Segundo o estudo ISG Provider Lens™ AWS Ecosystem Partners 2022, o crescente volume de certificações e qualificações auxilia na entrega de valor
Com o amadurecimento sobre os casos de uso da computação em nuvem, a Amazon Web Services (AWS) mantém a liderança no mercado de nuvem por meio do desenvolvimento e ampliação do portfólio de produtos e serviços. Segundo a nova edição do estudo ISG Provider Lens™ AWS Ecosystem Partners, o crescimento de empresas credenciadas como parceiros AWS, juntamente com o crescente volume de certificações e qualificações nos serviços de nuvem, auxilia na entrega de valor e a introdução de novos fornecedores, aumentando a capilaridade e atendimento aos clientes em várias regiões do país.
Há um equilíbrio entre grupos de empresas que apresentam numerosos contratos com fornecedores diferentes de nuvem e que, considerando a falta de profissionais qualificados no mercado, sofrem com um alto custo, pois indivíduos habilitados em mais de uma nuvem são raros e caros no mercado. Além disso, o estudo aponta que serviços gerenciados se tornaram essenciais com ferramentas de gestão automatizada, que aumentam a confiabilidade, eficiência e disponibilidade.
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“Embora o mercado global de tecnologia demonstre uma queda na taxa de crescimento e no volume de negócios com o arrefecimento da pandemia, refletindo em demissões em várias partes do mundo, o mercado brasileiro tem reagido de forma diferente e continua mostrando crescimento, principalmente no setor de cloud computing. Além disso, as empresas no Brasil apresentam uma característica de não ‘ir às compras’ com tanta avidez, seja por conta da limitação no orçamento ou pelo nosso perfil de ‘follower’”, comenta Mauricio Ohtani, analista líder da TGT Consult/ISG e autor do estudo. “Como consequência, ainda que inevitável, as demissões acabam ocorrendo, mas em volume bem menor. Nossa perspectiva é que o mercado brasileiro de computação em nuvem ainda continue em sua posição de “comprador” e de forma crescente”.
Segundo o relatório, com a implantação da rede 5G ocorrendo nas principais capitais do país, muitos projetos de IoT estão sendo acelerados e mais soluções têm sido desenvolvidas para atender uma demanda reprimida em razão do alto custo associado a todas as funcionalidades da nuvem, como captura e transmissão de dados. Ademais, houve uma maior procura no setor público por negócios com a AWS nos últimos dois anos, ocasionada pela dificuldade de entendimento e alinhamento entre oferta e compra de produtos e serviços de nuvem. Desde 2020, diversos contratos de variados tamanhos têm ocorrido em todas as esferas do setor público, além de entidades que adquirem serviços por meio de licitação pública.
Ohtani destaca que as empresas globais de tecnologia apresentam, geralmente, maior capacidade de entrega do que as empresas brasileiras. Entretanto, as companhias nativas têm investido em capacitação e expandido sua atuação, ampliando suas ofertas de serviços conforme a demanda, principalmente para atender os requisitos da agenda ESG. “Este é um tema que está nas agendas corporativas em todo o mundo. Estando mais atuante ou não, nossa expectativa é entender, analisar e provocar a atenção dos parceiros AWS sobre este tema importante e quente”, declara o autor.
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Em relação ao mercado internacional quando o assunto é sustentabilidade e descarbonização, o analista destaca que as empresas globais estão bem mais avançadas, com amplo e profundo entendimento, além de iniciativas internas e amplitude na oferta de serviços para o mercado. “Entretanto, temos visto aqui no Brasil poucas, mas contundentes, iniciativas sociais, em que empresas brasileiras têm assumido posição de destaque com a sociedade, seja nas iniciativas, no envolvimento de várias entidades públicas e privadas, inclusive com o envolvimento de outros fornecedores de serviço e parceiros AWS, mesmo que eventualmente sejam concorrentes”.
Para os parceiros AWS que desejam continuar evoluindo na oferta de serviços, o autor destaca a necessidade de continuar expandindo e melhorando suas capacidades de entrega, já que, com um mercado mais maduro, a expectativa dos clientes é encontrar parceiros que entreguem melhores resultados e ajudem a atingir as métricas em OKR (Objective and Key Results), além do TCO (Total Cost of Ownership). “Nossa recomendação é que não haja somente capacitação tecnológica e exigências técnicas por parte da AWS, mas haja também desenvolvimento e melhora das habilidades e compreensão das necessidades de negócio dos clientes finais”.
Ademais, o relatório indica que as modernizações dos ambientes em nuvem têm acontecido de forma acelerada, principalmente com Infrastructure as Code (IaC). Dessa forma, as organizações que estão adotando soluções nativas têm exigido abordagens padronizadas e automatizadas para não depender de codificação e de recursos escassos no mercado, promovendo o uso de low-code/no code.
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O relatório ISG Provider Lens™ AWS Ecosystem Partners 2022 para o Brasil avalia as capacidades de 40 fornecedores em sete quadrantes: AWS Managed Services, AWS SAP Workloads, AWS Data Analytics and Machine Learning, AWS Internet of Things (IoT) Services, AWS Migration Services, AWS Consulting Services e Brazil Public Sector — Technology Services.
O relatório aponta BRLink, Compass UOL, dataRain, Dedalus, IPsense, Logicalis, Nextios e TIVIT como Líderes em quatro quadrantes cada. Nomeia Claranet, Darede, SoftwareONE e Wipro como Líderes em três quadrantes cada e Accenture, ST IT e Stefanini como Líderes em dois quadrantes cada. AX4B, Embratel, Extreme Group, G&P, MIGNOW, NTT DATA e Sky.One são nomeados Líderes em um quadrante cada.
Além disso, a Accenture e a V8.Tech são nomeadas como Rising Stars – empresas com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG – em dois quadrantes cada. O relatório aponta dataRain, Embratel, Extreme Group, Inmetrics e Projetas como Rising Stars em um quadrante cada.
Versões personalizadas do relatório estão disponíveis em Darede, dataRain, G&P, Inmetrics, IPsense, Logicalis, ST IT e TIVIT.
Fonte: Mondoni Press