IA

IA no varejo: market4u diminui em 90% o índice de fechamento de unidades e aumenta faturamento em 10%

Rede de mercados autônomos, market4u faz uso da IA para precificação, mix de produtos e previsão de índice de saúde das unidades

Durante a NRF Retail Big Show 2024, maior evento mundial de varejo, a Inteligência Artificial (IA), foi tema dominante no palco, sendo apontada como fator crucial para o futuro do segmento varejista. Na prática, o market4u, rede de mercados autônomos que opera em condomínios comerciais e residenciais, é uma prova real dos benefícios que a IA pode proporcionar para o varejo. Com a tecnologia, a rede conseguiu aumentar em 1,5% a média das margens das operações, expandir em 10% o faturamento e reduzir em 90% o índice de fechamento de lojas.

Segundo Lucien Newton, vice-presidente da vertente de consultoria do Grupo 300 Ecossistema de Alto Impacto, que estava presente no evento, foi dada especial atenção à integração da AI em funções de varejo fora do merchandising, explorando novas aplicações e casos de sucesso. “As discussões se concentraram em como os negócios podem se adaptar e prosperar em um mercado em constante evolução, com um foco específico em inteligência artificial, tecnologia e sustentabilidade. E como as empresas podem adicionar valor para si mesmas e seus públicos, criando experiências únicas para os clientes e se remodelando, com insights de um mercado dinâmico, destacando a importância da inovação e da flexibilidade nas operações de varejo,” ressalta Newton.

Segundo Henrique Magalhães, Chief Data Officer (CDO) do market4u, a empresa faz uso da IA na precificação dos itens comercializados e na sugestão de mix de produtos. “A Inteligência Artificial é uma grande aliada na melhor utilização dos dados que possuímos, permitindo que seja realizando análises de informações com uma precisão enorme e em tempo real, otimizando os processos de forma a aumentar a margem de lucro e a satisfação dos clientes”, comenta Magalhães.

Outro fator que também ajudou nos resultados do market4u, foi a capacidade da tecnologia para a previsão de índice de saúde das unidades. “Como a Inteligência Artificial transforma dados em insights, ela viabiliza a antecipação de problemas operacionais ou financeiros, possibilitando intervenções proativas que garantem a sustentabilidade e o crescimento contínuo do negócio”, explica.

Para o especialista, a ascensão da IA no varejo é o início da Era dourada da criatividade. “Essa tecnologia é uma ferramenta de automatização com nível de precisão jamais visto e nos dá a oportunidade única de ressignificar o propósito do ser humano, viabilizando acesso a recursos que nos permitem colocar em prática nossas ideias num piscar de olhos”, finaliza o CDO do market4u.

Fonte: market4u

Newly, o seu portal de tecnologia.

Tempo de mudanças: Especialista destaca como a expansão IA exige a atualização dos profissionais para 2024

CEO do Mission Brasil, Thales Zanussi aponta como a tecnologia do momento tem traçado os novos rumos e tendências para o ambiente corporativo

Recentemente, o mundo foi surpreendido pelo vazamento de um plano de reestruturação interna da Google. Segundo o canal CNBC, mais de 30 mil funcionários pelo mundo serão impactados pela readequação. Se num primeiro momento a notícia poderia ilustrar uma eventual crise da gigante de tecnologia, pouco tempo depois se soube que, na verdade, as realocações fazem parte de um movimento estratégico para intensificar de forma expressiva os investimentos em soluções de inteligência artificial. O noticiário dá conta que a empresa irá injetar mais de US$ 2 bilhões no desenvolvimento da área nos próximos meses.

O caso envolvendo a Google é apenas um dentre tantos exemplos que evidenciam como a IA está transformando o mercado de trabalho de maneiras sem precedentes, criando inúmeras novas tendências e oportunidades para 2024. Graças a alta capacidade de potencializar habilidades e competências humanas, a tecnologia vem se consolidando como um apoio indispensável ao trabalho, afastando cada vez mais a noção de representar uma ameaça. 

Não é à toa que mais de 75% das empresas globais, segundo um estudo do Fórum Econômico Mundial, já buscam incorporar a IA em seus negócios. De acordo com Thales Zanussi, CEO do Mission Brasil, empresa referência em digital outsourcing e staff on demand no país, estar alheio a esse movimento transformador pode representar riscos inclusive ao desenvolvimento de empresas e negócios. 

“A inteligência artificial não é apenas uma ferramenta tecnológica, mas sim um catalisador para a inovação e eficiência no ambiente de trabalho. As corporações que adotam a IA estão vendo melhorias significativas em produtividade e eficiência, além da redução significativa nos custos operacionais,” afirma Zanussi. 

Um novo cenário para profissionais

Se não há mais dúvidas quanto aos impactos da tecnologia pelo viés dos negócios, o mesmo pode ser dito em relação ao papel dos profissionais. Enquanto algumas tarefas rotineiras e repetitivas se tornam automatizadas, novas funções e atribuições começam a surgir. 

Para se ter uma ideia do tamanho desta renovação, um estudo publicado pela edX aponta que 47% dos líderes globais acreditam que os profissionais não estão preparados para o futuro do trabalho com a IA. Segundo Zanussi, à medida que a tecnologia passa a se popularizar, os profissionais também precisam se adaptar a essa nova realidade. “Estamos diante da curva de aprendizado mais íngreme desde a popularização da máquina de escrever”, afirma. 

Ainda de acordo com o especialista, trabalhadores que consigam usufruir da tecnologia para otimizar performance estão prestigiados no mercado. “É possível dizer que a habilidade mais requisitada num futuro próximo será saber aplicar o poderio da IA na sua rotina, independentemente de qual seja o setor de atuação ou o cargo em questão”, completa.

Fonte: Mission Brasil

Newly, o seu portal de tecnologia.

IA e as controvérsias da privacidade de dados

Por Durval Jacintho

Publicado em 1948, o clássico da ficção científica intitulado “1984”, do jornalista inglês George Orwell, ganhou notoriedade pelo conceito do “Big Brother is watching you”, entidade que representa o estado de um regime totalitário, que governa a vida e a liberdade das pessoas, através de teletelas em todas as casas, com monitoração 24 horas por dia da vida privada de um país fictício Oceania.

Quando chegou o ano de 1984, a realidade mundial foi bem diferente daquela visão pessimista traçada por Orwell no final dos anos 40, quando se iniciava a guerra fria. Os movimentos de abertura política, que culminaram com a queda do muro de Berlim em 1989, o fim de ditaduras como da Argentina e do Chile e a redemocratização do Brasil iniciada com a campanha das Diretas-Já em 1984, legaram novos ares de manifestação e expressão nas sociedades democráticas, cuja privacidade ainda era restrita ao ambiente doméstico.

Na década de 1990, a liberdade de expressão se tornou exponencial com o boom tecnológico resultante do advento da internet e da telefonia móvel, que legou ao século XXI um mundo novo, com novas formas de comunicação e interação pelo surgimento de comunidades nas redes sociais. Neste cenário, a exposição das pessoas passou a ser voluntária, em troca de pertencimento a um grupo de afinidades, promoção pessoal e acesso gratuito aos aplicativos e plataformas de relacionamento. Assim, o fim da privacidade não veio pelo fantasma do Big Brother, mas pela hiper exposição causada por mudanças de costumes na sociedade e no comportamento das pessoas, que passaram a ser monitoradas em seus hábitos de consumo, preferências por entretenimento e áreas de interesse.

Esse novo mercado elevou as Big Techs a liderar o ranking das maiores empresas em valor de mercado do planeta e agregando mais de 4,7 bilhões de internautas com perfis em redes sociais em 2023, além da geração de mais de 5 trilhões de transações anuais no comércio eletrônico. Esses números vultosos lograram grande poder aos detentores de informação de usuários e clientes e, em alguns casos, resultaram em abusos pelo uso inadvertido de dados sigilosos por parte de empresas de redes sociais, comércio eletrônico e mercado publicitário. Como forma de regulamentação e controle de desvios, foram criadas leis de proteção de dados em vários países do mundo, como a GPDR – General Data Protection Regulation da União Europeia e a LGPD no Brasil, publicadas em 2018.

Apesar dessas leis, nos dias atuais a privacidade segue sendo invadida por meio de crimes cibernéticos com grande impacto para as pessoas, como o vazamento de dados privados devido à exposição de informações sensíveis, protegidas e confidenciais dos usuários, que são roubadas de bases de dados de sistemas e aplicativos para vários fins: divulgação de propaganda de produtos e serviços nos meios digitais, utilização em sistemas estatísticos do big data e crimes financeiros, nos quais são usados identidade e dados sigilosos das vítimas. Com mais de 313 milhões de usuários de internet, o mercado online dos Estados Unidos está entre os mais importantes do mundo e o país é o mais sujeito às violações de privacidade, preocupando mais da metade dos internautas estadunidenses. No primeiro semestre de 2022, foram reportados 817 incidentes de violação de dados, afetando 53 milhões de pessoas.

Leia também:

Inteligência Artificial: entre o bem e o mal

O caso mais notório de mau uso de informações privadas foi o escândalo da empresa britânica Cambridge Analytica, que coletou, sem autorização, dados pessoais de 87 milhões de usuários do Facebook e os usou para a divulgação direcionada de propaganda política na campanha eleitoral dos Estados Unidos de 2016 – com o objetivo de favorecer a eleição do ex-presidente Donald Trump. A Cambridge Analytica foi penalizada pela justiça inglesa. O Facebook recebeu multa recorde de 5 bilhões de dólares da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos, que terminou em dezembro de 2022 com a Meta pagando 725 milhões de dólares em acordo judicial, a título de indenização pelos danos causados.

Todavia, com o avanço do mundo eletrônico e da Inteligência Artificial (IA), outras formas de invasão de privacidade surgiram, novamente pela exposição de pessoas e empresas no uso da IA Generativa e recursos tecnológicos que permitem clonar – com alta precisão em áudio e vídeo – pessoas gerando na deepfake falas e imagens que nunca existiram.

Na interação com as ferramentas da IA, as perguntas feitas pelos usuários aos chatbots como o ChatGPT da OpenAI, bem como a entrega de códigos de programação para revisão ou aperfeiçoamento pelos algoritmos da IA, transferem conteúdo e informações ao domínio das plataformas. Isso levou à proibição do uso do ChatGPT por parte de algumas empresas como Samsung, JPMorgan, Bank of America, Goldman Sachs e Citigroup e a Apple, também por razões de competição. Governos atuaram no banimento desse aplicativo, como ocorreu na Itália.

Entretanto, como tudo no mundo da tecnologia tem seus contrapontos, estão surgindo novas formas de comercialização de dados das pessoas com a IA. A startup israelense Hour One está comprando rostos de pessoas reais, para criar personagens gerados pela IA, que são utilizados em vídeos educacionais e de publicidade. A empresa informa que já conta com uma lista de 100 imagens compradas – e outras em fila de espera, e busca diversidade de raça, etnia, idade e gênero. Como resposta aos questionamentos de privacidade e ética, a Hour One garante que rotulará os vídeos criados com marcas d’água informando que se trata de imagens geradas pela IA.

Leia também:

Internet das Coisas: saiba como usar a hiperconectividade sem colocar em risco os seus dados

Outra utilização controversa da IA é a recriação de celebridades mortas. Recentemente, o comercial da Volkswagen, em comemoração dos 70 anos da Kombi no Brasil, causou polêmica nacional por utilizar imagens de Elis Regina, falecida há 41 anos, interpretando a música “Como nossos pais” do compositor Belchior junto com sua filha, a também cantora Maria Rita. O filme utilizou uma dublê e imagens criadas pela IA, com um algoritmo treinado exclusivamente para reconhecimento facial de Elis. A obra foi aplaudida por muitos pelo belo resultado audiovisual e a memória afetiva despertada, porém foi criticada por especialistas e publicitários, questionando a invasão da privacidade de alguém que já não tem mais o arbítrio de sua própria imagem, mesmo que consentida e com geração de direitos autorais para a família. Um dos questionamentos foi: Se estivesse viva, Elis Regina concordaria em participar desse comercial para uma montadora de veículos?

Todos os pontos acima nos fazem refletir sobre mudanças culturais advindas da tecnologia e conduta ética em seu uso, pois colocam em risco a privacidade das pessoas na era da tecnologia digital, gerando demandas de responsabilidade no desenvolvimento e utilização das ferramentas de IA e na necessidade de incluir na regulamentação da IA – e até nos testamentos – cláusulas de privacidade post-mortem, além de normatização sobre os direitos autorais de imagens e vídeos criados pela IA com pessoas mortas.

A educação sobre a preservação da privacidade também deve ser considerada nesse contexto. A gestão de privacidade é uma questão psicológica que envolve confiança e riscos na tomada de decisões de uso dos recursos tecnológicos, conforme opina o psicólogo inglês Alan Smith, no blog Psyvacy. Ele argumenta que “o grau de propriedade que sentimos sobre nossos dados é um forte indicador de quão dispostos estamos a vendê-los. Portanto, se você está tentando fazer com que as pessoas melhorem sua postura de privacidade, concentre-se em criar esse senso de propriedade, porque garanto que as empresas estão tentando eliminá-lo. A confiança na empresa e na plataforma faz parte do processo de entrega de informações por parte dos usuários”.

Assim, nessa nova era, as organizações e seus Conselhos de Administração necessitam de um posicionamento claro sobre esse tema relevante, que exige redefinir regras de compliance e criação de uma cultura de privacidade cibernética, para preservação de sua imagem e reputação, bem como orientação de conduta aos colaboradores e demais stakeholders.

Nota: Este artigo não foi escrito pela IA.

Durval Jacintho é Engenheiro Eletrônico e Mestre em Automação Industrial pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e consultor internacional em tecnologia pela DJCon, com 37 anos de experiência C-Level no mercado de tecnologia e telecomunicações. Conselho de Administração certificado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e membro da Comissão de Ética do IBGC e da Comissão de Inovação do Capítulo São Paulo Interior. Integra o Comitê de Gestão do Hub da Gestão e o Chief.group. Contato no LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/durval-jacintho

Fonte: Mondoni Press

Newly, o seu portal de tecnologia.

ChatGPT: como a inteligência artificial pode impulsionar phishing e malwares

A Goldman Sachs, em nota lançada para investidores no final de março/23, afirma que a Inteligência Artificial (IA) pode aumentar o PIB global em 7%

O hype em torno do ChatGPT permanece intenso. A ferramenta vem se popularizando por respostas interessantes a problemas mundanos, que vão deste a melhor a escalação do seu time do coração, até qual seria a taxa de juros real neutra no Brasil. A Goldman Sachs, em nota lançada para investidores no final de março/23, afirma que a Inteligência Artificial (IA) pode aumentar o PIB global em 7%.

A instituição financeira acredita que a tecnologia pode aumentar a automação de tarefas, a economia com mão de obra e a produtividade do trabalho. No entanto, a ferramenta, de acordo com Thiago Marques, especialista em cibersegurança e sócio da Add Value Security, é um grande desafio para a área de segurança das empresas.

“Ferramentas NPL (Natural Language Processing) como o caso do chatGPT, aprendem com o passado para criar conteúdo, e isso vale também para campanhas de phishing. Com a versão 4, a ferramenta consegue entregar resultados ainda mais humanos e processar maior quantidade de dados, incluindo links. Analisando campanhas que obtiveram êxito e dados existentes, ciar campanhas de phishing eficientes possam ser realizados com pouco conhecimento técnico. Além disso, ainda existem caminhos no ChatGPT ou mesmo em outras ferramentas de NPL como GitHub Copilot ajudem a um potencial criminoso com pouco conhecimento técnico consiga produzir códigos maliciosos para criação de ransomware, por exemplo”, avalia Marques.

Engenharia Social. Este problema existe pela volumosa ingestão de dados corporativos confidenciais na ferramenta que coloca as organizações em risco. A Europol, agência da União Europeia para a cooperação policial, diz que o chatbot de inteligência artificial pode ser utilizado em fraudes e engenharia social, desinformação e cibercrime. As percepções dos agentes foram compiladas no primeiro relatório Tech Watch Flash da Europol, publicado em março/23, intitulado “ChatGPT – o impacto de modelos de linguagem ampla na aplicação da lei.

Criação de malwares. Somente o fato de questionar sobre atividades ilegais ou ataques hacker nas consultas viola as políticas de uso do chat. No entanto, o ChatGPT é “criativo”. Perguntar indiretamente fará com que o chat nos forneça as respostas passo a passo detalhadas. E com um pouco de conhecimento técnico e inputs corretos, existem questões que podem instruir sobre como automatizar um ataque de rede usando ferramentas conhecidas e comerciais processadas e códigos funcionais serão obtidos. Basicamente, ele tem recursos para codificar e modificar exploits conhecidos, malware, LOLBIN (Living off the Land Binaries) – código que pode ser distribuído globalmente – e com isso, maiores possibilidades de desenvolver ataques Zero-Day apenas perguntando corretamente.

Combata fogo com fogo. A própria OpenAI (a empresa por trás do ChatGPT) possui ferramentas para detectar textos gerado por IA. Essas soluções podem ser integradas e automatizadas para ajudar a detectar conteúdo malicioso e o entendimento do contexto e do uso de metadados. Além disso, a detecção de phishing deve fazer parte da estratégia geral de rede e infraestrutura. Ela é ainda mais eficiente quando o reconhecimento e filtragem são assistidos por soluções com IA combinadas com detecção e prevenção. Muitas das principais empresas de segurança estão se movendo para incorporar esses tipos de ferramentas em suas ofertas.

“Vale lembrar que todas estas tecnologias são muito recentes e as aplicabilidades são imensas. Assim como cibercrime pode usar para o mau, ferramentas de defesa podem usufruir de APIs para se conectar ao chatGPT para gerar rapidamente respostas aos ataques mais sofisticados. Os benefícios são enormes para todos, basta saber a melhor forma de utilizar. Profissionais de cibersegurança não serão substituídos por AI ou NPL, mas estes precisarão aprender a utilizar da melhor forma as ferramentas para continuar a se defender das melhores formas possíveis.”, completa Marques.

Fonte: Capital Informação

Inteligência Artificial quer melhorar RHs das empresas

Nasajon e SalaryFits fecham parceria para atender empresas de todo o Brasil com sistema automatizado que vai da admissão à demissão, do benefício ao atendimento de colaboradores e gestores

A inovação, como estratégia de crescimento de uma empresa, precisa incluir todas as áreas, principalmente a Gestão de Pessoas. Pensando em entregar mais eficiência à área, a fintech SalaryFits, focada em benefícios com desconto em folha, fechou parceria com a Nasajon, empresa que já atua há 40 anos no mercado de tecnologia e inovação, para oferecer o serviço ANA aos RHs (Recursos Humanos) que utilizam o seu portal. O serviço automatiza a gestão operacional e entrega a mais completa relação possível com o Departamento Pessoal (DP): da admissão à demissão, do benefício ao atendimento de colaboradores e gestores.

Head da SalaryFits, Kezia Steimbach explica que o principal objetivo é facilitar a rotina dos RHs e dos colaboradores. “As empresas que já contam com o portal de benefícios agora terão mais uma vantagem. Com a Nasajon, nosso intuito é oferecer uma alternativa para digitalizar toda a rotina operacional e realizar a gestão dos processos de negócio da área de Recursos Humanos, com tecnologia de ponta. Os nossos parceiros oferecem condições muito atrativas”, explica.

O WhatsApp também é um forte aliado nessa tecnologia. Por meio de comando de voz, é possível pedir demonstrativo da folha de ponto para controle de pendências ou acúmulo de horas, por exemplo. O serviço também permite que sejam enviados atestados médicos, recibos de pagamento e relatórios de férias.

Além disso, a ANA faz acompanhamento personalizado da empresa, independentemente do porte e do segmento. O fluxo de informações operacionais e estratégicas fica armazenado diretamente no sistema, sem precisar fazer uso de e-mails corporativos, e os processos e documentos ficam armazenados em nuvem, o que permite a conexão em qualquer lugar e hora.

Entre os benefícios estão a redução de custos, a melhoria no processo de gestão da área por meio de Apps, a automatização da folha de pagamento, o aperfeiçoamento na experiência gerencial dos gestores e a integração e eficiência para o negócio como um todo.

Por meio da tecnologia, também é possível simplificar e agilizar o processo de admissão de pessoas. “O recrutamento exige seleção de currículo, de candidato, entrevista. Tudo isso é executado com mais eficiência por pessoas. Mas, depois, todo o processo de admissão pode ser realizado por sistemas autônomos. E, como o processo de admissão fica mais eficiente, as vagas são preenchidas mais rapidamente e todos ganham com isso”, defende Claudio Nasajon, fundador da Nasajon.

Soma-se a essas vantagens o fato de que a ANA possibilita integração contábil e financeira do negócio, tornando mais eficiente e ágil o cumprimento de encargos fiscais para emissão de guias, cálculo de obrigações, FGTS, IRRF e INSS. A solução também evita problemas legais, porque está sempre em dia com as mudanças na legislação.

“Com a ANA, as empresas parceiras da SalaryFits também poderão cuidar melhor de todas as esferas da empresa, desde as mais práticas às mais burocráticas, como tributária/fiscal e as demandas de INSS e FGTS. Acreditamos que essa parceria contribuirá para melhorar a experiência dos clientes da SalaryFits”, revela Isabela Lima, líder de Marketing.

Realidade virtual: tecnologia “das antigas” e ainda à frente do tempo

Por Rodrigo Mello*

A Realidade Virtual (VR) é uma tecnologia que tem evoluído significativamente nos últimos 40 anos, tornando-se uma das mais promissoras. Curiosamente, sua história remonta ao início do século 20, quando o escritor e inventor francês Antonin Artaud descreveu sua visão de um “teatro total” que envolvesse todos os sentidos do espectador. 

A primeira demonstração pública de VR aconteceu em 1968, quando o pesquisador americano Ivan Sutherland desenvolveu um protótipo chamado “A Espada de Damocles”, que consistia em uma tela de visualização pendurada na frente dos olhos do usuário, que podia ver uma imagem em 3D de um cubo, controlada por um computador. Apesar de rudimentar, o modelo foi considerado uma das primeiras demonstrações do potencial da tecnologia.

No entanto, a verdadeira revolução na VR veio no fim dos anos 90 e início dos anos 2000, com o lançamento do dispositivo Oculus Rift, desenvolvido pelo estudante de ensino médio Palmer Luckey. O Oculus Rift era um Head-Mounted Display (HMD) que permitia aos usuários mergulhar em mundos virtuais de forma imersiva, com suporte a rastreamento de movimento e áudio 3D. O dispositivo foi lançado em 2012 e rapidamente se tornou um sucesso entre jogadores e desenvolvedores de aplicativos.

Desde então, a tecnologia tem evoluído rapidamente, com o lançamento de dispositivos como o PlayStation VR, da Sony; o HTC Vive, da HTC; e o Quest, da Meta. Além disso, a VR também tem sido utilizada em várias áreas, como jogos, entretenimento, treinamento, educação e saúde.

Hoje, essa tecnologia tem se mostrado promissora. De acordo com o relatório Global virtual reality market outlook 2016-2022, publicado pela Research and Markets, o mercado global de VR deve atingir US$ 45 bilhões este ano, com um CAGR (taxa composta de crescimento anual) de mais de 57% entre 2016 e 2023. A participação do Facebook Meta no mercado global de realidade virtual é significativa, e a empresa é esperada para liderar o mercado com uma participação de mercado de cerca de 20%. Além disso, o mercado de VR no Brasil também está crescendo, com a previsão de atingir R$ 1,2 bilhão, também este ano, segundo dados da consultoria IDC.

É importante notar, no entanto, que ainda há desafios a serem superados no campo da VR. Uma das principais preocupações é a falta de conteúdo de qualidade e acessível, que é essencial para atrair e reter usuários. Além disso, há questões técnicas a serem resolvidas, como o problema de náusea causado por alguns equipamentos (em especial os de baixo custo) pela discordância entre o movimento percebido e o movimento real.

Apesar desses desafios, as perspectivas para o futuro da VR são animadoras. Com o avanço da tecnologia, é esperado que os dispositivos sejam cada vez mais acessíveis e fáceis de usar, o que deve aumentar a adoção da VR em diferentes setores. Além disso, a incorporação de tecnologias como inteligência artificial e 5G deve permitir uma maior interação e imersão nos mundos virtuais.

Outra tendência importante é a crescente popularidade da Realidade Aumentada (AR), que permite superpor conteúdo virtual sobre o mundo real. A combinação de VR e AR, conhecida como mista ou XR (Realidade Extensa), tem o potencial de revolucionar a forma como as pessoas interagem com o mundo e com as informações.

A entrada de grandes players na realidade virtual tem sido um indicador importante do crescimento e potencial dessa área. Empresas como Meta, Google e Microsoft têm investido significativamente em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de realidade virtual e ampliado sua presença de mercado. Isso tem ajudado a aumentar a conscientização e a adoção da tecnologia, bem como a competição; e, consequentemente, a acelerar o ritmo de inovação.

Em 2023 é esperado que a Apple entre também nesse mercado com o lançamento de seus próprios devices. Ela tem um histórico de criar ecossistemas de aplicativos e conteúdos para seus dispositivos, o que pode ajudar a impulsionar o crescimento desse mercado, além de contribuir com algum impacto disruptivo e certamente com a popularização da tecnologia.

A realidade virtual tem evoluído significativamente nos últimos 40 anos, passando de simples jogos e experimentos científicos para uma tecnologia com aplicações em diversos setores, como saúde, educação, entretenimento e treinamento. Além disso, ela tem se mostrado uma tecnologia econômica promissora, com previsão de crescimento significativo nos próximos anos. No entanto, ainda há desafios a serem superados para que a VR atinja seu potencial máximo.

Para aqueles que ainda não estão prestando atenção na tecnologia de realidade virtual, é importante lembrar que ela tem o potencial de mudar a forma como as pessoas trabalham, como se divertem e como se relacionam com o mundo. É uma tecnologia que não pode ser ignorada, e que deve ser acompanhada de perto para entender suas implicações e oportunidades. Não estar preparado pode resultar em desvantagem competitiva e perda de oportunidades valiosas.

A realidade virtual já nos levou para o futuro, e, se você não estiver preparado, pode ficar para trás. Então, o que você está esperando para se tornar um profissional nessa área?

*Rodrigo Mello é CEO da Corinfo e associado da Assespro-PR ACATE

Fonte: Engenharia da Comunicação

ChatGPT tem o poder de impulsionar empresas e criadores no ambiente digital

De acordo com Samuel Pereira, investidor e especialista em negócios digitais, a Inteligência Artificial será o próximo passo do digital e que se adaptar estará na crista da onda.

A Inteligência Artificial está revolucionando a forma como as empresas e as pessoas lidam com informações e tomadas de decisão. Com o uso de algoritmos avançados, a tecnologia permite que máquinas realizem tarefas com velocidade e precisão, transformando completamente a indústria.

Recentemente, inteligências artificiais (IA) capazes de criar, do zero, imagens e retratos com apenas com uma sugestão escrita se popularizaram e, desse movimento, surgiu o ChatGPT. Uma solução desenvolvida pela OpenAI capaz de desenvolver textos e responder perguntas de maneira coesa e precisa. 

A inteligência artificial pode compreender e gerar textos relacionados aos mais diversos assuntos, tornando-se uma ferramenta útil para chatbots, sistemas de assistente virtual e, até mesmo, geração de conteúdo. 

Leia também: Como a inteligência artificial em softwares de gestão impacta os resultados das empresas

De acordo com Samuel Pereira, especialista emnegócios digitais, empresário, investidor e fundador da SDA Holding, existem quatro funções principais na execução da Inteligência Artificial da OpenAI. “A primeira delas é a criação de conteúdo. O sistema é extremamente poderoso do ponto de vista de trazer informações sobre os mais diversos assuntos, sendo uma ferramenta incrível para auxiliar no desenvolvimento de roteiros capazes de se destacar no ambiente digital, nos mais diversos formatos”, revela. 

Além disso, o ChatGPT consegue responder perguntas e tirar dúvidas com alguns simples comandos textuais. “Isso acontece com base em seu treinamento em dados de texto da internet. Ele utiliza o processamento de linguagem natural e algoritmos de deep learning para compreender o contexto da pergunta e gerar uma resposta apropriada que, na maioria dos casos, apresenta um contexto extremamente humanizado, excluindo a impressão de que o texto foi feito por um robô”, relata Samuel. 

Leia também: Qual é o potencial da Inteligência Artificial no atendimento ao cliente?

Para o fundador da SDA Holding, as possibilidades apresentadas pela solução no sentido de automação também devem ser levadas em consideração. “A ferramenta é inteligente ao ponto de criar automações capazes de tornar os processos de venda ainda mais práticos, reduzindo o tempo para efetuar uma transação e otimizando o tempo de trabalho dos colaboradores”, pontua.

Samuel acredita que o ChatGPT também será fundamental para o futuro das ferramentas de suporte e atendimento. “A inteligência artificial pode ser treinada e aprender a responder, exatamente, as dúvidas apresentadas por clientes de determinadas companhias. Ela pode ser perfeita para otimizar o tempo de respostas e atender grandes demandas simultaneamente. Com o auxílio desse tipo de solução, a indústria e o mercado contam com boas perspectivas para um melhor atendimento pré e pós-venda”, finaliza.

Fonte: Carolina Lara Comunicação

Newly, o seu portal de tecnologia.

O papel dos algoritmos na propagação das fake news

Lançamento de Magaly Prado, Doutora em Comunicação e Semiótica, pontua o uso da inteligência artificial na formação de radicalizações e bolhas sociais

De meros conjuntos de instruções para a realização de uma tarefa, os algoritmos se tornaram personagens de destaque em um amplo debate sobre a sustentação dos preceitos democráticos em todo o mundo. Eles também são o ponto de partida do livro Fake News e Inteligência Artificial, lançamento da editora Almedina Brasil. A obra da Doutora em Comunicação e Semiótica, Magaly Prado, explora as origens da desinformação, analisa o impacto destrutivo das notícias falsas e indica os caminhos para a superação do problema.

Fruto de um trabalho de quatro anos de pesquisa e ampla investigação de áreas do conhecimento como big datamachine learning e blockchain, o livro explora o uso da inteligência artificial para a produção e disseminação de conteúdos inverídicos, enganosos, dissimuladores e potencialmente danosos. Presentes no dia a dia da população, mesmo que disfarçados ou despercebidos, os algoritmos hoje influenciam a tomada de decisões, contribuem para as radicalizações e fomentam a formação de bolhas sociais.

Leia também:

+ Com conectividade, Brasil deve avançar rapidamente no desenvolvimento cidades inteligentes, prevê ABINC

Ao abordar diferentes vertentes da inteligência artificial, Magaly Prado revela como o uso indevido destas tecnologias tem afetado negativamente as democracias. Com apenas alguns cliques, é possível produzir páginas, fotos, áudios e vídeos adulterados com o intuito de reforçar opiniões, mesmo que autoritárias ou discriminatórias, ou ainda desmoralizar poderes e personalidades. Esta praticidade, aliada às possibilidades de rápida distribuição de conteúdos, mina a confiança em instituições como o poder público, imprensa, as organizações científicas e as entidades artísticas.

Em Fake News e Inteligência Artificial, a autora se debruça sobre temas como a disputa pelas informações pessoais dos usuários na internet, o papel dos algorítimos nas mídias sociais e na distribuição de notícias e a conexão entre polarização e desinformação. Sem se abalar pelo pessimismo, a especialista destaca ainda as possibilidades, já existentes, para o controle e eventual eliminação das fake news. Isso sem desconsiderar argumentações essenciais como a necessidade de uma regulação que não incite e não emule a censura.

Leia também:

+ Legaltechs: Inteligência Artificial e Big Data ajudam empresas a recuperar seu patrimônio

Ficha técnica

Livro: Fake News e Inteligência Artificial
Autora: Magaly Prado
Editora: Editora Almedina Brasil, selo Edições 70
ISBN: 9788562938658
Páginas: 424
Formato: 13x23x0,7
Preço: R$ 99,00
Onde encontrar: Editora AlmedinaAmazon

Sobre a autora

Magaly Prado, é doutora em Comunicação e Semiótica e mestre em Tecnologias da Inteligência e Design Digital pela PUC-SP, é também professora da pós-graduação Transformação Digital. Bolsista de pós-doutorado da Cátedra Oscar Sala (Instituto de Estudos Avançados) e da Escola de Comunicações e Artes (ECA), integra o time de pesquisadores do Center for Artificial Intelligence (C4AI), da Universidade de São Paulo (USP). Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero, é autora dos livros “Produção de Rádio: um Manual Prático”, “Webjornalismo”, “História do Rádio no Brasil”, “Ciberativismo e Noticiário: da mídia torpedista às redes sociais” e “Fake News e Inteligência Artificial”.

Sobre a editora

Fundada em 1955, em Coimbra, a editora Almedina orgulha-se de publicar obras que contribuem para o pensamento crítico e a reflexão. Líder em edições jurídicas em Portugal, a editora publica títulos nas áreas de filosofia, administração, economia, ciências sociais e humanas, educação e literatura. Em seu compromisso com a difusão do conhecimento, ela expande suas fronteiras além-mar e hoje traz ao público brasileiro livros sobre temas atuais, em sintonia com as necessidades de uma sociedade em constante mutação.

Fonte: LC – AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO

Newly, o seu portal de tecnologia

“Automação deixa de ser diferencial e se torna vital no Brasil”, diz analista da TGT/ISG

Vendas de soluções devem crescer 20% até o final de 2022; David Pereira prevê que mercado de Intelligent Automation se tornará cada vez mais essencial para o suporte de tecnologias que se tornam mais sofisticadas e complexas

Flexibilidade e adaptabilidade já são uma realidade em diversas áreas do mercado. Em razão disso, empresas vêm demonstrando mais disposição para investimentos em automação inteligente. De acordo com o último estudo ISG Provider Lens™ Intelligent Automation – Solutions and Services, produzido e distribuído pela TGT Consult no Brasil, a adoção de soluções neste setor deve permanecer de forma aquecida. A expectativa é que as vendas de soluções de automação inteligente tenham um crescimento de pelo menos 20% até o final de 2022.

O analista da TGT Consult/ISG, David Pereira, reforça que o recente aumento da demanda por plataformas de TI integradas e alimentadas por inteligência artificial ampliou e acelerou avanços da área. Segundo ele, a área de Intelligent Automation ainda deve passar por grandes evoluções e se tornar cada vez mais essencial para o suporte de tecnologias que se tornam mais sofisticadas e complexas. “Com a automação, você realmente tem todo o suporte para tomar a melhor decisão possível em curto tempo. Com isso, a automação deixa de ser um diferencial e se torna vital”.

Thiago de Assis Silva, CEO da Stoque, conta que a empresa já vivencia esse comportamento no mercado: “De um modo geral, observamos que, nos clientes Enterprise, o investimento em automação inteligente deixou de ser uma comodidade para se tornar essencial”.

Leia também:

+ Com conectividade, Brasil deve avançar rapidamente no desenvolvimento cidades inteligentes, prevê ABINC

O mercado de automação inteligente aborda as áreas de conhecimento, plataformas e ferramentas de gestão de softwares, com foco em serviços que conseguem dar suporte às necessidades de negócios por meio de plataformas independentes. No Brasil, um dos principais destaques são os avanços em inteligência artificial conversacional. Pedro Leal Moura, Business Development Manager da Chatlayer, reforça que a inteligência artificial conversacional também já se tornou fundamental. “Ela permite que as empresas atendam grandes volumes de pessoas de uma maneira altamente personalizada, entregando a melhor experiência possível”.

Já David explica que, durante as análises do último estudo, observou-se que o setor continua a ter os motivadores clássicos, como: maior satisfação do cliente, prazos de entrega mais curtos, locais de trabalho mais atraentes e maior qualidade de dados e processos. Por outro lado, trata-se cada vez mais de encontrar respostas para as situações adversas que aumentam rapidamente, como por exemplo nas cadeias de abastecimento.

Leia também:

+ Hiperautomação é um caminho sem volta para as empresas, mas há déficit de especialistas no assunto

“O desafio agora é escolher tecnologias e realmente equalizar toda essa cadeia de possíveis automações com base em um modelo consistente, seguro e que consiga ser administrado”, comenta o analista.

Com isso, algumas áreas de negócio vêm adotando a IA de forma inovadora. “A inteligência artificial costumava ser uma tecnologia usada com o único propósito de reduzir custos. Hoje ela é usada, por exemplo, para aumentar a conversão digital no ambiente de marketing em vendas, impactando os clientes em toda a sua jornada”, exemplifica Pedro Leal.

Thiago destaca que o início da jornada em automação inteligente está muito relacionado a integração e governança de dados, com foco em segurança. “À medida que o processo vai ganhando mais maturidade, desafios ligados a casos de automação tomam um rumo cada vez mais end-to-end e surge a necessidade de integrar tudo isso para iniciar o projeto de hiperautomação”, finaliza.

Fonte: Mondoni Press

Newly, seu portal de tecnologia.

Quase 80% das empresas financeiras usam IA para melhorar serviços e reduzir fraudes, segundo estudo

A pesquisa “State of AI in Financial Services” da NVIDIA detalha o crescimento da adoção de IA nos mercados de capitais, bancos de varejo e empresas de investimento

O uso de inteligência artificial (IA) está impulsionando a inovação em todo o setor de serviços financeiros. Das maiores empresas que negociam em Wall Street, passando por grandes bancos às fintechs, há uma crescente demanda por usar essa tecnologia como chave para melhorar serviços e reduzir fraudes. De acordo com a pesquisa “State of AI in Financial Services”, 78% dos profissionais de serviços financeiros afirmam que sua empresa usa computação acelerada para fornecer aplicações habilitadas para IA por meio de machine learning, deep learning ou computação de alto desempenho. O estudo foi realizado pela NVIDIA e detalha o crescimento da adoção de IA nos mercados de capitais, bancos de varejo e empresas de investimento.

“A tecnologia de IA carrega potenciais infinitos dentro do mercado financeiro. Esse é só o começo do que uma análise de dados feita com tecnologia de ponta pode proporcionar. Essa é uma tendência que está sendo abraçada por novas fintechs, que nascem com um DNA focado em tecnologia, e está sendo percebida por grandes e antigas instituições, como os bancos. É algo que, em breve, deverá ser comum em todo o mundo, sobretudo no quesito de garantir maior segurança”, comenta Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da NVIDIA para América Latina.

A IA previne fraudes e aumenta os investimentos

Com mais de 70 bilhões de transações de pagamento em tempo real processadas globalmente em 2020, as instituições financeiras precisam de sistemas robustos para evitar fraudes e reduzir custos. Assim, a detecção de fraudes envolvendo pagamentos e transações foi o principal caso de uso da IA em todos os entrevistados (31%), seguido por IA conversacional (28%), e negociação algorítmica (27%).

Leia também:

+ IoT Week celebra dia da Internet das Coisas com webinars diários e sorteio

Houve um aumento significativo na porcentagem de instituições financeiras que investem em casos de uso da IA a cada ano. A IA para subscrição aumentou quatro vezes, de 3% de penetração em 2021 para 12% este ano. A IA conversacional saltou de 8% para 28% de um ano para o outro, um aumento de 3,5 vezes.

Enquanto isso, aplicações habilitadas para IA para detecção de fraudes, como a Conheça Seu Cliente (KYC) e Anti-lavagem de Dinheiro (AML), tiveram um crescimento de pelo menos 300%, de acordo com a pesquisa. Nove dos 13 casos de uso agora são utilizados por mais de 15% das empresas de serviços financeiros, enquanto nenhum dos casos de uso ultrapassou essa marca de penetração no relatório do ano passado.

Os planos de investimento futuros permanecem estáveis para os principais casos de IA, com prioridades de investimento empresarial para os próximos seis a 12 meses,

Superando os desafios da IA

Profissionais de serviços financeiros destacaram os principais benefícios da IA na geração de modelos mais precisos, criando uma vantagem competitiva e melhorando a experiência do cliente. No geral, 47% disseram que a IA permite modelos mais precisos para aplicações, como detecção de fraudes, cálculo de risco e recomendações de produtos.

No entanto existem desafios para alcançar os objetivos de IA de uma empresa. Apenas 16% dos entrevistados concordaram que sua empresa está gastando a quantia certa de dinheiro em IA e 37% acreditam que a “falta de orçamento” é o principal desafio para atingir suas metas de IA. Os obstáculos adicionais incluíram poucos cientistas de dados, falta de dados e explicabilidade, com um terço dos entrevistados listando cada opção.

Leia também:

+ Nova pesquisa vai identificar melhorias para o setor DevSecOps e fomentar o mercado de AppSec

Instituições financeiras como Munich ReScotiabank e Wells Fargo desenvolveram modelos de IA explicável para detalhar as decisões de empréstimo e construir carteiras diversificadas.

Cibersegurança, soberania de dados, gravidade de dados e a opção de implantação no local, no cloud ou usando cloud híbrido são áreas de foco para empresas de serviços financeiros que consideram onde hospedar sua infraestrutura de IA. Essas preferências são extrapoladas das respostas para onde as empresas estão executando a maioria de seus projetos de IA, com mais de três quartos do mercado operando em instâncias locais ou híbridas.

Executivos acreditam que a IA é a chave para o sucesso dos negócios

Mais da metade dos entrevistados de nível C concordaram que a IA é importante para o sucesso futuro de sua empresa. As principais respostas totais à pergunta “como sua empresa planeja investir em tecnologias de IA no futuro?” eram:

  1. Contratar mais especialistas em IA (43%);
  2. Identificando casos de uso de IA adicionais (36%);
  3. Envolver parceiros terceirizados para acelerar a adoção da IA (36%);
  4. Gastar mais em infraestrutura (36%);
  5. Fornecimento de treinamento de IA para a equipe (32%).

No entanto apenas 23% dos entrevistados acreditam que sua empresa tem a capacidade e o conhecimento para mover um projeto de IA da pesquisa para a produção. Isso indica a necessidade de uma plataforma de ponta a ponta para desenvolver, implantar e gerenciar IA em aplicações corporativas.

Os resultados da pesquisa são baseados nas respostas de mais de 500 executivos, desenvolvedores, cientistas de dados, engenheiros e equipes de IT que trabalham em serviços financeiros. Leia o relatório completo “State of AI in Financial Services 2022” para saber mais. Explore as Soluções de AI da NVIDIA e as plataformas de IA de nível corporativo que impulsionam o futuro dos serviços financeiros.