Migração forçada para nuvem impulsiona mercado de cybersecurity no Brasil

Relatório ISG Provider Lens™ Cybersecurity – Solutions & Services evidencia corrida das empresas para proteger os dados da companhia em meio à migração para o trabalho remoto

O mercado de cibersegurança brasileiro apresentou alta, tendo crescimento de até dois dígitos em alguns casos. Tal crescimento é explicado pelo alto nível de investimento em proteção dos serviços de nuvem, uma vez que os funcionários tiveram que ser migrados obrigatoriamente para casa. É o que evidencia o novo relatório ISG Provider Lens™ Cybersecurity – Solutions & Services, produzido e distribuído pela TGT Consult no Brasil, empresa de pesquisa e consultoria em tecnologia.

Segundo o relatório, o uso de aparelhos pessoais para as atividades profissionais por parte dos trabalhadores em regime de trabalho remoto abriu portas para gangues de cibercriminosos lançarem os mais diversos ataques cibernéticos com o intuito de obter informações e dados relevantes para explorar os servidores da empresa.

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De acordo com Paulo Brito, analista da TGT Consult/ISG e autor do estudo, existem pesquisas sobre a vulnerabilidade das empresas brasileiras indicando que mais ou menos 48% das empresas brasileiras já sofreram alguma espécie de ataque nos últimos 2 anos. “Esse volume é muito grande e, combinado à pandemia, à migração das empresas para a nuvem, e à necessidade de que os funcionários dessas empresas tivessem acesso aos sistemas profissionais, fez com que grande parte das companhias adquirissem produtos e serviços de segurança”.

Não tendo à disposição a infraestrutura da empresa e tendo que se adaptar, os funcionários fazem uso de aparelhos móveis pessoais, às vezes utilizados por mais de uma pessoa, para concluir as tarefas diárias. Naturalmente, as redes domésticas também se tornaram parte da rotina profissional, providenciando pouca ou nenhuma proteção contra os ataques cibernéticos. Em meio a tantos riscos, se tornou uma questão urgente a proteção dos dados e migração dos servidores para um ambiente mais seguro em nuvem.

O relatório aponta que em 2020 surgiram operações de comércio eletrônico especializadas na revenda de credenciais de acesso a redes corporativas, crime que abre portas para ataques de ransomware. Além disso, com a vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LPGD), desde setembro de 2020, diversas companhias decidiram contratar serviços estratégicos para se planejar precocemente e garantir o cumprimento da Lei no futuro. Esses fatores acabaram impulsionando o mercado brasileiro de cibersegurança e seguindo o comportamento do mercado de segurança cibernética global.

“O relatório mostra uma forte predisposição de crescimento e desenvolvimento das empresas, uma vez que muitas delas estão fazendo aquisições ou fusões para ganhar mercado”, comenta Brito. O analista explica que isso é o reflexo da tendência que existe entre os clientes de escolher fornecedores que possam trazer soluções e serviços integrados, de forma que o cliente não precise ter muitos fornecedores e possa resolver todos os seus problemas em pouco tempo e eficientemente.

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O ISG Provider Lens™ Cybersecurity – Solutions & Services para o Brasil avalia as capacidades de 62 provedores em seis quadrantes: Gerenciamento de Identidade e Acesso; Prevenção de vazamento/perda de dados e segurança de dados; Proteção, Detecção e Resposta Avançada a Ameaças de Endpoint; Serviços Técnicos de Segurança; Serviços de segurança estratégica e Serviços de segurança gerenciados.

O relatório aponta a IBM como líder em todos os seis quadrantes e Broadcom, ISH Tecnologia, Logicalis e Microsoft como Líderes em três. Agility Networks, Capgemini, Deloitte, McAfee, Trend Micro e Varonis são apontados líderes em dois quadrantes, e Accenture, Compasso UOL, EY, Forcepoint, Kaspersky, Lumen, NTT Data (Everis), Okta, OpenText, Oracle, PwC, RSA, senhasegura, Stefanini Rafael, Unisys e Wipro são apontados líderes em um quadrante.

Além disso, Stefanini Rafael foi nomeada Rising Star – uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG – em dois quadrantes. Accenture, Fortinet, HelpSystems e Ping Identity foram nomeados Rising Stars em um quadrante.

Uma versão customizada do relatório foi disponibilizada pela ISH Tecnologia.

Fonte: Mondoni Press

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