QA

Plataforma inovadora de qualidade de software é destaque no 14° Congresso Brasileiro de Software: Teoria e Prática (CBSoft)

Artigo “Prime Control-IQD: uma plataforma para análise de qualidade de software”, publicado no XXXVII Simpósio Brasileiro de Engenharia de Software (SBES), apresenta a plataforma IQD como solução para problemas de gestão da qualidade de software e tomada de decisões nas organizações

Em um cenário cada vez mais dependente de sistemas de software, a busca por soluções que agreguem valor e proporcionem visibilidade na gestão da qualidade torna-se essencial para as organizações que desenvolvem software. Atualmente, conforme revelado por um estudo conduzido pela Cortex, uma plataforma especializada em inteligência de vendas B2B, as empresas estão priorizando a contratação de profissionais com habilidades em inteligência artificial, com uma demanda crescente por especialização em machine learning e internet das coisas, e a gestão de dados é a base para essas novas tecnologias.

Pensando nisso, a Prime Control produziu o artigo “Prime Control-IQD: uma plataforma para análise de qualidade de software“. Este conteúdo inédito foi apresentado durante a 14ª edição do Congresso Brasileiro de Software: Teoria e Prática (CBSoft) e publicado no XXXVII Simpósio Brasileiro de Engenharia de Software (SBES), o principal evento de Engenharia de Software na América Latina.

A proposta do IQD é clara: reunir e apresentar análises de qualidade de software de forma leve e customizável, com o objetivo de auxiliar as partes interessadas a entender o estado dos projetos de desenvolvimento de software sob a perspectiva da qualidade. Além disso, ele visa ser uma ferramenta poderosa para apoiar o processo de tomada de decisão, fornecendo informações sólidas e baseadas em evidências.

“Agora estamos adentrando na era da transformação cognitiva, na qual a IA é a principal força motriz. No entanto, a maioria dos projetos de IA requer dados para alimentar as bases de aprendizado de máquina, e o IQD (Intelligent Quality Dashboard) é um passo essencial para iniciar a extração, armazenamento e governança de dados necessários para sustentar projetos de IA que visam melhorar os processos na área de engenharia de software das empresas”, explica Ana Maria Côrrea, head de Business Agility e R&D na Prime Control e uma das autoras do artigo.

“Uma das características mais distintivas do IQD é sua origem nas reais dificuldades enfrentadas pelas organizações na gestão da qualidade”, explica Ana. “Ele surge como resposta a desafios significativos, como a dificuldade na extração e gestão de dados em quantidade e qualidade e a complexidade na tomada de decisões embasadas em informações sólidas, oferecendo aos clientes a oportunidade de acessar seus indicadores de qualidade através de uma arquitetura de uso simples e altamente personalizável. Isso significa que as organizações podem criar visualizações e filtros que se ajustem precisamente às suas necessidades específicas de informação e análise”.

O IQD (Intelligent Quality Dashboard) é um produto que a Prime criou em parceria com professores das três universidades (UFSCAR, USP e UFSJ) desde 2021. “Já utilizamos esse produto com vários clientes”, explica Ana. “O artigo apresenta a plataforma como um divisor de águas na forma como encaramos a qualidade de software”.

O artigo explica que a plataforma opera com três pilares fundamentais: produto, processo e equipe. Ao combinar essas frentes, a Prime Control oferece aos clientes um caminho claro para aprimorar a qualidade de seus produtos e processos de desenvolvimento.

14ª Congresso Brasileiro de Software: Teoria e Prática (CBSoft)

O 14º Congresso Brasileiro de Software: Teoria e Prática (CBSoft) oferece uma variedade de atividades, incluindo a apresentação de artigos científicos, palestras ministradas por renomados pesquisadores nacionais e internacionais, discussões em painéis, workshops e demonstrações de ferramentas.

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De olho na Black Friday, empresas que pretendem vender online precisam começar a preparar canais digitais

Pesquisa aponta que 75% dos consumidores estão propensos a gastar mais com companhias que garantam uma boa experiência

O número de vendas no e-commerce durante o primeiro semestre de 2021 apresentou um aumento de mais de 30% em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o levantamento feito pela Ebit | Nielsen, esse foi o período em que o setor registrou o crescimento mais alto da última década. Pactuando com este dado, o estudo “Black Friday 2021”, realizado pela área de publicidade do UOL, revelou que 67% das pessoas pretendem comprar na Black Friday deste ano. Esses índices demonstram não somente um crescimento nas vendas online, mas também a necessidade de empresas estarem prontas para uma alta demanda que a tão esperada ação de ofertas deve promover no Brasil. 

Para se ter uma ideia, o levantamento do UOL mostrou ainda que dos 67%, 47% planejam fazer compras apenas pela internet. Em paralelo, uma pesquisa realizada pela Amazon, em parceria com E-commerce Brasil, indicou que, para a data comercial, 64% dos lojistas tencionam investir em e-commerce próprio e 62% em marketplace. 

Everton Arantes, CEO da Prime Control – empresa de tecnologia especializada em Quality Assurance (QA) e Robotic Process Automation (RPA) – adverte que para as companhias do setor conseguirem bater os recordes de vendas dos anos anteriores e não perder oportunidades, é crucial preparar os canais digitais com antecedência.

“Quando aplica-se um teste de estresse, descobre-se o gargalo de performance do sistema e, se isso ocorre faltando apenas 15 ou 20 dias para a Black Friday, a empresa tem pouco poder de reação”, explica.

Segundo o especialista, o planejamento de QA permite a conexão de práticas de otimização, ações de melhoria de experiência e procedimentos que simplificam o processo de compra. Fatores que são decisivos em um cenário no qual, de acordo com um relatório da Zendesk, 75% dos consumidores estão propensos a gastar mais com empresas que asseguram uma boa experiência do cliente.

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A C&A, uma das maiores redes de lojas de departamentos do Brasil, é um exemplo de empresa que já está se preparando para a data comercial. Segundo Fábio Martinho Campos, QA Chapter Lead da companhia, a instituição criou um centro de excelência, onde operam analistas de performance e estresse e uma equipe de infraestrutura para suporte.


“A gente tem que se preocupar com toda jornada, começa com uma venda e vai até o produto chegar na casa do cliente e temos que garantir que todo esse caminho esteja apto a suportar grandes volumes de transações”, comenta Campos. 

Em conformidade com o QA Chapter Lead, por meio da integração entre online e offline, a C&A também tem investido no omnichannel. “Para ter mais opções para os nossos clientes, a gente tem feito assim: comprou pelo digital e precisou trocar, o consumidor vai até a loja mais próxima e efetua a troca. A gente tem que procurar oferecer novas maneiras, sempre conectando o online com as lojas físicas”, expõe.

Ainda de acordo com o estudo “Black Friday 2021”, entre os principais aspectos considerados na hora de realizar uma aquisição online, estão: a credibilidade ou segurança do sistema, o prazo de entrega e a facilidade de pagamento.

“Existe um desafio muito grande no varejo que é entregar a melhor experiência ao consumidor e nisso, a tecnologia tem um papel crucial porque quando está conectada com o negócio e coloca o cliente no centro das atenções, viabiliza novos canais, novos modelos de venda e transforma a experiência que você entrega”, comenta Arantes.

Everton ressalta que para que não haja problemas nos canais digitais que impactem nas vendas durante a Black Friday, o ideal é planejar, pensar onde se quer chegar, definir qual é a jornada do cliente nos canais e envolver todo o time de tecnologia no trabalho que será conduzido. 

“Uma vez que identificamos o gargalo, é só o início de uma jornada porque para resolver o problema, não é tão simples quanto corrigir um bug que está deixando de aplicar uma regra de negócio. É necessário mexer na arquitetura, em como um código está construído e fazer uma bateria de testes bem robusta” – finaliza o especialista.

De acordo com a pesquisa da Amazon e do E-commerce Brasil, mais de 80% dos lojistas acreditam que venderão mais na Black Friday deste ano do que na de 2020. Enquanto isso, o levantamento do UOL registrou que os smartphones, eletrônicos, eletrodomésticos e informática são os produtos que aparecem na preferência de compra dos brasileiros.

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Quality Assurance: o atraso do Brasil e a necessidade de mudanças na visão empresarial

*Por Guilherme Medeiros

Segundo um estudo divulgado pela empresa Netscout, entre janeiro e o início de agosto de 2021, o Brasil ultrapassou a marca dos 439 mil ciberataques, alcançando a segunda posição no ranking mundial dos maiores alvos de ataques cibernéticos. Certamente, o aumento do número de investidas deve-se à expansão do mercado global em torno do digital. Porém, você já parou para pensar porque o Brasil aparece neste índice frente a potências como Reino Unido, Coreia ou mesmo, China?

Dentre diversas razões que podem ser citadas, a que mais me chama a atenção são os processos de Quality Assurance (QA) adotados no Brasil, que possivelmente encontram-se em defasagem em relação a outros países. Atualmente, o Brasil é lento na implementação de metodologias e ferramentas de desenvolvimento, falta planejamento e há necessidade de disciplina em nível adequado para assegurar a qualidade e a segurança dos sistemas. Neste ponto, é necessário destacarmos que o Brasil também carece de adoção de melhores práticas de testes de softwares.

Isso ocorre porque o “time-to-market” está cada vez mais valorizado, levando as empresas brasileiras a direcionarem as atividades e entregas pelo custo e prazo, priorizando o tratamento de questões funcionais e estéticas, mas esquecendo-se de aspectos de segurança e performance. 

Essa pressão por entregas mais rápidas, que gera a necessidade do desenvolvimento acelerado, somada à falta de estrutura das equipes de TI e ao pouco conhecimento prático e teórico, acarreta a negligência em etapas como as de definição de requisitos não-funcionais, aplicações de políticas de segurança, testes e gerenciamento da qualidade. Certamente, isso pode resultar em aplicações com brechas de segurança, tal conduta não apenas favorece os ataques cibernéticos, como também dá origem a altas despesas com manutenções corretivas e emergenciais.

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Além de viver uma posição subordinada às tecnologias de desenvolvimento de software, pois as principais plataformas e frameworks são originados na América do Norte e Europa, o Brasil, no que diz respeito a QA, mantém uma taxa muito maior de desperdícios e gastos com retrabalhos em proporção a outros países. Ademais, o Brasil também apresenta tardamento na inovação em relação ao processo de desenvolvimento e, embora existam louváveis exceções, não desempenha o papel de produtor de conhecimento na área da Tecnologia da Informação. 

Neste passo, nossas empresas ficarão cada vez mais expostas e terão a credibilidade e imagem afetadas perante aos clientes, aspecto que impactará diretamente na perda de negócios e nos deixará atrás dos concorrentes internacionais, que verão mais espaços para entrar e se estabelecer em nosso mercado. 

Para mudar este cenário, é primordial que as companhias compreendam que é chegada a hora de transformações. É crucial modernizar a visão que tem-se não apenas das práticas de testes de software como de todos os processos de qualidade. É preciso inovar focando na experiência do usuário, na velocidade de entrega, porém sem jamais abrir mão da qualidade, da confiabilidade e estabilidade das operações do negócio. Testes e qualidade de software devem ser cada vez mais temas estratégicos para garantir a sustentabilidade e reputação das marcas num contexto cada vez mais digital.

*Guilherme Medeiros é Diretor de Operações da Prime Control

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E se os softwares não fossem testados?

Por Roberto de Carvalho

Imagine que, por algum motivo, você precise chegar com urgência em um hospital. Para isso, abre o aplicativo de transporte, solicita uma viagem e aguarda. Ao perceber a demasiada demora da plataforma em prestar o serviço, você decide realizar uma verificação e percebe que o motorista foi erroneamente direcionado para o outro lado da cidade. Este é um tipo de situação que ocorre quando softwares não são testados.

Roberto de Carvalho – Chief Revenue Officer da Prime Control

Agora, vamos supor que você tenha conseguido chegar ao hospital. Porém, logo de início repara uma movimentação diferenciada: altíssima concentração de pacientes nas salas de espera, médicos ansiosos andando pelos corredores, familiares muito nervosos e funcionários pedindo calma. O problema? Uma falha generalizada no sistema deixou os arquivos de todos os pacientes inacessíveis, forçando a interrupção de atividades no local. Que bom seria se o software tivesse sido testado, não é mesmo?!

Segundo o estudo The Cost of Poor Software Quality in the US: A 2020 Report, os últimos dois anos foram marcados pelas maiores falhas de software da história recente. Dentre os lapsos, ataques de ransomware e ataques de cibersegurança. De acordo com dados disponibilizados pela Fortinet, até setembro de 2020, só a América Latina e o Caribe sofreram 20 bilhões de tentativas de ciberataques.

No ano passado, segundo o relatório divulgado recentemente pelo Consortium for Information & Software Quality (CISQ), apenas nos Estados Unidos o custo total da má qualidade de software (CPSQ) foi de US$ 2,08 trilhões. Em conformidade com o estudo, entre as principais causas deste valor estão projetos mal sucedidos e as falhas operacionais de softwares.

Tais dados são resultados da carência de testes, seja na fase de concepção ou de manutenção dos sistemas. Nos últimos anos, o mundo pôde observar as consequências da exiguidade de testes de software ao acompanhar o caso das aeronaves fabricadas pela Rockwell Collins Aerospace que, por conta de uma falha de sistema, efetuavam curvas para o lado errado em aproximações perdidas.

Diante dos fatos apresentados, fica evidente que se os softwares não forem testados e os procedimentos forem tratados sem a devida importância e como processos dispensáveis, os prejuízos serão cada vez maiores e não apenas financeiros.

Uma observação que tenho feito, por meio de testes práticos, é que a implementação de cobertura mínima de testes automatizados nos primeiros 30 dias de trabalho permite que erros sejam encontrados mais rapidamente, evitando crises de produção ou processos.

Além disso, na Prime Control os clientes relatam que, em média, a ocorrência de Rollbacks cai de 33% para 10%. Isso interfere de forma direta e positiva nos gastos das empresas que reduzem a carga de retrabalho, economizando tempo e aumentando a produtividade das equipes.

De forma geral, o teste de software tem como objetivo garantir a qualidade do sistema. Além de auxiliar o alinhamento de expectativas iniciais com o que está sendo produzido, os testes de software são responsáveis pela localização de problemas, detecção de imperfeições de design e estabilidade do sistema, diminuindo significativamente potenciais riscos nas operações dos mais variados setores.

 

* Roberto de Carvalho é  Chief Revenue Officer da Prime Control

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