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De olho na Black Friday, empresas que pretendem vender online precisam começar a preparar canais digitais

Pesquisa aponta que 75% dos consumidores estão propensos a gastar mais com companhias que garantam uma boa experiência

O número de vendas no e-commerce durante o primeiro semestre de 2021 apresentou um aumento de mais de 30% em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o levantamento feito pela Ebit | Nielsen, esse foi o período em que o setor registrou o crescimento mais alto da última década. Pactuando com este dado, o estudo “Black Friday 2021”, realizado pela área de publicidade do UOL, revelou que 67% das pessoas pretendem comprar na Black Friday deste ano. Esses índices demonstram não somente um crescimento nas vendas online, mas também a necessidade de empresas estarem prontas para uma alta demanda que a tão esperada ação de ofertas deve promover no Brasil. 

Para se ter uma ideia, o levantamento do UOL mostrou ainda que dos 67%, 47% planejam fazer compras apenas pela internet. Em paralelo, uma pesquisa realizada pela Amazon, em parceria com E-commerce Brasil, indicou que, para a data comercial, 64% dos lojistas tencionam investir em e-commerce próprio e 62% em marketplace. 

Everton Arantes, CEO da Prime Control – empresa de tecnologia especializada em Quality Assurance (QA) e Robotic Process Automation (RPA) – adverte que para as companhias do setor conseguirem bater os recordes de vendas dos anos anteriores e não perder oportunidades, é crucial preparar os canais digitais com antecedência.

“Quando aplica-se um teste de estresse, descobre-se o gargalo de performance do sistema e, se isso ocorre faltando apenas 15 ou 20 dias para a Black Friday, a empresa tem pouco poder de reação”, explica.

Segundo o especialista, o planejamento de QA permite a conexão de práticas de otimização, ações de melhoria de experiência e procedimentos que simplificam o processo de compra. Fatores que são decisivos em um cenário no qual, de acordo com um relatório da Zendesk, 75% dos consumidores estão propensos a gastar mais com empresas que asseguram uma boa experiência do cliente.

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A C&A, uma das maiores redes de lojas de departamentos do Brasil, é um exemplo de empresa que já está se preparando para a data comercial. Segundo Fábio Martinho Campos, QA Chapter Lead da companhia, a instituição criou um centro de excelência, onde operam analistas de performance e estresse e uma equipe de infraestrutura para suporte.


“A gente tem que se preocupar com toda jornada, começa com uma venda e vai até o produto chegar na casa do cliente e temos que garantir que todo esse caminho esteja apto a suportar grandes volumes de transações”, comenta Campos. 

Em conformidade com o QA Chapter Lead, por meio da integração entre online e offline, a C&A também tem investido no omnichannel. “Para ter mais opções para os nossos clientes, a gente tem feito assim: comprou pelo digital e precisou trocar, o consumidor vai até a loja mais próxima e efetua a troca. A gente tem que procurar oferecer novas maneiras, sempre conectando o online com as lojas físicas”, expõe.

Ainda de acordo com o estudo “Black Friday 2021”, entre os principais aspectos considerados na hora de realizar uma aquisição online, estão: a credibilidade ou segurança do sistema, o prazo de entrega e a facilidade de pagamento.

“Existe um desafio muito grande no varejo que é entregar a melhor experiência ao consumidor e nisso, a tecnologia tem um papel crucial porque quando está conectada com o negócio e coloca o cliente no centro das atenções, viabiliza novos canais, novos modelos de venda e transforma a experiência que você entrega”, comenta Arantes.

Everton ressalta que para que não haja problemas nos canais digitais que impactem nas vendas durante a Black Friday, o ideal é planejar, pensar onde se quer chegar, definir qual é a jornada do cliente nos canais e envolver todo o time de tecnologia no trabalho que será conduzido. 

“Uma vez que identificamos o gargalo, é só o início de uma jornada porque para resolver o problema, não é tão simples quanto corrigir um bug que está deixando de aplicar uma regra de negócio. É necessário mexer na arquitetura, em como um código está construído e fazer uma bateria de testes bem robusta” – finaliza o especialista.

De acordo com a pesquisa da Amazon e do E-commerce Brasil, mais de 80% dos lojistas acreditam que venderão mais na Black Friday deste ano do que na de 2020. Enquanto isso, o levantamento do UOL registrou que os smartphones, eletrônicos, eletrodomésticos e informática são os produtos que aparecem na preferência de compra dos brasileiros.

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Startup israelense Zipy chega ao Brasil para facilitar as compras em mercados estrangeiros

Empresa registrou mais de US $ 10 milhões em receita no ano passado

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Com o objetivo de transformar as compras internacionais feitas pela internet em transações mais fáceis e seguras, a Zipy chegou no Brasil em janeiro deste ano oferecendo em seu  catálogo produtos de três gigantes do marketplace: Amazon, Aliexpress e eBay. O Brasil é o primeiro país da América Latina a contar com o serviço da startup, que traz também os produtos do Allegro, e-commerce polonês em franca expansão na Europa.

Para levar mais segurança e clareza ao processo de compra, os compradores têm a possibilidade de pagar as compras em reais (BRL) via boleto bancário e cartão de crédito nacional – condições muitas vezes indisponíveis em sites estrangeiros. O site da Zipy traz catálogos de produtos destes e-commerces e disponibiliza todas as informações em português: nome do produto, descrição, além dos valores em reais.

Os brasileiros também podem usufruir de outras facilidades da plataforma, como rastreamento de pedidos internacionais e uma equipe de suporte local e personalizada para auxiliar os brasileiros em suas compras. O atendimento pode ser via Whatsapp e diversos canais desde o momento da compra até a entrega do produto. O site também possui uma seção de produtos abaixo de R $10 para atrair novos clientes.

Maiores compras 

A cada dia são inseridos mais de 500 mil produtos na Zipy. No Brasil, os itens mais vendidos desde o soft launch em janeiro de 2021 fazem parte da seção de tecnologia e acessórios para smartphones, como fones de ouvido wireless e smartwatches, por exemplo.

As cinco cidades brasileiras que com maior número de transações no site até agora foram São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Curitiba (PR) e Belo Horizonte (MG).

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Israel, Europa e América Latina

A Zipy foi fundada em 2013 por três universitários israelenses que enfrentavam os mesmos desafios: fazer compras recorrentes online para seus pais e parentes que não se sentiam seguros ao fazer compras internacionais pela internet. Muitos não tinham cartões internacionais ou não entendiam como funcionavam ferramentas como o Paypal. Outros, tinham receio de não receber os produtos e não conseguir reaver o valor pago. A situação não era exclusiva deles, mas de grande parte da população adulta do país. Israel ainda é o principal mercado da Zipy ao redor do mundo.

A plataforma aposta na facilidade de acesso para ganhar a confiança dos consumidores. Na Zipy, é possível navegar por todos os catálogos, seções, ver detalhes de produtos e outras informações sem a necessidade de criar uma conta no marketplace.

Além do Brasil, a Zipy opera em outros países da Europa e Oriente Médio como: Israel, Portugal, Itália, Grécia, Romênia, Itália, Polônia e Chipre. Nestes países, a média de pedidos diários ultrapassa 800.

 

FONTE: Sherlock Communications

 

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Publicidade no e-commerce: 4 lições aprendidas em 2020

Mais do que nunca, o momento exige o perfeito alinhamento entre tecnologia, contexto social e comportamento humano. Sua marca está preparada para o ano que se inicia?

Por Bruno Augusto*

Desde o ano passado, profissionais de marketing em todo o mundo estão sendo desafiados a lidar com as incertezas trazidas por um novo cenário global. E os especialistas em mídia online, sempre tão acostumados a métricas, dados e precisão, seguem exercitando sua resiliência na experimentação de estratégias de mídia online que estejam em sinergia com a realidade do novo consumidor e do momento de cada tipo de negócio.

Bruno Augusto -Head of Account Management Brasil na RTB House.

Como ser relevante para o consumidor neste momento? Como engajar clientes diante de sentimentos tão adversos? Essas são algumas das perguntas sobre as quais as equipes de mídia estão debruçadas, e conversando com nossos clientes na RTB House, as principais marcas do e-commerce brasileiro, vemos que apesar das inúmeras particularidades e discrepâncias entre as indústrias, alguns pontos tornaram-se prioritários a todas elas.

Com base nesse cenário, elenco quatro tópicos que considero fundamentais para o bom planejamento das campanhas de mídia online para o e-commerce:

1-) Abandone de vez o “achismo” e aposte na tecnologia. No ambiente programático, alterações sutis no custo de inventário, no comportamento de compra do consumidor, na abordagem da concorrência, ou até no perfil da campanha podem impactar significativamente a performance. Por isso, a grande quantidade de mudanças que o nosso mercado vem sofrendo em relação aos novos hábitos de consumo, ou mesmo no balanço entre oferta e demanda, faz com que as estratégias de mídia precisem ser revistas com muito mais frequência e precisão.

Assim, tomar decisões com base em dados é fundamental, e os algoritmos levam vantagem sobre as recomendações humanas graças à capacidade de análise e tomada de decisão extremamente precisa e rápida. Esse potencial, combinado a uma capacidade de resposta também rápida para ajuste de rota, é fundamental não apenas para otimizar os resultados das campanhas em um cenário instável como também para identificar oportunidades muitas vezes não tão óbvias na perspectiva humana.

2-) Invista em todas as etapas do funil de vendas. Assim como acontece no mundo físico, o consumidor online também passa por uma jornada com diferentes pontos de contato com a marca antes de efetuar sua compra. Entender e utilizar essa jornada a seu favor é importante para construir uma estratégia de mídia efetiva e sustentável no longo prazo. Se há um desequilíbrio entre os investimentos de topo e de base de funil, certamente haverá também um impacto negativo nos resultados: investir muito na aquisição de usuários ou divulgação da marca e pouco em conversão, por exemplo, pode gerar um desperdício com usuários que foram impactados mas não chegaram até a conversão pois foram “abandonados”. Já o oposto, quando não se investe na ampliação da base de usuários, pode reduzir o volume potencial de conversões ou torná-las mais caras.

A experiência do usuário é outro ponto a ser considerado. É possível, por exemplo, utilizar modelos de segmentação e personalização específicos para cada tipo de campanha, otimizando a percepção de marca em cada etapa. A segmentação contextual, por exemplo, é bastante indicada para estratégias branding, uma vez que leva em consideração aspectos muito particulares do contexto em que o anúncio será exibido, garantindo personalização e relevância para um usuário que nunca interagiu com a marca antes. Já a segmentação comportamental é bastante efetiva para fins de conversão, uma vez que traduz comportamentos e ações recentes do usuário em uma abordagem individual e customizada.

3-) Tenha um processo dinâmico para atualizar o feed de produtos. Ano passado, muitas marcas tiveram problemas de logística  e de abastecimento diante da súbita escalada dos pedidos realizados pela internet. Neste momento, as lojas online estão com atenção redobrada a essas questões e isso deve ser estendido também para os feeds de produtos que são exibidos nos anúncios. Certifique-se de que seus parceiros conseguem manter a atualização do que será exibido nas campanhas com a mesma cautela e velocidade com que as informações são atualizadas pelos times de operação da empresa.

4-) Invista em Brand Safety e Brand Suitability. A tecnologia pode desempenhar um papel fundamental para garantir que os seus anúncios online sejam veiculados sempre nos contextos mais apropriados e em sinergia com a estratégia de posicionamento de cada marca – é o chamado brand suitability. Isso também significa garantir que eles não sejam veiculados em contextos impróprios ou indesejados, protegendo a sua marca contra riscos reputacionais – neste caso, o brand safety.

Contudo, é válido mencionar que tais estratégias podem impactar o alcance de audiência e, consequentemente, a performance de algumas campanhas, por isso devem ser sempre pensadas e implementadas com cautela. É importante levar em conta, nesses casos, os objetivos de marketing – se focam em performance ou branding, por exemplo, e definir a partir disso a melhor estratégia para garantir uma experiência positiva e eficiente ao usuário.

 

*Bruno Augusto é Head of Account Management Brasil na RTB House.

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Franquia lança e-commerce de serviços e facilita a contratação de profissionais de manutenção para empresas e residências

 

O aumento da demanda pelos serviços de limpeza e principalmente desinfecção alavancou o setor durante a pandemia e a rede Limpeza com Zelo aproveitou o movimento, somado a expertise do gestor, para acelerar os planos de inovações e melhorias internas, que se reflete, agora, na criação e lançamento da loja virtual. O cliente procura o serviço de acordo com suas necessidades e poderá comprar em apenas alguns cliques. O investimento para essas novas funcionalidades, branding e adequação do portfólio foi de cerca de R$ 5 milhões.

Além dos serviços de limpeza, estão previstas também outras comodidades, como manutenção, marcenaria, pintura, reparos, etc. Na plataforma já estão cadastrados mais de 40 mil profissionais. Renato Ticoulat, presidente da Limpeza com Zelo, sempre esteve muito ligado às novidades e tecnologias que otimizam tanto a gestão dos franqueados quanto à jornada de compra do cliente, algo decisivo para as novas aquisições. “Como profissional do segmento de limpeza, me guiei pelo aumento de performance, produtividade, velocidade e ganho de escala, que foram sempre o norte dos programas de limpeza que utilizamos. O objetivo da loja virtual é tornar esses processos mais completos e satisfatórios”, comenta o executivo.

Para o cliente, a facilidade também se estende ao pagamento, que poderá ser via PIX, cartão de crédito ou boleto, diretamente pelo site. Já para o franqueado, que irá atender a demanda solicitada por geolocalização, é dispor de uma plataforma que integre profissionais de várias áreas, isentando-o da necessidade de manter um funcionário reserva para desempenhar suas funções. Renato considera importante usar a tecnologia a favor do negócio, pois “em meio à crise, vai se sair melhor quem estiver mais bem preparado, com novidades e serviços que realmente funcionem e agreguem ao cliente”, finaliza. Com faturamento de R$ 20 milhões em 2019, a expectativa da rede é alcançar R$ 100 milhões nos próximos 18 meses.

 

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Black Friday: a semana que deve colocar à prova os canais digitais de empresas brasileiras

Em conformidade com a Deloitte, uma das maiores empresas de serviços do mundo, há dois pontos que devem estar no centro da estratégia dos negócios: as expectativas dos consumidores e a conveniência que, atualmente, é entendida como “simplificar a vida e oferecer uma experiência positiva”.

Neste aspecto, priorizar a conveniência do consumidor passa em grande parte pelo processo da transformação digital para oferecer experiências personalizadas, agilizar, flexibilizar entregas e aumentar a gama de produtos e serviços oferecidos digitalmente. Em 2020, devido ao isolamento social, muitas empresas tiveram que aderir o e-commerce e acelerar a transformação digital, algo que deve ser colocado à prova em datas como a Black Friday e o Natal em razão da alta demanda. 

Segundo um estudo realizado pelo Movimento Compre&Confie, em parceria com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), até agosto deste ano, o faturamento do e-commerce brasileiro cresceu 56,8% e chegou a R$ 41,92 bilhões.  Por outro lado, a aceleração da transformação digital aumentou a vulnerabilidade das empresas na internet.

De acordo com as informações coletadas pela plataforma de análise a incidentes de segurança cibernética da Fortinet, apenas no primeiro trimestre de 2020, o Brasil foi vítima de mais de 1,6 bilhão de tentativas de ataques cibernéticos. A empresa também divulgou dados que revelaram que em março deste ano houve um aumento de 131% na ocorrência de vírus, em relação ao mesmo período de 2019.

Em um cenário no qual a maioria das organizações brasileiras não estavam preparadas para esta aceleração, Everton Arantes, CEO da Prime Control – empresa de tecnologia da informação especializada em Quality Assurance, destaca que é fundamental que as empresas preparem o e-commerce para as principais datas comerciais de final de ano, como a Black Friday e o Natal. Para tal, Everton elenca tópicos que exigem atenção:

Teste de desempenho

O ponto principal é saber se a arquitetura do site suportará o alto número de acessos simultâneos e se o servidor está preparado para a demanda destas datas. Essas questões podem ser respondidas por meio de testes de carga e estresse que avaliarão o número de usuários que o sistema admite e como ele se comporta com uma quantidade de acessos além do planejado.

“Testes de desempenho podem determinar a robustez da aplicação, banco de dados, servidores ou conexões de rede, forçando-o além dos seus padrões usuais. Nestas verificações, são levadas em conta o tempo de resposta, resiliência, disponibilidade e erros no sistema, enquanto este recebe um tráfego superior ao esperado em situações habituais”, explica Everton.

Monitor de preços

Programados para avisar as variações significativas de valores de produtos, os monitores de preços são ferramentas extremamente úteis na prevenção contra os “promobugs” – grupos que aproveitam vulnerabilidades e erros de plataformas para comprar produtos por preços bem abaixo do correto – evitando prejuízos financeiros.

Pricescrapping

Em épocas nas quais os descontos relâmpago são o segredo para cativar clientes, o uso de bots para monitoramento contínuo de preços da concorrência é muito comum. O CEO da Prime Control alerta para o fato de que além de descobrir informações estratégicas, este tipo de espionagem industrial digital pode debilitar o desempenho dos sites observados. 

“Esse tipo de espionagem pode prejudicar o desempenho do site por conta de acessos contínuos. É diferente de sites de comparativos de preços, como Buscapé e Zoom, que atuam com autorização das lojas e podem ajudá-las a atrair clientes. No caso do pricescrapping, somente o praticante se beneficia”, esclarece.

Assim, é fundamental que as empresas protejam seus sistemas. Neste caso, a contratação de soluções direcionadas pode ser a solução ideal. 

Uso de Inteligência Artificial

Já presente no mercado brasileiro, a inteligência artificial tem diversas aplicações que otimizam o atendimento ao cliente, o direcionamento das campanhas de marketing e a conexão entre loja e consumidor. 

Além dessas funcionalidades, essa tecnologia também permite a análise de comportamento dos usuários de forma mais efetiva, aumentando a previsibilidade de ataques e proporcionando um ambiente digital mais resguardado para transações virtuais seguras tanto para os clientes, que fornecem dados pessoais às empresas, quanto para as empresas que diminuem o risco de fraudes.

Uso da Automação de Processos Robóticos (RPA) 

Assim como a Inteligência Artificial, a Automação de Processos Robóticos possui diferentes aplicações que favorecem o aumento da vantagem competitiva, a eficiência do site e a  minimização de riscos de erros. 

O RPA assistido pode ser aplicado por empresas que desejam evitar filas em seu sistema e acelerar o processo de checkout dos usuários nos PDVs, preparar os funcionários novos ou temporários de forma rápida, identificar oportunidades de vendas analisando o perfil de cada cliente e aumentar a eficiência e evitar erros automatizando os processos de front-office e back-office.

Qualidade e Omnichannel

A expansão das demandas de e-commerce resultou na aceleração da adoção de práticas de omnichannel. O objetivo é melhorar a experiência do consumidor, disponibilizando mais opções de canais de atendimento. Porém, mantê-los com qualidade é desafiador.

“Muitas organizações embarcam na tendência omnichannel sem uma estratégia sólida. Um dos principais erros está em, sob a ilusão de “quanto mais, melhor”, abrir mais canais do que a empresa é capaz de gerenciar.  Para não cair nessa armadilha, é importante conhecer bem seu público-alvo, saber quais canais realmente possuem demanda e, uma vez abertos, é fundamental monitorar seu uso”, aponta Arantes.

Assim, a coleta de feedback, que jamais deve ser tratado de modo superficial, bem como seu uso para elaborar novas estratégias, é imprescindível para manter a qualidade do serviço.

Para finalizar, Everton ressalta que colocar esses pontos em prática, garantir segurança, qualidade das aplicações e estar preparado para lidar com datas comerciais, pode ser um desafio considerável, mas que os benefícios são inegáveis.

 

 

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Crescimento do e-commerce requer logística eficaz

*Por Ronaldo Fernandes da Silva

Com o avanço cada vez maior da tecnologia e da inovação, é impossível falar de e-commerce sem associá-lo à uma operação logística factível. E isso tem que estar, obrigatoriamente, nos holofotes das grandes empresas, já que dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico apontam que, para 2020, a expectativa é de que o comércio eletrônico fature R$ 106 bilhões, um marco para esse setor tão pujante e que movimenta em torno de 342 milhões de pedidos.

Ronaldo Fernandes da Silva – Presidente da FM Logistic do Brasil

Nos últimos anos, o setor de logística, com destaque para os operadores logísticos, tem se transformado para acompanhar o dinamismo do e-commerce e as constantes mudanças, principalmente, no que diz respeito às soluções tecnológicas e inovadoras. Isso tudo para atender ao novo tipo de consumidor, revendo os modelos de distribuição e da malha logística. Esse cenário se intensificou ainda mais e passou por uma rápida transformação digital reflexo da COVID-19, que acelerou negócios e fez com que empresas até então majoritariamente atuantes no B2B mudassem a estratégia comercial e se aproximassem rapidamente dos consumidores, passando a atuar no setor B2C.

Empresas do segmento logístico têm se preparado cada vez mais desenvolvendo soluções multicanais que envolvem a preparação para o varejo e o comércio eletrônico, controle e qualidade dos produtos, embalagem, personalização de pedidos, soluções de transporte, bem como a gestão de devoluções.

Muitas vezes, as companhias encontram desafios para administrar suas cadeias logísticas e acompanhar o crescimento do e-commerce. Os principais problemas verificados nesse aspecto envolvem canais de distribuição e tempo de resposta dos processos. A sazonalidade é um desafio muito grande, ou seja, períodos de maior demanda como Páscoa, Dia das Mães, Dia das Crianças e Natal. Para driblar essa questão, os operadores logísticos desenvolvem operações multiclientes, conseguindo assim absorver muito mais variações do que um centro de distribuição dedicado, disponibilizando informação em tempo real e visibilidade total dos processos.

O desenvolvimento de plataformas híbridas para atender o comércio eletrônico tanto no B2B como no B2C é uma das inúmeras soluções desenvolvidas por empresas que atuam com armazenagem e supply chain. Após um período de invisibilidade, a logística tem se tornado um parceiro comercial importante, principalmente, para o e-commerce. Ao fazer decisões de compras online, os consumidores consideram as condições de entrega e devolução dos pedidos, ainda mais agora, com o aumento enorme do comércio virtual, reflexo do isolamento social imposto pelo novo coronavírus. Eles querem receber com cada vez mais velocidade e agilidade. Sendo assim, a logística eficiente ajuda a criar a lealdade dos compradores. Inversamente, atrasos ou erros logísticos podem prejudicar consideravelmente a reputação de um revendedor ou fabricante.

A automação e a transformação digital são fatores primordiais para as empresas que atuam no segmento de logística. Os operadores têm buscado de forma incessante mais tecnologia e modernização para aumentar a produtividade. O avanço da digitalização das atividades e dos processos, investimentos na robotização e no gerenciamento da distribuição são primordiais para acompanhar o crescimento desse mercado.

Diante do novo comportamento de compra do consumidor, é inegável que o e-commerce veio para ficar. Todos os elos da cadeia logística precisam estar atentos em oferecer serviços cada vez mais customizados e estruturados para atender às necessidades desse segmento tão importante da economia.

 

 

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Fernando Rizzatti - Sócio-diretor na Neotix Transformação Digital

Como criar um e-commerce de sucesso?

Por Fernando Rizzatti

Com a pandemia, o Brasil registra a abertura de mais de uma loja virtual por minuto. Nos últimos dois meses, surgiram 107 mil novos estabelecimentos na internet, segundo a Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). Para se ter uma ideia, a média de novas lojas era de 10 mil por mês antes da Covid-19. Apesar de oferecer novas possibilidades às lojas físicas, ter um e-commerce não é garantia de uma experiência satisfatória para o cliente, o que pode impactar diretamente as vendas e colocar toda a estratégia digital a perder. Mais do que isso: o e-commerce só se aplica a empresas que comercializam bens consumíveis e/ou alguns determinados serviços. Ou seja, não é para qualquer empresa de qualquer segmento.

Fernando Rizzatti - Sócio-diretor na Neotix Transformação Digital
Fernando Rizzatti – Sócio-diretor na Neotix Transformação Digital

Com mais de 930 mil sites de venda no Brasil, é preciso encontrar maneiras de se destacar para criar um e-commerce de sucesso. O primeiro passo é mapear todas as jornadas envolvidas no processo, desde a localização da loja virtual na internet até o pós-venda.  A jornada do usuário precisa ser elaborada por profissionais experientes, que consigam traduzir os procedimentos em fluxogramas, definindo neles todas as questões e variáveis que devem ser amplamente respondidas. Cada etapa deve ser customizada na ferramenta que for adotada.

Depois, deve-se escolher a plataforma de e-commerce ideal para o negócio, já que existem inúmeras, gratuitas e pagas. Dada a diversidade, o que deve determinar a melhor solução é o trabalho prévio de especificação do projeto. Isso quer dizer ter personas bem definidas, o mapa CSD (certezas, dúvidas e suposições), o mapa de empatia (que avalia a aderência do público-alvo aos produtos e serviços oferecidos pelo e-commerce), além é claro, do estudo das jornadas.

Para que tudo saia como o planejado, sem desperdício de recursos, é fundamental desenvolver um protótipo da loja virtual, ainda que ele seja de baixa fidelidade, desenvolvido em preto e branco, sem a aplicação de imagens, mas navegáveis, simulando o seu funcionamento. Em casos de protótipos mais sofisticados, de alta fidelidade, são criados os layouts finais, com uma experiência de navegação mais próxima da realidade.

Ainda no protótipo é preciso desenvolver testes de usabilidade envolvendo clientes reais e potenciais. É necessário identificar a quantidade de produtos que devem ser comercializados, fazer as integrações com o ERP – Enterprise Resource Planning (sistema integrado de gestão do negócio) para controle e estoque dos produtos, faturamento e emissão de nota fiscal. Além disso, é preciso definir o melhor meio de pagamento, como por exemplo, cartão de crédito, boleto, depósito em conta, etc. Depois, é chegada a hora de integrar com um sistema de logística para a entrega dos produtos.

Aliado a todas essas funcionalidades, é preciso desenvolver um layout que proporcione a melhor experiência possível ao cliente. E esse tema é delicado, já que existem empresas que oferecem plataformas gratuitas, que podem não atender às necessidades específicas identificadas no estudo de jornadas. Nesse caso, a empresa poderá gastar tempo e dinheiro na implementação de uma solução que, ao contrário de permitir suas vendas, pode acabar trazendo prejuízos. A customização é de fundamental importância para a experiência do usuário.

Outro ponto fundamental é a acessibilidade. Segundo pesquisa realizada pelo IBGE, 94,6% dos brasileiros utilizam o smartphone para acessar a internet. Portanto, é imprescindível que o e-commerce seja responsivo, adequando ao tamanho da tela do dispositivo que está acessando. Também é fundamental que a página atenda os portadores de necessidades especiais, o que infelizmente, é raro no Brasil – apenas 1% dos domínios ativos no Brasil são compreensíveis para grupos com deficiência. Nesse sentido, a loja virtual precisa pensar em soluções baseadas em diretrizes sobre o tema, como as WCAG (Web Content Accessibility Guidelines).

Quando tudo estiver funcionando perfeitamente, é crucial atrair tráfego para o seu e-commerce. Para isso, aplicar as palavras-chave certas é fundamental. O Google possui robôs que fazem a indexação de conteúdo a partir dos sites/lojas que existem na internet. Esse tipo de resultado de busca é chamado de busca orgânica, ou seja, é aquela que não está associada a uma campanha propriamente dita. É muito importante estar entre os primeiros resultados da busca orgânica. Mas, também vale a pena apostar em campanhas de mídia paga para a divulgação de seus produtos/serviços. Publicidade online no Google Ads ou nas principais redes sociais, como o Facebook Ads e Instagram Ads, é extremamente importante para a atração de leads e geração de vendas.

Por fim, é preciso muito, mas muito, teste, para que o sistema não falhe. E, mesmo tudo correndo bem durante a compra e recebimento do produto, o dono do e-commerce não pode se ser esquecer do pós-venda. O atendimento posterior a uma compra é tão importante quanto o cumprimento do prazo de entrega. Além de promover uma experiência perfeita, o lojista virtual tem que ter o foco em não fazer parte dos sites onde clientes relatam problemas de péssimas experiências, como o Reclame Aqui. Só assim, seus potenciais clientes se sentirão seguros para fazer compras e os atuais ficarão ansiosos para voltar a comprar, a fim de repetir a experiência de sucesso que tiveram.

Fernando Rizzatti é sócio-diretor na Neotix Transformação Digital. Tecnologia aplicada ao mundo dos negócios é a essência de sua trajetória profissional, de mais de 25 anos, sempre aliada à inovação que agrega valor. Da indústria de transformação, passando pelo segmento financeiro e de economia mista, tem habilidades para entender necessidades e encontrar soluções. Acredita em equipe e união de talentos. Adora música e a inspiração para compor.  Dirige a Neotix como quem compõe uma sinfonia. Cada nota é fundamental.

 

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