A Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC) esteve presente no 6º KOREA-LAC Business Summit, evento com o objetivo de ampliar e fortalecer os laços comerciais entre a Coreia e os países da América Latina e do Caribe. Líderes do setor privado e autoridades governamentais das regiões compartilharam suas perspectivas sobre os futuros desafios e oportunidades para expandir e fortalecer os laços econômicos e de cooperação entre os países.
O presidente do comitê de Cidades Inteligentes, Aleksandro Montanha, representou a ABINC na ocasião. Segundo ele, o evento foi importante para proporcionar uma melhor compreensão das oportunidades de investimento da Coreia no Brasil, já que o fórum abordou questões como as relações econômicas e comerciais entre as regiões, investimento em infraestrutura de qualidade, colaboração em inovação e empreendedorismo e financiamento para mercados emergentes.
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Aleksandro destaca que a oportunidade de ver as tecnologias que estão sendo desenvolvidas na Coreia é essencial para saber o que pode ser aproveitado no mercado brasileiro. “A ABINC tem histórico na participação de eventos internacionais e estar presente em eventos na Ásia, onde existem muitas cidades inteligentes referências em nível mundial, é fundamental para que estejamos alinhados com as demandas globais”, afirma.
De acordo com ele, o que chamou atenção na conferência foi o volume de investimentos disponíveis em tecnologia da Coreia nos países latinos e também as oportunidades que os países da América Latina apresentam para as empresas coreanas. “O momento foi singular, já que foram apresentadas oportunidades, investimentos e cenários. Essa troca foi muito rica e a expectativa é que a ABINC participe ainda mais ativamente de eventos internacionais como esse, com o intuito de representar o Brasil e trazer oportunidades para o país”, diz.
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O presidente do comitê de Cidades Inteligentes da ABINC também afirma que existe uma dificuldade dos asiáticos ganharem o mercado nacional. “Há uma complexidade no Brasil para absorver essas tecnologias, produtos e serviços que vem de fora, principalmente por conta das questões tributárias, logísticas e de negócios que temos aqui”, ressalta.
Por conta disso, Aleksandro explica que existe um movimento de ‘tropicalização’, baseado em entender as demandas do mercado nacional, procurar países que têm tradição de inovação e desenvolvimento, como a Coreia, e atrair esses investidores. “Isso acontece para que, no ambiente interno do nosso país, nós possamos aproveitar aquilo que já existe lá fora, adaptando as soluções de acordo com as características brasileiras”, diz.