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Tecnologia transformadora: o papel da inteligência artificial na evolução dos testes de software

Por Bruno Moraes

A inteligência artificial (IA) está cada vez mais presente em diversas áreas do nosso cotidiano: desde sistemas de reconhecimento por voz e rostos nos nossos smartphones até carros autônomos e robôs capazes de aprender e executar tarefas. Segundo o estudo “Inteligência Artificial – Análise Profunda de Mercado e Insights de Dados”, divulgado pelo portal de análise de dados Statista, estima-se que o faturamento desse setor aumente em média 35% anualmente até 2025, alcançando a marca de 126 bilhões de dólares.

O aumento indica uma demanda cada vez maior por soluções baseadas em inteligência artificial em diversos setores da economia. No Brasil, 41% das empresas utilizam no cotidiano alguma forma de inteligência artificial, segundo uma pesquisa realizada pela IBM. Os brasileiros também são bem receptivos a essa tecnologia: 84% acredita que a IA é confiável, de acordo com dados divulgados pela KPMG.

Os números refletem não apenas a adoção generalizada da inteligência artificial, mas o reconhecimento de seus benefícios. Essa tecnologia, é claro, também beneficia quem trabalha no desenvolvimento da área. A IA permite uma ampla gama de aplicações, desde a definição de cenários até a automação de tarefas complexas, e se estabelece como uma ferramenta indispensável, impulsionando a precisão e a eficiência nos processos.

Para os especialistas em desenvolvimento de software, a aplicação da inteligência artificial se tornou uma importante aliada do início ao fim dos projetos. Nosso exemplo de uso é na cobertura dos testes contínuos, que demandam uma grande equipe e orçamento. A IA pode ser aplicada de diversas maneiras para auxiliar a testagem de softwares, como por exemplo:

– pode ser empregada para automatizar a execução de testes em ambientes de integração contínua, permitindo uma verificação frequente de novos códigos incorporados ao sistema;

– algoritmos de IA podem ser treinados para identificar padrões e tendências nos resultados dos testes, ajudando a priorizar áreas de foco para testes manuais mais detalhados;

– pode ser usada para gerar conjuntos de dados diversos, ajudando a aumentar a cobertura dos testes;

– algoritmos de IA podem ser aplicados para monitorar o desempenho do sistema em tempo real durante os testes contínuos, identificando gargalos de desempenho, vazamentos de memória ou outros problemas de escalabilidade que podem surgir.

À medida que exploramos as diversas formas de aplicação da inteligência artificial nos testes contínuos, fica cada vez mais evidente o papel fundamental que essa tecnologia desempenha na garantia da segurança e da qualidade dos softwares. Desde a automatização da execução de testes até a geração de conjuntos de dados diversificados e o monitoramento do desempenho em tempo real, a IA oferece uma gama abrangente de soluções. Essas inovações não apenas agilizam o processo de teste, como também permitem uma detecção mais rápida e precisa de erros e anomalias.

Os resultados positivos observados no relatório ISG Provider Lens™ Next-Gen ADM Services para o Brasil de 2023 corroboram essa tendência, destacando seu uso na automação de testes, na aceleração da criação de scripts e na identificação de erros. A pesquisa também indica que a IA aumenta a produtividade dos especialistas em testagem. Isso demonstra que, com toda certeza, a inteligência artificial está transformando o processo de teste de software e se tornou sinônimo de qualidade e confiabilidade para os profissionais de Garantia de Qualidade (QA).

No entanto, existe a preocupação natural sobre a substituição do trabalho do QA pela IA. Vejamos por um outro lado: a colaboração com a inteligência artificial pode ser um trampolim para o avanço na carreira dos profissionais de QA, pois essa área carece de funcionários e a IA precisa envolver pessoas que querem fazê-la funcionar. Aliás, não é novidade que o problema da escassez de profissionais é visto em todo o setor de tecnologia da informação.

Longe de ser uma ameaça, a IA se encaixa no aprimoramento da atuação do profissional, proporcionando maior cobertura nos testes e acelerando o processo de aprendizado. Por isso, a dica para quem está no mercado é se especializar e se aperfeiçoar constantemente, já que, para utilizar efetivamente ferramentas de IA, os profissionais precisam desenvolver habilidades específicas. Clareza, objetividade e detalhamento na especificação dos testes são cruciais para garantir a eficácia e utilidade dos resultados gerados pela inteligência artificial.

Já para as empresas, investir nessa tecnologia é garantir a qualidade e excelência dos produtos e serviços. Porém, a inteligência artificial deve ser vista como um auxílio para as tarefas diárias e processos de desenvolvimento, não uma solução definitiva para todos os problemas que podem acontecer. Neste caso, treinamento adequado para os colaboradores é essencial para que a IA seja percebida como uma força que amplia a eficiência e produtividade.

*Bruno Moraes é Analista de Automação de Testes Sênior na Prime Control, empresa especializada em experiência digital e presente no mercado de consultoria digital há 15 anos.

Fonte: Mondoni Press

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IA e as controvérsias da privacidade de dados

Por Durval Jacintho

Publicado em 1948, o clássico da ficção científica intitulado “1984”, do jornalista inglês George Orwell, ganhou notoriedade pelo conceito do “Big Brother is watching you”, entidade que representa o estado de um regime totalitário, que governa a vida e a liberdade das pessoas, através de teletelas em todas as casas, com monitoração 24 horas por dia da vida privada de um país fictício Oceania.

Quando chegou o ano de 1984, a realidade mundial foi bem diferente daquela visão pessimista traçada por Orwell no final dos anos 40, quando se iniciava a guerra fria. Os movimentos de abertura política, que culminaram com a queda do muro de Berlim em 1989, o fim de ditaduras como da Argentina e do Chile e a redemocratização do Brasil iniciada com a campanha das Diretas-Já em 1984, legaram novos ares de manifestação e expressão nas sociedades democráticas, cuja privacidade ainda era restrita ao ambiente doméstico.

Na década de 1990, a liberdade de expressão se tornou exponencial com o boom tecnológico resultante do advento da internet e da telefonia móvel, que legou ao século XXI um mundo novo, com novas formas de comunicação e interação pelo surgimento de comunidades nas redes sociais. Neste cenário, a exposição das pessoas passou a ser voluntária, em troca de pertencimento a um grupo de afinidades, promoção pessoal e acesso gratuito aos aplicativos e plataformas de relacionamento. Assim, o fim da privacidade não veio pelo fantasma do Big Brother, mas pela hiper exposição causada por mudanças de costumes na sociedade e no comportamento das pessoas, que passaram a ser monitoradas em seus hábitos de consumo, preferências por entretenimento e áreas de interesse.

Esse novo mercado elevou as Big Techs a liderar o ranking das maiores empresas em valor de mercado do planeta e agregando mais de 4,7 bilhões de internautas com perfis em redes sociais em 2023, além da geração de mais de 5 trilhões de transações anuais no comércio eletrônico. Esses números vultosos lograram grande poder aos detentores de informação de usuários e clientes e, em alguns casos, resultaram em abusos pelo uso inadvertido de dados sigilosos por parte de empresas de redes sociais, comércio eletrônico e mercado publicitário. Como forma de regulamentação e controle de desvios, foram criadas leis de proteção de dados em vários países do mundo, como a GPDR – General Data Protection Regulation da União Europeia e a LGPD no Brasil, publicadas em 2018.

Apesar dessas leis, nos dias atuais a privacidade segue sendo invadida por meio de crimes cibernéticos com grande impacto para as pessoas, como o vazamento de dados privados devido à exposição de informações sensíveis, protegidas e confidenciais dos usuários, que são roubadas de bases de dados de sistemas e aplicativos para vários fins: divulgação de propaganda de produtos e serviços nos meios digitais, utilização em sistemas estatísticos do big data e crimes financeiros, nos quais são usados identidade e dados sigilosos das vítimas. Com mais de 313 milhões de usuários de internet, o mercado online dos Estados Unidos está entre os mais importantes do mundo e o país é o mais sujeito às violações de privacidade, preocupando mais da metade dos internautas estadunidenses. No primeiro semestre de 2022, foram reportados 817 incidentes de violação de dados, afetando 53 milhões de pessoas.

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O caso mais notório de mau uso de informações privadas foi o escândalo da empresa britânica Cambridge Analytica, que coletou, sem autorização, dados pessoais de 87 milhões de usuários do Facebook e os usou para a divulgação direcionada de propaganda política na campanha eleitoral dos Estados Unidos de 2016 – com o objetivo de favorecer a eleição do ex-presidente Donald Trump. A Cambridge Analytica foi penalizada pela justiça inglesa. O Facebook recebeu multa recorde de 5 bilhões de dólares da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos, que terminou em dezembro de 2022 com a Meta pagando 725 milhões de dólares em acordo judicial, a título de indenização pelos danos causados.

Todavia, com o avanço do mundo eletrônico e da Inteligência Artificial (IA), outras formas de invasão de privacidade surgiram, novamente pela exposição de pessoas e empresas no uso da IA Generativa e recursos tecnológicos que permitem clonar – com alta precisão em áudio e vídeo – pessoas gerando na deepfake falas e imagens que nunca existiram.

Na interação com as ferramentas da IA, as perguntas feitas pelos usuários aos chatbots como o ChatGPT da OpenAI, bem como a entrega de códigos de programação para revisão ou aperfeiçoamento pelos algoritmos da IA, transferem conteúdo e informações ao domínio das plataformas. Isso levou à proibição do uso do ChatGPT por parte de algumas empresas como Samsung, JPMorgan, Bank of America, Goldman Sachs e Citigroup e a Apple, também por razões de competição. Governos atuaram no banimento desse aplicativo, como ocorreu na Itália.

Entretanto, como tudo no mundo da tecnologia tem seus contrapontos, estão surgindo novas formas de comercialização de dados das pessoas com a IA. A startup israelense Hour One está comprando rostos de pessoas reais, para criar personagens gerados pela IA, que são utilizados em vídeos educacionais e de publicidade. A empresa informa que já conta com uma lista de 100 imagens compradas – e outras em fila de espera, e busca diversidade de raça, etnia, idade e gênero. Como resposta aos questionamentos de privacidade e ética, a Hour One garante que rotulará os vídeos criados com marcas d’água informando que se trata de imagens geradas pela IA.

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Outra utilização controversa da IA é a recriação de celebridades mortas. Recentemente, o comercial da Volkswagen, em comemoração dos 70 anos da Kombi no Brasil, causou polêmica nacional por utilizar imagens de Elis Regina, falecida há 41 anos, interpretando a música “Como nossos pais” do compositor Belchior junto com sua filha, a também cantora Maria Rita. O filme utilizou uma dublê e imagens criadas pela IA, com um algoritmo treinado exclusivamente para reconhecimento facial de Elis. A obra foi aplaudida por muitos pelo belo resultado audiovisual e a memória afetiva despertada, porém foi criticada por especialistas e publicitários, questionando a invasão da privacidade de alguém que já não tem mais o arbítrio de sua própria imagem, mesmo que consentida e com geração de direitos autorais para a família. Um dos questionamentos foi: Se estivesse viva, Elis Regina concordaria em participar desse comercial para uma montadora de veículos?

Todos os pontos acima nos fazem refletir sobre mudanças culturais advindas da tecnologia e conduta ética em seu uso, pois colocam em risco a privacidade das pessoas na era da tecnologia digital, gerando demandas de responsabilidade no desenvolvimento e utilização das ferramentas de IA e na necessidade de incluir na regulamentação da IA – e até nos testamentos – cláusulas de privacidade post-mortem, além de normatização sobre os direitos autorais de imagens e vídeos criados pela IA com pessoas mortas.

A educação sobre a preservação da privacidade também deve ser considerada nesse contexto. A gestão de privacidade é uma questão psicológica que envolve confiança e riscos na tomada de decisões de uso dos recursos tecnológicos, conforme opina o psicólogo inglês Alan Smith, no blog Psyvacy. Ele argumenta que “o grau de propriedade que sentimos sobre nossos dados é um forte indicador de quão dispostos estamos a vendê-los. Portanto, se você está tentando fazer com que as pessoas melhorem sua postura de privacidade, concentre-se em criar esse senso de propriedade, porque garanto que as empresas estão tentando eliminá-lo. A confiança na empresa e na plataforma faz parte do processo de entrega de informações por parte dos usuários”.

Assim, nessa nova era, as organizações e seus Conselhos de Administração necessitam de um posicionamento claro sobre esse tema relevante, que exige redefinir regras de compliance e criação de uma cultura de privacidade cibernética, para preservação de sua imagem e reputação, bem como orientação de conduta aos colaboradores e demais stakeholders.

Nota: Este artigo não foi escrito pela IA.

Durval Jacintho é Engenheiro Eletrônico e Mestre em Automação Industrial pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e consultor internacional em tecnologia pela DJCon, com 37 anos de experiência C-Level no mercado de tecnologia e telecomunicações. Conselho de Administração certificado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e membro da Comissão de Ética do IBGC e da Comissão de Inovação do Capítulo São Paulo Interior. Integra o Comitê de Gestão do Hub da Gestão e o Chief.group. Contato no LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/durval-jacintho

Fonte: Mondoni Press

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Além das reuniões: Como as soluções de videoconferência impactam o futuro do trabalho

Por Vera Thomaz*

Se durante a pandemia as telas foram protagonistas nos ambientes de trabalho, é certo que mesmo com o retorno ao presencial, as soluções de videoconferência e colaboração continuarão liderando transformações na sociedade. Seja no escritório ou no atendimento ao público, a oferta de equipamentos de videoconferência touchscreen e all-in-one ultrapassaram o uso restrito às reuniões online e já se consolidam como uma alternativa efetiva e econômica para diversos cenários.

Para quem ainda não está familiarizado com as soluções, basta imaginar que com apenas um toque é possível realizar uma videoconferência ou uma ligação, sem a necessidade de webcams, monitores extras, alto-falantes ou telefones de mesa, e ainda utilizar a tela como um quadro em branco para realizar anotações. Simples, não? Em muitos escritórios esta já é a realidade. Contudo, a tendência é que estes equipamentos saiam da sala de reunião e adentrem no varejo, no setor de saúde, estacionamentos, e onde mais a conectividade seja um diferencial.

Imagine encontrar uma promoção de vinhos no supermercado, mas não saber qual o melhor rótulo levar para a casa. Com uma pequena tela na prateleira é possível se conectar com um sommelier à distância e tirar dúvidas. Outro exemplo, gostaria de ouvir um especialista antes de comprar um novo smartphone? Conecte-se com um vendedor especializado que ainda pode exibir vídeos durante o atendimento em tempo real. Já em hospitais, a solução pode ser utilizada na hora da triagem ou no acompanhamento de exames em tempo real pela equipe médica.

No entanto, até mesmo dentro dos escritórios, soluções de videoconferência e colaboração – como a DTEN, marca de nosso portfólio vem apresentando – também podem ir além das reuniões. Na nova dinâmica de trabalho híbrido, as telas touchscreen podem ser utilizadas pelos colaboradores para fazer um check-in e visualizar quais as estações de trabalho estão disponíveis, ou até mesmo para ter acesso às vagas do estacionamento que estão liberadas e até que horas ficarão livres. A mesma dinâmica serve para outras reservas – de armários na academia à churrasqueiras em clubes.

O que está no horizonte é que a modernização de qualquer ambiente passa pelas telas, mas isso não significa um desafio para conectar milhares de dispositivos, fios e plataformas: com apenas uma solução inteligente é possível dar conta de uma profusão de cenários. O usuário cada vez mais digitalizado impõe novas necessidades, mas a tecnologia nos brinda com caminhos mais efetivos e simplificados. O futuro será conectado, mas também será plug-and-play.

*Vera Thomaz é Head of Sales da Unentel Distribuição

Fonte: Tropico Comunicação

Como usar a tecnologia para tornar sua empresa centrada na experiência do cliente

Por João Teixeira*

O mercado já está maduro o bastante para entender a importância de ter seus clientes no centro de seus negócios. Isso não quer dizer que, como se achava antigamente, “o cliente tem sempre razão”. Apenas que ele é razão das coisas serem. O cliente é o principal acionista de qualquer marca, já que é ele quem decide investir seu dinheiro em qualquer produto ou serviço. Daí a importância de se relacionar bem com ele, mesmo em momentos difíceis. Para lidar com essa situação, uma das chaves é colocar a tecnologia como sua principal aliada e usá-la para ajudar as empresas a se tornarem centradas na experiência de seus clientes.

De acordo com algumas pesquisas recentes, os investimentos em engajamento digital do cliente são chave para um aumento médio de 95% na receita das empresas brasileiras (Relatório de Engajamento do Cliente 2022 da Twilio), além disso 70% dos brasileiros não voltam a comprar de uma marca após terem tido uma má experiência com ela (Relatório Varejo 2022 da Adyen/KPMG). Baseando-se nesses números, é fácil constatar que é preciso encontrar soluções para manter o consumidor engajado, mas fazer isso em grande escala demanda tecnologia de ponta e inovação.

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Apesar de ser um conceito abrangente, é preciso dar atenção especial à transformação digital. Ela é imprescindível a qualquer empresa que deseja se manter ativa atualmente. Os dados coletados nas interações com o cliente não podem mais estar dispersos, desorganizados, ou sendo ignorados. Investir em transformação digital é um processo trabalhoso que vai além do lado financeiro e abrange a cultura empresarial. É algo fundamental para que se tenham linhas de engajamento e relacionamento coerentes entre marca e suas centenas ou milhares de clientes. É preciso investir na sensação do cliente de que aquela marca o conhece bem e se importa com ele.

Além disso, é importante utilizar ferramentas que tornem sua empresa data driven. Informações valiosas sobre o comportamento de consumo, hábitos e preferências dos clientes são jogados fora todos os dias a cada vez que um atendimento não passa adiante os dados de seu contato com o cliente para um próximo atendimento ou para os estrategistas de negócios de uma empresa, que poderiam entender um pouco mais do comportamento de seu público-alvo com essas informações. Tornar uma empresa data driven é investir em tecnologias que transformem as informações coletadas em inteligência de negócios.

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Uma das tecnologias que ajudam as empresas a se tornarem data driven e possibilitam uma transformação digital eficiente é a inteligência artificial. Seu uso para coleta de insights de negócios é algo muito comum na atualidade. Existem IAs para diversas funções, mas a meu ver a principal delas é poder lidar com quantidades imensas de dados, traçar padrões e entregar olhares que fugiriam a olhos humanos, dado que temos um limite cerebral para conhecer e analisar tanta informação em um tempo hábil. Isso é fundamental em um mundo globalizado, onde o consumo atinge milhões ao mesmo tempo.

Dados não faltam no mercado, e os consumidores os cedem de bom grado, já que prezam por personalização, facilidade e gostam de interagir com tecnologias que agilizem e tornem mais práticos e interessantes o seu dia a dia. Quando uma empesa fornece essa experiência tecnológica e usa bem as ferramentas que têm para melhorar os relacionamentos com clientes, a inovação vira protagonista e é possível manter o cliente no centro de tudo, se adequando rapidamente às mudanças e entregando mais com menos esforço e maior retorno.

*João Teixeira é CGO da Certsys.

Fonte: Sing Comunicação de Resultados

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Gestão anywhere: como modernizar o gerenciamento de dados de forma segura

Vladimir Brandão, country manager Brasil da Quest Software. – Foto: Divulgação

*Por Vladimir Brandão

Um estudo recente do Gartner, consultoria especializada em tecnologia, prevê gastos mundiais com Tecnologia da Informação (TI) 6,2% maiores em 2021, chegando a US$ 3,9 trilhões. Além disso, a consultoria também estima que os gastos globais com TI relacionados ao home office totalizarão US$ 332,9 bilhões em 2021, um aumento de 4,9% em relação a 2020.

Sabemos que a pandemia impactou gastos em 2020. No entanto, vimos um movimento de aceleração, mesmo que à fórceps, da transformação digital dos negócios e do trabalho remoto que mantém um nível forte de investimentos este ano. No início da pandemia, as organizações priorizaram sua sobrevivência com tecnologias e serviços “críticos” o que, claro, afetaram os resultados. Mesmo assim, a TI foi essencial para as pessoas e negócios, amortecendo o impacto dos efeitos negativos de crise econômica.

Mesmo que hoje estejamos cada vez mais próximos do fim da pandemia, ainda se estima que o retorno da atividade global com relação às taxas de gastos apresentadas em 2019 não acontecerá até 2022. Logo, a chave para operações no formato híbrido é desenvolver infraestrutura maleável, que permita o desempenho das funções dos colaboradores quando, como e onde quiserem e, principalmente, de forma segura.

Ainda de acordo com a pesquisa Gartner CIO Agenda de 2021, 64% dos funcionários podem trabalhar remotamente e que pelo menos 40% continuarão trabalhando em casa após o COVID-19. Ou seja, será fundamental neste momento de transição equilíbrio. As empresas precisarão adotar uma postura flexível no gerenciamento de seus ambientes de trabalho, ou seja, o que chamamos de “gestão anywhere”, de “qualquer lugar”.

Para isso acontecer, as companhias precisarão redesenhar protocolos, fortalecer processos e sua arquitetura de cibersegurança como um todo. Além disso, deverão lançar mão de ferramentas adequadas para este novo cenário, tais como serviços gerenciamento de endpoints e banco de dados, além de recuperação de desastres e backup para garantir que ainda funcionem em um ambiente remoto. Somados a isso, soluções que controlem a utilização dos devices pelos usuários com nivelamento hierárquico e permissão de acesso. Novos tempos. Liberdade ao colaborador, mas com responsabilidade.

*Vladimir Brandão é country manager Brasil da Quest Software

Fonte: Capital Informação

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