Redação Newly

Cinco tendências que deixarão os aplicativos mais seguros em 2025 

Pesquisa mostra que 91% das empresas admitem que lançam aplicações com vulnerabilidades e mercado de segurança tem evoluído em resposta a isso 

Os aplicativos tornaram-se parte essencial da vida cotidiana, utilizados para tarefas que vão desde pedidos de comida até transações bancárias. Contudo, à medida que o uso de aplicativos cresce, a necessidade de garantir sua segurança também se torna cada vez mais crítica. De acordo com um relatório da Checkmarx (2024), 91% das empresas admitem que lançam aplicações com vulnerabilidades, destacando a urgência de melhorias no processo de desenvolvimento.

Wagner Elias, CEO da Conviso.

Wagner Elias, CEO da Conviso, enfatiza que a segurança precisa ser considerada em todas as fases de desenvolvimento do software. Isso inclui a qualidade do código criado pelos programadores, bem como a proteção da infraestrutura onde o código será executado, como servidores e ambientes de nuvem. No entanto, a pressão por prazos apertados e a falta de processos eficientes ainda dificultam a implementação adequada da segurança.

Em resposta a esse cenário, empresas, metodologias e soluções estão evoluindo rapidamente para proteger os sistemas contra vulnerabilidades e ataques, garantindo a integridade dos dados e a segurança dos usuários.

Acompanhe as principais tendências a serem seguidas no próximo ano nessa área:

  1. Ferramentas serão cada vez mais aliadas dos desenvolvedores

A tecnologia desempenha um papel importante no apoio ao trabalho dos desenvolvedores de sistemas. Com o aumento da complexidade das aplicações e dos ecossistemas digitais, eles dependem cada vez mais de ferramentas que automatizam processos, reduzindo a necessidade de tarefas manuais. Segundo especialistas, essas soluções permitem maior agilidade na triagem e correção de vulnerabilidades, ajudando a otimizar o tempo dos profissionais sem comprometer a produtividade. “Ferramentas como as que desenvolvemos oferecem automação avançada, permitindo que os desenvolvedores mantenham o foco em criar soluções seguras”, destaca Wagner Elias, da Conviso.

Outro ponto relevante é a integração de ferramentas como o Application Security Posture Management (ASPM), que possibilita o monitoramento contínuo dos riscos de segurança durante todo o ciclo de vida do software. “Isso assegura que a segurança seja uma prática contínua e integrada ao desenvolvimento, e não algo considerado apenas no final do processo”, acrescenta. De acordo com uma previsão do Gartner, até 2026, 60% das empresas deverão investir em ASPM para melhorar a gestão da segurança de suas aplicações.

Para Thiago Zaninotti, board member da Conviso, a falta de integração entre as ferramentas de segurança e o fluxo de trabalho dos desenvolvedores é um dos maiores desafios.

“Muitas vezes, ferramentas tradicionais de segurança geram fricções. Essas fricções se referem a qualquer aspecto que torne o uso das ferramentas de segurança menos fluido ou natural dentro do processo de desenvolvimento, tornando-o mais lento e complicado. E quando isso acontece, os desenvolvedores tendem a buscar alternativas, o que pode criar vulnerabilidades e riscos para a organização”.

Para evitar que isso aconteça, é importante que a segurança seja parte natural do dia a dia dos desenvolvedores. Isso significa que “as ferramentas precisam ser fáceis de usar, integradas ao processo de desenvolvimento e, principalmente, alinhadas aos objetivos de negócio. Somente dessa forma é possível garantir que a segurança não seja vista como um obstáculo, mas sim como um diferencial competitivo”, explica Thiago.

  1. AppSec e CloudSec andarão juntas

É essencial garantir a segurança do software desde sua criação até o ambiente em que ele opera, como a nuvem, assegurando que tanto o código quanto os dados estejam protegidos em todas as etapas.

Para isso, duas áreas fundamentais precisam trabalhar em conjunto: a AppSec, que envolve práticas e ferramentas para proteger o software contra vulnerabilidades e ataques, e a CloudSec, que foca na proteção dos dados e processos nas infraestruturas de nuvem, onde muitas empresas armazenam e processam suas informações.

De acordo com especialistas da Conviso, é crucial alinhar AppSec e CloudSec para que as empresas possam monitorar e proteger de maneira contínua tanto o software quanto a infraestrutura em nuvem, reduzindo os riscos de ataques e falhas de segurança.

Além disso, aplicações modernas, muitas vezes distribuídas entre diferentes provedores de nuvem, aumentam os pontos de vulnerabilidade. Ao coordenar essas áreas de forma integrada, os riscos de ataques e falhas são significativamente reduzidos.

  1. IA na segurança: cresce utilização, mas cautela é necessária

O uso de Inteligência Artificial (IA) para melhorar a segurança de aplicações está em ascensão. Ferramentas como GitHub Copilot ajudam os desenvolvedores, sugerindo códigos em tempo real, o que aumenta a produtividade.

No entanto, é importante utilizar a IA com cautela. Estudos da Universidade de Stanford revelam que algumas ferramentas de IA sugerem bibliotecas de código inseguras, e muitos desenvolvedores aceitam essas sugestões sem a devida revisão. “A IA é uma assistente poderosa, mas não pode ser vista como uma solução definitiva para todos os problemas de segurança”, alerta Elias.

Apesar dos desafios, a IA tem grande potencial de impacto. No setor financeiro, a McKinsey & Company projeta que o uso de IA poderá gerar entre US$ 200 bilhões e US$ 340 bilhões em receitas nos próximos anos, devido à automação e melhorias na produtividade.

  1. Mais autonomia aos desenvolvedores

Outra tendência significativa é o papel crescente dos desenvolvedores na tomada de decisões sobre segurança de aplicações. Tradicionalmente, as escolhas sobre quais tecnologias e ferramentas utilizar eram feitas por executivos e gerentes. No entanto, esse cenário mudou. Hoje, os desenvolvedores estão na linha de frente, assumindo o controle sobre as soluções de segurança a serem implementadas.

“Os desenvolvedores são agora os protagonistas na escolha de ferramentas e práticas de segurança, o que é vantajoso, pois possuem um conhecimento técnico mais profundo das soluções”, afirma Wagner Elias. Essa mudança não apenas facilita a adoção de tecnologias mais adequadas, mas também promove um ambiente de desenvolvimento mais seguro desde o início.

  1. Segurança de Aplicações será prioridade para 2025

A segurança de aplicações continuará a ser uma prioridade para empresas de todos os tamanhos. Segundo o relatório da Mordor Intelligence, o setor deve crescer de US$ 11,62 bilhões em 2024 para US$ 25,92 bilhões até 2029.

“Seja para pequenas empresas ou grandes corporações, a segurança de aplicações não pode ser ignorada. Investir em AppSec vai além de utilizar ferramentas; é necessário ter uma visão integrada, onde a segurança faz parte do processo desde o início. Equipes de desenvolvimento e segurança precisam trabalhar juntas para garantir que o software seja tão seguro quanto funcional”, conclui Wagner Elias, CEO da Conviso.

Escola da Nuvem forma mais de 4.500 alunos e insere pessoas em situação de vulnerabilidade social no mercado de Tecnologia

ONG conta com mulheres à frente do projeto, como a especialista em gestão estratégica de carreiras Ana Letícia Lucca

Ana Letícia Lucca – Foto por Natália Rossi

Há quatro anos, empresários do setor de Tecnologia da Informação já percebiam a necessidade do mercado por profissionais qualificados, seja em habilidades técnicas ou comportamentais. Rafael Marangoni, Executive Director – Global Cloud & IA Services na Ingram Micro, e Flavio Rescia Dias, co-fundador e CTO da DaRede, arriscaram um projeto, com a mente focada na ideia de que “formar pessoas é um investimento”. Nascia assim a Escola da Nuvem, organização social sem fins lucrativos que busca capacitar e empregar pessoas em situação de vulnerabilidade social para carreiras em Computação em Nuvem. Segundo a Brasscom, hoje o Brasil é o 10º maior produtor de TIC – Tecnologia da informação e comunicação – do mundo, representando 30% do mercado da América Latina. Contudo, 48% dos líderes de RH reparam a falta de habilidades como uma das principais ameaças aos negócios, de acordo com o estudo Força de Trabalho 2.0 – Desbloqueando o potencial humano em um mundo impulsionado por tecnologias, da Mercer.

A Escola da Nuvem conta ainda com mulheres à frente do projeto, como a especialista em gestão estratégica de carreiras Ana Letícia Lucca, que atua como CRO (Chief Revenue Officer). Nascida em Londrina (PR), Ana Letícia é um exemplo de reinvenção, mudança e superação. Desde pequena, foi ensinada sobre um possível caminho de vida: casar, ter filhos e, se houvesse tempo, investir em uma carreira; embora este conceito ainda fosse algo distante para ela. Ironia do destino ou não, hoje sabemos que ela chegou lá: Ana Letícia é responsável por guiar as pessoas a encontrarem um propósito e uma ocupação na área de Tecnologia – ela é CRO da Escola da Nuvem, uma organização social sem fins lucrativos que capacita e emprega pessoas na área de tecnologia da informação e computação em nuvem.

Filha de médica, cresceu sob a visão de que existiam apenas poucas profissões consideradas respeitáveis: medicina, direito, engenharia, odontologia e administração; esta última sendo a menos bem vista. Mas Ana escolheu um caminho diferente: se apaixonou pelas artes e encontrou na dança uma forma de superação, fazendo disso sua primeira profissão ao abrir uma escola para ensinar a modalidade.

Leia também: Com investimento de R$15 milhões, AWS e Escola da Nuvem esperam capacitar mais de 5 mil pessoas em computação em nuvem até 2025

Ao longo da vida, Ana também encarou alguns desafios: trabalhou como teleatendente em uma farmácia e depois como estagiária em uma indústria farmacêutica. Por conta do trabalho, precisou cursar Administração. A ocupação exigiu que ela se mudasse para Cascavel (PR) com um carro emprestado, mas também deu a garantia de um novo salário. Ana também mudou de cidade várias vezes, o que a levou até São Paulo. A carreira na indústria farmacêutica trouxe estabilidade, mas ainda estava distante do propósito de Ana, que criou um lema para si: “a vida sem objetivo ou propósito não é nada”. Ao ser desligada seis anos depois após a farmacêutica ser vendida, Ana teve uma nova chance de refletir sobre sua missão profissional. 

Tomando uma atitude ousada mais uma vez, buscou uma consultoria de carreira e planejou o sonho de abrir a sua própria até os 50 anos de idade, pois queria ajudar outras pessoas. Começou, então, a se dedicar a entender o mercado e a construir capacitação técnica. Ana queria inspirar as pessoas a enfrentarem desafios e encontrar sentido nas próprias carreiras. Ela abriu uma consultoria de desenvolvimento organizacional e passou a atender o segmento de tecnologia, o que, tempos depois, a conectou com a Escola da Nuvem.

“Eu sempre fui muito apaixonada pelo segmento de tecnologia justamente por entender que é uma área superrelevante para a transformação social”, declarou Ana. Um exemplo disso é a própria Escola da Nuvem que, desde a fundação, já formou mais de 4500 alunos. Só em 2023, foram mais de 3.400 alunos capacitados tanto em Nuvem AWS quanto Microsoft, sendo que 83% das pessoas que seguiram para a etapa de empregabilidade já conseguiram emprego. 

Como surgiu a Escola da Nuvem?

Quando soube da iniciativa, Ana prontamente se voluntariou. De imediato, desenvolveu conteúdos focados em ensinar aos alunos como fazer currículos e se preparar para uma entrevista de emprego. Além disso, engajou voluntários, consolidando um propósito que unia sua experiência profissional e pessoal. “Na Escola da Nuvem, consigo inspirar as pessoas a exteriorizar potenciais com um tempero muito melhor e maior para que se desafiem e se desenvolvam; e isso me deixa muito realizada”, comentou Ana.

O objetivo inicial da organização era formar 500 alunos por ano, porém logo percebeu-se que se formariam muito mais pessoas do que isso. Hoje, com mais de 40 funcionários, 80 instrutores e mais de 200 voluntários por ciclo para manter a operação, a ONG é destinada para pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica que desejam fazer transição de carreira ou ingressar no mercado de Tecnologia.

A Escola da Nuvem já transformou histórias de pessoas que antes eram empregadas domésticas, vendedores ambulantes, porteiros, garçons, motoristas de aplicativo, entre outras profissões. “O propósito sempre foi ajudar as pessoas a saírem desses contextos e a mudar o mindset de se sentirem indignas de uma oportunidade diante de um mercado tão organizado como o de uma empresa”, conta Ana. O desafio dos voluntários e funcionários da Escola da Nuvem, e também de Ana Letícia, é o processo de convencê-los disso.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação prevê que o mercado de tecnologia no Brasil gerará 797 mil vagas de emprego até 2025. Ao disponibilizar cursos gratuitos de computação em nuvem, focados em AWS e Microsoft, a Escola da Nuvem oferece certificados e encaminha os formados para oportunidades de trabalho. Após a formação, os alunos são acompanhados para garantir a incorporação dentro da empresa no tempo de adaptação.

O propósito da ONG, de ajudar as pessoas a viverem sob seus valores com compromisso e transparência, se mistura com o de Ana. Assim como ela, a Escola da Nuvem acredita que todos são capazes de voar alto, e juntos, constroem um futuro mais promissor. “A gente pode impactar as pessoas por muito mais frentes e também o entorno dessas pessoas, como os familiares e amigos que possam estar desempregados”, finaliza ela.

Fonte: Mondoni Press.

Inteligência artificial, proteção de dados e personalização de experiências devem impulsionar mudanças estratégicas em 2025

Nearsure destaca avanços em automação de processos e a necessidade de estratégias robustas de segurança como tendências para o ano

Giuliana Corbo – CEO da Nearsure.

São Paulo, janeiro de 2025 – A Nearsure, parceiro estratégico de empresas norte-americanas para soluções de TI, apresenta suas previsões para o panorama tecnológico de 2025. A companhia antecipa um ano marcado pela integração da inteligência artificial (IA) em diversos setores, pela crescente preocupação com a cibersegurança e pelo avanço em estratégias de personalização voltadas ao cliente.

“Nosso objetivo com essas previsões é ajudar as empresas a navegarem por um cenário tecnológico em rápida transformação. Companhias que adotarem tecnologias com foco em eficiência e segurança estarão mais preparadas para competir e crescer em um mercado cada vez mais dinâmico e desafiador”, afirma Giuliana Corbo, CEO da Nearsure.

De acordo com os especialistas da Nearsure, os agentes de IA terão um papel mais ativo na simplificação de processos internos das companhias, ao integrar diferentes sistemas e automatizar tarefas, como o gerenciamento de acessos e pedidos administrativos. Por meio dessa tecnologia, processos como solicitações de licença, ajustes em itinerários de viagem e acesso a informações de diferentes sistemas serão cada vez mais rápidos e eficientes.

Além disso, o uso de inteligência artificial na organização e sistematização de arquivos será uma prática essencial em 2025. Com o aumento de documentos digitais, a Nearsure destaca que a IA pode ser empregada para extrair metadados relevantes e otimizar índices de busca. Essa abordagem reduz o espaço necessário para armazenamento, os custos operacionais e o consumo energético.

Modelos menores de linguagem (Small LLMs) também devem ganhar espaço neste ano, atendendo a setores específicos, como saúde, finanças e comércio. Esses modelos demandam menos recursos computacionais, sendo mais acessíveis e sustentáveis, e prometem democratizar o acesso à IA, oferecendo soluções personalizadas.

No campo de Recursos Humanos, a tecnologia pode ser utilizada para acelerar a seleção de talentos, eliminando vieses e garantindo maior precisão na identificação de candidatos adequados. A Nearsure prevê que essa tendência será ampliada, incluindo o uso de IA para a criação de descrições de vagas e o acompanhamento de candidatos.

A companhia também projeta que as plataformas de dados de clientes (CDPs) devem se consolidar como ferramentas indispensáveis em 2025, permitindo que empresas combinem informações de múltiplos canais – online e offline – para criar perfis completos dos consumidores. A grande mudança será a integração da inteligência artificial generativa (GenAI), que viabilizará a criação de campanhas personalizadas em escala e com maior agilidade.

Neste cenário crescente de inovação, a Nearsure alerta ainda que o avanço da IA apresenta desafios para a segurança digital. Por isso, o uso de arquiteturas Zero Trust – que exigem autenticação contínua para acesso a recursos – e o treinamento adequado das equipes internas serão fundamentais para proteger ambientes corporativos de ataques sofisticados.

“Em um mercado cada vez mais competitivo, a integração entre eficiência operacional, personalização de serviços e segurança digital será determinante para o sucesso das empresas. A adoção estratégica dessas tendências pode otimizar processos e redefinir a forma como as organizações se conectam com clientes e colaboradores”, finaliza Corbo.

Sobre a Nearsure

Com mais de cinco anos de experiência no setor e cerca de 90 clientes, a Nearsure é uma empresa de tecnologia com mais de 600 profissionais talentosos e presença em mais de 25 países. A Nearsure trabalha com empresas reconhecidas do setor e PMEs, proporcionando experiência em tecnologia de ponta a cada projeto. Desde soluções avançadas de CRM que agilizam as operações até plataformas envolventes de comércio eletrônico e aplicações web e móveis, a Nearsure capitaliza as tecnologias mais inovadoras para criar experiências digitais únicas. A Nearsure posiciona-se como um aliado estratégico na inovação e no crescimento digital, especializado em enfrentar desafios complexos de negócios por meio do uso inteligente de tecnologia de ponta. A empresa oferece soluções customizadas que se adaptam às necessidades específicas de cada cliente, para que possam navegar no cenário digital da próxima geração e nas soluções de IA generativa. Para saber mais, visite https://www.nearsure.com/.

Relatório TGT ISG: Fornecedores AWS impulsionam transformação digital e inovação com investimento e estratégias focadas em nuvem no México

Investimento reforça o papel da AWS na transformação digital do México, impulsionando inovação, modernização e adoção de tecnologias avançadas

Com novos investimentos significativos, a Amazon Web Services (AWS) está expandindo sua presença no México, demonstrando compromisso em fortalecer o crescimento digital e em estimular a inovação no país. Com a criação das zonas locais para oferecer latências mais baixas pela AWS, sendo a mais recente no México, é possível garantir maior proximidade geográfica com cargas de trabalho computacionais, melhorando a experiência do cliente, o que coincide com o amadurecimento do ecossistema de parceiros que, por sua vez, é refletido pelo aumento no número de empresas credenciadas e certificações obtidas por fornecedores locais, como destacado no estudo que foi conduzido no país.

O estudo ISG Provider Lens™ AWS Ecosystem Partner 2024 para o México, produzido e distribuído pela TGT ISG, aborda este mercado em crescimento. Esta é a primeira vez que a TGT ISG produz o estudo sobre o mercado de fornecedores de serviços AWS voltado para os negócios mexicanos. 

As organizações mexicanas estão melhorando as aplicações e adotando o desenvolvimento nativo na nuvem, aproveitando tecnologias como conteinerização, computação serverless e arquiteturas de microsserviços. Essa abordagem permite integrar inovações como IA, GenAI e big data, possibilitando a criação de soluções escaláveis e otimizadas para aprimorar a experiência do cliente. “Esse processo de modernização permite que as empresas respondam de forma ágil às dinâmicas de mercado e às exigências dos consumidores, o que as posiciona na vanguarda da economia digital”, afirma Adriana Frantz, autora do estudo e distinguished analyst da TGT ISG.

No México, as empresas estão cada vez mais focadas em utilizar a infraestrutura escalável e segura da AWS para otimizar operações. O estudo aponta que, embora estratégias multicloud ainda não sejam predominantes no país, o amadurecimento desse mercado poderá começar a considerar arquiteturas híbridas para a exploração dos benefícios de diferentes plataformas de nuvem.

Diante da alta demanda por profissionais qualificados, o crescimento acelerado do ecossistema AWS também destaca a necessidade de novos talentos. Para atender esse desafio, fornecedores locais têm investido em programas de treinamento e certificação AWS.

Adriana Frantz, distinguished analyst da TGT ISG e autora do estudo. Foto: Divulgação/Fernando Mucci

A análise de dados surge como uma prioridade estratégica, com soluções como Amazon Redshift AWS Glue e Amazon QuickSight facilitando a coleta, armazenamento e análise de grandes volumes de dados de maneira eficiente. A governança e segurança desses dados têm se tornado a prioridade para a maioria das empresas mexicanas, o que tem impulsionado a integração entre IA e ML nos processos organizacionais. Essa tendência está se tornando cada vez maior à medida que o país reconhece o valor dos dados como um ativo estratégico para impulsionar a revolução e a competitividade.

O estudo também aponta que a democratização dessas tecnologias está atraindo a atenção no país. A popularidade de ferramentas pré-construídas e específicas, como o SageMaker e AWS Bedrock, permitem que organizações desenvolvam modelos mais avançados para diversas aplicações e simplifiquem os processos de implantação de modelos de ML, impulsionando a inovação. 

Além disso, o relatório revela que os fornecedores mexicanos estão ampliando suas capacidades técnicas para integrar a IA Generativa em soluções práticas e eficientes, alinhados às demandas do mercado. Esse movimento promove um avanço significativo na economia digital do país.

O relatório ISG Provider Lens™ AWS Ecosystem Partners de 2024 para o México avalia as capacidades de 32 fornecedores em quatro quadrantes: AWS Professional Services, AWS Managed Services, AWS Data Analytics, AI and ML e AWS SAP Workloads.

O relatório nomeia Accenture e Rackspace Technology como Líderes em todos os quatro quadrantes. Ele nomeia NTT DATA, Telmex e XaIDigital como Líderes em três quadrantes cada. Compucloud, EPAM Systems, Escala 24×7 e Itera são nomeadas como Líderes em dois quadrantes cada. EPI-USE, Seidor e T-Systems são nomeadas como Líderes em um quadrante cada.

Além disso, Clouxter, Escala 24×7 e Tesselar são nomeadas como Rising Stars — empresas com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG — em um quadrante cada.

Versões personalizadas do relatório estão disponíveis na Escala 24×7.

As 3 principais tendências que vão moldar o autoatendimento em 2025

Mercado de tecnologia de autoatendimento deve registrar CAGR de 8,3% até 2033; CEO da Minha Quitandinha cita IA, personalização e compras sem fricção como tendências

Segundo o relatório Global Self Service Technology Market Size, Forecast 2023 2033, o mercado de tecnologia de autoatendimento deve registrar Taxa de Crescimento Anual Composta (CAGR) de 8,3% até 2033, quando alcançará o valor de USD 80,4 bilhões. Nesta conjuntura, em que o autosserviço segue em ascensão, Guilherme Mauri, CEO da Minha Quitandinha, startup de tecnologia em varejo que atua no modelo de franquia de minimercado autônomo, afirma que para 2025, é esperado um avanço significativo para essas tecnologias com destaque para a programas de fidelização de clientes, como clube de compras e cashback, além de uma eventual redução de custos em soluções que utilizam câmeras, inteligência artificial e sensores.

“No Brasil, apesar de ainda não termos as tecnologias mais avançadas do mercado, dispomos de soluções muito eficientes e com baixa fricção para o consumidor. A tendência é que as tecnologias utilizadas em mercados como China e Estados Unidos se tornem mais acessíveis, permitindo uma adoção mais ampla. A combinação entre eficiência e custo-benefício continuará sendo um diferencial”, comenta Mauri.

De acordo com o executivo, três tecnologias serão tendências no autoatendimento em 2025, confira:

Inteligência Artificial (IA)
Segundo a pesquisa Inteligência Artificial no Varejo, 53% dos varejistas ainda não utilizam IA em suas operações, sendo que desses, apenas 7% pretende continuar sem implementar a tecnologia em seus negócios. Ao mesmo passo, o estudo revelou que 84% dos players que utilizam a IA declararam aumento de eficiência, enquanto 39% observou melhoria na satisfação do cliente e 36% registrou aumento das vendas.

Neste cenário, Mauri afirma que a IA será fundamental para otimizar a experiência de autoatendimento. “A tecnologia permitirá avanços como a identificação de produtos por câmeras, inovações para autenticação e até abertura de lojas. Esses recursos, integrados ao sistema de operação, trarão maior segurança, eficiência e agilidade tanto para os operadores quanto para os consumidores”, explica.

De acordo com o executivo, os sistemas integrados de IA podem entender os hábitos de compra dos clientes, oferecer promoções específicas e até otimizar o layout da loja para facilitar a experiência.

Softwares para personalização
Conforme dados divulgados pela Salesforce, 73% dos clientes esperam mais personalização à medida que a tecnologia progride. Desta forma, Mauri destaca que o atendimento personificado será mais evidente devido à análise de dados fornecidos por softwares que capturam e organizam as informações de forma estruturada. “Por meio da compreensão do perfil dos consumidores, das preferências e dos hábitos de compra, será possível fazer, de modo mais assertivo, sugestões e promoções direcionadas para cada cliente”, esclarece o CEO da Minha Quitandinha.

Compra sem fricção
Por último, Mauri afirma que a melhora da experiência de compra por parte do cliente, através de sistemas mais amigáveis e com menos passos para finalização nos sistemas de autoatendimento é algo que pode mudar o jogo do setor supermercadista. “Os modelos adotados por supermercados em geral, ainda são softwares de autoatendimento baseados em Windows, que é um sistema menos amigável do que o Android e IOS, mais modernos. Além disso, o excessivo número de passos que o cliente tem que passar até finalizar a compra, além dos diversos erros que aparecem durante a compra, inibe os consumidores de usarem esses sistemas na hora da compra”, explica.

Recentemente, a Minha Quitandinha lançou para o mercado o QPay, um software feito sob medida para o setor de lojas autônomas que tem como objetivo melhorar a jornada de compra e venda tanto para o shopper quanto para o varejista. De acordo com Mauri, o sistema teve que ser criado de uma maneira mais amigável e sem fricção para o cliente, visto que o freguês não tem acesso a um atendente na loja para auxiliá-lo. “Esse modelo se mostrou um grande sucesso em comparação ao modelo anterior. A verdade é que o mercado de autoatendimento é um caminho sem volta e por isso, modelos de proximidade e conveniência serão cada vez mais demandados pelos consumidores. As empresas que conseguirem integrar tecnologias acessíveis, eficientes e seguras terão uma grande vantagem competitiva. No Brasil, a capacidade de adaptar soluções globais ao nosso contexto econômico e cultural será essencial para o sucesso nesse mercado”, finaliza Mauri.

“Brain rot”: um chamado para repensar o impacto do digital

Por Patricia Ansarah*

A Universidade de Oxford elegeu “brain rot” – traduzida como “cérebro apodrecido” – como a palavra do ano de 2024. A expressão, popular entre jovens nas redes sociais, reflete um desafio urgente da era digital: os efeitos negativos do consumo excessivo de conteúdos superficiais, que comprometem a saúde mental, a criatividade e as habilidades cognitivas.

Essa escolha suscita uma reflexão importante: como equilibrar o uso da tecnologia, que conecta as pessoas, com o cuidado necessário para preservar a saúde mental e as relações? Pesquisas indicam que o “brain rot” não é apenas um problema individual, mas também influencia a maneira como as pessoas interagem, criam e resolvem problemas, afetando contextos que vão do pessoal ao organizacional.

A relevância de “brain rot” como palavra do ano vai além de uma simples tendência. Ela desafia a criar ambientes onde a tecnologia seja aliada do bem-estar, e não um fator de desgaste. E isso começa pela coragem de abrir conversas genuínas sobre o impacto do digital em nossas vidas e organizações.

Patrícia Ansarah, fundadora do IISP – Foto: Divulgação

Estudos recentes destacados pelo Newport Institute mostram que os impactos negativos, como ansiedade, dificuldades cognitivas e queda de produtividade, podem ser revertidos. Estratégias eficazes incluem limitar o tempo de tela, priorizar atividades com propósito e criar ambientes psicologicamente seguros, onde erros e desconexões sejam reconhecidos como parte do processo de aprendizado.

Nas organizações, o “cérebro apodrecido” é um reflexo da pressão por resultados e do excesso de estímulos digitais. Segundo o State of the Global Workplace Report 2024, apenas 23% dos trabalhadores globais relatam estar engajados em seu trabalho, enquanto 44% afirmam experimentar níveis significativos de estresse diário. Esses números reforçam a importância de criar conversas significativas e educativas com atenção a como o impacto do digital pode interferir no engajamento e no estresse crônico nas organizações.

Segurança psicológica é a chave para trazer este tema à mesa e transformar o impacto do digital. Quando criamos ambientes que incentivam o diálogo sobre o que é contraproducente às iniciativas de equilíbrio e saúde mental, não estamos somente educando e recuperando a capacidade criativa das pessoas, mas também impulsionado resultados, realização e bem-estar.

O diálogo sobre “brain rot” é mais do que uma tendência, é um chamado para repensarmos o papel da tecnologia em nossas vidas e organizações. Ao integrarmos segurança psicológica e consumo consciente, estamos reforçando a importância do equilíbrio para a saúde e a sustentabilidade das empresas e das pessoas.

*Precursora do conceito de segurança psicológica no Brasil, a psicóloga organizacional Patricia Ansarah – com mais de 20 anos atuando em RH e como executiva de grandes empresas – criou o instituto para endossar o pioneirismo e dar visibilidade ao tema no Brasil e levar soluções integradas por meio da segurança psicológica para o desenvolvimento de times e organizações.

Trend Micro prevê o surgimento de gêmeos digitais maliciosos alimentados por deepfake em 2025

A era dos ataques hiper personalizados está próxima, alerta a empresa líder em cibersegurança

São Paulo, janeiro de 2025 – Os ataques altamente personalizados e baseados em IA vão potencializar os golpes digitais e as fraudes de phishing em 2025, afetando as operações das empresas e a segurança dos usuários. É o que prevê o estudo “The Easy Way IN/OUT – Securing the Artificial Future”, da Trend Micro, líder global em segurança cibernética. Os criminosos vão continuar criando novas maneiras de explorar áreas vulneráveis, aumentando o risco à medida que as empresas expandem a superfície de ataque.

“Com o crescimento da IA Generativa é preciso ficar atento às ameaças emergentes. O uso malicioso da nova tecnologia e os ataques hiper personalizados exigirão um esforço concentrado do setor para combater o cibercrime. Os líderes empresariais devem lembrar que não existe risco cibernético autônomo nos dias de hoje. Todo risco de segurança representa um risco comercial, com o potencial de impactar profundamente o negócio e as estratégias futuras”, destaca Jon Clay, vice-presidente de Inteligência de Ameaças da Trend Micro.

O relatório de Previsões de Segurança da Trend para 2025 alerta para o potencial de “gêmeos digitais” maliciosos, em que informações pessoais violadas/vazadas serão utilizadas para treinar um LLM (Large Language Model), simulando o comportamento, a personalidade e o estilo de escrita de uma vítima/funcionário. Quando implementados em deepfake, com vídeo e áudio combinados com dados biométricos comprometidos, podem ser usados para fraude de identidade ou para enganar um amigo, colega ou membro da família.

Deepfakes e IA também podem ser aplicados em ataques hiper personalizados em larga escala para:

  • Aprimorar golpes de Business Email Compromise (BEC), conhecidos como “Fraude do CEO” e de “Funcionários Fake”;
  • Identificar vítimas para o golpe “pig butchering” (“abate do porco”, em tradução livre), que é chamado assim por suas vítimas sofrerem forte manipulação emocional;
  • Atrair e seduzir essas vítimas antes de entregá-las a um operador humano, que pode conversar por meio do “filtro de personalidade” de um LLM;
  • Melhorar a coleta de informações de código aberto por adversários;
  • Desenvolver o pré-ataque para elevar as chances de sucesso do ataque;
  • Criar perfis fakes de mídia social que pareçam autênticos para espalhar desinformação e promover golpes em escala.

As empresas que adotarem IA amplamente em 2025 precisarão estar atentas, ainda, a ameaças como a exploração de vulnerabilidades e o sequestro de agentes de IA para manipulá-los com a intenção de promover ações prejudiciais ou não autorizadas. Também é um risco o vazamento não intencional de informações de IA Generativa assim como o consumo benigno ou mal-intencionado de recursos do sistema por agentes de IA levando à negação de serviço.

“A perspectiva de lucros cada vez mais altos motiva os cibercriminosos a desenvolverem ferramentas nefastas de IA Generativa. Sem falar que o uso crescente da IA amplia a necessidade de medidas de segurança robustas, para garantir às equipes de TI visibilidade de ponta a ponta”, ressalta Cesar Candido, diretor geral da Trend Micro Brasil.

Fora do mundo das ameaças de IA, o relatório destaca áreas adicionais de preocupação em 2025, incluindo vulnerabilidades como os bugs de gerenciamento e corrupção de memória, escapes de contêineres, ransomwares focados na nuvem, em dispositivos de IoT e em tecnologia de computação de borda. O resultado serão ataques mais rápidos e com menos etapas, tornando-os mais difíceis de detectar.

Hora de agir
Para enfrentar essas ameaças crescentes, a Trend Micro recomenda:

  • Implementar uma abordagem baseada em risco para a segurança cibernética, permitindo a identificação centralizada de diversos ativos e avaliação/priorização/mitigação de riscos eficaz;
  • Aproveitar a IA para auxiliar na inteligência de ameaças, gerenciamento de perfil de ativos, previsão dos caminhos de ataque e orientação de correção, idealmente a partir de uma plataforma única;
  • Atualizar o treinamento e a conscientização do usuário de acordo com os recentes avanços da IA e de como facilitam o crime cibernético;
  • Monitoramento e proteção da tecnologia de IA contra abusos, incluindo segurança para validação de entrada e resposta ou ações geradas pela IA;
  • Para segurança LLM: proteção de ambientes de sandbox, implementação de validação estrita de dados e implementação de defesas em várias camadas contra injeção de prompt;
  • Compreender a organização na cadeia de suprimentos, abordar vulnerabilidades em servidores voltados para o público e implementar defesas em várias camadas em redes internas;
  • Facilitar a visibilidade de ponta a ponta dos agentes de IA;
  • Implementar a previsão dos caminhos de ataque para mitigar ameaças à nuvem.

Para acessar o estudo “The Easy Way IN/OUT – Securing the Artificial Future” clique AQUI.

Esphero anuncia M&A com investimento na startup AsapFlow

Investimento vai viabilizar plataforma de motor de crédito aprimorada, unindo tecnologias de onboarding digital com soluções no-code, entregando um serviço mais personalizado ao cliente ou usuário final

A Esphero anunciou um M&A, de aporte primário, da startup AsapFlow, uma plataforma de automação de regras de decisão para políticas de crédito, estratégias em cobranças, bancarização, prevenção a fraudes e captura de dados no mercado. Com o M&A, a Esphero, que atua em jornadas digitais para onboarding e concessão de crédito, espera entregar mais autonomia para os clientes, que poderão criar jornadas digitais mais flexíveis e personalizadas aos próprios negócios e oferecer uma experiência mais individualizada aos consumidores, de acordo com as necessidades deles. 

A partir do aporte, a companhia, que já trabalha com o modelo de Credit as a Service (CaaS), pretende oferecer uma jornada mais completa, baseada em tecnologias no-code, quando não existe a necessidade de código ou de um time de TI específico para que ocorra a personalização do software. De acordo com o Gartner, 65% dos softwares no mundo já estão sendo desenvolvidos a partir de iniciativas low-code – com pouco uso de códigos -, sendo o no-code mais avançado ainda. 

“A própria AsapFlow já nasceu com a tecnologia no-code, ou seja, com zero necessidade de desenvolvimento de sistema para a criação de qualquer regra de negócio, produto ou projeto. Então, nossa tecnologia pode ser utilizada para montar ou alterar qualquer regra de negócio sem a dependência de TI. E hoje, quando olhamos dentro das empresas, a fila mais extensa de demandas é a de backlog de TI, o que acaba impactando o time to market do projeto. Com uma solução no-code, isso não acontece”, explica Fernando Peringer, um dos fundadores da AsapFlow. Para ele, o investimento na startup por parte da Esphero representou uma sinergia de negócios, já que, juntas, as duas empresas conseguem deixar a jornada digital de onboarding mais tecnológica, entregando um serviço mais personalizado ao cliente ou usuário final. 

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“Com o uso de tecnologias no-code, permitimos que nossos clientes tenham mais liberdade e independência para fazer alterações em suas próprias políticas, de maneira rápida e ampla, assim como na jornada de concessão de crédito. Essa tecnologia faz com que o cliente não tenha que gerar chamados ou solicitações de suporte para fazer qualquer tipo de alteração que ele necessite, pois ela é independente”, explica Aureo Jarzinski, CEO da Esphero. Ele conta que a Esphero possui uma solução única para captação de crédito. Em um próximo passo, a ideia é inserir a GenIA no processo para que ela auxilie os clientes na tomada de decisão para a criação da jornada de captação de dados. 

Hoje, a atuação da Esphero se dá principalmente nos setores varejista e financeiro. Mas, a expectativa é que, a partir de 2025, além de crescer nestes mercados, a empresa busque diversificar a carteira de clientes e atinja também seguradoras e companhias de recursos humanos, por exemplo. “Queremos expandir o nosso mercado para outros setores, porque estamos desenvolvendo uma nova arquitetura, totalmente baseada em estrutura no-code, para que possamos atender o mercado de maneira mais ampla e fácil para que a gente possa entregar não somente jornadas de captação de crédito, mas processos de onboarding completos, para que uma seguradora possa fazer o onboarding do segurado ou uma empresa de RH consiga fazer o onboarding dos possíveis candidatos que ela tem. Entendemos que a gente consiga crescer em 50% o número de clientes até o final de 2025”, comenta Jarzinski.

Fonte: Mondoni Press.

Natal aquece o comércio brasileiro; aprenda a gerenciar o fluxo de vendas pelo WhatsApp

A festividade deste ano deve movimentar R$ 74,6 bilhões; CEO da VendaComChat lista chatbot, triagem e personalização como funções cruciais para o gerenciamento de vendas online

De acordo com uma pesquisa realizada pela CNDL – Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), mais de 132,9 milhões de brasileiros planejam efetuar compras no Natal desde ano, de modo que a data deve movimentar R$ 74,6 bilhões na economia do país. Segundo o levantamento, 81,4 milhões desses consumidores – equivalente a 50% dos clientes que planejam adquirir algum produto – pretendem fazer as aquisições pela internet.

Ao mesmo passo, o estudo OTRS Spotlight Consumer Service revelou que 92% das corporações brasileiras fazem uso do WhatsApp para efetuar o atendimento ao cliente. Neste cenário, Marcos Schütz, CEO da VendaComChat, rede especializada nos serviços de automação do Whatsapp, destaca que a automação da ferramenta de mensagens instantâneas pode ser uma ótima aliada no gerenciamento do fluxo de vendas em épocas de alta demanda, como é o caso do Natal. “Por meio de recursos de automação é possível tornar o serviço ao cliente rápido e de alta qualidade, isso porque esse tipo de solução viabiliza respostas automatizadas para perguntas frequentes e resolução de problemas comuns com chatbot, além da administração do fluxo de mensagens”, explica o executivo.

Conforme o CEO da VendaComChat, alguns mecanismos são fundamentais para o bom gerenciamento do fluxo de vendas via WhatsApp no Natal. Confira:

Chatbot para atendimento
Conforme o Anuário do Gestor, CX Trends 2024, 59% dos consumidores acreditam que chatbots e sistemas de autoatendimento podem melhorar a eficiência do atendimento ao cliente. Neste aspecto, Marcos ressalta que ele reduz o tempo de espera do consumidor e, por consequência, aumenta o nível de satisfação. “Os robôs para atendimento possibilitam que as empresas automatizem respostas para perguntas frequentes e processem solicitações simples sem intervenção humana. Desta forma, as marcas conseguem atender um volume maior de clientes simultaneamente”, esclarece.

Triagem e encaminhamento Inteligente
Ainda de acordo com o Anuário do Gestor: CX Trends 2024, 51% dos consumidores afirmam que para que o atendimento de um robô seja bom, ele precisa fazer a conexão com um humano quando necessário. Segundo Schütz, as ferramentas de automação do WhatsApp são perfeitamente capazes de classificar e encaminhar mensagens com base em palavras-chave ou no conteúdo da consulta, garantindo que os clientes sejam rapidamente direcionados para o atendente ou departamento correto.

Segmentação e personalização
Segundo o relatório CX Trends 2024 – Explore todo o potencial do CX inteligente, elaborado pela Zendesk, as empresas também devem garantir que os canais essencialmente digitais ofereçam um serviço excepcional, aproveitando as ferramentas de Inteligência Artificial (IA) avançada e técnicas de personalização. Neste aspecto, o CEO da VendaComChat destaca que, por meio da automação do WhatsApp, é possível que os operadores humanos gerenciem conversas de forma eficiente, com acesso rápido a informações do cliente e histórico de compras.

“Isso é crucial durante épocas de alta demanda, como é o caso do Natal, porque as demandas neste período aumentam e uma resposta rápida pode ser o diferencial para fechar uma venda. Com mais tempo para estudar as informações dos clientes, o atendimento pode ser mais segmentado e personalizado, de modo que a marca consegue aumentar a conversão de vendas e a satisfação do cliente”, explica o empresário.

Gerenciamento do pico de interações
Muito além de funções de automação de mensagens, segmentação e personalização de atendimento, Schütz afirma que em períodos de alta demanda é imprescindível automatizar o gerenciamento do fluxo de mensagens. “O software assegura que todas as mensagens sejam atendidas de forma oportuna, mantendo a qualidade e a rapidez do atendimento”, finaliza.

GenAI impulsiona produtividade na engenharia de software sem ameaçar profissionais de TI, aponta estudo

Uso da tecnologia acelera o desenvolvimento e reduz o backlog de TI, mas alucinações e preocupações de segurança reforçam a necessidade de supervisão humana e de investimentos em segurança e personalização

Pedro L. Bicudo Maschio, distinguished analyst da ISG e autor do estudo

A GenAI está desempenhando um papel central no controle de qualidade (QA), automatizando processos de ponta a ponta e liberando consultores e especialistas em testes para um foco mais estratégico. Com isso, esses profissionais conseguem entender melhor as necessidades dos clientes, propondo melhorias que impactam diretamente os resultados de negócios.

Um dos grandes diferenciais da GenAI na engenharia de software é sua capacidade de aumentar a produtividade sem comprometer o papel humano. Em vez de substituir programadores e engenheiros, a GenAI serve como uma ferramenta de apoio. Com ela, profissionais de TI podem realizar tarefas como verificação de sintaxe, análise de qualidade de histórias de usuário e revisão de código de maneira ágil, permitindo foco em etapas criativas e de alto valor, como a definição de fluxos de programa, lógica de negócio, arquitetura e inovação nos sistemas.

Essa tecnologia está provocando uma transformação significativa na engenharia de software, mas, ao contrário do que muitos temem, essa mudança não representa uma ameaça ao trabalho dos programadores. Desde que começou a ser adotada de forma mais ampla em 2024, a GenAI, com o uso de Modelos de Linguagem de Grande Escala (LLMs), vem trazendo ganhos de produtividade e elevando a qualidade dos projetos de software. É o que revela o estudo ISG Provider Lens™ Next-Gen ADM Services 2024 para o Brasil, distribuído pela TGT ISG.

“A GenAI se posiciona como aliada dos profissionais, proporcionando maior eficiência sem eliminar a necessidade de experiência humana. Afinal, aspectos como ideação, definição de estratégias e desenvolvimento de soluções inovadoras continuam exclusivamente no domínio dos profissionais”, explica Pedro L. Bicudo Maschio, distinguished analyst da ISG e autor do estudo.

O estudo indica também que fornecedores de soluções de QA e automação de testes vêm implementando frameworks que integram a GenAI com ferramentas de IA e DevOps. “Essa integração facilita a automação de testes personalizados, alinhados a requisitos específicos dos clientes, permitindo implantações mais rápidas e eficientes. Outros fornecedores investem em soluções próprias de GenAI, que oferecem acesso facilitado à automação de testes ponta a ponta, incluindo recursos de autoatendimento para usuários e suporte mais avançado ao desenvolvimento de código”, explica o autor.

O avanço tecnológico na engenharia de software é impulsionado pelos Modelos de Linguagem de Grande Escala (LLMs), que se tornaram essenciais para desenvolvimento e manutenção de aplicações, com soluções como ChatGPT, Google Gemini e GitHub Copilot, o último integrado ao Microsoft Studio. Empresas combinam LLMs, incluindo modelos de código aberto, para personalizar soluções e atender a requisitos de segurança e privacidade.

Esses modelos, porém, demandam altos investimentos e cooperação entre empresas, sendo comparáveis a serviços públicos. Espera-se que, no futuro, sejam amplamente acessíveis e especializados em áreas específicas, preservando a liberdade de escolha das empresas e evitando a dependência de fabricantes.

Além de ganhos operacionais, a GenAI reduz o backlog de TI, ampliando a capacidade de entrega de soluções sem aumentar significativamente os custos, o que estabiliza o orçamento. Embora torne algumas tarefas mais rápidas, a GenAI também requer revisão humana para evitar erros e assegurar a confiabilidade.