Investimentos em Infraestrutura de Dados define o futuro digital das empresas
Segundo informações da IDC, movimentação no setor deve ultrapassar US$ 1,1 bilhão em 2025
A infraestrutura de dados é a base para que as empresas evoluam e se adaptem ao mundo digital. Sem uma estrutura bem definida, questões como falhas, lentidão e perda de informações podem comprometer tanto a operação quanto a competitividade no mercado. Para se ter uma ideia, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Softwares (ABES), negócios que apostam em serviços de TI aumentam a eficiência operacional em 70% e reduzem em 40% os custos com falhas e downtime, tempo em que um sistema, processo ou atividade é temporariamente interrompido.
É pensando nisso que empresas do segmento têm realizado investimentos constantes na área. De acordo com informações da IDC, a movimentação financeira do setor de tecnologia da informação deve ultrapassar US$ 1,1 bilhão em 2025. Só no ano passado, o Brasil ultrapassou a Coreia do Sul e a Itália e voltou a estar entre as 10 potências globais em tecnologia, com US$ 50 bilhões em investimentos.
Para Ariel Salles, VP de Tecnologia da Avivatec, especialista em soluções de tecnologia, a infraestrutura de dados deve ser tratada como uma prioridade dentro das empresas, pois impacta diretamente a competitividade e a capacidade de inovação. “Investir em uma infraestrutura de dados robusta não é apenas uma questão de tecnologia, mas uma estratégia importantíssima para garantir que as empresas possam se adaptar rapidamente às mudanças do mercado, melhorar a tomada de decisões e impulsionar a inovação”, comenta.
Isso porque, apesar dos avanços, muitas empresas ainda enfrentam desafios na modernização de seus sistemas, como a falta de integração entre plataformas antigas e novas. Além disso, o crescente volume de dados exige soluções cada vez mais sofisticadas para armazenamento e análise, o que pode tornar a migração para a nuvem mais complexa.
“As soluções em nuvem oferecem a flexibilidade e escalabilidade necessárias não apenas para acompanhar, mas para antecipá-las garantindo uma vantagem competitiva. Combinadas com o uso de inteligência artificial, essas soluções tornam os processos mais ágeis e eficazes, além de otimizar a tomada de decisões.”, explica.
Para superar essas barreiras, as empresas devem adotar estratégias de modernização que combinem inovação e eficiência operacional. A migração para a nuvem reduz a dependência de infraestruturas físicas e permite a automação de processos, trazendo ainda mais agilidade e precisão nos processos, enquanto a governança de dados assegura a conformidade regulatória e a mitigação de riscos.
É nesse contexto que a estruturação também maximiza o potencial do uso de IAs nas organizações, permitindo um melhor treinamento de modelos e resultando em decisões mais assertivas para garantir qualidade, precisão e insights valiosos. Sem uma base sólida, a IA pode gerar resultados inconsistentes e pouco confiáveis, comprometendo a eficiência operacional e a capacidade de inovação das empresas.
“Uma infraestrutura de dados bem regulada permite que as empresas acompanhem as mudanças e as antecipem, criando oportunidades. Ao adotar tecnologias como inteligência artificial e big data, elas transformam dados em ativos estratégicos, impulsionando a inovação e fortalecendo a competitividade no mercado, fatores de extrema importância para o sucesso a longo prazo.”, conclui Ariel.