantir que as práticas comerciais sejam transparentes e respeitosas aos direitos dos consumidores, usando apenas dados realmente necessários. Ao fazer isso, é possível aproveitar todo o potencial da IA para impulsionar o sucesso das estratégias de marketing, ao mesmo tempo em que se protege e respeita os valores éticos fundamentais.

Fagner Souza é gerente jurídico da SIS Innov & Tech.

Fonte: Nova PR.

‘A limitação do futuro digital não é tecnológica, mas ética’, diz autor de livro sobre o legado da tecnologia digital no mundo

Durval Jacintho é Engenheiro Eletrônico e Mestre em Automação Industrial; tem mais de 37 anos de carreira e compartilha impressões sobre transformações tecnológicas, ética, responsabilidade e complexidades humanas

Entusiasta da tecnologia, da transformação e do futuro digital, Durval Jacintho é consultor sênior de tecnologia digital e telecomunicações. Engenheiro Eletrônico e Mestre em Automação Industrial, ele também tem MBAs no currículo e profundo conhecimento técnico e tecnológico, voltando-se diversas vezes para a inovação. Com tanto para compartilhar, Jacintho participa ativamente de uma agenda para desenvolver estratégias e soluções tecnológicas para empresas, a fim de assegurar a conformidade organizacional e a implementação das melhores práticas de governança corporativa. Também é uma referência quando o assunto é inteligência artificial.

Para ele, é importante que todos conheçam o universo da tecnologia, pois “hoje utilizamos diversas delas, principalmente via internet, mas nem sempre sabemos sobre a infraestrutura, qual foi o esforço para chegar até aqui e quem criou tudo isso”. Jacintho diz que, dessa forma, também é possível avaliar o custo-benefício das tecnologias para as empresas, funcionalidades, aplicações e riscos de utilização.

Ele cita, por exemplo, o uso da Inteligência Artificial Generativa pelas empresas. “Pela grande capacidade de gerar dados, imagens, áudios e vídeos, a cada dia vemos novas ferramentas e aplicativos de IA, como se fosse uma corrida ao ouro do século XXI das empresas startups e big techs”, comenta Jacintho, acrescentando que a Inteligência Artificial também é responsável por movimentar diversos setores da economia e tem o potencial de colocar mais empresas de tecnologia entre as de maior valor de mercado, mencionando a líder Apple, que alcançou o valor recorde de três trilhões de dólares.

Aliás, de acordo com uma pesquisa do Observatório Febraban, feita pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), o avanço da Inteligência Artificial tem gerado o medo do desemprego para 43% dos brasileiros. Para pessoas na faixa etária entre 18 e 26 anos, da geração Z, que trabalham com tecnologia, programação e internet, a porcentagem é ainda maior: 52%. De acordo com o estudo, eles estão preocupados que a atividade em que atuam passe a ser realizada por robôs.

Mas, para Durval Jacintho, isso está longe de acontecer. “O mundo não vai se transformar abruptamente com essa nova tecnologia de propósito geral, tal como ocorreu com as antecessoras, a máquina a vapor, a eletricidade e a microeletrônica. A universalização da adoção requer tempo, treinamento e recursos, como ocorreu com o celular e a internet. Então, empregos serão transformados e o ser humano sempre estará no comando”, defende ele, cuja preocupação volta-se mais ao uso ético da tecnologia, principalmente após a chegada e o uso das redes sociais.

“A ética é fundamental em qualquer campo e na tecnologia não é diferente. Eu digo que a ética é o limite da tecnologia. A privacidade na nova era da tecnologia digital é uma preocupação real, porque as pessoas passaram a se expor mais, seja por vaidade, necessidade de pertencimento a um grupo de afinidade ou por solidão na vida íntima. Isso leva a um risco muito alto de exposição de dados pessoais e dá grande poder às big techs, donas das plataformas de redes sociais”, comenta. A fala de Durval Jacintho vai ao encontro de uma pesquisa recente da ElectronicsHub, que mostrou que o brasileiro passa, em média, 22,37% do dia conectado às mídias sociais, como Instagram, TikTok e outras.

“Por isso surgiram as leis de proteção de dados, como a LGPD no Brasil. Já tivemos escândalos de violação de privacidade com multas milionárias, como ocorreu com a da Cambridge Analytica, que coletou, sem autorização, dados pessoais de 87 milhões de usuários do Facebook e os usou para a divulgação direcionada de propaganda política na campanha eleitoral de Donald Trump em 2016”, comenta o engenheiro, complementando que, com a inteligência artificial, “até o direito à privacidade dos mortos passa a ser questionado, como na polêmica propaganda da Volkswagen sobre a Kombi com a Elis Regina, revivida com ajuda da IA, e sua filha Maria Rita.”

Para Jacintho, entretanto, a tecnologia digital é capaz de provocar experiências afirmativas também. “A mais positiva é a possibilidade de conexão de pessoas, em qualquer lugar do mundo. Com as redes satélites levando internet globalmente, ninguém está mais isolado. Além disso, ela pode contribuir, por exemplo, para a agenda ESG quanto à prevenção de incidentes ambientais e otimização de áreas agrícolas. No social, podemos destacar as novas formas de trabalho, pois sem tecnologia não teríamos trabalhado na pandemia; a produtividade e otimização do tempo das pessoas, com a semana de 4 dias já sendo uma realidade; e a medicina, que só aumenta a expectativa de vida das pessoas. Na governança, temos as inúmeras informações de gestão, monitoração e controle que a ciência de dados possibilitou”, explica Durval que, contudo, considera a forma mais perigosa do uso da tecnologia acontecendo em uma guerra. “Amplia-se a capacidade de destruição, que já não é pequena.”

Livro discute transformação digital e complexidades humanas

Para defender todas essas ideias e debater questões sobre inteligência artificial, transformação digital e complexidade humana, Durval Jacintho escreveu o livro “Eu Mudei o Mundo – A Tecnologia Digital em Análise”, lançado pela Editora Laços. “Há muito tempo eu sonhava em escrever sobre transformação digital, mostrando a história das tecnologias e impactos no mundo atual. Mas eu queria algo que não fosse somente para técnicos ou profissionais da área, então me inspirei no romance ‘O mundo de Sofia’, de Jostein Gaarder, que fala de filosofia para adolescentes utilizando uma ficção. Assim, contei a história da tecnologia usando uma robô humanoide, a professora DigTec, que se apresenta como representante da tecnologia. Minha personagem é uma criação futurista da inteligência artificial, totalmente autônoma e com grande conhecimento e capacidade de argumentação, ela é singular. Entretanto, entra em crise existencial ao ser programada para lidar com sentimentos humanos, o que a tornaria mais empática em seu trabalho. Para se tratar, DigTec recorre à psicoterapia”, explica o autor.

De acordo com Jacintho, a obra “destina-se a estudantes e pessoas que procuram compreender as tecnologias digitais desenvolvidas a partir da Terceira Revolução Industrial. Também dialoga com profissionais do setor que buscam se atualizar sobre o legado da tecnologia digital em relação aos avanços e o futuro das relações sociais, as formas de trabalho, consumo, os mecanismos de poder e impactos econômicos e ambientais.”

“O livro tem três objetivos principais: explicar aos leigos o que são essas tecnologias, suas histórias e criadores; refletir sobre os impactos positivos e negativos delas nas nossas vidas, os limites da tecnologia e as questões éticas envolvidas e, por fim, discutir questões como: a inteligência artificial vai dominar o mundo? Um robô pode lidar com sentimentos humanos? Quem são os responsáveis pelas externalidades negativas da tecnologia?”, finaliza Jacintho.

ChatGPT: como a inteligência artificial pode impulsionar phishing e malwares

A Goldman Sachs, em nota lançada para investidores no final de março/23, afirma que a Inteligência Artificial (IA) pode aumentar o PIB global em 7%

O hype em torno do ChatGPT permanece intenso. A ferramenta vem se popularizando por respostas interessantes a problemas mundanos, que vão deste a melhor a escalação do seu time do coração, até qual seria a taxa de juros real neutra no Brasil. A Goldman Sachs, em nota lançada para investidores no final de março/23, afirma que a Inteligência Artificial (IA) pode aumentar o PIB global em 7%.

A instituição financeira acredita que a tecnologia pode aumentar a automação de tarefas, a economia com mão de obra e a produtividade do trabalho. No entanto, a ferramenta, de acordo com Thiago Marques, especialista em cibersegurança e sócio da Add Value Security, é um grande desafio para a área de segurança das empresas.

“Ferramentas NPL (Natural Language Processing) como o caso do chatGPT, aprendem com o passado para criar conteúdo, e isso vale também para campanhas de phishing. Com a versão 4, a ferramenta consegue entregar resultados ainda mais humanos e processar maior quantidade de dados, incluindo links. Analisando campanhas que obtiveram êxito e dados existentes, ciar campanhas de phishing eficientes possam ser realizados com pouco conhecimento técnico. Além disso, ainda existem caminhos no ChatGPT ou mesmo em outras ferramentas de NPL como GitHub Copilot ajudem a um potencial criminoso com pouco conhecimento técnico consiga produzir códigos maliciosos para criação de ransomware, por exemplo”, avalia Marques.

Engenharia Social. Este problema existe pela volumosa ingestão de dados corporativos confidenciais na ferramenta que coloca as organizações em risco. A Europol, agência da União Europeia para a cooperação policial, diz que o chatbot de inteligência artificial pode ser utilizado em fraudes e engenharia social, desinformação e cibercrime. As percepções dos agentes foram compiladas no primeiro relatório Tech Watch Flash da Europol, publicado em março/23, intitulado “ChatGPT – o impacto de modelos de linguagem ampla na aplicação da lei.

Criação de malwares. Somente o fato de questionar sobre atividades ilegais ou ataques hacker nas consultas viola as políticas de uso do chat. No entanto, o ChatGPT é “criativo”. Perguntar indiretamente fará com que o chat nos forneça as respostas passo a passo detalhadas. E com um pouco de conhecimento técnico e inputs corretos, existem questões que podem instruir sobre como automatizar um ataque de rede usando ferramentas conhecidas e comerciais processadas e códigos funcionais serão obtidos. Basicamente, ele tem recursos para codificar e modificar exploits conhecidos, malware, LOLBIN (Living off the Land Binaries) – código que pode ser distribuído globalmente – e com isso, maiores possibilidades de desenvolver ataques Zero-Day apenas perguntando corretamente.

Combata fogo com fogo. A própria OpenAI (a empresa por trás do ChatGPT) possui ferramentas para detectar textos gerado por IA. Essas soluções podem ser integradas e automatizadas para ajudar a detectar conteúdo malicioso e o entendimento do contexto e do uso de metadados. Além disso, a detecção de phishing deve fazer parte da estratégia geral de rede e infraestrutura. Ela é ainda mais eficiente quando o reconhecimento e filtragem são assistidos por soluções com IA combinadas com detecção e prevenção. Muitas das principais empresas de segurança estão se movendo para incorporar esses tipos de ferramentas em suas ofertas.

“Vale lembrar que todas estas tecnologias são muito recentes e as aplicabilidades são imensas. Assim como cibercrime pode usar para o mau, ferramentas de defesa podem usufruir de APIs para se conectar ao chatGPT para gerar rapidamente respostas aos ataques mais sofisticados. Os benefícios são enormes para todos, basta saber a melhor forma de utilizar. Profissionais de cibersegurança não serão substituídos por AI ou NPL, mas estes precisarão aprender a utilizar da melhor forma as ferramentas para continuar a se defender das melhores formas possíveis.”, completa Marques.

Fonte: Capital Informação

Inteligência Artificial quer melhorar RHs das empresas

Nasajon e SalaryFits fecham parceria para atender empresas de todo o Brasil com sistema automatizado que vai da admissão à demissão, do benefício ao atendimento de colaboradores e gestores

A inovação, como estratégia de crescimento de uma empresa, precisa incluir todas as áreas, principalmente a Gestão de Pessoas. Pensando em entregar mais eficiência à área, a fintech SalaryFits, focada em benefícios com desconto em folha, fechou parceria com a Nasajon, empresa que já atua há 40 anos no mercado de tecnologia e inovação, para oferecer o serviço ANA aos RHs (Recursos Humanos) que utilizam o seu portal. O serviço automatiza a gestão operacional e entrega a mais completa relação possível com o Departamento Pessoal (DP): da admissão à demissão, do benefício ao atendimento de colaboradores e gestores.

Head da SalaryFits, Kezia Steimbach explica que o principal objetivo é facilitar a rotina dos RHs e dos colaboradores. “As empresas que já contam com o portal de benefícios agora terão mais uma vantagem. Com a Nasajon, nosso intuito é oferecer uma alternativa para digitalizar toda a rotina operacional e realizar a gestão dos processos de negócio da área de Recursos Humanos, com tecnologia de ponta. Os nossos parceiros oferecem condições muito atrativas”, explica.

O WhatsApp também é um forte aliado nessa tecnologia. Por meio de comando de voz, é possível pedir demonstrativo da folha de ponto para controle de pendências ou acúmulo de horas, por exemplo. O serviço também permite que sejam enviados atestados médicos, recibos de pagamento e relatórios de férias.

Além disso, a ANA faz acompanhamento personalizado da empresa, independentemente do porte e do segmento. O fluxo de informações operacionais e estratégicas fica armazenado diretamente no sistema, sem precisar fazer uso de e-mails corporativos, e os processos e documentos ficam armazenados em nuvem, o que permite a conexão em qualquer lugar e hora.

Entre os benefícios estão a redução de custos, a melhoria no processo de gestão da área por meio de Apps, a automatização da folha de pagamento, o aperfeiçoamento na experiência gerencial dos gestores e a integração e eficiência para o negócio como um todo.

Por meio da tecnologia, também é possível simplificar e agilizar o processo de admissão de pessoas. “O recrutamento exige seleção de currículo, de candidato, entrevista. Tudo isso é executado com mais eficiência por pessoas. Mas, depois, todo o processo de admissão pode ser realizado por sistemas autônomos. E, como o processo de admissão fica mais eficiente, as vagas são preenchidas mais rapidamente e todos ganham com isso”, defende Claudio Nasajon, fundador da Nasajon.

Soma-se a essas vantagens o fato de que a ANA possibilita integração contábil e financeira do negócio, tornando mais eficiente e ágil o cumprimento de encargos fiscais para emissão de guias, cálculo de obrigações, FGTS, IRRF e INSS. A solução também evita problemas legais, porque está sempre em dia com as mudanças na legislação.

“Com a ANA, as empresas parceiras da SalaryFits também poderão cuidar melhor de todas as esferas da empresa, desde as mais práticas às mais burocráticas, como tributária/fiscal e as demandas de INSS e FGTS. Acreditamos que essa parceria contribuirá para melhorar a experiência dos clientes da SalaryFits”, revela Isabela Lima, líder de Marketing.

Mais do que uma Inteligência Artificial: Chat GPT transforma mercado de tecnologia

Ferramenta possibilita criação de textos e códigos de programação; Debate sobre uso em escolas e universidades, além da substituição de profissionais está em alta

Lançado no fim do ano passado, o Chat GPT se tornou um dos principais tópicos de discussão no mundo tech no início de 2023. O algoritmo baseado em Inteligência Artificial basicamente se alimenta de informações da internet para fornecer respostas baseadas no cruzamento e padronização dos dados coletados.

A grande diferença entre o chatbot e os buscadores tradicionais como o Google, Bing e Yahoo está na capacidade de contextualização das respostas, sendo o Chat GPT capaz de elaborar textos, poesias, letras de músicas, contos e códigos de programação.

A ferramenta que é tendência mundial promete ter ainda mais impacto no Brasil devido ao alto número de buscas que os usuários do país fazem. De acordo com um estudo realizado pela plataforma Cuponation, os internautas brasileiros estão em segundo lugar no ranking mundial de buscas no Google.

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“Toda nova tecnologia possibilita um novo mundo de possibilidades a se explorar, mas não podemos deixar de exercitar nosso campo intelectual, pois o conjunto destes elementos permite a construção de novas utilidades e melhorias no uso da ferramenta”, explica João Gabriel, head de tecnologia e Top Voice do LinkedIn.

Com intenso apoio da Microsoft, a Open AI, criadora do Chat GPT, iniciou o processo de integração da ferramenta ao Bing, navegador da empresa norte-americana, o que promete transformar o modo como se buscam informações. Além disso, outras gigantes do mundo tech, como Facebook e Google, iniciaram a construção de programas que sejam rivais do famoso chatbot.

Chat GPT reacende debate sobre plágio e futuro das profissões 

O “boom” provocado pela ferramenta trouxe à tona novas discussões sobre plágios, principalmente acadêmicos e o futuro de profissões que podem vir a ser substituídas.

A possibilidade de criar textos inteiros faz com que o Chat GPT substitua o trabalho intelectual dos alunos ao produzir conteúdos, porém, escolas e universidades ainda tentam entender como identificar este tipo de uso e principalmente se a ação se caracteriza como plágio, já que o trabalho é gerado por algo e não por alguém.

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No campo das profissões, funções como atendimento ao cliente já caminham para um futuro onde robôs ocuparão boa parte do espaço mercadológico antes destinado a humanos. De acordo com um estudo da Gartner realizado em 2022, é previsto que os chatbots sejam a principal forma de atendimento ao cliente para 25% das empresas até 2027. 

Jornalistas, programadores, professores e designers gráficos também estão atentos aos desdobramentos das possibilidades oferecidas pelo sistema, pois muitas das suas utilidades desempenham papel semelhante aos destes profissionais.

“Naturalmente, algumas profissões terão que passar por adaptações, mas a ferramenta nasce mais para ser uma aliada de programadores, jornalistas e outros profissionais que tenham contato com a mesma do que para substituí-los”, conta João.

O Chat GPT, que está apenas nos meses iniciais de introdução ao uso em sociedade, promete trazer ainda mais mudanças para o modo como as pessoas utilizam a internet e com seus mecanismos de busca tradicionais, podendo se tornar no futuro um dos essenciais adventos tecnológicos do século XXI.

Fonte: Agencia Contatto

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Inteligência Artificial, Conectividade e Automação: as tendências tecnológicas para 2023

Uma preocupação universal de empresas de todos os setores é reconhecer quais novidades tecnológicas se consolidarão futuramente, principalmente no curto e médio prazo. Pesquisas recentes têm facilitado esse desafio de adivinhação, identificando os principais entraves para o desenvolvimento das organizações e quais soluções podem melhor servir aos seus interesses.

Conforme estudo realizado pela Harvard Business Review Analytic Services em maio de 2022 com centenas de executivos latino-americanos, as tendências tecnológicas mais relevantes para a região atualmente incluem inteligência artificial (IA), metaverso, blockchain, 5G, biometria, computação de ponta, robótica avançada, gêmeos digitais, computação quântica, impressão 3D e realidade virtual/aumentada.

Ferramentas extremamente importantes para o futuro das empresas da América Latina, esses conceitos são capazes de alavancar o mercado regional, usando como combustível características que, segundo o mesmo estudo, seriam a base da cultura corporativa do continente: vontade de experimentação, predisposição para buscar coisas novas e serem os primeiros a adotar novas tendências.

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Com a popularização dos dispositivos móveis e da internet das coisas (IoT), um dos destaques tecnológicos para 2023 fica com o edge computing, que viabiliza o uso de processadores integrados para a coleta de dados, aproveitando-se do poder da inteligência artificial para esses dispositivos e processando os dados capturados na fonte, em vez de fazer isso remotamente na nuvem ou no data center. O resultado é maior velocidade para impulsionar a tomada de decisões em tempo real e para os processos executados por máquinas autônomas.

Com o alto poder de processamento da grande gama de dados que dispomos hoje, outra área promissora é a robótica avançada, que possibilita que os robôs de hoje executem tarefas cada vez mais complexas. Essas novas máquinas podem aprender, se adaptar e evoluir usando recursos como machine learning, visão computacional e navegação. Sistemas que se utilizam de deep learning estão levando a robótica adentrar em áreas de manufatura, agricultura e até segurança e assistência médica domiciliar.

Um dos maiores beneficiados com as duas tecnologias citadas acima é o setor energético. À medida que o consumo de energia aumenta no mundo todo e as redes de geração, transmissão e distribuição se tornam mais complexas, as concessionárias podem utilizar inteligência artificial de ponta para melhorar sua eficiência, segurança, precisão e previsão de carga e demanda para acelerar o tempo de conexão de energias renováveis, como a solar e a eólica, que dependem de alta resiliência da rede para reduzir o desperdício e o custos de energia.

Nesse contexto de altas taxas de transmissão de dados, a conectividade estável, prática e ágil é essencial, características que a quinta geração de telefonia móvel (5G) oferecerá para bilhões de dispositivos pelo mundo todo, ampliando o alcance de algoritmos e aplicações de inteligência artificial para todos os objetos conectados com velocidades de transmissão de dados muito superiores e baixa latência, possibilitando novas formas de uso e novos mercados.

Essa evolução considerável nas velocidades e estabilidade de conexão permitirá que setores importantes, como o automotivo, possam, por exemplo, aprimorar e consolidar processos que envolvem experiências de simulação por meio de realidade aumentada, compartilhando o conteúdo virtualmente com equipes distribuídas por todo o mundo, acelerando muitas criações colaborativas e reduzindo o tempo para desenvolvimento de soluções inovadoras. O 5G também promoverá a implementação acelerada de robôs em todos os setores – que poderão ser usados, por exemplo, para reabastecer prateleiras de lojas, executar trabalhos de limpeza, entregas, coletas e embalagem de mercadorias.

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Um conceito extremamente promissor – e que está presente na plataforma NVIDIA Omniverse™ Enterprise – é o desenvolvimento de simulações virtuais fisicamente precisas que podem ser perfeitamente sincronizadas com o mundo real. Os chamados digital twins – gêmeos digitais – estão revolucionando setores e descobertas científicas com o uso de inteligência artificial, oferecendo poderosas ferramentas para desenvolvedores, pesquisadores e empresas que os usam para projetar, simular e otimizar produtos, equipamentos e processos em tempo real, antes mesmo de começar a produção.

Os gêmeos digitais poderão ser aplicados em indústrias que dependem de processos físicos complexos e de grande escala, como modelos climáticos, fenômenos sísmicos, setor de saúde e design de materiais, acelerando as simulações atuais e permitindo novas perspectivas e descobertas científicas.

É claro que a visão de futuro das organizações vai muito além desses conceitos e não se resume a 2023. As bases para o desenvolvimento de soluções sólidas e efetivas devem ser aprimoradas todos os dias, por meio do aprendizado com os erros e acertos das ferramentas que usamos hoje e o espírito de exploração e curiosidade aplicados para criações futuras. A jornada de progresso é contínua e muito complexa, mas a soma de forças de diferentes origens, o espírito colaborativo e o uso das ferramentas ideais para cada desafio facilitam a maximização das oportunidades de negócios e os resultados almejados.

*Marcel Saraiva é gerente de vendas da divisão Enterprise da NVIDIA no Brasil

Fonte: NVIDIA

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Inteligência artificial e humana: como essa combinação será fundamental para o sucesso dos negócios?

Por Marco Faria

O cenário econômico mundial é desafiador. Estamos à beira de uma recessão, ainda sofremos os impactos da pandemia, temos uma guerra que já se arrasta há um ano e um novo governo no Brasil. Essa soma de fatores pode desanimar muitos empresários, mas fato é que vivemos um momento de grandes oportunidades. Para aproveitá-las, será preciso combinar o melhor da tecnologia e das pessoas.

Apesar dos incontáveis benefícios que os avanços tecnológicos têm trazido à sociedade, é inegável que há também uma série de efeitos colaterais. Apesar de tanta informação disponível, o QI (Quociente de Inteligência) da população mundial registrou a primeira queda desde 1904, quando o teste foi criado.

Com o fenômeno das redes sociais, vemos o surgimento de pseudo especialistas em diversas áreas, além de linhas de pensamento extremamente polarizadas e binárias, em que quase todos os temas são divididos entre blocos de “a favor” e “contra”, dispensando o diálogo, a argumentação e, principalmente, o senso crítico.  

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O resultado é a escassez de profissionais de alto nível. Uma pesquisa realizada pelo ManpowerGroup revelou que a falta de mão de obra qualificada no Brasil atingiu a marca de 81% em 2022 – seis pontos percentuais acima da média global, que é de 75%. Assim, temos um cenário incongruente de milhões de desempregados e milhares de vagas que não são preenchidas por falta de capacitação.

Enquanto isso, a tecnologia avança a passos largos. Estimativas da Consultoria de Dispositivos de Consumo IDC apontam que os investimentos em inteligência artificial devem crescer 33% em 2023, atingindo a marca de R$ 1 bilhão. A notícia é ótima, mas é preciso considerar que a inteligência humana precisa ser somada à artificial.

À medida em que a tecnologia progride e se difunde, a tendência é que tenhamos produtos e serviços cada vez mais comoditizados, sendo mais difícil encontrar estratégias de diferenciação. Com a velocidade das transformações, tudo se torna obsoleto em tempo recorde. Nesse contexto, a inovação assume um papel fundamental.

Pensar e agir na contramão é a melhor forma de experimentar novas alternativas, buscando se adaptar às necessidades dos clientes – que também estão mudando o tempo todo. Precisamos estudar os cenários possíveis e antever soluções de modo em que se minimizem riscos e se maximizem oportunidades de negócios.

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A tecnologia sempre será muito melhor que nós em atividades repetitivas, mas jamais será capaz de fazer análises críticas. Por isso, as empresas precisam, mais do que nunca, investir no ser humano. É preciso treinar e preparar os líderes para o futuro. Até porque não importa o quão sólido seja o seu negócio. O sucesso de hoje não garante o êxito de amanhã.

Por isso, fuja das fórmulas. Evite conselhos prontos e soluções milagrosas. O que funciona para um, não necessariamente funciona para outro. Esteja atento a tudo e observe com cuidado. Se desafie o tempo todo e tenha em mente que o sucesso depende estritamente da combinação entre homem e máquina. Só assim teremos empresas realmente competitivas e de excelência.

Fonte: Informa Mídia

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Realidade virtual: tecnologia “das antigas” e ainda à frente do tempo

Por Rodrigo Mello*

A Realidade Virtual (VR) é uma tecnologia que tem evoluído significativamente nos últimos 40 anos, tornando-se uma das mais promissoras. Curiosamente, sua história remonta ao início do século 20, quando o escritor e inventor francês Antonin Artaud descreveu sua visão de um “teatro total” que envolvesse todos os sentidos do espectador. 

A primeira demonstração pública de VR aconteceu em 1968, quando o pesquisador americano Ivan Sutherland desenvolveu um protótipo chamado “A Espada de Damocles”, que consistia em uma tela de visualização pendurada na frente dos olhos do usuário, que podia ver uma imagem em 3D de um cubo, controlada por um computador. Apesar de rudimentar, o modelo foi considerado uma das primeiras demonstrações do potencial da tecnologia.

No entanto, a verdadeira revolução na VR veio no fim dos anos 90 e início dos anos 2000, com o lançamento do dispositivo Oculus Rift, desenvolvido pelo estudante de ensino médio Palmer Luckey. O Oculus Rift era um Head-Mounted Display (HMD) que permitia aos usuários mergulhar em mundos virtuais de forma imersiva, com suporte a rastreamento de movimento e áudio 3D. O dispositivo foi lançado em 2012 e rapidamente se tornou um sucesso entre jogadores e desenvolvedores de aplicativos.

Desde então, a tecnologia tem evoluído rapidamente, com o lançamento de dispositivos como o PlayStation VR, da Sony; o HTC Vive, da HTC; e o Quest, da Meta. Além disso, a VR também tem sido utilizada em várias áreas, como jogos, entretenimento, treinamento, educação e saúde.

Hoje, essa tecnologia tem se mostrado promissora. De acordo com o relatório Global virtual reality market outlook 2016-2022, publicado pela Research and Markets, o mercado global de VR deve atingir US$ 45 bilhões este ano, com um CAGR (taxa composta de crescimento anual) de mais de 57% entre 2016 e 2023. A participação do Facebook Meta no mercado global de realidade virtual é significativa, e a empresa é esperada para liderar o mercado com uma participação de mercado de cerca de 20%. Além disso, o mercado de VR no Brasil também está crescendo, com a previsão de atingir R$ 1,2 bilhão, também este ano, segundo dados da consultoria IDC.

É importante notar, no entanto, que ainda há desafios a serem superados no campo da VR. Uma das principais preocupações é a falta de conteúdo de qualidade e acessível, que é essencial para atrair e reter usuários. Além disso, há questões técnicas a serem resolvidas, como o problema de náusea causado por alguns equipamentos (em especial os de baixo custo) pela discordância entre o movimento percebido e o movimento real.

Apesar desses desafios, as perspectivas para o futuro da VR são animadoras. Com o avanço da tecnologia, é esperado que os dispositivos sejam cada vez mais acessíveis e fáceis de usar, o que deve aumentar a adoção da VR em diferentes setores. Além disso, a incorporação de tecnologias como inteligência artificial e 5G deve permitir uma maior interação e imersão nos mundos virtuais.

Outra tendência importante é a crescente popularidade da Realidade Aumentada (AR), que permite superpor conteúdo virtual sobre o mundo real. A combinação de VR e AR, conhecida como mista ou XR (Realidade Extensa), tem o potencial de revolucionar a forma como as pessoas interagem com o mundo e com as informações.

A entrada de grandes players na realidade virtual tem sido um indicador importante do crescimento e potencial dessa área. Empresas como Meta, Google e Microsoft têm investido significativamente em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de realidade virtual e ampliado sua presença de mercado. Isso tem ajudado a aumentar a conscientização e a adoção da tecnologia, bem como a competição; e, consequentemente, a acelerar o ritmo de inovação.

Em 2023 é esperado que a Apple entre também nesse mercado com o lançamento de seus próprios devices. Ela tem um histórico de criar ecossistemas de aplicativos e conteúdos para seus dispositivos, o que pode ajudar a impulsionar o crescimento desse mercado, além de contribuir com algum impacto disruptivo e certamente com a popularização da tecnologia.

A realidade virtual tem evoluído significativamente nos últimos 40 anos, passando de simples jogos e experimentos científicos para uma tecnologia com aplicações em diversos setores, como saúde, educação, entretenimento e treinamento. Além disso, ela tem se mostrado uma tecnologia econômica promissora, com previsão de crescimento significativo nos próximos anos. No entanto, ainda há desafios a serem superados para que a VR atinja seu potencial máximo.

Para aqueles que ainda não estão prestando atenção na tecnologia de realidade virtual, é importante lembrar que ela tem o potencial de mudar a forma como as pessoas trabalham, como se divertem e como se relacionam com o mundo. É uma tecnologia que não pode ser ignorada, e que deve ser acompanhada de perto para entender suas implicações e oportunidades. Não estar preparado pode resultar em desvantagem competitiva e perda de oportunidades valiosas.

A realidade virtual já nos levou para o futuro, e, se você não estiver preparado, pode ficar para trás. Então, o que você está esperando para se tornar um profissional nessa área?

*Rodrigo Mello é CEO da Corinfo e associado da Assespro-PR ACATE

Fonte: Engenharia da Comunicação

ChatGPT tem o poder de impulsionar empresas e criadores no ambiente digital

De acordo com Samuel Pereira, investidor e especialista em negócios digitais, a Inteligência Artificial será o próximo passo do digital e que se adaptar estará na crista da onda.

A Inteligência Artificial está revolucionando a forma como as empresas e as pessoas lidam com informações e tomadas de decisão. Com o uso de algoritmos avançados, a tecnologia permite que máquinas realizem tarefas com velocidade e precisão, transformando completamente a indústria.

Recentemente, inteligências artificiais (IA) capazes de criar, do zero, imagens e retratos com apenas com uma sugestão escrita se popularizaram e, desse movimento, surgiu o ChatGPT. Uma solução desenvolvida pela OpenAI capaz de desenvolver textos e responder perguntas de maneira coesa e precisa. 

A inteligência artificial pode compreender e gerar textos relacionados aos mais diversos assuntos, tornando-se uma ferramenta útil para chatbots, sistemas de assistente virtual e, até mesmo, geração de conteúdo. 

Leia também: Como a inteligência artificial em softwares de gestão impacta os resultados das empresas

De acordo com Samuel Pereira, especialista emnegócios digitais, empresário, investidor e fundador da SDA Holding, existem quatro funções principais na execução da Inteligência Artificial da OpenAI. “A primeira delas é a criação de conteúdo. O sistema é extremamente poderoso do ponto de vista de trazer informações sobre os mais diversos assuntos, sendo uma ferramenta incrível para auxiliar no desenvolvimento de roteiros capazes de se destacar no ambiente digital, nos mais diversos formatos”, revela. 

Além disso, o ChatGPT consegue responder perguntas e tirar dúvidas com alguns simples comandos textuais. “Isso acontece com base em seu treinamento em dados de texto da internet. Ele utiliza o processamento de linguagem natural e algoritmos de deep learning para compreender o contexto da pergunta e gerar uma resposta apropriada que, na maioria dos casos, apresenta um contexto extremamente humanizado, excluindo a impressão de que o texto foi feito por um robô”, relata Samuel. 

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Para o fundador da SDA Holding, as possibilidades apresentadas pela solução no sentido de automação também devem ser levadas em consideração. “A ferramenta é inteligente ao ponto de criar automações capazes de tornar os processos de venda ainda mais práticos, reduzindo o tempo para efetuar uma transação e otimizando o tempo de trabalho dos colaboradores”, pontua.

Samuel acredita que o ChatGPT também será fundamental para o futuro das ferramentas de suporte e atendimento. “A inteligência artificial pode ser treinada e aprender a responder, exatamente, as dúvidas apresentadas por clientes de determinadas companhias. Ela pode ser perfeita para otimizar o tempo de respostas e atender grandes demandas simultaneamente. Com o auxílio desse tipo de solução, a indústria e o mercado contam com boas perspectivas para um melhor atendimento pré e pós-venda”, finaliza.

Fonte: Carolina Lara Comunicação

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Como a inteligência artificial em softwares de gestão impacta os resultados das empresas

BXBsoft, empresa desenvolvedora de software de Business Intelligence (BI), aponta ganhos para negócios nas mais variadas atividades econômicas

Os softwares de gestão empresarial – como ERP (Enterprise Resource Planning, ou, em tradução livre, “Planejamento dos Recursos da Empresa”) e afins – mostram-se, não é de hoje, ferramentas importantes para a administração do negócio. Mas é possível aprimorar esses sistemas agregando funções de inteligência artificial. E a combinação se reflete nos resultados das organizações, das mais diferentes atividades econômicas.

É o que comenta o CEO da BXBsoft, Leonardo Matt. Desenvolvedora de software de Business Intelligence (o chamado BI), a empresa planeja embarcar em seu produto – o SuperBI – mecanismos de inteligência artificial (IA). O objetivo é atender, principalmente, organizações de médio porte, ainda com pouco acesso a essas soluções, se comparadas a megacorporações.

Leonardo cita, por exemplo, ganhos proporcionados a empreendimentos industriais. A IA agregada ao software de BI permite que eventuais falhas das máquinas sejam detectadas com antecedência, a tempo de evitar sua paralisação e, portanto, interromper a produção da unidade fabril. “Com dados coletados a partir de sensores das máquinas, é possível prever a parada da máquina por falha. Aliás, é recurso muito utilizado dentro do conceito de indústria 4.0”, sublinha.

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Já para as atividades de vendas, a solução proporciona os chamados “testes AB” – comparativos entre duas ou mais opções e que servem para validar estratégias. O CEO da BXBsoft ilustra: “Como, por exemplo, comparando dois canais de vendas, duas formas de precificação, e assim por diante. Com a inteligência artificial, é possível simular e prever qual opção tem maior chance de trazer retorno”.

Ainda para o setor comercial, outra funcionalidade é a de calcular tendências e projeções, tais como volume de vendas, tráfego em loja, visitas ao site e demandas em geral. “Tudo isso, a inteligência artificial consegue proporcionar se baseando em dados históricos disponibilizados pelo SuperBI”, frisa Leonardo Matt.

Clínicas médicas e operadoras de planos de saúde representam outro ramo onde inteligência artificial embarcada no SuperBI poderá fornecer informações decisivas para a gestão do empreendimento. “A solução pode prever comorbidades. Isso é feito a partir de dados do histórico dos segurados, usando tanto o código de identificação da doença como o código de serviço médico”.

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Outro impacto positivo está em garantir segurança em operações de vendas aos clientes ou de concessão de crédito, funcionalidade de suma importância para o comércio eletrônico e as instituições financeiras. “Pelo histórico de dados de transações realizadas, pode-se prever comportamento indicativo de fraude”, menciona o CEO. “Ou, numa outra vertente, obter score [pontuação] de crédito e risco, antes de se conceder empréstimo”, completa.

A BXBsoft, com sede em Curitiba, desenvolve o SuperBI – software de BI de expertise e tecnologia brasileiras – desde 2007. Mas o envolvimento da BXBsoft com o assunto BI remonta ao fim da década de 1990. O SuperBI atende, em especial, empresas de tecnologia que fornecem sistemas de ERP (e outros) ao mercado em geral.

Ao embarcar inteligência artificial em sua oferta, a BXBsoft dá um passo importante em sua trajetória de evolução do produto, realça o CEO da empresa. “Isso representa um impulso ao nosso crescimento”. 

Fonte: Engenharia de Comunicação

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