Larissa Yoshida

Webinar da AWS e BRLink abordará a Inteligência Artificial na experiência do cliente

Recentemente, o Gartner indicou que em poucos anos cerca de 85% das relações com os clientes serão gerenciadas por soluções digitais. Enquanto isso, o estudo Consumer Experience Survey, revelou que 76% dos entrevistados utilizam o atendimento ao cliente  para saber o quanto são valorizados por uma empresa.

Para debater o tema e trazer novos insights, a AWS realizará um novo episódio do “AWS Webinar Series”, que contará com a participação dos experts Lucas Barbosa, especialista em Inteligência Artificial da BRLink, Thiago Couto, arquiteto de soluções de bens de consumo,  e Carlos Madrid, VP Comercial da SuccessKPI.

Com o tema “Como transformar a experiência do cliente com Inteligência Artificial”, a BRLink – empresa de tecnologia com foco em soluções de cloud, Data Analytics, Inteligência Artificial e Machine Learning – trará cases de clientes que utilizam a Inteligência Artificial e cases de parceiros que possuem soluções de apoio a call centers em voz e texto.

O evento online é gratuito e acontece na próxima terça-feira (09/03), às 11h. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas pelo link: https://comotransformaraexperienciadoc.splashthat.com/.

 

Serviço: 

 

Evento: AWS Webinar Series

Tema: Como transformar a experiência do cliente com Inteligência Artificial

Data: 09/03/2021

Horário: Das 11h às 12h

Inscrição: Gratuita

Link de cadastro:  https://comotransformaraexperienciadoc.splashthat.com/

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E se os softwares não fossem testados?

Por Roberto de Carvalho

Imagine que, por algum motivo, você precise chegar com urgência em um hospital. Para isso, abre o aplicativo de transporte, solicita uma viagem e aguarda. Ao perceber a demasiada demora da plataforma em prestar o serviço, você decide realizar uma verificação e percebe que o motorista foi erroneamente direcionado para o outro lado da cidade. Este é um tipo de situação que ocorre quando softwares não são testados.

Roberto de Carvalho – Chief Revenue Officer da Prime Control

Agora, vamos supor que você tenha conseguido chegar ao hospital. Porém, logo de início repara uma movimentação diferenciada: altíssima concentração de pacientes nas salas de espera, médicos ansiosos andando pelos corredores, familiares muito nervosos e funcionários pedindo calma. O problema? Uma falha generalizada no sistema deixou os arquivos de todos os pacientes inacessíveis, forçando a interrupção de atividades no local. Que bom seria se o software tivesse sido testado, não é mesmo?!

Segundo o estudo The Cost of Poor Software Quality in the US: A 2020 Report, os últimos dois anos foram marcados pelas maiores falhas de software da história recente. Dentre os lapsos, ataques de ransomware e ataques de cibersegurança. De acordo com dados disponibilizados pela Fortinet, até setembro de 2020, só a América Latina e o Caribe sofreram 20 bilhões de tentativas de ciberataques.

No ano passado, segundo o relatório divulgado recentemente pelo Consortium for Information & Software Quality (CISQ), apenas nos Estados Unidos o custo total da má qualidade de software (CPSQ) foi de US$ 2,08 trilhões. Em conformidade com o estudo, entre as principais causas deste valor estão projetos mal sucedidos e as falhas operacionais de softwares.

Tais dados são resultados da carência de testes, seja na fase de concepção ou de manutenção dos sistemas. Nos últimos anos, o mundo pôde observar as consequências da exiguidade de testes de software ao acompanhar o caso das aeronaves fabricadas pela Rockwell Collins Aerospace que, por conta de uma falha de sistema, efetuavam curvas para o lado errado em aproximações perdidas.

Diante dos fatos apresentados, fica evidente que se os softwares não forem testados e os procedimentos forem tratados sem a devida importância e como processos dispensáveis, os prejuízos serão cada vez maiores e não apenas financeiros.

Uma observação que tenho feito, por meio de testes práticos, é que a implementação de cobertura mínima de testes automatizados nos primeiros 30 dias de trabalho permite que erros sejam encontrados mais rapidamente, evitando crises de produção ou processos.

Além disso, na Prime Control os clientes relatam que, em média, a ocorrência de Rollbacks cai de 33% para 10%. Isso interfere de forma direta e positiva nos gastos das empresas que reduzem a carga de retrabalho, economizando tempo e aumentando a produtividade das equipes.

De forma geral, o teste de software tem como objetivo garantir a qualidade do sistema. Além de auxiliar o alinhamento de expectativas iniciais com o que está sendo produzido, os testes de software são responsáveis pela localização de problemas, detecção de imperfeições de design e estabilidade do sistema, diminuindo significativamente potenciais riscos nas operações dos mais variados setores.

 

* Roberto de Carvalho é  Chief Revenue Officer da Prime Control

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IA e Machine Learning: Os desafios de implementar as tecnologias do momento

Eduardo Medeiros

De acordo com uma pesquisa divulgada pela McKinsey, para as empresas líderes em tecnologia, o maior desafio está na pressão para criar uma arquitetura moderna de dados, que alavanque suas estratégias de transformação digital e IA. Uma vez que os dados também são o input para que a Machine Learning aconteça o mesmo vale para as demandas que envolvem esta tecnologia que visam atender a velocidade das mudanças do mercado atual.

Eduardo Medeiros – Cloud Services Director na BRLink

Segundo este briefing executivo, em apenas 2 meses de pandemia avançamos mais de 5 anos na adoção da transformação digital, e certamente este será um caminho sem volta. As empresas que queiram sobreviver neste cenário precisam encarar esta realidade e trabalhar rápido para habilitar seus negócios a esta nova realidade.

Em conformidade com uma pesquisa global realizada pelo IEEE – Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos, as tecnologias de destaque deste ano serão a Inteligência Artificial e a Machine Learning. Um recente relatório publicado pelo Gartner corrobora com tais dados. Segundo o estudo, mesmo diante da crise causada pelo Novo Coronavírus, 42% das empresas não modificaram seus projetos e 24% das entidades ampliaram os investimentos em IA.

Embora estes dados evidenciem a aceleração da transformação digital e o crescente avanço tecnológico que impacta o mundo nos últimos tempos, é importante ressaltarmos que as iniciativas que envolvem estas tecnologias são repletas de desafios. Um levantamento realizado pela IDC, revelou que somente em torno de 30% das empresas declaram índice de sucesso de 90% para os projetos de Inteligência Artificial, ao passo que 3% relatam que mais de 50% de seus projetos terminaram em fracasso.

Outro obstáculo encontrado pelas organizações, é a ausência de profissionais especializados no mercado. Embora recentemente o Gartner tenha relatado que a falta de talentos na área é um mito, o briefing executivo da McKinsey mencionou que em conformidade com algumas estimativas, menos de dez mil pessoas possuem as habilidades necessárias para atender problemas graves de IA.

Além dos contratempos já citados, é necessário apontarmos para o fato de que a construção de projetos e modelos de Machine Learning e Inteligência Artificial são processos que carecem de extrema atenção, esforço e, principalmente, conhecimento de negócio. É seguro afirmarmos que a estruturação de um algoritmo pode prolongar-se por mais de meio ano. Em adição a isto é fundamental para habilitar todo o potencial de AI partir como base uma arquitetura moderna em Nuvem e com alta presença de automação e monitoração logo desde sua criação.

Como solução, dentre as poucas maneiras para as empresas reduzirem as dificuldades que prejudicam a implementação de IA e ML, e o tempo de execução dos projetos, então o aumento no investimento em estudos e inovação. Também é essencial a aplicação em infraestrutura e capital humano de modo a expandir a base de profissionais aptos para operarem na área.

A BRLink investiu nos últimos 3 anos na criação de uma oferta para projetos envolvendo Data & Analytics e Inteligência Artificial contratando cientistas e engenheiros de dados, além de especialistas em nuvem nestas tecnologias e a área vem crescendo muito ano a ano e habilitando empresas nesta nova era de negócios.

*Eduardo Medeiros é Cloud Services Director na BRLink

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Prime Control mira em inovação para crescer no mercado de testes de softwares

Com estratégia agressiva, empresa brasileira visa ganhar mais espaço no mid-market e conquistar a liderança no segmento de large accounts

Apontada pela ISG Provider Lens™ como líder no quadrante de empresas médias e estrela em ascensão na disputa entre grandes players no mercado de testes de softwares em 2020, a Prime Control inicia o ano de 2021 com o objetivo de dobrar o faturamento, mirando os R$50 milhões. Para isso, a empresa brasileira de tecnologia anunciou uma atualização da marca e o foco em novas propostas ligadas à aceleração de serviços e à Inteligência Artificial aplicada a testes de softwares.

De acordo com Roberto de Carvalho, Chief Revenue Officer (CRO) da Prime Control, a empresa já tem a estrutura proporcional ao desafio assumido. “Precisamos ter um crescimento bem acelerado. Vamos focar em duas verticais, sendo elas Quality Assurance e RPA. As outras verticais são vendas consultivas de serviços. Então, para sustentar isso, triplicamos nossa força de vendas e dobramos o investimento em marketing” – revela.

Para fazer jus às mudanças, a primeira ação de marketing da empresa no ano, foi inovar a identidade da marca. Em conformidade com Daniel R. Bastreghi, Consultor em Marketing e Tecnologia, o motivo para a modernização da logo foi a necessidade de alinhar a imagem com os novos produtos e serviços oferecidos pela organização.

“Quando o digital se torna o principal ponto de contato entre as empresas e seus clientes, as equipes de qualidade de software assumem um papel estratégico e impactam diretamente nos resultados de negócios. A nova logo e tagline comunicam esse papel, de guiar e contribuir ativamente para um resultado final excelente”, explica Bastreghi.

Segundo o CEO, Everton Arantes, a nova identidade representa o atual momento da Prime Control, que além de entregar alto valor agregado para os clientes, ajudá-los  em missões críticas, busca auxiliá-los a gerar sucesso no core business.

Com um novo planejamento estratégico extremamente focado nos desafios tecnológicos e centrado em agregar ainda mais valor por meio de práticas de business agility, a Prime Control está determinada a concorrer de igual para igual com os grandes players de tecnologia ligados a continuous testing e automação de processos, como também foi citada no último relatório ISG Provider Lens™ Next-gen Application Development & Maintenance (ADM) Services 2020 para o Brasil, divulgado no início do ano.

“Iniciamos 2021 muito mais preparados e sólidos. Vamos competir com os grandes. Estamos em ascensão, somos uma empresa alinhada às novas tecnologias e buscamos ser a facilitadora da jornada dos nossos clientes, queremos ser a propulsora, geradora de sucesso dos desafios tecnológicos deles e vamos manter essa pegada” – comenta Arantes.

Segundo Carvalho, a Prime Control tem mostrado um perfil de resiliência e musculatura muito grande. “Em 2020, como consequência da pandemia, perdemos dois contratos enormes, com perda de receita significativa. Mesmo assim, foi o ano que mais captamos clientes. Ao todo foram 30 novas contas e, em dezembro, entregamos um faturamento maior que o do ano anterior, chegando aos R$28,5 milhões” – esclarece.

Também para 2021, a Prime Control está estruturando projetos que visam tornar a organização mais competitiva e atraente, além de muitas novidades que devem ser anunciadas ao longo do primeiro semestre. Todas elas, segundo o CEO, ligadas à aceleração de serviços e à Inteligência Artificial aplicada a testes de softwares.

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BRLink faz parte do time de palestrantes do AWS Innovate – Edição AI/ML

Desenvolvedora de soluções inovadoras de Inteligência Artificial e parceira da Amazon Web Services (AWS), a BRLink – empresa de tecnologia com foco em soluções de cloud, Data Analytics, Inteligência Artificial e Machine Learning – foi convidada para participar da conferência AWS Innovate –  Edição AI/ML.

Integrante da sessão “Solucionando closed caption e moderação de conteúdo no setor de Mídia e Entretenimento em menos de uma semana com os serviços de Inteligência Artificial da AWS (Nível 200)”, a empresa discutirá como os serviços de Inteligência Artificial da AWS são integrados a aplicações e utilizados em situações de uso reais.

No evento on-line, João Martins, Arquiteto de Soluções da AWS, Rodrigo Teles Calado, Cofundador e CTO do Gran Cursos Online e Miller Horvath, Lead Data Scientist da BRLink, vão apresentar o caso da EdTech Gran Cursos Online que, em parceria com a BRLink, fez uso da plataforma da AWS para desenvolver uma solução para produção de 20 mil horas de vídeos legendados com mais de 90% de precisão.

Desenvolvida para inspirar, auxiliar empresas a acelerar a inovação e escalar com facilidade, a conferência gratuita é voltada para usuários iniciantes e experts da AWS. Com mais de 30 sessões técnicas e de negócios voltadas para o mercado brasileiro, ocorrerá no dia 24 de fevereiro (quarta-feira), das 09h às 14h, em ambiente digital.

Durante o AWS Innovate – Edição AI/ML os participantes também poderão aprender o passo a passo para criar e implantar modelos de ML de alta qualidade, além de receber dicas de especialistas para automatização e organização de fluxos de trabalho de Machine Learning. Ademais, os especialistas responderão perguntas ao vivo.

As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas pelo link: https://aws.amazon.com/pt/events/innovate-online-conference/americas/

 

SERVIÇO:

Evento: AWS Innovate – Edição AI/ML

Tema: Solucionando closed caption e moderação de conteúdo no setor de Mídia e Entretenimento em menos de uma semana com os serviços de Inteligência Artificial da AWS (Nível 200)

Data: 24/02/2021

Horário: Das 09h às 14h

Inscrição: https://aws.amazon.com/pt/events/innovate-online-conference/americas/

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BRLink abre mais de 30 vagas de tecnologia para atuação em todo Brasil

Atual política de sistema de trabalho permite admissões em diversas partes do país

Certificada pela consultoria global Great Place To Work (GPTW) como um dos melhores lugares para se trabalhar, a BRLink – empresa de tecnologia com foco em soluções de cloud, Data Analytics, Inteligência Artificial e Machine Learning – anunciou nesta semana que está em busca de novos talentos.

Com mais de uma dezena de vagas abertas, a empresa iniciou o processo de contratações oferecendo oportunidades para cargos de arquiteto DevOps Sênior, arquiteto de soluções em projetos cloud, DBA (administrador de banco de dados), entre outros.

Devido à algumas mudanças no sistema de trabalho e a adoção do Anywhere Office, a BRLink está contratando pessoas do país inteiro. Segundo a  Head de Gente & Gestão da empresa, Ana Di Roberto, a organização envia os equipamentos necessários para o funcionário admitido e executa a parte de documentação digitalmente. De acordo com as informações, os treinamentos e Onboarding também serão efetuados de maneira remota.

O processo seletivo será remoto e dividido em etapas. “Após o cadastro, que deve ser realizado em uma plataforma online, os candidatos passarão por uma fase de desafios técnicos e testes de perfil. Os aprovados seguirão para o estágio de videoconferência” – explica Ana.

As inscrições, que ficarão abertas até o preenchimento das vagas, devem ser feitas pela plataforma: https://brlink.gupy.io/.

Serviço:

BRLink

Inscrições: https://brlink.gupy.io/

Salário: De acordo com o cargo

 

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Anywhere Office

Anywhere Office: A nova tendência do mercado de trabalho brasileiro

Aprovado por 80% dos gestores das empresas brasileiras, o trabalho remoto faz parte de 15,9% das negociações coletivas de 2020,  de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe)

Anywhere Office

No início de 2020, quando apenas 5,2% dos profissionais exerciam suas atividades em home office, o trabalho remoto parecia um cenário distante no Brasil, porém, perante a pandemia causada pela Covid-19, o país foi obrigado a fazer diversas mudanças e, rapidamente se adequar a uma nova realidade. Em conformidade com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no mês de outubro, 7,9 milhões de trabalhadores estavam em home office.

Apesar das muitas dificuldades de adaptação, o novo sistema agradou bastante o mercado. Segundo uma pesquisa realizada pela ISE Business School, 80% dos gestores das empresas brasileiras afirmaram gostar do novo modo de trabalho. Embora seja bem recente no Brasil, o estudo “The IWG Global Workspace Survey”, realizado no início do ano passado pela International Workplace Group (IWG), já apontava o trabalho flexível como o novo normal.

O relatório da IWG, que entrevistou empresários de 80 países, revelou que 62% das empresas do mundo tinham uma política de espaço de trabalho flexível. Com a pandemia, a tendência é que este número aumente. A BRLink – empresa líder em gerenciamento de nuvem na AWS, é um exemplo brasileiro de organização que durante este período, mudou de posicionamento em relação ao sistema de trabalho.

Alguns departamentos já trabalhavam em regime home office esporadicamente, com a pandemia, entendemos que o formato Anywhere Office funciona bem e conseguimos aderir com algumas adaptações em nossos processos” – comenta a Head de Gestão & Pessoas da BRLink, Ana Di Roberto.

De acordo com Ana, os benefícios do novo  sistema foram perceptíveis para a organização como um todo. Enquanto os colaboradores ganharam tempo, aumento da produtividade e, principalmente, da qualidade de vida, a empresa passou a economizar com estrutura física, custos de manutenção do escritório e a ampliar e diversificar a equipe com novos talentos.

“Atualmente contratamos pessoas do Brasil inteiro, enviamos os equipamentos necessários para o trabalho do colaborador e toda a documentação é digital, os treinamentos e Onboarding, remotos” – explica.

Apesar das facilidades do sistema, o Anywhere Office só é possível se os trabalhadores tiverem um dispositivo e uma boa conexão com a internet para acessar o sistema da empresa. Em 2019, 37% dos entrevistados da IWG afirmaram que assegurar que todos os funcionários tivessem acesso a toda tecnologia de que precisavam para trabalhar de forma produtiva e segura poderia ser um obstáculo para adotar o trabalho flexível.

Este ano, Alan Yukio Oka, Cloud Product and Marketing Manager da BRLink, relatou que as empresas acabaram acelerando a migração de cargas de trabalho para nuvem, segundo ele, uma vez que os sistemas podem estar “na nuvem” e acessíveis de qualquer lugar do mundo,  potencializa o conceito de Anywhere Office.

Oka que também está trabalhando neste novo conceito,  afirma que na BRLink o trabalho presencial se tornou opcional e, para as empresas que pretendem aderir a flexibilização, recomenda: “Antes de adotar o sistema de Anywhere Office, é muito importante considerar a segurança. Segurança sempre é um ponto importante para qualquer negócio”.

Diante de tantas adaptações repentinas, algumas vieram para permanecer. Recentemente, a empresa de benefícios de refeição e alimentação, Ticket, realizou uma pesquisa que revelou que 36% dos trabalhadores entrevistados prestam serviço em empresas que já indicaram que adotarão o trabalho remoto para algum setor. 33% afirmaram trabalhar em organizações que optaram pelo sistema híbrido.

 

 

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Black Friday: a semana que deve colocar à prova os canais digitais de empresas brasileiras

Em conformidade com a Deloitte, uma das maiores empresas de serviços do mundo, há dois pontos que devem estar no centro da estratégia dos negócios: as expectativas dos consumidores e a conveniência que, atualmente, é entendida como “simplificar a vida e oferecer uma experiência positiva”.

Neste aspecto, priorizar a conveniência do consumidor passa em grande parte pelo processo da transformação digital para oferecer experiências personalizadas, agilizar, flexibilizar entregas e aumentar a gama de produtos e serviços oferecidos digitalmente. Em 2020, devido ao isolamento social, muitas empresas tiveram que aderir o e-commerce e acelerar a transformação digital, algo que deve ser colocado à prova em datas como a Black Friday e o Natal em razão da alta demanda. 

Segundo um estudo realizado pelo Movimento Compre&Confie, em parceria com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), até agosto deste ano, o faturamento do e-commerce brasileiro cresceu 56,8% e chegou a R$ 41,92 bilhões.  Por outro lado, a aceleração da transformação digital aumentou a vulnerabilidade das empresas na internet.

De acordo com as informações coletadas pela plataforma de análise a incidentes de segurança cibernética da Fortinet, apenas no primeiro trimestre de 2020, o Brasil foi vítima de mais de 1,6 bilhão de tentativas de ataques cibernéticos. A empresa também divulgou dados que revelaram que em março deste ano houve um aumento de 131% na ocorrência de vírus, em relação ao mesmo período de 2019.

Em um cenário no qual a maioria das organizações brasileiras não estavam preparadas para esta aceleração, Everton Arantes, CEO da Prime Control – empresa de tecnologia da informação especializada em Quality Assurance, destaca que é fundamental que as empresas preparem o e-commerce para as principais datas comerciais de final de ano, como a Black Friday e o Natal. Para tal, Everton elenca tópicos que exigem atenção:

Teste de desempenho

O ponto principal é saber se a arquitetura do site suportará o alto número de acessos simultâneos e se o servidor está preparado para a demanda destas datas. Essas questões podem ser respondidas por meio de testes de carga e estresse que avaliarão o número de usuários que o sistema admite e como ele se comporta com uma quantidade de acessos além do planejado.

“Testes de desempenho podem determinar a robustez da aplicação, banco de dados, servidores ou conexões de rede, forçando-o além dos seus padrões usuais. Nestas verificações, são levadas em conta o tempo de resposta, resiliência, disponibilidade e erros no sistema, enquanto este recebe um tráfego superior ao esperado em situações habituais”, explica Everton.

Monitor de preços

Programados para avisar as variações significativas de valores de produtos, os monitores de preços são ferramentas extremamente úteis na prevenção contra os “promobugs” – grupos que aproveitam vulnerabilidades e erros de plataformas para comprar produtos por preços bem abaixo do correto – evitando prejuízos financeiros.

Pricescrapping

Em épocas nas quais os descontos relâmpago são o segredo para cativar clientes, o uso de bots para monitoramento contínuo de preços da concorrência é muito comum. O CEO da Prime Control alerta para o fato de que além de descobrir informações estratégicas, este tipo de espionagem industrial digital pode debilitar o desempenho dos sites observados. 

“Esse tipo de espionagem pode prejudicar o desempenho do site por conta de acessos contínuos. É diferente de sites de comparativos de preços, como Buscapé e Zoom, que atuam com autorização das lojas e podem ajudá-las a atrair clientes. No caso do pricescrapping, somente o praticante se beneficia”, esclarece.

Assim, é fundamental que as empresas protejam seus sistemas. Neste caso, a contratação de soluções direcionadas pode ser a solução ideal. 

Uso de Inteligência Artificial

Já presente no mercado brasileiro, a inteligência artificial tem diversas aplicações que otimizam o atendimento ao cliente, o direcionamento das campanhas de marketing e a conexão entre loja e consumidor. 

Além dessas funcionalidades, essa tecnologia também permite a análise de comportamento dos usuários de forma mais efetiva, aumentando a previsibilidade de ataques e proporcionando um ambiente digital mais resguardado para transações virtuais seguras tanto para os clientes, que fornecem dados pessoais às empresas, quanto para as empresas que diminuem o risco de fraudes.

Uso da Automação de Processos Robóticos (RPA) 

Assim como a Inteligência Artificial, a Automação de Processos Robóticos possui diferentes aplicações que favorecem o aumento da vantagem competitiva, a eficiência do site e a  minimização de riscos de erros. 

O RPA assistido pode ser aplicado por empresas que desejam evitar filas em seu sistema e acelerar o processo de checkout dos usuários nos PDVs, preparar os funcionários novos ou temporários de forma rápida, identificar oportunidades de vendas analisando o perfil de cada cliente e aumentar a eficiência e evitar erros automatizando os processos de front-office e back-office.

Qualidade e Omnichannel

A expansão das demandas de e-commerce resultou na aceleração da adoção de práticas de omnichannel. O objetivo é melhorar a experiência do consumidor, disponibilizando mais opções de canais de atendimento. Porém, mantê-los com qualidade é desafiador.

“Muitas organizações embarcam na tendência omnichannel sem uma estratégia sólida. Um dos principais erros está em, sob a ilusão de “quanto mais, melhor”, abrir mais canais do que a empresa é capaz de gerenciar.  Para não cair nessa armadilha, é importante conhecer bem seu público-alvo, saber quais canais realmente possuem demanda e, uma vez abertos, é fundamental monitorar seu uso”, aponta Arantes.

Assim, a coleta de feedback, que jamais deve ser tratado de modo superficial, bem como seu uso para elaborar novas estratégias, é imprescindível para manter a qualidade do serviço.

Para finalizar, Everton ressalta que colocar esses pontos em prática, garantir segurança, qualidade das aplicações e estar preparado para lidar com datas comerciais, pode ser um desafio considerável, mas que os benefícios são inegáveis.

 

 

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Webinar Digital Workplace

Webinar ISG Provider Lens ™ Digital Workplace 2020

O trabalho remoto foi acelerado pela pandemia do COVID-19. Como as tecnologias de local de trabalho digital possibilitaram o home office, reduziram drasticamente impacto negativo de uma migração emergencial para esta modalidade de trabalho. Porém, o ambiente de trabalho digital trouxe outros desafios. Há preocupações com segurança de dados, saúde dos colaboradores, controle, etc. Neste bate-papo, o analista líder Pedro Bicudo Maschio da ISG fala sobre o recente estudo setorial, específico para o mercado brasileiro. Como as empresas estão se adaptando ao trabalho remoto? Quais são os novos desafios desta modalidade de trabalho para as empresas, para os colaboradores e para os gestores da tecnologia da informação? Confira nessa entrevista.

Saiba mais: https://www.tgt.com.br

As Mudanças do Mercado de Cloud e Cyber Security

O impacto da pandemia da Covid-19 no mercado de cloud, a aceleração da segurança cibernética, economia digital e dicas para empresas que querem entrar na nuvem, são os principais temas abordados na conversa entre Rafael Narezzi, especialista em Cyber Security, e o CEO da BRLink, Rafael Marangoni, especialista em Nuvem.

Os experts também falam sobre as barreiras para a transformação digital que existiam antes da crise, sobre os erros mais comuns que são cometidos por empresas que querem entrar na nuvem, os desafios de cibersegurança no atual cenário e sobre as previsões do mercado de cloud para o ano de 2021.