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Colaboração entre universidade e empresa privada garante inovação em produtos de TI, afirma especialista

Da necessidade de colocar em prática o que se pesquisa dentro das universidades, surge uma parceria com o objetivo de criar produtos que usam o machine learning no processo de criação e manutenção de softwares

Com o crescimento da transformação digital os testes de software tem se tornado cada vez mais complexos. Uma estratégia utilizada por grandes empresas para contornar esse problema é automatizar o processo. O interesse em aplicar a inteligência artificial para a automação de várias atividades relacionadas à engenharia de software, incluindo em relação aos testes, tem sido crescente. É o que destaca o artigo “Machine Learning Applied to Software Testing: A Systematic Mapping Study”, realizado por pesquisadores da Universidade Federal do São Carlos (UFSCar). 

Entre as conclusões da pesquisa, está a constatação de que existe uma necessidade de mais e melhores pesquisas empíricas na área. Foi assim que surgiu a ideia de junção entre academia e setor privado, em uma parceria com o objetivo de criar produtos que usassem ciência de dados, algoritmos de machine learning e inteligência artificial para a agilidade no processo de criação e manutenção de um software. 

A solução, denominada Intelligent Quality Dashboard (IQD), foi desenvolvida pela empresa brasileira Prime Control para a análise e acompanhamento da qualidade do software de forma integrada. Além dessa tecnologia, foi criado pelos especialistas o robô Scouter, que agiliza e reduz os custos de manutenção na automação de testes. 

Os dois produtos surgiram de uma colaboração que une a perspectiva acadêmica com a iniciativa privada. “Nós estudamos bastante o estado da arte, que é o que a ciência sabe sobre o assunto. A empresa tem o conhecimento sobre o estado da prática, que é o que será desenvolvido no dia a dia. Pra gente, essa união é positiva, porque nos deixa antenados com o que está acontecendo fora da nossa ‘bolha’ e nos ajuda a melhorar nossas aulas. Inclusive, colocamos nossos estudantes em uma maior interação com o mercado de trabalho. Hoje, temos alunos que estão trabalhando com a Prime e já são profissionais na área”, destaca André Endo, professor da UFSCar e um dos idealizadores do projeto.

O investimento da empresa em pesquisa e inovação traz um diferencial para os clientes. “Nosso tempo dedicado para pesquisa é limitado. São muitas questões que precisam ser respondidas, como quais são as melhores práticas atuais e o que está sendo desenvolvido teoricamente. O trabalho dos acadêmicos é justamente esse. Já nosso trabalho é enxergar como conseguimos aplicar aquela teoria no dia a dia e agregar valor para nossos clientes. Toda prática vem de uma teoria”, afirma a head de Business Agility e R&aD na Prime Control, Ana Maria Côrrea.

“Para nós, o mais interessante é que conseguimos testar o que realmente funciona. A vida no mercado é dinâmica e na academia nós temos mais tempo para elucubrar as ideias. Porém, temos o problema que é não saber o que realmente funciona na prática. Ter esse feedback do que funciona com tempo de mercado é um grande ganho para nós”, explica o professor Vinicius Humberto Durelli, que também foi parceiro da Prime durante o processo. 

Sobre o IQD

“Com o home office, muita gente de várias partes do país está trabalhando nas equipes de desenvolvimento. Os líderes, em algum momento, ficam perdidos sem saber o que realmente está acontecendo na equipe. Também, os desenvolvedores geram muitos dados. Como podemos processar e transformar essas informações em algo acessível para o líder do projeto? E aí surgiu a ideia do IQD: um dashboard com uma visão global do que está ocorrendo na equipe”, destaca o professor.

A intenção é extrair dados que são produzidos no processo de desenvolvimento e manutenção das aplicações e uni-los em um só lugar. “Essas informações estão disponíveis em ferramentas utilizadas pelas equipes, mas estão separadas por projeto ou por equipe. Se o líder quer saber como está o tempo de resolução de defeitos de todas as equipes, esse dado já será mais difícil de visualizar. O IQD permite que essas informações estejam consolidadas de uma forma prática, já que a plataforma está extraindo os dados, compilando e mantendo as informações sempre atualizadas, integradas e automatizadas”, explica a head de Business Agility e R&D

Com essas visões, o cliente consegue ver de forma automática, com dados históricos de seus indicadores atualizados em tempo real. O IQD também se destaca pela sua arquitetura fácil e flexível, que cria visões e filtros para qualquer tipo de informação. Além disso, a plataforma possui a possibilidade de melhorar a performance da equipe, já que dispõe de informações sobre defeitos e bugs, tempo de correção, atendimento e pós-atendimento. 

“A disponibilização do IQD para os clientes é feita com muita rapidez. A partir do momento que temos acesso a base de dados, fazemos a extração e já conseguimos mostrar os indicadores com essa visão ampla. Esse processo, além de rápido, também é flexível. Nós conseguimos disponibilizar de forma adaptada para a realidade de cada cliente”, afirma Ana.  

Sobre o Scouter

Em uma combinação de inteligência artificial com machine learning. O Scouter é capaz de agilizar e reduzir os custos de manutenção na automação de testes. “O diferencial deste robô é a sua independência e capacidade de aprendizagem”, afirma a Head de Business Agility e R& da Prime, Ana Maria Correa.

Entre os benefícios do Scouter, destacam-se a capacidade de melhorias contínuas na qualidade e o menor tempo para o desenvolvimento de um software. “A manutenção feita com o autonomous testing do Scouter fará com que a empresa tenha ganhos em seu negócio com o aumento da velocidade de entrega dos produtos, além de uma melhor experiência para os usuários do software”, ressalta a especialista. 

Os desenvolvedores do produto afirmam que as etapas de teste, quando feitas pelo Scouter, são executadas com extrema precisão, mantendo o registro atualizado dos resultados obtidos e identificando rapidamente os defeitos. Segundo eles, isso faz com que o software seja lançado com uma confiabilidade maior. O robô também se destaca pela sua capacidade de autocura, já que a tecnologia de inteligência artificial é capaz de analisar o contexto e compreender as alterações nos códigos, sem precisar com que isso seja feito manualmente. 

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De olho na Black Friday, empresas que pretendem vender online precisam começar a preparar canais digitais

Pesquisa aponta que 75% dos consumidores estão propensos a gastar mais com companhias que garantam uma boa experiência

O número de vendas no e-commerce durante o primeiro semestre de 2021 apresentou um aumento de mais de 30% em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o levantamento feito pela Ebit | Nielsen, esse foi o período em que o setor registrou o crescimento mais alto da última década. Pactuando com este dado, o estudo “Black Friday 2021”, realizado pela área de publicidade do UOL, revelou que 67% das pessoas pretendem comprar na Black Friday deste ano. Esses índices demonstram não somente um crescimento nas vendas online, mas também a necessidade de empresas estarem prontas para uma alta demanda que a tão esperada ação de ofertas deve promover no Brasil. 

Para se ter uma ideia, o levantamento do UOL mostrou ainda que dos 67%, 47% planejam fazer compras apenas pela internet. Em paralelo, uma pesquisa realizada pela Amazon, em parceria com E-commerce Brasil, indicou que, para a data comercial, 64% dos lojistas tencionam investir em e-commerce próprio e 62% em marketplace. 

Everton Arantes, CEO da Prime Control – empresa de tecnologia especializada em Quality Assurance (QA) e Robotic Process Automation (RPA) – adverte que para as companhias do setor conseguirem bater os recordes de vendas dos anos anteriores e não perder oportunidades, é crucial preparar os canais digitais com antecedência.

“Quando aplica-se um teste de estresse, descobre-se o gargalo de performance do sistema e, se isso ocorre faltando apenas 15 ou 20 dias para a Black Friday, a empresa tem pouco poder de reação”, explica.

Segundo o especialista, o planejamento de QA permite a conexão de práticas de otimização, ações de melhoria de experiência e procedimentos que simplificam o processo de compra. Fatores que são decisivos em um cenário no qual, de acordo com um relatório da Zendesk, 75% dos consumidores estão propensos a gastar mais com empresas que asseguram uma boa experiência do cliente.

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A C&A, uma das maiores redes de lojas de departamentos do Brasil, é um exemplo de empresa que já está se preparando para a data comercial. Segundo Fábio Martinho Campos, QA Chapter Lead da companhia, a instituição criou um centro de excelência, onde operam analistas de performance e estresse e uma equipe de infraestrutura para suporte.


“A gente tem que se preocupar com toda jornada, começa com uma venda e vai até o produto chegar na casa do cliente e temos que garantir que todo esse caminho esteja apto a suportar grandes volumes de transações”, comenta Campos. 

Em conformidade com o QA Chapter Lead, por meio da integração entre online e offline, a C&A também tem investido no omnichannel. “Para ter mais opções para os nossos clientes, a gente tem feito assim: comprou pelo digital e precisou trocar, o consumidor vai até a loja mais próxima e efetua a troca. A gente tem que procurar oferecer novas maneiras, sempre conectando o online com as lojas físicas”, expõe.

Ainda de acordo com o estudo “Black Friday 2021”, entre os principais aspectos considerados na hora de realizar uma aquisição online, estão: a credibilidade ou segurança do sistema, o prazo de entrega e a facilidade de pagamento.

“Existe um desafio muito grande no varejo que é entregar a melhor experiência ao consumidor e nisso, a tecnologia tem um papel crucial porque quando está conectada com o negócio e coloca o cliente no centro das atenções, viabiliza novos canais, novos modelos de venda e transforma a experiência que você entrega”, comenta Arantes.

Everton ressalta que para que não haja problemas nos canais digitais que impactem nas vendas durante a Black Friday, o ideal é planejar, pensar onde se quer chegar, definir qual é a jornada do cliente nos canais e envolver todo o time de tecnologia no trabalho que será conduzido. 

“Uma vez que identificamos o gargalo, é só o início de uma jornada porque para resolver o problema, não é tão simples quanto corrigir um bug que está deixando de aplicar uma regra de negócio. É necessário mexer na arquitetura, em como um código está construído e fazer uma bateria de testes bem robusta” – finaliza o especialista.

De acordo com a pesquisa da Amazon e do E-commerce Brasil, mais de 80% dos lojistas acreditam que venderão mais na Black Friday deste ano do que na de 2020. Enquanto isso, o levantamento do UOL registrou que os smartphones, eletrônicos, eletrodomésticos e informática são os produtos que aparecem na preferência de compra dos brasileiros.

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Quality Assurance: o atraso do Brasil e a necessidade de mudanças na visão empresarial

*Por Guilherme Medeiros

Segundo um estudo divulgado pela empresa Netscout, entre janeiro e o início de agosto de 2021, o Brasil ultrapassou a marca dos 439 mil ciberataques, alcançando a segunda posição no ranking mundial dos maiores alvos de ataques cibernéticos. Certamente, o aumento do número de investidas deve-se à expansão do mercado global em torno do digital. Porém, você já parou para pensar porque o Brasil aparece neste índice frente a potências como Reino Unido, Coreia ou mesmo, China?

Dentre diversas razões que podem ser citadas, a que mais me chama a atenção são os processos de Quality Assurance (QA) adotados no Brasil, que possivelmente encontram-se em defasagem em relação a outros países. Atualmente, o Brasil é lento na implementação de metodologias e ferramentas de desenvolvimento, falta planejamento e há necessidade de disciplina em nível adequado para assegurar a qualidade e a segurança dos sistemas. Neste ponto, é necessário destacarmos que o Brasil também carece de adoção de melhores práticas de testes de softwares.

Isso ocorre porque o “time-to-market” está cada vez mais valorizado, levando as empresas brasileiras a direcionarem as atividades e entregas pelo custo e prazo, priorizando o tratamento de questões funcionais e estéticas, mas esquecendo-se de aspectos de segurança e performance. 

Essa pressão por entregas mais rápidas, que gera a necessidade do desenvolvimento acelerado, somada à falta de estrutura das equipes de TI e ao pouco conhecimento prático e teórico, acarreta a negligência em etapas como as de definição de requisitos não-funcionais, aplicações de políticas de segurança, testes e gerenciamento da qualidade. Certamente, isso pode resultar em aplicações com brechas de segurança, tal conduta não apenas favorece os ataques cibernéticos, como também dá origem a altas despesas com manutenções corretivas e emergenciais.

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Além de viver uma posição subordinada às tecnologias de desenvolvimento de software, pois as principais plataformas e frameworks são originados na América do Norte e Europa, o Brasil, no que diz respeito a QA, mantém uma taxa muito maior de desperdícios e gastos com retrabalhos em proporção a outros países. Ademais, o Brasil também apresenta tardamento na inovação em relação ao processo de desenvolvimento e, embora existam louváveis exceções, não desempenha o papel de produtor de conhecimento na área da Tecnologia da Informação. 

Neste passo, nossas empresas ficarão cada vez mais expostas e terão a credibilidade e imagem afetadas perante aos clientes, aspecto que impactará diretamente na perda de negócios e nos deixará atrás dos concorrentes internacionais, que verão mais espaços para entrar e se estabelecer em nosso mercado. 

Para mudar este cenário, é primordial que as companhias compreendam que é chegada a hora de transformações. É crucial modernizar a visão que tem-se não apenas das práticas de testes de software como de todos os processos de qualidade. É preciso inovar focando na experiência do usuário, na velocidade de entrega, porém sem jamais abrir mão da qualidade, da confiabilidade e estabilidade das operações do negócio. Testes e qualidade de software devem ser cada vez mais temas estratégicos para garantir a sustentabilidade e reputação das marcas num contexto cada vez mais digital.

*Guilherme Medeiros é Diretor de Operações da Prime Control

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Prime Control mira no mercado SAP e chama atenção para a necessidade de testes automatizados e RPA

Ciente da demanda e necessidade de testes que a migração para o SAP S/4HANA exigirá, empresa afirma que entrará de forma competitiva no mercado; Prime Control ainda prevê a criação bot store e oferta de robôs SAP

O estudo ISG Provider Lens™ SAP HANA and Leonardo Ecosystem Partners – Brazil 2020 revelou que as empresas brasileiras estão aderindo ao sistema ERP inteligente SAP S/4HANA e migrando para a nuvem, fazendo uso de ferramentas de automação. De olho nessa tendência de mercado e preocupada em melhorar o atendimento e auxiliar clientes com os testes necessários neste processo, a Prime Control – empresa de tecnologia especializada em QA e RPA – anunciou novos investimentos no mercado SAP.

A organização vem realizando projetos com esse sistema há pelo menos seis anos. No entanto, no final de 2020, deu dois passos importantes para avançar neste segmento de forma competitiva, mirando grandes contas: a primeira foi a contratação do Head de SAP, Anibal Freitas, com vasta experiência na área; e a segunda foi a assinatura do contrato de parceria com a SAP (SAP Open Ecosystems Partner) no início do primeiro trimestre deste ano.

Segundo Anibal, que possui mais de 15 anos de experiência com implantação,  desenvolvimento e certificação de produtos SAP, seus principais objetivos na Prime Control são: desenvolver oportunidades e assegurar a qualidade das entregas ao clientes. “Iremos trabalhar as ofertas de Automated Testing Services e RPA Automation para SAP. Também temos como meta criar uma bot store e ofertar robôs SAP” – comenta.

Para alcançar essa meta, a empresa tem reforçado o time de profissionais experientes no assunto. Entre os novos contratos com consultores de módulos SAP, estão: Solution Manager, MM (Materials Management), SD (Sales and Distribution), TDF (Tax and Declaration Framework), ACR (Advanced and Compliance Reporting), ABAP, PI/PO, SCP (SAP Cloud Platform), Plataforma HANA e Fiori. A Prime Control também dispõe de Gerente de projetos SAP, Gerente AMS SAP e Arquiteto SAP. Nos próximos dias, a organização ainda deve fechar mais contratos com consultores FI e CO.

O CEO da Prime Control, Everton Arantes, destaca que uma das motivações da empresa para investir no mercado de SAP é chamar a atenção de profissionais SAP (consultores, desenvolvedores, usuários e gestores) para a necessidade de testes. “A plataforma SAP é muito robusta e muito segura. Devido a isso, grande parte das pessoas acreditam que há pouca necessidade de realizar testes, o que não é verdade. Uma falha pode afetar negativamente a plataforma, gerando desde brechas de segurança até a interrupção das operações” – explica Everton.

Em relação às metas para 2021, Anibal antecipa: “Inicialmente, estamos focados em dois pontos: para a linha de negócio de Testing Services (QA) estamos investindo na atuação com o SAP Solution Manager; e para a linha de negócio de Automação (RPA), nos dedicando na comercialização dos robôs SAP que já criamos, acelerando a automação e os benefícios do uso da tecnologia de RPA para os clientes SAP”.

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E se os softwares não fossem testados?

Por Roberto de Carvalho

Imagine que, por algum motivo, você precise chegar com urgência em um hospital. Para isso, abre o aplicativo de transporte, solicita uma viagem e aguarda. Ao perceber a demasiada demora da plataforma em prestar o serviço, você decide realizar uma verificação e percebe que o motorista foi erroneamente direcionado para o outro lado da cidade. Este é um tipo de situação que ocorre quando softwares não são testados.

Roberto de Carvalho – Chief Revenue Officer da Prime Control

Agora, vamos supor que você tenha conseguido chegar ao hospital. Porém, logo de início repara uma movimentação diferenciada: altíssima concentração de pacientes nas salas de espera, médicos ansiosos andando pelos corredores, familiares muito nervosos e funcionários pedindo calma. O problema? Uma falha generalizada no sistema deixou os arquivos de todos os pacientes inacessíveis, forçando a interrupção de atividades no local. Que bom seria se o software tivesse sido testado, não é mesmo?!

Segundo o estudo The Cost of Poor Software Quality in the US: A 2020 Report, os últimos dois anos foram marcados pelas maiores falhas de software da história recente. Dentre os lapsos, ataques de ransomware e ataques de cibersegurança. De acordo com dados disponibilizados pela Fortinet, até setembro de 2020, só a América Latina e o Caribe sofreram 20 bilhões de tentativas de ciberataques.

No ano passado, segundo o relatório divulgado recentemente pelo Consortium for Information & Software Quality (CISQ), apenas nos Estados Unidos o custo total da má qualidade de software (CPSQ) foi de US$ 2,08 trilhões. Em conformidade com o estudo, entre as principais causas deste valor estão projetos mal sucedidos e as falhas operacionais de softwares.

Tais dados são resultados da carência de testes, seja na fase de concepção ou de manutenção dos sistemas. Nos últimos anos, o mundo pôde observar as consequências da exiguidade de testes de software ao acompanhar o caso das aeronaves fabricadas pela Rockwell Collins Aerospace que, por conta de uma falha de sistema, efetuavam curvas para o lado errado em aproximações perdidas.

Diante dos fatos apresentados, fica evidente que se os softwares não forem testados e os procedimentos forem tratados sem a devida importância e como processos dispensáveis, os prejuízos serão cada vez maiores e não apenas financeiros.

Uma observação que tenho feito, por meio de testes práticos, é que a implementação de cobertura mínima de testes automatizados nos primeiros 30 dias de trabalho permite que erros sejam encontrados mais rapidamente, evitando crises de produção ou processos.

Além disso, na Prime Control os clientes relatam que, em média, a ocorrência de Rollbacks cai de 33% para 10%. Isso interfere de forma direta e positiva nos gastos das empresas que reduzem a carga de retrabalho, economizando tempo e aumentando a produtividade das equipes.

De forma geral, o teste de software tem como objetivo garantir a qualidade do sistema. Além de auxiliar o alinhamento de expectativas iniciais com o que está sendo produzido, os testes de software são responsáveis pela localização de problemas, detecção de imperfeições de design e estabilidade do sistema, diminuindo significativamente potenciais riscos nas operações dos mais variados setores.

 

* Roberto de Carvalho é  Chief Revenue Officer da Prime Control

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Prime Control mira em inovação para crescer no mercado de testes de softwares

Com estratégia agressiva, empresa brasileira visa ganhar mais espaço no mid-market e conquistar a liderança no segmento de large accounts

Apontada pela ISG Provider Lens™ como líder no quadrante de empresas médias e estrela em ascensão na disputa entre grandes players no mercado de testes de softwares em 2020, a Prime Control inicia o ano de 2021 com o objetivo de dobrar o faturamento, mirando os R$50 milhões. Para isso, a empresa brasileira de tecnologia anunciou uma atualização da marca e o foco em novas propostas ligadas à aceleração de serviços e à Inteligência Artificial aplicada a testes de softwares.

De acordo com Roberto de Carvalho, Chief Revenue Officer (CRO) da Prime Control, a empresa já tem a estrutura proporcional ao desafio assumido. “Precisamos ter um crescimento bem acelerado. Vamos focar em duas verticais, sendo elas Quality Assurance e RPA. As outras verticais são vendas consultivas de serviços. Então, para sustentar isso, triplicamos nossa força de vendas e dobramos o investimento em marketing” – revela.

Para fazer jus às mudanças, a primeira ação de marketing da empresa no ano, foi inovar a identidade da marca. Em conformidade com Daniel R. Bastreghi, Consultor em Marketing e Tecnologia, o motivo para a modernização da logo foi a necessidade de alinhar a imagem com os novos produtos e serviços oferecidos pela organização.

“Quando o digital se torna o principal ponto de contato entre as empresas e seus clientes, as equipes de qualidade de software assumem um papel estratégico e impactam diretamente nos resultados de negócios. A nova logo e tagline comunicam esse papel, de guiar e contribuir ativamente para um resultado final excelente”, explica Bastreghi.

Segundo o CEO, Everton Arantes, a nova identidade representa o atual momento da Prime Control, que além de entregar alto valor agregado para os clientes, ajudá-los  em missões críticas, busca auxiliá-los a gerar sucesso no core business.

Com um novo planejamento estratégico extremamente focado nos desafios tecnológicos e centrado em agregar ainda mais valor por meio de práticas de business agility, a Prime Control está determinada a concorrer de igual para igual com os grandes players de tecnologia ligados a continuous testing e automação de processos, como também foi citada no último relatório ISG Provider Lens™ Next-gen Application Development & Maintenance (ADM) Services 2020 para o Brasil, divulgado no início do ano.

“Iniciamos 2021 muito mais preparados e sólidos. Vamos competir com os grandes. Estamos em ascensão, somos uma empresa alinhada às novas tecnologias e buscamos ser a facilitadora da jornada dos nossos clientes, queremos ser a propulsora, geradora de sucesso dos desafios tecnológicos deles e vamos manter essa pegada” – comenta Arantes.

Segundo Carvalho, a Prime Control tem mostrado um perfil de resiliência e musculatura muito grande. “Em 2020, como consequência da pandemia, perdemos dois contratos enormes, com perda de receita significativa. Mesmo assim, foi o ano que mais captamos clientes. Ao todo foram 30 novas contas e, em dezembro, entregamos um faturamento maior que o do ano anterior, chegando aos R$28,5 milhões” – esclarece.

Também para 2021, a Prime Control está estruturando projetos que visam tornar a organização mais competitiva e atraente, além de muitas novidades que devem ser anunciadas ao longo do primeiro semestre. Todas elas, segundo o CEO, ligadas à aceleração de serviços e à Inteligência Artificial aplicada a testes de softwares.

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Prime Control desponta no mercado de testes de softwares entre grandes players de tecnologia, aponta pesquisa global ISG

Automação foi essencial para o avanço tecnológico em 2020 e concedeu à empresa brasileira o posto de líder no mercado intermediário

Desde 2008 oferecendo soluções de testes contínuos e automatizados para o mercado intermediário, a brasileira Prime Control foi considerada uma concorrente em ascensão na disputa entre grandes players de tecnologia como Capgemini, DXC Technology e Wipro, segundo relatório ISG Provider Lens™ Next-gen Application Development & Maintenance (ADM) Services 2020 para o Brasil, divulgado na quarta-feira (13) pela TGT Consult.

O ano de 2020 trouxe novos desafios para os provedores de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas (ADM), no entanto, de acordo com o levantamento da ISG, o desempenho promissor do setor veio à medida que os serviços de próxima geração – especialmente testes contínuos – provaram ser ainda mais importantes em meio à pandemia e o distanciamento social. A crise expôs problemas de qualidade de software à medida que o distanciamento social forçou mais pessoas a depender da Internet para praticamente tudo. O que tornou crucial para as empresas oferecerem a seus clientes aplicativos e serviços que atendessem de forma consistente às suas necessidades.

O cenário também foi favorável para empresas nacionais, que ganharam mais espaço na disputa de grandes contas entre gigantes do setor, como é o caso da Prime Control, que, além de liderar o mercado intermediário, passou a ser uma concorrente em ascensão no mercado de grandes contas. Com testes contínuos no centro de sua expertise, a Prime Control está comprometida em entregar aos clientes uma transformação Ágil junto com a implementação de ferramentas e mudança cultural – diz o estudo.

“Estamos trabalhando muito forte para levar aos nossos clientes soluções de continuous testing totalmente alinhadas com as boas práticas e com o negócio deles e essa posição só mostra que a gente está no caminho certo, que é ajudar grandes empresas a construírem um caminho baseado em processos ágeis e de qualidade”, comemora Everton Arantes, CEO da Prime Control, que mira na disputa pela liderança neste mercado nos próximos dois anos.

“Nos destacamos por ser uma empresa ágil, flexível e comprometida com os desafios de negócios dos clientes, focada no cliente do cliente, em customer experience. Procuramos nos especializar no serviço que o cliente presta para entregar um serviço diferenciado e 100% alinhado aos objetivos de negócio do cliente”, completa.

O relatório ainda aponta a Prime Control como líder no mercado intermediário por “oferecer um programa de transformação da qualidade para capacitar clientes com desempenho superior de aplicações e qualidade cada vez melhor”, segundo a ISG. De acordo com o autor da pesquisa, “a Prime Control vem criando uma referência que está lhe permitindo trazer novas contas e crescer dentro de um mercado bastante competitivo”.

Para Everton, essa posição chancela todo o crescimento da empresa brasileira e seu posicionamento, bem como a alta capacidade de atender empresas que estão buscando crescer mantendo a qualidade no processo de entrega.

 

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