Redação Newly

Escola da Nuvem participa de Engage Experience, evento de tecnologia, inovação e negócios da Ingram Micro

Com participação em painel sobre ESG e na Agenda MasterClass, organização social mostra oportunidade para empresas de Tecnologia construírem um futuro mais inclusivo e diverso

A Escola da Nuvem, organização social sem fins lucrativos que tem o propósito de formar e empregar jovens em situação de vulnerabilidade para carreiras em cloud computing, participou do evento Engage Experience, organizado pela Ingram Micro e realizado na última quarta-feira (22), na Arca, em São Paulo. Na ocasião, participou de um pitch de 20 minutos na Agenda Masterclass para apresentar a iniciativa e esteve presente no painel “ESG na Era Digital: Desafios e Oportunidades” com a participação da CEO da Escola, Ana Letícia Lucca; de Gissele Ruiz Lanza, Diretora Geral da Intel para a América Latina; e Flavio Moraes Junior, Vice-Presidente e Country Chief Executive da Ingram Micro. 

De maneira geral, o painel discutiu o ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa, em português) como necessário para a inovação tecnológica das empresas e também como oportunidade de integrar e incluir pessoas vulnerabilizadas ou marginalizadas, o que estaria completamente ligado às estratégias de governança social. Cada empresa também apresentou as próprias iniciativas dentro da agenda ESG. Para Gissele Ruiz, “a educação é um pilar fundamental para o crescimento econômico e social de qualquer país. Quando falamos de capacitação na área de Tecnologia, isso se torna mais importante ainda, porque sabemos o quanto a tecnologia está revolucionando a maneira que vivemos e o quanto os profissionais na área de Tecnologia estão sendo cada vez mais demandados”, explica. 

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“Dessa forma, existe uma oportunidade de trazer grupos mais vulneráveis para a área. Isso fornece empregabilidade, mas vai além disso. É muito importante [que essas pessoas estejam atuando em Tecnologia] para a economia do país, para as empresas terem diversidade dentro delas, para resolver problemas complexos com diversidade de pensamento. E quando pensamos nesses grupos mais vulneráveis, ao capacitá-los em carreiras em Tecnologia, fornecemos a oportunidade de entrar [no mercado de trabalho], de empoderá-los. Estamos falando de inovação e é fundamental que haja uma inovação sustentável”, defende ela. 

Flavio Moraes Júnior vai ao encontro do que diz Gissele, lembrando da escassez de profissionais na área de Tecnologia, ao mesmo tempo em que existe uma oferta de pessoas que poderiam estar atuando na área. “São pessoas que poderiam estar sendo aproveitadas para esse movimento, mas que não têm acesso, não têm a chance de ter o conhecimento, a formação em tecnologias como a de nuvem, porque é caro ou porque muitas vezes não têm nem conteúdo no idioma em português. Então, nós entendemos que apoiar iniciativas como a Escola da Nuvem é uma forma de incluir pessoas e apoiar o movimento de inovação de forma sustentável, acelerando esse processo tecnológico, fazendo a tecnologia chegar e estar disponível não somente para o usuário da tecnologia, mas também para que potenciais talentos tenham a possibilidade de entrar nesse mercado de trabalho e serem empregados por um ecossistema como esse, que é formado por empresários.” 

Durante o painel, Ana explicou de que forma as empresas podem apoiar a Escola da Nuvem e frisou a importância para a ONG de contar com parcerias mantenedoras do projeto. “A gente precisa de empresas que se conectem com o nosso propósito, que contratem os nossos alunos, que abram espaço para essa diversidade e inclusão social. A Escola da Nuvem tem toda uma jornada de desenvolvimento para ajudar nesse processo de aprendizado, tanto para a empresa [saber como] receber pessoas em situação de vulnerabilidade, que não são do mesmo meio que ela está acostumada a contratar, como para essas pessoas entrarem e performarem [da melhor forma possível]. As parcerias também podem ser feitas na esfera de doações de investimentos para que a gente possa atingir mais vidas”, disse. 

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“Nós precisamos de mentores, pois cada aluno move cinco voluntários. Temos pessoas que fazem simulação de entrevista, mentores técnicos, facilitadores de aulas de soft skills e de desenvolvimento comportamental. Tudo isso para munir esses alunos de ferramentas para que consigam se apropriar da ideia de se tornar uma versão melhor de si mesmos a cada dia. Eu brinco que a gente não entrega pessoas voando, mas com potencial de voo. O mais importante é que essas pessoas têm medo de altura, então elas vão precisar de empresas parceiras que peguem na mão e as ajudem”, comenta a CEO. Na Escola da Nuvem, os alunos contam ainda com trilhas de aprendizado técnico para atuar em computação em nuvem. Segundo Ana, até o fim do ano, a Escola terá formado mais de 3400 alunos. 

O Engage Experience contou ainda com diversas palestras sobre cloud, segurança cibernética e internet das coisas. Com mediação da jornalista Christiane Pelajo, palestraram representantes da Ingram Micro, DELL Technologies, Fortinet, Lenovo, HP, Cisco, Microsoft, IBM, AWS e Intel. Também aconteceram apresentações focadas em comportamento, mudanças e adaptação, com o Prof. Dr. Clóvis de Barros Filho, o comediante Murilo Gun e Gustavo Loyola, economista e ex-presidente do Banco Central do Brasil. O encerramento ficou por conta da banda Os Paralamas do Sucesso.

Fonte: Mondoni Press.

IA em nuvem é investimento estratégico a longo prazo para impulsionar a inovação nas empresas

*Por Jefferson Camargo

A inteligência artificial está transformando diversos setores da sociedade, desde a medicina até as finanças, proporcionando avanços significativos em várias indústrias. À medida que a tecnologia continua avançando e os fornecedores de nuvem oferecem soluções cada vez mais sofisticadas, é importante acompanhar as oportunidades e abraçar a IA na nuvem para alcançar o sucesso em um mundo cada vez mais digital. No entanto, a implementação de projetos baseados em inteligência artificial pode apresentar desafios, especialmente quando se trata dos custos envolvidos. 

A implementação da IA na nuvem pode parecer um desafio financeiro inicial, mas ao analisar suas vantagens, fica claro que é um investimento estratégico com benefícios significativos a longo prazo. As possibilidades de economia, acesso à tecnologia avançada, flexibilidade, redução de custos operacionais e a democratização da IA são razões que mostram por que os custos não devem ser um impedimento para aproveitar os benefícios da inteligência artificial na nuvem, mas encarados como um investimento estratégico para impulsionar a inovação, aprimorar a competitividade e obter vantagens significativas no mercado atual. Segundo o relatório 2023 AI Index Report do Stanford Institute for Human-Centered Artificial Intelligence (HAI), em 2022, o investimento privado global em IA não passou dos US$ 91,9 bilhões, representando uma queda de 26,7% em relação a 2021.

O aumento significativo das demandas por soluções tecnológicas avançadas tem levado as empresas a reconhecerem a necessidade de aprimorar a eficiência, excelência dos processos e a produtividade, pois temem ficar para trás no mercado. A fim de reduzir os custos, algumas empresas estão considerando a possibilidade de migrar para soluções locais para construir recursos de inteligência artificial/machine learning. No entanto, elas estão cautelosas em relação a essa decisão, como mostra o estudo já mencionado, pois não querem perder competitividade em termos de capacidades de IA/ML em comparação com seus concorrentes.

Nesse cenário, as soluções em nuvem surgem como uma opção atraente para as empresas que precisam fortalecer sua infraestrutura para a integração de IA/ML. Essas soluções oferecem benefícios de escalabilidade, agilidade e acesso a tecnologias de ponta, ao mesmo tempo em que ajudam a controlar os custos de forma mais eficiente. Dessa forma, as empresas podem aproveitar os recursos da nuvem para impulsionar suas iniciativas de IA/ML sem comprometer sua competitividade no mercado.

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Por natureza, a IA requer recursos computacionais significativos para executar algoritmos complexos e lidar com grandes volumes de dados. No passado, essa infraestrutura de hardware estava restrita a grandes corporações com orçamentos substanciais. Mas tudo mudou com o surgimento da computação em nuvem. Agora, até mesmo pequenas startups e empreendedores têm a chance de aproveitar o poder da IA sem precisar investir em equipamentos caros e servidores de última geração.

Embora algumas pessoas possam se preocupar com os custos associados à implementação da IA na nuvem, é essencial ver esse investimento como uma estratégia de longo prazo, uma vez que as vantagens superam os desafios financeiros iniciais. A computação em nuvem apresenta várias razões para não se deixar intimidar pelos custos. Entre elas, destaca-se a economia de escala, no qual você paga somente pelo que realmente usa, o que gera uma economia significativa em comparação com a aquisição e manutenção de infraestruturas locais que muitas vezes acabam ociosas. Além disso, ao optar pela nuvem, você tem acesso à tecnologia de ponta, pois os provedores estão em constante competição para oferecer as melhores soluções de IA, mesmo que seu orçamento seja limitado.

A agilidade e escalabilidade são outras vantagens da nuvem, permitindo ajustar os recursos conforme a demanda, o que possibilita uma rápida escalabilidade à medida que seu projeto de IA cresce. Além disso, ao migrar para a nuvem, você elimina gastos com manutenção de infraestrutura, energia elétrica e refrigeração de servidores, reduzindo os custos operacionais.

Outro ponto relevante, é que ela permite que sua equipe se concentre no core business, desenvolvendo e aprimorando a própria IA e otimizando o desenvolvimento do seu produto ou serviço, sem se preocupar com a infraestrutura de TI. De certa forma, a democratização da IA é uma realidade com a nuvem, tornando-a mais acessível a uma variedade de setores e empresas, independentemente do tamanho ou dos recursos financeiros.

Essa mudança para a IA generativa pode ser um momento crítico para as empresas que ignoram o potencial valor dessa tecnologia para o seu setor e seus negócios. Por exemplo, fabricantes com cadeias de suprimentos alcançando 90% de eficiência devido à IA generativa terão uma vantagem significativa sobre aqueles que operam com apenas 60% de eficiência. Eles poderão oferecer cronogramas de produção mais rápidos, proporcionar melhores experiências aos clientes e funcionários, além de garantir maior qualidade a custos e preços mais baixos.

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Entretanto, a realidade é que a IA generativa será um investimento significativamente elevado. Pois será necessário adquirir CPUs, GPUs e sistemas de armazenamento, e provavelmente mais do que se imagina inicialmente. Isso marcará um ponto de inflexão em inovação e gastos para aquelas empresas que estão totalmente comprometidas com a IA generativa e acreditam na história que mencionei antes.

Muitas empresas cometeram muitos erros que prejudicaram o valor que poderiam ter obtido da computação em nuvem. Elas dependiam excessivamente de simples migrações, ignorando melhores caminhos para uma infraestrutura em nuvem mais econômica. Pensavam que a computação em nuvem era apenas uma medida para economizar custos, e não uma forma de investimento. Agora, as empresas estão pagando o preço por isso, pois precisam voltar atrás e corrigir problemas que deveriam ter sido tratados desde o início. Em outras palavras, estão migrando as mesmas cargas de trabalho para a nuvem duas vezes.

Por isso, meu conselho é encarar a IA pelo que ela realmente é: um investimento estratégico que pode definir o valor da empresa em algum momento. Não economize nesse investimento. Faça as coisas da maneira certa desde o início. Tenho certeza de que não haverá uma segunda chance para corrigir esse assunto.

*Jefferson Camargo é empreendedor e executivo com uma carreira dedicada à Tecnologia da Informação. Como co-fundador e CEO da Kumulus, ele tem se concentrado em áreas como Gestão de Equipes, Administração de Serviços Gerenciados e Cloud Computing.

Fonte: Mondoni Press.

Empreendedorismo digital: um universo que vai muito além de cursos e lojas virtuais

Por Daniel R. Bastreghi*

Estamos vivendo uma era de transformação digital que está apenas começando. Isso significa que há um vasto espaço para inovação e empreendedorismo. O empreendedorismo digital oferece oportunidades para iniciar um negócio com investimentos mínimos, validar novas ideias e expandir rapidamente. No entanto, o que realmente é o empreendedorismo digital?

Ao contrário do que muitos pensam, o empreendedorismo digital vai muito além de simplesmente oferecer cursos online, treinamentos ou criar lojas virtuais. Em 2003, Gary Hamel e Liisa Välikangas introduziram o conceito de “inovação reversa” em seu artigo “The Quest for Resilience”, publicado pela Harvard Business Review. Eles descreveram essa inovação como a habilidade das empresas digitais de desafiar os modelos de negócios tradicionais. Este pode ser o caminho para o sucesso no empreendedorismo digital: superar as barreiras dos negócios tradicionais, oferecendo soluções inovadoras e práticas ao público.

Estamos vivendo em uma época única da história, na qual é possível empreender, mensurar e testar hipóteses para validar negócios verdadeiramente promissores. Os rastros digitais deixados pelos consumidores fornecem uma base valiosa para os empreendedores compreenderem o comportamento do cliente e aprimorarem suas ideias. Além disso, o ambiente digital oferece a capacidade de escalar os negócios, o que significa vender para um público maior sem grandes custos adicionais. Um produto 100% digital pode ser vendido para 100, 1.000 ou até mesmo 1.000.000 de pessoas, sem variações significativas de custo.

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Para ter sucesso no empreendedorismo digital, os empreendedores precisam ser obstinados na criação de soluções para problemas reais. Tanto no mundo digital, quanto no físico, um bom empreendedor deve ter a dose certa de iniciativa, ousadia, persistência e comprometimento para fazer o negócio prosperar. Além do conhecimento técnico, é crucial acompanhar as inovações tecnológicas e utilizar plenamente as ferramentas disponíveis.

No mundo digital, a concorrência é intensa; seu concorrente está apenas a um clique de distância. Pode levar um certo tempo até conquistar os primeiros clientes e seguidores. A competição não é apenas com outros negócios digitais, mas também com conteúdos que podem atrair a atenção de sua audiência, como vídeos de animais fofos ou as dancinhas da moda. Portanto, é fundamental ser criativo, persistente e focar nas necessidades do seu público-alvo. Resolva os problemas deles e você ganhará sua lealdade.

Um exemplo notável de empreendedorismo digital é a Preppo, uma plataforma de prepostos jurídicos que acompanhei de perto. A advogada Lucyanna Lima Lopes, de Curitiba, é uma empreendedora que identificou uma oportunidade após uma mudança na lei que flexibilizou as condições para prepostos jurídicos. Ela criou uma plataforma inovadora para conectar empresas a prepostos em todo o Brasil, reduzindo custos para as empresas e proporcionando uma fonte adicional de renda para muitas pessoas.

Chris Guillebeau, autor do livro “The $100 Startup”, é conhecido por sua abordagem prática e inspiradora ao empreendedorismo digital. Guillebeau destaca princípios-chave, como a simplicidade das ideias de negócios e a importância de oferecer valor genuíno aos clientes. Ele incentiva os empreendedores a encontrar oportunidades em mercados não atendidos e a criar soluções acessíveis. Além disso, ele enfatiza a necessidade de criar uma presença online sólida através de websites, blogs e redes sociais para alcançar o público-alvo.

Para ter sucesso no empreendedorismo digital, é essencial estar disposto a adaptar-se às necessidades do mercado em constante mudança. Esteja preparado para enfrentar a competição acirrada e, mais importante, esteja pronto para inovar e oferecer soluções que verdadeiramente resolvam os problemas dos seus clientes. O empreendedorismo digital é mais do que uma simples transação online; é sobre construir relacionamentos duradouros e proporcionar valor real em um mundo digital em constante evolução. E ai?! Você está pronto?

*Daniel R. Bastreghi é sócio administrador e Consultor de Marketing na DRB, atuando com orientação e assessoria de planejamento estratégico, estruturação comercial, implantação de CRM, inbound marketing, ações integradas de marketing digital e pesquisas. Sendo assim, é a fonte ideal para falar sobre tendências do setor, social media, influenciadores, produtividade e gestão.  Daniel é MBA em Gestão de Projetos pela UNINTER. Pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, possui especialização em Planejamento e Gerenciamento Estratégico.

Fonte: Mondoni Press

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IA e as controvérsias da privacidade de dados

Por Durval Jacintho

Publicado em 1948, o clássico da ficção científica intitulado “1984”, do jornalista inglês George Orwell, ganhou notoriedade pelo conceito do “Big Brother is watching you”, entidade que representa o estado de um regime totalitário, que governa a vida e a liberdade das pessoas, através de teletelas em todas as casas, com monitoração 24 horas por dia da vida privada de um país fictício Oceania.

Quando chegou o ano de 1984, a realidade mundial foi bem diferente daquela visão pessimista traçada por Orwell no final dos anos 40, quando se iniciava a guerra fria. Os movimentos de abertura política, que culminaram com a queda do muro de Berlim em 1989, o fim de ditaduras como da Argentina e do Chile e a redemocratização do Brasil iniciada com a campanha das Diretas-Já em 1984, legaram novos ares de manifestação e expressão nas sociedades democráticas, cuja privacidade ainda era restrita ao ambiente doméstico.

Na década de 1990, a liberdade de expressão se tornou exponencial com o boom tecnológico resultante do advento da internet e da telefonia móvel, que legou ao século XXI um mundo novo, com novas formas de comunicação e interação pelo surgimento de comunidades nas redes sociais. Neste cenário, a exposição das pessoas passou a ser voluntária, em troca de pertencimento a um grupo de afinidades, promoção pessoal e acesso gratuito aos aplicativos e plataformas de relacionamento. Assim, o fim da privacidade não veio pelo fantasma do Big Brother, mas pela hiper exposição causada por mudanças de costumes na sociedade e no comportamento das pessoas, que passaram a ser monitoradas em seus hábitos de consumo, preferências por entretenimento e áreas de interesse.

Esse novo mercado elevou as Big Techs a liderar o ranking das maiores empresas em valor de mercado do planeta e agregando mais de 4,7 bilhões de internautas com perfis em redes sociais em 2023, além da geração de mais de 5 trilhões de transações anuais no comércio eletrônico. Esses números vultosos lograram grande poder aos detentores de informação de usuários e clientes e, em alguns casos, resultaram em abusos pelo uso inadvertido de dados sigilosos por parte de empresas de redes sociais, comércio eletrônico e mercado publicitário. Como forma de regulamentação e controle de desvios, foram criadas leis de proteção de dados em vários países do mundo, como a GPDR – General Data Protection Regulation da União Europeia e a LGPD no Brasil, publicadas em 2018.

Apesar dessas leis, nos dias atuais a privacidade segue sendo invadida por meio de crimes cibernéticos com grande impacto para as pessoas, como o vazamento de dados privados devido à exposição de informações sensíveis, protegidas e confidenciais dos usuários, que são roubadas de bases de dados de sistemas e aplicativos para vários fins: divulgação de propaganda de produtos e serviços nos meios digitais, utilização em sistemas estatísticos do big data e crimes financeiros, nos quais são usados identidade e dados sigilosos das vítimas. Com mais de 313 milhões de usuários de internet, o mercado online dos Estados Unidos está entre os mais importantes do mundo e o país é o mais sujeito às violações de privacidade, preocupando mais da metade dos internautas estadunidenses. No primeiro semestre de 2022, foram reportados 817 incidentes de violação de dados, afetando 53 milhões de pessoas.

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O caso mais notório de mau uso de informações privadas foi o escândalo da empresa britânica Cambridge Analytica, que coletou, sem autorização, dados pessoais de 87 milhões de usuários do Facebook e os usou para a divulgação direcionada de propaganda política na campanha eleitoral dos Estados Unidos de 2016 – com o objetivo de favorecer a eleição do ex-presidente Donald Trump. A Cambridge Analytica foi penalizada pela justiça inglesa. O Facebook recebeu multa recorde de 5 bilhões de dólares da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos, que terminou em dezembro de 2022 com a Meta pagando 725 milhões de dólares em acordo judicial, a título de indenização pelos danos causados.

Todavia, com o avanço do mundo eletrônico e da Inteligência Artificial (IA), outras formas de invasão de privacidade surgiram, novamente pela exposição de pessoas e empresas no uso da IA Generativa e recursos tecnológicos que permitem clonar – com alta precisão em áudio e vídeo – pessoas gerando na deepfake falas e imagens que nunca existiram.

Na interação com as ferramentas da IA, as perguntas feitas pelos usuários aos chatbots como o ChatGPT da OpenAI, bem como a entrega de códigos de programação para revisão ou aperfeiçoamento pelos algoritmos da IA, transferem conteúdo e informações ao domínio das plataformas. Isso levou à proibição do uso do ChatGPT por parte de algumas empresas como Samsung, JPMorgan, Bank of America, Goldman Sachs e Citigroup e a Apple, também por razões de competição. Governos atuaram no banimento desse aplicativo, como ocorreu na Itália.

Entretanto, como tudo no mundo da tecnologia tem seus contrapontos, estão surgindo novas formas de comercialização de dados das pessoas com a IA. A startup israelense Hour One está comprando rostos de pessoas reais, para criar personagens gerados pela IA, que são utilizados em vídeos educacionais e de publicidade. A empresa informa que já conta com uma lista de 100 imagens compradas – e outras em fila de espera, e busca diversidade de raça, etnia, idade e gênero. Como resposta aos questionamentos de privacidade e ética, a Hour One garante que rotulará os vídeos criados com marcas d’água informando que se trata de imagens geradas pela IA.

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Outra utilização controversa da IA é a recriação de celebridades mortas. Recentemente, o comercial da Volkswagen, em comemoração dos 70 anos da Kombi no Brasil, causou polêmica nacional por utilizar imagens de Elis Regina, falecida há 41 anos, interpretando a música “Como nossos pais” do compositor Belchior junto com sua filha, a também cantora Maria Rita. O filme utilizou uma dublê e imagens criadas pela IA, com um algoritmo treinado exclusivamente para reconhecimento facial de Elis. A obra foi aplaudida por muitos pelo belo resultado audiovisual e a memória afetiva despertada, porém foi criticada por especialistas e publicitários, questionando a invasão da privacidade de alguém que já não tem mais o arbítrio de sua própria imagem, mesmo que consentida e com geração de direitos autorais para a família. Um dos questionamentos foi: Se estivesse viva, Elis Regina concordaria em participar desse comercial para uma montadora de veículos?

Todos os pontos acima nos fazem refletir sobre mudanças culturais advindas da tecnologia e conduta ética em seu uso, pois colocam em risco a privacidade das pessoas na era da tecnologia digital, gerando demandas de responsabilidade no desenvolvimento e utilização das ferramentas de IA e na necessidade de incluir na regulamentação da IA – e até nos testamentos – cláusulas de privacidade post-mortem, além de normatização sobre os direitos autorais de imagens e vídeos criados pela IA com pessoas mortas.

A educação sobre a preservação da privacidade também deve ser considerada nesse contexto. A gestão de privacidade é uma questão psicológica que envolve confiança e riscos na tomada de decisões de uso dos recursos tecnológicos, conforme opina o psicólogo inglês Alan Smith, no blog Psyvacy. Ele argumenta que “o grau de propriedade que sentimos sobre nossos dados é um forte indicador de quão dispostos estamos a vendê-los. Portanto, se você está tentando fazer com que as pessoas melhorem sua postura de privacidade, concentre-se em criar esse senso de propriedade, porque garanto que as empresas estão tentando eliminá-lo. A confiança na empresa e na plataforma faz parte do processo de entrega de informações por parte dos usuários”.

Assim, nessa nova era, as organizações e seus Conselhos de Administração necessitam de um posicionamento claro sobre esse tema relevante, que exige redefinir regras de compliance e criação de uma cultura de privacidade cibernética, para preservação de sua imagem e reputação, bem como orientação de conduta aos colaboradores e demais stakeholders.

Nota: Este artigo não foi escrito pela IA.

Durval Jacintho é Engenheiro Eletrônico e Mestre em Automação Industrial pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e consultor internacional em tecnologia pela DJCon, com 37 anos de experiência C-Level no mercado de tecnologia e telecomunicações. Conselho de Administração certificado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e membro da Comissão de Ética do IBGC e da Comissão de Inovação do Capítulo São Paulo Interior. Integra o Comitê de Gestão do Hub da Gestão e o Chief.group. Contato no LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/durval-jacintho

Fonte: Mondoni Press

Newly, o seu portal de tecnologia.

‘A limitação do futuro digital não é tecnológica, mas ética’, diz autor de livro sobre o legado da tecnologia digital no mundo

Durval Jacintho é Engenheiro Eletrônico e Mestre em Automação Industrial; tem mais de 37 anos de carreira e compartilha impressões sobre transformações tecnológicas, ética, responsabilidade e complexidades humanas

Entusiasta da tecnologia, da transformação e do futuro digital, Durval Jacintho é consultor sênior de tecnologia digital e telecomunicações. Engenheiro Eletrônico e Mestre em Automação Industrial, ele também tem MBAs no currículo e profundo conhecimento técnico e tecnológico, voltando-se diversas vezes para a inovação. Com tanto para compartilhar, Jacintho participa ativamente de uma agenda para desenvolver estratégias e soluções tecnológicas para empresas, a fim de assegurar a conformidade organizacional e a implementação das melhores práticas de governança corporativa. Também é uma referência quando o assunto é inteligência artificial.

Para ele, é importante que todos conheçam o universo da tecnologia, pois “hoje utilizamos diversas delas, principalmente via internet, mas nem sempre sabemos sobre a infraestrutura, qual foi o esforço para chegar até aqui e quem criou tudo isso”. Jacintho diz que, dessa forma, também é possível avaliar o custo-benefício das tecnologias para as empresas, funcionalidades, aplicações e riscos de utilização.

Ele cita, por exemplo, o uso da Inteligência Artificial Generativa pelas empresas. “Pela grande capacidade de gerar dados, imagens, áudios e vídeos, a cada dia vemos novas ferramentas e aplicativos de IA, como se fosse uma corrida ao ouro do século XXI das empresas startups e big techs”, comenta Jacintho, acrescentando que a Inteligência Artificial também é responsável por movimentar diversos setores da economia e tem o potencial de colocar mais empresas de tecnologia entre as de maior valor de mercado, mencionando a líder Apple, que alcançou o valor recorde de três trilhões de dólares.

Aliás, de acordo com uma pesquisa do Observatório Febraban, feita pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), o avanço da Inteligência Artificial tem gerado o medo do desemprego para 43% dos brasileiros. Para pessoas na faixa etária entre 18 e 26 anos, da geração Z, que trabalham com tecnologia, programação e internet, a porcentagem é ainda maior: 52%. De acordo com o estudo, eles estão preocupados que a atividade em que atuam passe a ser realizada por robôs.

Mas, para Durval Jacintho, isso está longe de acontecer. “O mundo não vai se transformar abruptamente com essa nova tecnologia de propósito geral, tal como ocorreu com as antecessoras, a máquina a vapor, a eletricidade e a microeletrônica. A universalização da adoção requer tempo, treinamento e recursos, como ocorreu com o celular e a internet. Então, empregos serão transformados e o ser humano sempre estará no comando”, defende ele, cuja preocupação volta-se mais ao uso ético da tecnologia, principalmente após a chegada e o uso das redes sociais.

“A ética é fundamental em qualquer campo e na tecnologia não é diferente. Eu digo que a ética é o limite da tecnologia. A privacidade na nova era da tecnologia digital é uma preocupação real, porque as pessoas passaram a se expor mais, seja por vaidade, necessidade de pertencimento a um grupo de afinidade ou por solidão na vida íntima. Isso leva a um risco muito alto de exposição de dados pessoais e dá grande poder às big techs, donas das plataformas de redes sociais”, comenta. A fala de Durval Jacintho vai ao encontro de uma pesquisa recente da ElectronicsHub, que mostrou que o brasileiro passa, em média, 22,37% do dia conectado às mídias sociais, como Instagram, TikTok e outras.

“Por isso surgiram as leis de proteção de dados, como a LGPD no Brasil. Já tivemos escândalos de violação de privacidade com multas milionárias, como ocorreu com a da Cambridge Analytica, que coletou, sem autorização, dados pessoais de 87 milhões de usuários do Facebook e os usou para a divulgação direcionada de propaganda política na campanha eleitoral de Donald Trump em 2016”, comenta o engenheiro, complementando que, com a inteligência artificial, “até o direito à privacidade dos mortos passa a ser questionado, como na polêmica propaganda da Volkswagen sobre a Kombi com a Elis Regina, revivida com ajuda da IA, e sua filha Maria Rita.”

Para Jacintho, entretanto, a tecnologia digital é capaz de provocar experiências afirmativas também. “A mais positiva é a possibilidade de conexão de pessoas, em qualquer lugar do mundo. Com as redes satélites levando internet globalmente, ninguém está mais isolado. Além disso, ela pode contribuir, por exemplo, para a agenda ESG quanto à prevenção de incidentes ambientais e otimização de áreas agrícolas. No social, podemos destacar as novas formas de trabalho, pois sem tecnologia não teríamos trabalhado na pandemia; a produtividade e otimização do tempo das pessoas, com a semana de 4 dias já sendo uma realidade; e a medicina, que só aumenta a expectativa de vida das pessoas. Na governança, temos as inúmeras informações de gestão, monitoração e controle que a ciência de dados possibilitou”, explica Durval que, contudo, considera a forma mais perigosa do uso da tecnologia acontecendo em uma guerra. “Amplia-se a capacidade de destruição, que já não é pequena.”

Livro discute transformação digital e complexidades humanas

Para defender todas essas ideias e debater questões sobre inteligência artificial, transformação digital e complexidade humana, Durval Jacintho escreveu o livro “Eu Mudei o Mundo – A Tecnologia Digital em Análise”, lançado pela Editora Laços. “Há muito tempo eu sonhava em escrever sobre transformação digital, mostrando a história das tecnologias e impactos no mundo atual. Mas eu queria algo que não fosse somente para técnicos ou profissionais da área, então me inspirei no romance ‘O mundo de Sofia’, de Jostein Gaarder, que fala de filosofia para adolescentes utilizando uma ficção. Assim, contei a história da tecnologia usando uma robô humanoide, a professora DigTec, que se apresenta como representante da tecnologia. Minha personagem é uma criação futurista da inteligência artificial, totalmente autônoma e com grande conhecimento e capacidade de argumentação, ela é singular. Entretanto, entra em crise existencial ao ser programada para lidar com sentimentos humanos, o que a tornaria mais empática em seu trabalho. Para se tratar, DigTec recorre à psicoterapia”, explica o autor.

De acordo com Jacintho, a obra “destina-se a estudantes e pessoas que procuram compreender as tecnologias digitais desenvolvidas a partir da Terceira Revolução Industrial. Também dialoga com profissionais do setor que buscam se atualizar sobre o legado da tecnologia digital em relação aos avanços e o futuro das relações sociais, as formas de trabalho, consumo, os mecanismos de poder e impactos econômicos e ambientais.”

“O livro tem três objetivos principais: explicar aos leigos o que são essas tecnologias, suas histórias e criadores; refletir sobre os impactos positivos e negativos delas nas nossas vidas, os limites da tecnologia e as questões éticas envolvidas e, por fim, discutir questões como: a inteligência artificial vai dominar o mundo? Um robô pode lidar com sentimentos humanos? Quem são os responsáveis pelas externalidades negativas da tecnologia?”, finaliza Jacintho.

TGT e ISG vão reconhecer as melhores empresas fornecedoras de tecnologias de 2023 do Brasil em cerimônia de premiação

Evento também deve anunciar resultado do prêmio Paragon Awards 2023, que reconhecerá os melhores cases de tecnologia da América do Sul

No próximo dia 9 de novembro, a TGT e a ISG devem reunir, em São Paulo, executivos das principais empresas fornecedoras de tecnologias para a 6ª edição do ISG Provider Lens™ Awards Ceremony, evento global que reconhece as companhias líderes no mercado de fornecimento de serviços de tecnologia. A cerimônia segue a agenda do ISG (Information Services Group) global de premiações que acontecem de forma sequenciada em países como Estados Unidos, França, Alemanha, Brasil, Londres e Austrália.

Nesta edição, serão entregues um total de 121 prêmios. Entre as empresas listadas, estão: Accenture, AeC, Algar Tech, Aoop, Ascenty, Assesso, AWS, Best.Projects, Brivia, BRLink, BRQ, Darede, dataRain Consulting, DXC Technology, Edge UOL, EVEO, Extreme Group, G&P, GhFly, HVAR Consulting, Ingram Micro, Inmetrics, inov.TI, IPsense, ISH, Iteris, Kaspersky, Lattine Group, Logicalis, MadeinWeb, Movti, NTT Ltd, Objective Group, OSF Digital, Prime Control, Qualiserve, Scala Data Centers, Skymail, Sofist, Spassu, ST IT Cloud, Takoda Data Centers, TIVIT, T-Systems, Under, Unisys, V8 Tech, Valtech e Vericode.

Além das empresas líderes, também será anunciado o resultado do prêmio Paragon Awards 2023, que acontece pela primeira vez na América Latina, reconhecendo os melhores cases de tecnologia. O Paragon Awards vai destacar a evolução da indústria de serviços de tecnologia, com foco na aplicação de novas abordagens de serviços e tecnologia digital, como o uso de automação, soluções cognitivas e inteligência artificial.

Entre as empresas finalistas na categoria Excelência na América do Sul, estão a Kyndryl com um case de um renomado fabricante de automóveis, a Megawork Consultoria com um case de um grande varejista no Brasil, a MIGNOW com um case de uma empresa financeira de renome que oferece serviços e soluções bancárias, a T-Systems do Brasil com um case de um renomado fabricante de veículos, e a senhasegura com um case de uma empresa farmacêutica líder de mercado. Na categoria Inovação, estão a Monitora Soluções Tecnológicas com case de uma grande cadeia de hotéis e apartamentos, a Prime Control com case de uma empresa centrada na moda e na tecnologia, a Teleperformance com case de um proeminente grupo varejista, a Vericode com case de uma empresa brasileira de infraestrutura do mercado financeiro, e a Teltec Solutions com case de um ativo fornecedor de soluções alimentícias.

Já categoria Transformação estão as empresas Enkel TI com case de uma importante empresa do setor de alimentos, o Grupo FCamara com case de uma distribuidora e atacadista de produtos alimentícios, a Spassu com case de uma estatal brasileira de petróleo e gás, a Logicalis com case de uma empresa de inteligência de dados, e a Dedalus com case de uma empresa de tecnologia e serviços de saúde. Na categoria Sustentabilidade Ambiental estão as empresas ST IT Cloud com case de uma multinacional da área farmacêutica e de ciências da vida, a TIVIT com case de uma empresa líder em agronegócios e alimentos, Yaman com case de um fornecedor abrangente de vantagens e benefícios, a Darede com case de uma empresa de soluções de energia.

Vânia Moralez, Head of Sales da TGT powered by ISG, explica que, para esta edição, o objetivo foi buscar cases que trouxessem novas soluções às demandas do mercado e que reforçassem as parcerias entre clientes e fornecedores, ajudando a impulsionar os negócios em escala e ao longo do tempo. “A avaliação explorou as motivações e desafios para as empresas, bem como a criatividade e inovação da solução e o impacto para o negócio”. O corpo de jurados para os cases da América do Sul foi composto por grandes nomes do mercado, como Tatiana Medina, diretora de TI e Digital da Mills e presidente do conselho consultivo CIONET; Ricardo Guerra, CIO do Itaú Unibanco; Denis Caldeira de Almeida, Board Member no Grupo Cimed; e Renata Marques, CIO Latin America na Natura &Co.

Além das premiações, o evento contará ainda com a realização da segunda edição do ISG Provider Lens™ Insight Forum, no qual consultores e analistas da TGT e ISG apresentarão tendências do mercado de serviços de TIC e do posicionamento de tais fornecedores, com informações oriundas das pesquisas ISG Provider Lens™ e das interações de consultoria com empresas clientes nos últimos 12 meses. A programação contará com seis sessões de 45 minutos cada, abordando os tópicos mais relevantes do momento, como Salesforce Ecosystem Partners, com Mauricio Ohtani; Multi Cloud and Private/Hybrid Cloud, com Pedro Maschio; Cybersecurity Solutions & Services, com David Pereira; Roundtable AWS, Oracle, Microsoft and Google Ecosystem Partners, com Adriana Frantz, Cristiane Tarricone e Mauricio Ohtani; Generative Al & Analytics, com Marcio Tabach; SAP Ecosystem Partners, com Pedro Maschio.

A TGT Consult é a empresa responsável pela realização e produção dos estudos ISG Provider Lens™ no Brasil desde 2018, quando os estudos passaram a incluir o Brasil no radar de análises globais de fornecedores de tecnologias. A parceria TGT e ISG, apenas em 2023, conduziu 20 pesquisas ISG Provider Lens™ focadas no mercado brasileiro, cobrindo um amplo espectro de serviços de TIC e centenas de fornecedores.

TGT ISG: metade dos consumidores muda de marcas devido à fraca personalização nas comunicações e campanhas

Estudo ISG Provider Lens™ Martech Solutions and Services 2023 para o Brasil revela que o mercado de MarTech exige implementação de processos e tecnologias inovadoras para permitir a produção e distribuição de conteúdo em grande escala

Mais de dois terços dos consumidores digitais demonstram o desejo de interagir com os anunciantes em tempo real. Além disso, cerca de quatro quintos das pessoas estão mais receptivas e interessadas em fazer negócios com marcas que oferecem experiências personalizadas. De acordo com Mauricio Ohtani, distinguished analyst da TGT ISG, metade dos consumidores muda de marcas devido à fraca personalização nas comunicações e campanhas. Essas informações fazem parte do estudo ISG Provider Lens™ Martech Solutions and Services 2023 para o Brasil, produzido e distribuído pela TGT powered by ISG, que revela um desafio significativo relacionado à fragmentação dos canais de mídia e à necessidade de gerar maior Retorno sobre o Investimento (ROI) em um ambiente empresarial cada vez mais competitivo.

“Transformar a mentalidade dos profissionais para abraçar a automação e a inteligência artificial é essencial nesse contexto”, explica o especialista e autor do estudo. Segundo ele, o mercado exige a produção e distribuição de conteúdo em grande escala, o que só é possível por meio da implementação de processos e tecnologias inovadoras. “Acompanhar as tendências em marketing conversacional, experiências imersivas e plataformas integradas é um desafio contínuo. Os CMOs devem buscar impactar os resultados de negócios para além do reconhecimento de marca e do envolvimento do público, priorizando a eficiência. É imperativo que as empresas compreendam a superioridade do marketing baseado em dados e análises em comparação com o gasto excessivo em publicidade, sem garantia de que está atingindo seu público-alvo de maneira eficaz”.

No âmbito do comércio digital, o estudo destaca que os principais desafios envolvem a necessidade de coordenar esforços entre diferentes departamentos e desenvolver novos canais e produtos adaptados para interações digitais. A integração bem-sucedida do comércio eletrônico com as lojas físicas, os dados dos clientes e as ferramentas de marketing é uma tarefa complexa, dependente de tecnologia, dados, experiência do usuário/experiência do cliente e otimização da experiência empresarial. É crucial para as empresas demonstrar resultados e eficiência, enfatizando a importância de investir em marketing de precisão para aumentar a receita média, consolidar a participação de mercado e garantir a fidelização dos clientes.

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Os principais desafios enfrentados pelas empresas ao buscarem melhorar sua presença digital envolvem diversos fatores. Em primeiro lugar, é essencial estabelecer um propósito alinhado com as necessidades do consumidor pós-Covid, ao mesmo tempo em que se superam barreiras internas e se asseguram contribuições efetivas do departamento de marketing para impulsionar o avanço tecnológico”, explica o autor. “Isso requer a formulação de uma estratégia de investimento clara, equilibrando métricas de construção de marca e desempenho, bem como a implementação de métodos sólidos para coletar dados primários e medir de forma integrada”.

Outro desafio está relacionado à fragmentação dos canais de mídia e à necessidade de obter um Retorno sobre o Investimento (ROI) maior em um ambiente empresarial cada vez mais competitivo. A mudança na mentalidade dos profissionais, incentivando a adoção de automação e inteligência artificial, desempenha um papel essencial nesse contexto. “Coordenar interações com os clientes em todos os pontos de contato é uma tarefa considerável, requerendo planejamento meticuloso, análise de dados, design e a integração de várias tecnologias de marketing (MarTech) e soluções tecnológicas”, comenta o autor.

O estudo enfatiza que a produção de conteúdo adaptado a diversas abordagens e formatos representa um desafio superável por meio da automação de processos criativos, apoiada pela inteligência artificial. Estratégias altamente personalizadas e a utilização eficaz de plataformas de gestão de relacionamento com o cliente (CRM) desempenham um papel fundamental na promoção do envolvimento com clientes, parceiros e funcionários. No entanto, é importante destacar que esse esforço é complexo, especialmente considerando as crescentes preocupações com a privacidade dos dados pessoais.

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Segundo Ohtani, tanto o mercado nacional quanto o internacional de MarTech estão presenciando um notável aumento na disponibilidade de soluções. Ele explica: “Tanto no mercado dos Estados Unidos como no mercado brasileiro, estamos observando um crescimento semelhante. Inúmeras startups estão surgindo com competências notáveis, e empresas americanas e globais estão entrando no mercado brasileiro, adquirindo empresas locais e realizando fusões e aquisições. Isso é motivo de grande orgulho para nós”.

E essa crescente complexidade também traz benefícios significativos. Mauricio destaca que, no passado, a estratégia de marketing dependia em grande parte da disseminação de informações por meio dos canais tradicionais. “Hoje, no mercado brasileiro, essa dinâmica se inverteu em relação aos orçamentos. Os investimentos em anúncios digitais superam os anúncios tradicionais, nos quais muitas vezes era difícil mensurar o retorno sobre o investimento de forma precisa”.

Adicionalmente, o estudo aponta que, com o fim dos cookies, é essencial aprimorar os processos de captura e integração de dados em plataformas como CDPs (Plataformas de Dados do Cliente) e CDAs (Ativadores de Dados do Cliente). O desafio reside em desenvolver um processo contínuo de organização, tratamento e utilização estratégica de dados, além de adaptar as ofertas à era sem cookies. Mauricio enfatiza: “É crucial que as empresas compreendam que o marketing baseado em dados e análises é mais eficaz do que investir em publicidade sem a garantia de estar impactando corretamente cada indivíduo”, finaliza.

O relatório ISG Provider Lens™ MarTech Service Providers 2023 para o Brasil avalia as capacidades de 28 fornecedores em seis quadrantes: Strategic MarTech Services, Digital Presence and Digital Ads, Digital Experience and Content, Social and Relationship, Digital Commerce Optimization, e Analytics and Intelligence.

O relatório nomeia Accenture e Media.Monks como Líderes em todos os seis quadrantes. Brivia e Stefanini Haus são nomeadas Líderes em cinco quadrantes cada, enquanto GhFly é nomeada Líder em quatro quadrantes. Cadastra é nomeada Líder em três quadrantes, enquanto ADSPLAY, DP6, Driven.CX, Keyrus, Naçao Digital, Squid e Vitrio são nomeados Líderes em um quadrante cada.

Além disso, a Nação Digital é nomeada como Rising Star — uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG — em três quadrantes, enquanto a Driven.CX e a Vitrio são nomeadas como Rising Stars em um quadrante cada.
Versões personalizadas do relatório estão disponíveis na Brivia e na Ghfly.

https://brivia.com.br/isg/#brivia-isg
https://ghfly.com/isg/

Fonte: Mondoni Press

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Plataforma inovadora de qualidade de software é destaque no 14° Congresso Brasileiro de Software: Teoria e Prática (CBSoft)

Artigo “Prime Control-IQD: uma plataforma para análise de qualidade de software”, publicado no XXXVII Simpósio Brasileiro de Engenharia de Software (SBES), apresenta a plataforma IQD como solução para problemas de gestão da qualidade de software e tomada de decisões nas organizações

Em um cenário cada vez mais dependente de sistemas de software, a busca por soluções que agreguem valor e proporcionem visibilidade na gestão da qualidade torna-se essencial para as organizações que desenvolvem software. Atualmente, conforme revelado por um estudo conduzido pela Cortex, uma plataforma especializada em inteligência de vendas B2B, as empresas estão priorizando a contratação de profissionais com habilidades em inteligência artificial, com uma demanda crescente por especialização em machine learning e internet das coisas, e a gestão de dados é a base para essas novas tecnologias.

Pensando nisso, a Prime Control produziu o artigo “Prime Control-IQD: uma plataforma para análise de qualidade de software“. Este conteúdo inédito foi apresentado durante a 14ª edição do Congresso Brasileiro de Software: Teoria e Prática (CBSoft) e publicado no XXXVII Simpósio Brasileiro de Engenharia de Software (SBES), o principal evento de Engenharia de Software na América Latina.

A proposta do IQD é clara: reunir e apresentar análises de qualidade de software de forma leve e customizável, com o objetivo de auxiliar as partes interessadas a entender o estado dos projetos de desenvolvimento de software sob a perspectiva da qualidade. Além disso, ele visa ser uma ferramenta poderosa para apoiar o processo de tomada de decisão, fornecendo informações sólidas e baseadas em evidências.

“Agora estamos adentrando na era da transformação cognitiva, na qual a IA é a principal força motriz. No entanto, a maioria dos projetos de IA requer dados para alimentar as bases de aprendizado de máquina, e o IQD (Intelligent Quality Dashboard) é um passo essencial para iniciar a extração, armazenamento e governança de dados necessários para sustentar projetos de IA que visam melhorar os processos na área de engenharia de software das empresas”, explica Ana Maria Côrrea, head de Business Agility e R&D na Prime Control e uma das autoras do artigo.

“Uma das características mais distintivas do IQD é sua origem nas reais dificuldades enfrentadas pelas organizações na gestão da qualidade”, explica Ana. “Ele surge como resposta a desafios significativos, como a dificuldade na extração e gestão de dados em quantidade e qualidade e a complexidade na tomada de decisões embasadas em informações sólidas, oferecendo aos clientes a oportunidade de acessar seus indicadores de qualidade através de uma arquitetura de uso simples e altamente personalizável. Isso significa que as organizações podem criar visualizações e filtros que se ajustem precisamente às suas necessidades específicas de informação e análise”.

O IQD (Intelligent Quality Dashboard) é um produto que a Prime criou em parceria com professores das três universidades (UFSCAR, USP e UFSJ) desde 2021. “Já utilizamos esse produto com vários clientes”, explica Ana. “O artigo apresenta a plataforma como um divisor de águas na forma como encaramos a qualidade de software”.

O artigo explica que a plataforma opera com três pilares fundamentais: produto, processo e equipe. Ao combinar essas frentes, a Prime Control oferece aos clientes um caminho claro para aprimorar a qualidade de seus produtos e processos de desenvolvimento.

14ª Congresso Brasileiro de Software: Teoria e Prática (CBSoft)

O 14º Congresso Brasileiro de Software: Teoria e Prática (CBSoft) oferece uma variedade de atividades, incluindo a apresentação de artigos científicos, palestras ministradas por renomados pesquisadores nacionais e internacionais, discussões em painéis, workshops e demonstrações de ferramentas.

Telecomunicações: quatro tendências para ficar atento em 2024

Por Juliana Najara

O setor de telecomunicação está entre os que participam ativamente da economia brasileira. Segundo a Brasscom, essa indústria avançou 10,3% em 2022, chegando a R$ 277,7 bilhões. Diversos fatores potencializaram esse resultado e, dentre eles, sem dúvidas, está a chegada da rede 5G. Por sua vez, passado todo o boom dessa fase, é fundamental que as empresas de telco estejam atentas às tendências, a fim de garantir uma gestão eficiente em 2024.

Assim como diversos segmentos precisaram se adaptar frente as atuais mudanças de mercado, o mesmo também aconteceu com o setor de telecomunicações. Isso é, se antes o centro das operações dessas empresas era em prol de redes com alta coberturas, atualmente, elas lidam com o desafio constante de buscar oferecer multisserviços com foco na excelência do atendimento ao cliente, bem como criar produtos e soluções para os usuários.

Mediante este cenário, é crucial que as companhias de telco tenham bem alinhadas práticas de gestão que favoreçam seu crescimento e desempenho. Diante disso, listo quatro tendências que precisam fazer parte, desde já, do planejamento estratégico do próximo ano:

#1 Redes autônomas e softwares: sim, investir na automação sempre será uma medida estratégica para o setor. Afinal, constantemente, são feitas atualizações que precisam ser administradas e, por meio das redes autônomas, esse processo passa a ser executado com agilidade e eficiência, garantindo o desempenho da empresa. Contudo, é preciso enfatizar que nenhuma rede irá funcionar sozinha e, para isso, a utilização de softwares é essencial, uma vez que seu uso, muito mais do que administrar dados, também é o que irá orquestrar as operações de forma autônoma. 

#2 Migração para softwares nativos em nuvem: essa é mais uma tendência que precisa fazer parte da realidade das organizações. Com os avanços da tecnologia, já se foi o tempo de utilizar sistemas legados, que são as plataformas consideradas ultrapassadas. Hoje, já existem no mercado diversas soluções que integram na mesma ferramenta diversas tecnologias que são alocadas em nuvem – algo que favorece no controle de gestão, bem como na maior acessibilidade e proteção.

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#3 Segurança: a toda hora e em todo lugar, um ataque cibernético pode acontecer. Porém, mais do que adquirir ferramentas de proteção, é preciso também investir na educação de práticas de segurança para os usuários. Até porque, de acordo com o Fórum Econômico Mundial, 95% dos problemas de segurança cibernéticas são causados por erro humano. Sendo assim, a partir desse treinamento, é possível conscientizar os colaboradores acerca das possíveis vulnerabilidades, ampliar o conhecimento e instrução frente algo fora do comum e, com isso, mitigar possíveis riscos.

#4 Inteligência Artificial (IA): ela continua em alta. Embora a IA tenha ganhado ampla popularidade nos últimos tempos, é preciso destacar que ainda há muito potencial a ser explorado. Para o setor de telecomunicações, esse é um ponto benéfico, uma vez que seu uso pode contribuir efetivamente com a missão de ter o cliente no centro das operações. Isso é, por meio desta tecnologia, é possível obter e filtrar dados, analisar os comportamentos dos usuários e, assim, gerar e monetizar novas receitas. E, mais uma vez, para isso, é preciso investir no treinamento da equipe e direcionar os focos em prol da utilização eficiente da IA.

Todas as tendências destacadas têm em comum o fato de que vêm ao encontro do atual momento da transformação digital que as organizações estão atravessando. Afinal, se anteriormente o mercado era considerado descentralizador, hoje, ele se tornou centralizador, em que tudo precisa ser disponibilizado no mesmo lugar. Entretanto, há ainda há um longo caminho para que essa seja uma realidade para todas as empresas de telco, principalmente, no Brasil.

Isso é, mais do que aproveitar o hype do surgimento de novas tecnologias, é necessário buscar aprimorar internamente práticas de gestão em prol de garantir melhores resultados. Certamente, para isso, é necessário realizar mudanças que, durante essa jornada, podem causar dores e desconfortos. Quanto a isso, ter o apoio de uma consultoria especializada nessa abordagem e que ofereça tais serviços pode fazer total diferença nesse caminho.

Leia também: IA previne fraudes no setor de tecnologia, mídia e telecomunicações

Em 2023, o setor de telecomunicações no Brasil deu uma desacelerada frente aos resultados obtidos nos anos anteriores, mas ainda há muito potencial a ser explorado e ganhos a serem adquiridos por meio de ações efetivas. Ou seja, mais do que entender a necessidade de gerar valor nas operações, é preciso que haja compreensão acerca da importância de investir em práticas que ajudem a trazer esses resultados.

Desta forma, a fim de se preparem para 2024, as companhias de telco precisam estar antenadas para as tendências que irão surgir e aquelas que vão permanecer. E, para garantir o seu máximo empenho, é necessário investir em medidas desde já. Até porque, mais do que um ano novo, é preciso ter uma gestão nova.

Juliana Najara é gerente de produtos da G2 Tecnologia.

Sobre a G2:
A G2 entrega a melhor solução de gestão para empresas em crescimento em nuvem, provendo o ERP SAP Business One, totalmente em compliance com a SAP®, empresa alemã líder mundial no segmento. A companhia dispõe de ampla experiência em diversos mercados, como prestação de serviço, importação, exportação, indústria, varejo, e-commerce, telecom, energia, utilities, engenharia, comércio e outros.

Fonte: InformaMídia

IA previne fraudes no setor de tecnologia, mídia e telecomunicações

A idwall, empresa de tecnologia referência em gestão de identidade digital, apresenta soluções de inteligência e segurança para o segmento na Futurecom 2023

Em 2022, quase dois terços das empresas de tecnologia, mídia e telecomunicações sofreram algum tipo de fraude, a maior incidência entre todos os setores, conforme a Pesquisa Global sobre Fraudes e Crimes Econômicos 2022, da PwC. Para além da problemática atual, novos horizontes da tecnologia também preocupam o setor, como o aumento da capilaridade do 5G no mundo e a criação de produtos associados ao universo IoT (Internet das Coisas), que demandarão validações de alta capacidade.

O fortalecimento das relações de confiança na área da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) é uma busca da idwall, empresa especialista em gestão da identidade digital e soluções antifraudes. A big tech oferece a primeira plataforma all-in-one do mercado, que possibilita gestão integrada de dados, centralização da jornada do usuário e proteção contra fraudes, de forma escalável e aplicável a diversos ambientes de negócios.

“A excelência em gestão de identidade digital para a realidade da indústria de TICs começa com um processo de onboarding eficiente e de fácil integração, por meio de um fluxo simples que maximize a experiência do usuário. Criamos um perfil integrado do usuário, que reúne todas as informações e, após esse primeiro contato, a idwall segue presente em toda a jornada do cliente, evitando silos de dados e prevenindo fraudes. Estamos à frente das inovações tecnológicas e entendemos que elas devem sempre vir acompanhadas de novas camadas de segurança da informação”, diz Danilo Barsotti, CTO da idwall.

Entre as situações em que a tecnologia proprietária da idwall reduz riscos está o golpe do SIM Swap, no qual os criminosos transferem o número de telefone de uma vítima para outro chip, tendo assim acesso a mensagens, senhas e a contas de apps. Para barrar este tipo de prática criminosa, a inteligência entra com a checagem de dados e verificação biométrica facial no momento de cadastro do cartão SIM.

A solução da idwall também promove segurança nas compras de produtos via Marketplace, mudanças de planos das operadoras móveis ou atualizações cadastrais. A plataforma também é parceira na verificação de identidade na cadeia de fornecedores em Supply Chain, com validações documentais e de antecedentes criminais. O ganho de segurança também se aplica a parceiros de vendas e prestação de serviços, e corpo técnico nos canais de contratação, permitindo o acompanhamento do status de idoneidade e conduta para adequação ao Compliance e LGPD.

A tecnologia oferece segurança de ponta a ponta, com a gestão integrada da identidade do usuário, que conecta dados e gera inteligência. A solução permite a orquestração de fluxos de acordo com a proposta do cliente, ajuste dos níveis de fricção desejados e o escalonamento dos processos.

idwall na Futurecom 2023

A idwall, empresa de tecnologia especialista em identidade digital, patrocina o Futurecom 2023, maior evento de inovação, conectividade e transformação digital da América Latina, realizado de 3 a 5 de outubro, no São Paulo Expo, em São Paulo. O estande da companhia contará com programação própria e participação de grandes players do mercado de Telco, demonstrações de soluções e telas touchscreen com conteúdos sobre o setor.

Na programação oficial do evento, na trilha de conteúdo Future Payments, a idwall participa de três painéis. Danilo Barsotti, CTO, estará no dia 4 de outubro, das 11h30 às 13h, no debate “Cibersegurança + AntiFraude e Risco – A tecnologia a serviço da segurança do cliente”. Rafael d’Ávila colabora nas mesas “Transformação e adaptação: quais as mudanças promovidas pelo contactless, carteiras digitais, PIX, biometria e outros métodos de pagamento?”, em 4 de outubro, das 16h45 às 18h; e “Cybersegurança Payment: PIX, dispositivos móveis e Biometria”, em 5 de outubro, das 14h30 às 15h30.

Para mais informações sobre a Futurecom, acesse o site.

Sobre a idwall
A idwall está revolucionando as relações de confiança por meio da primeira plataforma de identidade digital all-in-one para a solução de desafios em ambientes complexos de negócio. Em conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e a ISO 27001 para gestão de segurança da informação, a empresa de tecnologia é referência em soluções integradas e inteligentes, que agilizam a verificação de identidade durante toda a experiência do usuário e auxiliam empresas na prevenção de fraudes. Fundada em 2016 por Lincoln Ando e Raphael Melo, a idwall opera nos mais altos níveis de segurança da informação e inova com sua tecnologia própria baseada em Inteligência Artificial. Atualmente, faz parte do Laboratório de Inovações Financeiras Tecnológicas (LIFT) do Banco Central, com o objetivo de fomentar a inovação no Sistema Financeiro Nacional.

Fonte: idwall

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