O poder de uma gestão baseada em dados

Saber como usar dados pode ser crucial para o crescimento de uma empresa. Se você é gestor, certamente, de agora em diante, precisará conhecer seus dados para ter sucesso. Não é em vão que o mercado de soluções de big data e business analytics (BDA) vem crescendo de forma exponencial. Só em 2021, ele deve movimentar mais de US$ 215 bilhões.

De acordo com uma previsão do Worldwide Big Data and Analytics Spending Guide da International Data Corporation (IDC), este setor deve ter um aumento de 10,1% em relação a 2020.

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Ao que se refere ao mercado brasileiro, os serviços de big data e analytics estão cada vez mais presentes no portfólio de grandes empresas e só tendem a crescer. É o que revela uma prévia do estudo ISG Provider Lens™ Analytics Service Providers para o Brasil, que vem sendo produzido pela TGT Consult e deve ser distribuído no último bimestre de 2021. Seja por meio de desenvolvimento interno ou aquisição de empresas menores, o mercado de analytics continua a crescer exponencialmente, criando um ambiente competitivo no território brasileiro.

Com o surgimento de novas tecnologias, como computação em nuvem, Internet das Coisas (IoT), ciência de dados e aprendizado de máquina, oportunidades ilimitadas de aplicação e melhorias foram criadas, impulsionando o mercado junto com uma alta demanda por profissionais especializados, como cientistas, engenheiros e analistas de dados.

Dado a este fato, pode-se afirmar que a gestão que contar com uma análise de dados certamente estará um passo à frente no mercado. Mas não basta apenas possuir números, é preciso saber de onde eles vêm, compreender o que eles significam e, a partir daí, buscar novos insights para novas ações e tomadas de decisões. Para isso, muitas empresas contam com os analistas de negócios – que, juntamente com os cientistas de dados, se dedicam a estudar os dados.

“Os analistas de negócios devem entender como os dados são coletados e o que eles representam”, diz Marcio Tabach, analista líder TGT Consult/ ISG. “Às vezes, a forma como os dados são coletados traz um viés intrínseco. Por exemplo, o faturamento não é um conjunto de dados apropriado para a previsão de demanda, pois são limitadas pelo que a empresa pode fornecer”.

De acordo com Tabach, esses experts devem ter conhecimento sobre engenharia de dados, já que se trata da camada de ‘base de dados’ que prepara, classifica, cataloga e ingere dados de diferentes fontes. “O desafio é a quantidade de dados, principalmente aqueles não estruturados, além da variedade de fontes, questões de privacidade e segurança. Os analistas de negócios precisam possuir a capacidade de identificação de variantes, uma vez que estão em contato com as áreas de negócios e de TI”.

Para lidar com todos esses dados, os analistas de negócios devem estar familiarizados com modernas ferramentas analíticas. Para isso, há plataformas que possuem capacidade de processar bilhões de dados de sensores de IoT, além de vídeo, áudio ou até mesmo conter análises baseadas em emoções. Há casos em que eles são usados, por exemplo, para autoatendimento orientado envolvendo chatbots de serviço ou funções semelhantes.

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Os cientistas de dados têm uma demanda tão alta que é difícil encontrá-los, mas as plataformas de ciência de dados podem ajudar esses especialistas a obterem resultados úteis de conjuntos de big data.

Marcio Tabach finaliza dizendo que, para as empresas que buscam se tornar mais eficientes, contar com a big data e business analytics será indispensável nessa transformação. “Migrar de um processo de tomada de decisão baseado na intuição para um processo mais sólido, com foco em análise de dados é essencial não só para tornar as empresas mais eficientes, mas também mais competitivas. Os analistas precisam ter dados organizados e que reflitam a realidade do negócio para fazer melhores escolhas na gestão da companhia”.

Fonte: Mondoni Press

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