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Inteligência Artificial, Conectividade e Automação: as tendências tecnológicas para 2023

Uma preocupação universal de empresas de todos os setores é reconhecer quais novidades tecnológicas se consolidarão futuramente, principalmente no curto e médio prazo. Pesquisas recentes têm facilitado esse desafio de adivinhação, identificando os principais entraves para o desenvolvimento das organizações e quais soluções podem melhor servir aos seus interesses.

Conforme estudo realizado pela Harvard Business Review Analytic Services em maio de 2022 com centenas de executivos latino-americanos, as tendências tecnológicas mais relevantes para a região atualmente incluem inteligência artificial (IA), metaverso, blockchain, 5G, biometria, computação de ponta, robótica avançada, gêmeos digitais, computação quântica, impressão 3D e realidade virtual/aumentada.

Ferramentas extremamente importantes para o futuro das empresas da América Latina, esses conceitos são capazes de alavancar o mercado regional, usando como combustível características que, segundo o mesmo estudo, seriam a base da cultura corporativa do continente: vontade de experimentação, predisposição para buscar coisas novas e serem os primeiros a adotar novas tendências.

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Com a popularização dos dispositivos móveis e da internet das coisas (IoT), um dos destaques tecnológicos para 2023 fica com o edge computing, que viabiliza o uso de processadores integrados para a coleta de dados, aproveitando-se do poder da inteligência artificial para esses dispositivos e processando os dados capturados na fonte, em vez de fazer isso remotamente na nuvem ou no data center. O resultado é maior velocidade para impulsionar a tomada de decisões em tempo real e para os processos executados por máquinas autônomas.

Com o alto poder de processamento da grande gama de dados que dispomos hoje, outra área promissora é a robótica avançada, que possibilita que os robôs de hoje executem tarefas cada vez mais complexas. Essas novas máquinas podem aprender, se adaptar e evoluir usando recursos como machine learning, visão computacional e navegação. Sistemas que se utilizam de deep learning estão levando a robótica adentrar em áreas de manufatura, agricultura e até segurança e assistência médica domiciliar.

Um dos maiores beneficiados com as duas tecnologias citadas acima é o setor energético. À medida que o consumo de energia aumenta no mundo todo e as redes de geração, transmissão e distribuição se tornam mais complexas, as concessionárias podem utilizar inteligência artificial de ponta para melhorar sua eficiência, segurança, precisão e previsão de carga e demanda para acelerar o tempo de conexão de energias renováveis, como a solar e a eólica, que dependem de alta resiliência da rede para reduzir o desperdício e o custos de energia.

Nesse contexto de altas taxas de transmissão de dados, a conectividade estável, prática e ágil é essencial, características que a quinta geração de telefonia móvel (5G) oferecerá para bilhões de dispositivos pelo mundo todo, ampliando o alcance de algoritmos e aplicações de inteligência artificial para todos os objetos conectados com velocidades de transmissão de dados muito superiores e baixa latência, possibilitando novas formas de uso e novos mercados.

Essa evolução considerável nas velocidades e estabilidade de conexão permitirá que setores importantes, como o automotivo, possam, por exemplo, aprimorar e consolidar processos que envolvem experiências de simulação por meio de realidade aumentada, compartilhando o conteúdo virtualmente com equipes distribuídas por todo o mundo, acelerando muitas criações colaborativas e reduzindo o tempo para desenvolvimento de soluções inovadoras. O 5G também promoverá a implementação acelerada de robôs em todos os setores – que poderão ser usados, por exemplo, para reabastecer prateleiras de lojas, executar trabalhos de limpeza, entregas, coletas e embalagem de mercadorias.

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Um conceito extremamente promissor – e que está presente na plataforma NVIDIA Omniverse™ Enterprise – é o desenvolvimento de simulações virtuais fisicamente precisas que podem ser perfeitamente sincronizadas com o mundo real. Os chamados digital twins – gêmeos digitais – estão revolucionando setores e descobertas científicas com o uso de inteligência artificial, oferecendo poderosas ferramentas para desenvolvedores, pesquisadores e empresas que os usam para projetar, simular e otimizar produtos, equipamentos e processos em tempo real, antes mesmo de começar a produção.

Os gêmeos digitais poderão ser aplicados em indústrias que dependem de processos físicos complexos e de grande escala, como modelos climáticos, fenômenos sísmicos, setor de saúde e design de materiais, acelerando as simulações atuais e permitindo novas perspectivas e descobertas científicas.

É claro que a visão de futuro das organizações vai muito além desses conceitos e não se resume a 2023. As bases para o desenvolvimento de soluções sólidas e efetivas devem ser aprimoradas todos os dias, por meio do aprendizado com os erros e acertos das ferramentas que usamos hoje e o espírito de exploração e curiosidade aplicados para criações futuras. A jornada de progresso é contínua e muito complexa, mas a soma de forças de diferentes origens, o espírito colaborativo e o uso das ferramentas ideais para cada desafio facilitam a maximização das oportunidades de negócios e os resultados almejados.

*Marcel Saraiva é gerente de vendas da divisão Enterprise da NVIDIA no Brasil

Fonte: NVIDIA

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“5G não é telefonia. 5G é conectividade”, explica presidente da ABINC em fórum do Estadão

Especialistas discutem principais desafios do 5G e comentam sobre a aplicação da tecnologia no mercado empresarial

O 5G chegou para impulsionar projetos que estavam parados, ou que foram até um certo ponto colocados à disposição, é o que explicou Paulo Spaccaquerche, presidente da Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC), em painel sobre os desafios do 5G no Brasil realizado pelo Fórum Estadão Think, em São Paulo. 

De acordo com o Ministério das Comunicações, já são mais de 6,6 mil antenas de 5G espalhadas por todo país para garantir conexão. Após um ano da licitação das faixas de radiofrequências do 5G, as estações levam a tecnologia para cerca de 50 milhões de pessoas e estão presentes em todas as capitais brasileiras, viabilizando a potencialização de transformações digitais.

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A ABINC, como órgão responsável por reunir empresas do segmento de IoT no Brasil e fomentar este mercado, enxerga que o processo para adaptação do 5G é um projeto conjunto de soluções para chegar em cidades inteligentes. De acordo com o Paulo Spaccaquerche, o 5G não é sobre telefonia, mas sim, sobre conectividade, e essas tecnologias vem impulsionando a evolução da Internet das Coisas no país. “O IoT é o coração da digitalização. E hoje quase tudo é digitalizado. Entretanto, a conectividade é o coração do IoT, sem ela não é possível fazer muita coisa”, ressalta.

Segundo o Diretor Executivo de Marketing e Negócios da Embratel, Marcelo da Silva Miguel, o 5G amplia as possibilidades de utilização de automatização. Ele conta que existem empresas da indústria 4.0 que já estão muito evoluídas nesse processo, mas tem como necessidade tecnologias emergentes, como, por exemplo, machine learning e inteligência artificial, que ainda não foram completamente exploradas, pois a conectividade anterior não permitia isso. Porém, agora passam a ser habilitadas com a chegada do 5G. 

Por outro lado, o 5G traz uma série de coisas que são inerentes à revolução dessa modernização. Spaccaquerche afirma que um dos primeiros desafios é entender os diversos “Brasis” existentes para, assim, realizar a expansão dessa inovação da melhor forma para cada região.

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Para Ricardo Janes, professor da FEI, ainda existe muita dúvida no setor empresarial e um dos principais desafios é a falta de compreensão de que o 5G não é só uma conexão telefônica. “O empresário ainda tem que descobrir onde pode implementar em sua indústria e como se tornar uma ferramenta para melhorar a competitividade. O desafio é mostrar isso desde a micro indústria até as multinacionais”, aponta.

Por fim, o presidente da ABINC reitera alguns desafios atuais neste setor e complementa dizendo que é essencial entender exatamente as necessidades para poder aplicar a tecnologia. “Os nossos desafios são: formação de mão de obra e toda a parte de novas tecnologias que estão surgindo. Mas, nada disso é importante não houver o entendimento sobre o que realmente está em discussão”. 

Fonte: Mondoni Press

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IoT: estrutura de governança é fundamental para continuidade de projetos de conectividade, alerta líder da ABINC

Líder do Comitê da Associação Brasileira de Internet das Coisas destaca as vantagens e os desafios do modelo de governança no mercado de Internet das Coisas

A estrutura de governança é um aspecto mandatório quando se trata de inovação, pois os processos de transformação não têm um ciclo finito e, sendo assim, precisam de gestão de continuidade. Com a evolução acelerada da Internet das Coisas (IoT), cada vez mais faz-se necessária a adoção de uma estrutura de governança que garanta o comportamento apropriado na criação, armazenamento, uso e exclusão de informações relacionadas a projetos de IoT. É o que explica Aleksandro Montanha, líder do Comitê de Cidades Inteligentes da Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC). 

Segundo Montanha, tal gestão deve ser inerente ao processo de sua aplicação e não determinado por outros ciclos, sejam políticos ou de cargos de decisão dentro de uma organização. “Quando se imprime a governança como aspecto fundamental no cenário de Internet das Coisas, se observa a importância da interoperabilidade de sistemas, da continuidade do desenvolvimento e, principalmente, do compromisso na adesão de determinadas tecnologias ao longo do tempo, gerando assim, um ciclo virtuoso na evolução das tecnologias, sem traumáticas interrupções do processo adesão de novas tecnologias”, explica o porta-voz da ABINC.

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A governança em IoT possui alguns pilares essenciais para garantir seu funcionamento, dentre eles, gerar formalizações, registros de pautas, manter fiscalizações e manter um código de ética e seleção de membros de conselhos observando a coerência entre suas faculdades e poderes. Além desses, o líder do comitê destacou também como é necessário “em tempos de muitas reuniões e alta capacidade de execução” garantir a fluidez de comunicação entre todos os membros, clareza e transparência de informações, condutas e todas as informações em torno dos projetos, além de registrar todo e qualquer tipo de comunicação.

Entretanto, ainda existem alguns desafios para obter a estrutura com sucesso. Segundo o membro da ABINC, a estrutura de governança exige membros altamente qualificados e com grande experiência, que devem se ajustar a perfis estratégicos e administrativos. “Em um cenário onde já se vive com escassez de mão de obra técnica, esbarra-se então na dificuldade em selecionar os perfis adequados e obviamente mantê-los na posição”, destaca. 

Quando bem implementada, essa governança tem um impacto muito maior no mercado de IoT. Por isso, os CIO’s devem educar suas organizações sobre a relevância dessa estrutura e investir em bons profissionais. Com isso, a estrutura fornecerá diversas vantagens como, por exemplo, continuidade de projetos, elegibilidade por competência e interoperabilidade, fundamental para sistemas de IoT.

Fonte: Mondoni Press

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Quectel traz conectividade como serviço em soluções fim a fim

Provedora global apresenta na Futurecom 2022 seus módulos 5G homologados na Anatel e adiciona a Conectividade como Serviço à sua oferta local e regional

Com mais de 50 escritórios pelo mundo e oito centros de pesquisa e desenvolvimento globais, a provedora global de soluções IoT Quectel Wireless Solutions chega à edição de 2022 da Futurecom, trazendo a perspectiva de flexibilidade comercial e uma conexão com a internet mais confiável e responsiva a partir de sua oferta de Conectividade como Serviço (CaaS). A modalidade, que é uma novidade no país, permite às empresas terem mais controle e confiabilidade em processos que demandem uma conectividade de alta performance. 

O serviço de conectividade da Quectel está presente em mais de 190 países a partir de aproximadamente 500 operadoras de rede e atualmente provê conexões 2G, 3G, 4G, NB-IoT e Cat-M. A solução está disponível para todo o mercado e beneficia particularmente as implantações que podem acelerar o time-to-market e otimizar a eficiência comercial por meio do uso de um único fornecedor para módulo, antena e conectividade. 

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Além da atuação global em módulos e antenas, a empresa também tem experiência significativa em conectividade, tendo desenvolvido sua plataforma QuecConnectivity que gerencia mais de 30 milhões de SIMs na Ásia. A oferta CaaS pode combinar conectividade com módulos e antenas, proporcionando aos clientes um único ponto de entrada para o portfólio completo de produtos e serviços da Quectel.

A companhia está no Brasil desde 2018 e participou das discussões e definições de padrão do 5G no país. Com parte da produção local em Manaus, a Quectel atende globalmente cerca de 7 mil clientes e oferece como diferencial de mercado linhas de produtos em termos de custo, tempo de desenvolvimento e benefícios na ponta. Os clientes da companhia atuam, entre outras áreas, na indústria de pagamentos, cidades inteligentes, agricultura e monitoramento ambiental, saúde e segurança.

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“A Conectividade como Serviço facilita a adoção de soluções IoT dos nossos clientes, tendo apenas um ponto de contato para desenvolver seu produto e depois lançar no mercado já garantindo seu melhor funcionamento”, explica Ricardo Simon, diretor de Vendas para América Latina da Quectel. “Além disso, o serviço vai garantir a melhor conexão e custo-benefício para cada cliente”, completa o executivo.

A Quectel dispõe de uma ampla gama de soluções dedicadas a conectar da maneira mais eficientes a indústria de IoT e sempre coloca o cliente em primeiro lugar, desde o desenvolvimento de suas soluções, como presença local para atender as necessidades de cada mercado.

Fonte: Quectel

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Com conectividade, Brasil deve avançar rapidamente no desenvolvimento cidades inteligentes, prevê ABINC

Em um futuro próximo, aplicações como carros autônomos e conectividade de streaming vão se tornar mais comuns; no entanto, falta de continuidade em trocas de gestões dos municípios pode ser um desafio

“Uma Cidade Inteligente é aquela que entrega a tecnologia e usa o que tem de melhor com seus recursos para melhorar a vida das pessoas dentro do seu ecossistema”. Isso é o que reforça Aleksandro Montanha, líder do comitê de Cidades Inteligentes da Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC). Segundo ele, a conectividade e o 5G estão inaugurando uma nova fase de aplicações tecnológicas no Brasil, que vão potencializar ainda mais o uso de soluções para o desenvolvimento de cidades inteligentes, transformando o futuro em realidade. 

O líder do comitê da ABINC explica que o 5G e a conectividade abrem um precedente para uma grande capacidade de processamento de sinais, que por consequência vão gerar soluções inéditas no Brasil. “Estamos em um momento onde a maturidade dos algoritmos de inteligência artificial permitem entregar resultados muito melhores, assim se aproximam muito das demandas existentes”, comenta. 

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Neste cenário, aplicações como carros autônomos e conectividade de streaming vão se tornar mais comuns, além de haver uma transição entre tecnologias de metaverso e realidade aumentada, mas existem ainda muitos desafios.

“O grande desafio que se instala agora é a diversidade de oferta de tecnologias. A multipluralidade de soluções que muitas vezes não se conversam ou não geram continuidade, geram passivos muito custosos para a administração pública.  Esse momento, de forma equivocada, transmite a sensação que existe uma conformidade no trato com o investimento em inovação.”, afirma Aleksandro.

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O Comitê de Cidades Inteligentes da ABINC tem como objetivo apresentar para a sociedade o que, de fato, é inovação. Atualmente, o grupo está envolvido em projetos para as “Smart Agro-Cities”, com ações em locais como Ivaiporã, cidade do Paraná. Com 30 mil habitantes e um olhar voltado para o agro, a cidade está desenvolvendo um projeto de tropicalização e, ao mesmo tempo, buscando um parceiro internacional para alavancar a tecnologia no município e no estado. 

“Onde você tem recursos hoje de investimento e muita demanda reprimida é no campo. Então, eu acredito que vamos andar muito forte com a questão de infraestrutura de comunicação estendendo para áreas mais remotas, principalmente para áreas rurais. Por conta disso, nós vamos ter um desenvolvimento dessa integração do campo com as cidades”, adianta Montanha.

Fonte: Mondoni Press

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A nova era da conectividade 5G

*Marcio Aguiar 

Que a rede 5G é um grande salto evolutivo em relação à rede que é empregada atualmente já é fato. Mas, muito mais do que isso, o 5G impulsionará uma maior adoção de tecnologias e, segundo a IDC, deve movimentar no Brasil cerca de R$ 130 bilhões.

Diante desta movimentação de mercado, as empresas investiram em tecnologias para acompanhar a evolução. Porém, esse investimento deve ser muito bem pensado e realizado de forma estratégica, já que o lançamento vem para ficar e pode ser a ponte para outras redes que serão lançadas no futuro.

Como um amante de tecnologia e alguém que faz parte deste setor há muitos anos, lembro-me como se fosse ontem da evolução da internet móvel e atualmente vejo o quanto caminhamos desde então. A pandemia, mesmo com tantos efeitos negativos, acelerou esse processo.

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A 1ª geração de conexões surgiu com o simples objetivo de possibilitar ligações de voz em um aparelho sem fio. Alguns anos depois, o 5G já promete integrar a toda a sociedade, oferecendo muito mais do que velocidade de rede.

Diante da expansão do ecossistema 5G, não só a inteligência artificial será beneficiada. A entrega de experiências imersivas para esportes e entretenimento, varejo e educação também serão possíveis, além da criação de cidades inteligentes e a implantação de mais eficiência em fábricas.

A comunicação em tempo real também é algo que presenciará mais vantagens. Por exemplo, em uma empresa, a rede de conexão mais avançada permite que os colaboradores trabalhem de qualquer parte do mundo como se estivessem juntos fisicamente. Claro que isso já é possível atualmente, mas o 5G permitirá que esta atividade seja realizada com maior qualidade, tanto de som, quanto de imagem.

Um exemplo de case da tecnologia é o da Ericsson, com sede em Estocolmo, na Suécia. Utilizando a plataforma NVIDIA Omniverse, a empresa de telecomunicação construiu um digital twin para redes 5G. Essas informações são cruciais porque tudo, desde a localização das árvores até a altura e composição dos edifícios, pode impactar nos sinais sem fio 5G em redes que atendem smartphones, tablets e milhões de outros dispositivos conectados à internet. Esta tecnologia beneficiou, e muito, a implantação da empresa, já que serão mais de 15 milhões de microcélulas que serão implantadas globalmente pelas operadoras de rede nos próximos cinco anos.

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Porém, mesmo com todos esses benefícios, no Brasil, o 5G ainda terá um longo caminho a ser percorrido para ser implementado. Um dos principais é a infraestrutura, seguida pelos aspectos regulatórios e manutenção preventiva.

Apesar de todos esses entraves, a tecnologia 5G veio para ficar e será transformada para todas indústrias e modelos de negócio. Esta chegada não será do dia para noite, mas precisamos estar preparados.

Enquanto muitos países ainda discutem o 5G, a China divulgou no começo deste ano que o 6G será comercializado mundialmente em apenas 8 anos. A tecnologia não só permitirá que os dados sejam transferidos a velocidade pelo menos 20x mais rápida do que os padrões anteriores, como também revelará o uso de tecnologias que ainda nem sabemos que serão criadas.

A tecnologia se desenvolve a cada instante e nunca é cedo para pensarmos no futuro, afinal, como dizem por aí, o futuro já é agora.

*Marcio Aguiar é diretor da divisão Enterprise da NVIDIA para América Latina

Fonte: Sing Comunicação de Resultados

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ABINC se posiciona contra proposta de refarming em 900 mhz da Anatel

De acordo com a entidade, revisão da regulamentação de uso de radiofrequências acarreta prejuízos imensuráveis ao ecossistema de IoT brasileiro, impactando centenas de empresas e milhares de trabalhadores do setor

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A Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC) se posicionou, nesta semana, contra a proposta da Anatel de refarming em 900 mhz. Em nota, a entidade alerta que alteração pode acarretar prejuízos imensuráveis ao ecossistema de IoT no Brasil.

Para a revisão, foi aberta uma consulta pública (nº 52), encerrada no final de 2021, na qual propõe uma ampla alteração na ocupação de grande parte do espectro em uso no país, dentre elas a discussão da canalização das faixas destinadas ao Serviço Móvel Pessoal – SMP, especialmente as faixas de 850 MHz, 900 MHz e 1.800 MHz, ou seja, destinando as mesmas para o uso licenciado de redes de celulares.

De acordo com a Anatel, atualmente, a faixa de 900 MHz é dividida em três grandes blocos, sendo eles chamados de Subfaixa D’ (910 a 912,5 MHz / 955 a 957,5 MHz), Subfaixa E'(912,5 a 915 MHz / 957,5 a 960 MHz) e Subfaixa de Extensão (898,5 a 901 MHz e 907,5 a 910 MHz/ 943,5 a 946 MHz e 952,5 a 955 MHz).

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Segundo André Martins, CEO da NTL e líder do comitê de Redes da ABINC, levando em consideração o trabalho legado dos provedores de conectividade de IoT existentes no Brasil, tais como WND (SigFox) e seus parceiros técnicos e comerciais, é possível estimar um prejuízo de centenas de milhares de reais em razão da revisão da Anatel, o que pode acarretar prejuízos imensuráveis ao ecossistema de IoT brasileiro.

“Podemos ainda elencar a incerteza regulatória que recairá sobre o país, levando os provedores de tecnologias consolidadas, ou em acelerado estado de consolidação, a recuarem em seus investimentos regionais, impactando centenas de empresas e milhares de trabalhadores do setor”, acrescenta André Martins.

Em relatório, a agência diz que levou em consideração a evolução dos sistemas IMT: “a canalização estabelecida para a faixa de 900MHz, com larguras de faixa de (2,5+2,5) MHz com descontinuidade, não atende mais às necessidades tecnológicas e requer atualização, visando permitir implementação de portadoras IMT de, no mínimo, (5+5) MHz”.

No entanto, a ABINC afirma, em nota, que “considerando o padrão internacional que vem se desenhando, baseado nos estudos e definições do International Telecommunication Union (ITU), podemos inferir que o espectro de frequência alvo desta consulta, em sua maioria, já faz parte de padrões internacionais de redes não licenciadas de baixa potência utilizadas para fins de conectividade de dispositivos aos roteadores, gateways e aos servidores de aplicação de IoT, como por exemplo mas não exclusivamente SigFox, Telensa, Weightless-P, WiSun e ZigBee. Sendo assim, e considerando todo o exposto acima, a ABINC vem de maneira veemente ratificar seu posicionamento contra a aprovação das alterações propostas pela CP52 ao Regulamento sobre Condições de Uso de Faixas de Radiofrequências no Brasil”.

FONTE: Mondoni Press

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5G: Corrida pela implantação no Brasil vai na contramão da conectividade

Especialista acredita que é preciso realizar a instalação com planejamento e utilizar soluções geográficas para levar a conectividade a quem ainda não possui – quase 40 milhões de Brasileiros

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As empresas de telecomunicações iniciaram o processo de implantação do 5G no Brasil, com cronograma acelerado para estados como São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Natal e Belo Horizonte. A Algar Telecom já é a 1ª operadora a lançar 5G em frequência vendida pelo leilão da Anatel, nas cidades de Uberlândia e Uberaba, de Minas Gerais, e Franca, de São Paulo. A partir daí, outras cidades pequenas também estão na corrida para conseguir a nova rede antes do prazo definido. A rapidez para implantar a tecnologia acontece devido ao seu potencial para melhorar a infraestrutura tecnológica, popularizando o acesso ao mundo digital, às redes e aos serviços públicos. Entretanto, especialistas acreditam que a instalação precisa ser feita de forma planejada, principalmente devido ao cenário atual de conectividade do país.

As redes celulares são o meio de acesso mais usado atualmente, e este padrão apenas irá se reforçar com a implantação do 5G, que trará diferentes vantagens para os consumidores brasileiros.

“O 5G permite velocidades de acesso iguais ou mesmo superiores ao WiFi para acessar a internet. Com estas velocidades, é perfeitamente possível usar a rede celular como substituto da fibra ou do ADSL para acesso residencial à Internet, através de roteadores e pontos de acesso fixos para 5G”, afirma Augusto Carvalho, gerente de Portfólio de Energia da Imagem Geosistemas.

Entretanto, embora 81% da população tenha acesso à Internet, sendo que mais da metade desse número seja exclusivamente por rede celular, em termos territoriais o panorama é completamente diferente – por exemplo, com o 4G, a tecnologia atual mais recente e que já permite um acesso satisfatório à Internet, apenas 9,71% do território tem cobertura 4G, segundo a ANATEL. Logo, levar a conectividade aos brasileiros que não possuem – quase 40 milhões – será um desafio para a instalação do 5G no país.

“O 5G, na verdade, possui um alcance bastante reduzido, e precisa de um planejamento de cobertura de rádio detalhado. Nessa área, as tecnologias e sistemas de processamento geoespacial, como o Sistema ArcGIS da Imagem Geosistemas, permitem não só identificar e mapear as zonas de sombra e sem cobertura, como simular e planejar qual a melhor localização para novas torres e células. Assim, além de expandirem a cobertura da conectividade, também garantem custos menores de implantação para os governos das cidades”, explica Augusto.

Para o especialista, os sistemas de inteligência geográfica podem auxiliar inclusive em opções sustentáveis, permitindo simular e viabilizar a alimentação das instalações de telecomunicações por meio da energia solar. Isso porque, para possibilitar a conectividade, é preciso alimentar as antenas com energia, o que se torna difícil na zona rural, por exemplo, ou locais que não são próximos de agregados populacionais. A energia solar pode entrar como uma solução por permitir a alimentação destes equipamentos com a energia do sol, sem necessidade de estender e manter uma rede elétrica.

FONTE: Ideias & Efeitos

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Segurança, conectividade e resiliência: qual é a empresa do futuro?

Em anos marcados por transformações complexas, as empresas se deparam com novos conceitos operacionais voltados para o uso estratégico da tecnologia

Por Fabricio Beltran*

Não há como negar que os últimos anos foram marcados por mudanças complexas no âmbito empresarial, para organizações dos mais diversos portes e segmentos. Fatores externos, tendências inovadoras, novas exigências do mercado e dos próprios consumidores, os motivos para que cada vez mais gestores se movimentassem rumo à inovação são variados e demonstram a amplitude do tema. Se é possível apontar algum paralelo entre tantos casos de transformação dos processos, sem dúvidas, a tecnologia pode ser citada como marca registrada. Não por acaso, afinal, traz consigo benefícios que vão além de novidades passageiras, concedendo uma abordagem eficiente para questões acerca da segurança dos dados, conectividade e a resiliência das equipes.

Sempre respeitando a realidade operacional apresentada por cada empresa, que circunstancialmente, acabará afetando a implementação tecnológica executada, é importante afirmar que sem o componente tecnológico, corresponder às demandas citadas no artigo torna-se uma tarefa praticamente impossível. Por isso, para compreender o que formaliza uma organização alinhada com o futuro, alguns pontos devem ser debatidos.

Cibersegurança: por que é uma prioridade?

Nos dias atuais, não é difícil identificar exemplos de empresas que sofreram com o ataque de cibercriminosos, e como situações do tipo têm prejudicado a integridade e o posicionamento mercadológico de grandes companhias. Fato é que investir na segurança dos dados é mais do que uma medida puramente estrutural, trata-se de uma ação preventiva e também estratégica, pois garante que todas as informações armazenadas serão manuseadas com responsabilidade, transparência e um alto teor analítico.

Infelizmente, atos ilícitos no ambiente digital continuarão a surgir, dentro de um modus operandi evolutivo, que apenas desafiará os níveis de segurança dos departamentos de TI. Olhando para o presente e o futuro, fica para o gestor, preocupado com a saúde de seu negócio – sob aspectos variados, inclusive o legal – a missão de identificar a melhor alternativa para que a cibersegurança seja institucionalizada internamente, diminuindo os riscos referentes ao tema. Ferramentas de onboarding digital, por exemplo, têm correspondido à altura quanto à urgência por mais estabilidade e proteção dos dados.

A conectividade como base das operações

Se por um lado, garantir a integridade das informações disponíveis é um dos pilares de empresas amadurecidas digitalmente, a conectividade representa outra vertente cuja relevância tem sido comprovada na prática. Novos formatos de trabalho, como o home office, dependem de um ambiente amplamente conectado, com serviços estáveis, seguros e que não comprometam a comunicação como um todo.

No entanto, essa é, talvez, uma das características mais superficiais no que diz respeito à conectividade, que influencia, de modo direto, na utilização de soluções de cloud, assim como em qualquer sistema inovador que exija a participação da rede local. Com a chegada do 5G no Brasil, a perspectiva é de que esse seja um tópico imprescindível para o meio empresarial. 

O papel tecnológico para mais resiliência profissional

Quando o foco do debate é centralizado nos benefícios técnicos e estruturais da tecnologia, é até natural imaginar o papel do profissional em meio a tantas possibilidades estratégicas. O que se deve ter em mente é que o protagonismo humano não sairá prejudicado, pelo contrário, terá na inovação uma aliada de valor na hora de tomar decisões, sempre respaldado por um plano de fundo automatizado, em que os referenciais analíticos indicam melhores métodos de trabalho, políticas de relacionamento com o cliente, além de novas práticas a serem aderidas.

Sob a ótica do gestor de pessoas, resiliência é uma palavra empregada com bastante recorrência. Hoje, e também observando o futuro, ter uma equipe de profissionais com um nível adaptativo elevado é o que faz a diferença em momentos de crise e incerteza.

A tecnologia, sendo escalável e personalizada de acordo com as principais demandas enfrentadas pela organização, surge como um catalisador para que uma cultura corporativa muito mais flexível seja normalizada entre os colaboradores, sem desconsiderar o embasamento técnico para a aplicação de determinadas ações. No fim, é possível afirmar que a empresa do futuro deve enxergar a realidade dentro de um viés tecnológico, mas não menos humanizado, com assertividade, segurança e o equilíbrio digital necessário para que os profissionais explorem suas maiores capacitações.

*Fabrício Beltran é Founder e Head de Inteligência Artificial da Nextcode. Formado em Tecnologia de Dados, com pós-graduação em Big Data e Desenvolvimento Móvel, possui mais de 19 anos de experiência com projetos voltados à tecnologia e inovação.

Acesso à conectividade e capacitação: os principais desafios da educação remota

O nível de educação básica foi o centro das atenções e a falta de conectividade e de acesso à tecnologia foram os principais desafios da América Latina

Mais de um ano após o início da pandemia de Covid-19, grandes empresas e instituições continuam se adaptando e implementando ferramentas digitais. Nesse contexto, a crise também enfatizou a importância da tecnologia na educação.

De acordo com o estudo ‘O uso da tecnologia na inovação da prática docente’, elaborado pelo Programa de Educação do Diálogo Interamericano e com a colaboração da Microsoft, os maiores desafios na realização das aulas virtuais foram a ‘falta de conectividade’ e a ‘falta de formação tecnológica ou acesso à tecnologia’. A educação remota, portanto, tornou-se um verdadeiro desafio de adaptação a um novo modelo de aprendizagem para todo o ecossistema de professores, alunos, famílias e instituições.

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Na maioria dos países da região, as autoridades educacionais se concentraram no desenvolvimento de estratégias e ações imediatas para atender a demanda pelo ensino virtual e, em particular, as demandas dos professores.

Atualmente no Brasil, a modalidade de educação híbrida ou presencial está sendo retomada, mas a realidade é que desde o início da pandemia o acesso à educação estava no centro da conversa, por dois motivos: primeiro, os governos trabalharam para garantir o direito a ela e, em seguida, alunos e escolas, particularmente na educação básica, mas também no ensino superior, exigiram maior adaptação aos modelos tradicionais de ensino.

Plataformas digitais para otimizar a educação remota e integral

Entre os principais aprendizados do estudo destaca-se a aplicação de tecnologias como plataformas digitais para facilitar a prática docente. No entanto, existem algumas questões a serem consideradas:

  1. A formação em plataformas digitais para professores é essencial. Durante a pandemia, plataformas extremamente sofisticadas foram desenvolvidas e não foram utilizadas pelos professores devido à sua complexidade. Uma alternativa para isso está na proliferação de ofertas de capacitação, como os MOOCs (Massive Open Online Courses), muito especializados tanto no assunto quanto em funções ou ferramentas tecnológicas específicas.
  2. Impulsionando a usabilidade das plataformas educacionais digitais. O uso de plataformas digitais permite escalar e replicar iniciativas eficazes e comprovadas de forma fácil e rápida, sob uma interface conhecida por professores e de padrão internacional. Elas também tornam o processo de avaliação transparente e fornecem um ambiente seguro para qualificações e informações confidenciais.

Nesse sentido, motivada pela necessidade de estar totalmente adaptada ao novo contexto da educação e da literatura, a FTD Educação, uma das líderes de soluções educacionais no Brasil, lançou o primeiro material 100% digital da empresa, resultado de um grande projeto em parceria com a Azure, plataforma de nuvem da Microsoft. O Quant Bot visa trazer uma aprendizagem inovadora e divertida para as crianças, a partir da tecnologia de nuvem, gamificação e Inteligência Artificial (IA). O projeto integra um amplo processo de transformação digital desenvolvido nos últimos anos pela FTD Educação e que contou com o suporte de consultorias importantes, como Accenture, PWC, entre outras.

Para que essa inovação, disponível para escolas e professores nacionais, fosse viabilizada, a FTD Educação iniciou a sua digitalização por meio de ações internas, como o uso do Microsoft 365, pacote de software e aplicativos de colaboração, que foi responsável por trazer uma mudança de paradigma na colaboração e comunicação dentro da editora. Neste cenário de olhar para o futuro e buscar novas formas de ensinar e aprender, a FTD Educação implementou nas suas soluções educacionais o conceito Maker, movimento baseado na ideia de que qualquer pessoa tem a capacidade de criar, fabricar, consertar e alterar objetos e soluções com as próprias mãos; além de proporcionar uma aprendizagem ativa, informal e divertida.

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“Sem dúvida, a pandemia representou um paradigma que já era inevitável no setor educacional. Este é o momento de pensarmos sobre como será o futuro na escola, como usaremos as lições aprendidas após a resposta à pandemia de COVID-19, como abraçaremos essa nova demanda por habilidades e como trazê-la para as salas de aula de hoje, como garantir que os alunos a aceitem, e o que resultará em mais aprendizado, tendo em mente que a conexão entre alunos e professores está no centro da educação de qualidade, e essa conexão e participação devem persistir, independentemente do nosso ambiente físico”, comentou Luciano Braverman, Diretor de Educação da Microsoft para América Latina.

É evidente que a Educação requer uma transformação digital completa, que permita que escolas, educadores e alunos tenham as ferramentas necessárias para apoiar a aprendizagem, independentemente de fatores como clima, limitações de transporte ou uma crise global de saúde. E a Microsoft está aqui para apoiar escolas, educadores, estudantes e autoridades educacionais em todo o mundo, não importando qual modelo de ensino a distância eles adotem.

Para ler o relatório completo acesse: https://www.thedialogue.org/analysis/el-uso-de-la-tecnologia-para-innovar-la-practica-docente-retos-y-lecciones-aprendidas-en-la-pandemia/?lang=es

Para mais informações sobre o trabalho do Diálogo Interamericano na Educação acesse: https://www.thedialogue.org/programs/programs/education/

Fonte: Edelman Comunicação

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