5G

“5G não é telefonia. 5G é conectividade”, explica presidente da ABINC em fórum do Estadão

Especialistas discutem principais desafios do 5G e comentam sobre a aplicação da tecnologia no mercado empresarial

O 5G chegou para impulsionar projetos que estavam parados, ou que foram até um certo ponto colocados à disposição, é o que explicou Paulo Spaccaquerche, presidente da Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC), em painel sobre os desafios do 5G no Brasil realizado pelo Fórum Estadão Think, em São Paulo. 

De acordo com o Ministério das Comunicações, já são mais de 6,6 mil antenas de 5G espalhadas por todo país para garantir conexão. Após um ano da licitação das faixas de radiofrequências do 5G, as estações levam a tecnologia para cerca de 50 milhões de pessoas e estão presentes em todas as capitais brasileiras, viabilizando a potencialização de transformações digitais.

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A ABINC, como órgão responsável por reunir empresas do segmento de IoT no Brasil e fomentar este mercado, enxerga que o processo para adaptação do 5G é um projeto conjunto de soluções para chegar em cidades inteligentes. De acordo com o Paulo Spaccaquerche, o 5G não é sobre telefonia, mas sim, sobre conectividade, e essas tecnologias vem impulsionando a evolução da Internet das Coisas no país. “O IoT é o coração da digitalização. E hoje quase tudo é digitalizado. Entretanto, a conectividade é o coração do IoT, sem ela não é possível fazer muita coisa”, ressalta.

Segundo o Diretor Executivo de Marketing e Negócios da Embratel, Marcelo da Silva Miguel, o 5G amplia as possibilidades de utilização de automatização. Ele conta que existem empresas da indústria 4.0 que já estão muito evoluídas nesse processo, mas tem como necessidade tecnologias emergentes, como, por exemplo, machine learning e inteligência artificial, que ainda não foram completamente exploradas, pois a conectividade anterior não permitia isso. Porém, agora passam a ser habilitadas com a chegada do 5G. 

Por outro lado, o 5G traz uma série de coisas que são inerentes à revolução dessa modernização. Spaccaquerche afirma que um dos primeiros desafios é entender os diversos “Brasis” existentes para, assim, realizar a expansão dessa inovação da melhor forma para cada região.

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Para Ricardo Janes, professor da FEI, ainda existe muita dúvida no setor empresarial e um dos principais desafios é a falta de compreensão de que o 5G não é só uma conexão telefônica. “O empresário ainda tem que descobrir onde pode implementar em sua indústria e como se tornar uma ferramenta para melhorar a competitividade. O desafio é mostrar isso desde a micro indústria até as multinacionais”, aponta.

Por fim, o presidente da ABINC reitera alguns desafios atuais neste setor e complementa dizendo que é essencial entender exatamente as necessidades para poder aplicar a tecnologia. “Os nossos desafios são: formação de mão de obra e toda a parte de novas tecnologias que estão surgindo. Mas, nada disso é importante não houver o entendimento sobre o que realmente está em discussão”. 

Fonte: Mondoni Press

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5G domina a grade do Congresso do Futurecom 2022

Presente e futuro se encontram nas discussões do maior evento de tecnologia, telecomunicações e transformação digital da América Latina

 Imagine em uma feira um caminhão de 20 toneladas com várias experiências imersivas sobre a nova tecnologia móvel, que promete revolucionar a maneira como produzimos, trabalhamos e consumimos. O 5G Truck da Huawei será uma das atrações do Futurecom 2022, que acontece de 18 a 20 de outubro no São Paulo Expo, na capital paulista.

Assim como a Huawei, a Embratel terá diversas demonstrações com o 5G da Claro voltadas para indústrias, hospitais, escolas, agronegócio e médias e grandes empresas. A Embratel terá robôs, dispositivos de Internet das Coisas (IoT) e aplicações, inclusive de Metaverso e de Realidade Estendida, para mostrar os benefícios que a quinta geração de Internet Móvel pode proporcionar para os negócios e para toda a sociedade. Na área industrial, mostrará um robô inteligente capaz de realizar atividades de logística e ser usado com tecnologia 5G para a modernização de fábricas.

Na área médica, a operadora mostrará kits tecnológicos com câmeras para permitir o treinamento de médicos para cirurgias assistidas a distância. No segmento de educação, apresentará óculos virtuais, Metaverso e Realidade Estendida para tornar única a experiência educacional. No estande, um Robô Conectado também mostrará como podem ocorrer teleoperações em tempo real. A Embratel ainda apresentará uma estação de coleta de dados conectada com tecnologia 5G para monitoramento de ambientes críticos da indústria pesada, além de robô de teleinspeção.

Quem visitar o estande da NTT DATA poderá testar o poder da maior conectividade num ponto de vendas totalmente automatizado, uma solução baseada em realidade estendida para dar maior segurança a uma mineradora e uma solução para a captura e distribuição de dados estatísticos de uma partida de futebol em tempo real.

Já o Inatel levará uma solução, feita em parceria com RNP e o MCTI, para criação de redes 5G privativas, o 5G in a Box. O equipamento é uma espécie de mini operadora capaz de criar uma rede móvel particular dentro de uma propriedade. É ideal para quem necessita de uma rede móvel privativa, com demandas especiais de segurança, desempenho e custo ou frequência de operação específica para aplicações em localidades onde o sinal das operadoras convencionais não chega, ou a clientes que desejam criar sua própria rede.

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Outros grandes players do setor, como IBM, também estarão no Futurecom abordando como as tecnologias disruptivas serão fundamentais para entregar as novas capacidades e soluções do 5G, que aterrissa no mercado brasileiro já transformando diversos segmentos econômicos. Tecnologias como nuvem híbrida, IA, big data e analytics, segurança, realidade aumentada, robotização e AIoT serão os destaques da empresa no que se refere à transformação digital no setor de telecomunicações e muitos outros, direta e indiretamente.

5G como grande protagonista

Devido à grande importância de atuação e melhoria acentuada que a conectividade trará para dar vazão aos variados setores da economia nacional, o 5G ganha protagonismo tanto na feira quanto no Future CongressFuture PaymentFuture GOV e Future JUD.

Na plenária ‘Jornadas de Transformação’, por exemplo, a ser realizada no dia 18 de outubro, intitulada ‘Além do 5G: a conectividade que o Brasil precisa”, o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, abordará, das 11h às 11h30, o real cenário do lançamento da tecnologia no País e como isso se refletirá nos próximos anos. Na sequência, Sun Baocheng e Amos Genish, respectivamente CEOs da Huawei Brasile da V.tal participarão da plenária como Keynote Speakers.

Os novos modelos de negócios alavancados pelas oportunidades multissetoriais serão tema de um debate que ocorrerá das 13h35 às 15h e reunirá fornecedores de tecnologias para as áreas da saúde, indústria, varejo, agronegócio e logística. Estão confirmados Clayton Cruz, Divisional President da Amdocs; Sergio Berkierman, CEO da Winity; José Roberto Nogueira, CEO da Brisanet; Alexandre Gomes, diretor de Marketing da Embratel; José Rocha, sócio da EY e Helio Matsumoto, diretor executivo (IT, Digital e CAC) do Grupo Fleury.

Já ‘O futuro à colaboração pertence: Conexão Campo – Indústria – Logística’ terá a participação de Pedro Francisco Moreira, que preside a Associação Brasileira de Logística (Abralog), bem como de Rosilda Prates, presidente da P&D Brasil. Esse relevante segmento será um dos assuntos a serem debatidos para além de suas atividades-fim, uma vez que integra um campo abrangente e essencial na conectividade em todo o País. Haverá debates de conexões também com os setores de Varejo e de Educação.

Outro destaque da programação do primeiro dia será a discussão sobre “Metaverso x Multiverso: Dilemas de escalabilidade e interoperabilidade”, com a presença de Lyzbeth Cronembold, CEO da Chambers Digital; Allison Santos, líder do projeto Metaverso da MCassab; Marcelo Salvo, Líder de Inovação da NTT Data, e Décio Coraça, Senior Manager, Field Systems Engineering da Ciena. O debate fará parte da trilha Ecossistemas em Integração.

A programação do primeiro dia se encerrará com o debate internacional sobre “O Avanço do Metaverso no mundo com a chegada do 5G: tecnologias emergentes, novos modelos de monetização e aplicações para além do hype”. O Head de Customer Marketing da Amdocs, Matthew Roberts, estará no palco com o jornalista Zeca Camargo.

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6G em 2030

No palco do Futurecom 2022, o engenheiro brasileiro Paulo Sergio Rufino, que hoje reside em Paris, trará no dia 20/10, às 14h30, as mais recentes informações sobre a tecnologia 6G, atualmente em fase de definição e discussão nas comunidades científicas. Doutorando em 6G pela Aarhus University/ CGC da Dinamarca, Rufino é autor, em parceria com o Professor Doutor Ramjee Prasad, do livro “6G: The Road to the Future Wireless Technologies in 2030” (6G: A estrada para a futura rede sem fio em 2030), ainda sem previsão para lançamento da versão em português.

“Numa analogia, o 6G atuará como se fôssemos construir uma cidade digital, com uma estrutura extremamente inteligente, que vai possibilitar às pessoas compartilhar uma série de benefícios. O 5G é uma nova estrada que está sendo construída para se chegar a essa nova cidade. A rede 6G causará mudanças radicais em todos os aspectos da relação do homem com a tecnologia”, destaca o engenheiro.

O congresso deve receber, ao longo de três dias, quase 30 mil profissionais. A feira contará com mais de 150 expositores que trarão novidades e tendências nacionais e internacionais nas relações do mercado entre telcos, corporações e stakeholders. Marcas líderes do mercado de tecnologia já estão a postos para esta edição especial do Futurecom.
Para participar, conferir a agenda completa, conhecer palestrantes e painelistas, basta acessarFuturecom 2022.As inscrições estão abertas.  

Fonte: DFREIRE Comunicação e Negócios

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Os impactos do 5G na primeira startup a atuar com identificação por inteligência artificial em smart vending cooler

A partir da tecnologia, os usuários da Take podem contar com uma experiência de consumo mais ágil e estável

Conexões mais estáveis, agilidade e menor latência: essa é a performance que os brasileiros podem esperar das soluções tecnológicas com a chegada do 5G. A tecnologia, que é a quinta geração de internet móvel, é capaz de aumentar a velocidade dos aparelhos em até 20 vezes. Outro diferencial é a quantidade de dispositivos a serem conectados, visto que a rede de cobertura pode alcançar até 1 milhão de aparelhos por quilômetro. Em um país como o Brasil, essa novidade significa alcance em áreas rurais e industriais que hoje estão descobertas de sinal. 

Já para as startups, a iniciativa é fundamental para a ampliação do desempenho. Segundo informações divulgadas pela consultoria Deloitte Brasil em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a aderência do mercado ao 5G tem o potencial de gerar R$ 101 bilhões para o ecossistema de inovação nos próximos dez anos. “A tecnologia vai muito além da otimização da comunicação por meio de dispositivos móveis. Na verdade, vai impactar a evolução de outras áreas, tais como saúde, logística, educação, varejo, entre outras, permitindo o desenvolvimento de serviços ou produtos mais eficientes, que atendam exatamente os desejos dos consumidores”, diz Vinícius Valente, co-founder e CTO da Take.

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O executivo que está à frente do setor de tecnologia da primeira startup a atuar com identificação por inteligência artificial (IA) na operação de smart vending, consegue enxergar o valor do recurso em seu próprio negócio. “A Take opera com pontos de venda conectados à internet 24 horas por dia, respondendo em tempo real a aplicativos de usuários e uma estrutura de servidores remota, que transacionam entre si informações de diversas formas e em vários momentos. Desta forma, esse sistema se beneficia de conexões mais estáveis, tendo uma redução em casos de equipamentos indisponíveis”, explica Valente. 

Na startup, a alta velocidade também beneficia a operação do aplicativo da marca, que aumenta o nível de resposta desde a exibição das informações, como o carregamento das telas, até a abertura do vending cooler para o usuário adquirir o item que deseja. Outro ponto importante para o empreendimento é o processamento dos dados, visto que a Take funciona com base em inteligência artificial para a detecção dos produtos consumidos.

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“Para que a operação tenha um fluxo assertivo no reconhecimento e contabilização dos itens adquiridos, existe um processamento intensivo desde o momento em que o usuário abre a porta do cooler até a hora em que o pagamento da compra é processado”, pontua o CTO. Por fim, o executivo revela que o 5G poderá resultar em novas possibilidades para a startup. “A agilidade proveniente da rede irá permitir a utilização de um “cluster” de equipamentos próximos que, em associação, poderão contribuir no processamento de todas as informações e dados necessários. Desta maneira, o cliente terá a experiência de um pagamento mais rápido”, afirma Valente. 

Fonte: Markable Comunicação

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Número total de dispositivos conectados pode chegar a 27,1 bilhões até 2025, diz estudo da TGT ISG

Relatório inédito publicado pela TGT compara os pontos fortes de fornecedores de serviços de IoT no Brasil, seus desafios e diferenciais competitivos

O tema Internet das Coisas (IoT) está cada vez mais presente nas empresas privadas e nas iniciativas do governo, uma vez que é considerada uma tecnologia crucial dentro da transformação digital, permitindo que as empresas aperfeiçoem sua eficiência operacional. Algumas tecnologias como análise de big data, computação em nuvem e de borda, impulsionam a demanda por transformação digital corporativa. O uso cada vez maior dessas tecnologias avançadas, faz com que as empresas optem pela transformação baseada em IoT, trazendo diversos benefícios.

O estudo ISG Provider Lens™ Internet das Coisas (IoT) – Serviços e Soluções 2022, é o primeiro sobre o assunto no Brasil e foi criado em parceria com a Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC). A intenção é mostrar a realidade de IoT no Brasil, onde as tendências estão evoluindo de provas de conceito discretas e personalizadas para soluções escaláveis para todo o negócio e para a sociedade. Além do mais, o relatório analisou uma diferença do mercado brasileiro em relação ao cenário mundial e o destaque que obtiveram as empresas de telecomunicação.

Segundo o autor do estudo e analista da TGT Consult/ISG, David de Paulo Pereira, o mercado de serviços relacionados a consultoria, implementação e serviços gerenciados de Internet das Coisas evoluiu e amadureceu significativamente desde a publicação do Plano Nacional de IoT. “A gestão e monitoramento de ativos de toda natureza e o uso de dados e inteligência artificial (IA) para tomada de decisão passou a ser uma atividade comum em áreas distintas como Telecomunicações, Agronegócio, Medicina, Logística e com mais frequência em processos fabris”, afirma.

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“Por uma questão histórica e de contexto local, nós vemos que este mercado é liderado principalmente por empresas que têm uma tradição na manutenção e automação industrial e pelas empresas de Telecom. Em termos de qualidade tecnológica, estamos em pé de igualdade com os países líderes na adoção de IOT, por enquanto com um mercado menor, porém com uma oportunidade enorme de crescimento”, pontua David.

Segundo o relatório, os fornecedores de serviços de IoT estão adotando plataformas de nuvem para entregar novos serviços diferenciados às organizações e a demanda por segurança de endpoint aumentou a necessidade de serviços de segurança gerenciados de IoT para proteger os dados da organização e dos funcionários. Outra tecnologia e tendência que favorece a implementação dos dispositivos de IoT é o lançamento do 5G, pois torna as conexões mais rápidas, móveis e resilientes.

“A principal tendência é a junção de IoT com Inteligência Artificial e com a Ciência de Dados. Quando se implementa dispositivos inteligentes, começa-se a coletar um volume gigantesco de dados e saber analisar e usar a Inteligência Artificial para entender padrões e tendências é um fator chave de sucesso. Outro movimento que estamos começando a ver é o uso de gêmeos digitais ou ‘Digital Twins’ para simular o funcionamento de equipamentos e ambientes complexos.” De acordo com David, com esta tecnologia consegue-se avaliar como é o comportamento de um determinado equipamento em diferentes condições ambientais como temperaturas extremas, trepidações, umidade e outras variáveis que podem afetar um equipamento.

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Para o analista, o amadurecimento de entendimento dos benefícios deste tipo de tecnologia e o amadurecimento do próprio mercado, foram fatores cruciais para o avanço das tecnologias IoT no último ano. Ao mesmo tempo, a pandemia também acelerou a transformação digital e por consequência o uso de dispositivos conectados. “A logística passou a ser crítica para muitos segmentos e monitorar veículos, cargas e objetos passou a ser um fator de sobrevivência para muitos negócios”, cita David.

O relatório aponta uma área crítica, a implantação de redes integradas de dispositivos inteligentes que podem monitorar a localização e o movimento de veículos, equipamentos, mercadorias, animais e pessoas, além da capacidade de coletar e analisar um volume gigante de dados sobre o uso de ativos.

Apesar dos avanços dessas tecnologias, ainda há grandes desafios a serem enfrentados pelas empresas, para que aproveitem a oportunidade para serviços gerenciados de IoT, como aponta no estudo. “Algumas empresas já começaram a estruturar serviços, mas ainda há muito o que fazer quanto a sustentação de aplicações, monitoramento de dispositivos, manutenção dos equipamentos e evolução de soluções. Outro ponto crítico, principalmente para o Brasil, é o desafio da mão de obra. Os fornecedores devem ficar atentos para retenção e formação de bons talentos”, finaliza o autor do estudo.

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“O Brasil está acompanhando os avanços mundiais com pequena defasagem por conta da nossa infraestrutura e não por falta de conhecimento”, finaliza Paulo Spaccaquerche, presidente da Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC).

O relatório ISG Provider Lens™ Internet das Coisas — Serviços e Soluções 2022 para o Brasil avalia os recursos de 26 fornecedores em cinco quadrantes: Consultoria Estratégica, Implementação e Integração, Serviços Gerenciados, Rastreamento e Gerenciamento de Ativos Móveis e Gerenciamento de Dados e IA na Borda.

O relatório aponta Embratel, IBM, Siemens e Telefonica Tech como Líderes em todos os cinco quadrantes. Ele nomeia a Accenture como Líder em quatro quadrantes e Algor Telecom, Bosch e TIM como Líderes em três quadrantes cada. A Deloitte é nomeada Líder em dois quadrantes.

Além disso, a Logicalis é nomeada como Rising Star – uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG – em dois quadrantes. Advantech, SONDA e TIVIT são nomeadas como Rising Stars em um quadrante cada.

O relatório ISG Provider Lens™ Internet das Coisas (IoT) – Serviços e Soluções 2022 para o Brasil está disponível para compra no site da TGT Consult.

Fonte: Mondoni Press

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Como o 5G expõe os desafios do setor de telecomunicação?

Por Juliana Najara

A rede 5G já é uma realidade. Sem dúvidas, esse era o momento mais aguardado pelo setor de telecomunicação – até porque, com a chegada de uma rede móvel integrada com recursos tecnológicos, ampliam-se as oportunidades de crescimento para as operadoras. Entretanto, em meio a toda empolgação, ainda existem obstáculos a serem superados nesse segmento. 

O 5G vem com a promessa de fazer uma verdadeira revolução na telecomunicação, deixando o setor ainda mais em evidência. Segundo dados do IBGE, no último ano, foi registrado o avanço de 12,3% em Tecnologia da Informação e Telecom (TIC) – resultado que, certamente, irá crescer ainda mais com a chegada da nova rede.

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Mesmo o momento sendo promissor, não há como deixar de apontar os desafios ainda enfrentados no Brasil em relação a acessibilidade. Afinal, o 5G oferta maior conectividade e velocidade de navegação, mas nem todos possuem acesso à essa tecnologia revolucionária.

Outro ponto que merece destaque está no fato de que a tecnologia embarcada nessa rede permite a conectividade entre diversos tipos de aparelhos. Mas, vale ressaltar que o acesso a esses dispositivos com capacidade de adaptação ainda é escasso, o que eleva o obstáculo das empresas, que precisam avaliar em como suprir esses pontos de dificuldades.

É fato que as organizações têm o objetivo de conseguirem a rentabilidade dos investimentos feitos. Porém, o sucesso da aquisição do 5G como oferta de serviços dependerá de como as companhias irão definir suas estratégias para obter lucratividade nas operações, levando em conta esses desafios. Nesse processo, não há como descartar três pontos chaves para as operadoras:

# 1 Estudo de mercado: Considerando as disparidades de uma região para outra, é importante analisar onde há um cenário promissor para investir para, a partir daí, traçar a estratégia com foco nos resultados obtidos através desse reconhecimento inicial.

# 2 Planejamento: Diferente das demais, a rede 5G possui um valor ainda elevado, o que não dá margem para falhas que podem impactar nos índices orçamentários. Então, é crucial ter um planejamento contando quais serão os gastos e mão de obra, de modo que tenham um controle em toda operação.

#3 Gestão: Toda novidade impacta o mercado positiva ou negativamente, o que demanda uma gestão ainda mais eficiente, que irá conduzir os próximos passos. Isso certamente irá trazer maior confiabilidade e agilidade em todas as etapas.

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É válido destacar que o 5G traz à tona os pontos que ainda precisam de melhorias, mas, que também ajudam a dimensionar e guiar as empresas por onde começar nessa jornada rumo à implementação e oferta desse novo serviço – no qual o setor de telecomunicação tem muito a se beneficiar do ponto de vista de melhorias e agilidade nos processos.

Afinal, a Inteligência Artificial que molda a rede é uma importante auxiliadora no controle de dados e registros, graças à sua capacidade de obter informações em tempo real e backoffice, os quais ajudam as companhias a conhecerem melhor o seu negócio e impactando, diretamente, nos resultados.

A previsão é que o 5G chegue em todas as cidades do Brasil até dezembro de 2029. Durante esse período, as operadoras têm a missão de constituírem suas estratégias, levando em conta os desafios apresentados e pensando categoricamente de que forma podem obter benefícios para si próprias com essa nova rede.

Nessa tarefa, ter uma gestão eficiente e a utilização de sistemas robustos são importantes aliados para conduzir essas operações, de modo que o sucesso seja obtido. Até porque, mais do que ser uma realidade, o 5G ainda está em processo para se tornar uma rede acessível para todos.

Fonte: Informa Mídia

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O que você ainda não sabe sobre o 5G

Francisco Gomes Júnior, advogado especialista em direito digital, explica como será feita a implementação da tecnologia

O 5G começa a operar em várias capitais do país. E com a chegada da nova tecnologia muitas dúvidas começam a surgir. O advogado especialista em Direito Digital e Presidente da ADDP (Associação de Defesa dos Dados Pessoais e Consumidor), Francisco Gomes Junior, responde às perguntas mais frequentes dos usuários de celular. 

Qual será o impacto inicial do 5G e como ele será sentido pela população?

O impacto será real para as pessoas que estiverem nas áreas em que o 5G já está operando. Será sentida uma velocidade muito maior do que estamos acostumados e atividades corriqueiras como baixar vídeos, documentos ou mesmo filmes ocorrerão muitas vezes mais rápido. Quem ainda não está nessas áreas continuará se utilizando do 4G.

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O diferencial do 5G está na velocidade?

Esse é o grande impacto, o que não é pouca coisa, mas existe uma maior velocidade de latência (tempo resposta às solicitações do usuário) e maior capacidade de transmissão de dados (de 100 a 900 Mbits/s). Se a rede 3G permitiu o surgimento de mídias sociais e de chamadas de vídeo e o 4G permitiu aperfeiçoar tudo isso possibilitando a existência de aplicativos de transporte, conversação instantânea, dentre outras, com o 5G teremos uma revolução.

O que será essa revolução e como ela afeta a sociedade?

A sociedade a médio prazo sentirá o impacto do 5G em muitos setores. Na área de saúde, teremos o avanço da telemedicina e procedimentos clínicos e cirúrgicos realizados por meio do metaverso; a área de agronegócios e varejo poderão controlar online e em tempo real toda a cadeia produtiva e de suprimentos; teremos carros autônomos, cidades inteligentes e a denominada internet das coisas, além da realidade virtual em games e streamings. Muitos desses avanços já começam a chegar ao usuário e outros chegarão nos próximos anos.

Quais os aspectos críticos que envolvem o 5G?

Eu diria que os benefícios que o 5G propicia superam qualquer crítica, mas cientistas sociais acreditam que poderá haver um encarecimento nas contas de celular. Inicialmente, é importante salientar que o 5G não consome mais dados, ou seja, por si só não altera valores de contas. Óbvio que com maior velocidade de transmissão, há a tendência de que o usuário consuma mais dados e isso gere um maior valor de conta, mas me parece que as operadoras já estão lançando planos promocionais para neutralizar esse impacto. Então a questão a ser elucidada diz respeito ao consumo de energia, pois como o 5G exige uma maior quantidade de sites (antenas) poderá haver um maior consumo de energia e liberação de dióxido de carbono, com impacto ambiental. Este ponto merece um maior esclarecimento das operadoras e da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

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O 5G traz desigualdade social? Obriga o consumidor a comprar um novo aparelho de celular?

O 5G é uma tecnologia que, por si só, não gera desigualdade, mas a forma de implementação poderá gerar. Se apenas regiões centrais das capitais forem beneficiadas, alijando-se a periferia das cidades da tecnologia, em tese há uma desigualdade. Como exemplo, em São Paulo, a região da Paulista, Berrini e Itaim possuem 48,3 antenas por quilômetros quadrados e a região de Engenheiro Marsilac, na periferia, conta com apenas 0,02 antenas por quilômetro quadrado. Pelo país, temos muitos Municípios que não possuem nem 4G ainda. Quanto à troca de aparelho celular, quem não tiver condições para trocar a um aparelho onde o 5G funcione, não terá prejuízo. A previsão é a de que o 4G irá operar (em conjunto com o 5G) até dezembro de 2028. Mas, se for trocar o aparelho, verifique se aquele a ser adquirido é compatível para o 5G.

Fonte: Maxima SP

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Com conectividade, Brasil deve avançar rapidamente no desenvolvimento cidades inteligentes, prevê ABINC

Em um futuro próximo, aplicações como carros autônomos e conectividade de streaming vão se tornar mais comuns; no entanto, falta de continuidade em trocas de gestões dos municípios pode ser um desafio

“Uma Cidade Inteligente é aquela que entrega a tecnologia e usa o que tem de melhor com seus recursos para melhorar a vida das pessoas dentro do seu ecossistema”. Isso é o que reforça Aleksandro Montanha, líder do comitê de Cidades Inteligentes da Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC). Segundo ele, a conectividade e o 5G estão inaugurando uma nova fase de aplicações tecnológicas no Brasil, que vão potencializar ainda mais o uso de soluções para o desenvolvimento de cidades inteligentes, transformando o futuro em realidade. 

O líder do comitê da ABINC explica que o 5G e a conectividade abrem um precedente para uma grande capacidade de processamento de sinais, que por consequência vão gerar soluções inéditas no Brasil. “Estamos em um momento onde a maturidade dos algoritmos de inteligência artificial permitem entregar resultados muito melhores, assim se aproximam muito das demandas existentes”, comenta. 

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Neste cenário, aplicações como carros autônomos e conectividade de streaming vão se tornar mais comuns, além de haver uma transição entre tecnologias de metaverso e realidade aumentada, mas existem ainda muitos desafios.

“O grande desafio que se instala agora é a diversidade de oferta de tecnologias. A multipluralidade de soluções que muitas vezes não se conversam ou não geram continuidade, geram passivos muito custosos para a administração pública.  Esse momento, de forma equivocada, transmite a sensação que existe uma conformidade no trato com o investimento em inovação.”, afirma Aleksandro.

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O Comitê de Cidades Inteligentes da ABINC tem como objetivo apresentar para a sociedade o que, de fato, é inovação. Atualmente, o grupo está envolvido em projetos para as “Smart Agro-Cities”, com ações em locais como Ivaiporã, cidade do Paraná. Com 30 mil habitantes e um olhar voltado para o agro, a cidade está desenvolvendo um projeto de tropicalização e, ao mesmo tempo, buscando um parceiro internacional para alavancar a tecnologia no município e no estado. 

“Onde você tem recursos hoje de investimento e muita demanda reprimida é no campo. Então, eu acredito que vamos andar muito forte com a questão de infraestrutura de comunicação estendendo para áreas mais remotas, principalmente para áreas rurais. Por conta disso, nós vamos ter um desenvolvimento dessa integração do campo com as cidades”, adianta Montanha.

Fonte: Mondoni Press

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A nova era da conectividade 5G

*Marcio Aguiar 

Que a rede 5G é um grande salto evolutivo em relação à rede que é empregada atualmente já é fato. Mas, muito mais do que isso, o 5G impulsionará uma maior adoção de tecnologias e, segundo a IDC, deve movimentar no Brasil cerca de R$ 130 bilhões.

Diante desta movimentação de mercado, as empresas investiram em tecnologias para acompanhar a evolução. Porém, esse investimento deve ser muito bem pensado e realizado de forma estratégica, já que o lançamento vem para ficar e pode ser a ponte para outras redes que serão lançadas no futuro.

Como um amante de tecnologia e alguém que faz parte deste setor há muitos anos, lembro-me como se fosse ontem da evolução da internet móvel e atualmente vejo o quanto caminhamos desde então. A pandemia, mesmo com tantos efeitos negativos, acelerou esse processo.

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A 1ª geração de conexões surgiu com o simples objetivo de possibilitar ligações de voz em um aparelho sem fio. Alguns anos depois, o 5G já promete integrar a toda a sociedade, oferecendo muito mais do que velocidade de rede.

Diante da expansão do ecossistema 5G, não só a inteligência artificial será beneficiada. A entrega de experiências imersivas para esportes e entretenimento, varejo e educação também serão possíveis, além da criação de cidades inteligentes e a implantação de mais eficiência em fábricas.

A comunicação em tempo real também é algo que presenciará mais vantagens. Por exemplo, em uma empresa, a rede de conexão mais avançada permite que os colaboradores trabalhem de qualquer parte do mundo como se estivessem juntos fisicamente. Claro que isso já é possível atualmente, mas o 5G permitirá que esta atividade seja realizada com maior qualidade, tanto de som, quanto de imagem.

Um exemplo de case da tecnologia é o da Ericsson, com sede em Estocolmo, na Suécia. Utilizando a plataforma NVIDIA Omniverse, a empresa de telecomunicação construiu um digital twin para redes 5G. Essas informações são cruciais porque tudo, desde a localização das árvores até a altura e composição dos edifícios, pode impactar nos sinais sem fio 5G em redes que atendem smartphones, tablets e milhões de outros dispositivos conectados à internet. Esta tecnologia beneficiou, e muito, a implantação da empresa, já que serão mais de 15 milhões de microcélulas que serão implantadas globalmente pelas operadoras de rede nos próximos cinco anos.

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Porém, mesmo com todos esses benefícios, no Brasil, o 5G ainda terá um longo caminho a ser percorrido para ser implementado. Um dos principais é a infraestrutura, seguida pelos aspectos regulatórios e manutenção preventiva.

Apesar de todos esses entraves, a tecnologia 5G veio para ficar e será transformada para todas indústrias e modelos de negócio. Esta chegada não será do dia para noite, mas precisamos estar preparados.

Enquanto muitos países ainda discutem o 5G, a China divulgou no começo deste ano que o 6G será comercializado mundialmente em apenas 8 anos. A tecnologia não só permitirá que os dados sejam transferidos a velocidade pelo menos 20x mais rápida do que os padrões anteriores, como também revelará o uso de tecnologias que ainda nem sabemos que serão criadas.

A tecnologia se desenvolve a cada instante e nunca é cedo para pensarmos no futuro, afinal, como dizem por aí, o futuro já é agora.

*Marcio Aguiar é diretor da divisão Enterprise da NVIDIA para América Latina

Fonte: Sing Comunicação de Resultados

5G chega para revolucionar o agronegócio brasileiro

Foi inaugurada na Fazenda Ipê, pertencente ao Grupo Insolo, a primeira antena com essa tecnologia do País, que proporcionará internet de melhor qualidade, contribuindo na produção e maior desenvolvimento no campo

Muito aguardada por todos, a chegada do 5G no Brasil promete trazer uma grande revolução quando o assunto é internet de qualidade e conectividade no campo. Especialistas garantem que o País será o mais beneficiado pela tecnologia na América Latina. O setor de agronegócio, por exemplo, pode ter um acréscimo em suas receitas até 2030 em cerca de R$ 10 bilhões, graças ao 5G. Com apenas 23% da área rural coberta com sinal de internet móvel, o país poderia ampliar o valor da produção agrícola em até R$ 100 bilhões com a ampliação do sinal de telefonia.

O local para o ponto de partida para esse grande marco foi a fazenda Ipê, pertencente ao Grupo Insolo localizada no município piauiense de Baixa Grande do Ribeiro, onde foi instalada a primeira antena 5G agro do País, via Rede Meio Norte. A antena proporcionará internet de maior qualidade, contribuindo na produção e desenvolvimento do agronegócio.

A solenidade de inauguração contou com diversas autoridades, entre elas o presidente Jair Bolsonaro. Segundo o Governo Federal, ao todo serão instalados no meio rural 20 pilotos de ponto 5G e o Piauí é um dos estados escolhidos. O Ministério das Comunicações prevê a instalação de 44 mil antenas até 2029.

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De acordo com Wellington Sena, arquiteto de soluções da GAtec, empresa especializada em gestão agroindustrial, consultoria, treinamento, desenvolvimento e integração de sistemas, parceira do grupo, sem dúvida nenhuma a tecnologia 5G será um grande marco na agricultura 5.0 no Brasil. “O tempo em que a informação levará para chegar até os tomadores de decisão e a qualidade desta informação dará um grande salto. A questão da conectividade sempre foi uma grande barreira para o uso de novas tecnologias no campo, pois a infraestrutura na maioria das áreas de produção agrícola ainda é precária e muitos casos inexistentes”, disse.

Ainda segundo o profissional, além de proporcionar ganhos da porteira para dentro que afetarão diretamente o produtor, esses ganhos também serão importantes da porteira para fora com a melhoria da infraestrutura e monitoramento das vias de escoamento da safra, por exemplo. Estima-se que a tecnologia 5G pode gerar investimentos de US $76,8 bilhões para o setor até 2035 (segundo relatório elaborado pela Nokia e a consultoria Omdia). O avanço trará uma melhoria na qualidade de vida dos produtores, com inclusão, avanços na sustentabilidade econômica, ambiental e social”, acrescentou Sena.

O 5G vai quebrar uma das barreiras de acesso dos produtores a ferramentas tecnológicas e importantes de empresas como a GAtec. A melhoria na conectividade proporcionará um campo ainda maior para implementar projetos atuais e futuros. “Poderemos colocar em prática novas ferramentas que facilitarão ainda mais a vida do produtor. Soluções que se utilizam de processos diretamente ligados a essa conectividade ofertada pela tecnologia 5G como: interação entre equipamentos e sensores, uso de aplicativos mobile, conexão entre as unidades de produção, sensoriamento remoto, estações meteorológicas e irrigação inteligente”, acrescentou o arquiteto de soluções .

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Gestão controlada

A escolha pela Fazenda Ipê para abrigar a primeira antena 5G do País, não foi à toa. A propriedade é um exemplo na região por seu alto nível de tecnologia.  A unidade possui aproximadamente 58,4 mil ha, produzindo atualmente, soja, milho, arroz e algodão. Além disso, tem capacidade de armazenagem estática de 102.800 toneladas de grãos, um moderno centro de manutenção de máquinas e equipamentos.

A propriedade pertencente ao grupo Insolo, também destaca-se por sua gestão, que conta com modelos softwares que ajudam e auxiliam no dia a dia, tanto dos colaboradores quanto no controle de eficiência dos equipamentos. Todo este controle só é possível graças a tecnologias como as da GAtec, parceira do grupo desde 2019.

Segundo Sena, a implantação do projeto na Insolo foi completa, envolvendo todas as etapas de produção desde o planejamento de safra, passando pela produção, chegando até a comercialização dos produtos produzidos. Tudo isso simultaneamente a troca do sistema administrativo, o que aumentava ainda mais a complexidade de todo o processo. “Felizmente correu tudo como o que havia sido planejado e o projeto se tornou um caso de sucesso e hoje a Insolo além de uma parceira GAtec é uma referência quando o assunto é utilização de ferramenta para a gestão agroindustrial”, destacou.

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Hoje a atuação da empresa junto ao grupo contempla toda a cadeia de produção das culturas implantadas. Iniciando com o planejamento e orçamentação agrícola, passando pelos controles de produção nas fazendas desde o plantio, todos tratos culturais, monitoramento da lavoura como pragas doenças e condições climáticas, passando pelo processo de colheita, armazenagem dos produtos, controle de todos os contratos de comercialização destas commodities e fechando com a gestão dos custos gerenciais de todo processo.

Assim agrega um controle com toda visão gerencial integrada ao processo administrativo e financeiro da empresa. “Agora o 5G trará uma possibilidade de conexão muito maior às atividades de campo, embora este processo esteja apenas no início com um grande caminho a ser percorrido, empresas como a GAtec estão trabalhando sempre no caminho destas melhorias”, finaliza o profissional.

Fonte: Rural Press

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5G: Corrida pela implantação no Brasil vai na contramão da conectividade

Especialista acredita que é preciso realizar a instalação com planejamento e utilizar soluções geográficas para levar a conectividade a quem ainda não possui – quase 40 milhões de Brasileiros

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As empresas de telecomunicações iniciaram o processo de implantação do 5G no Brasil, com cronograma acelerado para estados como São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Natal e Belo Horizonte. A Algar Telecom já é a 1ª operadora a lançar 5G em frequência vendida pelo leilão da Anatel, nas cidades de Uberlândia e Uberaba, de Minas Gerais, e Franca, de São Paulo. A partir daí, outras cidades pequenas também estão na corrida para conseguir a nova rede antes do prazo definido. A rapidez para implantar a tecnologia acontece devido ao seu potencial para melhorar a infraestrutura tecnológica, popularizando o acesso ao mundo digital, às redes e aos serviços públicos. Entretanto, especialistas acreditam que a instalação precisa ser feita de forma planejada, principalmente devido ao cenário atual de conectividade do país.

As redes celulares são o meio de acesso mais usado atualmente, e este padrão apenas irá se reforçar com a implantação do 5G, que trará diferentes vantagens para os consumidores brasileiros.

“O 5G permite velocidades de acesso iguais ou mesmo superiores ao WiFi para acessar a internet. Com estas velocidades, é perfeitamente possível usar a rede celular como substituto da fibra ou do ADSL para acesso residencial à Internet, através de roteadores e pontos de acesso fixos para 5G”, afirma Augusto Carvalho, gerente de Portfólio de Energia da Imagem Geosistemas.

Entretanto, embora 81% da população tenha acesso à Internet, sendo que mais da metade desse número seja exclusivamente por rede celular, em termos territoriais o panorama é completamente diferente – por exemplo, com o 4G, a tecnologia atual mais recente e que já permite um acesso satisfatório à Internet, apenas 9,71% do território tem cobertura 4G, segundo a ANATEL. Logo, levar a conectividade aos brasileiros que não possuem – quase 40 milhões – será um desafio para a instalação do 5G no país.

“O 5G, na verdade, possui um alcance bastante reduzido, e precisa de um planejamento de cobertura de rádio detalhado. Nessa área, as tecnologias e sistemas de processamento geoespacial, como o Sistema ArcGIS da Imagem Geosistemas, permitem não só identificar e mapear as zonas de sombra e sem cobertura, como simular e planejar qual a melhor localização para novas torres e células. Assim, além de expandirem a cobertura da conectividade, também garantem custos menores de implantação para os governos das cidades”, explica Augusto.

Para o especialista, os sistemas de inteligência geográfica podem auxiliar inclusive em opções sustentáveis, permitindo simular e viabilizar a alimentação das instalações de telecomunicações por meio da energia solar. Isso porque, para possibilitar a conectividade, é preciso alimentar as antenas com energia, o que se torna difícil na zona rural, por exemplo, ou locais que não são próximos de agregados populacionais. A energia solar pode entrar como uma solução por permitir a alimentação destes equipamentos com a energia do sol, sem necessidade de estender e manter uma rede elétrica.

FONTE: Ideias & Efeitos

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