Redação Newly

5 vantagens do RPA para as empresas

Empresas de todo o mundo confiam cada vez mais no software de automação de processos robóticos (RPA) para melhorar a eficiência operacional e o desempenho geral dos negócios. De acordo com uma pesquisa da Gartner, a receita global de software de RPA está crescendo a uma taxa de cerca de 20% ao ano, e eles preveem que essa taxa continuará pelo menos até 2024.

O que é RPA e por que ele é importante?

RPA é um software avançado que utiliza recursos de inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina para ajudar as organizações a alcançar novos níveis de eficiência e economia de custos. Com o software de RPA, tarefas cansativas e repetitivas podem ser concluídas com mais rapidez e precisão. A eliminação do potencial de erro humano evita o retrabalho e a necessidade de correções posteriores. Essa eficiência do processo também permite que os funcionários se concentrem em outras tarefas.

O software de RPA faz uma diferença significativa para organizações com uso intensivo de papel, como clínicas médicas, agências governamentais, seguradoras e qualquer outro setor que lida regularmente com grandes volumes de documentos e dados.

Principais vantagens comerciais:

O software de RPA facilita a simplificação de fluxos de trabalho para processos de alta repetição. Os funcionários não precisam mais se envolver nas tarefas repetitivas e cansativas que geralmente levam ao esgotamento, à diminuição da produtividade e ao erro humano.

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O software se integra aos sistemas internos de uma empresa para que grandes quantidades de dados possam ser coletadas, filtradas e organizadas com eficiência. Quando documentos ou conjuntos de dados precisam de atenção e ação humana, a equipe pode identificar onde as tarefas de RPA foram concluídas. Vamos analisar algumas das principais vantagens comerciais da implantação do software de RPA nas empresas, com informações de Aurelio Vergara, especialista em produtos Kodak Alaris para a região da América Latina:

  • Velocidade e eficiência do processo:o software de RPA não faz pausa, os bots continuam trabalhando sem parar até que uma tarefa programada seja concluída. Adicionar esse tipo de eficiência de processo a tarefas que foram concluídas manualmente pode criar um efeito cascata positivo em toda a organização.
  • Precisão de dados:a integridade dos dados é fundamental para qualquer negócio. As tecnologias de automação e aprendizado de máquina estão transformando os processos de negócios, garantindo a precisão dos dados no ponto de entrada e em todo o percurso até o armazenamento de dados. A automação inteligente elimina as tarefas manuais repetitivas que, muitas vezes, produzem erro humano no processo. Isso reduz os riscos dos negócios e as interrupções nos processos essenciais de negócios.
  • Informações de dados:as análises são essenciais para o sucesso nos negócios atualmente. O rastreamento e a organização de dados para criar insights acionáveis são fundamentais para gerar informações que ajudarão nas decisões essenciais dos negócios. O software de RPA tem ferramentas integradas de informações de dados que permitem que os líderes da empresa e os tomadores de decisão vejam onde estão tendo um bom desempenho e onde não estão.
  • Segurança de dados aprimorada:com inteligência artificial e recursos de aprendizado de máquina, o software de RPA pode reconhecer e extrair instantaneamente dados em documentos impressos sem exigir que um humano faça a validação. Além disso, é possível editar automaticamente informações confidenciais para garantir a privacidade dos dados.
  • Economia de tempo e dinheiro:as empresas estão economizando muito dinheiro nesse ambiente econômico desafiador usando software de RPA para tarefas fundamentais, mas altamente repetitivas. Isso também permite que os funcionários fiquem livres para desempenhar outras atribuições. As empresas que dependem de muitos processos baseados em papel geralmente obtêm os maiores benefícios com o uso do software de RPA.

Para aproveitar ao máximo o software de RPA, é necessário obter imagens de alta qualidade. A inteligência incorporada à tecnologia de RPA não pode fazer nada com dados ilegíveis. Isso significa que a qualidade da saída do scanner de documentos é fundamental.

Neste sentido, a tecnologia Perfect Page, da Kodak Alaris, otimiza a qualidade da imagem para extrair informações precisas, com reconhecimento de caracteres aprimorado. Em 2020, a Kodak Alaris anunciou uma aliança global com a UiPath, uma empresa de software de RPA líder do setor. Essa aliança permite que a Kodak Alaris forneça soluções avançadas de RPA aos seus clientes e possibilita que a UiPath tenha acesso às premiadas soluções de captura de documentos da Kodak Alaris.

Sobre a divisão Alaris da Kodak Alaris

A Kodak Alaris é uma provedora líder do setor de soluções de captura de informações que simplificam os processos de negócios. A empresa trabalha para ajudar o mundo a entender as informações com soluções conectadas e inteligentes, habilitadas por décadas de inovação na ciência da imagem. 

Fonte: EVCOM.

5G viabiliza evolução de setores que demandam alta disponibilidade e confiabilidade de IOT, diz estudo da parceria TGT ISG

Nova geração de redes móveis é um dos principais fatores que impulsionam o desenvolvimento e a adoção de soluções de IoT, aponta estudo ISG Provider Lens™ Internet of Things – Services and Solutions 2023

A chegada do 5G teve um impacto significativo no mercado de serviços em IoT ao longo do último ano, uma vez que a baixa latência oferecida pelo 5G abriu portas para uma série de novos casos de uso que antes eram limitados pelas redes 4G. Setores que demandam alta disponibilidade e confiabilidade, como telemedicina, veículos autônomos e automação industrial, agora se tornaram mais viáveis graças à capacidade do 5G de suportar a transmissão instantânea de dados.

Segundo David de Paulo Pereira, distinguished analyst da TGT ISG e autor do novo estudo ISG Provider Lens™ Internet of Things – Services and Solutions 2023, a nova geração de redes móveis é um dos principais fatores que impulsionam o desenvolvimento e a adoção de soluções de IoT. “O 5G oferece maior velocidade, capacidade, confiabilidade e segurança para a transmissão de dados. O 5G também possibilita a criação de redes privadas para ambientes industriais, comerciais e residenciais, que podem ser customizadas de acordo com as necessidades de cada cliente”.

O estudo traz um panorama sobre o cenário dos fornecedores de serviços em IoT no Brasil, analisando portfólio de serviços, oportunidades de mercado e tendências. Dados do IoT Analytics indicam que a previsão é que até 2027 existam em média 29 bilhões de dispositivos conectados. De acordo com David, o agronegócio, por exemplo, permanece como um mercado enorme a ser atendido pelos fornecedores de serviços em IoT, uma vez que a tecnologia pode ajudar na irrigação de precisão ao permitir que os agricultores monitorem as condições da lavoura remotamente e administrem melhor os recursos naturais. 

“Os fornecedores que investirem em soluções criativas para este setor têm grandes chances de obter sucesso”, explica o autor. “Sensores conectados à Internet têm a capacidade de enviar dados em tempo real para um sistema centralizado, o qual pode ser acessado por meio de um aplicativo móvel ou de desktop. Dessa maneira, os agricultores podem acompanhar a umidade do solo, a temperatura e outros fatores essenciais em tempo real, ajustando assim a quantidade de água fornecida às plantas com base nessas informações. Isso contribui para a preservação da água, a redução de despesas e a melhoria da qualidade das colheitas”.

Leia também: Estudo TGT ISG: Abordagem lift and shift é inadequada para algumas empresas

O estudo indica que a combinação de inteligência artificial e IoT pode diminuir a complexidade e a demanda por capacidade de processamento. Com o auxílio da IA, os dispositivos IoT podem tomar decisões em tempo real com mínima intervenção humana, possibilitando que as empresas ampliem a eficiência operacional, administrem riscos e embasem decisões de negócios em informações precisas. “A IA tem sido usada para otimizar o consumo de energia, a segurança, a manutenção e a gestão dos dispositivos IoT, além de habilitar novas funcionalidades, como reconhecimento facial, voz e imagem”. 

A edge computing, de acordo com o relatório, impulsiona o crescimento do setor de IoT ao oferecer uma arquitetura que enfrenta esses desafios e proporciona vantagens como custos reduzidos, menor consumo de energia e alta eficiência. Com a expansão dos casos de uso e uma maior adoção de IA e IoT em diversos segmentos do mercado, a edge computing intensifica ainda mais essas aplicações e impulsiona o setor de IoT como um todo. Como resultado, diversos fornecedores de serviços e empresas estão capitalizando essa tendência para oferecer soluções inovadoras e competitivas.

No entanto, os desafios significativos também se apresentam para os fornecedores de serviços em IoT, sendo a segurança de dados e dos dispositivos interligados uma das principais, dada o aumento dos ataques cibernéticos. “Aprimorar a infraestrutura visando sustentar e gerenciar um amplo fluxo de dados e conexões simultâneas coloca um desafio técnico diante de nós. Integrar e possibilitar a troca de informações entre dispositivos e plataformas originárias de diferentes fabricantes pode revelar-se complexo em virtude da ausência de padronização”, explica o especialista. “Além disso, garantir uma conectividade confiável para diversos tipos de dispositivos IoT, os quais podem estar localizados em áreas remotas ou em movimento, também é um aspecto crucial. Nesse contexto, a tecnologia 5G pode desempenhar um papel fundamental”.

Outro desafio é o aumento da demanda por soluções sustentáveis e descarbonização. Empresas globais estão priorizando iniciativas ambientais, sociais e de governança (ESG) para obter benefícios, incluindo economia de custos, maior eficiência e maior valor para os acionistas. A IoT é vista como um facilitador essencial para alcançar as metas de ESG e está impulsionando a demanda por soluções de IoT que incorporam ferramentas sustentáveis. “Essas ferramentas podem monitorar com facilidade diferentes parâmetros definidos, contribuindo para a redução do desperdício de energia e das emissões de carbono. Os fornecedores de serviços estão implementando ferramentas de ESG de acordo com os requisitos dos consumidores, com alguns oferecendo soluções pré-configuradas de IoT que incluem ferramentas de ESG”, finaliza o autor.

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O relatório ISG Provider Lens™ Internet of Things – Services and Solutions 2023 para o Brasil avalia as capacidades de 28 fornecedores em quatro quadrantes: Strategic Consulting, Implementation and Integration, Managed Services and Data Management e AI on the Edge.

O relatório nomeia Accenture, Embratel, Siemens e Telefonica Tech como Líderes em todos os quatro quadrantes, enquanto a IBM é apontada como Líder em três quadrantes. Algar Telecom, Deloitte, Logicalis e TIM são apontadas como Líderes em dois quadrantes cada, enquanto Kyndryl é apontada como Líder em um quadrante.

Além disso, a Logicalis é nomeada como Rising Star — uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG — em dois quadrantes, enquanto a Capgemini e a EY são nomeadas como Rising Stars em um quadrante cada.

Fonte: Mondoni Press.

Com apoio da ABINC, Celepar recebe empresas de tecnologia para encontrar soluções de IoT

Nesta quinta-feira (21), com o apoio da ABINC (Associação Brasileira de Internet das Coisas), a Celepar (Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná) recebeu 9 empresas que desenvolvem soluções de IoT (Internet of Things, ou Internet das Coisas) — conceito que se refere à conexão de itens do dia a dia à rede mundial de computadores. As empresas fizeram apresentações de suas soluções para uma banca avaliadora composta por colaboradores da Celepar. O objetivo da companhia é conhecer tendências na área de IoT e encontrar soluções tecnológicas que possam ser oportunas ao Governo do Estado do Paraná.

O evento, chamado de IoT Day, aconteceu em parceria com a ABINC, que apresentou à Celepar uma pré-seleção de empresas associadas. Dentre elas, a Celepar convidou para o dia de apresentações aquelas que foram melhor avaliadas pela companhia de acordo com fatores como oportunidade de mercado, sinergia com o governo e possibilidade de beneficiar um grande número de pessoas.

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“Este é um momento para compartilhar experiências e debater as melhores formas de aplicação da tecnologia no Estado do Paraná. Nosso foco é beneficiar o cidadão, seja diretamente, por meio da implementação de soluções que estejam à sua disposição, na cidade ou no seu celular, ou indiretamente, a partir de soluções que otimizem o trabalho feito no governo, secretarias ou prefeituras”, diz Gustavo Garbosa, diretor-presidente da Celepar.

As empresas foram divididas em quatro trilhas temáticas, de acordo com a área de atuação das soluções desenvolvidas por elas: mobilidade urbana, saúde, agro e “smart cities e utilities”. Durante as apresentações, as empresas precisavam, além de apresentar o produto, abordar formatos de modelo de negócios, planos de escalabilidade e possíveis impactos sociais e ambientais.

“Nas chamadas cidades inteligentes, a Internet das Coisas pode ser aplicada em duas faces da administração pública: a externa e a interna”, diz Paulo Spaccaquerche, presidente da ABINC. Internamente, afirma, é possível aplicar soluções para aprimorar processos de gestão. Já externamente, pode-se aplicar a tecnologia em áreas como iluminação pública, limpeza, trânsito, saneamento, saúde, educação, segurança e acessibilidade.

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“Alguns exemplos são lixeiras e bueiros inteligentes, semáforos inteligentes e sistemas de leitura de placas de veículos”, cita Spaccaquerche. “O mais importante é que as soluções devem ser integradas, preferencialmente.”

As empresas que participaram do IoT Day na Celepar foram Uniq Hub, Lab Retail, Agrotech Global, Evolv, Sênior Saúde Móvel, Constanta, Solvian Tech, Logicalis e Global Hitss/Embratel.

Fonte: Celepar

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Aplicações de IA generativa movimentam mais de US$ 40 bilhões e devem atingir US$ 1.3 trilhões até 2032

Taxa de crescimento anual da indústria de IA, na próxima década, deve ser de 42%; expectativa é que diversos setores tenham pelo menos um agente virtual em operação no dia a dia

A adoção de agentes virtuais criados a partir de Inteligência Artificial – como o ChatGPT, YouChat, Jasper, Bard, etc – tem sido cada vez mais frequente em diversos setores visando otimização de tarefas e atualização dos processos. As aplicações não estão sendo benéficas somente para as indústrias, mas também para o mercado, que está aquecido com as movimentações que a IA tem gerado. 

Segundo o recente relatório da Bloomberg Intelligence, apenas entre este e o ano passado, as aplicações de inteligência artificial voltadas para o usuário final movimentaram US$ 40 bilhões. A expectativa é que até 2032 a IA alcance US$ 1.3 trilhões com as movimentações de mercado. O estudo ainda aponta que a taxa de crescimento de IA na próxima década deve ser de 42% ao ano – quase dobrando seu alcance anualmente.

O impacto econômico positivo com o uso de IA é exemplificado na automação de tarefas, criação de novos modelos de negócios, redução de custos operacionais, melhoria na experiência do cliente e inovação na indústria. A tendência é que, aplicada no mercado de trabalho, a tecnologia movimente a economia.

“O mercado já entende a força que a tecnologia tem em movimentar a economia, gerar mais rentabilidade e auxiliar no dia a dia para que as demandas sejam entregues com cada vez mais rapidez e assertividade. A aplicação de agentes inteligentes no mercado de trabalho não é mais uma tendência, é uma necessidade e essa evolução não volta atrás”, aponta Thiago Oliveira, CEO e fundador da Monest, empresa de recuperação de ativos através da cobrança de débitos por uma agente virtual conectada por inteligência artificial.

Leia também: O que a Inteligência Artificial deve transformar no mercado ainda em 2023?

A Monest opera aplicações de IA em um dos setores que a tecnologia tem se mostrado mais promissora – o setor de pagamentos e cobranças de débito, no qual é necessário um constante contato com o público. Os impulsos para crescimento do setor vem principalmente da demanda por mais agilidade nos processos e assertividade nos resultados. Com as inserções de IA, a empresa apresenta pelo menos 30% de economia nas operações, além do aumento na qualidade de atendimento e padronização do relacionamento com os clientes, resultando em mais assertividade e resultados positivos.

A tendência é que em 2024 surjam outras áreas de aplicação de forma a ramificar o uso de IA, como: IA Conversacional para atendimento ao cliente, proporcionando experiências mais gratificantes e eficazes, reduzindo o tempo de espera e resolvendo consultas de maneira precisa; Deep Learning, ou Aprendizado Aprofundado, uma técnica de IA que permite aos computadores aprenderem tarefas complexas sem programação explícita, apenas através de comparação de dados; Aumento da cibersegurança, IA está emergindo como uma ferramenta crucial para combater ameaças cibernéticas; entre outras evoluções.

“Com certeza essa é uma tecnologia que vai auxiliar em todos os setores – pagamentos, medicina, comunicação, indústria… todos aqueles que entendem a eficácia de se ter um agente virtual como auxiliador do dia a dia a um clique, terão com certeza mais sucesso, e isso vale tanto para as empresas quanto para o consumidor final”, finaliza Oliveira.

Sobre a Monest | monest@nr7.ag

A Monest é uma empresa de recuperação de ativos através da cobrança de débitos por uma agente virtual conectada por inteligência artificial. Focada em alta performance e transparência, a empresa possui um sistema digital e inteligente que testa, aprende, entende e melhora as estratégias digitais de abordagem para com os devedores, além de possibilitar que as empresas acompanhem em tempo real o desempenho da recuperação dessas dívidas.

A agente virtual da Monest, a MIA, utiliza de multicanais para se comunicar com cada devedor da melhor forma, além de personalizar a comunicação conforme o negócio, aumentando a possibilidade de um devedor voltar a ser cliente. Com mais de 16 anos de experiência, a empresa já negociou milhões de reais em dívidas no mercado de recuperação de ativos.

Fonte: Agência NR7

Internet das Coisas: saiba como usar a hiperconectividade sem colocar em risco os seus dados

* Bruno Telles, COO da BugHunt

Lâmpadas que acendem pelo celular, ferros de passar roupa com sensor inteligente, aparelhos de som acionados pela voz. Internet das coisas é um termo que existe desde 1999, criado pelo britânico Kevin Ashton, e se refere aos dispositivos equipados com determinados mecanismos que possibilitam a conexão com uma rede. 

Já no ambiente corporativo, a IoT está presente em processos de cadeia de suprimentos, monitoramento de ativos, manufatura e até mesmo em cidades inteligentes. Hoje, a tecnologia tem ganhado cada vez mais destaque pela facilidade que promove no dia a dia das pessoas.

Apesar da praticidade que oferece, existe um perigo nessa hiperconexão. A falta de  conscientização sobre os riscos envolvidos pode levar muitos usuários a esquecerem da segurança de seus dispositivos e, assim, acabam negligenciando medidas básicas de proteção. Além disso, a carência de padronização e regulamentação na área de IoT também contribui para o cenário de exposição de informações sensíveis.

De acordo com o Relatório de Ameaças Cibernéticas 2023 da SonicWall, na América Latina, nos primeiros seis meses do ano, houve um aumento de 164% nos ataques a ambientes com IoT. Esses tipos de ações colocam em risco informações pessoais dos usuários, como nome, endereço, CPF, senhas, dados bancários, e compromete até mesmo a segurança física do consumidor, dependendo do tipo de aparelho envolvido.

Contudo, antes de desistir das casas conectadas e abandonar a Smart Tv e os assistentes de voz por receio de ter dados roubados, é possível fazer uso da IoT e suas ferramentas sem riscos de exposição por meio da implementação de medidas de segurança adequadas. 

Leia também: Internet das Coisas: ABINC elenca as principais tendências da tecnologia para os próximos anos

Um primeiro passo é focar na utilização de senhas fortes e únicas para cada dispositivo, com uso de caracteres que variam entre letras maiúsculas, minúsculas, números e símbolos.

A atualização regular de firmware e sistemas operacionais, a configuração correta de permissões de acesso e a utilização de redes criptografadas e seguras, como VPNs, para proteger a comunicação dos dispositivos, também estão entre as principais orientações para quem busca explorar a hiperconectividade sem riscos.

Além disso, usar autenticação de dois fatores para contas online, evitar o compartilhamento de informações pessoais em redes sociais, utilizar softwares antivírus em dispositivos e evitar o clique em links suspeitos ou download de arquivos de fontes não confiáveis, também auxiliam no reforço da segurança.

Portanto, ter controle dos dados dentro de softwares e outras tecnologias assegura a privacidade necessária no uso de sistemas residenciais, além de possibilitar maior segurança, já que os usuários podem garantir que suas informações estejam armazenadas e trafegadas de maneira protegida contra acessos não autorizados.

Sistemas IoT trazem muitos benefícios, mas com eles surgem riscos que precisam ser considerados e mitigados. Para utilizar a tecnologia sempre a favor dos usuários, é fundamental seguir boas práticas de segurança, conscientizar-se dos riscos envolvidos e estar atento às atualizações e correções de segurança disponibilizadas pelos fabricantes de dispositivos e softwares.

* Bruno Telles é COO da BugHunt, primeira plataforma brasileira de Bug Bounty, programa de recompensa por identificação de falhas.

Fonte: motim.cc.

Nova ferramenta de testes da Prime Control garante a proteção de dados e segue as normas da LGPD

A solução TDM (Test Data Management) é utilizada por testadores e desenvolvedores para gerar dados descaracterizados e testar sistemas de forma eficiente

A qualidade dos dados de teste é fundamental para garantir a integridade e a cobertura necessárias nos testes de software, porém a geração desses dados é uma atividade desafiadora e, muitas vezes, os testadores não possuem tempo suficiente para gerá-los de forma eficiente. Neste contexto, uma solução encontrada pela Prime Control, empresa brasileira especialista em desenvolvimento e testagem de software, foi o Test Data Management (TDM).

O TDM gera dados sintéticos considerando as características de uma massa real, permitindo também aplicar técnicas de mascaramento e criptografia. Essa massa de dados de testes é utilizada para testar os softwares e sistemas de forma consistente, com ampla cobertura e de forma segura. O especialista em Teste de Performance e BI na Prime Control, Rafael Boaventura Bomfim, esclarece que esses dados sintéticos simulam dados reais de produção e, para isso, eles devem estar completos e devidamente formatados.

“Não se trata de um robô único que serve para todo mundo. Direcionamos a solução para o cliente, personalizamos a solução para cada necessidade, entramos no negócio e entendemos o problema. A partir disso, transformamos isso em uma solução nossa. A automação gera a massa de dados que o cliente precisa”, explica Rafael.

Segundo o especialista, essa automação aumenta a velocidade com que os softwares são entregues e garante uma melhor qualidade do produto. Testes mais precisos e abrangentes podem identificar potenciais problemas antes da implantação do sistema, reduzindo o tempo e os custos associados a correções de erros após o lançamento.

A solução pode ser usada, por exemplo, por bancos e instituições financeiras para testar sistemas de forma eficiente. O TDM disponibiliza dados realistas que refletem as características do ambiente de produção e permite que os usuários customizem cenários de testes específicos. Isso permite que as equipes de teste simulem diversas situações, como transações de clientes, de forma controlada.

Além disso, a solução protege dados sensíveis, garantindo a proteção das informações durante os testes de software e evitando violações de privacidade. A gestão dos dados obedece a uma série de regulamentações, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). “Uma vez que a gente faz o entendimento do processo, é muito importante seguir o compliance da empresa. Por isso, a gente trabalha em parceria com o cliente para seguir com rigidez essas normas”, destaca o especialista da Prime.

Fonte: Mondoni Press

Fortalecer a cultura organizacional é obstáculo para 35% do setor de RH no Brasil

Com foco em diversidade e desenvolvimento pessoal, entenda como a Kumulus evoluiu sua cultura organizacional para ser mais inclusiva e também reter talentos

Promover a diversidade e a inclusão no ambiente de trabalho é uma jornada fundamental para empresas que almejam cultivar uma cultura organizacional verdadeiramente inclusiva. Segundo a pesquisa da consultoria Think Work, fortalecer a cultura organizacional é um dos principais desafios do setor de RH para 2023, com 35% dos participantes do estudo destacando este obstáculo. Além disso, a pesquisa aponta que atingir metas de diversidade e inclusão é um desafio do setor para 17% dos entrevistados.

No ano passado, a Kumulus, empresa de consultoria e serviços em nuvem e dados, líder no setor de tecnologia e inovação, deu um passo importante nessa direção, ao realizar um minucioso levantamento e censo da sua equipe, buscando compreender em que medida a diversidade estava presente em seu quadro de colaboradores. “Nós nos orgulhamos do ambiente acolhedor que criamos na Kumulus, onde as pessoas se sentem à vontade para serem autênticas, sem receio de discriminação”, explica Ellen Amaral, gerente de RH da Kumulus. “Queremos promover um ambiente ainda mais inclusivo, onde todos os colaboradores se sintam respeitados e acolhidos. Acreditamos que a diversidade é um fator-chave para o nosso crescimento e sucesso, e estamos comprometidos em construir um futuro mais igualitário e diverso para nossa empresa”.

O compromisso da empresa em valorizar a autenticidade e respeitar a identidade e orientação de gênero de seus colaboradores se reflete nas expressões positivas encontradas no caderno de comentários da pesquisa de GPTW. O ambiente de trabalho é percebido como seguro e acolhedor, onde a diversidade é celebrada e onde pessoas de diferentes orientações e identidades de gênero são bem-vindas. Entre as principais fortalezas da Kumulus, apontadas pela pesquisa deste ano, as afirmativas de Imparcialidade atingiram nota máxima, destacando que os colaboradores da empresa se sentem seguros e respeitados independente de cor, etnia, gênero, orientação sexual e/ou idade.

Rosa de Souza Inácio, estagiária da Kumulus e mulher trans, compartilha a percepção de que a área de tecnologia carece significativamente de representatividade e diversidade, especialmente em grandes empresas. “Até dentro da minha faculdade e do meu curso técnico, há uma grande minoria de mulheres, e uma quantidade ainda menor de grupos étnicos diversos. Quando se imagina líderes no setor tecnológico, não há uma grande visão de diversidade e, mesmo se eu listasse algumas exceções, ainda pode-se notar em estatísticas que elas são a grande minoria de pessoas dentro de nossa área”.

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Essa realidade ressalta a importância de promover iniciativas que incentivem a inclusão e equidade dentro do setor de tecnologia, tornando-o mais acolhedor e acessível para indivíduos de diferentes origens e identidades. Para Rosa, a busca por uma maior representatividade e diversidade é essencial para construir um ambiente de trabalho e aprendizado mais justo e enriquecedor para todos os envolvidos. “Vários fatores explicam essa realidade, mas eu acho que a inclusão pode quebrar essas barreiras, há várias pessoas com grande potencial que não conseguem demonstrar tal potencial, e a única forma de consegui-lo é necessário que companhias tomem riscos, algo que geralmente não ocorre”.

Para Mateus da Costa de Carvalho, engenheiro de dados da empresa, o setor tem potencial para se tornar mais inclusivo, e ele percebe esforços das empresas em criar uma cultura de acolhimento, permitindo que as pessoas se sintam confortáveis sendo elas mesmas no ambiente de trabalho. “Aqui na Kumulus há a extensão dos benefícios para cônjuges de casais homoafetivos, como o direito a convênio médico e odontológico e uma das coisas que valorizo muito na empresa é que nunca me senti reprimido por ser quem sou. Existe um ambiente aberto e respeitoso, onde todos são tratados com igualdade e têm a oportunidade de se desenvolver”.

Em 2023, a Kumulus foi certificada com nota 8,8 pelo Great Place to Work (GPTW), com adesão quase total a pesquisa e índice de favorabilidade de 88%. Ao comparar esse resultado com o mercado, que está em noventa e um por cento, Ellen percebe que a Kumulus está próxima do que é praticado por outras empresas. “Essa conquista é extremamente positiva, representando um avanço significativo em relação ao ano anterior. Estamos orgulhosos do nosso compromisso em criar um ambiente de trabalho excepcional, onde nossos colaboradores se sintam valorizados e motivados a contribuir para o sucesso da empresa”.

Monica Stancato é analista financeira da Kumulus e foi contratada como parte dos esforços da empresa para incluir profissionais mais experientes. Ela observa que a área de tecnologia continua sendo predominantemente ocupada por profissionais do sexo masculino, o que também se reflete nas áreas de formação relacionadas. Contudo, ela percebe que esse setor tende a ser mais aberto à diversidade em comparação com segmentos mais conservadores, o que pode facilitar a mudança dessa tendência ao longo do tempo.

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“Uma experiência positiva que destaco em relação à minha evolução de carreira na Kumulus é que eles acreditaram em mim, mesmo com uma idade que poderia ser considerada diferente para o cargo. Essa confiança depositada em mim foi um grande incentivo para me motivar a aprender coisas novas, cumprir metas e alcançar bons resultados. Tudo isso contribui para uma trajetória de crescimento gratificante e repleta de oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional”.

Além disso, a pesquisa do ano passado identificou uma busca, por parte dos colaboradores, por um plano de carreira ou um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI). Diante desse feedback, a empresa começou a trabalhar para implementar essas melhorias e atender às necessidades dos colaboradores.

“Nós já tínhamos algumas ferramentas, mas percebíamos que não estávamos aproveitando-as ao máximo. Fizemos algumas mudanças no perfil da avaliação de desempenho, incluindo também a análise das entregas, além das competências e habilidades. Outra iniciativa importante foi a implementação das avaliações dos líderes, evidenciando o quanto nos preocupamos em buscar melhorias constantes”, finaliza a gerente.

Fonte: MondoniPress

4 tendências de mercado segundo os maiores líderes tech do Brasil

Especialistas da Nvidia, Oracle e Matera, destacam novos rumos para a IA, modelos de liderança e o trabalho remoto

O impacto que a evolução acelerada das tecnologias tem trazido para o rumo dos negócios não é mais uma discussão de futuro, mas sim do presente. O estudo “Accenture Technology Vision 2023”, da Accenture, mostra um pouco desse cenário ao revelar que 98% dos líderes acreditam que modelos básicos de Inteligência Artificial (IA) serão importantes nas estratégias de suas organizações nos próximos três a cinco anos. 

Ou seja, algumas lideranças já estão projetando os cenários que devem se formar a partir dessas transformações tecnológicas. Muitas delas apontam o domínio de IAs generativas nas mais diferentes áreas profissionais, a posição de um líder que equilibra igualmente performance em projetos e gestão de pessoas, próximos passos do trabalho remoto e engajamento de comunidades.

Confira mais sobre essas quatro tendências indicadas por alguns dos maiores maiores especialistas do mercado tech:

  • IAs generativas em diversas áreas 

A Inteligência Artificial (IA) teve um boom nos últimos anos, mas áreas diversas, como Criação de Conteúdo, Marketing, Programação, Vídeos, Vendas, Jurídico e outras, estão descobrindo novas formas de aplicar essa tecnologia nos seus processos. Segundo Sérgio Lopes, cofundador e CEO da Alura, as ferramentas desta categoria devem ganhar cada vez mais espaço dentro das estratégias das empresas que querem inovar e otimizar as equipes profissionais. 

“É inegável que as IAs, especialmente a nova onda das IAs generativas de alta qualidade, têm dividido a sociedade entre entusiastas e desesperados. No entanto, é importante entendermos o quanto elas trazem um impacto positivo para o mercado de trabalho, potencializando talentos humanos com uma maior produtividade e velocidade na realização das suas atividades. O recém-intensificado ChatGPT, por exemplo, promoveu ganhos extraordinários a times de diferentes segmentos. Portanto, é imprescindível reconhecer o papel que esse recurso tem, e ainda terá, como aliado dos profissionais. E não apenas os de TI”, diz.

  • Liderança que associa projetos e pessoas

Em meio à crescente valorização do aprendizado em Soft Skills (habilidades comportamentais) junto das Hard Skills (habilidades técnicas), as novas lideranças têm demonstrado uma visão que associa projetos a pessoas. De acordo com Alaydes Morais, Diretora de Inovação e Desenvolvimento da Oracle, as empresas estão olhando com mais atenção para a mescla dessas duas abordagens, que exigem competências diferentes para a obtenção de resultados bem-sucedidos em cada contexto.

“Liderar projetos é entregar o que foi proposto com sucesso, como por exemplo utilizando a IA para aprimorar performance e eficácia. Já liderar pessoas requer habilidades que não são tão quantificáveis, como a empatia, que pode ser aprendida e aprimorada com a prática, mas que é difícil de mensurar e comparar de maneira objetiva. São dois lados da mesma moeda, que, se encaixados, geram metas alcançadas com mais rapidez e a construção de relacionamentos motivadores”, afirma.

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  • Desenvolvimento pessoal no trabalho remoto

O home office e o modelo híbrido já são uma realidade, o que tem criado novas discussões sobre o fortalecimento de vínculos no contexto do trabalho remoto. Com isso, as empresas passaram a ter novos desafios sobre como promover encontros presenciais no momento atual, sem que precisem elevar custos e abrir mão da diversidade cultural que essas modalidades possibilitam.

Aline Rezende, Gerente Sênior de Tecnologia da Matera, destaca que o pós-pandemia mostrou que o contato pessoal no ambiente corporativo é importante, mesmo não sendo mais diário como antigamente. “Sem o contato físico do dia a dia, criar laços com um time que muitas vezes nem abre a câmera é um verdadeiro dilema. Ideias e soluções para questões como essa já estão dando as caras e devem borbulhar nos próximos anos, visando melhorar o aprendizado coletivo dos times e o desenvolvimento pessoal de cada colaborador”, explica.

  • Engajamento de comunidades

Com a qualidade das experiências tomando uma nova proporção de importância em meio à digitalização da sociedade e do mercado, um dos focos das empresas para o sucesso de seus produtos ou serviços passou a ser o engajamento das comunidades que a cercam. Para Jomar Silva Gerente de Relacionamento com Desenvolvedores para a América Latina na NVIDIA, as estratégias relacionadas ao tema continuarão em alta:

“A tecnologia está evoluindo todos os dias, então qualquer negócio só pode inovar nesse cenário se a comunidade ao redor dele for ativa e engajada, principalmente quando o assunto é o segmento de TI. Por exemplo, se uma organização depende de desenvolvedores para que as suas soluções possam ser utilizadas por usuários finais, o alcance e crescimento da companhia apenas irá acontecer se esses especialistas estiverem comprometidos e motivados dentro daquele ambiente”, conclui.

Sobre a Alura: A Alura é o maior ecossistema de aprendizado em tecnologia do Brasil. São mais de 1.400 cursos em sua plataforma de ensino e novos lançamentos todas as semanas, bem como profundidade e diversidade em suas formações com o objetivo de desenvolver carreiras em T – profissionais que buscam conhecimento para além da sua área de especialização. Com cerca de duas décadas no mercado, a escola impactou mais de 1,5 milhão de estudantes e 5 mil empresas.

Por meio de sua comunidade colaborativa e ativa que conta com mais de 100 mil pessoas e 200 novas chegadas todos os dias, promove aprendizados em Programação, Front-end, Data Science, Mobile, DevOps, UX & Design, Negócios, Marketing e muito mais. 

O ecossistema Alura conta com uma gama de conteúdos, incluindo os notórios podcasts Hipsters Ponto Tech e Like a Boss, bem como as unidades de negócio Alura Para Empresas, focada em soluções de educação corporativa; Alura Latam, uma extensão da empresa para a América Latina; Casa do Código, editora de livros de tecnologia e inovação; e a escola de produtos digitais PM3. Além da FIAP,  instituição referência em ensino superior de tecnologia, onde co-criaram a Pós Tech, oferecendo pós-graduações únicas, 100% digitais, hands-on e assíncronas nas áreas de Dev, Cyber Segurança e Dados.

Fonte: Equipe Motim

Editora Gente aposta em Thiago Caserta e anuncia pré-venda do livro “Transformação Digital Desmistificada”

Autor mergulha na questão da resistência ao novo e enfatiza que a transformação digital é uma questão de sobrevivência para os negócios na era atual de evolução acelarada

“Aqueles que relutam em abraçar as transformações correm o risco de ficar à margem da relevância e perder sua competitividade no mercado”, isso é o que defende Thiago Caserta, autor do novo livro anunciado para pré-venda pela Editora Gente, sob o selo Autoridade, com lançamento oficial previsto para a primeira quinzena de setembro.

Em “Transformação Digital Desmistificada – Como as Revoluções Digitais já Mudaram o Jogo, e Como Jogá-lo Enquanto Ainda é Tempo”, Caserta, que é um jovem empreendedor, investidor anjo apaixonado por inovação e tecnologia e fundador da Kumulus, traz uma perspectiva de uma nova era de constante evolução, na qual as tecnologias passam a fazer parte da realidade das empresas de uma forma quase que compulsória. À medida que o perfil dos clientes se transforma, compreender essa nova realidade torna-se crucial para o sucesso das empresas e Thiago explica mais sobre isso no novo livro da Editora Gente.

Uma pesquisa intitulada Transformação Digital para MPMEs, encomendada pela Microsoft, mostrou que de 2021 para 2022, 98% dos 312 líderes e tomadores de decisão de micro, pequenas e médias empresas entrevistados, cujos negócios estão em transformação digital, reconheceram o impacto positivo deste movimento de aceleração da inovação digital em razão da pandemia causada pela Covid 19. Para Caserta, esse é um movimento sem volta.

“No livro, mergulho profundamente na questão da resistência ao novo e enfatizo que a transformação digital não é apenas uma opção, mas uma questão de sobrevivência na era atual. Vivemos em um mundo de constantes avanços tecnológicos e mudanças comportamentais. É essencial reconhecer que a transformação digital não é uma simples escolha que as empresas podem optar por seguir ou não. É uma jornada que permeia todos os setores e níveis de negócios, e aqueles que decidirem ignorá-la podem enfrentar consequências devastadoras. Ao longo da história empresarial, temos inúmeros exemplos marcantes de organizações que, em sua época, dominavam seus setores, mas acabaram desaparecendo diante das mudanças tecnológicas”, ressalta.

Um exemplo clássico que o autor cita é o da Kodak, que nos anos 1990 chegou a ser líder incontestável na indústria de fotografia, mas que não conseguiu se adaptar ao surgimento das câmeras digitais e perdeu relevância. Da mesma forma, a Blockbuster, que chegou a ser a maior rede de locadora de vídeos de filmes e videogames físicos no mundo, mas que falhou em reconhecer o poder disruptivo do streaming e do conteúdo digital, levando ao seu declínio e falência.

Caserta explica que a transformação digital não se trata apenas de adotar novas tecnologias, mas sim de uma mudança profunda de mentalidade e cultura organizacional. “É um movimento que exige que as pessoas e as empresas estejam dispostas a abraçar a inovação, questionar modelos de negócios estabelecidos e reimaginar a maneira como entregam valor aos clientes”.

Em seu livro, o autor defende que a transformação digital é uma jornada que requer coragem, adaptabilidade e visão estratégica, mas que também oferece a oportunidade de prosperar e se destacar em meio à concorrência acirrada. Ao compreender essa urgência e agir com determinação, as organizações podem se posicionar para enfrentar os desafios do presente e do futuro com confiança e sucesso.

Thiago Caserta é a mais nova aposta da Editora Gente em sua linha de publicações “Autoridade”. Ele, que iniciou sua trajetória em grandes empresas como IBM e T-Systems, também passou pela Microsoft, autuando no Brasil e nos Estados Unidos, onde deixou uma marca significativa. Thiago apoiou grandes corporações, como Intel, Cisco, JP Morgan e UPS, em suas respectivas jornadas de transformação digital. Com o desejo de ter um impacto ainda maior, Thiago fundou a Kumulus, uma empresa que rapidamente se estabeleceu como referência em transformação digital no Brasil, em 2020, foi adquirida pela multinacional britânica Logicalis.

O lançamento oficial do livro está previsto para o início de setembro, mas a pré-venda da publicação já foi disponibilizada e pode ser feita pelo link: https://www.thiagocaserta.com.

SERVIÇO

Livro: Transformação Digital Desmistificada

Subtítulo: Como as revoluções digitais já mudaram o jogo, e como jogá-lo enquanto ainda é tempo.

Autor: Thiago Caserta

Páginas: 192

Preço de capa: R$ 59,90

Selo: Gente Autoridade

Gênero: Negócios

Link de Pré-venda: https://www.thiagocaserta.com/  

Fonte: Mondoni Press

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Ataques de ransomware e técnicas de engenharia social são principais ameaças destacadas no último relatório da parceria TGT ISG

Brasil computa mais de 285 mil ataques cibernéticos em 2022; especialista adverte que abordagem estratégica é fundamental para continuidade dos negócios

No Brasil, a demanda por serviços e produtos de segurança cibernética está crescendo de forma significativa. O país ocupa a segunda posição na América Latina em termos de ataques cibernéticos, ficando atrás apenas do México. Segundo dados do Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT), os ataques cibernéticos tiveram um pico em 2020 e apresentaram uma queda no ano seguinte, mas voltaram a crescer em 2022. O Brasil registrou um aumento de 21% nas tentativas de ataques cibernéticos no segundo semestre de 2022, e o ano passado computou mais de 481 mil ataques no país.

A nova versão do estudo ISG Provider Lens™ Cybersecurity – Solutions and Services, produzida pela parceria TGT ISG, revela que o mercado de fornecedores de segurança cibernética no Brasil evoluiu, uma vez que as empresas precisaram adaptar sua abordagem de segurança e a arquitetura de suas soluções para melhor atender às crescentes necessidades dos clientes em relação à segurança de última geração. De acordo com o relatório da TGT ISG, há uma tendência em tecnologias de gerenciamento de identidade e acesso (IAM), detecção e resposta estendida (XDR), serviços técnicos de segurança cibernética e consultoria e serviços de segurança gerenciados (MSS).

“Atualmente, organizações no Brasil e no mundo enfrentam diversos desafios de segurança cibernética, incluindo ataques de ransomware, técnicas de engenharia social e ameaças internas”, revela David Pereira de Paulo, distinguished analyst e autor da TGT ISG. “Não basta mais apenas atualizar o antivírus para garantir a segurança da informação. É necessário adotar uma abordagem mais ampla e estratégica para enfrentar esses desafios”.

O especialista enfatiza que, para gerenciar com eficiência os riscos de segurança cibernética, as organizações devem se manter atualizadas com as últimas tendências e tecnologias em MSS e investir nas soluções e conhecimentos necessários para proteger seus sistemas e dados. “A cibersegurança é uma questão estratégica para garantir a continuidade dos negócios e a confiança dos clientes. É essencial estar preparado para enfrentar as ameaças e minimizar os impactos dos ataques”, afirma o autor.

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No Brasil, as novas ameaças destacadas no relatório são o aumento dos ataques baseados em dispositivos da Internet das Coisas (IoT) e os ataques à cadeia de suprimentos. Dispositivos IoT podem ser vulneráveis e atraentes para cibercriminosos, e para se proteger, as empresas devem garantir segurança adequada para esses dispositivos. Já os ataques à cadeia de suprimentos visam fornecedores terceirizados para obter acesso às redes dos clientes, o que pode ser especialmente perigoso para organizações que dependem muito de parcerias externas.

Além disso, o estudo indica que, diante dos ataques crescentes, as empresas se deparam com inúmeros obstáculos no processo de proteção contra tais ameaças. “Erro humano é um ponto crítico a ser abordado”, adverte David. Os funcionários muitas vezes se tornam um elo fraco nas defesas de segurança cibernética. “Clicar inadvertidamente em e-mails de phishing, utilizar senhas fracas ou cair em golpes de engenharia social são situações comuns que podem comprometer a segurança”, destaca ele. Para enfrentar esse risco, as empresas devem fornecer treinamento de conscientização em segurança aos funcionários e implementar políticas e procedimentos rigorosos.

As restrições orçamentárias também se apresentam como um desafio para muitas organizações. “As soluções de segurança cibernética podem ser onerosas e isso dificulta a alocação suficiente de recursos”, afirma David. Essa limitação financeira pode impedir o investimento em novas tecnologias e a contratação de profissionais especializados em segurança cibernética.

De acordo com dados da pesquisa “2023 Cybersecurity Buyer Behavior Study” da ISG, ataques de phishing foram reportados por 89% das empresas com orçamentos menores de segurança cibernética, contra 65% em empresas com no mínimo 1% do orçamento voltado para cybersecurity. O mesmo pode ser observado no caso de malwares ou vírus, com 73% das empresas reportando ataques deste tipo em menores orçamentos, contra 53%.

Mesmo assim, a pesquisa aponta que a alocação eficiente de recursos é mais importante do que apenas aumentar o orçamento de cibersegurança. Com base no processo de pesquisa e entrevista com executivos e representantes das empresas, foi possível entender que organizações com menor orçamento concentram decisões no CIO e CISO, enquanto aquelas com maior orçamento descentralizam as decisões para outros líderes. Isso revela que as organizações com menor investimento em cibersegurança e, consequentemente, mais incidentes precisam reavaliar sua abordagem organizacional em relação à cibersegurança, em vez de apenas olhar a perspectiva de gastos.

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O relatório ISG Provider Lens™ Cybersecurity – Solutions and Services 2023 para o Brasil avalia as capacidades de 79 fornecedores em seis quadrantes: Identity & Access Management (IAM), Extended Detection & Response (XDR), Security Service Edge (SSE), Strategic Security Services, Technical Security Services e Managed Security Services – SOC.

O relatório nomeia a IBM como Líder em quatro quadrantes, enquanto a Accenture, ISH e Logicalis são indicadas como Líderes em três quadrantes cada. Agility, Broadcom, Capgemini, Deloitte, Microsoft, NTT Ltd. e PwC são nomeadas Líderes em dois quadrantes cada, enquanto Cato Networks, Cirion, Cisco, CrowdStrike, Edge UOL, E-TRUST, EY, Forcepoint, Kaspersky, Netskope, Okta, OpenText, Palo Alto Networks, RSA, senhasegura, Stefanini, Trend Micro, T-Systems, Unisys, Versa Networks, VMware, Wipro e Zscaler são nomeadas Líderes em um quadrante cada.

Além disso, Claranet, Fortinet, HPE (Aruba), Kyndryl, NTT Ltd. e OpenText são nomeadas como Rising Stars – empresas com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG – em um quadrante cada.

Versões personalizadas do relatório estão disponíveis na ISH, Kaspersky e T-Systems.

https://www.ish.com.br/ish-eleita-lider-de-mercado-pela-quarta-vez-consecutiva/

https://go.kaspersky.com/isg-eng.html

https://www.t-systems.com/br/pt/security/gated-content/whitepaper-cybersecurity-solutions-and-services-brazil-2023

Fonte: Mondoni Press

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