Yasmin Galdino

CISO Forum confirma presença de experts da cibersegurança da Natura, Riachuelo, KaBuM! e Accenture para edição de 2022

Encontro virtual vai reunir líderes da segurança da informação de todo o país para falar de tendências, estratégias, ameaças cibernéticas emergentes e levantamentos inéditos

Nos dias 18, 19 e 20 de outubro, grandes líderes de cibersegurança e tomadores de decisões de todo o país se reunirão durante o CISO Forum Brazil 2022 para falar sobre políticas de segurança, tecnologia, padrões, certificação, cases de sucesso e programas para acelerar a adoção cuidadosa das melhores práticas de segurança cibernética em nível regional e até global. 

Para fomentar a discussão e trazer à tona vivências reais na área, o evento 100% virtual contará com palestras de experts em segurança da informação de grandes marcas como Natura, Riachuelo, Accenture, Leroy Merlin, KaBuM!, Amazon Web Services (AWS), Gantech e WOMCY. Além dessas, também estarão presentes, EY, ITLTECH, Banco BMG, VALE, Brasilseg, Aliansce Sonae, Grupo Águia Branca e Ericsson. Dentre os temas abordados pelos palestrantes, destacam-se: LGPD, Governança, Inteligência Artificial, Zero Trust e Cloud Security.

O evento prevê diversas palestras em tempo integral durante os três dias de realização, com um intervalo mínimo de 10 minutos entre as sessões. Iltenir Junior, co-fundador da BizEvents e idealizador do CISO Forum Brazil, explica que a conferência é uma oportunidade única para discutir as últimas tendências de segurança cibernética e obter insights sobre estratégias de segurança e ameaças cibernéticas emergentes enfrentadas pelas maiores empresas do país. Segundo ele, os CISOs participantes ainda terão acesso às pesquisas mais recentes sobre atividades de ameaças ativas. 

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Para esta edição virtual, o CISO Forum Brazil prevê um local interativo para que os participantes possam examinar a segurança cibernética através dos olhos de líderes e profissionais do setor e ainda trocar experiências sobre os assuntos em debate. “Os participantes podem esperar debates animados, pesquisas de segurança de ponta, novas tecnologias de segurança e orientações CISO-to-CISO sobre a construção e execução de programas de segurança modernos”, afirma o idealizador. 

Algumas das agendas confirmadas são, por exemplo, as keynote sessions. Uma delas será apresentada por André Fleury, representante da Accenture, que abordará o tema “A Anatomia de um Ataque Cibernético: o que aprendemos liderando a resposta a incidentes de 16 dos 20 maiores casos no Brasil entre 2020 e 2022?”. Outro tema que será debatido é “Criando uma cultura ágil e segura com o uso da nuvem”, apresentado pelo representante da Amazon Web Services (AWS), Marcello Zillo Neto.

Para a sessão dos painéis de discussão, o tema “Lei Geral de Proteção de Dados na Prática, Incidência de Segurança da Informação e a Atuação do DPO”, apresentado por Marcos Sêmola, representante da EY; Gustavo Niskier da mineradora VALE; e Ricardo Sampaio da Gantech. Como também “Mulheres em TI e Cybersecurity: A influência positiva das mentoras no empoderamento da Mulher”, que será apresentado por Andréa Thomé, da WOMCY; Fabiana Tanaka, da Leroy Merlin; e Sylvia Bellio, da ITLTECH / Livro TI de Salto.

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Já para as palestras, alguns temas confirmados são: “Governança da Segurança da Informação na nova era da Privacidade de Dados”, apresentado por Longinus Timochenco da KaBuM!; “Desafios de segurança para a implementação do 5G no Brasil”, por Yanis Stoyannis da Ericsson; “Os desafios para a construção do plano estratégico de Cybersecurity”, com o palestrante Rodrigo Godoi da Riachuelo. Além dessas, também estão confirmados os painéis “Como alavancar o business com CyberOps”, que será apresentado por Felipe Melo, representando a Natura&Co; e “Como criar aderência ao Board através da adaptação e adoção do framework NIST CSF?”, com William Telles do Grupo Águia Branca.

No mais, o evento é destinado para os seguintes segmentos: serviços financeiros, empresas de energia, água e infraestrutura, extrativos – mineração, petróleo e gás -, farmacêutica e saúde, bens de consumo, fabricação, varejo, transporte e logística e departamentos governamentais. Os cargos de altos executivos como, seniores, diretores e CISOs representarão mais de 70% do público participante. 

As inscrições para o segundo lote já estão abertas e podem ser feitas pelo site: https://cisoforum.com.br

Fonte: Mondoni Press

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Com conectividade, Brasil deve avançar rapidamente no desenvolvimento cidades inteligentes, prevê ABINC

Em um futuro próximo, aplicações como carros autônomos e conectividade de streaming vão se tornar mais comuns; no entanto, falta de continuidade em trocas de gestões dos municípios pode ser um desafio

“Uma Cidade Inteligente é aquela que entrega a tecnologia e usa o que tem de melhor com seus recursos para melhorar a vida das pessoas dentro do seu ecossistema”. Isso é o que reforça Aleksandro Montanha, líder do comitê de Cidades Inteligentes da Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC). Segundo ele, a conectividade e o 5G estão inaugurando uma nova fase de aplicações tecnológicas no Brasil, que vão potencializar ainda mais o uso de soluções para o desenvolvimento de cidades inteligentes, transformando o futuro em realidade. 

O líder do comitê da ABINC explica que o 5G e a conectividade abrem um precedente para uma grande capacidade de processamento de sinais, que por consequência vão gerar soluções inéditas no Brasil. “Estamos em um momento onde a maturidade dos algoritmos de inteligência artificial permitem entregar resultados muito melhores, assim se aproximam muito das demandas existentes”, comenta. 

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Neste cenário, aplicações como carros autônomos e conectividade de streaming vão se tornar mais comuns, além de haver uma transição entre tecnologias de metaverso e realidade aumentada, mas existem ainda muitos desafios.

“O grande desafio que se instala agora é a diversidade de oferta de tecnologias. A multipluralidade de soluções que muitas vezes não se conversam ou não geram continuidade, geram passivos muito custosos para a administração pública.  Esse momento, de forma equivocada, transmite a sensação que existe uma conformidade no trato com o investimento em inovação.”, afirma Aleksandro.

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O Comitê de Cidades Inteligentes da ABINC tem como objetivo apresentar para a sociedade o que, de fato, é inovação. Atualmente, o grupo está envolvido em projetos para as “Smart Agro-Cities”, com ações em locais como Ivaiporã, cidade do Paraná. Com 30 mil habitantes e um olhar voltado para o agro, a cidade está desenvolvendo um projeto de tropicalização e, ao mesmo tempo, buscando um parceiro internacional para alavancar a tecnologia no município e no estado. 

“Onde você tem recursos hoje de investimento e muita demanda reprimida é no campo. Então, eu acredito que vamos andar muito forte com a questão de infraestrutura de comunicação estendendo para áreas mais remotas, principalmente para áreas rurais. Por conta disso, nós vamos ter um desenvolvimento dessa integração do campo com as cidades”, adianta Montanha.

Fonte: Mondoni Press

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35% dos profissionais de energia acreditam que sua empresa precisaria ser impactada antes de investir em defesas cibernéticas

Pesquisa inédita comandada por especialista global em cibersegurança aponta que 67% dos profissionais de energia reconhecem que os incidentes em seus sistemas os levaram a fazer grandes mudanças em estratégias de segurança 

Cerca de 35% dos profissionais de energia acreditam que sua empresa precisaria ser impactada antes de investir em defesas cibernética. Além disso, 74% espera que um ataque cibernético prejudique o meio ambiente, enquanto 57% pressupõe que causará perda de vidas. A pesquisa possui base em alguns insights de Jalal Bouhdada, especialista global em cibersegurança que virá ao Brasil em setembro para falar sobre o assunto, em primeira mão, durante a conferência global Cyber Security Summit Brasil.

A Cyber Priority é uma pesquisa sobre o estado da segurança cibernética no setor de energia, desenvolvida pela DNV, que se baseou em uma apuração com 948 profissionais de energia, entrevistas com especialistas em cibersegurança e líderes do setor.

O relatório aponta que mesmo com o reconhecimento de alguns entrevistados de que sua empresa está vulnerável a um ataque, algumas organizações estão aguardando algo acontecer para enfrentar a ameaça. Como um exemplo disso, 26% diz que seria necessário um grande incidente, para só assim, aumentarem o investimento. Por outro lado, 44% dos entrevistados esperam no futuro realizar melhorias para evitar um grande ataque em seus negócios.

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“As empresas de energia podem ter uma supervisão completa de suas próprias vulnerabilidades e ter todas as medidas certas para gerenciar o risco, mas isso não fará diferença se houver vulnerabilidades não descobertas em sua cadeia de suprimentos.”, comentou Jalal em documento oficial da pesquisa.

O pensamento de que sua organização tenha evitado grandes ataques cibernéticos até o momento pode levar as empresas a duvidarem se devem investir em segurança cibernética ou não. Tal como 22% dos entrevistados dizem que suas empresas têm sido alvo de violações nos últimos anos e 38% reconhece que não investiram o suficiente em segurança cibernética.

O diretor administrativo na DNV, Trond Solberg, apresenta uma certa preocupação com a decisão de algumas empresas em ‘esperança para o melhor’ referente a segurança cibernética. “Será uma tragédia se for preciso uma série de ataques catastróficos, mas evitáveis, aos sistemas de controle – resultando em um ambiente operacional menos seguro em toda a indústria – para que eles repensem sua abordagem.”, aponta Solberg também em documento oficial da Cyber Priority.

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Segundo Jalal, a força de trabalho de uma empresa é a sua primeira linha de defesa contra ataques cibernéticos. Dessa forma, o tratamento eficaz pode fazer toda a diferença para proteger a infraestrutura crítica. “Nossa pesquisa mostra uma clara necessidade de as empresas avaliarem cuidadosamente seus investimentos para manter seu pessoal bem informado sobre como identificar      e responder a incidentes em tempo hábil”, complementa.

Esse assunto deve ser amplamente discutido durante o próximo Cyber Security Summit Brasil, que acontece entre os dias 28 e 29 de setembro, em São Paulo. Para saber mais sobre a conferência global que promete reunir os maiores experts da área, acesse: https://www.cybersecuritysummit.com.br.

Fonte: Mondoni Press

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ABINC reforça a importância da digitalização e implementação de tecnologias nas cidades brasileiras

Comitê de Cidades Inteligentes da ABINC ressalta que a inovação não deve acontecer apenas em grandes centros; grupo vem atuando em parceria com pequenas cidades para avançar na transformação digital de municípios

A concepção de Cidades Inteligentes vai além de implementar tecnologias em um determinado local. A inteligência está relacionada à conexão de tecnologias, como sensores, dispositivos e sistemas. No caso das cidades, é possível integrar um espaço com eficiência e tecnologia, trazendo benefícios para cidadãos e governos, promovendo assim, melhor qualidade de vida para todos.

Muitas cidades estão implementando soluções inteligentes, porém, uma grande parte ainda está no início da digitalização. “Existem muitos problemas a serem resolvidos ainda, mas a tecnologia tem um poder habilitador. É só uma questão de se testar, validar e escolher a melhor tecnologia para, junto com o poder público e privado, resolver esses problemas da sociedade”, ressalta Fabiano Sabatini, membro do comitê Cidades Inteligentes da ABINC.

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Um exemplo é Cingapura, que introduziu o conceito de “Smart Nation” para priorizar e concentrar os esforços dos governos em soluções digitais e inteligentes para melhorar a qualidade de vida por meio da tecnologia. Assim como São Francisco, que estabeleceu um plano chamado “Smart Vision”, uma abordagem para usar dados, conectividade e colaboração para melhorar a vida das pessoas em suas comunidades locais.

Isso também é muito comum no Brasil, onde algumas cidades piloto testam algum conceito ou uma solução e depois é possível expandir de uma forma sustentável para todas as cidades. Curitiba é um caso a ser lembrado, com a criação do Ecoelétrico, uma frota de carros elétricos que presta serviços públicos. A cidade de Salvador, por exemplo, conta com um aplicativo para passageiros do transporte público. Tal qual, a cidade de São Gonçalo do Amarante, que passará a contar com coleta de lixo inteligente, wifi em todas as áreas institucionais e piso intertravado (possibilitando a infiltração da água da chuva no solo).

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O objetivo do comitê Cidades Inteligentes da ABINC é trazer para o público o entendimento da aplicação da tecnologia para melhorar cada vez mais a qualidade de vida das pessoas nas cidades e colaborar com entidades públicas e privadas na adoção de conjuntos de tecnologias IoT (Internet das Coisas) para cidades inteligentes. Atualmente, o grupo vem atuando junto com a cidade de Londrina e com Ivaiporã, visto que a proposta é justamente levar conectividade não só para grandes centros, como para as pequenas cidades também.

“A gente tem experimentado uma situação muito interessante de entender o quanto essa pandemia descentralizou essa capacidade de adoção tecnológica. Estamos observando que no interior a busca por inovação é tão grande e tão importante quanto nos grandes centros. Então isso torna o papel do comitê importante e relevante na transformação da sociedade do Brasil como um todo”, complementa Aleksandro Montanha, líder do comitê.

Fonte: Mondoni Press

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IoT e LGPD precisam caminhar juntas desde o seu desenvolvimento, alerta especialista em direito digital

IoT e LGPD precisam caminhar juntas desde o seu desenvolvimento, alerta especialista em direito digital

O avanço acelerado na tecnologia trouxe muitos benefícios para o setor da Internet das Coisas, mas também apresentou grandes desafios como, por exemplo, o tratamento de dados e a segurança da informação. Em debate realizado pela Associação Brasileira da Internet das Coisas (ABINC), o advogado especialista em direito digital, João Pedro Teixeira, alertou que há um longo caminho a ser percorrido em direção à proteção de dados e à privacidade.

Uma pesquisa divulgada recentemente pela Cisco prevê que a IoT movimentará cerca de US$ 19 trilhões até 2023, desses a América Latina será responsável por US$ 860 bilhões e o Brasil US$ 352 bilhões – dados que comprovam o quanto esse setor vem crescendo forma acelerada no país e no mundo.

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Segundo o especialista, isso traz grandes oportunidades, mas também grandes desafios para as empresas que desenvolvem essas tecnologias, bem como para aquelas que as utilizam. Ainda mais quando se pensa em um tratamento massivo, não só de dados pessoais, mas também de dados corporativos, uma vez que essas aplicações passaram a ser adotadas na indústria e em outros setores do mercado. “Com a Lei Geral da Proteção da Dados (LGPD), passamos a contar com uma normativa que vai se aplicar às demais atividades, especialmente aquelas que têm no tratamento de dados pessoais o seu código. Então um dos desafios, por exemplo, é a própria questão de base legal de proteção de dados, exigindo o consentimento a execução do contrato de um legítimo interesse”, explica.

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Para o advogado, as empresas precisam deixar de ver a questão da privacidade e proteção de dados como um custo e começar a enxergar o tema como um investimento. O próprio levantamento da Cisco, o Data Privacy Benchmark 2022, aponta isso com dados bastante convincentes. O estudo apresenta uma análise global anual das práticas empresariais relacionadas com a privacidade, bem como mostra o impacto nas organizações e no mercado.  

Segundo o relatório, o retorno do investimento em privacidade segue elevado pelo terceiro ano consecutivo. Mais de 60% dos entrevistados sentiu um ganho de valor empresarial significativo com a privacidade. O levantamento aponta ainda que 90% não compraria de uma organização que não protegesse seus dados. Já 91% revelou que as certificações externas de privacidade são importantes no seu processo de compra.

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