Yasmin Galdino

Novo relatório TGT ISG aponta emissão de moedas digitais e pix automático e internacional como tendências para o setor bancário

Estudo ISG Provider Lens™ Digital Banking Services 2023 evidencia a transformação digital do setor bancário e aponta novos modelos de negócios que devem reinventar o mercado

Com o setor bancário se consolidando no Brasil, tanto em termos de profundidade quanto de variedade de serviços, o ISG realizou pela primeira vez no país o estudo denominado ISG Provider Lens™ Digital Banking Services 2023 – Brazil 2023, no qual avalia a transformação desse ecossistema, que resultou na redução de custos de transação e na facilitação da migração de clientes entre instituições, eliminando barreiras para novos entrantes.

Em 2020, ocorreu um marco importante para a inovação do Banco Central que foi a construção de uma infraestrutura aberta de pagamentos instantâneos, o Pix, novo sistema que acabou se tornando o principal meio de transações entre os brasileiros. Segundo o BC, somente no mês de junho de 2023, foram realizadas mais de 3,3 bilhões de operações, que totalizaram R$ 1,4 bilhões transacionados.

Adriana Frantz, distinguished analyst da TGT ISG e autora do estudo, sinaliza que o cenário de rápida transformação e menores custos de mudança favoreceram o surgimento de diversas fintechs ou bancos digitais, empresas que desenvolvem produtos financeiros totalmente digitais, nas quais o uso da tecnologia é o principal diferencial em relação às empresas tradicionais do setor.

“Essas empresas utilizam uma ampla gama de inovações, incluindo blockchain, plataformas de pagamento digital e em tempo real, e computação na nuvem, assim como inteligência artificial para melhorar a eficiência, acessibilidade e experiência do cliente, desafiando o modelo tradicional de serviços bancários e financeiros”, complementa Adriana.

Um impulso para a proliferação das fintechs foi em 2010, quando o BC promoveu um cenário de multi-adquirência e de interoperabilidade nos serviços das adquirentes de cartões, aponta o estudo TGT ISG. Além disso, o Banco Central atuou para promover a democratização e a inovação dos produtos e serviços bancários no Brasil, como o lançamento do Pix, as iniciativas de Open Finance e o desenvolvimento de uma moeda nacional digital.

Segundo a autora do estudo, por se tratar de um cenário altamente competitivo, muitos bancos estão adotando um ecossistema complexo composto por integradores de sistemas, plataformas e provedores de serviços e software. Ela ainda afirma que esse movimento visa tornar os bancos mais ágeis, mais eficientes e aprimorar a experiência e fidelidade do cliente.

Outra inovação recente no setor bancário brasileiro é o Open Finance, um modelo de compartilhamento entre instituições de informações financeiras autorizadas pelo cliente com o objetivo de tornar o mercado financeiro mais aberto e acessível. Com ela, espera-se a melhora da experiência dos clientes no uso de produtos e serviços financeiros.

Para os próximos anos, é esperado o surgimento de avanços significativos no cenário dos pagamentos instantâneos. Dentre esses avanços, destaca-se o Pix Automático, destinado a facilitar pagamentos recorrentes, e o Pix Internacional, conectando os sistemas de pagamentos instantâneos de diferentes países. Diante desse panorama, os fornecedores de serviços permanecerão essenciais para orientar os bancos durante essa evolução.

Por fim, o relatório aponta que os Bancos Centrais do mundo todo estão estudando, explorando e testando sistemas para emissão de suas moedas digitais (Central Bank Digital Currency – CBDC em inglês), recentemente batizada de Drex, no Brasil. De acordo com o Bank for International Settlements (BIS), 60% dos bancos centrais estão atualmente experimentando essa inovação e a expectativa é que, até o fim de 2024, o Drex esteja liberado para o público, aponta o relatório.

A autora do estudo, mencionando informações do Banco Central, afirma que a moeda digital poderá ser trocada por papel-moeda e vice-versa, sendo acessível por meio de carteiras virtuais em bancos e outras instituições financeiras. “No cenário que se desenha, as plataformas de soluções que antecipadamente oferecerem serviços B2B para apoiar bancos a captarem as oportunidades que surgirão relacionados ao Drex devem se destacar num futuro próximo”, finaliza Adriana.

O relatório 2023 ISG Provider Lens™ Digital Banking Services para o Brasil avalia as capacidades de 30 fornecedores em três quadrantes: Core Banking Technology and Integration Services, Payment Modernization Technology Services e Banking Business Process as a Service.  

O relatório nomeia Accenture como Líder em todos os três quadrantes, enquanto Capgemini, Compass UOL, Stefanini e TIVIT são nomeadas como Líderes em dois quadrantes cada. Atento, Eviden e Teleperformance são nomeadas Líderes em um quadrante cada.  

Além disso, a CI&T é nomeada Rising Star – uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG – em dois quadrantes.

Fonte: Mondoni Press

Newly, o seu portal de tecnologia.

IoT em 2024: novas tendências apontam para uma revolução conectada

No cenário atual de Internet das coisas (IoT), surge a necessidade de explorar as tendências emergentes para os próximos anos, como a crescente harmonia entre inteligência artificial e IoT, além da projeção de soluções que priorizam a sustentabilidade. Para 2024, as tendências desse setor apontam para uma revolução ainda maior na interação entre o mundo digital e o físico, bem como o crescimento do número de dispositivos conectados é um indicativo dessa transformação. De acordo com dados do IoT Analytics, a previsão é que, até 2027, existam em média 29 bilhões de dispositivos conectados.

Sob essa perspectiva, Paulo Spaccaquerche, presidente da Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC), destaca elementos como a ascensão do 5G, a atenção redobrada à segurança, a convergência com a inteligência artificial e a preocupação crescente com a sustentabilidade, e ainda afirma que a IoT continuará a moldar o futuro digital de maneiras impactantes. 

Para 2024, espera-se um foco crescente em soluções IoT que contribuam para práticas sustentáveis, como a eficiência energética, o monitoramento ambiental e a redução do desperdício de recursos. Além disso, a expectativa é de que os dispositivos IoT incorporem recursos de eficiência energética, reciclagem de materiais e monitoramento ambiental, aponta Paulo. 

O presidente da ABINC prevê que a parceria entre a inteligência artificial e IoT ganhará ainda mais forças no próximo ano, possibilitando tomadas de decisões mais eficientes e abrindo novas possibilidades em áreas como análise de dados e automação, resultando em uma otimização das operações.

A inteligência artificial será empregada de maneira avançada para analisar interações, identificar conexões e desenvolver insights subjacentes. Esta tecnologia pode ser crucial na previsão da demanda por serviços, como hospitais, capacitando autoridades para tomar decisões mais informadas sobre a alocação de recursos. Além disso, será utilizada para detectar mudanças nos padrões de comportamento do cliente, analisando dados quase em tempo real. Com isso, novas oportunidades de emprego surgirão em áreas como desenvolvimento, programação, testes, suporte e manutenção.

Leia também: 5G viabiliza evolução de setores que demandam alta disponibilidade e confiabilidade de IOT, diz estudo da parceria TGT ISG

Everton Arantes, fundador e CEO da Prime Control, argumenta que o crescente uso da inteligência artificial, independente da área, traz um completo debate ético. “A capacidade das máquinas de aprender e tomar decisões por si mesmas, embora empolgante, também levanta algumas questões. Como garantir que os algoritmos tomem decisões justas e imparciais? Como equilibrar a automação com a manutenção de empregos e a privacidade dos dados? Essas são questões que nos desafiam a encontrar um equilíbrio delicado entre o potencial da IA e a responsabilidade ética”, questiona.

Em 2023, a Inteligência artificial generativa (IA), um tipo de IA que pôde criar conteúdos e ideias, tomou o conhecimento do público e ganhou popularidade no cenário tecnológico. Já em 2024, antecipa-se que essa tecnologia se estenda ainda mais com uma variedade crescente de aplicações cotidianas e revolucionando diversos setores. Com uma ampla gama de aplicações, a IA generativa promete oferecer oportunidades para moldar a forma de interação e criação de conteúdo na era digital, onde será possível se aprofundar no desenvolvimento de modelos generativos avançados, extrair insights de dados e muito mais.

Ao exemplificar o impacto de IoT, o presidente da ABINC menciona o setor de agronegócio, onde já é possível encontrar todos os equipamentos conectados, proporcionando uma abordagem mais inteligente e eficiente para a produção de alimentos. “Dentro do agronegócio, várias aplicações da IoT estão sendo inovadoras e mudando todo o cenário do setor”, complementa.

No entanto, para David de Paulo Pereira, distinguished analyst da TGT ISG, o setor de agronegócio permanece como um mercado a ser atendido pelos fornecedores de IoT.  Isso se deve ao fato de que a tecnologia pode auxiliar na irrigação de precisão ao permitir que os agricultores monitorem as condições da lavoura remotamente e administrem melhor os recursos naturais, diz o analista.

Outra tecnologia que manterá sua importância até o próximo ano é o edge computing, focado no processamento de dados em proximidade à fonte. Essa estratégia reduz a latência, alivia a carga nas redes e permite respostas mais rápidas aos dados gerados pelos dispositivos IoT. À medida que mais aplicativos são desativados e analisados ​​em tempo real, a integração entre edge computing e IoT se torna mais profunda e sofisticada.

A automação robótica de processos (RPA) também surge como uma tecnologia promissora para os próximos anos, à medida que automatiza diversas funções. Ela refere-se à utilização de software para simplificar uma variedade de processos empresariais, abrangendo desde a interpretação de aplicativos e o processamento de transações até o tratamento de dados e até mesmo a resposta a e-mails, com objetivo de automatizar tarefas repetitivas realizadas manualmente.

Já o Blockchain, inicialmente reconhecido por sua aplicação em criptomoedas, é uma tecnologia que cria registros digitais distribuídos, imutáveis ​​e seguros. A convergência entre Blockchain e IoT vai elevar a conectividade para novos patamares, onde segurança e confiança são prioridades. À medida que os mercados percebem o potencial da combinação, antecipamos uma revolução na maneira como os dados são gerados, compartilhados e aplicados.

Posteriormente, essa combinação pode oferecer cada vez mais uma camada adicional de segurança, protegendo os dados gerados e transmitidos pelos dispositivos IoT, contratos inteligentes, que são programas independentes baseados em Blockchain e podem ser usados ​​para automatizar processos e garantir que as condições sejam cumpridas antes que um pagamento ou uma ação seja realizada e, além disso, a tecnologia Blockchain pode eliminar intermediários, custos reduzidos e aumentar a eficiência em transações financeiras e de dados.

No mais, essas tendências não refletem apenas avanços tecnológicos, mas também indicam mudanças significativas nas expectativas e demandas dos consumidores e das indústrias. De acordo com relatórios do Gartner, haverá um aumento de 8% nos investimentos mundiais com TI, em 2024, com gastos chegando a US$ 5,1 trilhões. Portanto, é um momento crucial para as empresas se prepararem e se adaptarem às mudanças do setor. 

Fonte: Mondoni Press

Futurecom 2023: ABINC anuncia Hub de IoT para conectar empresas do ecossistema na feira

Associação Brasileira de Internet das Coisas promete reunir especialistas no Futurecom e apresentar avanços tecnológicos, além de eleger os melhores projetos de IoT no Prêmio ABINC 2023

Durante o Futurecom, que acontece entre os dias 3 e 5 de outubro, o ABINC Summit se destacará com um Hub de Internet das Coisas (IoT) incorporado à feira, unindo as soluções mais inovadoras, cases de sucesso e especialistas do setor. Além disso, será uma oportunidade para debater as possibilidades e aplicabilidades da Internet das Coisas em diversos segmentos empresariais e áreas de mercado.

Paulo Spaccaquerche, presidente da entidade, enfatiza que a ABINC trará novidades de IoT dos setores de agronegócio, manufatura 4.0, saúde, smart cities e conectividade. Além disso, os participantes do Summit terão acesso a conteúdos do Futurecom, bem como debates, networking e demonstrações sobre os impactos das aplicações de tecnologias em praticamente todos os segmentos da economia.

Spacca adianta um diferencial para o evento deste ano: “além de manter o foco nas áreas de interesse do Plano Nacional de IoT, este ano teremos palestras organizadas pela ABINC. Teremos 5 espaços por dia para palestras, dentre conteúdos oferecidos por empresas associadas ou de outras organizações, como Baumier, BottomUp, Everynet e Master, com a curadoria da ABINC”. 

Uma das palestras será representada por David de Paulo Pereira, distinguished analyst da TGT ISG, sobre IoT no setor de agronegócio, programada para o dia 04 de outubro, às 15h30. A apresentação terá como tema “Destaques do relatório IPL Internet of Things – Services and Solutions” e oferecerá uma visão abrangente dos principais pontos do estudo inédito lançado recentemente pela parceria TGT ISG no Brasil. Este relatório fornece uma análise detalhada do cenário dos fornecedores de serviços de IoT no Brasil, examinando seus portfólios de serviços, oportunidades de mercado e tendências relevantes.

Leia também: ABINC abre inscrições para Prêmio de IoT e anuncia Hub para conectar empresas do ecossistema dentro do Futurecom 2023

Para este ano, o Hub de IoT, chamado de Arena ABINC, contará com empresas apresentando cases e inovações em ambientes temáticos. Dentre as empresas confirmadas, estão: Baumier e LabRetail no ambiente de Manufatura, Fibocom, KORE Wireless e Master em Conectividade, iTech e Myriota em Agronegócio, Khomp na área de Saúde, Infineon e Links Field em Smart Cities.

Para o último dia do Futurecom, a entidade promete anunciar as melhores iniciativas que promovem o uso da IoT eleitas pelo Prêmio ABINC de IoT 2023. A premiação tem como objetivo reconhecer projetos nas categorias Acadêmica (estudantes de graduação e pós-graduação); Startups; Empresas Consolidadas; e Governo (Smart Cities e/ou projetos de Infraestrutura pública e público-privada) que tenham foco no desenvolvimento e na inovação em diversas áreas da sociedade para obter ganhos de produtividade, eficiência e redução de custos em seus negócios e operações.

Segundo o presidente da entidade, “o prêmio busca estimular o mercado a explorar as possibilidades que IoT proporciona em qualquer segmento, promover a divulgação de casos reais e seus resultados, aproximar mercado e fornecedores de soluções, dar visibilidade e fortalecer o ecossistema de IoT brasileiro e incentivar e promover o empreendedorismo em IoT”.

Informações à Imprensa

thabata@mondonipress.com.br

(11) 98671-5652

Fonte: Mondoni Press

Newly, o seu portal de tecnologia.

Estudo TGT ISG: Abordagem lift and shift é inadequada para algumas empresas

Estudo ISG Provider Lens Google Cloud Partner Ecosystem 2023 revela que embora esse método seja rápido e mais econômico, ele pode não conseguir extrair a total eficiência da computação em nuvem

A computação em nuvem emergiu como uma tecnologia essencial na era da transformação digital, desencadeando uma revolução nas operações empresariais e na forma como as organizações abordam a tecnologia. Ao oferecer uma abordagem flexível e inovadora para gerenciar recursos de TI, a nuvem se estabeleceu como uma ferramenta essencial para empresas que buscam se destacar em um cenário altamente competitivo. O segundo estudo ISG Provider Lens™ Google Cloud Partner Ecosystem – Brazil 2023, produzido pela  parceria TGT ISG, aponta que a adoção dessa tecnologia trouxe uma série de vantagens que têm impulsionado sua popularidade entre empresas de todos os setores. 

O relatório revela que a economia de custos impulsiona a evolução das organizações em direção a um futuro digital, eliminando a necessidade de construir centros de dados caros e oferecendo um modelo de serviço escalável. Adriana Frantz, distinguished analyst da TGT ISG e autora do estudo, destaca que, embora a abordagem “lift-and-shift” seja rápida e mais econômica, algumas empresas a consideram inadequada, pois os aplicativos parcialmente otimizados para o ambiente de nuvem podem não trazer a economia esperada nem extrair valor das capacidades da computação em nuvem. 

Leia também:

Automação impulsiona as vendas de SAP no mercado intermediário, revela estudo TGT/ISG

De acordo com o relatório, o Google Cloud continua sendo o menor dos três principais serviços de nuvem pública, embora tenha avançado consideravelmente em termos de participação de mercado e diminuído a diferença em relação aos competidores nos últimos anos. O estudo ainda afirma que esse progresso pode ser atribuído, em grande parte, à sólida reputação das avançadas soluções do GCP em computação, big data, aprendizado de máquina e inteligência artificial, que ajudam os clientes a obter uma vantagem competitiva por meio de agilidade, flexibilidade e escalabilidade elástica, resultando em uma experiência de usuário final elevada. 

Segundo o relatório do ISG Index publicado em janeiro de 2023, os investimentos mundiais em Tecnologia da Informação e serviços correlacionados tiveram queda durante o último trimestre de 2022. Isso foi evidente em serviços de infraestrutura baseados em Nuvem, que registraram os valores em contratos anuais (ACV) desde o segundo trimestre de 2021, indicando um declínio de cerca de 7% em comparação ao ano anterior. 

Embora o ISG Index aponte redução dos gastos globais com TI e serviços associados, isso demonstra que as empresas buscam usar e otimizar a capacidade comprometida em vez de investir em novos recursos financeiros. No entanto, nos últimos anos, o Brasil experimentou investimentos significativos em infraestrutura, incluindo conectividade com a internet, data centers e o desenvolvimento contínuo de redes sem fio 4G e 5G. O estudo relata que o país é um dos mercados de nuvem mais ativos da América Latina e que a adoção de serviços em nuvem por empresas e organizações no Brasil tem aumentado constantemente. Essa prática tem sido impulsionada por fatores como a transformação digital, eficiência de custos, escalabilidade e a necessidade de maior agilidade. 

Segundo Adriana, desde o ano passado é possível notar a expansão e fortalecimento do ecossistema de parceiros do Google no país, com os fornecedores investindo massivamente para expandir suas competências e certificações em GCP, para ampliar o portfólio de ofertas e para a criação de unidades de negócio dedicadas. “Esse ecossistema de parceiros consiste em fornecedores de serviços que estabelecem uma relação colaborativa com produtos e ofertas disponíveis no GCP”. 

Dentre as tendências que moldam o ecossistema Google Cloud observadas no relatório estão os projetos de modernização de infraestrutura e transformação de aplicativos, a fim de atender à crescente demanda por agilidade e inovação. Além disso, os fatores ambientais, sociais e de governança, conhecidos pela sigla ESG, estão se tornando cada vez mais importantes para os negócios, devido aos marcos regulatórios e às pressões impostas pela sociedade para que as empresas possam conduzir seus negócios de forma justa, apropriada e transparente.

Leia também:

Ataques de ransomware e técnicas de engenharia social são principais ameaças destacadas no último relatório da parceria TGT ISG

O relatório ISG Provider Lens™ Google Cloud Partner Ecosystem 2023 para o Brasil avalia as capacidades de 24 fornecedores em cinco quadrantes: Managed Services, Implementation and Integration Services, Data Analytics and Machine Learning, SAP Workloads e Workspace Services.

O relatório aponta a Accenture como Líder em todos os cinco quadrantes, enquanto Deloitte, IPNET e SantoDigital são nomeados como Líderes em três quadrantes cada. BRQ, Engineering, Qi Network e Sauter são nomeados Líderes em dois quadrantes cada, enquanto Capgemini, Gentrop, HVAR, Movti, TIVIT e V8.Tech são nomeadas Líderes em um quadrante cada.

Além disso, Atos, BRQ, Movti, Sauter e V8.Tech são nomeadas como Rising Stars — empresas com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG — em um quadrante cada.

Versões personalizadas do relatório estão disponíveis em HVAR e Movti.

https://hvarconsulting.com.br/hvar-estudo-isg-provider-lens-2023/

https://movti.com.br/isg-pt/

Fonte: Mondoni Press

Newly, o seu portal de tecnologia.

ABINC abre inscrições para Prêmio de IoT e anuncia Hub para conectar empresas do ecossistema dentro do Futurecom 2023

Pela segunda vez consecutiva, a associação levará o ABINC Summit, um dos maiores encontros anuais de IoT do Brasil, para dentro do Futurecom para facilitar soluções e fortalecer diálogos do setor

O ABINC Summit, um dos maiores encontros anuais de IoT do Brasil, acontecerá, pela segunda vez consecutiva, dentro da Futurecom. O anúncio foi feito pela Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC), nesta segunda-feira, 03. Segundo Paulo Spaccaquerche, presidente da entidade, “o congresso visa promover contatos, facilitar soluções e fortalecer diálogos e, por isso, faz muito sentido estar dentro da Futurecom mais uma vez, já que se trata do evento mais importante na América Latina de tecnologia, transformação digital e telecomunicações”. Durante a Futurecom 2023, que acontece entre os dias 03 e 05 de outubro, o ABINC Summit contará com um Hub de IoT dentro da feira, reunir as melhores soluções, cases e especialistas do setor, além de debater os rumos e aplicabilidades da Internet das Coisas em diferentes negócios e áreas do mercado.

O presidente da Associação explica que a ABINC trará novidades de ecossistemas como agronegócio, manufatura 4.0, saúde, smart cities e conectividade. Além disso, os participantes do Summit terão acesso a conteúdos do Futurecom, bem como debates, networking e demonstrações sobre os impactos das aplicações de tecnologias em praticamente todos os segmentos da economia. Paulo ainda adianta um diferencial no evento deste ano: “além de manter o foco nas áreas de interesse do Plano Nacional de IoT, este ano teremos espaços para palestras, serão 5 espaços por dia para palestras sejam de associados ou de outros interessados, com a curadoria da ABINC” 

Leia também:

IoT: estrutura de governança é fundamental para continuidade de projetos de conectividade, alerta líder da ABINC

A arena da ABINC dentro do Futurecom vai contar com um espaço exclusivo no ecossistema de IoT, com acesso a sala privativa para receber visitantes e futuros parceiros de negócios. “Com espaço de 100 metros quadrados, com 5 ambientes temáticos e 15 espaços de apresentações, trará todas as novidades dos ecossistemas como agronegócio, manufatura 4.0, saúde, smart cities e conectividade”, ressalta Paulo Spaccaquerche, presidente da entidade.

Outro anúncio feito pela entidade foi a abertura das inscrições para o Prêmio ABINC de IoT, que promete anunciar as melhores iniciativas que estimulem o uso da IoT em cerimônia de premiação dentro do Futurecom 2023. O prêmio visa reconhecer projetos que tenham foco no desenvolvimento e na inovação em diversas áreas da sociedade para obter ganhos de produtividade, eficiência e redução de custos em seus negócios e operações. A premiação tem como objetivo estimular o mercado a explorar as possibilidades que IoT proporciona em qualquer segmento, promover a divulgação de casos reais e seus resultados, aproximar mercado e fornecedores de soluções, dar visibilidade e fortalecer o ecossistema de IoT brasileiro e incentivar e promover o empreendedorismo em IoT. 

Nesta edição, o Prêmio ABINC de IoT contará com as seguintes categorias: Acadêmica (estudantes de graduação e pós-graduação); Startups; Empresas Consolidadas; e Governo (Smart Cities e/ou projetos de Infraestrutura pública e público-privada). Os projetos inscritos serão avaliados nos critérios: facilidade de aplicabilidade no mercado, geração de valor para a sociedade e/ou para o mercado; integração de tecnologias habilitadoras de IoT utilizadas no projeto e grau de inovação, entre outros.

Leia também:

“5G não é telefonia. 5G é conectividade”, explica presidente da ABINC em fórum do Estadão

O Prêmio ABINC de IoT será composto por 4 etapas, começando pela inscrição que vai até o dia 20 de agosto. Em seguida, os projetos serão avaliados pelo Comitê Curador do Prêmio para selecionar as 2 melhores soluções de cada categoria. Na terceira etapa, Comitê avaliará os 8 escolhidos através de videoconferência com perguntas, onde serão definidos os vencedores de cada categoria. Por fim, serão anunciados os vencedores em cerimônia do ABINC Summit, no Futurecom, após pitch de 5 minutos dos finalistas no evento. As inscrições devem ser feitas pelo link: https://materiais.abinc.org.br/premio-iot-abinc-2023

Fonte: Mondoni Press

Newly, o seu portal de tecnologia.

“5G não é telefonia. 5G é conectividade”, explica presidente da ABINC em fórum do Estadão

Especialistas discutem principais desafios do 5G e comentam sobre a aplicação da tecnologia no mercado empresarial

O 5G chegou para impulsionar projetos que estavam parados, ou que foram até um certo ponto colocados à disposição, é o que explicou Paulo Spaccaquerche, presidente da Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC), em painel sobre os desafios do 5G no Brasil realizado pelo Fórum Estadão Think, em São Paulo. 

De acordo com o Ministério das Comunicações, já são mais de 6,6 mil antenas de 5G espalhadas por todo país para garantir conexão. Após um ano da licitação das faixas de radiofrequências do 5G, as estações levam a tecnologia para cerca de 50 milhões de pessoas e estão presentes em todas as capitais brasileiras, viabilizando a potencialização de transformações digitais.

Leia também:

Como o 5G expõe os desafios do setor de telecomunicação?

A ABINC, como órgão responsável por reunir empresas do segmento de IoT no Brasil e fomentar este mercado, enxerga que o processo para adaptação do 5G é um projeto conjunto de soluções para chegar em cidades inteligentes. De acordo com o Paulo Spaccaquerche, o 5G não é sobre telefonia, mas sim, sobre conectividade, e essas tecnologias vem impulsionando a evolução da Internet das Coisas no país. “O IoT é o coração da digitalização. E hoje quase tudo é digitalizado. Entretanto, a conectividade é o coração do IoT, sem ela não é possível fazer muita coisa”, ressalta.

Segundo o Diretor Executivo de Marketing e Negócios da Embratel, Marcelo da Silva Miguel, o 5G amplia as possibilidades de utilização de automatização. Ele conta que existem empresas da indústria 4.0 que já estão muito evoluídas nesse processo, mas tem como necessidade tecnologias emergentes, como, por exemplo, machine learning e inteligência artificial, que ainda não foram completamente exploradas, pois a conectividade anterior não permitia isso. Porém, agora passam a ser habilitadas com a chegada do 5G. 

Por outro lado, o 5G traz uma série de coisas que são inerentes à revolução dessa modernização. Spaccaquerche afirma que um dos primeiros desafios é entender os diversos “Brasis” existentes para, assim, realizar a expansão dessa inovação da melhor forma para cada região.

Leia também:

5G domina a grade do Congresso do Futurecom 2022

Para Ricardo Janes, professor da FEI, ainda existe muita dúvida no setor empresarial e um dos principais desafios é a falta de compreensão de que o 5G não é só uma conexão telefônica. “O empresário ainda tem que descobrir onde pode implementar em sua indústria e como se tornar uma ferramenta para melhorar a competitividade. O desafio é mostrar isso desde a micro indústria até as multinacionais”, aponta.

Por fim, o presidente da ABINC reitera alguns desafios atuais neste setor e complementa dizendo que é essencial entender exatamente as necessidades para poder aplicar a tecnologia. “Os nossos desafios são: formação de mão de obra e toda a parte de novas tecnologias que estão surgindo. Mas, nada disso é importante não houver o entendimento sobre o que realmente está em discussão”. 

Fonte: Mondoni Press

Newly, o seu portal de tecnologia.

Transporte: “Falta investimento em cibersegurança e isso pode afetar o setor”, alerta especialistas

Experiente em logística e transportes, Iltenir Junior aponta os agravantes da falta de investimento em segurança no setor e alguns motivos dessa ausência

A tecnologia é uma grande aliada para o setor de transportes e vem contribuindo na indústria há décadas. Como explica Iltenir Junior, sócio-diretor da KNG Network, integradora de negócios que atua nos segmentos de logística e tecnologia e idealizador do CISO Forum Brazil, ela deu início através do TMS (Sistema de Gerenciamento de Transportes), automatizando processos de emissões de documentos fiscais, relatórios de controle e integração entre filiais intermunicipais, interestaduais e internacionais. Em sequência, a localização por satélite, que deu maior robustez na gestão de riscos, chegando ao EDI (Intercâmbio Eletrônico de Dados), que permitia a troca de informações entre a indústria e transportadores através de arquivos leves de notas fiscais, embarques, ocorrências e cobrança.

Para o especialista, a tecnologia tornou-se uma matéria prima da indústria de serviços, com investimentos em servidores em nuvem, plataformas mobile e crescimento exponencial. “O varejo eletrônico, com toda a sua demanda crescente ano a ano, colocou o transporte na rota da digitalização através de API’s (Interfaces de Programação de Aplicações), mas foram as startups de logística e transportes, conhecidas como LogTechs, quem consolidaram ainda mais tecnologias no setor”, pontua.

Leia também: “Quem acha que tecnologia resolve problemas de cibersegurança, não entendeu o problema e nem a tecnologia”, diz expert da Accenture em CISO Forum Brazil

Contudo, existem alguns desafios a serem enfrentados com tamanha evolução, como, por exemplo, o investimento em segurança para evitar os ataques cibernéticos no setor. Por conta da pandemia, as compras online e os pedidos por aplicativos impulsionam a importância dos transportes e, por consequência, colocam o setor como alvo das ameaças cibernéticas.

Na opinião do especialista, toda empresa, sendo ela do varejo ou indústria, concentra um grande volume de dados, desde seu pessoal, fornecedores, produtos e, principalmente, clientes e vendas. Com isso, a informação é tão importante quanto a entrega do produto e considerar o gerenciamento de risco somente no rastreamento de um caminhão, em um alarme de proteção do veículo ou escolta armada já não é mais o suficiente.

“O volume de dados que administramos, em mãos erradas, podem beneficiar ações criminosas como roubos de cargas. Seu vazamento pode impactar na estratégia de grandes empresas que confiam seus produtos às transportadoras”, destaca Junior.

Iltenir aponta os agravantes que essa falta de proteção adequada pode causar como imensos prejuízos a clientes, fornecedores e às próprias empresas, que perdem credibilidade e entrada neste imenso mercado. Uma vez que o setor está envolvido desde o transporte de matéria-prima para a indústria, até a entrega no destinatário final, sendo ele um distribuidor, revendedor ou consumidor, falhas graves de segurança podem afetar toda a cadeia e gerar custos que não foram planejados e baixa avaliação pelos clientes. 

“Sem logística é impossível imaginar um funcionamento minimamente satisfatório de praticamente qualquer setor da economia e das mais diversas áreas da vida de mais de 210 milhões de brasileiros”, aponta.

Leia também: Conheça os principais desafios de Cibersegurança do Open Banking no Brasil

Dessa forma, algumas melhorias devem ser adotadas para garantir a segurança e evitar falhas maiores. Dentre elas, Junior enxerga alternativas fundamentais, como investir em equipamentos de qualidade e atuais que permitam mais eficiência na execução de tarefas, criar credenciais intransferíveis, adequadas para cada nível de acesso aos sistemas de acordo com níveis hierárquicos da empresa e ter uma equipe de profissionais de TI à disposição para cuidar da infraestrutura em equipamentos e da segurança digital. 

Além disso, é necessário um bom investimento também na proteção da rede usada pela empresa e sempre manter um bom antivírus e um firewall ativos em todos os dispositivos e usar um serviço VPN confiável, melhorando a criptografia dos dados da conexão e mantendo a rede mais segura. Tudo isso, contando com uma equipe de assessoria especializada em segurança da informação.

Questionado sobre esses investimentos, Iltenir pontua que não há reciprocidade em relação à importância que a logística e o transporte movimentam comparado a sua valorização de modo geral. “As margens estão cada dia mais enxutas e a cultura de grande fatia das principais empresas ainda sob gestão familiar de segunda e terceira geração. Esses fatores impactam na adoção de medidas preventivas”, finaliza.

Fonte: Mondoni Press

Newly, o seu portal de tecnologia.

IoT: estrutura de governança é fundamental para continuidade de projetos de conectividade, alerta líder da ABINC

Líder do Comitê da Associação Brasileira de Internet das Coisas destaca as vantagens e os desafios do modelo de governança no mercado de Internet das Coisas

A estrutura de governança é um aspecto mandatório quando se trata de inovação, pois os processos de transformação não têm um ciclo finito e, sendo assim, precisam de gestão de continuidade. Com a evolução acelerada da Internet das Coisas (IoT), cada vez mais faz-se necessária a adoção de uma estrutura de governança que garanta o comportamento apropriado na criação, armazenamento, uso e exclusão de informações relacionadas a projetos de IoT. É o que explica Aleksandro Montanha, líder do Comitê de Cidades Inteligentes da Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC). 

Segundo Montanha, tal gestão deve ser inerente ao processo de sua aplicação e não determinado por outros ciclos, sejam políticos ou de cargos de decisão dentro de uma organização. “Quando se imprime a governança como aspecto fundamental no cenário de Internet das Coisas, se observa a importância da interoperabilidade de sistemas, da continuidade do desenvolvimento e, principalmente, do compromisso na adesão de determinadas tecnologias ao longo do tempo, gerando assim, um ciclo virtuoso na evolução das tecnologias, sem traumáticas interrupções do processo adesão de novas tecnologias”, explica o porta-voz da ABINC.

Leia também:

ABINC anuncia vencedores do Prêmio IoT 2022

Na Futurecom, ABINC anuncia primeiro sandbox de IoT em cidade do interior do Paraná para o segundo semestre de 2023

A governança em IoT possui alguns pilares essenciais para garantir seu funcionamento, dentre eles, gerar formalizações, registros de pautas, manter fiscalizações e manter um código de ética e seleção de membros de conselhos observando a coerência entre suas faculdades e poderes. Além desses, o líder do comitê destacou também como é necessário “em tempos de muitas reuniões e alta capacidade de execução” garantir a fluidez de comunicação entre todos os membros, clareza e transparência de informações, condutas e todas as informações em torno dos projetos, além de registrar todo e qualquer tipo de comunicação.

Entretanto, ainda existem alguns desafios para obter a estrutura com sucesso. Segundo o membro da ABINC, a estrutura de governança exige membros altamente qualificados e com grande experiência, que devem se ajustar a perfis estratégicos e administrativos. “Em um cenário onde já se vive com escassez de mão de obra técnica, esbarra-se então na dificuldade em selecionar os perfis adequados e obviamente mantê-los na posição”, destaca. 

Quando bem implementada, essa governança tem um impacto muito maior no mercado de IoT. Por isso, os CIO’s devem educar suas organizações sobre a relevância dessa estrutura e investir em bons profissionais. Com isso, a estrutura fornecerá diversas vantagens como, por exemplo, continuidade de projetos, elegibilidade por competência e interoperabilidade, fundamental para sistemas de IoT.

Fonte: Mondoni Press

Newly, o seu portal de tecnologia.

Security Lead da AWS: “A segurança é uma questão de qualidade e deve estar enraizada na cultura organizacional”

Em reunião do CISO Forum Brazil 2022, Marcello Zillo diz que até as empresas mais tradicionais já compreenderam que não se trata de uma questão de adotar a nuvem ou não, mas sim, de quando

As empresas procuram por agilidade, pois estão buscando por um processo de transformação digital, e a nuvem é um pilar fundamental para trazer agilidade, independência e criação de novos produtos e serviços. Além disso, muitas dessas empresas também querem reduzir custo, aumentar a segurança, a resiliência e a escala. Isso foi o que explicou Marcello Zillo, Latam Security Lead da AWS, em reunião de líderes do CISO Forum Brazil 2022.

“Quando falamos em empresas que têm uma certa resistência, o que percebemos no mundo todo, é que as mais tradicionais já entenderam que não é uma questão de adotar a nuvem ou não, e sim, quando adotar”, disse o especialista da AWS, reforçando a necessidade da adoção de metodologias e ferramentas mais ágeis nos dias de hoje. Para ele, a segurança é uma questão de qualidade e deve estar enraizada na cultura organizacional. “Deve ser uma prioridade Top-Down e o time deve criar mecanismos para que a segurança seja fácil, transparente e presente no dia a dia de todos os colaboradores”.

Leia também:

“Quem acha que tecnologia resolve problemas de cibersegurança, não entendeu o problema e nem a tecnologia”, diz expert da Accenture em CISO Forum Brazil

De acordo com Zillo, a Amazon e a AWS trabalham em um modelo chamado Two Pizza Teams – times pequenos formados por até 12 pessoas, que são donos dos produtos e serviços ou também donos de funcionalidades de produtos. Cada um deles tem autonomia de decisão, com o objetivo de trazer agilidade e independência no processo de criação de novas tecnologias e inovação. “Os Two Pizza Teams – times responsáveis pelo serviço e pelas funcionalidades de todos os serviços que a gente oferece – possuem KPI de segurança e foram criados com o objetivo de permitir agilidade e segurança ao mesmo tempo, de forma descentralizada”, explicou.

Zillo ainda explicou que os times têm dependência para criar mecanismos de segurança que podem ser compartilhados entre os Two Pizza Teams, e isso faz com que a experiência dos builders – pessoas que constroem soluções – seja melhor. No entanto, o especialista da AWS ressaltou que ainda existem padrões de segurança que precisam ser adotados nas empresas.

Desde 2006, quando a AWS foi criada, já estava claro que o modelo tradicional de segurança não funcionaria. Por isso, foi desenvolvido um programa chamado AWS Guardians, com o objetivo de não só descentralizar a segurança, mas também dar conhecimento de segurança para pessoas dentro de cada um dos Two Pizza Teams e de cada um dos times de serviço. A implantação desse novo modelo resultou em mais de 2 mil engenheiros de softwares capacitados e habilitados como AWS Guardians.

“Essas pessoas formam um time virtual de segurança, mas eles não reportam para o CISO e nem diretamente para a estrutura de segurança. No entanto, eles são os SME (Subject Matter Expert), dentro daquele time, dentro daquele TPT, responsáveis por segurança e parte deste programa Guardians – que tem como finalidade ensinar esses engenheiros a pensar em segurança, não só no ponto de vista de aplicação, mas também do ponto de vista de mapear as ameaças”, complementou Marcello, cintando ainda que houve uma redução drástica no começo, no volume de findings e da redução do tempo de correções de segurança em cada um dos produtos e serviços que têm os TPT.

Leia também:

Investimentos em cibersegurança atingirão U$ 172 bilhões em 2022, diz estudo

O especialista da AWS disse que um dos segredos é capacitar os Guardians, com conhecimento de Cloud Security. Assim é possível disseminar conhecimento, ganhar escala e conseguir mais pessoas empenhadas na comunidade. Para isso, existem pilares de modernização da segurança. O primeiro deles é a otimização, que vai depender do entendimento de quais serviços você está utilizando e qual a sua responsabilidade de segurança naquele serviço. O segundo é a automatização, que, de acordo com o especialista, não existe modernização da segurança com foco em nuvem sem automatização. Por último, mas não menos importante, o desenvolvimento dos builders, bem como métricas para acompanhamento da evolução do modelo.

No mais, Marcello Zillo ressalta que atra através de mecanismos de automação, uso de APIs e recursos Cloud é possível criar uma imagem segura na nuvem e disponibilizar uma imagem do sistema operacional segura para os desenvolvedores.

Fonte: Mondoni Press

Newly, o seu portal de tecnologia.

“Quem acha que tecnologia resolve problemas de cibersegurança, não entendeu o problema e nem a tecnologia”, diz expert da Accenture em CISO Forum Brazil

“Quem acha que tecnologia resolve problemas de cibersegurança, não entendeu o problema e nem a tecnologia”, diz expert da Accenture em CISO Forum Brazil

O vazamento de dados pode trazer diversos problemas para uma organização. Com apenas uma ação rápida de cibercriminosos, o prejuízo torna-se enorme. Para entender um pouco mais sobre a anatomia desses ataques, André Fleury, Cyber Lead da Accenture para a América Latina, traz exemplos utilizados por ele e sua equipe para mitigar as ameaças e impedir danos irreparáveis durante uma apresentação exclusiva no CISO Forum Brazil 2022, evento de cibersegurança online que reuniu importantes experts da área.

“Quanto mais tecnologia, maior a superfície de ataque. Cada vez que eu invisto em transformação digital, desenvolvo aplicativos, aumentando a minha infraestrutura ou a quantidade de aplicativos conectados, eu estou criando vulnerabilidade”, exemplifica o especialista. “Se você acha que tecnologia resolve o problema de segurança, você não entendeu nem os problemas e nem a tecnologia”.

Leia também: CISO Forum confirma presença de experts da cibersegurança da Natura, Riachuelo, KaBuM! e Accenture para edição de 2022

Com o que é necessário comparar para saber se há ou não investimento o suficiente? Qual é o benchmark e como está o investimento? Há maturidade ou não para resistir à grande jogada de ataque, para conquistar uma maior resiliência? Essas são algumas das perguntas mais frequentes por parte das empresas, como aponta André Fleury. No entanto, segundo ele, geralmente elas são abordadas de uma maneira equivocada. “As empresas não devem se comparar com os concorrentes, pois a escala e a ameaça do ataque são globais”.  

André faz uma relação com um comportamento do passado. O especialista relembra que antigamente as pessoas trancavam seus carros com base no carro ao lado – se ele não tivesse tranca, seria um alvo mais fácil para os ladrões e, assim, o seu estaria mais protegido, pois o carro desatracado é um alvo mais fácil. No entanto, hoje essa comparação é global. “Se eu quero fazer um ataque ao setor financeiro e sou um adversário especializado nisso, eu posso atingir uma empresa alemã, ou até no Chile, com base em qual será mais fácil. A distância física não me impede em nada”, exemplifica Fleury.

De acordo com ele, o mundo se encontra em uma era pós vazamento de dados e de fácil acesso à venda dessas informações. Dessa forma, a segurança planejada, o mecanismo de defesa e a resiliência cibernética que está sendo desenhada para a companhia, deve partir do pressuposto que os dados já foram vazados. “Se alguém quiser, consegue ter acesso a todas as informações necessárias para criar um perfil e trabalhar a engenharia social em cima desse perfil”, afirma André.

De acordo com dados da empresa especializada em privacidade, a Surfshark, 286 mil pessoas tiveram suas informações vazadas e, com isso, o Brasil ficou em 12º lugar entre os países que mais contabilizaram episódios de exposição de dados no primeiro trimestre de 2022. Os vazamentos revelaram endereços de e-mail, senhas, números telefônicos, documentos e outras informações.

Leia também: Investimentos em cibersegurança atingirão U$ 172 bilhões em 2022, diz estudo

Como uma forma de demostrar de forma prática qual é o impacto da compra e venda de dados vazados, o time de André Fleury utilizou informações como o seu nome. “Com apenas o meu nome e a placa do meu carro, minha equipe conseguiu, em poucos minutos, informações importantes sobre mim como, por exemplo, trajetos que eu havia feito na última semana, documentos pessoais e até mesmo de pessoas próximas”.

André declara também que, ao contrário do que as pessoas imaginam, a segurança é benéfica para os avanços na adoção de tecnologias: “Precisamos mudar um pouco esse mindset de que a segurança está atrapalhando a inovação tecnológica. Pelo contrário, poderia estar ajudando a manter o mesmo ritmo de inovação e crescimento, mas de uma forma segura. O ideal é olhar para a ameaça e, com base nisso, fazer um planejamento da defesa”, finaliza o especialista.

Fonte: Mondoni Press

Newly, o seu portal de tecnologia.