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IoT em 2024: novas tendências apontam para uma revolução conectada

No cenário atual de Internet das coisas (IoT), surge a necessidade de explorar as tendências emergentes para os próximos anos, como a crescente harmonia entre inteligência artificial e IoT, além da projeção de soluções que priorizam a sustentabilidade. Para 2024, as tendências desse setor apontam para uma revolução ainda maior na interação entre o mundo digital e o físico, bem como o crescimento do número de dispositivos conectados é um indicativo dessa transformação. De acordo com dados do IoT Analytics, a previsão é que, até 2027, existam em média 29 bilhões de dispositivos conectados.

Sob essa perspectiva, Paulo Spaccaquerche, presidente da Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC), destaca elementos como a ascensão do 5G, a atenção redobrada à segurança, a convergência com a inteligência artificial e a preocupação crescente com a sustentabilidade, e ainda afirma que a IoT continuará a moldar o futuro digital de maneiras impactantes. 

Para 2024, espera-se um foco crescente em soluções IoT que contribuam para práticas sustentáveis, como a eficiência energética, o monitoramento ambiental e a redução do desperdício de recursos. Além disso, a expectativa é de que os dispositivos IoT incorporem recursos de eficiência energética, reciclagem de materiais e monitoramento ambiental, aponta Paulo. 

O presidente da ABINC prevê que a parceria entre a inteligência artificial e IoT ganhará ainda mais forças no próximo ano, possibilitando tomadas de decisões mais eficientes e abrindo novas possibilidades em áreas como análise de dados e automação, resultando em uma otimização das operações.

A inteligência artificial será empregada de maneira avançada para analisar interações, identificar conexões e desenvolver insights subjacentes. Esta tecnologia pode ser crucial na previsão da demanda por serviços, como hospitais, capacitando autoridades para tomar decisões mais informadas sobre a alocação de recursos. Além disso, será utilizada para detectar mudanças nos padrões de comportamento do cliente, analisando dados quase em tempo real. Com isso, novas oportunidades de emprego surgirão em áreas como desenvolvimento, programação, testes, suporte e manutenção.

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Everton Arantes, fundador e CEO da Prime Control, argumenta que o crescente uso da inteligência artificial, independente da área, traz um completo debate ético. “A capacidade das máquinas de aprender e tomar decisões por si mesmas, embora empolgante, também levanta algumas questões. Como garantir que os algoritmos tomem decisões justas e imparciais? Como equilibrar a automação com a manutenção de empregos e a privacidade dos dados? Essas são questões que nos desafiam a encontrar um equilíbrio delicado entre o potencial da IA e a responsabilidade ética”, questiona.

Em 2023, a Inteligência artificial generativa (IA), um tipo de IA que pôde criar conteúdos e ideias, tomou o conhecimento do público e ganhou popularidade no cenário tecnológico. Já em 2024, antecipa-se que essa tecnologia se estenda ainda mais com uma variedade crescente de aplicações cotidianas e revolucionando diversos setores. Com uma ampla gama de aplicações, a IA generativa promete oferecer oportunidades para moldar a forma de interação e criação de conteúdo na era digital, onde será possível se aprofundar no desenvolvimento de modelos generativos avançados, extrair insights de dados e muito mais.

Ao exemplificar o impacto de IoT, o presidente da ABINC menciona o setor de agronegócio, onde já é possível encontrar todos os equipamentos conectados, proporcionando uma abordagem mais inteligente e eficiente para a produção de alimentos. “Dentro do agronegócio, várias aplicações da IoT estão sendo inovadoras e mudando todo o cenário do setor”, complementa.

No entanto, para David de Paulo Pereira, distinguished analyst da TGT ISG, o setor de agronegócio permanece como um mercado a ser atendido pelos fornecedores de IoT.  Isso se deve ao fato de que a tecnologia pode auxiliar na irrigação de precisão ao permitir que os agricultores monitorem as condições da lavoura remotamente e administrem melhor os recursos naturais, diz o analista.

Outra tecnologia que manterá sua importância até o próximo ano é o edge computing, focado no processamento de dados em proximidade à fonte. Essa estratégia reduz a latência, alivia a carga nas redes e permite respostas mais rápidas aos dados gerados pelos dispositivos IoT. À medida que mais aplicativos são desativados e analisados ​​em tempo real, a integração entre edge computing e IoT se torna mais profunda e sofisticada.

A automação robótica de processos (RPA) também surge como uma tecnologia promissora para os próximos anos, à medida que automatiza diversas funções. Ela refere-se à utilização de software para simplificar uma variedade de processos empresariais, abrangendo desde a interpretação de aplicativos e o processamento de transações até o tratamento de dados e até mesmo a resposta a e-mails, com objetivo de automatizar tarefas repetitivas realizadas manualmente.

Já o Blockchain, inicialmente reconhecido por sua aplicação em criptomoedas, é uma tecnologia que cria registros digitais distribuídos, imutáveis ​​e seguros. A convergência entre Blockchain e IoT vai elevar a conectividade para novos patamares, onde segurança e confiança são prioridades. À medida que os mercados percebem o potencial da combinação, antecipamos uma revolução na maneira como os dados são gerados, compartilhados e aplicados.

Posteriormente, essa combinação pode oferecer cada vez mais uma camada adicional de segurança, protegendo os dados gerados e transmitidos pelos dispositivos IoT, contratos inteligentes, que são programas independentes baseados em Blockchain e podem ser usados ​​para automatizar processos e garantir que as condições sejam cumpridas antes que um pagamento ou uma ação seja realizada e, além disso, a tecnologia Blockchain pode eliminar intermediários, custos reduzidos e aumentar a eficiência em transações financeiras e de dados.

No mais, essas tendências não refletem apenas avanços tecnológicos, mas também indicam mudanças significativas nas expectativas e demandas dos consumidores e das indústrias. De acordo com relatórios do Gartner, haverá um aumento de 8% nos investimentos mundiais com TI, em 2024, com gastos chegando a US$ 5,1 trilhões. Portanto, é um momento crucial para as empresas se prepararem e se adaptarem às mudanças do setor. 

Fonte: Mondoni Press

5G viabiliza evolução de setores que demandam alta disponibilidade e confiabilidade de IOT, diz estudo da parceria TGT ISG

Nova geração de redes móveis é um dos principais fatores que impulsionam o desenvolvimento e a adoção de soluções de IoT, aponta estudo ISG Provider Lens™ Internet of Things – Services and Solutions 2023

A chegada do 5G teve um impacto significativo no mercado de serviços em IoT ao longo do último ano, uma vez que a baixa latência oferecida pelo 5G abriu portas para uma série de novos casos de uso que antes eram limitados pelas redes 4G. Setores que demandam alta disponibilidade e confiabilidade, como telemedicina, veículos autônomos e automação industrial, agora se tornaram mais viáveis graças à capacidade do 5G de suportar a transmissão instantânea de dados.

Segundo David de Paulo Pereira, distinguished analyst da TGT ISG e autor do novo estudo ISG Provider Lens™ Internet of Things – Services and Solutions 2023, a nova geração de redes móveis é um dos principais fatores que impulsionam o desenvolvimento e a adoção de soluções de IoT. “O 5G oferece maior velocidade, capacidade, confiabilidade e segurança para a transmissão de dados. O 5G também possibilita a criação de redes privadas para ambientes industriais, comerciais e residenciais, que podem ser customizadas de acordo com as necessidades de cada cliente”.

O estudo traz um panorama sobre o cenário dos fornecedores de serviços em IoT no Brasil, analisando portfólio de serviços, oportunidades de mercado e tendências. Dados do IoT Analytics indicam que a previsão é que até 2027 existam em média 29 bilhões de dispositivos conectados. De acordo com David, o agronegócio, por exemplo, permanece como um mercado enorme a ser atendido pelos fornecedores de serviços em IoT, uma vez que a tecnologia pode ajudar na irrigação de precisão ao permitir que os agricultores monitorem as condições da lavoura remotamente e administrem melhor os recursos naturais. 

“Os fornecedores que investirem em soluções criativas para este setor têm grandes chances de obter sucesso”, explica o autor. “Sensores conectados à Internet têm a capacidade de enviar dados em tempo real para um sistema centralizado, o qual pode ser acessado por meio de um aplicativo móvel ou de desktop. Dessa maneira, os agricultores podem acompanhar a umidade do solo, a temperatura e outros fatores essenciais em tempo real, ajustando assim a quantidade de água fornecida às plantas com base nessas informações. Isso contribui para a preservação da água, a redução de despesas e a melhoria da qualidade das colheitas”.

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O estudo indica que a combinação de inteligência artificial e IoT pode diminuir a complexidade e a demanda por capacidade de processamento. Com o auxílio da IA, os dispositivos IoT podem tomar decisões em tempo real com mínima intervenção humana, possibilitando que as empresas ampliem a eficiência operacional, administrem riscos e embasem decisões de negócios em informações precisas. “A IA tem sido usada para otimizar o consumo de energia, a segurança, a manutenção e a gestão dos dispositivos IoT, além de habilitar novas funcionalidades, como reconhecimento facial, voz e imagem”. 

A edge computing, de acordo com o relatório, impulsiona o crescimento do setor de IoT ao oferecer uma arquitetura que enfrenta esses desafios e proporciona vantagens como custos reduzidos, menor consumo de energia e alta eficiência. Com a expansão dos casos de uso e uma maior adoção de IA e IoT em diversos segmentos do mercado, a edge computing intensifica ainda mais essas aplicações e impulsiona o setor de IoT como um todo. Como resultado, diversos fornecedores de serviços e empresas estão capitalizando essa tendência para oferecer soluções inovadoras e competitivas.

No entanto, os desafios significativos também se apresentam para os fornecedores de serviços em IoT, sendo a segurança de dados e dos dispositivos interligados uma das principais, dada o aumento dos ataques cibernéticos. “Aprimorar a infraestrutura visando sustentar e gerenciar um amplo fluxo de dados e conexões simultâneas coloca um desafio técnico diante de nós. Integrar e possibilitar a troca de informações entre dispositivos e plataformas originárias de diferentes fabricantes pode revelar-se complexo em virtude da ausência de padronização”, explica o especialista. “Além disso, garantir uma conectividade confiável para diversos tipos de dispositivos IoT, os quais podem estar localizados em áreas remotas ou em movimento, também é um aspecto crucial. Nesse contexto, a tecnologia 5G pode desempenhar um papel fundamental”.

Outro desafio é o aumento da demanda por soluções sustentáveis e descarbonização. Empresas globais estão priorizando iniciativas ambientais, sociais e de governança (ESG) para obter benefícios, incluindo economia de custos, maior eficiência e maior valor para os acionistas. A IoT é vista como um facilitador essencial para alcançar as metas de ESG e está impulsionando a demanda por soluções de IoT que incorporam ferramentas sustentáveis. “Essas ferramentas podem monitorar com facilidade diferentes parâmetros definidos, contribuindo para a redução do desperdício de energia e das emissões de carbono. Os fornecedores de serviços estão implementando ferramentas de ESG de acordo com os requisitos dos consumidores, com alguns oferecendo soluções pré-configuradas de IoT que incluem ferramentas de ESG”, finaliza o autor.

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O relatório ISG Provider Lens™ Internet of Things – Services and Solutions 2023 para o Brasil avalia as capacidades de 28 fornecedores em quatro quadrantes: Strategic Consulting, Implementation and Integration, Managed Services and Data Management e AI on the Edge.

O relatório nomeia Accenture, Embratel, Siemens e Telefonica Tech como Líderes em todos os quatro quadrantes, enquanto a IBM é apontada como Líder em três quadrantes. Algar Telecom, Deloitte, Logicalis e TIM são apontadas como Líderes em dois quadrantes cada, enquanto Kyndryl é apontada como Líder em um quadrante.

Além disso, a Logicalis é nomeada como Rising Star — uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG — em dois quadrantes, enquanto a Capgemini e a EY são nomeadas como Rising Stars em um quadrante cada.

Fonte: Mondoni Press.

Internet das Coisas: saiba como usar a hiperconectividade sem colocar em risco os seus dados

* Bruno Telles, COO da BugHunt

Lâmpadas que acendem pelo celular, ferros de passar roupa com sensor inteligente, aparelhos de som acionados pela voz. Internet das coisas é um termo que existe desde 1999, criado pelo britânico Kevin Ashton, e se refere aos dispositivos equipados com determinados mecanismos que possibilitam a conexão com uma rede. 

Já no ambiente corporativo, a IoT está presente em processos de cadeia de suprimentos, monitoramento de ativos, manufatura e até mesmo em cidades inteligentes. Hoje, a tecnologia tem ganhado cada vez mais destaque pela facilidade que promove no dia a dia das pessoas.

Apesar da praticidade que oferece, existe um perigo nessa hiperconexão. A falta de  conscientização sobre os riscos envolvidos pode levar muitos usuários a esquecerem da segurança de seus dispositivos e, assim, acabam negligenciando medidas básicas de proteção. Além disso, a carência de padronização e regulamentação na área de IoT também contribui para o cenário de exposição de informações sensíveis.

De acordo com o Relatório de Ameaças Cibernéticas 2023 da SonicWall, na América Latina, nos primeiros seis meses do ano, houve um aumento de 164% nos ataques a ambientes com IoT. Esses tipos de ações colocam em risco informações pessoais dos usuários, como nome, endereço, CPF, senhas, dados bancários, e compromete até mesmo a segurança física do consumidor, dependendo do tipo de aparelho envolvido.

Contudo, antes de desistir das casas conectadas e abandonar a Smart Tv e os assistentes de voz por receio de ter dados roubados, é possível fazer uso da IoT e suas ferramentas sem riscos de exposição por meio da implementação de medidas de segurança adequadas. 

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Um primeiro passo é focar na utilização de senhas fortes e únicas para cada dispositivo, com uso de caracteres que variam entre letras maiúsculas, minúsculas, números e símbolos.

A atualização regular de firmware e sistemas operacionais, a configuração correta de permissões de acesso e a utilização de redes criptografadas e seguras, como VPNs, para proteger a comunicação dos dispositivos, também estão entre as principais orientações para quem busca explorar a hiperconectividade sem riscos.

Além disso, usar autenticação de dois fatores para contas online, evitar o compartilhamento de informações pessoais em redes sociais, utilizar softwares antivírus em dispositivos e evitar o clique em links suspeitos ou download de arquivos de fontes não confiáveis, também auxiliam no reforço da segurança.

Portanto, ter controle dos dados dentro de softwares e outras tecnologias assegura a privacidade necessária no uso de sistemas residenciais, além de possibilitar maior segurança, já que os usuários podem garantir que suas informações estejam armazenadas e trafegadas de maneira protegida contra acessos não autorizados.

Sistemas IoT trazem muitos benefícios, mas com eles surgem riscos que precisam ser considerados e mitigados. Para utilizar a tecnologia sempre a favor dos usuários, é fundamental seguir boas práticas de segurança, conscientizar-se dos riscos envolvidos e estar atento às atualizações e correções de segurança disponibilizadas pelos fabricantes de dispositivos e softwares.

* Bruno Telles é COO da BugHunt, primeira plataforma brasileira de Bug Bounty, programa de recompensa por identificação de falhas.

Fonte: motim.cc.

5 tendências de dados para o futuro das empresas brasileiras

Transformação digital impulsiona inovação e sucesso em diferentes negócios

No atual cenário empresarial brasileiro, os dados se tornaram cruciais para impulsionar o crescimento e a tomada de decisões estratégicas. Executivos, analistas e formadores de opinião concordam que vivemos na era dos dados, e é nesse contexto que empresas de monitoramento de redes, servidores e serviços assumem o protagonismo.

A Zabbix, uma empresa de destaque nesse setor, está revolucionando a forma como as empresas monitoram seus negócios, infraestrutura de TI e aplicativos. Através de ferramentas de monitoramento de código aberto, as empresas podem coletar e armazenar uma infinidade de informações a custo zero, desfrutando dos benefícios de segurança, custo-benefício, customização e escalabilidade oferecidos pela Zabbix.

“É fundamental reconhecer o imenso potencial de aproveitar a análise de dados e a inteligência artificial (IA) para impulsionar decisões estratégicas eficientes e perspicazes”, destaca Luciano Alves, CEO da Zabbix LatAm. “No cenário empresarial em constante evolução de hoje, os estrategistas corporativos se deparam com desafios e oportunidades ao explorar o poder das tecnologias orientadas por dados. As empresas brasileiras podem alcançar novos níveis de produtividade, eficiência e inovação em suas organizações.”

Com o avanço tecnológico e a transformação digital, surgem novas tendências que moldarão o futuro das empresas brasileiras em relação ao gerenciamento, análise e aplicação de dados. Acompanhe algumas dessas tendências:

Análise de Dados em Tempo Real: Com o surgimento de ferramentas analíticas avançadas e maior capacidade de processamento, as empresas brasileiras podem monitorar suas operações em tempo real, identificar problemas imediatamente e otimizar processos de forma mais eficiente.

Visualização de Dados e Storytelling: A capacidade de visualizar e comunicar os dados de forma clara e convincente é fundamental para o sucesso das empresas. Com o uso de gráficos interativos, infográficos e narrativas visuais, as empresas podem criar relatórios, apresentações e painéis de controle que facilitam a compreensão e a tomada de decisões.

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Inteligência Artificial (IA) e Aprendizado de Máquina (AM): Essas inovações estão revolucionando a forma como as empresas lidam com os dados. Espera-se que as empresas brasileiras adotem cada vez mais essas tecnologias para processar grandes volumes de dados, identificar padrões, realizar previsões e automatizar tarefas, obtendo assim uma vantagem competitiva significativa.

Privacidade e Segurança de Dados: Com a crescente preocupação com a privacidade e segurança dos dados, as empresas brasileiras devem priorizar a implementação de medidas robustas nesses aspectos. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil reforça a importância de garantir a privacidade dos dados pessoais dos clientes, e as empresas que estabelecerem uma cultura de segurança de dados e adotarem soluções avançadas de proteção estarão em conformidade com as regulamentações e ganharão a confiança do público.

Internet das Coisas (IoT): A IoT está se tornando cada vez mais presente no ambiente empresarial. Com dispositivos conectados e sensores coletando dados em tempo real, as empresas brasileiras poderão obter informações valiosas sobre seus produtos, serviços e operações, permitindo melhorias em eficiência, manutenção preditiva e personalização de produtos.

Essas tendências de dados são apenas alguns exemplos do que esperar para o futuro das empresas brasileiras. À medida que a tecnologia avança e novas oportunidades surgem, as empresas que souberem aproveitar o potencial dos dados estarão em uma posição privilegiada para alcançar o sucesso e a inovação nos negócios.

Sobre a Zabbix

A Zabbix SIA é criadora de uma das principais ferramentas de monitoramento de redes, servidores e serviços. Além disso, a empresa desenvolve diversos produtos, como soluções turn-key, consultoria, suporte técnico 24 horas por dia durante 7 dias por semana e treinamento profissional multinível. Desde setembro de 2020 possui escritório LatAm, atendendo todos os países da América Latina.

Fonte: Engaje Comunicação.

Na Futurecom, ABINC anuncia primeiro sandbox de IoT em cidade do interior do Paraná para o segundo semestre de 2023

Durante encontro realizado no Hub de IoT da Associação Brasileira de Internet da Coisas (ABINC) na Futurecom 2022, nesta segunda-feira, 18, o presidente do Comitê de Cidades Inteligentes da entidade, Aleksandro Montanha, anunciou o início das obras da primeira Incubadora Tecnológica a receber o projeto Sandbox de IoT da ABINC, que será instalada na cidade de Ivaiporã, interior do estado do Parará.

Esse é um projeto da prefeitura da cidade em parceria com a ABINC, configurando o primeiro SandBox IOT da entidade no Brasil, sendo vitrine para o país sobre assuntos relacionados à adoção e aplicação da Internet das Coisas para projetos de cidades inteligentes e cidades pequenas.

O projeto conta ainda com a parceria de mais duas empresas: Kotra e Tecpar. Com a Kotra pretende-se desenvolver soluções inovadoras para o agronegócio, atrair empresas e investidores, e criar um ambiente de inovação em Ivaiporã – considerado fundamental para o processo de tropicalização de tecnologias. E com o Tecpar, identificar oportunidades de soluções em tecnologias que possam promover o desenvolvimento social, econômico e ambiental do município, por meio de ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

“A pandemia comprovou que as pessoas não precisam se deslocar aos grandes centros para desenvolver um bom trabalho. Estando conectados e conhecendo os talentos do município podemos estimular o desenvolvimento de Ivaiporã. Por isso, é um privilégio participar deste momento e fazer parte desta equipe”, comemora Aleksandro Montanha.

Montanha explica que o projeto surgiu após a ABINC fomentar a democratização ao acesso às tecnologias IoT para pequenas cidades. Desta forma, não somente os grandes centros possuem tal privilégio de experimentar e consolidar tecnologias em ambientes de cidades inteligentes. 

O presidente do Comitê de Cidades Inteligentes ressalta que a construção da incubadora já começa a despertar o interesse de empresas e instituições, bem como, em breve, contará com laboratórios de Internet das Coisas.

Jorge Augusto Callado Afonso, presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), ressalta que a ação da incubadora tecnológica de Ivaiporã é fundamental para descentralizar o processo de apoio a novos empreendimentos de inovação no Paraná. “É importante que centros regionais de referência como Ivaiporã ampliem e mantenham os seus processos de incubação e, obviamente, contem com todo o ecossistema de inovação do estado do Paraná representado, não só pelas universidades, mas pela Superintendência de Inovação e pelos institutos de ciência e tecnologia, como é o caso do Tecpar”, conclui.

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ABINC se posiciona contra proposta de refarming em 900 mhz da Anatel

De acordo com a entidade, revisão da regulamentação de uso de radiofrequências acarreta prejuízos imensuráveis ao ecossistema de IoT brasileiro, impactando centenas de empresas e milhares de trabalhadores do setor

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A Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC) se posicionou, nesta semana, contra a proposta da Anatel de refarming em 900 mhz. Em nota, a entidade alerta que alteração pode acarretar prejuízos imensuráveis ao ecossistema de IoT no Brasil.

Para a revisão, foi aberta uma consulta pública (nº 52), encerrada no final de 2021, na qual propõe uma ampla alteração na ocupação de grande parte do espectro em uso no país, dentre elas a discussão da canalização das faixas destinadas ao Serviço Móvel Pessoal – SMP, especialmente as faixas de 850 MHz, 900 MHz e 1.800 MHz, ou seja, destinando as mesmas para o uso licenciado de redes de celulares.

De acordo com a Anatel, atualmente, a faixa de 900 MHz é dividida em três grandes blocos, sendo eles chamados de Subfaixa D’ (910 a 912,5 MHz / 955 a 957,5 MHz), Subfaixa E'(912,5 a 915 MHz / 957,5 a 960 MHz) e Subfaixa de Extensão (898,5 a 901 MHz e 907,5 a 910 MHz/ 943,5 a 946 MHz e 952,5 a 955 MHz).

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Segundo André Martins, CEO da NTL e líder do comitê de Redes da ABINC, levando em consideração o trabalho legado dos provedores de conectividade de IoT existentes no Brasil, tais como WND (SigFox) e seus parceiros técnicos e comerciais, é possível estimar um prejuízo de centenas de milhares de reais em razão da revisão da Anatel, o que pode acarretar prejuízos imensuráveis ao ecossistema de IoT brasileiro.

“Podemos ainda elencar a incerteza regulatória que recairá sobre o país, levando os provedores de tecnologias consolidadas, ou em acelerado estado de consolidação, a recuarem em seus investimentos regionais, impactando centenas de empresas e milhares de trabalhadores do setor”, acrescenta André Martins.

Em relatório, a agência diz que levou em consideração a evolução dos sistemas IMT: “a canalização estabelecida para a faixa de 900MHz, com larguras de faixa de (2,5+2,5) MHz com descontinuidade, não atende mais às necessidades tecnológicas e requer atualização, visando permitir implementação de portadoras IMT de, no mínimo, (5+5) MHz”.

No entanto, a ABINC afirma, em nota, que “considerando o padrão internacional que vem se desenhando, baseado nos estudos e definições do International Telecommunication Union (ITU), podemos inferir que o espectro de frequência alvo desta consulta, em sua maioria, já faz parte de padrões internacionais de redes não licenciadas de baixa potência utilizadas para fins de conectividade de dispositivos aos roteadores, gateways e aos servidores de aplicação de IoT, como por exemplo mas não exclusivamente SigFox, Telensa, Weightless-P, WiSun e ZigBee. Sendo assim, e considerando todo o exposto acima, a ABINC vem de maneira veemente ratificar seu posicionamento contra a aprovação das alterações propostas pela CP52 ao Regulamento sobre Condições de Uso de Faixas de Radiofrequências no Brasil”.

FONTE: Mondoni Press

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IoT: ABINC anuncia nova diretoria e ampliação de atuação no setor de Internet das Coisas pelo Brasil

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Com o objetivo de ampliar atuação e expandir seu alcance para outros estados brasileiros, a Associação Brasileira de Internet das Coisas (IoT), a ABINC, anunciou, nesta semana, a nova diretoria executiva, que ficará à frente das novas ações da entidade nos próximos dois anos.

Na nova composição, Paulo José Spaccaquerche permanece como presidente e Flavio Maeda como vice-presidente. Moisés Silva fica como Diretor Administrativo Financeiro, Ruy Falcão é nomeado Diretor de Marketing, Márcio Cots como Diretor Jurídico, Gustavo Zarife como Diretor de Tecnologia e Alfredo Wagner Silva como Diretor Acadêmico.

Para o Conselho Fiscal, a ABINC contará com três executivos: Eduardo Iha, da Haroolab; Gustavo Zucchi, da MediaData; e Cristiane Kussuki, da Serasa Experian. Já o Conselho Consultivo será ocupado pelos seguintes nomes: Cezar Taurion, da Ciatécnica; Claudiney Santos, do TI Inside; Dalton Oliveira, da Wardston Consultoria; Daniel Laper, da American Tower; José Almeida, da WND Sigfox; Hermano Pinto, da Informa/Futurecom; e Renato Pasquini, da Frost & Sullivan.

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Segundo Paulo Spacca, além da expansão para outros estados, um dos planos estratégicos para 2022 será angariar mais empresas para se afiliarem à instituição com o propósito de balancear o ecossistema entre quem consome e quem oferece IoT no mercado brasileiro.

“Para este ano, também queremos dar foco na área de educação, fazendo parcerias com universidades, visando formar novos profissionais que possam atender a demanda atual que possui uma defasagem estimada em 450 mil especialistas”.

Atualmente, a ABINC conta com 11 comitês responsáveis por atuarem de forma analítica e aprofundada nos seguintes setores: Agronegócio, Auto e Mobilidade, Cidades Inteligentes, Dados e IA, Educação, Jurídico, Manufatura, Redes, Saúde, Segurança e Utilities. De acordo com o presidente da entidade, a estratégia de ampliar sua atuação começa trazendo representantes de outros estados que possam fazer parte desses comitês de forma mais efetiva.

Spacca reforça que o principal propósito da associação continua sendo fazer da ABINC uma entidade de âmbito nacional que incentive a troca de informações e fomente a atividade comercial entre associados, promovendo atividades de pesquisas e desenvolvimento no setor de IoT, além de continuar atuando junto às autoridades governamentais envolvidas no âmbito da Internet das Coisas.

“Queremos posicionar o Brasil como um player mundial de peso em IoT, mas para isso é condição primordial a formação de um ecossistema forte e robusto que aglutine e represente, de forma agnóstica, todos os participantes desse setor, grandes e pequenas empresas, incluindo as startups”, conclui o presidente.  

Para o primeiro semestre, uma das novidades anunciadas pela ABINC será uma pesquisa inédita sobre IoT no setor de Utilities, prevista para lançamento até o final de fevereiro. 

Fonte: Mondoni Press

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Tecnologias IOT entram no radar de gigantes do setor industrial

Soluções de monitoramento de energia podem transformar a forma como a indústria consome energia

 

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O uso correto da energia elétrica, ou seja, de forma inteligente e eficiente, além do seu tratamento e controle podem influenciar num melhor aproveitamento das instalações comerciais e industriais, nos equipamentos elétricos e com o controle do consumo, consequentemente no aumento da produtividade.

É o caso da Indústria Cecil S/A Laminação de Metais que segundo Clayton Lambert, Gerente de Inovação e Tecnologia, para a aplicação de um projeto piloto na empresa, adotou a medição energética para ter o conhecimento de quanto é o consumo exato naquela planta.

“Com esse controle, conseguimos saber se os equipamentos estão ligados ou não, funcionando dentro do previsto, e conforme o consumo conseguimos entender se há algo de errado com o projeto, identificando os erros na planta para adequá-la para o perfeito funcionamento”, explica.

“Dentro do conceito de indústria 4.0, entendemos que existem cinco etapas a serem seguidas: mapeamento, controle, otimização, conectividade e fábrica inteligente”, explica Clayton. Com o monitoramento energético, o projeto industrial entra na segunda fase, onde começa-se a ter o controle da planta.

“Deixa de ser uma automatização de dados, pois o monitoramento ainda não conversa com os demais sistemas da fábrica, mas o enxergamos como essencial em todo o processo”, enfatiza.

A tecnologia adotada pela Cecil é da Energia das Coisas (EdC), idealizado pela startup HomeCarbon Energy Solutions. O EdC vem sendo desenvolvido desde 2017, quando o sistema de monitoramento foi instalado em fase de pré-testes em mais de 50 domicílios distribuídos em 06 concessionárias pelas cinco regiões do país.

Inicialmente idealizado para o controle e monitoramento da conta de luz residencial, a solução foi adaptada para o uso comercial e industrial. Rodrigo Lagreca, diretor da empresa e idealizador da solução EdC explica que a ferramenta busca trabalhar o comportamento das pessoas, o que conduz naturalmente a uma diminuição dos gastos com luz e a possibilidade de poderem ainda avaliar ineficiências em seus equipamentos, a partir do monitoramento em tempo real, readequar suas operações e ainda usufruir das funções de liga e desliga remoto, eliminando o risco de luzes e aparelhos de ar-condicionado deixados ligados por esquecimento. Sobre isso, Lagreca destaca “ser um problema recorrente nas empresas, esquecer equipamentos ligados.

“É uma ferramenta que possibilita o engajamento do consumidor, seja ele residencial ou comercial, pois a cada ato que faz em casa ou na empresa, como por exemplo ligar o ar-condicionado, o monitor acusa esse aumento de carga. Essa resposta rápida que o equipamento proporciona permite ao usuário se envolver e entender os impactos que isso causa, gerando assim o consumo consciente e o menor desperdício de energia elétrica”, explica Rodrigo.

“Uma das vantagens da utilização da monitoração de energia elétrica com o EdC é a possibilidade de personalização para a necessidade do nosso projeto”, explica Clayton. Segundo ele, cada empresa apresenta uma necessidade emergente, e se não houver a possibilidade de adequar a solução para o objetivo, a monitoração se torna incompleta.

“Cada planta é diferente, cada projeto é único. Esse em específico está numa planta de cobre, que dá interferências, então precisamos saber trabalhar com a tecnologia para fazer funcionar. E com a personalização, tenho em mãos o tipo de informação que preciso para o meu negócio funcionar perfeitamente”, complementa.

Segundo Lagreca a personalização, seja para o consumidor residencial como para o comercial é possível. “O EdC foi projetado de forma a permitir adaptação conforme o objetivo do cliente, para o qual além de oferecer uma solução inovadora, oferecemos subsídios para um planejamento adequado de produção e principalmente automação de processos”, conclui.

Para Rinaldo Martins da Silva, diretor da Grano Dricah, indústria de pão de queijo artesanal, a utilização o EdC está sendo decisivo para tomada de decisão em relação a bandeira tarifária a ser adotada.

“Com um monitoramento preliminar realizado pelo Energia das Coisas, observamos que a nossa empresa não é elegível para a tarifa branca, caso optasse por ela, nosso custo iria aumentar muito”, explica.

Segundo ele ainda, todo o levantamento realizado pela solução nos leva a pensar num investimento de painéis fotovoltaicos, “será um investimento maior hoje, que nos dará economia num futuro próximo, além de todos os benefícios de sua utilização”, afirma.

As vantagens em adotar o serviço são várias; a empresa pode, com o monitoramento mensal, ter a certeza se vale a pena trocar da tarifa padrão para a Tarifa Branca (TB) – opção tarifária na qual quem tem menor consumo entre 18 e 22hrs pode reduzir seus gastos em até 15%, dependendo do Estado em que esteja. Por outro lado, se adotar a TB e tiver consumo nessa faixa horária, a conta pode aumentar até 60%. “Para ter certeza, só medindo”, comenta Lagreca.

Adicionalmente, os usuários podem ainda avaliar ineficiências em seus equipamentos, a partir do monitoramento em tempo real, readequar suas operações e ainda usufruir das funções de liga e desliga remoto, eliminando o risco de luzes e aparelhos de ar condicionado deixados ligados por esquecimento. Sobre isso, Lagreca destaca;

“Ser um problema recorrente nas empresas, esquecer equipamentos ligados. Mesmo em tempo de pandemia as operações já foram retomadas, e o pessoal só se dá conta que esqueceu equipamentos e salas ligadas às 8hrs da manhã seguinte – ou após o final de semana”.

O monitoramento Energia das Coisas foi desenvolvido para atender todos os clientes pequeno e médio porte, como mercados, postos de gasolina, lojas de conveniência, pequenas fábricas, açougues, restaurantes, escritórios, consultórios médicos e até mesmo residências que procuram mais gestão e controle dos gastos energéticos.

O EDC Flex, pode ser contratado em condições acessíveis, a partir de R$ 470 o mês, e, se o cliente preferir, poderá adquiri-lo em definitivo com vantagens após a locação. Para instalações na grande São Paulo a própria HomeCarbon pode fazer as instalações, e para clientes localizados em outros Estados a empresa disponibiliza material instrutivo através de suas redes sociais. O Flex pode ser contratado em www.energiadascoisas.com.br, e a aquisição em definitivo pode ser feita neste website e nos principais Market places.

FONTE: Conceito Assessoria de Imprensa

 

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