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Mercado B2B perde oportunidades por não investir em marketing de influência

Por Daniel R. Bastreghi

Melhorar a experiência do cliente e adquirir novos clientes são prioridades para as empresas B2B, segundo o relatório “O Status do Marketing B2B no Brasil” deste ano. Este pode ser um terreno muito fértil para quem investir no marketing com influenciadores especializados. Isso já é uma realidade em muitas empresas, mas com a estratégia certa, contínua e estruturada, é possível fazer com que o marketing de influência se torne uma prática consistente para ganhar mercado.

Dados de fora do país podem ser animadores para nos inspirar. Em pesquisa global realizada pela Ogilvy, que incluiu empresas B2B de quase todos os continentes, 75% dos respondentes disseram que já utilizam influenciadores em suas ações de marketing. A pesquisa reporta também que 67% dos executivos de marketing consideram os resultados das campanhas com influenciadores superior às suas campanhas institucionais, um número muito expressivo.

O marketing de influência é melhor compreendido quando o comparamos com o marketing boca a boca. A diferença é que o primeiro acontece em escala jamais vista. No ambiente digital, as recomendações de produtos e serviços correm soltas, reverberam por mais tempo e são amplificadas por discussões e interações, às vezes até acaloradas. Isso sempre existiu, mas nunca na proporção que acompanhamos hoje. E, se considerarmos que em 2025 teremos 75% da força de trabalho composta por nativos digitais, conforme artigo da Harvard Business Review, podemos entender o potencial do marketing digital e do marketing de influência. 

No B2B, os mesmos fenômenos de disseminação de recomendações e conteúdo ocorrem, porém com nuances diferentes. A expertise e credibilidade de quem faz uma análise sobre determinado produto ou serviço pesa muito mais na percepção de quem recebe tal análise, ou seja, do público. Logo, o influenciador de um mercado B2B precisa se preocupar ainda mais com a construção e a manutenção de sua reputação ao longo do tempo.

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Outro componente-chave do marketing de influência B2B é o alcance adequado do público. No B2C, temos segmentos de consumidores mais amplos e potencialmente mais difusos. No B2B, lidamos com públicos menores, mais definidos, e uma preocupação comum é evitar que uma mensagem de marketing chegue ao público errado, gerando demanda inadequada para a oferta. Então, escolher um influenciador que já possua uma base de seguidores alinhada ao público-alvo de sua marca precisa ser uma prioridade, caso se interesse pelo mercado de influência B2B.

Uma outra opção acessível, especialmente para pequenas e médias empresas, é buscar o engajamento e participação de colaboradores e parceiros nas mídias sociais. Melhor ainda, é identificar os colaboradores com maior alinhamento de valores e potencial de comunicação para desenvolver relações longas e confiáveis. Por outro lado, é comum que as empresas peçam ou até exijam que seus colaboradores usem as mídias sociais para a promoção da própria companhia. Essa atitude em específico não é recomendada, pois não é uma forma sustentável e positiva de gerar influenciadores, afinal o que faz o marketing de influência ser tão valioso é a autenticidade. 

Pessoas valorizam recomendações de especialistas porque parecem genuínas e espontâneas. À medida que pressionamos ou criamos artificialidades para forçar uma exposição, invalidamos o principal ingrediente. Dessa forma, há maneiras mais apropriadas de conquistar influenciadores em sua base de colaboradores: escolhendo cuidadosamente as pessoas de melhor alinhamento com seus valores e que possuam uma voz no mundo digital; investindo em relações de longo prazo que educam o influenciador sobre seus diferenciais e ofertas. Este é um bom começo.

Influenciadores transpõem barreiras e elevam o alcance

Ainda segundo o estudo daOgilvy, chamado “A Ascensão Global do Influenciador de Marketing B2B”, em tradução livre, 48% das equipes de Marketing consideram o Facebook a próxima plataforma importante para o marketing de influenciadores, um dado muito curioso e positivo. Isso porque considero um erro limitar o marketing de influência B2B ao LinkedIn. Embora esta seja a opção primária, pelo viés de conteúdo e pelas opções de segmentação da plataforma de anúncios desta mídia, é importante considerar que toda pessoa jurídica é composta por pessoas físicas. Então, conforme miramos mais alto no funil de marketing e focamos em comunicações que buscam gerar consciência de marca, outras plataformas, como Facebook, Instagram ou mesmo WhatsApp, podem ser úteis para aumentar os pontos de contato, gerar familiaridade e testar diferentes formatos de conteúdo.

Inclusive, um dos benefícios mais nítidos do marketing de influência é o alcance de diferentes públicos. Influenciadores possuem uma base de seguidores já estabelecida e, ao analisar ou recomendar um produto, emprestam sua credibilidade a ele. Além de a mensagem chegar a novas pessoas, a forma faz toda a diferença no resultado. Anúncios tradicionais têm receptividade limitada por serem uma interrupção no fluxo de interesse do público. Já a contextualização da mensagem em ações com influenciadores, agregando conteúdo e análises pertinentes ao assunto, transpõe barreiras inconscientes, baixa a resistência à mensagem e fornece informações mais ricas e confiáveis para uma compreensão adequada pelo público.

Dá retorno?

Primeiramente, é importante reconhecer que, em média, 95% do mercado-alvo não está comprando no momento. Ou seja, apenas 5% de uma audiência está efetivamente considerando uma compra. Logo, mesmo que o marketing de influência seja uma estratégia excelente para construção de marca e educação do mercado sobre suas soluções e ofertas, não é interessante estabelecer uma relação de retorno do investimento (ROI) baseado em geração de leads e conversões, pois essa é uma maneira míope de compreender o marketing B2B.

Embora seja possível rastrear links, o modelo “The Messy Middle”, proposto pelo Google, nos alerta que a navegação dos usuários na internet não é linear. Um conteúdo pode ser o gatilho para um processo de compra, mas o meio do processo tende a ser não-linear, podendo envolver dezenas ou centenas de passos intermediários, em uma janela de semanas ou meses.

Logo, quando tratamos de mercados B2B, onde o processo de compra tende a se estender por longos períodos e envolver múltiplos atores, é muito difícil estabelecer uma relação direta entre um anúncio ou conteúdo e a captura do lead ou a conversão. Também seria um grande erro direcionar todo o esforço de marketing para somente os 5% que estão de fato comprando. Mesmo assim, segundo o estudo da Ogilvy, 40% dos executivos de marketing entrevistados reportam aumento no recebimento de leads e reconhecem que estes estão mais aquecidos. Além disso, 43% dos executivos C-level dizem que suas campanhas de marketing de influência resultaram em aumento de vendas e ROI.

*Daniel R. Bastreghi é sócio administrador e Consultor de Marketing na DRB.MKT, atuando com orientação e assessoria de planejamento de marketing, planejamento estratégico, estruturação comercial, implantação de CRM, inbound marketing, ações integradas de marketing digital e pesquisas. É autor do livro “Os 5 fatores de sucesso na Internet” e da ferramenta de planejamento “Marketing Strategy Canvas”. Daniel é MBA em Gestão de Projetos e especialista em Planejamento e Gerenciamento Estratégico.

Fonte: Mondoni Press.

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AdsPlay Educação oferece cursos gratuitos de marketing digital

Desenvolvido e ministrado por especialistas da área, a escola oferece cursos online e gratuitos

A AdsPlay Educação, unidade de ensino do The 365 Group, foi criada no início deste ano com o objetivo de oferecer maior capacitação aos profissionais que atuam no mundo da mídia online, assim como àqueles que desejam iniciar nesta área.  A plataforma conta com quatro cursos gratuitos: Google Ads, Facebook Ads, Google Analytics e Mídia Programática, todos com teoria e prática e acesso ilimitado ao ambiente virtual de aprendizagem.

A unidade de educação nasceu de uma iniciativa da AdsPlay Mídia Programática, outra empresa do The 365 Group, responsável por operacionalizar o ecossistema de mídia programática. O objetivo inicial era capacitar o próprio time para melhorar ainda mais a qualidade das entregas aos clientes. Porém, seu fundador e CEO, Edu Sani, acreditava que tal expertise precisava ser compartilhada com mais pessoas. 

“Ao vermos o sucesso dos nossos treinamentos, começamos a expandir também para os clientes. Com os excelentes resultados que tivemos, surgiu a ideia de transformar essa troca de conhecimento em uma plataforma e, agora, de forma gratuita. Pela AdsPlay Educação temos a possibilidade de capacitar ainda mais o mercado de mídia e desenvolver pessoas por meio de uma metodologia descomplicada e prática”, afirma Sani.

Um dos diferenciais da empresa são os professores. Todos atuam diretamente no dia a dia de marketing digital e mídia programática e já operaram campanhas de clientes como Samsung, Coca-Cola, Johnson & Johnson, NET, entre outros.

FONTE: Anunciattho Comunicação

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Estudo inédito sobre Martechs revela mudanças na atuação das agências brasileiras no último ano

Produção de conteúdo tem exigido sofisticação com tecnologias como Data, Analytics, Inteligência Artificial e Machine Learning, diz estudo inédito divulgado pela TGT Consult

Em virtude da pandemia ocasionada pela Covid-19, as empresas no mercado brasileiro conduziram suas iniciativas para o ambiente digital, acarretando grandes impactos no setor de publicidade e propaganda. Os consumidores tornaram-se mais exigentes e desejam uma experiência perfeita em toda a jornada de compra, o que exige que os profissionais de marketing explorem bastante o omnichannel, personalizando intensamente a experiência em tempo real. Esta é uma das questões apontadas pelo estudo inédito da ISG (Information Services Group) – empresa global de consultoria e pesquisa em tecnologia –, produzido e divulgado pela TGT Consult no Brasil.

O relatório ISG Provider Lens – Martech Solutions and Services Providers 2021, analisa, pela primeira vez no Brasil, o mercado de Marketing e Tecnologia (Martech), cobrindo a amplitude do portfólio e a força competitiva das mais relevantes agências de marketing digital e empresas de tecnologia atuantes nesta área.

Segundo Mauricio Ohtani, autor da pesquisa e analista líder da TGT Consult/ISG, a evolução do Martech no Brasil tem mostrado uma mudança não somente nas áreas de serviços como também na redefinição da atuação das agências de comunicação e agências de marketing digital.

“Com ferramentas de personalização e soluções exclusivas, as agências vêm promovendo maior interesse dos consumidores, permitindo que estes experimentem novos recursos de tecnologia e tenham uma noção maior do produto com todos os seus detalhes”, comenta.

De acordo com o relatório, a experiência digital dos clientes tornou-se uma das prioridades na maioria das organizações e os profissionais de marketing empenham-se em oferecer experiências personalizadas, fundamentadas na análise de dados coletados por meio de Inteligência Artificial (AI) e Machine Learning (ML). Além disso, o uso de tecnologias como chatbots, realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR) e o uso de sistemas de gestão de conteúdo (CMS), foram apontados como indício de edificação de uma intimidade emergente com os clientes.

Outra questão levantada, foi o crescimento das mídias sociais nos últimos anos, que criou oportunidades para que as empresas sejam vistas e analisadas pelo público. As organizações que querem ficar próximas da sua audiência têm nas redes sociais um enorme aliado na publicidade, como explica o autor:

“O cidadão brasileiro passa três horas por dia nas redes sociais. Se uma empresa não tem uma estratégia de marketing nas mídias sociais, é bem provável que a sua marca tenha pouca importância na vida dos seguidores”.

Ainda em conformidade com a pesquisa, a maior parte das decisões de compra começam online e são respaldadas pelas análises lidas, opiniões de conhecidos, soluções, ferramentas e preços estudados.

“A experiência digital com conteúdo relevante seleciona naturalmente o público ou a audiência. Além de ganhar o interesse do usuário e cativar o público, o Digital Experience aliado com conteúdo adequado, consegue gerar resultados melhores e mais rápidos”, elucida o autor.

Segundo Ohtani, cabe às Martechs identificar como os mercados e pessoas devem interagir e criar espaço em um mundo que não trata sobre o marketing digital, mas sim sobre marketing como é inserido no mundo digital.

“Nosso mundo tem sido cada vez mais dinâmico, com transformações ocorrendo em todos os segmentos de negócio e, ao mesmo tempo, impactando todos os atores envolvidos em cada ecossistema, seja do lado de quem cria e vende os produtos e serviços, seja do lado de quem compra, que é o público que usa esses produtos e serviços, ou de quem está no meio, que faz a conexão entre esses dois universos”, comenta.

Com o objetivo de oferecer ferramentas que auxiliem os tomadores de decisão que atuam na área de marketing digital, o estudo ISG Provider Lens – Martech Solutions and Service Providers 2021 oferece análise sobre o posicionamento diferenciado dos prestadores de serviço em áreas relevantes, transparência nos pontos fortes e identificação das áreas de melhoria dos provedores de solução e serviço.

“Muitas agências oferecem amplo portfólio de serviços em marketing digital e não apresentam um bom nível de qualidade na entrega. Esse estudo revela os principais atores deste segmento, distribuindo-os entre cinco áreas de atuação e posicionando-os de forma relativa aos seus concorrentes”, finaliza Ohtani.

Quadrantes

Os estudos ISG servem como uma importante base para tomada de decisão, seja para um melhor alinhamento com os parceiros de serviço quanto na estratégia do “go-to-market”. No caso do relatório ISG Provider Lens – Martech Solutions and Service Providers 2021 para o Brasil, 48 fornecedores de serviços foram avaliados e qualificados em 5 quadrantes, sendo eles: Analytics e Intelligence, Digital Experience and Content, Digital Presence and Digital ADS,  E-commerce e Social and Relationship.

As empresas Accenture Interactive e Nação Digital estão no topo do ranking, ocupando o posto de líder em quatro quadrantes. Em seguida estão Infracommerce, Isobar, Mutato e Raccoon, líderes em três quadrantes. Posteriormente estão as empresas Keyrus, Semantix e STILINGUE, que ocuparam o posto de líder em dois quadrantes. As empresas B2W, Cortex, DP6, Hands, i-Cherry, Magalu, Mercado Livre e Olist, Rock Content, Squid, Tray e Vtex conquistaram a posição de líder em 1 quadrante.

O estudo também conta com a classificação Rising Stars, fornecedores de serviço em ascensão que estão no caminho para alcançar o posto de líder nos próximos 12 a 24 meses. Nesta categoria, as empresas Approach, CDN, Driven.CX, i-Cherry e Nuvemshop conquistaram esta classificação em um quadrante.

Uma versão customizada do relatório foi disponibilizada pelas empresas DP6 e Driven CX:

https://info.dp6.com.br/isg-martech-research

https://pages.services/campanhas.driven.cx/isg-provider-lens/

 

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E-Summit Show 2021 terá a participação de Mauricio Meirelles

Humorista e publicitário é um dos convidados do maior evento sobre mídias sociais do Brasil; confira as novidades e a lista dos participantes confirmados

A contagem regressiva para a segunda edição do E-Summit Show já começou. O evento anual e cheio de experiências com os melhores e mais atuais players do mercado em marketing para redes sociais, contando seus cases de sucesso de forma descontraída, será no dia 10 de junho, das 10h às 18h.  Em 2020, o evento contou com mais de 12 mil participantes durante 10 horas de transmissão (distribuídos em dois dias), 12 palestrantes, nove expositores e quase 33 mil acessos no site. Este ano, a experiência online inovadora, descolada e com inspiração nos anos 90, irá oferecer um mergulho no universo das redes sociais que vão do orkut e da internet discada para a rapidez do Twitter, as imagens e cenários do Instagram, a viralização do TikTok e a qualidade de áudio do ClubHouse.

Uma das novidades do E-Summit Show, que é realizado pela Etus, plataforma criada em Ribeirão Preto e que atualmente é referência na América Latina em gerenciamento de redes sociais, é que desta vez a programação acontecerá em três palcos simultâneos:

Palco Mundo: Com palestras de 40 minutos, ele visa promover a troca de experiências com ícones do marketing digital brasileiro. Será nele que serão revividos momentos marcantes dos anos 90 até os dias atuais, como se fosse um personagem do filme Máquina do Tempo. Durante o trajeto, os especialistas abordarão estratégias e ferramentas de comunicação, com várias dicas para ajudar a movimentar as redes.

Palco QG: Esse espaço terá como plano de fundo a Etus. Serão seis encontros, com mais de 10 nomes e uma valiosa troca de ideias.

Palco Podcast: Um meetup sobre tecnologia e um overview do que esperar em 2021.

Segundo Marcio Niasa, co-fundador e CMO da Etus, o E-Summit irá apostar em novas experiências para o público, desde a inscrição até o pós-evento.

“Além de três palcos, palestrantes de peso, networking na plataforma, acesso a stands dos patrocinadores, grupo exclusivo no Telegram, sala sem moderação e muitas brincadeiras, música nos intervalos, haverá um happy hour com um grande show virtual”, diz.

O youtuber Mauricio Meirelles que também é publicitário de formação, redator, humorista, colunista e ex-CQC, está na lista dos mais de 50 palestrantes convidados. Outros nomes do mercado digital já estão confirmados:

Peter Jordan (criador de conteúdo e fundador do Ei, Nerd!)

Gilberto Mautner (Co-founder Locaweb)

Claudio Gora (Co-founder Locaweb)

Estevão Soares (autor, consultor e professor)

Igor Moraes (Inbound Marketing)

André Patrocinio (CEO Etus)

Thaís Negri (social media)

Maria Francisca (Participação internacional)

Marcelo Antonioli (Estratégias digitais)

Eduardo Soares (Formando pessoas no digital)

Matheus Ferreira (Editor-chefe GKPB)

Valter Azevedo (criador do método Social Media de Elite)

Valter Rito (Consultor e mentor digital)

“Convidamos os nomes que influenciam, com sua vivência e histórias de sucesso, para, assim, poder entregar um conteúdo que agregue na vida pessoal e profissional do público”, explica Niasa.

Os participantes vão encontrar no evento uma arquibancada online, sorteio de brindes e mensagens de vídeos, assim como uma feira de negócios virtual com as principais soluções do mercado. São três opções de ingresso: Vip que já estão esgotados, e Basic e Premium que estão com as últimas unidades disponíveis. As inscrições podem ser feitas por meio do site: https://esummit.show/#lgx-registration.

FONTE: FOCCO COMUNICAÇÃO

 

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Startup apresenta criação de funil de vendas em 4 etapas

Intuitiva, “G Speed” é a nova aposta da G Digital para auxiliar empreendedores no planejamento, funil de vendas, divulgação e otimização de landing pages

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Entender e visualizar a jornada de compra do cliente pode ser uma tarefa complexa para pequenos e médios empresários. Como forma de facilitar este processo, a G Digital, startup de desenvolvimento de softwares para marketing e vendas, acaba de lançar o G Speed. Recurso que permite que o empreendedor crie um funil de vendas completo em quatro etapas.

O G Speed é uma ferramenta de criação de landing pages – página de conversão do visitante em leads e pode ser usada em sites. A partir da integração com a ferramenta, as empresas podem determinar quais informações gostariam de captar, como por exemplo, ativar uma automação por e-mail, de forma que essa interação crie um relacionamento e aumente as possibilidades do visitante se tornar um lead.

 

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Para Rafael Wisch, CEO da G Digital, o diferencial está na simplicidade do uso e no tempo de duração do processo.

“Criamos uma ferramenta acessível. Sabemos que para o empreendedor, o tempo é valioso. Em apenas cinco minutos, o G Speed proporciona um funil de vendas completo”.

A ferramenta pretende reduzir a curva de aprendizado, que muitas vezes leva à desistência em utilizar algum produto. Desse modo, o G Speed apresenta um processo fluido para o usuário, como em um passo-a-passo, diminuindo as chances de erros em todo o processo.

“O empreendedor não precisa ter muito conhecimento. Quando ele inicia um processo de criar um funil no Speed, um outro funil automático é criado do outro lado”, explica o CEO.

Funil de vendas nas campanhas de marketing

Segundo a G Digital, pequenos e médios empreendedores buscam constantemente crescer, para isso, precisam de informações e estratégias que possam ajudar o seu negócio e contar com a ajuda de ferramentas no ambiente digital é essencial nesse processo. Para Wisch, a sobrecarga de informação pode acabar deixando o empresário confuso, não sabendo por onde começar ou qual estratégia utilizar em suas campanhas.

“O primeiro passo para começar uma campanha é o planejamento. De maneira resumida, um bom funil é composto de 4 passos: planejamento, funil, divulgação e otimização. O empreendedor estrutura, executa, testa, coleta indicadores e melhora. Essa é a estrutura básica de uma boa campanha de performance. O GSpeed pode otimizar esse processo e toda informação permanece integrada à plataforma. Desta maneira, o empreendedor pode ter acesso ao seu funil ”, finaliza Rafael.

 

FONTE: Agência Contatto

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LGPD: Impactos da lei podem beneficiar o relacionamento com o cliente no marketing digital

Apesar das restrições, a Lei Geral de Proteção de Dados torna o trabalho das agências mais transparente e pode ser uma aliada da comunicação

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Devido à pandemia, 2020 foi marcado pela aceleração da transformação digital. No Brasil, além da corrida contra o tempo para a aderência da digitalização das empresas, também houve a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que por regularizar a coleta, o tratamento e a utilização de dados pessoais na internet, repercutiu na vida dos 134 milhões de brasileiros que acessam a rede.

Em conformidade com um estudo realizado pela empresa especialista em consumo digital, App Annie, com a pandemia, o tempo que os usuários gastam nos smartphones, ampliou em 40%, ultrapassando a marca de 200 bilhões de horas. Os gastos também aumentaram. Ainda de acordo com o levantamento, o Brasil está entre os países que mais expenderam com downloads na Google Play durante o segundo trimestre de 2020.

O setor de e-commerce também registrou um crescimento considerável. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), em apenas dois meses, foram cadastradas 107 mil novas lojas online. Tais avanços contribuíram para a repercussão no setor de marketing digital, que de acordo com uma pesquisa efetuada pela Adaction, em 2021, é alvo da pretensão de investimento de mais de 76% dos executivos.

Porém, por trabalhar diretamente com dados pessoais, o setor tem passado por importantes transformações desde a implementação da LGPD. Segundo Daniel Bastreghi, Consultor de Marketing e Tecnologia, devido ao surgimento de um novo mercado de orientação e adequação à LGPD, composto por consultorias, assessorias e treinamentos, todos os players tiveram de adequar-se em algum nível. Além disso, o crescente volume de dados gerados pelas plataformas digitais e a natural fragmentação em diferentes sistemas, têm dificultado o tratamento e o descarte das informações.

“Para estar de acordo com a LGPD, a primeira ação foi uma corrida para a proteção e adequação legal das práticas de marketing que já estavam em atividade. Algumas empresas já estão mais avançadas, redesenhando processos, analisando a relevância de cada dado e ajustando seu armazenamento ao estritamente necessário” – comenta.

De acordo com o Bastreghi, diversas práticas de marketing precisaram ser revistas. Dentre as mais impactadas estão: campanhas do tipo remarketing – quando se insere um cookie no navegador do usuário para posteriormente exibir anúncios -, campanhas de e-mail marketing, mensageria e práticas de marketing de relacionamento e fidelidade que consideram os hábitos de compra.

“Deve-se ter cuidado para obter o consentimento expresso dos clientes, bem como oferecer meios para remoção desses dados. Também, é vital analisar a relevância de cada dado obtido. A LGPD define dados sensíveis e estes somente devem ser demandados se houver uma razão muito específica” – alerta o consultor.

Além das ações citadas, ferramentas como os Users IDs – conjunto de informações sobre usuários impactados por determinado anúncio – também sofreram impactos, pois a LGPD abrange não apenas dados que identificam uma pessoa, como também dados que permitam a identificação.

No setor, a LGPD não afetou apenas as agências. Empresas de desenvolvimento de softwares voltados para marketing e vendas também precisaram se adaptar. Um exemplo, é a G Digital que, de acordo com o CEO Rafael Wisch, precisou de quatro meses para adequar o sistema às exigências da lei.

Nossa startup é focada em soluções de marketing e vendas, uma das áreas mais afetadas pela LGPD. Com isso, reestruturamos o nosso banco de dados, dando privacidade e segurança aos nossos clientes e aos clientes deles. Além disso, criamos recursos novos que dão transparência para todas as pontas, sobre tudo que está acontecendo com suas informações e a possibilidade de fazer um opt-out a qualquer momento saindo de todas as campanhas” – explica Wisch.

Devido ao fato de a LGPD prever, além de estruturação tecnológica, alguns documentos como o de compliance, termos de uso e política de privacidade, a empresa precisou produzir e adaptar alguns registros. Apesar do processo trabalhoso, Wisch acredita que as mudanças acarretadas pela LGPD são extremamente necessárias para a profissionalização e credibilidade do marketing digital. 

“Muitos profissionais executam estratégias irregulares e usam de má-fé com os dados dos usuários, isso prejudica todo o ecossistema. A LGPD vem estabelecer regras e quem faz um trabalho correto não tem que se preocupar com qualquer impacto da lei, só entender a legislação e usar estruturas que tenham essa preocupação” – comenta.

A despeito das mudanças acarretadas pela Lei Geral de Proteção de Dados, as previsões para o setor são muito boas. De acordo com a pesquisa Estratégias de Marketing Digital para 2021, o Brasil é o sétimo mercado do mundo em marketing digital e, até o final do ano, deve movimentar aproximadamente US$ 18 bilhões nas plataformas.

Enquanto isso, na Europa, onde está em vigor a GDPR, lei na qual a LGPD foi inspirada, o estudo Data and Marketing Association revelou que após um ano da implementação da lei, foi registrado crescimento significativo nas métricas de e-mails marketing, sendo 74% nas taxas de aberturas e 75% em cliques. O levantamento também apontou que mais de 70% dos profissionais da área no Reino Unido consideram a GDPR como uma oportunidade para ampliar a criatividade das ações publicitárias.

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Martechs crescem no mercado brasileiro e viram alvo de estudo, anunciam TGT Consult e ISG

Com ferramentas e metodologias digitais, áreas de marketing que fazem uso intenso de tecnologia crescem de forma acelerada oferecendo variedade no escopo de serviços, afirmam analistas

As tecnologias digitais foram responsáveis pela transformação e evolução do modelo de consumo, em razão da pandemia causada pela Covid-19, tornando o Marketing e Tecnologia (Martech) uma realidade para oferecer diversas vantagens competitivas para as empresas brasileiras. Neste cenário, a TGT Consult, empresa brasileira de consultoria de negócios e de tecnologia, em conjunto com a Information Services Group (ISG), empresa líder global em pesquisa de tecnologia, iniciou um estudo que analisará como os provedores de soluções e serviços de Marketing e Tecnologia estão posicionados no mercado brasileiro.

Com lançamento previsto no Brasil para meados de junho, o relatório analisará este mercado dividindo os provedores de soluções e serviços em seis quadrantes: Digital Presence & Digital Ads, Digital Experience & Content, Social & Relationship, E-Commerce, Virtual Events, Analytics & Intelligence.

Segundo Mauricio Ohtani, autor da pesquisa e analista líder TGT Consult/ISG, o estudo trará uma fotografia da atual realidade brasileira em Martech, cobrindo a amplitude do portfólio e a força competitiva das mais relevantes agências de marketing digital. “Nossa aposta é que o estudo preencha um vácuo do mercado e seja um instrumento potente para empresas que necessitam contratar serviços de marketing”, destaca o autor.

Em conformidade com a ISG, as tendências em Marketing Technology operam diretamente nas agências, nas marcas das empresas e nos departamentos de marketing corporativo. Para Daniel R. Bastreghi, Consultor em Marketing e Tecnologia, o relatório Martech Solutions and Service Providers 2021 tem potencial para se tornar a principal referência em competitividade das empresas de tecnologia aplicadas ao marketing atuantes no mercado brasileiro.

“Ter parâmetros confiáveis para revisar estratégias competitivas certamente ajudará na maturidade do setor que carece de pesquisas específicas e estruturadas. Além disso, o relatório ajudará os contratantes na comparação dos fornecedores e no aprimoramento dos seus processos de contratação. O estudo será uma referência para todos os players de como o jogo deve ser jogado” – comenta Daniel.

O consultor também destaca que, entre os principais desafios para os executivos de marketing, está a boa compreensão das reais possibilidades oferecidas pela avalanche de novas soluções lançadas nos últimos anos e que o relatório da ISG mapeará os fornecedores, identificando os pontos fortes e fracos de cada um, sendo um elemento chave para o sucesso dos projetos.

Ohtani ressalta que por conta das novas oportunidades, das alterações de comportamento do cliente/consumidor e das ações das empresas, o ecossistema Martech é muito dinâmico. “Atualmente, o setor é composto por grandes empresas globais, organizações médias que estão se unindo para complementar suas ofertas e startups que são aceleradas e crescem rapidamente com ofertas pontuais. Por isso, essa área está em constante mudança”, explica.

Com o objetivo de oferecer ferramentas que auxiliem os tomadores de decisão que atuam na área de marketing, o estudo Martech Solutions and Service Providers 2021, oferece posicionamento diferenciado dos prestadores de serviço em áreas relevantes e transparência nos pontos fortes e fracos dos provedores de solução e serviço.

“O segmento Martech é jovem no Brasil e está em constante transformação. As empresas que estão no esforço de popularizar sua marca, gerar leads, aumentar sua receita e ampliar a fidelização de seus atuais e futuros clientes, devem avaliar os participantes do estudo para encontrar as melhores opções do mercado que apresentem melhor aderência às suas necessidades” – salienta Ohtani.

 

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