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Prime Robot entra para lista de escolhidas da aceleradora global Plug and Play

Integrante do grupo de 2% de startups aprovadas, empresa pretende alcançar modalidade Venture Capital; programa desempenhou um papel importante para empresas como Google e acelerou companhias como Dropbox, Rappi e Paypal

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A Prime Robot – frente de automação da Prime Control – comemorou a seleção para o grupo Programas Aceleradores Batch 4 – Food and AgTech da aceleradora global Plug and Play, no qual participará com mais 5 empresas para encontrar e desenvolver novos aplicativos em automação, análise, sustentabilidade, cadeia de suprimentos e aumentar a eficiência operacional, reduzindo custos e descobrindo novas linhas de produtos.

Segundo Ciro Arendt, Head de Inovação da Prime Robot, a empresa já tem um plano para o programa e realizará um “Deep Dive” em problemas de companhias participantes do mesmo grupo para avaliar as sinergias tecnológicas e ajustar Provas de Conceito (PoCs) para acelerar o time na direção de uma inovação de valor para os stakeholders.

Para estar presente na lista formada por apenas 2% das startups escolhidas pela aceleradora, a Prime Robot precisou passar por um rigoroso sistema de seleção.

“O processo seletivo, que contou com a participação de 1500 companhias, durou cerca de 3 meses e foi composto por etapas de pitch e validações das empresas quanto a capacidade técnica de entregar soluções para problemas complexos de negócio”, explica.

De acordo com Arendt, para passar pela triagem, a  Prime Robot estruturou um time capaz de compreender as principais dores e resolver os mais diversos contratempos de negócio com uma abordagem Lean, de forma a entender o problema e propor soluções em uma abordagem de Design Thinking de modo a acelerar o processo de Discovery e Prototipagem.

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Para o CEO, Everton Arantes, participar do programa da Plug and Play, que desempenhou um papel importante para empresas como Google e acelerou companhias como Dropbox, Rappi e Paypal, é o reconhecimento da capacidade técnica e propriedade que a Prime Robot tem para alcançar resultados assertivos.

Segundo o Head de Inovação, os planos para o futuro da Prime Robot são ambiciosos.

“Estamos em plena expansão para conquistar espaço no mercado e a Plug and Play, representa novos possíveis caminhos, entramos pela porta de aceleração de negócios, mas podemos evoluir para alcançar a modalidade Venture Capital”.

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RPA e soluções financeiras: como a automação contribui para o setor de RH

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Lucas Rodrigues – Head of Sales and Marketing Operations da Prime Robot

*Por Lucas Rodrigues

Segundo um prognóstico da Forrester, o mercado mundial de software de Robotic Process Automation (RPA) deve alcançar a marca dos US$ 2,9 bilhões até o final deste ano e, conforme indica o relatório “Forest analysis: robotic process automation worldwide”, mais de 90% das grandes empresas terão implementado alguma forma de automação de RPA até o fim de 2022.

Aqui, gostaria de lembrá-los que, quando falamos de automação, estamos falando de transformação digital. Partindo deste ponto, uma pesquisa efetuada pela KPMG revelou que até maio deste ano mais de 70% das companhias promoveram pelo menos um projeto para a digitalização e modernização do departamento de Recursos Humanos (RH) e que 32% dos líderes almejam ampliar o investimento em RPA até 2025.

Afora os processos de contratação e onboarding de colaboradores, uma área de Recursos Humanos que também pode se beneficiar com a automação é a de soluções financeiras, que dispõe de uma grande variedade de documentos e de métodos repetitivos. 

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Além de facilitar a identificação de Notas Fiscais de Serviço, que variam de acordo com cada prefeitura, o RPA pode auxiliar com o tratamento de documentos mal escaneados ou fotografados com baixa qualidade e interpretar,  por meio de soluções de reconhecimento de imagem e texto, Notas Fiscais de produtos e pedidos de reembolso, acelerando a inserção de dados nos sistemas integrados de gestão empresarial, os chamados ERP’s.

A automação na área de soluções financeiras também pode ser utilizada para baixa de faturas, extração de pedido de compras em portais de vendas, inclusão de pedidos no ERP e, por meio do reconhecimento de padrões de documentos de entrada e análise de regras de negócios, validar pagamentos de reembolsos.

Basicamente, é possível afirmar que toda atividade extremamente repetitiva pode ser facilitada pelo RPA e, apesar de muito se dizer que os robôs substituirão o trabalho humano, não é isso que estamos vendo acontecer no mercado. A automação tem gerado ótimos ganhos para as companhias, pois o capital humano fica livre para executar ações que fortaleçam o crescimento da empresa e tarefas mais nobres, tais como cuidar dos colaboradores.

Apesar de a não padronização dos processos e do mercado brasileiro de entrada de notas fiscais dificultarem a implantação do RPA, as companhias devem investir na automação de soluções financeiras para mitigar erros, reduzir custos e estar em compliance com a LGPD. 


*Lucas Rodrigues é Head of Sales and Marketing Operations da Prime Robot, frente de automação da Prime Control

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RPA e soluções financeiras: como a automação contribui para o setor de RH

*Lucas Rodrigues – Head of Sales and Marketing Operations da Prime Robot

*Por Lucas Rodrigues

Segundo um prognóstico da Forrester, o mercado mundial de software de Robotic Process Automation (RPA) deve alcançar a marca dos US$ 2,9 bilhões até o final deste ano e, conforme indica o relatório “Forest analysis: robotic process automation worldwide”, mais de 90% das grandes empresas terão implementado alguma forma de automação de RPA até o fim de 2022.

Aqui, gostaria de lembrá-los que, quando falamos de automação, estamos falando de transformação digital. Partindo deste ponto, uma pesquisa efetuada pela KPMG revelou que até maio deste ano mais de 70% das companhias promoveram pelo menos um projeto para a digitalização e modernização do departamento de Recursos Humanos (RH) e que 32% dos líderes almejam ampliar o investimento em RPA até 2025.

Afora os processos de contratação e onboarding de colaboradores, uma área de Recursos Humanos que também pode se beneficiar com a automação é a de soluções financeiras, que dispõe de uma grande variedade de documentos e de métodos repetitivos. 

Além de facilitar a identificação de Notas Fiscais de Serviço, que variam de acordo com cada prefeitura, o RPA pode auxiliar com o tratamento de documentos mal escaneados ou fotografados com baixa qualidade e interpretar,  por meio de soluções de reconhecimento de imagem e texto, Notas Fiscais de produtos e pedidos de reembolso, acelerando a inserção de dados nos sistemas integrados de gestão empresarial, os chamados ERP’s.

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A automação na área de soluções financeiras também pode ser utilizada para baixa de faturas, extração de pedido de compras em portais de vendas, inclusão de pedidos no ERP e, por meio do reconhecimento de padrões de documentos de entrada e análise de regras de negócios, validar pagamentos de reembolsos.

Basicamente, é possível afirmar que toda atividade extremamente repetitiva pode ser facilitada pelo RPA e, apesar de muito se dizer que os robôs substituirão o trabalho humano, não é isso que estamos vendo acontecer no mercado. A automação tem gerado ótimos ganhos para as companhias, pois o capital humano fica livre para executar ações que fortaleçam o crescimento da empresa e tarefas mais nobres, tais como cuidar dos colaboradores.

Para iniciar a adesão desta tecnologia, sugiro que os gestores de RH realizem um benchmarking com empresas que já implementaram automação de soluções financeiras e façam um mapeamento dos processos que tomam tempo significativo do time, assim, descobrirão quais atividades podem ser automatizadas. Depois, é interessante separar quais dessas tarefas envolvem o dinheiro dentro da empresa e o por último, digitalizar todos os documentos e processos para que o acesso a eles seja facilitado e não ocorram perdas.

Apesar de a não padronização dos processos e do mercado brasileiro de entrada de notas fiscais dificultarem a implantação do RPA, as companhias devem investir na automação de soluções financeiras para mitigar erros, reduzir custos e estar em compliance com a LGPD. 

Para finalizar, sugiro a realização de workshops para iniciar processos de conscientização na companhia e também a contratação de um analista de negócios para mapear processos da empresa e criar um roadmap de oportunidades. 


*Lucas Rodrigues é Head of Sales and Marketing Operations da Prime Robot, frente de automação da Prime Control

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RH e Business Agility: por onde começar?

Lucas Rodrigues – Head of Sales and Marketing Operations da Prime Robot

*Por Lucas Rodrigues

Em resposta à transformação digital, o Business Agility, mindset capaz de mudar pessoas, cultura, valores e hábitos de uma empresa, tem conquistado cada vez mais espaço e destaque no mercado. O estudo “2020 The Business Agility Report”, da Accenture, certificou o conceito como uma tendência global. Pouco depois, na América Latina, um relatório publicado pela MIT Technology Review sinalizou o aumento da maturidade da Agilidade nas companhias.

Segundo o panorama “A Agilidade na América Latina”, o setor de Recursos Humanos (RH), considerado como suporte para a transformação necessária, representa apenas 14% das áreas que têm sido gradualmente agregadas na adoção da filosofia ágil. Diante deste dado, convido os gestores do setor a repensarem a seguinte questão: Será que as equipes têm usado suas habilidades com o foco na estratégia da empresa?

Se os desafios da companhia estão estacionados em processos burocráticos, com pouca participação e envolvimento de pessoas e equipes, é um sinal de alerta para  a necessidade de mudanças. É crucial que os gestores de RH reconheçam em que momento a empresa está, quais são as habilidades dos funcionários e entendam o momento certo de envolvê-los em novos desafios.

É preciso entender quais são os processos que podem ser otimizados e os “porquês” de fazer tais mudanças. Neste ponto, saliento que as companhias podem começar a introdução do Business Agility no RH por meio de ações e artifícios simples, como, por exemplo, implantando ferramentas de gestão de serviços, que auxiliam na inovação da forma de trabalho, na adaptação de novos colaboradores, na flexibilidade de processos e a  viabilizam a velocidade no aprendizado e na tomada de decisão.

Embora existam várias ferramentas de gestão de serviços como a KPI, OKR, PDCA, entre outras, selecionei 3 recursos que são pouco comentados no Brasil e que podem revolucionar o dia a dia do setor de Recursos Humanos nas empresas. Confira: 

Visual Thinking

É uma forma de organizar pensamentos e melhorar a capacidade de comunicação e participação das equipes. Apropriado para criar reuniões produtivas, elimina hierarquias que prejudicam o debate de ideias, contribuindo para que o time não se sinta ameaçado.


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O recurso consiste em utilizar uma combinação de imagens, símbolos, sinais e palavras-chaves que interajam para representar de maneira holística e compreensível uma determinada realidade. Além de ideal para solucionar problemas, a ferramenta facilita a compreensão de uma ideia e motiva o trabalho em equipe.

Análise Swot pessoal

Ótimo para ajudar os times no planejamento de metas, este recurso possibilita que a equipe reconheça os fatores que podem facilitar ou dificultar o alcance das mesmas.

Para fazer um bom planejamento pessoal é muito importante fazer uma autoanálise, de modo a conhecer o seu estado atual e definir seu estado desejado. Para isso, é extremamente importante planejar as ações ou metas individuais partindo de um lugar de fala e um olhar de quem irá entregar a meta. Os líderes pecam todos os dias em criar metas e objetivos partindo apenas da sua perspectiva ou hierarquia.

A Análise Swot Pessoal será aliada da equipe de RH, no sentido de ajudar a dar clareza sobre as metas estabelecidas, apoio na construção de planos de ações concisos, empáticos e congruentes com seus objetivos.

Tribos

Consiste na organização da equipe como se cada célula definida para um projeto assumisse o seu papel como líder de uma tribo. Assim, os colaboradores são separados em Tribos, sendo que cada uma possui autonomia completa e um líder é responsável por garantir que todos trabalhem em direção aos mesmos resultados. Os ganhos dessa técnica são autonomia e flexibilidade para colocar em prática um modelo preciso e rápido de conclusão de tarefas.

Vale ressaltar que em relação aos benefícios que esses tipos de recursos viabilizam ao setor, também podemos citar o ganho de produtividade, engajamento da liderança, manutenção de talentos e cultura organizacional disruptiva. Ademais, friso que o panorama da América Latina revelou que 87% das empresas que adotaram o Business Agility registraram melhora na produtividade das equipes e mais de 30% afirmou que houve evolução na disciplina das áreas administrativas. 

*Lucas Rodrigues é Head of Sales and Marketing Operations da Prime Robot, frente de automação da Prime Control.

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Robotização: mudanças no mercado e oportunidades de negócios

*Por Everton Arantes

Há mais de um século que o futuro da robotização e a relação das máquinas com os seres humanos são tópicos de discussão e especulação. Há pouco tempo, um estudo internacional realizado pela empresa de consultoria empresarial McKinsey Global indicou que as máquinas fundamentadas em Inteligência Artificial (AI) estão progressivamente substituindo funcionários humanos. Segundo o levantamento, até 2030, 800 milhões de pessoas perderão o emprego para os robôs. Mas será que essas previsões estão corretas? Talvez as mudanças geradas pela robotização impulsionem outras transformações no mercado e gerem novas oportunidades de negócios. O foco precisa mudar e acompanhar a transformação digital. 

Para adentrarmos no assunto, é preciso ressaltar que, ao contrário do que as pessoas acreditam, quando falamos em robotização não estamos falando apenas de robôs. Trata-se da automação de processos, de hiperautomação, que de acordo com o Gartner, é uma abordagem que viabiliza às empresas identificar, analisar e automatizar o máximo de processos possíveis fazendo uso não apenas do Robotic Process Automation (RPA) e da Inteligência Artificial (AI), como também das Plataformas de Aplicativos de Low Code (LCAP) e dos assistentes virtuais.

Acredito que o futuro da robotização é uma revolução nos escritórios e nas tarefas manuais que são executadas nas funções administrativas e gerenciais e que não estão ligadas diretamente ao chão de fábrica, à indústria, ou à produção.  

Um estudo global da PwC apontou que mais de 40% das atividades profissionais realizadas por humanos poderiam ser automatizadas. Ao meu ver, o destino é que, de fato, todos esses encargos sejam automatizados.

Embora muitos especialistas acreditem que o mercado de RPA será reduzido nos próximos anos porque os mega vendors e os ERPs serão capazes de resolver todos os gaps existentes nos processos das empresas, o mais provável é que o setor expanda-se, pois quando junta-se o custo de licença, de execução, criação e infraestrutura, os gastos com os atuais líderes do mercado tornam-se extremamente altos e inviáveis para pequenas e médias organizações, que precisam de automação e dispõem de capacidade de investimento menor do que as grandes companhias. 

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+ Como a RPA transforma a perspectiva estratégica das empresas

Ademais, existem muitos problemas regionais que as empresas multinacionais não conseguem atender e que podem ser resolvidos com o RPA e com a hiperautomação, que além de viabilizar uma perspectiva holística por possibilitar a visão de ponta a ponta dos processos, sempre será uma solução mais rápida, que entrega um ROI melhor e um prazo menor. 

Outro ponto que fortifica a minha visão sobre a futura exploração com soluções de automação de baixo custo no segmento de empresas de micro, pequeno e médio porte, é que em um cenário no qual ser digital é entregar para o cliente a experiência que ele deseja no tempo que ele tenciona, o Gartner aponta que apenas 2% do middle market tem iniciativas de automação de processos. 

Além disso, a robotização, que é alinhada com a necessidade das empresas de crescer rapidamente e entregar uma experiência digital diferenciada, vem para otimizar procedimentos que são muito manuais, integrar soluções e, ao contrário do que se pensa por aí, gerar novas oportunidades de trabalho. 

Na contramão da crença popular, as máquinas vão ser fomentadoras de mudanças positivas no mercado. Além de liberar profissionais de tarefas repetitivas e burocráticas para exercerem atividades inovadoras, criativas e estratégicas, a robotização também será responsável por trazer pessoas que estavam desempregadas para uma nova oportunidade de ofício.

E, se você está se perguntando como isso é possível, vou te dizer que é simples. Atualmente, existem empresas que treinam pessoas para robotizar processos. Os profissionais deixam de ser indivíduos que efetuam processos manualmente para ser pessoas que constroem as automações. 

Assim, o nosso cenário é: as empresas precisam se transformar, se automatizar e, muito provavelmente, nenhum ERP vai conseguir resolver todos os problemas que as companhias têm. Portanto, o futuro da robotização consiste em empresas que combinarão tecnologias Core, ERP, CRM, plataformas de e-commerce, plataformas de pagamento, WMS, de logística, entre outras, para otimizar processos, aumentar produtividade, entregar experiências digitais que os clientes esperam que aconteçam e dispor de equipes mais motivadas, criativas e focadas em inovação.

*Everton Arantes é fundador e CEO da Prime Control e participa ativamente de projetos de automação, quality assurance, implantação de modelos ágeis e DevSecOps. Na Prime Control, atende grandes contas como Grupo Boticário, Vivo, C&A, Alpargatas, B2W, Yamaha, entre outras.

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