Redação Newly

Sete estratégias para transformar networking em resultados e parcerias de negócios 

Conexões intencionais formam ecossistemas que impulsionam negócios e estruturam resultados escaláveis 

Dados do Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, indicam que a projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2025 está em 2,09%. Em um cenário de retomada moderada da economia, redes de apoio e colaboração estratégica podem ser determinantes para que pequenos e médios empresários avancem com mais segurança. 

Além disso, um levantamento da FGV-Eaesp mostra que empresas com forte engajamento em redes e associações empresariais têm até 35% mais chances de inovar em processos e produtos. Para Fernanda Tochetto, psicóloga com mais de 24 anos de experiência em educação empresarial e fundadora do Tittanium Club, essa estatística confirma a importância de ambientes como estes. “Os líderes precisam estar preparados para a economia real, com consciência estratégica e capacidade de agir a partir das conexões que criam”, ressalta. 

A construção de conexões no ambiente empresarial deixou de ser uma prática ocasional para se consolidar como uma estratégia estruturada e intencional de crescimento. No Brasil, 68% dos empreendedores afirmam que o networking é um dos principais responsáveis pela geração de novos negócios, segundo levantamento do Sebrae. “Quando aplicado com método, o relacionamento pode impactar diretamente o faturamento e a escalabilidade das empresas”, destaca. 

Especialista na formação de líderes e no desenvolvimento de ecossistemas de negócios, Tochetto afirma que conexões bem direcionadas são diferenciais competitivos. “Iniciativas bem-sucedidas não se constroem sozinhas. O poder das conexões certas faz toda a diferença para estruturar um crescimento sustentável”, pontua. Empresas com atuação ativa em redes de colaboração têm mais chance de ampliar sua capacidade de inovação e conquistar novos mercados. 

Fernanda recomenda que um grupo de networking deve ter como foco a criação de um ambiente que favorece a troca qualificada entre empresários e especialistas de diferentes setores. A estratégia não é apenas reunir pessoas, mas sim construir um ecossistema onde as relações geram impacto real nos negócios — desde a aceleração de resultados até a criação de novos produtos e serviços em parceria. 

A construção de vínculos genuínos em ambientes de networking empresarial exige mais do que trocas de cartões e apresentações rápidas. O verdadeiro impacto dessas conexões acontece quando há intencionalidade, consistência e entrega de valor mútuo. “Relacionamentos estratégicos são construídos com base na confiança, na escuta ativa e na disposição de contribuir antes de esperar retorno”, afirma a especialista. 

Para empresários e profissionais que participam desses grupos, o desafio é transformar cada encontro em uma oportunidade de gerar valor — seja por meio de colaborações comerciais, mentorias compartilhadas ou trocas de experiências que levem a soluções concretas para seus negócios. A força dessas redes está na qualidade das relações e no quanto os membros estão dispostos a crescer juntos. 

Fernanda separou 7 dicas para criar relações estratégicas em grupos de networking empresarial: 

  1. Seja intencional: vá aos encontros com objetivos claros — saber o que procura e o que pode oferecer facilita conexões alinhadas ao seu propósito. 
     
     
  1. Ouça mais do que fale: demonstre interesse genuíno pelos desafios e metas dos outros membros antes de apresentar sua proposta. 
     
     
  1. Compartilhe conhecimento: ofereça sua experiência sem esperar algo em troca de imediato; isso gera autoridade e reconhecimento no grupo. 
     
     
  1. Cultive a constância: relações estratégicas se constroem no tempo; participe ativamente das reuniões e mantenha contato com frequência. 
     
     
  1. Busque complementaridade: procure se conectar com pessoas que atuam em áreas diferentes da sua, mas que possam colaborar em soluções conjuntas. 
     
     
  1. Mostre resultados: compartilhar cases de sucesso reforça sua credibilidade e ajuda outros empresários a enxergarem possibilidades de parceria. 
     
     
  1. Aja com generosidade estratégica: indique profissionais, conecte pessoas e celebre conquistas alheias — essa postura amplia seu capital relacional e fortalece a rede como um todo. 

Fórum IoT Practices estreia com debates sobre inovação e futuro da tecnologia 

Encontro reúne especialistas para discutir impactos e desafios da Internet das Coisas

O Instituto Nacional de Telecomunicações – Inatel sedia, no dia 9 de abril, o Fórum IoT Practices. Promovido pela Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC), KER Innovation e Inatel, a iniciativa conta com o apoio do Centro de Competência EMBRAPII Inatel em Redes 5G e 6G – xGMobile, e acontece no Laboratório de Ideação com transmissão ao vivo. 

O evento faz parte da programação da Semana de Telecomunicações do Inatel e reúne especialistas, acadêmicos e profissionais do setor para debater a evolução e os impactos da Internet das Coisas em diferentes segmentos. A proposta é discutir cases de sucesso e desafios enfrentados em projetos de IoT, além de explorar tendências e estratégias para a digitalização da indústria e da sociedade. 

‘‘Este evento representa um marco importante no desenvolvimento da Internet das Coisas no país. O Inatel, como centro de excelência em telecomunicações, tem o compromisso de impulsionar a inovação e proporcionar um espaço de diálogo entre os participantes, e a colaboração com parceiros estratégicos é fundamental para fomentar o crescimento do setor’’, afirma Carlos Nazareth, diretor do Inatel. 

Painéis abordam tendências da IoT em setores estratégicos 

A programação conta com painéis sobre a aplicabilidade da IoT em setores como cidades inteligentes e agronegócio, além de visitas aos laboratórios e centros de pesquisa. Entre os painelistas confirmados estão Mauro Carrusca, CEO da KER Innovation, Paulo Spaccaquerche, presidente da ABINC e Samuel Baraldi, coordenador do IoT Research Group Inatel. 

A realização do Fórum fortalece a troca de conhecimento e impulsiona a adoção de novas tecnologias no Brasil. Comprometida com a inovação e o desenvolvimento tecnológico, a ABINC integra o Plano Brasil Digital 2030+, que estabelece diretrizes para a transformação digital do país. “A Internet das Coisas está revolucionando setores essenciais, como cidades inteligentes e agronegócio. A ABINC acredita que a evolução da IoT passa pela construção de um ecossistema colaborativo. O evento é uma oportunidade de conectar diferentes players e debater soluções com impacto direto no mercado e na sociedade’’, destaca Spaccaquerche. 

Mauro Carrusca, Fundador e conselheiro da KER Innovation, também reforça a importância da iniciativa e a necessidade de inovação contínua. ‘‘A KER tem como missão transformar ideias em soluções de impacto. Apoiar eventos como este nos permite compartilhar experiências e impulsionar projetos que contribuem para a transformação digital e a inovação em diferentes setores’’, ressalta. 

O Fórum IoT Practices é um evento de abrangência nacional, planejado para ocorrer periodicamente em diferentes cidades do Brasil. Após a primeira edição em Santa Rita do Sapucaí, as próximas edições estão previstas para Uberlândia (MG), Montes Claros (MG) e Recife (PE), em parceria com instituições locais. O objetivo é consolidar um espaço contínuo de discussão sobre as melhores práticas para o desenvolvimento da Internet das Coisas no país. 

A realização do evento, conduzida pelo xGMobile, reforça o compromisso do Inatel com a inovação e a capacitação de profissionais para a indústria de telecomunicações e tecnologia. A expectativa é que o encontro atraia graduandos, pesquisadores, especialistas e empresas do setor, promovendo conexões estratégicas e a disseminação do conhecimento sobre IoT. 

Mais informações sobre a programação estão disponíveis no site: https://www.sympla.com.br/evento/forum-iot-practices-inatel/2838459?referrer=inatel.br 

Pesquisa revela como as mulheres estão transformando o e-commerce e impulsionando as vendas via mobile 

Yango Ads apresenta dados exclusivos sobre os hábitos de compra dos consumidores e o impacto do digital no varejo 

As mulheres estão impulsionando a transformação do e-commerce, de acordo com um estudo realizado pela Yango Ads. A pesquisa entrevistou 386 consumidoras brasileiras que possuem um smartphone e realizam compras online pelo menos uma vez por mês. Além disso, o estudo coletou insights de 2.600 mulheres em sete países, oferecendo uma análise aprofundada sobre como esse segmento se relaciona com as compras online — desde a predominância dos canais móveis e as categorias de produtos mais desejadas até os fatores que fortalecem a lealdade à marca e as estratégias de publicidade mais eficazes.  

De acordo com o estudo, 90% das mulheres no Brasil realizam compras pelo smartphone, o que deixa em evidencia a demanda por conveniência e interfaces mais intuitivas. Além disso, 79% preferem usar aplicativos de marketplaces, enquanto 77% optam por comprar diretamente nos sites dessas plataformas, o que demonstra uma forte tendência de concentração do consumo entre os grandes varejistas digitais.  

Entre as categorias mais compradas de forma online, roupas e calçados lideram com 88%, seguidos por produtos de beleza (82%) e eletrodomésticos (62%). O estudo também revela que 60% das mulheres comparam preços antes de finalizar uma compra, e a mesma porcentagem verifica avaliações e reviews de outros consumidores. Isso reforça a importância da credibilidade e transparência para impulsionar as conversões de vendas.  

“O consumidor digital está se tornando cada vez mais exigente e bem informado. As marcas precisam investir em personalização, experiência do usuário e benefícios como frete grátis, que é um fator decisivo para 60% das entrevistadas”, afirma Mira Weiser, Chief Product Officer da Yango Ads Space.  

Para engajar e reter consumidoras de forma eficaz, é importante aproveitar ofertas relâmpago e programas de fidelidade. 52% das mulheres compradoras aderem ativamente a promoções de curto período, então criar um senso de urgência pode impulsionar as vendas. Além disso, 36% dessas consumidoras valorizam recomendações personalizadas com base em compras anteriores. Ao combinar esses elementos, as marcas não apenas incentivam ações imediatas, mas também aprimoram a experiência de compra como um todo.  

Weiser acrescenta: “Esse comportamento mostra que as consumidoras respondem bem a gatilhos que criam um senso de urgência e personalização. As marcas devem focar em investir nos canais que atraem seu público mais engajado, ao mesmo tempo em que elaboram estratégias para gerar demanda segmentada para seus produtos.”  

O estudo também mapeou o tempo de decisão de compra por categoria de produto: enquanto alimentos e refeições prontas são adquiridos em poucas horas, itens de maior valor, como móveis e eletrodomésticos, podem levar mais de um mês para serem escolhidos, exigindo abordagens diferenciadas para cada segmento. 

2025 será um ano de ouro para o e-commerce brasileiro e impulsionará empresas de tecnologia 

Segundo pesquisa, o e-commerce brasileiro pode atingir faturamento de mais de R$ 220 bilhões este ano; entenda como as novas preferências dos consumidores podem impactar o crescimento de grandes marcas 

O ano de 2025 desponta como um cenário promissor para o e-commerce brasileiro. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a projeção de crescimento para o setor é de 10% em relação a 2024, conquistando um faturamento de R$ 224,7 bilhões este ano. Para Elton Matos, sócio-fundador e CEO da Airlocker, primeira franquia brasileira de armários inteligentes, a mudança nos hábitos de consumo, com mais brasileiros aderindo às compras online, surge um leque de oportunidades para empresas que buscam expandir suas operações.  

“À medida que o consumo digital cresce, a necessidade de investir em soluções inovadoras para resolver os desafios logísticos também aumentam, especialmente no que se refere às entregas de produtos. A possibilidade de o entregador aparecer em um horário em que não há ninguém para receber ou deixar a encomenda em um local inseguro, são preocupações cada vez mais frequentes entre os consumidores”, revela o CEO. 

Segundo pesquisa realizada pela Octadesk e Opinion Box, 77% dos mais de 2 mil entrevistados afirmaram que compraram online ao longo de 2024. Considerando o potencial do contexto, empresas que atuam com alternativas que tragam mais segurança e praticidade para o dia a dia dos consumidores estão bem-posicionadas para se destacar como uma tendência promissora no mercado, como é o caso dos armários inteligentes. Esses dispositivos, cada vez mais comuns em áreas urbanas, oferecem um meio eficiente e conveniente para que as entregas sejam feitas de maneira mais segura, permitindo que os consumidores retirem suas encomendas em horários flexíveis, além de proporcionarem maior controle sobre a compra e resolver problemas logísticos. 

O empresário afirma que a tecnologia deixou de ser apenas um diferencial e passou a ser um elemento essencial na rotina diária da população. “A Airlocker é um reflexo dos novos hábitos de consumo, atuando na etapa final da cadeia logística, no que chamamos de ‘last mile’, uma espécie de intermediário entre os centros de distribuição e o consumidor final. Nos últimos dois anos, crescemos 200% e, atualmente, são cerca de três mil mercadorias entregues através dos nossos ‘smart lockers’”, conta Elton. 

5 erros que podem ser evitados no e-commerce com integração entre sistemas de gestão e logística 

A combinação de tecnologias é essencial para aumentar a eficiência, reduzir custos operacionais e garantir melhores experiências de compra 

O comércio eletrônico deve faturar R$ 224,7 bilhões em 2025, com crescimento de 10%, segundo a ABComm. Por isso, é crucial fidelizar consumidores com conveniência, entregas eficientes e integração logística a um software de gestão, o que reduz falhas, melhora a experiência de compra e dá mais controle do trabalho ao empreendedor.  

O diretor de marketing de produto da Omie, plataforma de gestão (ERP) em nuvem, José Adriano Vendemiatti, lista os principais problemas que podem ser evitados com a integração de sistemas — uma funcionalidade que permite ao empreendedor acessar, diretamente pelo software, serviços de outras empresas, como as parceiras logísticas. 

1 – Falta de agilidade e altos custos operacionais 

A falta de automação implica em processos ineficientes e aumento dos custos operacionais. A integração do ERP com o serviço de logística possibilita o agendamento da entrega de produtos diretamente pelo sistema, simplificando processos e garantindo mais agilidade. As empresas podem gerenciar de forma mais eficiente as despesas logísticas, proporcionando um serviço mais acessível e competitivo.  

“Também é possível realizar a cotação do frete, contratar o serviço de logística — com preenchimento automático do valor no pedido de venda —, emitir a etiqueta de envio e acompanhar a entrega em todas as etapas do trajeto”, explica Vendemiatti. 

2- Entrega incorreta e atrasada  

O prazo de envio impacta a decisão de compra de 53% dos consumidores, conforme aponta a pesquisa da Opinion Box. O diretor alerta que a falta de um sistema integrado pode comprometer essa escolha e gerar falhas no processamento dos pedidos, resultando em atrasos. Com um ERP vinculado à logística, os empreendedores conseguem monitorar todas as vendas em uma única plataforma e verificar a rota das entregas com atualizações constantes. 

Além disso, a ausência de uma gestão digitalizada pode gerar erros manuais. A integração garante maior precisão no processamento, assegurando que cada cliente receba exatamente o que comprou. 

3- Dificuldade de rastreio 
Vendemiatti destaca que, sem um sistema automatizado, os clientes podem ter dificuldades para acompanhar suas encomendas. A sincronização entre ERP e logística permite atualizações automáticas sobre o status dos pedidos, proporcionando mais transparência e confiança ao consumidor. 

4- Falta de controle de estoque 
Uma gestão de estoque eficiente é essencial para aumentar as vendas e aprimorar a experiência de compra. Entre as vantagens, estão a redução de desperdícios, controle de entrada e saída dos produtos e a identificação dos itens mais vendidos. A falta de comunicação entre distribuição e volume pode causar rupturas ou excesso de mercadoria. Com um ERP integrado, é possível monitorar o armazenamento em tempo real, evitando indisponibilidade ou perda. 

5- Erros fiscais e na emissão de notas 
Emitir notas fiscais manualmente aumenta o risco de erros e pode resultar em penalizações. Com a automação, a emissão de documentos ocorre de forma segura e dentro das regulamentações, garantindo conformidade com a legislação vigente. 

Assim, para o empreendedor que atua no e-commerce, investir em uma plataforma integrada, como um ERP, não é apenas uma escolha, mas uma necessidade estratégica. “Concluindo, a automação e a integração entre sistemas de gestão resultam em maior controle sobre o negócio, uma experiência de compra mais satisfatória para o consumidor e, consequentemente, no crescimento sustentável da empresa”, finaliza o diretor da Omie. 

O novo perfil do consumidor brasileiro e como atendê-lo 

Por Karine Gonçalves de Paula – Gerente de Marketing da GestãoClick 

A pandemia impactou severamente negócios de todos os setores, levando milhares de empresas ao fechamento. No entanto, o cenário atual mostra um movimento oposto: o boom do empreendedorismo. Em 2024, o Brasil ultrapassou a marca de 20 milhões de empreendedores registrados, segundo o Sebrae. O crescimento foi impulsionado principalmente pelo setor de serviços e pela ampliação do número de Microempreendedores Individuais (MEIs), que representam 78% das novas empresas no país. 

Um dos motivos para esse aumento está nas mudanças trazidas pela pandemia. Muitas pessoas foram obrigadas a encontrar novas fontes de renda, e o empreendedorismo se consolidou como uma solução viável. Pequenos negócios digitais, delivery de produtos e serviços personalizados foram algumas das saídas encontradas. Com a digitalização acelerada, as barreiras de entrada no mercado diminuíram, permitindo que qualquer pessoa com um celular e acesso à internet pudesse empreender. 

Da mesma forma que a tecnologia impactou os empreendedores, ela também transformou o perfil dos consumidores brasileiros. Antes impulsivo, o novo consumidor pós-pandemia é mais criterioso, digital e exigente. Isso significa que, por um lado, a concorrência aumentou entre as empresas, e, por outro, para se sobressair e conquistar clientes, é urgente compreender como oferecer uma experiência de compra que atenda às exigências por personalização e agilidade, que são imprescindíveis neste novo cenário.  

Onde está o erro? O digital da porta para fora 

Hoje, é difícil encontrar um empreendedor que não utilize meios digitais para alcançar novos consumidores. Contudo, sem preparação, o atendimento online não acompanha o ritmo dos consumidores, devido à falta de controle sobre o próprio negócio. Assim como a tecnologia é útil para a venda, ela também deve estar presente na gestão, pois a automação de processos e a busca por eficiência tornaram-se importantes diferenciais competitivos.  

A eficiência operacional é determinante para garantir que produtos e serviços sejam entregues com qualidade e agilidade. Para isso, não há outro caminho: é necessário aplicar a tecnologia também da porta para dentro. Os consumidores valorizam marcas que proporcionam conveniência, um processo de compra descomplicado, aliado a um atendimento ágil e eficiente. Empresas que investem na melhoria contínua de seus processos internos não só fidelizam clientes, mas também ampliam sua base de consumidores. 

Tecnologia low-code: 10 aplicações que prometem escalar operações de lojas físicas e online em tempo recorde  

Criação e integração de apps realizadas através de plataforma que une baixa codificação e IA, permite também redução de custo e ganho de velocidade operacional 

A transformação digital revela um pilar fundamental no varejo, e as aplicações, cada vez mais onipresentes, desempenham um papel essencial no processo de compra e venda. A decisão estratégica de investir em ferramentas bem projetadas pode gerar benefícios expressivos como otimização de jornadas, aumento da produtividade e até impulsionamento das vendas. Contudo, nem sempre soluções prontas atendem às necessidades específicas de um negócio, levando em conta variáveis como tamanho, demanda e setor. 

Uma estratégia que tem ganho cada vez mais força no mercado é a tecnologia low-code, segundo estudo recente do Gartner, estima-se que até o fim deste ano, 70% das novas aplicações serão desenvolvidas usando metodologias de baixa codificação. A tendência permite criações de forma rápida e sem a necessidade de habilidades avançadas de programação. As empresas ganham a possibilidade de construir soluções sob medida para suas operações, sem a complexidade do desenvolvimento tradicional, com custos reduzidos e resultados acelerados. 

“A digitalização não precisa ser cara e lenta, ela pode ser ágil, acessível e, o mais importante: eficiente. O que antes levava 6 meses ou até 1 ano para desenvolvimento e usabilidade de uma ferramenta nova, hoje em apenas alguns dias é possível criar aplicações escaláveis, seguras e totalmente integradas, de forma descomplicada. É um ganho garantido para a operação, em termos de velocidade, democratização e aumento da receita”, explica o VP LatAm de Vendas & CS da Jitterbit, Lucas Felisberto. 

Mas, afinal, como a tecnologia low-code pode, de fato, transformar a atividade operacional de uma empresa? A Jitterbit, líder global no mercado com soluções low-code, listou 10 aplicações que podem ser desenvolvidas com essa abordagem e que oferecem o potencial de otimizar operações varejistas e aumentar a eficiência dos processos. 

  1. Aprovação de vitrines de lojas 

Os lojistas podem enviar fotos das vitrines para aprovação e a equipe responsável realiza a análise, aprovando ou rejeitando as imagens com comentários. Isso garante uma comunicação mais ágil, além de manter um padrão visual uniforme entre os estabelecimentos do mesmo segmento. 

  1. Controle de movimentação de produtos
 

Registrar e aprovar movimentações de estoque para empresas que precisam de um controle sobre o fluxo de produtos. Um histórico de movimentações também é gerado, utilizando assinatura digital para garantir a segurança e a rastreabilidade do processo. 

  1. Calculadora de comissão dos vendedores
 

Automatiza o cálculo das comissões dos vendedores, considerando vendas realizadas e possíveis cupons de desconto, além da opção de analisar relatórios com maior precisão e rapidez. 

  1. Ofertas de cursos em canais de vendas
 

Pode ser usado por empresas para gerenciar e comercializar suas ofertas sobre treinamentos ou cursos, com a função de cadastrar as aulas, controlar a certificação e ativar ou bloquear em diferentes canais de vendas. 

  1. Aprovação de fornecedores
 

Cadastro e análise de fornecedores, integrando informações diretamente ao ERP e plataforma de e-commerce, com o registro de cada etapa para maior controle. 

  1. Acionamento de transportadoras
 

Otimização do processo de solicitação de retirada de pedidos, obtendo facilidade para envio de requisições de forma simples, acompanhamento do processo logístico em tempo real e agilidade nos processos. 

  1. Gestão de preços
 

Controle eficiente sobre a política de preços e descontos em canais online e marketplaces, facilitando a atualização de preços e aprovação de descontos que excedem os limites definidos, tudo integrado ao e-commerce da empresa. 

  1. Auditoria In Loco
 

Realização de conferências em lojas físicas, acessando dados integrados para verificar discrepâncias em tempo real, melhorando a precisão das auditorias e reduzindo erros. 

  1. Atendimento 360° ao cliente
 

Centralizando todas as informações do cliente em uma única interface, permite atendimento com um serviço personalizado, extraindo dados de sistemas como e-commerce, CRM e SAC. A aplicação possibilita a criação de promoções, melhorando a experiência do consumidor. 

  1.  Portal do fornecedor
 

Otimização da gestão de pedidos feitos aos fornecedores, viabilizando o acompanhamento de todas as etapas, desde a negociação até a entrega, com botões de ação como “Pedido aceito”, “Pedido produzido” e “Pedido despachado”. 

Soluções como essas representam as diversas finalidades e possibilidades que a tecnologia low-code oferece para otimização operacional no varejo, tanto de forma física quanto digital. As ferramentas integradas proporcionam mais agilidade, personalização e autonomia, ajudando empresas a se adaptarem às necessidades do mercado com rapidez, eficiência produtiva e sem a necessidade de grandes investimentos em programação. 

A adoção de plataformas tecnológicas, que aliam soluções inovadoras e descomplicadas, pode fazer parte de um plano estratégico para negócios de diferentes tamanhos e segmentos, facilitando a competitividade de mercado positiva em relação ao cenário digital em constante evolução. 

CX: Como a personalização por meio de dados tem revolucionado a jornada de compra 

Zendesk aponta que personalização gera fidelidade do cliente; CEO da Minha Quitandinha destaca a importância dos dados para a jornada de compra 

De acordo com o relatório CX Trends 2025, elaborado pela Zendesk, em uma realidade de experiências viabilizadas por Inteligência Artificial (IA), a personalização gera mais fidelidade do cliente do que nunca. Segundo a pesquisa, no próximo ano, 56% dos inovadores em Customer Experience (CX) irão priorizar o uso da tecnologia para construir relacionamentos mais fortes com o consumidor por meio de recomendações de produtos, respostas de suporte e caminhos de transferência. 

Neste cenário, Guilherme Mauri, CEO da Minha Quitandinha, startup de tecnologia em varejo que atua no modelo de franquia de minimercado autônomo, ressalta que a análise de dados é a chave para o sucesso da personalização. “Os dados proporcionam informações e ideias maravilhosas sobre clientes, produtos, vazão e tendências do mercado, o que pode impulsionar as vendas e aumentar a lucratividade”, explica o executivo. 

Segundo Mauri, coletar dados e organizá-los estruturadamente, de modo que os mesmos sejam armazenados de forma consistente e acessível, viabiliza que a empresa faça um estudo detalhado sobre o comportamento dos consumidores, identificando o perfil dos clientes, as preferências e os costumes de aquisições. Também, assim, é possível monitorar o desempenho dos produtos, e reconhecer tendências que auxiliem na otimização dos estoques e que gerem uma análise de preços, de modo a definir valores competitivos que maximizam o lucro. 

Diante do desafio da personalização na jornada de compra, o executivo apresenta cinco etapas para facilitar este processo:  

1 – Recomendações personalizadas: Mauri comenta que “com o uso de dados de compra e preferências dos clientes, a empresa pode sugerir produtos que atendem melhor às necessidades de cada consumidor, aumentando a satisfação e as vendas”. 

2 – Promoções sob medida: outro ponto reforçado pelo CEO da Minha Quitandinha é que “com análises preditivas, é possível oferecer descontos e ofertas exclusivas para cada cliente, melhorando a retenção e o engajamento”.  

3 – Atendimento inteligente: uma etapa essencial da jornada de compra é o tipo de atendimento, por isso, “suporte ao cliente se torna mais ágil e eficiente com chatbots e assistentes virtuais que utilizam dados para oferecer respostas rápidas e personalizadas” comenta.  

4 – Gestão de estoque otimizada: um grande aliado no desenvolvimento da jornada é a gestão do estoque, em que “a análise de padrões de compra permite prever demandas e evitar falta ou excesso de produtos, garantindo que os clientes sempre encontrem o que precisam”, enfatiza o executivo.  

5 – Experiência omnichannel: além de todas as ações integradas, a multiexperiência também ganha destaque, já que “Integrando diferentes canais de venda (loja física, aplicativo, site), os clientes têm uma jornada contínua e personalizada, independentemente de onde realizam a compra”. 

Assim, o CEO da Minha Quitandinha reforça que, para além da transformação da jornada de compra do cliente, a análise de dados auxilia as empresas a responderem rapidamente às mudanças do mercado. “Ao estruturar as informações, as empresas podem tomar decisões mais eficientes para o dia a dia do negócio”, conclui. 

Top Trends da Cibersegurança para 2025 

Confira a lista com alguns dos principais pontos que estarão em alta no ano de 2025 e expansão dos crimes cibernéticos levanta alerta 

Os ataques cibernéticos aumentam globalmente, acompanhando a crescente presença de dispositivos conectados em praticamente todos os aspectos da vida cotidiana.  

Essa realidade revisitou a necessidade emergente de uma segurança digital robusta, indo além de simples firewalls ou antivírus. Ela envolve uma abordagem integrada que considera desde a conscientização dos usuários até o investimento em tecnologias avançadas, como cyber threat intelligence (CTI), inteligência artificial e criptografia quântica. 

Em um levantamento recente, a Apura Cyber Intelligence, especializada em segurança cibernética e apuração em meios digitais, destacou algumas das principais tendências e ameaças que estarão como “top trends” em 2025.  

“A globalização dos crimes cibernéticos, que já causam perdas de bilhões de dólares, é apenas o início de uma série de desafios que vão desde ameaças à vida humana até impactos de natureza econômica e reputacional. A transformação digital tornou a cibersegurança uma pauta central para governos e corporações, exigindo investimentos não apenas em novas tecnologias, mas também em educação e conscientização”, explica Sandro Suffert, CEO da Apura. 

Sandro Suffert, CEO da Apura.

Abaixo, listamos as principais tendências para 2025: 

1 – Novas formas de autenticação  

Uma das tendências emergentes mais significativas é a migração para soluções de autenticação mais robustas. Com a vulnerabilidade das senhas já exposta por uma série de vazamentos, métodos como a autenticação biométrica e dispositivos de segurança como as chaves FIDO2 ganham terreno. Gigantes da tecnologia como Microsoft, Google e Apple já adotaram essas soluções para reduzir a dependência das tradicionais senhas, ampliando a segurança para usuários finais. 

2 – IA: dos “bandidos” aos “mocinhos” 

A inteligência artificial (IA) está pavimentando um novo caminho na cibersegurança. Enquanto agentes maliciosos aprimoram os ciberataques com a ajuda de IA, criadores das defesas digitais estão igualmente acelerando o desenvolvimento de ferramentas mais eficazes para identificação e mitigação de ameaças.  

“Um exemplo está nas técnicas de deepfake, por exemplo, que utilizam inteligência artificial e permitem criar vídeos, imagens ou áudios falsificados de maneira extremamente realista. Elas são usadas para manipular o que as pessoas dizem ou fazem, com o objetivo de enganar indivíduos e empresas, e também podem ser usadas para tentar burlar as ferramentas de autenticação biométrica facial. Esse certamente será um grande desafio em 2025″, ressalta Sandro Suffert. 

“Outro obstáculo será as mensagens direcionadas de phishing — como no “spear phishing”, onde os atacantes se concentram em vítimas específicas com informações personalizadas, e no “business email compromise” (BEC), em que criminosos se passam por executivos para fraudar transferências financeiras — que se tornarão ainda mais personalizadas e difíceis de identificar, à medida que as IAs avançam em sua capacidade de emular comportamentos humanos”, completa Suffert. 

3 – Novas e velhas táticas: a expansão do ciberterrorismo 

O aumento do ciberterrorismo, que objetiva desiludir e desestabilizar adversários mediante ataques cibernéticos, e o surgimento de campanhas de espionagem digital que visam o roubo de informações proprietárias, são sintomas de um cenário global cada vez mais volátil, alimentado por tensões geopolíticas e interesses econômicos  

Dispositivos IoT e sistemas industriais serão os alvos preferenciais dos grupos ciberterroristas, ao controlarem infraestrutura crítica e armazenarem dados sensíveis. Entre os ataques crescentes está o de negação de serviços (DDoS), movidos por redes de dispositivos vulneráveis, que representam um perigo crescente. 

4 – Novas leis setoriais 

No plano regulatório espera-se um reforço significativo de políticas e leis de cibersegurança específicas para vários setores vitais, como finanças, saúde e indústria. Tais medidas são impulsionadas pela necessidade de proteger dados sensíveis, ao mesmo tempo que desencorajam práticas como o pagamento de resgates em ataques de ransomware. 

6 – Segurança com diferencial de mercado 

Mais que proteção, as organizações comprometidas com a segurança digital podem conquistar vantagem competitiva, ganhando a confiança de consumidores e investidores. A crescente conscientização sobre a importância da cibersegurança fará dessa área um diferencial estratégico no mercado. 

7 – Educação e Conscientização 

Seguindo o senso de urgência no combate às complexas ameaças e golpes online, a educação e a conscientização em cibersegurança se tornam investimentos vitais. Tanto as corporações quanto os governantes devem priorizar meios de educar a população para criar uma defesa mais abrangente e resiliente contra a cadeia de ameaças cibernéticas. 

8 – Gestão, monitoramento e proatividade em cibersegurança 

À medida que as ameaças cibernéticas se tornam mais sofisticadas, a gestão das ferramentas de segurança e a identificação de falhas em tais ferramentas começam a representar desafios críticos para as organizações. Em 2025, a busca pela exploração de lacunas nessas proteções se intensifica, exigindo uma vigilância constante e uma atuação proativa para evitar consequências devastadoras. 

O impacto da cibersegurança em 2025 e para os próximos anos 

Os números são claros: a cibersegurança está no centro das prioridades globais. Segundo a Statista, o mercado global de cibersegurança deve crescer, e muito, atingindo US$ 14,3 bilhões até final de 2025. Esse aumento reflete não apenas a necessidade de proteção, mas também a conscientização sobre os impactos sociais e econômicos das ameaças digitais. 

“No complexo corredor da era digital que nos aguarda, a cibersegurança será um pilar para a proteção de dados e para a estabilidade social e econômica global”, conclui Suffert. 

Escola da Nuvem supera meta e forma mais de 3 mil alunos pelo AWS re/Start 

Programa oferece capacitação gratuita e em nível básico para grupos sub-representados que queiram seguir carreira em computação em nuvem 

A Escola da Nuvem superou a meta proposta pela AWS para o ano de 2024 e formou gratuitamente 3119 pessoas no Programa AWS re/Start, focado em capacitar e empregar pessoas em situação de vulnerabilidade social, grupos sub-representados ou pessoas desempregadas para iniciarem uma carreira em computação em nuvem. O objetivo inicial era formar pelo menos 2575 indivíduos. Deste número total de formados, 1300 alunos ainda conquistaram a certificação AWS Cloud Practitioner, que valida o conhecimento sobre a nuvem e é a porta de entrada para a conquista de um emprego na área. 

“É uma grande alegria para nós termos batido essa meta proposta pela AWS, que é nossa parceira há mais de dois anos. Acredito muito no poder transformador da nuvem, da educação e do impacto social, então fico muito grata por termos conseguido atingir de forma positiva a vida de tantas pessoas. E agora, vamos por mais, evoluindo e melhorando cada vez mais nossas entregas para que nossos alunos se preparem para o mercado de trabalho em Tecnologia”, comenta Ana Letícia Lucca, CRO da Escola da Nuvem.  

O AWS re/Start é um curso prático em que os alunos desenvolvem habilidades iniciais em Linux, Python, redes, segurança, banco de dados, automação e habilidades sobre a nuvem AWS. Além do conhecimento técnico, eles obtêm treinamentos para desenvolver habilidades sociais no mercado de trabalho, como melhorar a comunicação e a colaboração dentro da empresa. Além disso, aprendem como redigir currículos, se preparar e se portar em uma entrevista de emprego. Para fazer o curso, não é necessário conhecimento ou histórico de atuação anterior no mercado de Tecnologia.  

Um dos diferenciais da Escola da Nuvem é que, além de oferecer o curso, a ONG também encaminha as pessoas formadas e certificadas para vagas de emprego, por meio de companhias parceiras. Um exemplo é a e-Core, que contrata pessoas com deficiência exclusivamente com a Escola da Nuvem. E ainda, depois de empregados, os novos ingressantes são acompanhados por um ano pela organização social com o objetivo de acelerar a adaptação na nova realidade do mundo corporativo e de tecnologia.  

Para 2025, o objetivo da Escola da Nuvem é refinar ainda mais a busca por indivíduos sub-representados nos cursos, como mulheres, pessoas não brancas, pessoas com deficiência e integrantes da comunidade LGBTQIAPN+. Além disso, uma das metas é ampliar a base de conhecimento técnico dos cursos, incorporando conhecimentos sobre inteligência artificial ao programa de formação e expandindo a trilha de conteúdo, além de fortalecer a formação em competências profissionais. Esses esforços buscam alinhar o preparo comportamental e técnico dos alunos com as demandas do mercado. 

Fonte: Mondoni Press.