Natalia Rossi

Repórter especializada em Tech e Inovação do Newly. Jornalista formada pela Universidade Metodista de São Paulo.

Como as tecnologias de áudio e vídeo IP colaboram com a eficiência do marketing no varejo

Axis Communications apresenta 3 soluções que combinam videomonitoramento IP com a tecnologia analítica para embasar estratégias de marketing em pontos de venda

A frase “sorria você está sendo filmado” está presente em lojas no Brasil inteiro. Agora, com o avanço da tecnologia de análise de vídeo, as imagens podem colaborar com a equipe de marketing fornecendo o mesmo nível de inteligência operacional e de dados do e-commerce nas lojas físicas. A Axis Communications destaca três inovações ainda pouco exploradas pelos varejistas, que se mostraram grandes aliadas para atingir metas, aumentar a receita, mensurar a conversão de vendas, avaliar as campanhas de marketing e aprimorar a experiência de compra.

Em termos de videomonitoramento, marketing e varejo, há uma sinergia que possibilita o uso mais sofisticado dos recursos que uma solução de áudio e vídeo IP fornece. Por exemplo, as câmeras podem ser ferramentas muito eficazes para coletar e processar dados numéricos. É uma maneira útil de compreender os comportamentos e necessidades dos clientes para estruturar uma estratégia que potencialize os resultados.

Áudio IP e fidelização de clientes

A boa venda começa pela comunicação com o cliente. As soluções de áudio em rede colaboram para proteger colaboradores, clientes e mercadorias. Além disso, ajudam a criar um ambiente agradável e otimizar as operações – aliando marketing e tecnologia. Em uma loja de departamentos, por exemplo, essa solução pode gerar uma atmosfera de acordo com a área da loja, ou seja, é possível programar músicas, anúncios ou sons ambientes para cada setor. Com isso, consegue-se transformar a visita do cliente em uma experiência sensorial, o primeiro passo para a fidelização.

Conheça o seu público

O AXIS Store Reporter fornece informações sobre os visitantes e o padrão de comportamento na loja. Assim como em um e-commerce, a ferramenta transforma as imagens em estatísticas: tráfego de visitantes, comprimentos de filas e níveis de ocupação ao longo do tempo. Quando se trata de marketing, colabora na tomada de decisões baseada em dados para otimizar a alocação de recursos, promoções, colocação de mercadorias, que tipo de música selecionar, como gerenciar corredores, horário de funcionamento e eficiência operacional.

Com as festas de final de ano se aproximando, a análise permite saber se, nas semanas anteriores às datas comemorativas, por exemplo, há mudança no perfil dos clientes, se os horários de maior movimentação continuam os mesmos, se o comprador passa mais ou menos tempo na loja, quais os departamentos que precisam de reforço no atendimento, entre outros. Assim, a equipe de marketing consegue orientar ações específicas para estes períodos com muito mais respaldo, aplicando o orçamento de maneira assertiva.

Contagem de pessoas

As ferramentas de contagem de pessoas se tornaram essenciais para evitar a lotação de espaços, existência de filas e os problemas de atendimento. Hoje, a tecnologia consegue aferir de maneira autônoma quantos indivíduos estão em uma determinada área em um determinado momento, como se movem, onde estão concentrados e os períodos de ocupação máxima. Essas informações podem ser usadas para fins de planejamento para tomar medidas imediatas e melhorar o serviço proativamente – antes que a primeira reclamação chegue.

Conforme as lojas de departamentos ou shoppings voltarem a receber toda a demanda de clientes que se apoiaram no comércio virtual durante a pandemia, a agilidade e flexibilidade serão fundamentais para o sucesso de vendas. A tecnologia pode ser usada de forma inteligente para melhorar diferentes aspectos da experiência do cliente sem esquecer da segurança. Hoje todas as tendências do comércio varejista apontam para o uso de tecnologia inteligente e conectada para criar uma estratégia disruptiva em termos de marketing para engajar e atrair visitantes.

Fonte: Tropico Comunicação

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Mercado de desenvolvimento e manutenção de aplicativos cresce e se torna indispensável para empresas, diz estudo divulgado pela TGT Consult

Apesar dos avanços na aceleração digital, novo relatório ISG Provider Lens™ evidencia que DevOps ainda é um desafio para mais de 50% dos times de desenvolvimento ágil

Com o aumento da demanda por negócios digitais, o mercado de desenvolvimento e manutenção de aplicativos apresentou um crescimento considerável. Seguindo os avanços de mercado, a nova edição do ISG Provider Lens™ Next-Gen Application Development and Maintenance Services 2021 para o Brasil, divulgado pela TGT Consult, traz um novo panorama dos provedores de serviços com uma análise do impacto financeiro positivo observado na área no último ano.

“A edição de 2021 do relatório traz um ajuste para se alinhar com a mudança de mercado”, explica Pedro Bicudo Maschio, analista da ISG (Information Services Group) e autor da pesquisa. “As grandes empresas que aceleraram a transformação digital estão em busca de parceiros que possam escalar agilidade e entregar serviços com qualidade. Temos novos caminhos para ajudar essas empresas a encontrar os parceiros mais bem qualificados para cada necessidade específica”.

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Apesar dos avanços, o relatório indica que DevOps ainda é um desafio para mais de 50% dos times de desenvolvimento ágil. Sem o uso correto de ferramentas de automação, a tendência é que passos importantes do desenvolvimento sejam deixados de lado, como garantia de qualidade, empurrando a aplicação para a produção antes da hora. Portanto, as companhias que procuram os serviços de desenvolvimento ágil devem optar por fornecedores que ofereçam estruturas maduras.

Segundo o estudo, o aumento no uso de desenvolvimento ágil nas empresas expôs o longo caminho que ainda há para percorrer na área. Saber escolher o melhor provedor de serviços de Managed Application Services é a solução do problema, uma vez que o uso de ferramentas para agilizar o processo de implementação de plataformas de desenvolvimento ágil é beneficial no gerenciamento de mudanças organizacionais, em treinamentos, automação e diversas outras áreas da companhia.

“A área de sistemas, incluindo projetos e sustentação, representa mais de 60% do orçamento da TI em uma empresa comum, e mais ainda nas que inovam muito. A maior parte desse orçamento vai para a sustentação das aplicações, ou seja, manter a empresa funcionando. Quanto maior a eficiência em sustentação, mais recursos sobram para inovação e, como a inovação digital se tornou essencial para o sucesso de uma empresa, utilizá-la é fundamental”, comenta o analista. “Fornecedores de serviços nesse segmento estão mudando para modelos de contratação baseados em metas de otimização”, acrescenta.

Pedro Bicudo reforça que o mercado nacional demonstra maturidade em projetos ágeis com a criação de produtos digitais avançados, mas ainda há defasagem na quantidade de fornecedores para implantar e operar ágil em dezenas ou centenas de squads simultâneos. “Implementação em larga escala requer padronização de procedimentos e integração das ferramentas de build e deploy. As empresas que tentam resolver esse desafio sem ajuda de fornecedores capacitados demoram muito tempo para encontrar as respostas”.

Para se manter em posição competitiva, as empresas nacionais necessitam dar prioridade para a qualidade das aplicações. “O fornecedor de serviços gerenciados e consultorias de sistemas precisam incorporar técnicas de mudança cultural para ensinar o mercado a como adotar o ágil de ponta-a-ponta, desde a ideia, passando pelo desenvolvimento e continuando ágil na sustentação. Os provedores de serviço, inclusive os globais, precisam se adaptar, pois a mudança é complexa. O Brasil não é para iniciantes”, finaliza.

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O relatório ISG Provider Lens™ Next-Gen Application Development and Maintenance Services 2021 para o Brasil avalia as capacidades de 49 provedores de serviços em cinco quadrantes: Application Development and Scaled Agile, Agile Development Specialists, Managed Application Services, Application Quality Assurance, e Continuous Testing Specialists.

O relatório identifica a Capgemini, Tech Mahindra e Wipro como Líderes em três quadrantes e Accenture, Globant, Iteris, NTT DATA e Stefanini como Líderes em dois. Base2, BRQ, CI&T, Compasso UOL, Dextra, Infosys, Inmetrics, Prime Control, Reply, Sofist, Softtek, Thoughtworks e Yaman foram nomeadas Líder em um quadrante.

Além dessas, a CTC, Deal, Sempre IT, TCS e T-Systems foram classificadas como Rising Stars—empresas com “portifólio promissor” e um “alto potencial futuro” pelas definições do ISG—cada um em um quadrante.

Versões customizadas do relatório foram disponibilizadas pela Base2, Iteris, Prime Control, Sempre IT e Sofist.

https://www.base2.com.br/pesquisaisg

https://conteudo.iteris.com.br/relatorio-isg

https://www.primecontrol.com.br/isg-provider-lens-adm-2021/

https://lp.sempreit.com.br/isg-provider-lens

https://www.sofist.com.br/isg-2021/

Fonte: Mondoni Press

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O futuro da infraestrutura digital estaria nos serviços de nuvem pública?

Empresa global de pesquisa em tecnologia anuncia estudo para analisar os avanços do mercado nacional de nuvem pública

O crescimento no setor de nuvem vem demonstrando uma maior maturidade em meio às mudanças trazidas pela Covid-19, que alteraram significativamente o comportamento de compra, consumo e trabalho no mundo todo, forçando as empresas a adotarem novos modelos de negócios com foco no digital. As perspectivas de crescimento neste setor continuam positivas. Para se ter uma ideia, o mercado combinado de Platform as a Service (PaaS) e de Infrastructure as a Service (IaaS) deve chegar a US$400 bilhões em 2025, com alta anual de 28%, como prevê o International Data Corporation (IDC).

Após o mercado As-a-Service apresentar um quarto semestre de 2020 mais fraco, como evidencia o último 1Q 2021 ISG Index™, o aumento do uso de nuvem pública pelas empresas foi impulsionado em razão dos crescentes compromissos de transformação digital, assim como a alta relevância da segurança cibernética e a expansão dos ambientes de trabalho remoto. Tal natureza dinâmica no cenário de negócios tem gerado para as companhias a necessidade de avaliar continuamente os provedores de nuvem.

O ISG (Information Services Group) vem observando em seus estudos uma forte demanda por contratos de transformação digital, algo que favorece a geração de mais contratos globais para produtos e serviços de nuvem, incluindo Infraestrutura como serviço (IaaS) e plataforma como serviço (PaaS). De acordo com o estudo global 1Q21 ISG Index™, recentemente divulgado, o mercado global teve um crescimento de 11% na média do valor de contrato anual de mercado combinado (ACV) atingindo o montante de US$ 15 bilhões ano a ano, enquanto o ACV As-a-Service aumentou em 17,2% chegando a US$ 9,9 bilhões no mesmo período. No mercado de IaaS o crescimento foi ainda maior, de 18%, atingindo US$ 7,2 bilhões. No mercado de SaaS, a alta foi de 7%, chegando a US$ 2,7 bilhões.

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Para auxiliar as empresas brasileiras a entenderem as mudanças pelas quais esse setor passou, analisar tendências e esclarecer quem são os atuais fornecedores com maiores portfólios de serviço e know-how para cumprir os requisitos das companhias, a TGT Consult anuncia, nesta semana, a  edição 2021 do estudo o ISG Provider Lens™ Public Cloud – Services & Solutions para o Brasil. Com previsão de lançamento para o último bimestre do ano, o relatório analisará os avanços do mercado nacional de nuvem pública.

“O que se observa é uma ‘corrida para a nuvem’ entre os nossos clientes de consultoria. A maioria está adotando a estratégia de multisourcing com vários fornecedores e híbrida, com a utilização de nuvens privadas e públicas, simultaneamente. O provedor de serviços mais adequado vai variar em função da demanda específica de cada empresa. Para poder orientá-los, precisamos entender detalhadamente as peculiaridades de cada oferta e do perfil dos provedores brasileiros”, afirma Omar Tabach, managing partner da TGT Consult, empresa de consultoria que produz e distribui no Brasil a análise do mercado fornecedor de tecnologia ISG Provider LensTM.

Para auxiliar os tomadores de decisão a identificar os pontos de atenção e de destaque dos diferentes fornecedores de serviços de nuvem pública, o novo relatório traz uma análise detalhada do mercado, indicando ferramentas viáveis para a adaptação e desenvolvimento dos sistemas, assim como estudos de caso de vários mercados, globais e nacionais.

Ao que tudo indica, a tendência é que o mercado continue a crescer exponencialmente. Segundo o IDC, até 2022 metade dos serviços de uma companhia serão oferecidos de forma totalmente digital. Ademais, o estudo da ISG também promete revelar meios para as companhias poderem fazer uma melhor análise do relacionamento com fornecedores de nuvens públicas e identificar oportunidades de negócio.

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O poder de uma gestão baseada em dados

Saber como usar dados pode ser crucial para o crescimento de uma empresa. Se você é gestor, certamente, de agora em diante, precisará conhecer seus dados para ter sucesso. Não é em vão que o mercado de soluções de big data e business analytics (BDA) vem crescendo de forma exponencial. Só em 2021, ele deve movimentar mais de US$ 215 bilhões.

De acordo com uma previsão do Worldwide Big Data and Analytics Spending Guide da International Data Corporation (IDC), este setor deve ter um aumento de 10,1% em relação a 2020.

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Ao que se refere ao mercado brasileiro, os serviços de big data e analytics estão cada vez mais presentes no portfólio de grandes empresas e só tendem a crescer. É o que revela uma prévia do estudo ISG Provider Lens™ Analytics Service Providers para o Brasil, que vem sendo produzido pela TGT Consult e deve ser distribuído no último bimestre de 2021. Seja por meio de desenvolvimento interno ou aquisição de empresas menores, o mercado de analytics continua a crescer exponencialmente, criando um ambiente competitivo no território brasileiro.

Com o surgimento de novas tecnologias, como computação em nuvem, Internet das Coisas (IoT), ciência de dados e aprendizado de máquina, oportunidades ilimitadas de aplicação e melhorias foram criadas, impulsionando o mercado junto com uma alta demanda por profissionais especializados, como cientistas, engenheiros e analistas de dados.

Dado a este fato, pode-se afirmar que a gestão que contar com uma análise de dados certamente estará um passo à frente no mercado. Mas não basta apenas possuir números, é preciso saber de onde eles vêm, compreender o que eles significam e, a partir daí, buscar novos insights para novas ações e tomadas de decisões. Para isso, muitas empresas contam com os analistas de negócios – que, juntamente com os cientistas de dados, se dedicam a estudar os dados.

“Os analistas de negócios devem entender como os dados são coletados e o que eles representam”, diz Marcio Tabach, analista líder TGT Consult/ ISG. “Às vezes, a forma como os dados são coletados traz um viés intrínseco. Por exemplo, o faturamento não é um conjunto de dados apropriado para a previsão de demanda, pois são limitadas pelo que a empresa pode fornecer”.

De acordo com Tabach, esses experts devem ter conhecimento sobre engenharia de dados, já que se trata da camada de ‘base de dados’ que prepara, classifica, cataloga e ingere dados de diferentes fontes. “O desafio é a quantidade de dados, principalmente aqueles não estruturados, além da variedade de fontes, questões de privacidade e segurança. Os analistas de negócios precisam possuir a capacidade de identificação de variantes, uma vez que estão em contato com as áreas de negócios e de TI”.

Para lidar com todos esses dados, os analistas de negócios devem estar familiarizados com modernas ferramentas analíticas. Para isso, há plataformas que possuem capacidade de processar bilhões de dados de sensores de IoT, além de vídeo, áudio ou até mesmo conter análises baseadas em emoções. Há casos em que eles são usados, por exemplo, para autoatendimento orientado envolvendo chatbots de serviço ou funções semelhantes.

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Os cientistas de dados têm uma demanda tão alta que é difícil encontrá-los, mas as plataformas de ciência de dados podem ajudar esses especialistas a obterem resultados úteis de conjuntos de big data.

Marcio Tabach finaliza dizendo que, para as empresas que buscam se tornar mais eficientes, contar com a big data e business analytics será indispensável nessa transformação. “Migrar de um processo de tomada de decisão baseado na intuição para um processo mais sólido, com foco em análise de dados é essencial não só para tornar as empresas mais eficientes, mas também mais competitivas. Os analistas precisam ter dados organizados e que reflitam a realidade do negócio para fazer melhores escolhas na gestão da companhia”.

Fonte: Mondoni Press

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Maior erro das empresas tem sido lidar com a LGPD de forma isolada, alerta analista da TGT Consult

Responsabilizar somente uma área pode sacrificar a qualidade de implementação e expor as companhias a riscos sérios de segurança, explica especialista João Carlo Mauro

Quase um ano após a sanção da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) o que permanece é a evidente falta de direcionamento de grande parte das empresas a despeito das melhores formas e práticas para se adequarem à regulamentação. As empresas cometem o erro de tratar a lei como algo sob responsabilidade apenas do departamento jurídico, de TI, ou ainda como uma missão apenas para consultorias especializadas, quando na verdade, trata-se de um trabalho multidisciplinar. É o que defende o sênior advisor da TGT Consult, João Carlo Mauro.

“O que vemos é uma lacuna muito grande em trabalhos que focaram parcialmente essas áreas em projetos de LGPD. A visão de que um profissional de apenas uma área é suficiente tende a sacrificar a qualidade do resultado do trabalho de avaliação ou implementação, podendo expor a empresa por não cobrir os seus processos adequadamente”, explica o especialista.

Segundo o especialista, um erro comum das empresas é entender que as alterações trazidas com a LGPD podem ser adiadas. Isso expõe a companhia a riscos sérios de segurança. “São riscos ligados a vazamento e roubo de informações que afetam a imagem e a credibilidade da empresa, muitas vezes comprometendo inclusive o valor da ação da empresa. Isso sem mencionar os prejuízos financeiros e operacionais nos casos de a autoridade impor sanções e multas decorrentes da aplicação da lei em caso de incidentes de segurança com dados pessoais”.

A partir de agosto de 2021, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) – órgão criado para a regulamentação da lei – terá autonomia para aplicar sanções administrativas de até R$50 milhões por infrações referentes à LGPD. Tal medida tornou a necessidade de se adequar urgente e evidenciou a dessemelhança das organizações em relação ao entendimento de como devem agir. “Há empresas em diferentes fases, como as PMEs (Pequenas e Médias Empresas) que precisam ter mais apoio para se adequarem e possuem um capital baixo para investimento; e as companhias multinacionais que já possuem mais estrutura e metodologia”, comenta João Mauro.

O especialista diz ainda que as companhias devem, sim, contar com uma consultoria que disponha de expertises e que possa trazer sinergia nas ações, compreendendo que não basta ajustar os contratos, conhecer as bases legais para o uso dos dados pessoais, ou apenas assumir que esse é um problema de TI. O trabalho de adequação vai muito além disso.

Próximos passos

O maior desafio fica no gerenciamento após a implementação. Segundo Omar Tabach, sócio-diretor da TGT Consult, o diagnóstico é apenas o início do processo. “Algumas empresas encaram que após a auditoria o trabalho de LGPD está concluído, quando, na verdade, esse é o começo de uma adequação de processos, pessoas, sistemas e cultura”, ressalta.

De acordo com Tabach, após o processo de diagnóstico e implementação da LGPD na empresa, a adequação da companhia deve ser tratada em 6 dimensões:

  1. Um modelo firme de governança que envolva o Encarregado de Dados (ou Data Protection Officer – DPO) e a gestão da privacidade de dados na companhia;
  2. Revisão de políticas e procedimento;
  3. Um programa extensivo de treinamento e aculturamento em toda a companhia, adaptado para todos os funcionários e em diferentes níveis de compreensão;
  4. Revisão de contratos com terceiros, fornecedores e clientes;
  5. Revisão de sistemas e processos para adequação aos novos procedimentos;
  6. Adequação dos processos de segurança cibernética e da informação.

“As empresas têm de repensar a forma como os processos são executados e investir em um programa contínuo de treinamento e educação dos colaboradores. Isso é necessário para que todos compreendam a importância da privacidade dos dados e a forma mais adequada de tratar as informações privadas no dia a dia”, finaliza Tabach.

Fonte: Mondoni Press

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Alta demanda de gerenciamento remoto impulsionou mercado de nuvem híbrida, diz novo relatório ISG

Estudo divulgado pela TGT Consult aponta que flexibilidade do sistema de nuvem híbrida forneceu oportunidades de otimização de custos para empresas brasileiras na pandemia

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O mercado de nuvem híbrida teve um impulso significativo em razão da alta demanda pelo serviço trazida pela pandemia da Covid-19. Segundo o relatório ISG Provider Lens™ Next-Gen Private/Hybrid Cloud – Data Center Services & Solutions 2021, promovido e divulgado pela TGT Consult no Brasil, fornecedores de serviços completos de migração, gestão e infraestrutura têm se destacado acima de todos os outros.

Após mais de um ano em meio à uma crise sanitária global, os fornecedores que providenciam serviços de nuvem híbrida têm se destacado acima de todos os outros. O relatório analisou as empresas que oferecem serviços de gerenciamento de infraestrutura, data centers e serviços provisionados em nuvem pública e configuração de redes privadas em todos os componentes analisados no relatório.

Outros pontos analisados no relatório são o de otimização de custos, principalmente para serviços de hospedagem de aplicações em infraestrutura dos fornecedores e o serviço de colocation – serviço de aluguel de infraestrutura e espaço físico para data centers. Adotar um sistema de nuvem híbrida é uma facilidade para a empresa, que não precisa adaptar aplicações locais para rodar em nuvem, como explica o autor do estudo, Pedro L. Bicudo Maschio:

“Recodificar o sistema dos aplicativos legados para utilização em nuvem é um processo caro e não é um investimento que pode ser facilmente justificado, já que o programa vai ter as mesmas funções que antes”, comenta. “A estratégia de migração tem que estar ligada com uma estratégia de transformação digital num plano mais amplo”.

O relatório evidencia que as empresas que mais tiveram agilidade na adaptação e investimento nas mudanças de mercado, demonstram melhores posições nos quadrantes deste ano, tendo conquistado mais clientes por meio do oferecimento de serviços mais completos.

“Nós observamos muitas mudanças neste ano, em relação ao posicionamento de fornecedores”, explica Maschio. “Algumas das empresas foram mais lentas em se adaptar às mudanças e podem eventualmente perder oportunidade de mercado, mesmo se mantendo do mesmo tamanho. Essas que não cresceram tão rapidamente tiveram uma posição menos favorável nos quadrantes deste ano”.

Além disso, a nova pesquisa indica que a gestão pode ser feita com diversos fornecedores, uma vez que a nuvem híbrida permite flexibilidade, como explica o autor.

“O ideal para a empresa é um fornecedor de serviços gerenciados que tenha ferramentas de integração de diversos ambientes em apenas uma plataforma. Não é viável administrar uma nuvem híbrida e ao mesmo tempo lidar com um data center interno, de hosting e de colocation além de soluções rodando em nuvem, com uma ferramenta diferente para cada um desses ambientes”, finaliza.

O relatório ISG Provider Lens™ Next-gen Private/Hybrid Cloud – Data Center Services & Solutions 2021 para o Brasil avalia as capacidades de 35 provedores de serviços em quatro quadrantes: Managed Services for Large Accounts, Managed Services for Midmarket, Managed Hosting, e Colocation Services.

O relatório nomeia a Compasso UOL, Equinix e T-Systems como líderes em três quadrantes e Ativy, IBM, Lumen e TIVIT como líderes em dois quadrantes. Identifica ainda Ascenty, Capgemini, Claranet, Dedalus, Nextios, ODATA, Scala, TCS, Unisys e Wipro como líderes em um quadrante cada.

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Além disso, a HostDime, Matrix e Stefanini foram nomeadas Rising Stars — empresas com um “portfólio promissor” e um “alto potencial futuro”, segundo as definições do ISG — em um quadrante cada.

Uma versão customizada do relatório foi disponibilizada pelas empresas TIVIT, Ativy, Scala Data Centers, Ascenty, Compasso UOL, T-Systems e Equinix.

 

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Menos é mais: nano e microinfluenciadores são o futuro do marketing de influência

Com públicos menores, contas de até 10 mil seguidores se aproximam mais das pessoas e ajudam empresas a atingir novas audiências

Ao entrar em qualquer rede social, é fácil se perder em meio a diversos conteúdos patrocinados e propagandas de produtos diferentes feitas pelos influenciadores digitais que preenchem nossos feeds. E, muitas vezes, passamos por tais postagens sem pensar duas vezes ou até mesmo duvidar da veracidade das opiniões expressas por aqueles que seguimos. Afinal, quanto vale uma opinião? 

Tal problema não parece atingir tanto os chamados nanoinfluenciadores (aqueles que possuem entre mil e 10 mil seguidores) e os microinfluenciadores (com até 100 mil seguidores), que aos poucos se tornaram o destino das marcas que querem causar impacto e alcançar diferentes públicos.

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“Muitos influenciadores têm um grande número de seguidores, mas não engajam as pessoas. Aliás, hoje, ter muitos seguidores não define o poder de um influenciador. Já aqueles que engajam, mobilizam as pessoas, têm autoridade ao ponto de fazer os internautas experimentarem novos produtos e marcas. Esses sim são considerados ‘influenciadores’ de verdade”, explica Thábata Mondoni, CEO da agência de comunicação Mondoni Press.

Nano e microinfluenciadores possuem público altamente engajado. Por ter menos seguidores e um público composto de amigos, familiares e conhecidos, é mais fácil para tais criadores de conteúdo identificar quais tipos de postagem chamam mais atenção e como seus seguidores respondem às publicações, seja pelos comentários ou até mesmo mensagens diretas.Além disso, os usuários de redes sociais estão cada vez mais interessados em conteúdo real. Segundo dados do Lisboa Web Summit de 2018, cerca de 78% das pessoas preferem ver conteúdos mais reais, e 76% preferem conteúdos recomendados por outros usuários e não pelas plataformas.

Para as empresas, é bem mais vantajoso procurar criadores menores, não só pelo engajamento mas também pelo quesito financeiro. “Depois do boom dos influenciadores com centenas de milhares de seguidores, que passaram a cobrar de R$15 mil a grandes montantes de dinheiro por publicações, muitas empresas passaram a apostar nos microinfluenciadores e nanoinfluenciadores”, explica Thábata. “O público na internet tem buscado cada vez mais pessoas com as quais se identificam, que possuem um estilo de vida parecido. A admiração e referência são importantes, mas é preciso gerar uma identificação real. O público precisa ver algo e entender que aquilo também é possível e acessível para ele. Caso contrário, o principal objetivo de toda ação de marketing não acontecerá: a venda”.

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Os patrocínios vem como uma ajuda para os influencers e costumam ser bem aceitos pelo público. Mayara Clemente, 23, soma mais de 6 mil seguidores em sua conta de lifestyle no Instagram (@mayaraclementee). Em agosto de 2020, Mayara fez sua primeira publicação patrocinada divulgando o novo lançamento da Omo: Omo Sanitiza & Higieniza, produto que afirma ter eficácia 100% comprovada contra o vírus da Covid-19. 

“Por ser minha primeira publicidade e com uma marca tão conhecida foi uma experiência bem marcante, inesquecível”, comenta Mayara sobre a experiência com a marca. “Muitos dos meus seguidores ficaram felizes e surpresos com a campanha. Recebi várias mensagens no direct e WhatsApp me parabenizando e perguntando como eu havia conseguido fazer uma campanha da Omo. E as publicações também geraram muitas curtidas e comentários, o que ajuda no engajamento”.

Antes de se comprometer com um influenciador, as empresas precisam conhecer bem o público ao qual pretendem falar. “É preciso entender se o discurso daquele influenciador está de acordo com a imagem que a marca quer passar. Muitos deles caem em contradição quando essa análise não acontece anteriormente e prejudica todo o trabalho de divulgação da marca contratante”, explica Thábata. 

Ester Barbosa Galdino de Almeida, 22, acompanha tanto macro e mega influenciadores (entre 100 mil e 1 milhão de seguidores) quanto nano e micro influenciadores. Ela declara ter mais confiança em conteúdos de criadores menores, de nicho e daqueles que acompanha há muito tempo. “Quando o influenciador é pequeno, tento engajar mais. Até esses maiores eu sigo desde quando eles eram pequenos e presto mais atenção em patrocínios que se encaixam no nicho de atuação deles”, explica. 

“Tenho visto muitas marcas grandes errarem com suas ações. Gastam muito dinheiro, fazem eventos caros, mas quando os influenciadores chegam, nada acontece e não gera conteúdo para eles”, comenta Thábata. Segundo a CEO, grandes influenciadores chegam a cobrar mais de R$10 mil por publicação, podendo atingir valores maiores. Já os nano e microinfluenciadores cobram bem menos, entre R$200 e R$1 mil. “No entanto, há muitos que aceitam postar em troca do próprio produto. Tudo vai depender da negociação”, finaliza.

 

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Onde estão as pérolas no mercado de fornecedores de tecnologia?

Por Omar Tabach*

Omar Tabach – sócio-diretor da TGT Consult

Normalmente, quando pensamos no mercado de tecnologia no Brasil, imediatamente vem à memória grandes nomes multinacionais, como Microsoft, IBM, Accenture, Capgemini, Atos, AWS e diversas outras. Mas, ao analisar com um pouco mais de atenção, hoje estamos diante de uma realidade muito diferente. Vou lhe mostrar…

A pandemia da Covid-19 impulsionou maior urgência do mercado brasileiro para a transformação digital e isso acelerou também novas perspectivas e mudanças de consumo e oferta. Em parceria com a empresa global ISG, a TGT Consult tem acompanhado este avanço nos últimos 3 anos, por meio de levantamentos periódicos. E os dados não mentem: das mais de 700 empresas identificadas, 282 estão em boas condições competitivas e das 107 empresas consideradas líderes – que têm um portfólio de serviços diferenciado e uma posição de mercado expressiva – 42% são empresas genuinamente brasileiras. 

Movimentos de consolidação como os que ocorreram nas duas décadas passadas criaram gigantes de serviços e abriram oportunidades de mercado para o surgimento e crescimento  de várias empresas especializadas em serviços e produtos específicos de tecnologias. Algumas que valem ser citadas são as com foco em segurança cibernética, analytics, gestão de serviços em cloud, automação de teste e inteligência artificial. 

Como exemplo, é possível citar o movimento de deslocar a infraestrutura para serviços de nuvem. Se por um lado houve uma diminuição da demanda por provedores Data Centers locais, essa mudança abriu um oceano de oportunidades para gestores de cloud managed services e cloud híbridas. Há pouca ou nenhuma barreira de entrada nesse nicho, e aqueles que oferecem o serviço crescem rapidamente, com soluções de alta qualidade e de forma muito competitiva. Não é exagero dizer que 100% dos nossos clientes de consultoria estão em movimentos de migração para nuvem e vemos cada vez mais a escolha por empresas brasileiras para gerenciamento destes serviços.

Apesar do foco deste artigo não ser as grandes empresas, elas têm um papel importante na valorização do mercado de nicho. Grandes empresas globais aprenderam, talvez com a gigante de software ERP, da SAP, a utilizar um ecossistema de parceiros locais mais fortes, não apenas como forma de consolidar um canal de vendas, mas também para entregar soluções de forma mais eficiente e localizada. Neste movimento podemos citar: AWS, Google, Microsoft, ServiceNow, Salesforce, entre outras.

Trata-se de um movimento cíclico, que faz com que as empresas de nicho cresçam tanto em mercado como em capacidade de inovação, e se tornem alvos de aquisição das gigantes multinacionais de TI.  As grandes aquisições deram lugar aos compradores em série, não mais no atacado, mas agora no varejo, adquirindo pequenas e médias empresas com um apetite voraz. Não é à toa que se entrarmos nas páginas de aquisições da Accenture, Atos ou Ernst & Young, por exemplo, veremos uma média de uma aquisição por trimestre.

Comparando 2018, quando 15 empresas brasileiras foram citadas entre as líderes e 6 entre as Rising Stars – empresas que têm um “portfólio promissor” e um “alto potencial futuro” – com  2020, quando 42 empresas foram citadas entre as líderes e 16 entre as Rising Stars, constatamos aumento considerável que coloca o mercado tecnológico brasileiro lado a lado com grandes nomes internacionais. Com isso, é possível compreender que a lente deve estar nos detalhes e nos subsegmentos. É lá que estão as pérolas brasileiras que nossos clientes querem como fornecedores e que as grandes empresas vão almejar adquirir. 

*Omar Tabach é sócio-diretor da TGT Consult

 

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