Para aumentar as soluções e serviços prestados, empresas de tecnologia do ramo de transporte e logística aproveitam a alta do mercado em busca de crescimento
A tecnologia tem transformado o mercado de transportes e logística. Com o desenvolvimento de soluções específicas para esse nicho, as logtechs vêm obtendo um crescimento contínuo no mercado brasileiro e têm sido uma forma dos profissionais aumentarem seus lucros e terem uma gestão muito melhor de seus negócios.
Atualmente, o Brasil conta com cerca de 300 logtechs, em um mercado que movimentou desde 2011, apenas em termos de aporte, mais R$ 1,3 bilhão, segundo levantamento publicado pela Distrito e KPMG em 2021. Cerca de 46% das logtechs atuam no ramo de logística e cargas.
Esta “estrada aberta” pode ser comprovada com números. Um exemplo é a Gestran, empresa de tecnologia com soluções para gestão de empresas de transportes e logística. Apenas no segundo semestre de 2020, a empresa teve um crescimento de 20% e projeta fechar o ano de 2021 com números ainda mais altos.
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Hoje, dentro da gama de soluções da empresa, além de ter um ERP completo para transportadoras, a Gestran também possui sistemas específicos para gestão de frotas, como o controle de combustível, gestão de pneus, gestão da manutenção e despesas da frota como um todo.
E para se firmar cada vez mais como um importante player no mercado de gestão, uma das estratégias adotadas pela Gestran, que já possui um completo ERP para a gestão de transportadoras, foi investir em uma segunda empresa voltada especificamente em desenvolver tecnologia para conectar embarcadores com os transportadores e caminhoneiros.
Assim surgiu a Fretefy, empresa-irmã da Gestran, que desenvolveu uma plataforma voltada para facilitar a gestão do transporte de cargas, tornando o dia a dia desses profissionais mais fácil e conectado.
“Com a plataforma da Fretefy substituímos planilhas, ligações, e-mails e mensagens de WhatsApp por soluções inteligentes que tornam a equipe logística muito mais produtiva”, diz Paulo Raymundi, um dos idealizadores da empresa e CEO da Gestran.
A premissa da solução foi trazer praticidade e eficiência na comunicação entre os embarcadores, transportadores e caminhoneiros. Isso é possível pois a plataforma tem uma forma muito mais “clean” de lidar com os processos logísticos, que elimina procedimentos manuais e as famosas “planilhas de Excel”, que muitas vezes mais atrapalham do que ajudam.
Desta maneira, a Fretefy é uma ferramenta atrativa para embarcadores, pois oferece ferramentas como programação e oferecimento de cargas, através de leilões de frete on-line, agendamento de carga e descarga, com acompanhamento em tempo real do andamento da operação de transporte, melhores índices de prestação de serviços e indicadores de desempenho logístico.
Para caminhoneiros, a empresa desenvolveu um aplicativo que torna a vida no trecho muito mais fácil. A partir de tecnologia com geolocalização, é possível o motorista encontrar cargas que estão ao seu entorno e, inclusive, planejar um frete de retorno, o que certamente aumenta sua lucratividade. Outra vantagem é garantir fretes seguros, pois apenas empresas e embarcadores certificados podem oferecer suas cargas na plataforma, evitando, assim, a presença de “atravessadores”.
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O aplicativo ainda permite otimizar rotas em prol da economia de combustíveis, anotar possíveis ocorrências e problemas durante a viagem, registrar comprovantes por meio de fotos e criar chats com os embarcadores da carga, com tudo apontado na conta do caminhoneiro.
A Fretefy, atualmente, atende mais de 519 empresas e 1.664 profissionais de logística. Para a Gestran, atuar como “parceira” da Fretefy é poder oferecer aos clientes, tanto os atuais como aos futuros, cada vez mais soluções tecnológicas para esse mercado que é tão importante na economia nacional.
“A partir dos recursos tecnológicos e nossa expertise no mercado de transporte de cargas, podemos ter uma ampla visão de quais são as ‘dores’ das transportadoras, embarcadores e caminhoneiros, para desenvolver soluções que realmente façam a diferença nesse mercado”, diz Paulo Raymundi.
Fonte: Engenharia da Comunicação