Redação Newly

Mercado nacional de tecnologia se destaca e impulsiona estudos sobre Supply Chain e serviços bancários

57% das empresas líderes são de origem brasileira, segundo levantamento dos estudos ISG Provider Lens™

O mercado de fornecedores de tecnologia continua crescendo globalmente, mas houve uma desaceleração por conta do arrefecimento da pandemia e uma diminuição do tamanho médio dos contratos. No entanto, no Brasil esse efeito foi menos intenso. Os estudos ISG Provider Lens™, produzidos e distribuídos pela parceria TGT Consult/ISG, avaliaram 573 empresas ao longo dos 5 anos de pesquisa. Segundo o levantamento, dessas, um total de 321 foram nacionais e se destacaram em seus respectivos setores de atuação.

Com o crescente interesse global no mercado nacional de tecnologia e nas empresas instaladas em solo brasileiro, a TGT/ISG vai expandir as pesquisas ISG Provider Lens™ com dois novos estudos. Abrangendo os setores de Banking Industry Services e Supply Chain Services, os novos relatórios se juntam aos 18 estudos realizados no ano de 2022, totalizando 20 análises voltadas totalmente ao mercado e as empresas brasileiras.

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Segundo Maurício, analista da TGT/ISG e autor das pesquisas, o mercado brasileiro de fornecedores de tecnologia aumenta sua relevância global cada vez mais, com 57% das empresas líderes em diversos setores sendo de origem brasileira. Omar Tabach, sócio diretor da TGT Consult/ISG, também explica que as empresas tiveram um crescimento em 2022, se comparado com o ano anterior, pois ainda existe uma disputa por recursos no Brasil e uma alta demanda, assim como um gargalo no número de profissionais qualificados. “Isso demonstra que nosso mercado ainda está mais impulsionado do que o resto do mundo”.

Tabach explica que a expansão no número e no tema dos relatórios é uma forma de trazer valor ao mercado, uma vez que uma análise detalhada de diferentes segmentos permite trazer respostas necessárias para a evolução. “Analisar de maneira genérica o setor de tecnologia vai trazer as grandes respostas que todo mundo já conhece. A beleza e a relevância dos nossos relatórios está em observar nichos em segmentos de indústria e de tecnologia, onde encontramos as pérolas do mercado nacional”. 

O novo relatório ISG Provider Lens™ Supply Chain Services vem de uma necessidade de entender os desafios da área, uma vez que há uma alta demanda por fornecedores capacitados para repensar e desenhar as cadeias de suprimento, além da procura por soluções de tecnologia e parceiros para a implantação voltadas para a evolução do setor. “Nós temos uma expertise interna muito forte em supply chain, então, este ano, escolhemos fazer um estudo específico sobre as empresas que têm competências em consultoria  de desenho da cadeia de suprimentos e as melhores soluções de tecnologia no Brasil. Contaremos com uma profissional extremamente qualificada, com uma carreira pautada nesse setor para desenvolver esse relatório”, explica Tabach.

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Adicionalmente, o executivo destaca que a indústria bancária no Brasil é diferenciada e está na frente de muitos países do mundo, sendo uma das mais desenvolvidas e, também, tema do novo estudo ISG Provider Lens™ Banking Industry Services. “Um relatório global sobre tecnologias bancárias tem toda a relevância no Brasil, por isso faremos uma análise inovadora e profunda sobre as soluções de digital banking e de core banking, observando soluções e fornecedores de serviços para essa indústria”, comenta.

Tabach acrescenta que, nos últimos meses, diversos clientes vêm procurando fornecedores de data center visando reduzir o impacto de carbono e se alinhar com a agenda ESG. Por isso, a partir de 2023, todos os estudos ISG Provider Lens™ vão incluir uma análise mais ampla e profunda sobre ESG Services. “Este é um tema que está nas agendas corporativas em todo o mundo e nossa expectativa é entender, analisar e provocar a atenção dos fornecedores de serviço sobre este tema”, explica Maurício Ohtani.

Para o calendário de pesquisas de 2022, os temas previstos são: Salesforce Ecosystem; Microsoft Ecosystem; ServiceNow Ecosystem; Google Ecosystem; Martech; Private Hybrid Cloud; Cyber Security Solutions and Service Partners; SAP Ecosystem; IoT; Future of Work; Banking Industry Services; Next-gen ADM Services; Supply Chain; AWS Ecosystem; Oracle Ecosystem; Digital Business Transformation; Public Cloud; Analytics; e Intelligent Automation.

Fonte: Mondoni Press

Futuro da carreira de tecnologia: Upskilling e reskilling

Especialistas da Ironhack destacam que há uma tendência das empresas em investir em suas equipes para desenvolvê-las

Em um mercado de constantes mudanças e notícias recentes dominadas por demissões e congelamentos de contratações no setor de tecnologia, torna-se essencial a adoção de atitudes e ações para o desenvolvimento, upskilling e reskilling dos profissionais de forma geral. Além disso, um levantamento da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom) aponta que, até 2025, 800 mil novas oportunidades de emprego surgirão no segmento. Portanto, o momento é o de identificar esses movimentos, para guiar os próximos passos das áreas internas de TI das empresas ou para os trabalhadores do ramo. 

Alguns especialistas da Ironhack, referência global em ensino de tecnologia, comentaram algumas dessas repercussões. Confira:

  • Habilidades digitais ainda estão em alta 

Apesar das demissões, a realidade é que o setor de tecnologia ainda enfrentará uma lacuna de competências muito maior do que a crise do layoff. No entanto, segundo Alexandre Tibechrani, General Manager Americas, a demanda por habilidades digitais de empresas do segmento não diminuiu no último trimestre de 2022 e não deve diminuir. 

“Mesmo em um ambiente econômico mais avesso ao risco, ainda há um aumento de contratações devido à demanda por determinadas skills. Na verdade, a maior mudança que estamos vendo é que os perfis de talentos médios e seniores estão mudando de emprego com menos frequência em comparação com o comportamento anormal que vimos durante e pós-pandemia. Passamos de ‘a grande demissão’ para uma nova etapa: ‘a grande negociação’ “, afirma

“Ou seja, é um ótimo momento para o talento júnior alavancar o desenvolvimento de novas habilidades e acessar o setor de tecnologia em áreas mais tradicionais, que pedem por essas competências. O Brasil tem uma matriz industrial muito ampla então abre-se uma oportunidade para scale-ups e PMEs adquirirem talentos que, de outra forma, não estariam disponíveis para eles enquanto trabalhavam em grandes corporações”, complementa.

  • Generalistas x especialistas 

Para Felipe Rocha, Professor Líder em Data Analytics na Ironhack, o mercado de trabalho está mudando e agora haverá mais generalistas prosperando como profissionais de dados. “Ter um especialista capaz de ‘vestir diferentes chapéus’ e navegar no vasto mundo dos dados pode ser uma grande vitória, principalmente para empresas e times de tecnologia menores”, explica.

Já Gabriel Pizzolante, UK Growth Marketer da edtech, acrescenta: “Na Ironhack, nossos bootcamps têm esse intuito, preparar as pessoas para uma ampla gama de habilidades dentro do campo que escolherem, fazendo com que fique mais fácil se tornar um profissional mais generalista, com a opção de se especializar se for exigido no futuro.”

  • Procura por bootcamps deve aumentar 

Bootcamps sempre foram uma ótima alternativa para quem está mudando de carreira e pretende iniciar uma função totalmente nova em um período de tempo muito curto. A intensidade e o nível de comprometimento exigidos oferecem uma alternativa eficaz a ter que voltar à universidade para perseguir um sonho.

“Aqui na Ironhack da Inglaterra, por exemplo, embora estejamos muito focados na mudança de carreira, estamos começando a ver mais candidatos que estão abandonando a universidade porque não era o certo para eles. Observamos que a Geração Z está adotando uma nova abordagem para o ensino superior. Eles valorizam o desenvolvimento profissional em um ritmo veloz e acima de uma carreira tradicional”, pontua Pizzolante.

  • Qualificação de iniciantes, upskilling e reskilling de equipes 

Na última década, a procura por profissionais de tecnologia mais experientes teve uma alta demanda, tornando muito difícil a retenção de talentos. Com as mudanças nas condições do mercado, o que se vê é uma tendência de que mais empresas terão o foco de investir em suas equipes para desenvolvê-las internamente, promover e retê-las por mais tempo. Com a infraestrutura certa, mais funcionários poderão mudar de carreira para funções técnicas. 

Quando se trata de upskilling e reskilling, de acordo com Jan Molendijk, também Professor Líder em Data Analytics na Ironhack, o mercado de trabalho super competitivo de hoje, com saídas silenciosas e não tão silenciosas, os empregadores não têm escolha a não ser usar o potencial que já têm em casa. “É mais fácil e barato re-treinar funcionários que são profissionais competentes em novas tecnologias do que encontrar outras pessoas que tiveram um treinamento recente nelas. A grande vantagem é que esses colaboradores já falam a língua da marca e isso também é uma vitória para eles próprios, pois não apenas mantêm seus empregos, mas adquirem habilidades, conhecimentos e experiências valiosas”, ressalta.

Fonte: Motim Comunicação

Por que o levantamento e a interpretação de dados são fundamentais para o crescimento das empresas?

Por Christophe Trevisani*

A gestão de dados e informações está cada vez mais sólida nas empresas. Isso porque ela possibilita tomadas de decisões estratégicas, justamente por fazer conhecer melhor seus potenciais clientes e, por que não, o mercado. Tendo sua relevância percebida pelas empresas recentemente, a gestão de dados e informações é um desafio não só para ser interpretada, como também praticada. 

Como é sabido, a gestão de dados e informações compõem a administração de todos os estágios das referências sobre clientes ou outra base que queremos analisar. Quando falamos em estágio, há de se separar a gestão de dados com a de informações, porque não serão a mesma coisa. Gestão de dados é o estágio inicial e, ainda, sem uma contextualização dela. É um dado, por exemplo, dizer que uma empresa emitiu 15 notas fiscais na semana. Mas por si só, esse dado é vago. Sem o contexto, não há muito o que extrair daí.

Contudo, se a partir desse dado extrair-se outros insights como quais os tipos das notas emitidas, os valores e comparar com períodos equivalentes, por exemplo, têm-se as informações. Por isso, é válido dizer que dado é o estado bruto dessa base, sem a devida “lapidação”. Já informação é o estágio mais avançado, com contextualização, permitindo uma melhor análise.

Então, é simples de se relacionar a gestão de dados e informações juntas, afinal, para que os dados sejam estratégicos, eles precisam ser transformados em informações e, desta forma, as tomadas de decisão podem ser mais assertivas.

Enquanto empreendedores e gestores, quando entendemos o que é gestão de dados e informações percebe-se que a sua principal importância é que ela dá embasamento para as tomadas de decisões. Tais escolhas tendem a ser mais assertivas com a análise de dados, que só poderá ser feita se houver uma gestão eficiente e organizada. Isso afeta decisivamente o bom crescimento da empresa, que entenderá melhor o seu público, o seu próprio negócio e o mercado em que como um todo.

Acredito que para realizarmos uma boa gestão precisamos partir de alguns princípios. Neste sentido, o especialista Ricardo Stumpf, publicou no artigo “O porquê de governanças de dados em organizações de controle” para o Tribunal de Contas da União, em 2016, alguns princípios:

Qualidade: diz respeito à organização, classificação e a definição de processos para que o dado ganhe qualidade; Gestão de risco: os dados normalmente podem trazer confidencialidades ou serem sensíveis. Por isso, é importante criar políticas e normativas para o seu tratamento; Federação: esse princípio é a respeito dos padrões importantes a serem realizados na gestão, como formatos de arquivo, priorização de dados; Eficiência: para Stumpf, o dado precisa estar disponível no timing adequado, no lugar certo e no formato ideal para ser analisado; Colaboração: tomados os devidos cuidados com LGPD, os dados precisam ser compartilhados e publicizados; Inovação: esse princípio diz respeito à necessidade de encontrar novas técnicas para ser eficiente e ter uma boa gestão constantemente; e Contextualização: a depender desse princípio, o dado pode ser analisado, tratado e armazenado de diferentes formas.

Tendo em mente os princípios de Stumpf, acredito que seja possível indicar algumas formas eficientes de realizar a gestão de dados e informações em uma empresa:

  1.     Proteção de dados

Antes de mais nada, é importante que a sua gestão de dados e informações esteja muito atenta em proteger esses ativos. Como um dos princípios, é necessário que dados sejam protegidos. Para isso, alguns profissionais serão requisitados, como os seguranças de informações, especialistas nessa área e que entendem de LGPD, ao mínimo.

A Lei Geral de Proteção de Dados regula que as empresas do Brasil precisam ter políticas e diretrizes para proteger os dados fornecidos por clientes, fornecedores e até mesmo colaboradores. Além de medidas legais, vale destacar que alguns dados internos são sensíveis e que, por isso mesmo, devem ser protegidos de maneira rigorosa para não comprometer o negócio.

  1.     Tenha um diagnóstico do que já possui

Para começar a uma boa gestão de dados e informações, é necessário saber o que você já possui em sua empresa. Assim, será possível entender quais são esses dados e as principais necessidades para tratá-los para, então, poder definir prioridades.

  1.     Faça uma organização e classificação

Tendo o diagnóstico e já sabendo quais são as necessidades, é possível também começar a organizar e classificar esses dados. Como você também já viu no mapeamento inicial, será possível realizar as prioridades além de saber o que é dado que precisa ser mantido e os que podem ser descartados, até para economizar espaço na nuvem.

  1.     Crie donos para a gestão de dados e informações

Cada dado e a estratégia para tratá-lo e analisá-lo, será preciso ter um responsável. Isso pode incluir terceirizações ou a contratação de um software para gestão de tarefas, até para criar prazos e que todos acompanhem o progresso dessas análises.

  1.     Tenha uma estratégia

Bom, com todos esses “passos” já podemos pensar em uma estratégia. E isso é essencial. Tenha metas a partir desses dados, com orçamentos, ferramentas definidas, quais equipes serão as responsáveis por aplicar a estratégia.

  1.     Garanta a integração de dados

Os dados de uma empresa são importantes para todos os setores e uma estratégia que parta do ponto da gestão de dados, só dará certo quando esse fluxo obedecer uma cadência em que todos estejam integrados. Não há como, por exemplo, um setor comercial agir sozinho sem que os dados do marketing possam fomentá-los de informações — e já bem trabalhadas.  É claro que cada setor ainda pode gerar seu próprio dado e informação e por isso, eles precisam ser integrados à análise juntos, sempre respeitando o princípio da contextualização. 

  1.     Acompanhe os resultados

Por fim, temos que acompanhar os resultados gerados por cada estratégia. Os resultados serão novos dados a serem analisados e o combustível de novas estratégias. Além, claro, de saber se as estratégias e a gestão de dados e informações tem funcionado. É importante definir metas e acompanhar os resultados ao longo da estratégia, não apenas no final. Como visto, é necessária muita atenção quando o assunto é dado e informações. Isso requer não só um cuidado especial com a segurança, mas também em como tratar esses dados. Quando se fala em dados e informações, esses ativos, normalmente, são bases alcançadas em campanhas digitais e em um número muito grande. O que se faz necessário é um processo automatizado e muito bem gerido, para que os profissionais e a empresa possam focar em tomadas de decisões estratégicas.


*Christophe Trevisani é fundador e CEO da eNotas. Christophe chegou ao Brasil em 2004, após concluir o ensino médio em Versailles, na França, onde viveu a maior parte de sua vida. No Brasil, cursou Informática Gerencial pelo Cotemig e Desenvolvimento de Sistemas pela UNA.  Iniciou a carreira como engenheiro de software na Cadsoft, onde ficou até 2011, quando passou a se dedicar integralmente ao negócio da eNotas.

Fonte: Seven PR

CISO Forum Brazil anuncia edição de 2023 em formato híbrido

Em primeira edição em formato presencial, evento vai reunir os maiores líderes de cibersegurança para discutir a constante transformação no gerenciamento executivo de segurança da informação

Anunciado para os dias 17 e 18 de agosto, o Fórum Executivo exclusivo focado em Liderança e estratégia de Segurança da Informação, CISO Forum Brazil, reúne em sua segunda edição diversos palestrantes e especialistas do segmento de cibersegurança. O evento que teve sua primeira edição de forma online, neste ano contará com um modelo híbrido, apresentando o tema: “Adaptar, Transformar e Liderar Através da Perspectiva”. A conferência espera receber 250 participantes presencialmente e até 200 inscritos on-line, com cerca de 70% do público-alvo direcionado a diretores e CISOs.

Com foco em discutir o campo em constante mudança do gerenciamento executivo de segurança da informação, os conteúdos que serão abordados se concentram em liderança, gerenciamento estratégico, inovação e soluções de ponta para os desafios dos principais programas de segurança da informação. Para isso, o evento ainda promete proporcionar aos participantes um networking assertivo, leads qualificados, aprendizado, branding e posicionamento.

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Como um dos embaixadores confirmados, o CISO Forum terá Longinus Timochenco, especialista em cibersegurança da informação, vencedor do prêmio CISO Global 2022 e membro do Comitê de Segurança da Informação ISO CB21 ABNT no Brasil. Longinus é conhecido por sua experiência e contribuições para a comunidade de segurança cibernética, e será responsável por representar o fórum e pela apresentação de palestras.

Procurando alcançar participantes de todo o país, o evento, oferecido pela BizEvents, adotará para esta edição um formato híbrido, podendo ser acompanhado presencialmente ou online, que oferecerão diferentes experiências, mas com um mesmo objetivo: ouvir líderes de pensamento que compartilharão desafios e lições aprendidas. Através de uma plataforma de ponta ou presencialmente, os participantes poderão interagir com palestrantes, apoiadores e visitar lounges de networking, zonas específicas e estandes de patrocinadores.

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Em sua primeira edição, que ocorreu em 2022, o CISO Forum Brazil contou com a participação de representantes de grandes empresas, dentre elas: Accenture, Riachuelo, Braskem, TIM, KaBUM! e AWS. Ao todo, foram mais de 40 palestrantes, mais de 200 participantes e cerca de 25 horas de conteúdo.

O encontro presencial acontece no mês de agosto, em São Paulo. Já o online, acontece simultaneamente na plataforma Conference BizEvents. Para mais informações e inscrições, acesse o site: https://cisoforum.com.br.

Fonte: Mondoni Press

Tech Girls lança franquias sociais para impulsionar capacitação profissional de mulheres e reutilização de lixo eletrônico

Iniciativa tem despertado a atenção de empresas e empreendedores sociais em busca de soluções para problemas sociais e ambientais

O descarte incorreto de pilhas, celulares, computadores, tablets, fios e outros eletroeletrônicos tem gerado cada vez mais lixo eletrônico no mundo. Uma pesquisa realizada pela Organização Mundial das Nações Unidas (ONU) constatou que, em cinco anos, o lixo eletrônico global aumentou 21%. O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking dos maiores produtores mundiais desses resíduos: 2,1 mil toneladas de eletroeletrônicos são descartados anualmente e apenas 3% desse material é reciclado, representando uma grave ameaça à saúde e ao meio ambiente, pois contém substâncias tóxicas como chumbo, mercúrio e níquel.

Para mitigar os danos causados pelo lixo eletrônico e capacitar mulheres em situação de vulnerabilidade social na área de tecnologia da informação (TI), a desenvolvedora de software Gisele Lasserre criou o Tech Girls em 2017. O negócio social oferece aulas presenciais gratuitas de TI e tratamento do lixo eletrônico com o intuito de reduzir o déficit de profissionais mulheres em um mercado de trabalho permanentemente aquecido e majoritariamente formado por homens. O Tech Girls já impactou a vida de mais de 580 mulheres com escolas próprias em Curitiba (PR), São Paulo (SP), Taubaté (SP) e Florianópolis (SC). 

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Em 2021, Gisele conquistou o 1º lugar do prêmio Empreendedora Curitiba 2021, oferecido pela Prefeitura de Curitiba, na categoria impacto socioambiental. Com o sucesso do negócio, que despertou o interesse de empresas e de pessoas comprometidas com a transformação social, Gisele desenvolveu um modelo de franquia social para aumentar sua expansão geográfica e atender a demanda crescente de outras localidades. 

Ela elaborou um modelo operacional, juntamente com princípios e práticas, para a franquia social, que representa uma excelente oportunidade de ampliação da rede e mantém o padrão de qualidade do negócio e o propósito de reuso do lixo eletrônico para aumentar a empregabilidade feminina na área de TI. O modelo é particularmente atraente para empresas, que têm sido cada vez mais pressionadas por acionistas e pelo público a desenvolverem soluções em ESG e buscar iniciativas bem-estruturadas e com evidências comprovadas de transformação social.

O conceito inovativo e lúdico da Tech Girls vem despertando muito interesse não apenas de entusiastas da causa empregabilidade em tecnologia social no Brasil, mas também de outros lugares do mundo, portanto, o formato de franquia social, encaixa muito bem para quem deseja replicar o modelo de sucesso Tech Girls, destaca a fundadora. Para quem tiver interesse para mais informações sobre a franquia social em https://www.techgirls.com.br/franquia.  

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Modelo de franquia ajuda a disseminar boas práticas de negócios sociais

De acordo com um estudo realizado pelo Grupo Bittencourt, a principal diferença entre franquia social e franquia comercial é que a primeira não visa ao lucro, mas à sustentabilidade e ao crescimento do negócio social. Os fundadores das franquias sociais são acionistas, não auferem lucros e todo o excedente é reinvestido no projeto. Por outro lado, a maior semelhança entre ambas é que o criador do negócio social – neste caso, o franqueador do modelo –  transfere seu conhecimento e oferece apoio aos parceiros, como acontece nas franquias comuns. Dessa maneira, o franqueador social consegue disseminar a iniciativa por meio de uma rede de parceiros de confiança e promover impactos positivos na sociedade.

A franquia social ainda não possui legislação própria e utiliza a lei de franquias 8.955/94 para atribuir direitos e deveres ao franqueador e ao franqueado, mas substitui o conceito de lucro por socialização de resultados. Com isso, a cobrança de royalties torna-se lícita, desde que os recursos obtidos sejam investidos na estrutura mantida pelo franqueador necessária à operacionalização, ampliação ou melhoria da atividade desenvolvida. 

As primeiras franquias do Tech Girls já estão em operação nas cidades de São José dos Pinhais (PR) e na cidade de Joinville (SC). A intenção de promover dignidade social para mulheres por meio do empreendedorismo foi o que atraiu Larissa Bornancin a abrir uma franquia em São José dos Pinhais. Ela atua na causa da violência feminina há 15 anos e fundou o Grupo Batom, que gera impacto social através do incentivo ao empreendedorismo feminino. Larissa ressalta a relação de causa e efeito entre os dois temas: “A violência doméstica decorre muitas vezes da combinação entre a dependência econômica do agressor e a baixa auto-estima. Por isso, capacitar profissionalmente as vítimas de violência é uma estratégia eficiente para interromper este ciclo de agressões e submissão”.

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Conquista da CLT

Formada pelo Tech Girls em 2022, Dayane Lilian Mazur comemora a conquista da tão sonhada vaga CLT, depois de 8 anos trabalhando de forma autônoma no segmento de corretagem de imóveis. “Estava em crise profissional e infeliz na minha carreira há pelo menos dois anos, foi então que a ideia de conhecer a área de tecnologia por meio da metodologia do Tech Girls me chamou atenção. Concluí o curso gratuito que teve duração de três meses, fiquei encantada pelas oportunidades de carreira e hoje estou trabalhando na Rumo Logística na área de TI”, comenta a nova colaboradora que atua como field services  da concessionária de ferrovias.

Dayanne foi recrutada pela empresa após passar por um processo seletivo conduzido por Mariane Glir Pechebela, que é uma incentivadora da inclusão sócio-produtiva nos postos de trabalho na área de TI. “Compor nosso time de tecnologia da informação com diversidade de gênero e, especialmente, com histórias de vidas enriquecedoras favorece a solução de problemas de forma diferente e criativa. Somos entusiastas das iniciativas do Tech Girls e  estamos felizes em contratar profissionais que passaram pela metodologia afetiva de ensino em tecnologia”, afirma Mariane.

Fonte: DePropósito Comunicação de Causas

AWS se mantém em posição de destaque no setor de cloud com amadurecimento do mercado

Segundo o estudo ISG Provider Lens™ AWS Ecosystem Partners 2022, o crescente volume de certificações e qualificações auxilia na entrega de valor

Com o amadurecimento sobre os casos de uso da computação em nuvem, a Amazon Web Services (AWS) mantém a liderança no mercado de nuvem por meio do desenvolvimento e ampliação do portfólio de produtos e serviços. Segundo a nova edição do estudo ISG Provider Lens™ AWS Ecosystem Partners, o crescimento de empresas credenciadas como parceiros AWS, juntamente com o crescente volume de certificações e qualificações nos serviços de nuvem, auxilia na entrega de valor e a introdução de novos fornecedores, aumentando a capilaridade e atendimento aos clientes em várias regiões do país.

Há um equilíbrio entre grupos de empresas que apresentam numerosos contratos com fornecedores diferentes de nuvem e que, considerando a falta de profissionais qualificados no mercado, sofrem com um alto custo, pois indivíduos habilitados em mais de uma nuvem são raros e caros no mercado. Além disso, o estudo aponta que serviços gerenciados se tornaram essenciais com ferramentas de gestão automatizada, que aumentam a confiabilidade, eficiência e disponibilidade.

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“Embora o mercado global de tecnologia demonstre uma queda na taxa de crescimento e no volume de negócios com o arrefecimento da pandemia, refletindo em demissões em várias partes do mundo, o mercado brasileiro tem reagido de forma diferente e continua mostrando crescimento, principalmente no setor de cloud computing. Além disso, as empresas no Brasil apresentam uma característica de não ‘ir às compras’ com tanta avidez, seja por conta da limitação no orçamento ou pelo nosso perfil de ‘follower’”, comenta Mauricio Ohtani, analista líder da TGT Consult/ISG e autor do estudo. “Como consequência, ainda que inevitável, as demissões acabam ocorrendo, mas em volume bem menor. Nossa perspectiva é que o mercado brasileiro de computação em nuvem ainda continue em sua posição de “comprador” e de forma crescente”.

Segundo o relatório, com a implantação da rede 5G ocorrendo nas principais capitais do país, muitos projetos de IoT estão sendo acelerados e mais soluções têm sido desenvolvidas para atender uma demanda reprimida em razão do alto custo associado a todas as funcionalidades da nuvem, como captura e transmissão de dados. Ademais, houve uma maior procura no setor público por negócios com a AWS nos últimos dois anos, ocasionada pela dificuldade de entendimento e alinhamento entre oferta e compra de produtos e serviços de nuvem. Desde 2020, diversos contratos de variados tamanhos têm ocorrido em todas as esferas do setor público, além de entidades que adquirem serviços por meio de licitação pública.

Ohtani destaca que as empresas globais de tecnologia apresentam, geralmente, maior capacidade de entrega do que as empresas brasileiras. Entretanto, as companhias nativas têm investido em capacitação e expandido sua atuação, ampliando suas ofertas de serviços conforme a demanda, principalmente para atender os requisitos da agenda ESG. “Este é um tema que está nas agendas corporativas em todo o mundo. Estando mais atuante ou não, nossa expectativa é entender, analisar e provocar a atenção dos parceiros AWS sobre este tema importante e quente”, declara o autor.

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Em relação ao mercado internacional quando o assunto é sustentabilidade e descarbonização, o analista destaca que as empresas globais estão bem mais avançadas, com amplo e profundo entendimento, além de iniciativas internas e amplitude na oferta de serviços para o mercado. “Entretanto, temos visto aqui no Brasil poucas, mas contundentes, iniciativas sociais, em que empresas brasileiras têm assumido posição de destaque com a sociedade, seja nas iniciativas, no envolvimento de várias entidades públicas e privadas, inclusive com o envolvimento de outros fornecedores de serviço e parceiros AWS, mesmo que eventualmente sejam concorrentes”.

Para os parceiros AWS que desejam continuar evoluindo na oferta de serviços, o autor destaca a necessidade de continuar expandindo e melhorando suas capacidades de entrega, já que, com um mercado mais maduro, a expectativa dos clientes é encontrar parceiros que entreguem melhores resultados e ajudem a atingir as métricas em OKR (Objective and Key Results), além do TCO (Total Cost of Ownership). “Nossa recomendação é que não haja somente capacitação tecnológica e exigências técnicas por parte da AWS, mas haja também desenvolvimento e melhora das habilidades e compreensão das necessidades de negócio dos clientes finais”.

Ademais, o relatório indica que as modernizações dos ambientes em nuvem têm acontecido de forma acelerada, principalmente com Infrastructure as Code (IaC). Dessa forma, as organizações que estão adotando soluções nativas têm exigido abordagens padronizadas e automatizadas para não depender de codificação e de recursos escassos no mercado, promovendo o uso de low-code/no code.

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O relatório ISG Provider Lens™ AWS Ecosystem Partners 2022 para o Brasil avalia as capacidades de 40 fornecedores em sete quadrantes: AWS Managed Services, AWS SAP Workloads, AWS Data Analytics and Machine Learning, AWS Internet of Things (IoT) Services, AWS Migration Services, AWS Consulting Services e Brazil Public Sector — Technology Services.

O relatório aponta BRLink, Compass UOL, dataRain, Dedalus, IPsense, Logicalis, Nextios e TIVIT como Líderes em quatro quadrantes cada. Nomeia Claranet, Darede, SoftwareONE e Wipro como Líderes em três quadrantes cada e Accenture, ST IT e Stefanini como Líderes em dois quadrantes cada. AX4B, Embratel, Extreme Group, G&P, MIGNOW, NTT DATA e Sky.One são nomeados Líderes em um quadrante cada.

Além disso, a Accenture e a V8.Tech são nomeadas como Rising Stars – empresas com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG – em dois quadrantes cada. O relatório aponta dataRain, Embratel, Extreme Group, Inmetrics e Projetas como Rising Stars em um quadrante cada.

Versões personalizadas do relatório estão disponíveis em Darede, dataRain, G&P, Inmetrics, IPsense, Logicalis, ST IT e TIVIT.

Fonte: Mondoni Press

Inteligência artificial e humana: como essa combinação será fundamental para o sucesso dos negócios?

Por Marco Faria

O cenário econômico mundial é desafiador. Estamos à beira de uma recessão, ainda sofremos os impactos da pandemia, temos uma guerra que já se arrasta há um ano e um novo governo no Brasil. Essa soma de fatores pode desanimar muitos empresários, mas fato é que vivemos um momento de grandes oportunidades. Para aproveitá-las, será preciso combinar o melhor da tecnologia e das pessoas.

Apesar dos incontáveis benefícios que os avanços tecnológicos têm trazido à sociedade, é inegável que há também uma série de efeitos colaterais. Apesar de tanta informação disponível, o QI (Quociente de Inteligência) da população mundial registrou a primeira queda desde 1904, quando o teste foi criado.

Com o fenômeno das redes sociais, vemos o surgimento de pseudo especialistas em diversas áreas, além de linhas de pensamento extremamente polarizadas e binárias, em que quase todos os temas são divididos entre blocos de “a favor” e “contra”, dispensando o diálogo, a argumentação e, principalmente, o senso crítico.  

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O resultado é a escassez de profissionais de alto nível. Uma pesquisa realizada pelo ManpowerGroup revelou que a falta de mão de obra qualificada no Brasil atingiu a marca de 81% em 2022 – seis pontos percentuais acima da média global, que é de 75%. Assim, temos um cenário incongruente de milhões de desempregados e milhares de vagas que não são preenchidas por falta de capacitação.

Enquanto isso, a tecnologia avança a passos largos. Estimativas da Consultoria de Dispositivos de Consumo IDC apontam que os investimentos em inteligência artificial devem crescer 33% em 2023, atingindo a marca de R$ 1 bilhão. A notícia é ótima, mas é preciso considerar que a inteligência humana precisa ser somada à artificial.

À medida em que a tecnologia progride e se difunde, a tendência é que tenhamos produtos e serviços cada vez mais comoditizados, sendo mais difícil encontrar estratégias de diferenciação. Com a velocidade das transformações, tudo se torna obsoleto em tempo recorde. Nesse contexto, a inovação assume um papel fundamental.

Pensar e agir na contramão é a melhor forma de experimentar novas alternativas, buscando se adaptar às necessidades dos clientes – que também estão mudando o tempo todo. Precisamos estudar os cenários possíveis e antever soluções de modo em que se minimizem riscos e se maximizem oportunidades de negócios.

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A tecnologia sempre será muito melhor que nós em atividades repetitivas, mas jamais será capaz de fazer análises críticas. Por isso, as empresas precisam, mais do que nunca, investir no ser humano. É preciso treinar e preparar os líderes para o futuro. Até porque não importa o quão sólido seja o seu negócio. O sucesso de hoje não garante o êxito de amanhã.

Por isso, fuja das fórmulas. Evite conselhos prontos e soluções milagrosas. O que funciona para um, não necessariamente funciona para outro. Esteja atento a tudo e observe com cuidado. Se desafie o tempo todo e tenha em mente que o sucesso depende estritamente da combinação entre homem e máquina. Só assim teremos empresas realmente competitivas e de excelência.

Fonte: Informa Mídia

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Realidade virtual: tecnologia “das antigas” e ainda à frente do tempo

Por Rodrigo Mello*

A Realidade Virtual (VR) é uma tecnologia que tem evoluído significativamente nos últimos 40 anos, tornando-se uma das mais promissoras. Curiosamente, sua história remonta ao início do século 20, quando o escritor e inventor francês Antonin Artaud descreveu sua visão de um “teatro total” que envolvesse todos os sentidos do espectador. 

A primeira demonstração pública de VR aconteceu em 1968, quando o pesquisador americano Ivan Sutherland desenvolveu um protótipo chamado “A Espada de Damocles”, que consistia em uma tela de visualização pendurada na frente dos olhos do usuário, que podia ver uma imagem em 3D de um cubo, controlada por um computador. Apesar de rudimentar, o modelo foi considerado uma das primeiras demonstrações do potencial da tecnologia.

No entanto, a verdadeira revolução na VR veio no fim dos anos 90 e início dos anos 2000, com o lançamento do dispositivo Oculus Rift, desenvolvido pelo estudante de ensino médio Palmer Luckey. O Oculus Rift era um Head-Mounted Display (HMD) que permitia aos usuários mergulhar em mundos virtuais de forma imersiva, com suporte a rastreamento de movimento e áudio 3D. O dispositivo foi lançado em 2012 e rapidamente se tornou um sucesso entre jogadores e desenvolvedores de aplicativos.

Desde então, a tecnologia tem evoluído rapidamente, com o lançamento de dispositivos como o PlayStation VR, da Sony; o HTC Vive, da HTC; e o Quest, da Meta. Além disso, a VR também tem sido utilizada em várias áreas, como jogos, entretenimento, treinamento, educação e saúde.

Hoje, essa tecnologia tem se mostrado promissora. De acordo com o relatório Global virtual reality market outlook 2016-2022, publicado pela Research and Markets, o mercado global de VR deve atingir US$ 45 bilhões este ano, com um CAGR (taxa composta de crescimento anual) de mais de 57% entre 2016 e 2023. A participação do Facebook Meta no mercado global de realidade virtual é significativa, e a empresa é esperada para liderar o mercado com uma participação de mercado de cerca de 20%. Além disso, o mercado de VR no Brasil também está crescendo, com a previsão de atingir R$ 1,2 bilhão, também este ano, segundo dados da consultoria IDC.

É importante notar, no entanto, que ainda há desafios a serem superados no campo da VR. Uma das principais preocupações é a falta de conteúdo de qualidade e acessível, que é essencial para atrair e reter usuários. Além disso, há questões técnicas a serem resolvidas, como o problema de náusea causado por alguns equipamentos (em especial os de baixo custo) pela discordância entre o movimento percebido e o movimento real.

Apesar desses desafios, as perspectivas para o futuro da VR são animadoras. Com o avanço da tecnologia, é esperado que os dispositivos sejam cada vez mais acessíveis e fáceis de usar, o que deve aumentar a adoção da VR em diferentes setores. Além disso, a incorporação de tecnologias como inteligência artificial e 5G deve permitir uma maior interação e imersão nos mundos virtuais.

Outra tendência importante é a crescente popularidade da Realidade Aumentada (AR), que permite superpor conteúdo virtual sobre o mundo real. A combinação de VR e AR, conhecida como mista ou XR (Realidade Extensa), tem o potencial de revolucionar a forma como as pessoas interagem com o mundo e com as informações.

A entrada de grandes players na realidade virtual tem sido um indicador importante do crescimento e potencial dessa área. Empresas como Meta, Google e Microsoft têm investido significativamente em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de realidade virtual e ampliado sua presença de mercado. Isso tem ajudado a aumentar a conscientização e a adoção da tecnologia, bem como a competição; e, consequentemente, a acelerar o ritmo de inovação.

Em 2023 é esperado que a Apple entre também nesse mercado com o lançamento de seus próprios devices. Ela tem um histórico de criar ecossistemas de aplicativos e conteúdos para seus dispositivos, o que pode ajudar a impulsionar o crescimento desse mercado, além de contribuir com algum impacto disruptivo e certamente com a popularização da tecnologia.

A realidade virtual tem evoluído significativamente nos últimos 40 anos, passando de simples jogos e experimentos científicos para uma tecnologia com aplicações em diversos setores, como saúde, educação, entretenimento e treinamento. Além disso, ela tem se mostrado uma tecnologia econômica promissora, com previsão de crescimento significativo nos próximos anos. No entanto, ainda há desafios a serem superados para que a VR atinja seu potencial máximo.

Para aqueles que ainda não estão prestando atenção na tecnologia de realidade virtual, é importante lembrar que ela tem o potencial de mudar a forma como as pessoas trabalham, como se divertem e como se relacionam com o mundo. É uma tecnologia que não pode ser ignorada, e que deve ser acompanhada de perto para entender suas implicações e oportunidades. Não estar preparado pode resultar em desvantagem competitiva e perda de oportunidades valiosas.

A realidade virtual já nos levou para o futuro, e, se você não estiver preparado, pode ficar para trás. Então, o que você está esperando para se tornar um profissional nessa área?

*Rodrigo Mello é CEO da Corinfo e associado da Assespro-PR ACATE

Fonte: Engenharia da Comunicação

TGT/ISG: Velocidade da transformação digital não é um diferencial, mas uma exigência para os negócios

Relatório ISG Provider Lens™ Digital Business Enablement and ESG Services destaca a necessidade de que a digitalização se torne uma cultura dentro das companhias

As soluções de digital business se expandem no Brasil e encontram na velocidade e criação de cultura voltada para a transformação digital o caminho mais rápido para a evolução. Segundo o estudo ISG Provider Lens™ Digital Business Enablement and ESG Services, produzido e distribuído pela TGT Consult, as empresas brasileiras que conseguem acelerar e incorporar projetos-piloto em outras áreas dentro da empresa atingem benefícios de redução de custo, maior resiliência e ganhos em receita, reforçando a necessidade da criação de uma cultura organizacional pautada na transformação digital, demonstrando mudanças culturais e maior engajamento. 

Desta forma, as companhias conseguem identificar a possibilidade de desenvolver capacidades, detectando novas abordagens para conquistar os clientes. Segundo o estudo, casos de maior sucesso em soluções digitais geralmente começam com a escolha dos temas que apresentam maior potencial na sua extensão. Entre os exemplos citados no documento estão: Insights baseados em dados provenientes de diversas áreas dentro da organização, uso de ferramentas avançadas para acelerar a ida para o mercado, rastreamento dos resultados esperados e a promoção de ciclos de aprendizado entre as áreas envolvidas aumentam as chances de sucesso com resultados melhores para os negócios. 

Além disso, o estudo indica um crescimento de empresas de serviços com propostas para identificar, planejar e implementar soluções nos campos da sustentabilidade e carbono zero, avançando a agenda ESG. Diversos fornecedores de serviços neste segmento usam processos de inovação contínua e tecnologias emergentes para gerar impacto na redução das emissões de carbono e fomentar a economia circular. Ademais, as empresas de desempenho melhor e mais acelerado são aquelas que rastreiam suas decisões em supply chain, integrando a previsão de fluxo de caixa utilizando inteligência artificial, machine learning e analytics para obter uma visão rápida, preditiva e precisa dos cenários futuros.

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Em comparação com os avanços internacionais, o mercado brasileiro de digital business ainda caminha a passos lentos, como declara Mauricio Ohtani, analista líder da TGT Consult/ISG e autor do estudo. “Encontramos muito mais empresas globais de serviços em tecnologia investindo, promovendo e trazendo de suas matrizes internacionais ofertas e recursos para atender a demanda local do que empresas brasileiras, reduzidas a um grupo muito pequeno de empreendedores, que aceitaram o desafio de entender os benefícios e estão abrindo mercados no uso da visão computacional e realidade digital”. 

Conforme o relatório, a experiência do consumidor se torna um diferencial para os avanços das empresas e um dos desafios, com as empresas tendo que se atentar ao ritmo das mudanças e entregar o nível de atendimento que os clientes aguardam. Ohtani explica que a imposição por parte dos consumidores num atendimento cada vez mais personalizado, tem obrigado as organizações a entenderem o perfil de seus clientes, classificar e organizar grupos de interesse, direcionando ações a grupos específicos em todos os canais digitais e redes sociais. “O destaque principal são os dados que alimentam as bases de informação, que ajudam a definir melhor as características, interesses, preferências e necessidades para criar e desenvolver produtos e serviços”.

Uma das principais tendências é o uso de digital reality, apontado como uma oportunidade de investimento para as empresas que desejam evoluir digitalmente. O estudo demonstra que, no Brasil, a tecnologia não é novidade, sendo utilizada há mais de 30 anos, principalmente na fabricação de automóveis. Hoje, devido à evolução da tecnologia e redução nos custos de utilização, empresas focadas em criar ambientes e soluções foram sendo criadas e atendendo a um mercado crescente em vários segmentos de negócios.

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“A tecnologia vem rompendo barreiras, criando hábitos e experiências inesquecíveis para os usuários. Grandes inovações nascem com boas ideias e podem ter experimentações diferentes, de acordo com a tecnologia utilizada. Diversos segmentos podem criar novos modelos de negócio utilizando digital reality, além de entrar em novos mercados, testar produtos diferentes e experimentar possíveis reações, favoráveis ou não, de seus novos serviços”, explica o autor. Muito aplicado no cotidiano da Indústria 4.0, tecnologias como VR, AR e XR estão ampliando sua atuação, sendo fundamentais inclusive no metaverso.

Os fornecedores que se destacam na transformação digital atuam desde a definição da estratégia, até o monitoramento no uso da solução digital, numa cultura data-driven. Desta forma, as companhias conseguem mapear toda a cadeia de valor das empresas, identificar as áreas de oportunidade e configuram seus recursos para trabalhar nas etapas de cocriação, desenho da solução e arquitetura, experimentação e implementação da ideia materializada.

Para se manter em crescimento, o autor destaca que as companhias nacionais precisam se manter atualizadas em relação aos avanços no mercado global. “A evolução da tecnologia é constante e, da mesma forma, o seu uso. Contudo, alguns segmentos aceleram mais do que outros na adoção da tecnologia. Nossa recomendação é estar sempre atualizado no comportamento dos mercados internacionais com relação à adoção de novas tecnologias. Ainda que o Brasil apresente cenários distintos, reações de grande interesse lá fora podem se repetir no mercado local, principalmente em áreas ou com tecnologias que ainda não foram identificadas ou percebidas pelo mercado brasileiro”.

O relatório ISG Provider Lens™ Digital Business Enablement e ESG Services 2022 para o Brasil avalia as capacidades de 41 fornecedores de soluções de negócios digitais em cinco quadrantes: Business Consulting Services, Customer Experience Services, Supply Chain Transformation Services, Sustainability and ESG Services e Digital Reality Services.

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O relatório nomeia a Accenture como Líder em todos os cinco quadrantes e a Stefanini como Líder em quatro. BRQ e Wipro são nomeados Líderes em três quadrantes, e Deal, Deloitte Digital, Globant, ilegra e T-Systems são nomeados Líderes em dois. Enquanto isso, Beenoculus, CI&T, Compass UOL, FCamara, Infosys, Logicalis, MadeinWeb, PwC, Schneider Electric, Siemens Energy, V8.Tech, VRGlass e YDreams Global são todos nomeados Líderes em um quadrante.

Além disso, a MadeinWeb foi nomeada como Rising Star – uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG – em dois quadrantes. A Globant e a TOTVS Consulting foram nomeadas Rising Stars em um quadrante.

Versões personalizadas do relatório estão disponíveis na BRQ, MadeinWeb e V8.Tech.

Fonte: Mondoni Press

ChatGPT tem o poder de impulsionar empresas e criadores no ambiente digital

De acordo com Samuel Pereira, investidor e especialista em negócios digitais, a Inteligência Artificial será o próximo passo do digital e que se adaptar estará na crista da onda.

A Inteligência Artificial está revolucionando a forma como as empresas e as pessoas lidam com informações e tomadas de decisão. Com o uso de algoritmos avançados, a tecnologia permite que máquinas realizem tarefas com velocidade e precisão, transformando completamente a indústria.

Recentemente, inteligências artificiais (IA) capazes de criar, do zero, imagens e retratos com apenas com uma sugestão escrita se popularizaram e, desse movimento, surgiu o ChatGPT. Uma solução desenvolvida pela OpenAI capaz de desenvolver textos e responder perguntas de maneira coesa e precisa. 

A inteligência artificial pode compreender e gerar textos relacionados aos mais diversos assuntos, tornando-se uma ferramenta útil para chatbots, sistemas de assistente virtual e, até mesmo, geração de conteúdo. 

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De acordo com Samuel Pereira, especialista emnegócios digitais, empresário, investidor e fundador da SDA Holding, existem quatro funções principais na execução da Inteligência Artificial da OpenAI. “A primeira delas é a criação de conteúdo. O sistema é extremamente poderoso do ponto de vista de trazer informações sobre os mais diversos assuntos, sendo uma ferramenta incrível para auxiliar no desenvolvimento de roteiros capazes de se destacar no ambiente digital, nos mais diversos formatos”, revela. 

Além disso, o ChatGPT consegue responder perguntas e tirar dúvidas com alguns simples comandos textuais. “Isso acontece com base em seu treinamento em dados de texto da internet. Ele utiliza o processamento de linguagem natural e algoritmos de deep learning para compreender o contexto da pergunta e gerar uma resposta apropriada que, na maioria dos casos, apresenta um contexto extremamente humanizado, excluindo a impressão de que o texto foi feito por um robô”, relata Samuel. 

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Para o fundador da SDA Holding, as possibilidades apresentadas pela solução no sentido de automação também devem ser levadas em consideração. “A ferramenta é inteligente ao ponto de criar automações capazes de tornar os processos de venda ainda mais práticos, reduzindo o tempo para efetuar uma transação e otimizando o tempo de trabalho dos colaboradores”, pontua.

Samuel acredita que o ChatGPT também será fundamental para o futuro das ferramentas de suporte e atendimento. “A inteligência artificial pode ser treinada e aprender a responder, exatamente, as dúvidas apresentadas por clientes de determinadas companhias. Ela pode ser perfeita para otimizar o tempo de respostas e atender grandes demandas simultaneamente. Com o auxílio desse tipo de solução, a indústria e o mercado contam com boas perspectivas para um melhor atendimento pré e pós-venda”, finaliza.

Fonte: Carolina Lara Comunicação

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