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De olho na Black Friday, empresas que pretendem vender online precisam começar a preparar canais digitais

Pesquisa aponta que 75% dos consumidores estão propensos a gastar mais com companhias que garantam uma boa experiência

O número de vendas no e-commerce durante o primeiro semestre de 2021 apresentou um aumento de mais de 30% em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o levantamento feito pela Ebit | Nielsen, esse foi o período em que o setor registrou o crescimento mais alto da última década. Pactuando com este dado, o estudo “Black Friday 2021”, realizado pela área de publicidade do UOL, revelou que 67% das pessoas pretendem comprar na Black Friday deste ano. Esses índices demonstram não somente um crescimento nas vendas online, mas também a necessidade de empresas estarem prontas para uma alta demanda que a tão esperada ação de ofertas deve promover no Brasil. 

Para se ter uma ideia, o levantamento do UOL mostrou ainda que dos 67%, 47% planejam fazer compras apenas pela internet. Em paralelo, uma pesquisa realizada pela Amazon, em parceria com E-commerce Brasil, indicou que, para a data comercial, 64% dos lojistas tencionam investir em e-commerce próprio e 62% em marketplace. 

Everton Arantes, CEO da Prime Control – empresa de tecnologia especializada em Quality Assurance (QA) e Robotic Process Automation (RPA) – adverte que para as companhias do setor conseguirem bater os recordes de vendas dos anos anteriores e não perder oportunidades, é crucial preparar os canais digitais com antecedência.

“Quando aplica-se um teste de estresse, descobre-se o gargalo de performance do sistema e, se isso ocorre faltando apenas 15 ou 20 dias para a Black Friday, a empresa tem pouco poder de reação”, explica.

Segundo o especialista, o planejamento de QA permite a conexão de práticas de otimização, ações de melhoria de experiência e procedimentos que simplificam o processo de compra. Fatores que são decisivos em um cenário no qual, de acordo com um relatório da Zendesk, 75% dos consumidores estão propensos a gastar mais com empresas que asseguram uma boa experiência do cliente.

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A C&A, uma das maiores redes de lojas de departamentos do Brasil, é um exemplo de empresa que já está se preparando para a data comercial. Segundo Fábio Martinho Campos, QA Chapter Lead da companhia, a instituição criou um centro de excelência, onde operam analistas de performance e estresse e uma equipe de infraestrutura para suporte.


“A gente tem que se preocupar com toda jornada, começa com uma venda e vai até o produto chegar na casa do cliente e temos que garantir que todo esse caminho esteja apto a suportar grandes volumes de transações”, comenta Campos. 

Em conformidade com o QA Chapter Lead, por meio da integração entre online e offline, a C&A também tem investido no omnichannel. “Para ter mais opções para os nossos clientes, a gente tem feito assim: comprou pelo digital e precisou trocar, o consumidor vai até a loja mais próxima e efetua a troca. A gente tem que procurar oferecer novas maneiras, sempre conectando o online com as lojas físicas”, expõe.

Ainda de acordo com o estudo “Black Friday 2021”, entre os principais aspectos considerados na hora de realizar uma aquisição online, estão: a credibilidade ou segurança do sistema, o prazo de entrega e a facilidade de pagamento.

“Existe um desafio muito grande no varejo que é entregar a melhor experiência ao consumidor e nisso, a tecnologia tem um papel crucial porque quando está conectada com o negócio e coloca o cliente no centro das atenções, viabiliza novos canais, novos modelos de venda e transforma a experiência que você entrega”, comenta Arantes.

Everton ressalta que para que não haja problemas nos canais digitais que impactem nas vendas durante a Black Friday, o ideal é planejar, pensar onde se quer chegar, definir qual é a jornada do cliente nos canais e envolver todo o time de tecnologia no trabalho que será conduzido. 

“Uma vez que identificamos o gargalo, é só o início de uma jornada porque para resolver o problema, não é tão simples quanto corrigir um bug que está deixando de aplicar uma regra de negócio. É necessário mexer na arquitetura, em como um código está construído e fazer uma bateria de testes bem robusta” – finaliza o especialista.

De acordo com a pesquisa da Amazon e do E-commerce Brasil, mais de 80% dos lojistas acreditam que venderão mais na Black Friday deste ano do que na de 2020. Enquanto isso, o levantamento do UOL registrou que os smartphones, eletrônicos, eletrodomésticos e informática são os produtos que aparecem na preferência de compra dos brasileiros.

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Black Friday no varejo: como sua empresa pode se preparar?

Bernardo Borzone – Diretor de receitas da Pontaltech

*Por Bernardo Borzone

A Black Friday é uma das datas mais importantes para o varejo. O evento, ansiosamente aguardado por muitas pessoas, é uma excelente oportunidade para alavancar as vendas, conquistar novos clientes e prosperar no mercado – principalmente com o crescimento e popularização do comércio eletrônico nos últimos anos. As empresas que se prepararem devidamente poderão conquistar não apenas esses, mas muitos outros benefícios para seu destaque frente aos concorrentes.

Mesmo que esteja presente há poucos anos no calendário brasileiro, a Black Friday já se consolidou no comércio nacional dentre companhias dos mais diferentes portes e segmentos. Com a crescente adesão dentre empreendedores, esse é o momento perfeito para aperfeiçoar a jornada de compra dos consumidores, proporcionando uma experiência rica e, consequentemente, os fidelizando à marca.

Panorama Geral sobre a Black Friday no Brasil

Em 2020, as vendas no e-commerce no Brasil chegaram a R$ 3,1 bilhão ao longo da Black Friday – um crescimento de 24,8% em comparação com 2019, segundo dados divulgados pela consultoria Ebit/Nielsen. Há apenas um mês da grande data, já está na hora dos varejistas se prepararem para a alta demanda de vendas do período, por meio de estratégias voltadas especialmente para uma maior proximidade e entendimento do perfil de seus clientes.

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Como se destacar diante à concorrente?

Todas as empresas irão disponibilizar uma série de descontos e ofertas para aumentar seu volume de vendas. Por isso, o que irá fazer com que o seu negócio se destaque em meio à tanta concorrência, é a customização das promoções. A análise do histórico de compras dos clientes, suas preferências e necessidades, deve ser a base estratégica a ser implementada na Black Friday.

Essas informações serão essenciais para identificar e oferecer o que faz sentido para os consumidores – desde a busca pelo produto, sua oferta, compra e todo o pós-venda. Quanto mais personalizado for esse processo, melhor a experiência do cliente durante sua jornada de compra e, sua satisfação. Nessa tarefa, a inteligência artificial é uma das principais aliadas, com ferramentas que auxiliam no entendimento do perfil dos usuários para, a partir disso, direcionar as ofertas com base em suas preferências.

Canais digitais: use a tecnologia a favor da sua empresa

Por meio da tecnologia, é possível criar uma comunicação próxima e efetiva, o que pode proporcionar resultados ainda mais satisfatórios. Hoje em dia, existem diversos canais que garantem uma comunicação instantânea, fluída e veloz entre a empresa e seus clientes, por meio de features que enriquecem e proporcionam um maior engajamento entre as partes e uma maior credibilidade da companhia. O RCS (Rich Communication Service) e outras redes sociais com o Instagram, são alguns dos meios mais populares e importantes para essa comunicação de duas vias.

A importância do atendimento humanizado

Mesmo diante da necessidade da tecnologia, o varejo não pode se esquecer de conciliar suas estratégias ao atendimento humanizado na Black. Um olhar diferenciado ao consumidor fará toda a diferença para que se sinta importante e, volte a comprar do negócio futuramente. Enquanto uma experiência ruim, com ofertas que não fazem sentido ao seu perfil e, o despreparo dos times em atender à alta demanda, é fatal não apenas para o sucesso da empresa no evento, mas para sua perpetuidade no mercado.

*Bernardo Borzone é diretor de receitas responsável pelas áreas de Customer Success, Comercial e Marketing na Pontaltech

FONTE: InformaMídia


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Black Friday: a semana que deve colocar à prova os canais digitais de empresas brasileiras

Em conformidade com a Deloitte, uma das maiores empresas de serviços do mundo, há dois pontos que devem estar no centro da estratégia dos negócios: as expectativas dos consumidores e a conveniência que, atualmente, é entendida como “simplificar a vida e oferecer uma experiência positiva”.

Neste aspecto, priorizar a conveniência do consumidor passa em grande parte pelo processo da transformação digital para oferecer experiências personalizadas, agilizar, flexibilizar entregas e aumentar a gama de produtos e serviços oferecidos digitalmente. Em 2020, devido ao isolamento social, muitas empresas tiveram que aderir o e-commerce e acelerar a transformação digital, algo que deve ser colocado à prova em datas como a Black Friday e o Natal em razão da alta demanda. 

Segundo um estudo realizado pelo Movimento Compre&Confie, em parceria com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), até agosto deste ano, o faturamento do e-commerce brasileiro cresceu 56,8% e chegou a R$ 41,92 bilhões.  Por outro lado, a aceleração da transformação digital aumentou a vulnerabilidade das empresas na internet.

De acordo com as informações coletadas pela plataforma de análise a incidentes de segurança cibernética da Fortinet, apenas no primeiro trimestre de 2020, o Brasil foi vítima de mais de 1,6 bilhão de tentativas de ataques cibernéticos. A empresa também divulgou dados que revelaram que em março deste ano houve um aumento de 131% na ocorrência de vírus, em relação ao mesmo período de 2019.

Em um cenário no qual a maioria das organizações brasileiras não estavam preparadas para esta aceleração, Everton Arantes, CEO da Prime Control – empresa de tecnologia da informação especializada em Quality Assurance, destaca que é fundamental que as empresas preparem o e-commerce para as principais datas comerciais de final de ano, como a Black Friday e o Natal. Para tal, Everton elenca tópicos que exigem atenção:

Teste de desempenho

O ponto principal é saber se a arquitetura do site suportará o alto número de acessos simultâneos e se o servidor está preparado para a demanda destas datas. Essas questões podem ser respondidas por meio de testes de carga e estresse que avaliarão o número de usuários que o sistema admite e como ele se comporta com uma quantidade de acessos além do planejado.

“Testes de desempenho podem determinar a robustez da aplicação, banco de dados, servidores ou conexões de rede, forçando-o além dos seus padrões usuais. Nestas verificações, são levadas em conta o tempo de resposta, resiliência, disponibilidade e erros no sistema, enquanto este recebe um tráfego superior ao esperado em situações habituais”, explica Everton.

Monitor de preços

Programados para avisar as variações significativas de valores de produtos, os monitores de preços são ferramentas extremamente úteis na prevenção contra os “promobugs” – grupos que aproveitam vulnerabilidades e erros de plataformas para comprar produtos por preços bem abaixo do correto – evitando prejuízos financeiros.

Pricescrapping

Em épocas nas quais os descontos relâmpago são o segredo para cativar clientes, o uso de bots para monitoramento contínuo de preços da concorrência é muito comum. O CEO da Prime Control alerta para o fato de que além de descobrir informações estratégicas, este tipo de espionagem industrial digital pode debilitar o desempenho dos sites observados. 

“Esse tipo de espionagem pode prejudicar o desempenho do site por conta de acessos contínuos. É diferente de sites de comparativos de preços, como Buscapé e Zoom, que atuam com autorização das lojas e podem ajudá-las a atrair clientes. No caso do pricescrapping, somente o praticante se beneficia”, esclarece.

Assim, é fundamental que as empresas protejam seus sistemas. Neste caso, a contratação de soluções direcionadas pode ser a solução ideal. 

Uso de Inteligência Artificial

Já presente no mercado brasileiro, a inteligência artificial tem diversas aplicações que otimizam o atendimento ao cliente, o direcionamento das campanhas de marketing e a conexão entre loja e consumidor. 

Além dessas funcionalidades, essa tecnologia também permite a análise de comportamento dos usuários de forma mais efetiva, aumentando a previsibilidade de ataques e proporcionando um ambiente digital mais resguardado para transações virtuais seguras tanto para os clientes, que fornecem dados pessoais às empresas, quanto para as empresas que diminuem o risco de fraudes.

Uso da Automação de Processos Robóticos (RPA) 

Assim como a Inteligência Artificial, a Automação de Processos Robóticos possui diferentes aplicações que favorecem o aumento da vantagem competitiva, a eficiência do site e a  minimização de riscos de erros. 

O RPA assistido pode ser aplicado por empresas que desejam evitar filas em seu sistema e acelerar o processo de checkout dos usuários nos PDVs, preparar os funcionários novos ou temporários de forma rápida, identificar oportunidades de vendas analisando o perfil de cada cliente e aumentar a eficiência e evitar erros automatizando os processos de front-office e back-office.

Qualidade e Omnichannel

A expansão das demandas de e-commerce resultou na aceleração da adoção de práticas de omnichannel. O objetivo é melhorar a experiência do consumidor, disponibilizando mais opções de canais de atendimento. Porém, mantê-los com qualidade é desafiador.

“Muitas organizações embarcam na tendência omnichannel sem uma estratégia sólida. Um dos principais erros está em, sob a ilusão de “quanto mais, melhor”, abrir mais canais do que a empresa é capaz de gerenciar.  Para não cair nessa armadilha, é importante conhecer bem seu público-alvo, saber quais canais realmente possuem demanda e, uma vez abertos, é fundamental monitorar seu uso”, aponta Arantes.

Assim, a coleta de feedback, que jamais deve ser tratado de modo superficial, bem como seu uso para elaborar novas estratégias, é imprescindível para manter a qualidade do serviço.

Para finalizar, Everton ressalta que colocar esses pontos em prática, garantir segurança, qualidade das aplicações e estar preparado para lidar com datas comerciais, pode ser um desafio considerável, mas que os benefícios são inegáveis.

 

 

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