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Cloud: Riachuelo adota nuvem e dados da Microsoft como parte estratégica de negócios

Varejista visa conectar as áreas de negócios por meio de dados para acelerar inovação e aprimorar experiência do cliente

A Riachuelo, uma das maiores varejistas de moda do Brasil, desenvolveu um novo ambiente de gerenciamento e análise de dados com o uso da plataforma de cloud, Microsoft Azure, e com algoritmos de Inteligência Artificial (IA).  Intitulado de “Self Service”, o ambiente permite que os profissionais das áreas analisem e retirem insights de acordo com suas necessidades, acelerando a inovação e aprimorando o trabalho das áreas financeira, suprimentos, marketing, dentre outras, bem como o da Midway – braço financeiro do Grupo Guararapes. 

Para que isto fosse possível, a companhia iniciou ainda em 2020 o processo de migração do SAS, solução analítica on-premise, para o ambiente Self Service em cloud. 

“Fizemos um trabalho de migração junto às áreas de negócio de mais de 250 processos que antes ficavam armazenadas em ambiente on-premise, em cerca de dois meses. Desenhamos o ambiente em nuvem para que as nossas áreas pudessem contar com mais capacidade computacional e suporte na tomada de decisão por meio de dados e Inteligência Artificial”, conta Rodrigo Franco, head de Dados da Riachuelo.  

Atualmente, 18 áreas da varejista finalizaram o processo de migração para a nuvem e utilizam modelos estatísticos baseados em aprendizado de máquina (machine learning) para retirar recomendações que auxiliem as suas atividades de negócio. Dentre elas está a área de relacionamento com o cliente, que consegue fazer estudos de campanha de forma otimizada e aprimorar a segmentação do seu público-alvo para os clientes das lojas e do e-commerce.

Com a plataforma, conseguimos ter uma visão completa do público, qual tipo de campanha endereçar para cada um de acordo com os seus perfis e, assim, aumentar o nosso retorno em vendas e fidelização”, diz Franco. 

Além de proporcionar benefícios aos clientes das lojas, o ambiente Self Service, que está armazenado em um data lake na Azure, também apoia a operação e a personalização do atendimento da Midway, empresa que oferece serviços de conta digital e é responsável pelo gerenciamento dos cartões Riachuelo. Dessa forma, os times realizam a modelagem de crédito a partir de dados do comportamento dos clientes e fontes de dados do Banco Central e Serasa, e assim podem prevenir risco de crédito e definir o momento mais assertivo de aprovar um cartão ou realizar aumento de limite de crédito. Com isso, o RCHLO Score, projeto de pontuação de créditos da companhia, obteve ganhos de acuracidade nos modelos preditivos. 

Outra funcionalidade do ambiente em cloud da Riachuelo é a possibilidade de analisar o perfil de venda de cada loja, das mais de 330 no País, e adicionar inteligência computacional na alocação e no reabastecimento de produtos, o que automatiza o trabalho das áreas de reposição e estoque.  

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De acordo com a empresa, a implementação de uma estrutura de dados em nuvem provê mais segurança desde a sua entrada e permite a criação de um catálogo de dados que, por meio do Power BI e do Azure Purview, facilita o rastreamento e a entrega dos dados, tornando a tomada de decisão dos colaboradores mais eficiente e, praticamente, em tempo real, além de garantir a governança dos dados e a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).  

Os primeiros resultados da migração já vêm sendo identificados desde o final do ano passado, quando, durante a Black Friday, a Riachuelo teve aumento na capacidade de performance com redução no tempo de análise de processos em SAS em mais de 50%. Além disso, o uso da nuvem permite que a companhia tenha escalabilidade, reduza e compartilhe os custos de infraestrutura entre as áreas – o que antes ficava apenas a cargo da área de tecnologia.  

A expectativa é que todas as áreas utilizem o data lake como fonte única de informação para acelerar inovação até o final de 2021, a fim de eliminar a utilização de todo ambiente de legado da empresa.

A Riachuelo vem passando por uma jornada de transformação digital consistente e com resultados expressivos na operação deles no dia a dia. A nuvem e Inteligência Artificial têm um potencial estratégico para o varejo, principalmente neste período de resiliência, e deve continuar tendo impacto positivo no setor nos próximos anos”, finaliza Christiano Faig, vice-presidente de vendas e soluções da Microsoft Brasil.  

FONTE: Edelman

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De olho na Black Friday, empresas que pretendem vender online precisam começar a preparar canais digitais

Pesquisa aponta que 75% dos consumidores estão propensos a gastar mais com companhias que garantam uma boa experiência

O número de vendas no e-commerce durante o primeiro semestre de 2021 apresentou um aumento de mais de 30% em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o levantamento feito pela Ebit | Nielsen, esse foi o período em que o setor registrou o crescimento mais alto da última década. Pactuando com este dado, o estudo “Black Friday 2021”, realizado pela área de publicidade do UOL, revelou que 67% das pessoas pretendem comprar na Black Friday deste ano. Esses índices demonstram não somente um crescimento nas vendas online, mas também a necessidade de empresas estarem prontas para uma alta demanda que a tão esperada ação de ofertas deve promover no Brasil. 

Para se ter uma ideia, o levantamento do UOL mostrou ainda que dos 67%, 47% planejam fazer compras apenas pela internet. Em paralelo, uma pesquisa realizada pela Amazon, em parceria com E-commerce Brasil, indicou que, para a data comercial, 64% dos lojistas tencionam investir em e-commerce próprio e 62% em marketplace. 

Everton Arantes, CEO da Prime Control – empresa de tecnologia especializada em Quality Assurance (QA) e Robotic Process Automation (RPA) – adverte que para as companhias do setor conseguirem bater os recordes de vendas dos anos anteriores e não perder oportunidades, é crucial preparar os canais digitais com antecedência.

“Quando aplica-se um teste de estresse, descobre-se o gargalo de performance do sistema e, se isso ocorre faltando apenas 15 ou 20 dias para a Black Friday, a empresa tem pouco poder de reação”, explica.

Segundo o especialista, o planejamento de QA permite a conexão de práticas de otimização, ações de melhoria de experiência e procedimentos que simplificam o processo de compra. Fatores que são decisivos em um cenário no qual, de acordo com um relatório da Zendesk, 75% dos consumidores estão propensos a gastar mais com empresas que asseguram uma boa experiência do cliente.

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A C&A, uma das maiores redes de lojas de departamentos do Brasil, é um exemplo de empresa que já está se preparando para a data comercial. Segundo Fábio Martinho Campos, QA Chapter Lead da companhia, a instituição criou um centro de excelência, onde operam analistas de performance e estresse e uma equipe de infraestrutura para suporte.


“A gente tem que se preocupar com toda jornada, começa com uma venda e vai até o produto chegar na casa do cliente e temos que garantir que todo esse caminho esteja apto a suportar grandes volumes de transações”, comenta Campos. 

Em conformidade com o QA Chapter Lead, por meio da integração entre online e offline, a C&A também tem investido no omnichannel. “Para ter mais opções para os nossos clientes, a gente tem feito assim: comprou pelo digital e precisou trocar, o consumidor vai até a loja mais próxima e efetua a troca. A gente tem que procurar oferecer novas maneiras, sempre conectando o online com as lojas físicas”, expõe.

Ainda de acordo com o estudo “Black Friday 2021”, entre os principais aspectos considerados na hora de realizar uma aquisição online, estão: a credibilidade ou segurança do sistema, o prazo de entrega e a facilidade de pagamento.

“Existe um desafio muito grande no varejo que é entregar a melhor experiência ao consumidor e nisso, a tecnologia tem um papel crucial porque quando está conectada com o negócio e coloca o cliente no centro das atenções, viabiliza novos canais, novos modelos de venda e transforma a experiência que você entrega”, comenta Arantes.

Everton ressalta que para que não haja problemas nos canais digitais que impactem nas vendas durante a Black Friday, o ideal é planejar, pensar onde se quer chegar, definir qual é a jornada do cliente nos canais e envolver todo o time de tecnologia no trabalho que será conduzido. 

“Uma vez que identificamos o gargalo, é só o início de uma jornada porque para resolver o problema, não é tão simples quanto corrigir um bug que está deixando de aplicar uma regra de negócio. É necessário mexer na arquitetura, em como um código está construído e fazer uma bateria de testes bem robusta” – finaliza o especialista.

De acordo com a pesquisa da Amazon e do E-commerce Brasil, mais de 80% dos lojistas acreditam que venderão mais na Black Friday deste ano do que na de 2020. Enquanto isso, o levantamento do UOL registrou que os smartphones, eletrônicos, eletrodomésticos e informática são os produtos que aparecem na preferência de compra dos brasileiros.

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Black Friday no varejo: como sua empresa pode se preparar?

Bernardo Borzone – Diretor de receitas da Pontaltech

*Por Bernardo Borzone

A Black Friday é uma das datas mais importantes para o varejo. O evento, ansiosamente aguardado por muitas pessoas, é uma excelente oportunidade para alavancar as vendas, conquistar novos clientes e prosperar no mercado – principalmente com o crescimento e popularização do comércio eletrônico nos últimos anos. As empresas que se prepararem devidamente poderão conquistar não apenas esses, mas muitos outros benefícios para seu destaque frente aos concorrentes.

Mesmo que esteja presente há poucos anos no calendário brasileiro, a Black Friday já se consolidou no comércio nacional dentre companhias dos mais diferentes portes e segmentos. Com a crescente adesão dentre empreendedores, esse é o momento perfeito para aperfeiçoar a jornada de compra dos consumidores, proporcionando uma experiência rica e, consequentemente, os fidelizando à marca.

Panorama Geral sobre a Black Friday no Brasil

Em 2020, as vendas no e-commerce no Brasil chegaram a R$ 3,1 bilhão ao longo da Black Friday – um crescimento de 24,8% em comparação com 2019, segundo dados divulgados pela consultoria Ebit/Nielsen. Há apenas um mês da grande data, já está na hora dos varejistas se prepararem para a alta demanda de vendas do período, por meio de estratégias voltadas especialmente para uma maior proximidade e entendimento do perfil de seus clientes.

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Como se destacar diante à concorrente?

Todas as empresas irão disponibilizar uma série de descontos e ofertas para aumentar seu volume de vendas. Por isso, o que irá fazer com que o seu negócio se destaque em meio à tanta concorrência, é a customização das promoções. A análise do histórico de compras dos clientes, suas preferências e necessidades, deve ser a base estratégica a ser implementada na Black Friday.

Essas informações serão essenciais para identificar e oferecer o que faz sentido para os consumidores – desde a busca pelo produto, sua oferta, compra e todo o pós-venda. Quanto mais personalizado for esse processo, melhor a experiência do cliente durante sua jornada de compra e, sua satisfação. Nessa tarefa, a inteligência artificial é uma das principais aliadas, com ferramentas que auxiliam no entendimento do perfil dos usuários para, a partir disso, direcionar as ofertas com base em suas preferências.

Canais digitais: use a tecnologia a favor da sua empresa

Por meio da tecnologia, é possível criar uma comunicação próxima e efetiva, o que pode proporcionar resultados ainda mais satisfatórios. Hoje em dia, existem diversos canais que garantem uma comunicação instantânea, fluída e veloz entre a empresa e seus clientes, por meio de features que enriquecem e proporcionam um maior engajamento entre as partes e uma maior credibilidade da companhia. O RCS (Rich Communication Service) e outras redes sociais com o Instagram, são alguns dos meios mais populares e importantes para essa comunicação de duas vias.

A importância do atendimento humanizado

Mesmo diante da necessidade da tecnologia, o varejo não pode se esquecer de conciliar suas estratégias ao atendimento humanizado na Black. Um olhar diferenciado ao consumidor fará toda a diferença para que se sinta importante e, volte a comprar do negócio futuramente. Enquanto uma experiência ruim, com ofertas que não fazem sentido ao seu perfil e, o despreparo dos times em atender à alta demanda, é fatal não apenas para o sucesso da empresa no evento, mas para sua perpetuidade no mercado.

*Bernardo Borzone é diretor de receitas responsável pelas áreas de Customer Success, Comercial e Marketing na Pontaltech

FONTE: InformaMídia


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Carrefour melhora a experiência das compras digitais para manter-se na liderança dos maiores supermercados do Brasil

Gigante varejista migrou para plataforma de comércio digital da VTEX com o apoio dos parceiros CI&T, ACCT, Maeztra e Cubos Tecnologia, e já registra aumento de 30% na conversão de pedidos

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O Carrefour, líder do varejo alimentar do Brasil, escolheu a VTEX – plataforma de comércio digital que mais cresce no mundo, e que conta com funcionalidades nativas de marketplace e gerenciamento de pedidos (OMS) – para seu projeto de migração e mudança de todo o ecossistema de ecommerce. O trabalho foi realizado com a expertise da CI&T, multinacional brasileira especialista digital para grandes marcas globais, e da ACCT, empresa de arquitetura e engenharia de software líder de mercado em implementações de VTEX IO.

Com 721 pontos de vendas distribuídos de norte a sul do País, o Carrefour lançou seu novo website com o objetivo de aumentar o desempenho da gestão de pedidos e melhorar a experiência do cliente. Trata-se de um trabalho de aceleração digital e fortalecimento de todo o seu ecossistema, que vem sem feito há algum tempo, e somente no ano passado, já refletiu em um aumento de 22,2% em suas vendas (excluindo gasolina) e um crescimento de 43,1% no lucro líquido, em relação a 2019.

“O projeto foi um grande empreendimento, mas com a ajuda de nossos parceiros da VTEX conseguimos transformar digitalmente a maior rede de supermercados do Brasil, deixando um legado para ajustes futuros e crescimento contínuo”, ressalta Cesar Gon, CEO da CI&T.

Durante cinco meses de projeto, a VTEX também contou com o apoio da Maeztra  na gestão do projeto, que envolveu 140 pessoas de 18 empresas, além da Cubos Tecnologia, no desenvolvimento de todo o backoffice omnichannel, uma plataforma de gerenciamento que integra ecommerce, gestão de depósito e retirada de pedidos em loja física, em VTEX IO. Neste período, foram migrados e integrados sete milhões de SKUs (Unidade de Manutenção de Estoque) e 13 milhões de clientes à plataforma de software como serviço (SaaS) da VTEX.

“Os desafios e oportunidades do projeto de migração do Carrefour Brasil precisavam também atender aos altos níveis de complexidade e movimentação que envolveram diversas equipes. A somatória desses esforços trouxe qualidade e agilidade ao projeto que, junto do know-how dos profissionais envolvidos, garantiram um resultado de sucesso”, pontua Edson Gagliardi, CEO Maeztra.

“Desenvolvemos uma plataforma de gerenciamento da funcionalidade do e-commerce que permite a retirada de pedidos em loja física. O sistema gerencia o depósito e coordena o fluxo dos funcionários para emitir notas fiscais, separar pedidos e deixá-los prontos para entrega ao cliente. Realizamos integrações com a VTEX e com os serviços internos do Carrefour”, destaca Guilherme Bernal, CTO da Cubos Tecnologia.

A abordagem Lean Digital da CI&T, aplicada a um projeto paralelo de grande impacto ao de migração, já inclui o fortalecimento da jornada de transformação digital, revelando a vontade das pessoas de se adaptarem à mudança. Com o contexto atual, isso exigiu que as equipes envolvidas acelerassem ainda mais a adoção de novas formas de trabalho, comunicação e de relacionamento com a gigante varejista no país. O trabalho de reforço da operação digital foi feito com base na arquitetura centrada no cliente, de forma ágil e escalonável, já visando o futuro crescimento do comércio eletrônico.

A plataforma VTEX, escolhida pelo do Grupo Carrefour Brasil, viabilizou uma série de benefícios para os clientes e funcionários do varejista, entre eles destacam-se:

  • Recurso SmartCheckout, que permite que a compra seja efetivada pelo consumidor de forma segura e com apenas um clique;
  • Serviço omnicanal regionalizado, que permite ao consumidor escolher a opção mais conveniente para pagar e receber produtos: em casa, diretamente da loja ou por meio da retirada em um ponto físico de sua escolha;
  • Monitoramento visual de cada pedido para auxiliar na identificação de problemas;
  • Formas novas e melhores de criar promoções.

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Desde que a nova plataforma foi implantada, o Carrefour Brasil teve um crescimento de 30% em suas taxas de conversão de pedidos e um aumento de 168% em seu NPS – Net Promoter Score –, índice que mede a disposição dos clientes de recomendar os produtos/serviços da empresa, além de avaliar a satisfação geral e a sua lealdade à marca.

“Somos um parceiro de tecnologia. Por isso, acreditamos que um varejo, que nasceu para vender produtos, não deve se ocupar com infraestrutura e desenvolvimento. A escolha pela VTEX permitiu que o Carrefour realizasse uma migração de grande complexidade em alta velocidade. Com a nossa plataforma, pudemos combinar e integrar sistemas internos e externos de forma ágil, com a flexibilidade necessária para construir as interfaces de experiências unificadas para o consumidor final”, explica Rafa Forte, Presidente da VTEX no Brasil.

Com a reestruturação da operação digital do Carrefour e a implementação das novas funcionalidades da plataforma VTEX, a jornada de compra e a gestão dos processos operacionais do varejista foram otimizados permitindo uma melhor experiência ao consumidor final.

“Temos a ambiciosa meta de sermos o líder na transição alimentar no Brasil. Para isso, precisávamos de uma solução que nos apoiasse e facilitasse, não só a jornada do cliente, mas também nossa estratégia de fortalecimento omnicanal”, afirma Paulo Farroco, CIO do Carrefour.

FONTE: RPMA Comunicação

 

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Semana do Consumidor: empresas devem ser convergentes e centradas na satisfação do cliente, alerta especialista

Paulo Cesar Silva – Consultor de empresas na Mais Cliente e professor da ESPM

Em conformidade com uma pesquisa realizada pela empresa Octadesk, já em 2018, preocupadas com a experiência do consumidor, 49% das empresas brasileiras aumentaram o investimento em gestão de atendimento e relacionamento com o cliente. Segundo uma pesquisa do Benchmark Snapshot, em 2020, diante da pandemia causada pela Covid-19, as organizações registraram um aumento de 53%  no número de chamados obtidos pelos setores de atendimento.

Recentemente, um estudo realizado pelo Sercom e pelo Instituto Qualibest, revelou que 94% das pessoas almejam modificações no atendimento ao consumidor. Em conformidade com o professor da ESPM e consultor de empresas na área de gestão de serviços e excelência na satisfação do cliente na empresa Mais Cliente, Paulo Cesar Silva, isso ocorre porque a experiência do cliente não depende apenas de quem está diante dele pelos meios que a organização disponibiliza. 

“O atendimento é uma parte pequena de um sistema complexo na produção de um produto ou serviço. É necessário que as empresas coloquem o cliente como prioridade e deem atenção não apenas para as áreas de contato com o cliente, mas também para os departamentos internos, afastados de um relacionamento direto”, comenta Paulo Cesar.

Também indicada como justificativa para a insatisfação dos consumidores, é a dificuldade das empresas em cativar clientes de diferentes gerações. Um relatório efetuado pela Zendesk mostrou que clientes da geração Baby Boomer,  nascidos até 1964, e a geração X, os que nasceram entre 1965 e 1980, valorizam o contato interpessoal e o atendimento personalizado, enquanto as gerações Y e Z, nascidos entre 1981 e 2000, buscam imediatismo na comunicação.

Enquanto a Zendesk apontou que até agosto de 2020, o uso de aplicativos de mensagem ampliou em 216%, a pesquisa da Sercom mostrou que apesar de  41% dos clientes afirmarem que “odeiam” atendimento por telefone com robô, o canal telefônico é o mais utilizado para  solucionar problemas.

Segundo Paulo Cesar, a praticidade e a funcionalidade dão as cartas para todos os públicos. “Problemas simples, o ambiente digital pode perfeitamente atender. Porém, casos mais complexos exigem intervenção humana, que permitirá ao cliente expor, em todos os seus detalhes, aquilo que o aflige ou pleiteia”, comenta o professor.

Em conformidade com o Gartner – empresa de pesquisa e  consultoria  – em poucos anos 85% das relações com os clientes serão gerenciadas por soluções digitais. Enquanto isso, o estudo Consumer Experience Survey revelou que 76% dos entrevistados utilizam o atendimento ao cliente  para saber o quanto são valorizados por uma empresa.

“Para conquistar a excelência em serviços no atendimento ao cliente é fundamental que as organizações disponham de uma filosofia de serviço e um pensamento institucional, que dê propósito, significado e que sirva para constituir uma mentalidade dominante, inspiradora e mobilizadora para uma operacionalidade de excelência” – explica Paulo Cesar.

Segundo o professor, um dos segredos para alcançar a satisfação e preferência do cliente é possuir atenção especial com o funcionário, dando prioridade às preocupações da direção e o cuidado dispensado a ele. Assim, os clientes atendidos por este funcionário, receberão atenção nas resoluções de problemas.

O especialista ainda salienta que é essencial que a organização inteira esteja convergente e centrada na satisfação do cliente. Em conformidade com Paulo Cesar, as disposições internas dos departamentos devem estar ajustadas com a ideia de servir outros departamentos.

 

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Desburocratizar, o verbo do momento

Por Ricardo Matheus de Alcântara

A pandemia trouxe vários ensinamentos e acelerou algumas tendências. Considero importante e, ao mesmo tempo, muito interessante observar o movimento que a transformação digital trouxe para as empresas e para os consumidores. Sobretudo para os consumidores.

Ricardo Matheus de Alcântara – Diretor de customer experience na Neo

O acesso rápido à informação influencia completamente a tomada de decisão. E nessa corrida, sempre levará vantagem aquele que tiver as melhores estratégias de customer experience para convencer o consumidor de que o seu produto ou solução é a melhor resposta aos seus problemas ou necessidades. Considerando que a pandemia pegou a todos de surpresa, muitas empresas tiveram que correr para se adaptar às mudanças e novos hábitos dos consumidores. A Neo é um claro exemplo desse movimento, pois a nossa própria transformação beneficiou os consumidores dos nossos Clientes.

Se antes a internet era uma “alternativa” para realizar compras e buscar informações, hoje a rede se transformou em uma via primordial para quem quer uma jornada customizada, ágil, prática e, sobretudo, desburocratizada. Sim, desburocratizar é o verbo do momento, é tudo o que o consumidor quer agora e, principalmente, um valor que deseja manter após a pandemia.

O cliente de hoje é muito diferente daquele de um ano e pouco atrás. Hoje ele está mais atento às tendências, entende melhor a tomada de decisão na compra de um serviço ou produto e, por consequência, está mais exigente. A diversidade de ofertas ao alcance de um clique transformou digitalmente a cabeça do consumidor, que agora prioriza experiências rápidas, eficientes e sem burocracia, e não só no ecossistema brasileiro. Hoje, com a facilidade para comprar em outros países sem sair de casa, ele simplesmente busca o que precisa.

Agora, pensando no pós-pandemia, é preciso considerar que o brasileiro está bem atento a diversas informações. Para fidelizar o cliente, é preciso entender que a transformação digital não é o fim, mas sim o princípio de tudo. Ou seja, antes de oferecer experiências customizadas e investir em hiper personalização, é necessário observar outros processos envolvidos. O consumidor quer facilidade para comprar e para se comunicar na mesma medida em que observa valores como sustentabilidade, condições dignas de trabalho daqueles que fabricam um produto ou prestam um serviço e respeito à diversidade. Em resumo, a tecnologia é só uma porta de entrada.

A pesquisa “2020 Digital Marketing Trends” da Adobe mostra que os melhores negócios são fechados a partir de experiências qualificadas dos Clientes da empresa, cujo customer experience ocupa a liderança com 20%. Concluindo, desburocratizar é preciso, e investir na experiência do Cliente não é um gasto, mas um bem necessário, para que o Cliente influencie positivamente a opinião de milhares de outras pessoas e gere mais receitas e mais negócios. A economia agradece.

 

*Ricardo Matheus de Alcântara é diretor de customer experience na Neo

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Webinar da AWS e BRLink abordará a Inteligência Artificial na experiência do cliente

Recentemente, o Gartner indicou que em poucos anos cerca de 85% das relações com os clientes serão gerenciadas por soluções digitais. Enquanto isso, o estudo Consumer Experience Survey, revelou que 76% dos entrevistados utilizam o atendimento ao cliente  para saber o quanto são valorizados por uma empresa.

Para debater o tema e trazer novos insights, a AWS realizará um novo episódio do “AWS Webinar Series”, que contará com a participação dos experts Lucas Barbosa, especialista em Inteligência Artificial da BRLink, Thiago Couto, arquiteto de soluções de bens de consumo,  e Carlos Madrid, VP Comercial da SuccessKPI.

Com o tema “Como transformar a experiência do cliente com Inteligência Artificial”, a BRLink – empresa de tecnologia com foco em soluções de cloud, Data Analytics, Inteligência Artificial e Machine Learning – trará cases de clientes que utilizam a Inteligência Artificial e cases de parceiros que possuem soluções de apoio a call centers em voz e texto.

O evento online é gratuito e acontece na próxima terça-feira (09/03), às 11h. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas pelo link: https://comotransformaraexperienciadoc.splashthat.com/.

 

Serviço: 

 

Evento: AWS Webinar Series

Tema: Como transformar a experiência do cliente com Inteligência Artificial

Data: 09/03/2021

Horário: Das 11h às 12h

Inscrição: Gratuita

Link de cadastro:  https://comotransformaraexperienciadoc.splashthat.com/

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Ousadia ou morte: não há meio termo para o setor bancário

Edgardo Torres-Caballero - Diretor Geral da Mambu para LATAM

Por Edgardo Torres-Caballero, Diretor Geral LATAM para Mambu*

O setor financeiro e, mais especificamente, o negócio dos bancos, mudou tremendamente ao longo da última década. A tecnologia tornou-se parte fundamental do negócio e foi absorvida pelos bancos para a oferta de novos produtos e serviços. Mas isso foi apenas o começo. O que veremos nos próximos dez anos fará com que os bancos como os conhecemos hoje pareçam algo da era glacial. Isso porque, no passado, os bancos eram construídos para durar e, agora, precisam ser construídos para mudar e evoluir constantemente.  

Essa necessidade vem do fato de que o mercado vem sendo ocupado por novos entrantes, que estão reinventando a oferta de serviços com processos automatizados, fluídos e, principalmente, com novas experiências que estão deixando para trás os desajeitados processos manuais com os quais nos acostumamos. E não falamos de poucas empresas. Na América Latina, hoje, temos muito mais fintechs do que instituições bancárias em funcionamento. Somente no Brasil, são 377 fintechs operando, contra 27 bancos.

E essa relação é mais ou menos a mesma em outros países: 

 

País

Fintechs

Bancos tradicionais

México 394 50
Brasil  377 27
Colômbia  124 44
Chile  112 27
Argentina 110 77

Todas estas empresas estão criando novos serviços e oferecendo novas, e melhores, experiências aos clientes. Muitos destes serviços estão sendo criados do zero, construído para atender ao desejo do cliente que, cada vez mais acostumado com a experiência oferecida por empresas como Amazon e Google, hoje vê seus bancos com outros (e mais exigentes) olhos. 

Para a grande maioria dos bancos tradicionais, a rapidez com que esta mudança vem acontecendo é uma ameaça, e séria. Os pesados investimentos realizados por eles em sua estrutura legada de TI surgem hoje como uma camisa de força, ou uma bola de ferro presa ao concreto. O desafio que se coloca hoje a estas instituições é justamente transformar o que é visto hoje como ameaça em oportunidade e vantagem competitiva.

E para isso, é preciso uma nova abordagem. Ousada, é verdade, mas a única possível diante da onda de mudanças que o setor terá pela frente. Quando se fala em tecnologia, quem quiser sobreviver e se manter no mercado, vai precisar aprender a configurar e integrar, ao invés de codificar e customizar; terá que aprender a trabalhar com cloud elástica, ao invés de usar workloads on-premise; e terá que melhorar continuamente. 

Em um setor imprevisível como o bancário, a agilidade deixa de ser algo “bom para se ter” e se transforma em item básico de sobrevivência. E não estamos falando apenas da capacidade de fazer escolhas a partir de um espectro limitado de opções. Não. Os bancos que quiserem atender às demandas de seus clientes precisarão ser ágeis de verdade, e isso será mais importante, até, do que a escala conseguida por alguns deles. Estamos falando de: 

  • Reinventar as experiências fim a fim de seus clientes, oferecendo serviços bancários móveis, rápidos e fáceis de usar; 
  • Não contar mais com dados armazenados em silos, mas utilizá-los para criar relações com os clientes com comunicação mais rápida e simples; 
  • Usar a criatividade e a tecnologia para amenizar a complexidade de controle de grandes estruturas legadas criada por novas regulações; 
  • Projetar novos serviços bancários que tirem vantagem o novo panorama de tecnologia. 

Pode parecer um desafio enorme, e os riscos envolvidos por vezes servem como justificativa para que alguns membros do board queiram distância deles. Por outro lado, é preciso levar em conta também que os grandes bancos contam com cartas importantes na manga para este jogo: 

  • Uma base de clientes já existente, cujos relacionamentos já existentes devem facilitar a oferta de novas iniciativas e serviços;
  • Uma situação financeira sólida, que lhes permite financiar inovação sem a necessidade de investimento externo; 
  • Um grande volume de dados de clientes, que permitem prever demandas e criar novas ofertas; 
  • Marcas reconhecidas e que têm a confiança dos consumidores.

Por mais que o novo momento pareça querer deixar de lado os bancos tradicionais, eles contam hoje com ativos significativos. Seu grande desafio está em combiná-los com a agilidade apresentada hoje pelas fintechs e bancos digitais, parecendo-se mais com estes do que com os bancos que nossos pais costumavam frequentar. Para isso, é preciso que estas instituições se livrem das amarras criadas por suas estruturas legadas. 

Um caminho para isso é a adoção de um conceito chamado composable banking, uma nova abordagem que prevê o desenvolvimento e a prestação de serviços financeiros baseados na montagem rápida e flexível de sistemas independentes, que ofereçam desde score de crédito até inteligência artificial. Ela tem ajudado instituições tradicionais a oferecer novas experiências aos seus clientes, competir com as fintechs e responder a esta necessidade de mudança, sem abrir mão de seus ativos construídos ao longo de décadas. 

O fato é que não é possível prever o futuro, mas pouca gente duvida que o ritmo das mudanças deve se acelerar cada vez mais e, para enfrentá-las, é preciso centrar o foco na conquista da agilidade. É ela que fará a diferença. Não importa onde o banco estiver, ele precisará responder rapidamente às mudanças no mercado, novas demandas dos clientes, ações dos concorrentes, o surgimento de novas regulamentações e a escalada de tecnologias inovadoras. 

Agilidade será a senha para o futuro e ela não deve estar apenas no final do processo de projeto de arquitetura, por exemplo. Ela deverá permear toda a organização. Essa é a escolha que os bancos têm de fazer hoje.

 

 

Edgardo Torres-Caballeroé Diretor Geral da Mambu para LATAM. Há mais de 20 anos Torres-Caballero lidera crescimento e transformação nas Américas, no comando de operações de grandes companhias, como a HP, bem como de diversas companhias de software europeias na região. No setor público, atou como secretário adjunto (Dezembro, 2003) do Departamento de Desenvolvimento Econômico e de Comércio (DEDC) de Porto Rico e em diversas organizações sem fins lucrativos (ligadas a TIC), na Câmara do Comércio e compôs o quadro de diretores de Organizações Públicas e Associações de Indústria. É formado em Relações Internacionais, Econômicas e estudos Latino-Americanos pela George Washington University (USA). Torres é pós-graduado em Comércio Internacional e Gestão pela Fundação Getúlio Vargas (Brasil). Foi eleito um dos 40 executivos mais bem-sucedidos antes dos 40 anos de idade em Porto Rico pela Caribean Business em 2004, e foi reconhecido como Homem de Negócios de Sucesso pelo El Vocero, em 2007.  

 

 

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