Redação Newly

Como AWS e Escola da Nuvem, juntas, estão transformando o mercado de Tecnologia ao conectar alunos a vagas de emprego

Por meio do programa AWS re/start, a Escola da Nuvem forneceu talentos para integrarem a In2Clouds, empresa de transformação digital que chegou recentemente ao Brasil

O mercado de Tecnologia continua aquecido no Brasil. Segundo o estudo Mercado Brasileiro de Software – Panorama e Tendências 2024, da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), o Brasil investiu quase U$50 bilhões em TI no ano passado. Além disso, nuvem é a segunda habilidade técnica mais demandada do setor de TI atualmente, segundo relatório da Robert Half, e a profissão de Engenharia de Dados é a segunda mais procurada. Ainda assim, o mercado lida com uma dificuldade: faltam talentos e, mais do que isso, talentos qualificados – 48% dos líderes de RH percebem a escassez de habilidades como uma das principais ameaças aos negócios, segundo o estudo Força de Trabalho 2.0 – Desbloqueando o potencial humano em um mundo impulsionado por tecnologias, da Mercer.

Com o objetivo de diminuir essa lacuna e transformar o mercado de Tecnologia em um ambiente mais próspero e diverso, a Escola da Nuvem e a Amazon Web Services (AWS) se uniram para conectar pessoas a vagas reais de emprego no Brasil: por meio do AWS re/start, um programa gratuito de treinamento e desenvolvimento de força de trabalho que ajuda desempregados ou subempregados a desenvolver habilidades de computação em nuvem e os conecta a oportunidades de trabalho, alunos certificados pelo programa conseguiram o primeiro emprego em Computação em Nuvem ao integrarem a In2Clouds, empresa de transformação digital presente na América Latina, Estados Unidos, Espanha, Caribe e América Central e que agora está chegando ao Brasil. Até agora, três profissionais formados pela Escola da Nuvem já estão atuando na empresa e há outros em processo seletivo.

“No final do ano passado começamos a trabalhar uma conta no Brasil de forma remota, a partir da Costa Rica. Olhando a oportunidade [tecnológica] que o país tem, decidimos montar uma filial aqui e em abril abrimos um CNPJ. Queríamos contratar pessoas, então entramos em contato com a AWS, com quem temos uma parceria muito boa, e eles nos indicaram a Escola da Nuvem. A partir dos alunos que se formaram no AWS re/start, montamos um time local”, explica Luis Jimenez, Diretor Comercial da In2Clouds no Brasil.

Leia também: Com investimento de R$15 milhões, AWS e Escola da Nuvem esperam capacitar mais de 5 mil pessoas em computação em nuvem até 2025

Para a Escola da Nuvem, essa é uma parceria significativa, pois permite apoiar profissionais e empresas que estão em crescimento, abrindo cada vez mais oportunidades para acesso ao emprego, desenvolvimento profissional, resultados e geração de renda, impactando positivamente indivíduos, empresas e sociedade no geral. “A In2Clouds tem se mostrado uma parceira genuína, mantendo o relacionamento de forma constante, sempre considerando os profissionais presentes no banco de talentos da Escola da Nuvem para seus processos seletivos, contratando, inclusive, uma candidata que se formou em uma das nossas turmas exclusivas para pessoas migrantes. Quando uma empresa está disposta a dar uma chance para profissionais com potencial, mas que ainda não tiveram acesso a essas oportunidades, abrimos espaço para gerar mobilidade sociais, permitindo que pessoas tenham um trabalho estável e uma carreira que irá permitir melhores condições de vida, gerando um grande ciclo virtuoso, não só em suas vidas, mas em todo o seu entorno, que passa a ser mais diverso e inclusivo”, comenta Anabel Filardi, Analista de Emprego Apoiado na Escola da Nuvem e especialista em Diversidade e Inclusão.

“A AWS, juntamente com seus clientes e parceiros, trabalha para ajudar a garantir que haja talentos no Brasil para atender à crescente demanda por profissionais de computação em nuvem”, afirma Fabio Filho, Head de Training and  Certification na AWS Brasil. “Ao lado da Escola da Nuvem, já formamos milhares de alunos com cursos de treinamentos online e presenciais gratuitos voltados a pessoas vulneráveis e grupos sub-representados no mercado de tecnologia em todo o Brasil”.

“Através da Escola da Nuvem, fui indicado ao cargo de Desenvolvedor e Consultor Técnico da In2Clouds e consegui essa oportunidade. Tenho conhecimento em outras duas línguas, entre elas o espanhol, que é muito importante para a gente aqui na empresa. Algo bem bacana da Escola da Nuvem é que ela nos mantém conectados com o setor de empregabilidade e encontra oportunidades bem voltadas às nossas características e perfil”, comenta Gabriel, de 29 anos, que conseguiu uma oportunidade na In2Clouds. 

Para Ana Letícia Lucca, CRO da Escola da Nuvem, “parcerias como essa não são apenas oportunidades de inserção dos alunos no mercado de trabalho, mas um marco de transformação. Cada porta aberta significa uma chance de quebrar ciclos de vulnerabilidade e construir um futuro mais justo e inclusivo. A colaboração entre empresas comprometidas com a diversidade e instituições como a nossa é o caminho para um mercado de tecnologia verdadeiramente acessível a todos. Estamos prontos para novas parcerias que compartilhem desse propósito: não apenas preencher vagas, mas transformar vidas, e, com isso, o mundo”.

Fonte: Mondoni Press.

Até 2031, deve ocorrer 1 ataque cibernético a cada 2 segundos

Cibersegurança é discutida entre especialistas no Brasil, ainda mais com a escaladas de invasões de empresas e golpes com auxílio da IA

Por Marina Harriz*

A preocupação com a escalada de golpes cibernéticos tem aumentado as discussões entre especialistas do Brasil e do mundo para frear ataques, especialmente em grandes multinacionais, e melhorar a segurança de dados e gerenciamento de crise dentro das corporações e empresas.

Em 2016, era possível ver um ataque cibernético a cada 40 segundos. Isso piorou em um cenário de cinco anos e, em 2021, um ransomware era visto a cada 11 segundos. Uma estimativa é que até 2031, ocorra um sequestro de dados a cada dois segundos, de acordo com o relatório da Netwrix 2021.

Esse dado foi apresentado durante painel em um evento de segurança em São Paulo: o Cyber Security Summit Brasil de 2024.

A segurança cibernética não deve ser isolada e precisa estar alinhada com a comunicação, área de danos e o jurídico das empresas, visando sempre ter um plano de gerenciamento de crise antecipado para conter possíveis ameaças globais, segundo Daniela Morelli, gerente executiva de segurança da informação, que esteve presente no evento em São Paulo.

Daniela Morelli, gerente executiva de segurança da informação – Foto: Divulgação/REC35films

“As decisões devem ser tomadas antes da crise. E, com o advento da LGPD, o jurídico e o CISO das organizações começaram a ter maior sinergia”, explica.

A estratégia bem desenhada pode auxiliar na precisão e velocidade na resposta de ataques, além de mostrar confiança na crise para acionistas, investidores e consumidores/clientes.

Porém, há diferenças nos posicionamentos adotados diante de ataques do Brasil em comparação a outros países. “No Brasil, não há tanta transparência de problemas cibernéticos como na América Central”, de acordo com Daniela Morelli. Em conversa exclusiva ao Newly, a gerente executiva de segurança afirmou que ainda há diferenças de regulamentação entre os países, mas uma grande diferença cultural, em que o Brasil ainda se receia em abrir questões de vulnerabilidade e risco.

Ataques x acesso privilegiado x mão de obra qualificada

Atualmente, os backups de empresas são os alvos mais recorrentes de ataques, em que os hackers criptografam dados e solicitam resgate financeiro milionário, muitas vezes, para liberá-los novamente. Mas ainda há muitos casos de Brute Force, que consiste em detectar senhas do sistema na tentativa e erro, ou Credential Stuffing, método automatizado para encontrar os acessos e nomes de usuários.

Na visão de Diego Miyamoto, técnico consultor de cibersegurança da ManageEngine, é essencial ter atenção ao gerenciamento de acesso privilegiado, como, por exemplo, dar permissões limitadas àquela atividade em si, a fim de manter a segurança da rede. Somado a isso, é necessário ter a preocupação de inovar nas ferramentas de segurança de alta performance e investir em treinamentos e capacitações dos funcionários.

Mesmo a cibersegurança sendo uma área que cresce e tem boas remunerações no Brasil, ainda há um déficit de 750 mil profissionais gabaritados para as funções, segundo estudo da Fortinet.

E cerca de 83% das empresas no mundo que sofreram violações de segurança no ano passado tiveram problemas maiores por não ter mão de obra qualificada, o que impacta em perdas financeiras, com prejuízos milionários.

Além da falta de profissionais especializados, o mercado enfrenta um outro problema: o burnout [ou esgotamento profissional] das pessoas que estão na linha de frente da área de segurança do setor privado. Isso acontece por times pequenos, mas também pela pressão para se resolver problemas de ataques o mais breve possível.

Ana Claudia Ferrari, diretora de TI e especialista em cybersecurity – Foto: Divulgação/REC35films

Com aumento e constância de ataques, Ana Claudia Ferrari, diretora de TI e especialista em cybersecurity, enfatiza a necessidade de estratégias dentro das organizações para prevenir esse problema, como planejamento pré-crise, delegação de tarefas e promoção de uma cultura que equilibre segurança e bem-estar dos funcionários.

Conectividade e ataques na sociedade civil

Até 2023, 92,5% dos domicílios tinham acesso à internet no Brasil, segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua. E golpes aumentam com tamanha conectividade mundial, não só em empresas, mas com a população de modo geral. Os principais ataques virtuais são phishing e golpe financeiro, ransomware, vazamento de dados, falsa central telefônica de empresas – que os criminosos se passam por órgãos oficiais – e extorsão relacionados a crimes sexuais.

As novas formas de ataques cibernéticos que ocorrem diariamente fazem com que hackers se aproveitem de tecnologias emergentes para aprimorar suas técnicas, especialmente com inteligência artificial.

“É muito nítida a migração da criminalidade tradicional para o digital. Isso porque na internet, o custo do estelionato é mais baixo e acaba apresentando mais benefícios para o criminoso”, segundo José Matias da Rocha Júnior, escrivão de polícia do Rio Grande do Sul.

E a pena do crime cibernético no Brasil é baixa ainda. Em conversa exclusiva com a delegada de polícia de crimes cibernéticos de Eldorado do Sul e Canoas, Luciane Bortoletti, além da punição branda, falta evoluir na integração do sistema das polícias no país.

Luciane Bortoletti, delegada de polícia de crimes cibernéticos de Eldorado do Sul e Canoas. Foto: Divulgação/REC35films

“Somado a isso, falta capacitação do servidor do policial de cyber, que é muito incipiente ainda; falta a de capacitação do MP e do judiciário, que não acompanham essa migração. Além do acompanhamento da legislação para penalizar com mais rigor esses crimes”, enfatiza.

Para a sociedade civil, as recomendações para se proteger de golpes, especialmente da falsa central, é não passar nenhuma informação por telefone e desconfiar de telefonemas de empresas e bancos, já que a prática não é usual. E, por telefone ou pela internet, “ao cair em um golpe, deve registrar imediatamente uma ocorrência [pelo BO], já que a polícia trabalha com o tempo”, finaliza Luciane.

Os delegados do sul do país foram responsáveis por identificar os criminosos responsáveis pelo Golpe 0800 durante a pandemia. Uma das técnicas utilizadas para rastrear os criminosos foi a triangulação de sinais de celular.

IA e educação cibernética

A engenharia social dos golpes e ataques em escalada tem ficado cada vez mais sofisticada e complexa, ainda mais com a aplicação da inteligência artificial. De acordo com Rafael Narezzi, especialista em cibersegurança e chairman da conferência global Cyber Security Summit Brasil, ainda precisamos avançar na educação relacionada ao digital.

Rafael Narezzi, especialista em cybersecurity e chairman do Cyber Security Summit Brasil . Foto: Divulgação/REC35films

“A educação cibernética, em alguns países, já está se desenvolvendo, como aqui no Brasil. Porém, as tecnologias avançaram, mas as proteções não acompanharam na mesma velocidade que era necessário. E hoje vivemos uma economia digital [mundial] e se você não está educado para essa realidade, tudo fica difícil”.

A edição de 2024 do Cyber Security Summit Brasil aconteceu nos dias 28 e 29 de outubro, no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo e é considerado referência em conteúdo exclusivo e networking para o setor de cibersegurança, atraindo, anualmente, uma audiência composta por CEOs, CIOs, CISOs, CTOs, CROs, representantes governamentais, diretores, gerentes, analistas de TI, especialistas em segurança e tecnologia.

*Marina Harriz é jornalista e passou por veículos como TV Jovem Pan News, TV Record e TV Cultura.

Big Data: a estrada para o sucesso no ambiente corporativo direcionado à dados (data driven)

* Por Luciana Miranda

Os dados já não são mais a fundação para o sucesso. Eles passaram a ser a “estrada de tijolinhos amarelos” que te levam ao caminho certo, com a pergunta certa, em um ambiente corporativo cada vez mais direcionado a dados (data driven). O Big Data – que consiste na capacidade de coletar, analisar e interpretar grandes volumes de dados – tornou-se um imperativo para as empresas que desejam se destacar no mercado ao oferecer uma oportunidade única para tomada de decisões mais inteligentes e consequente  vantagem competitiva.

Pretendo demonstrar como a implementação de uma estratégia de Big Data pode transformar a forma como as organizações operam e tomam decisões.  Um exemplo é a Netflix, pois o Big Data ajuda a recomendar filmes e séries com precisão impressionante, o que aumenta o tempo de uso da plataforma e a satisfação dos clientes, contribuindo para o sucesso da empresa no mercado de streaming.

Mas, por onde devemos começar uma estratégia de Big Data? A resposta é: aonde queremos chegar! Precisamos traçar nossos objetivos e metrificar o caminho. Esses objetivos têm que ser claros, comuns a empresa e mensuráveis. Em uma empresa de varejo que deseja aumentar suas vendas online, o objetivo claro e mensurável é “aumentar as vendas online em 15% nos próximos 6 meses.”

Leia também: Data-driven business: entenda com antecedência a necessidade do cliente

Um ponto importante para atuar nas métricas é sempre usar o framework do SMART, termo em inglês para:

  • Specific (específico) – Métricas devem ser claras e concisas.
  • Measurable (mensurável)- Métricas devem ser quantificáveis e permitir a comparação.
  • Achievable (atingível)- Métricas devem ser realistas.
  • Realistic/Relevant (realista/relevante)- Métricas devem estar alinhadas com os objetivos gerais da empresa.
  • Time-bound (temporal)- Métricas devem ter um prazo definido para serem alcançadas.

Consequentemente, a forma de utilizar as métricas também é muito importante, pois elas serão a base para tomadas das melhores decisões por meio de:

  • Personalização – Ao analisar o comportamento de cada usuário, é possível criar recomendações personalizadas, aumentando o engajamento e a satisfação.
  • Otimização do conteúdo – A análise da interação ajuda no entendimento de quais conteúdos são mais efetivos e quais precisam de melhorias.
  • Redução do churn – Ao identificar os motivos que levam ao cancelamento de uma compra de produto ou serviço, a empresa pode implementar ações para melhorar a experiência do cliente e reduzir o churn.

Feito isso, o próximo passo é identificar as fontes de informação que vão “abastecer” a análise de dados. Porém, neste momento, podemos encontrar alguns desafios relacionados aos dados:

  • Fragmentação – Muitas empresas possuem seus dados dispersos em diversos sistemas, o que dificulta a integração e a análise.
  • Qualidade – A qualidade dos dados é crucial para a tomada de decisões. Dados incompletos, inconsistentes ou duplicados podem gerar resultados imprecisos.
  • Volume – O volume de dados gerados pelas empresas aumenta exponencialmente a cada dia, exigindo soluções de armazenamento e processamento eficientes.
  • Legislação e privacidade – A coleta e o uso de dados pessoais exigem o cumprimento das normas regulamentadoras.

Para criarmos uma cultura de dados, precisamos definir uma política de segurança clara e abrangente que vá além de promover treinamentos regulares e incentivar a comunicação de vulnerabilidades. Para tratar a segurança como fundamental, também é importante utilizar recursos de criptografia, detecção de intrusões e resposta a incidentes para proteger a integridade das informações corporativas.

Assim, é possível fazer uma empresa ter sucesso a partir de uma cultura data driven e torná-la pronta para enfrentar os desafios do futuro. A cultura de dados e a segurança são os pilares fundamentais para a inovação por meio da transformação digital. E você, está preparado para essa jornada?

Luciana Miranda é VP e CMO da AP Digital Services.

Fonte: Pólvora Comunicação.

Black Friday: como aumentar as vendas e se dar bem na data utilizando automação de WhatsApp

Segundo pesquisa, 66% dos brasileiros tencionam fazer aquisições na data; WhatsApp aparece como o canal mais eficaz no contato com o cliente

De acordo com a Pesquisa de Intenção de compra Black Friday 2024, elaborada pela Wake em parceria com a OpinionBox, 66% dos consumidores brasileiros pretendem comprar algum produto na Black Friday deste ano. O relatório, que também aborda questões relacionadas à experiência do consumidor, aponta que o WhatsApp é um dos meios preferidos de interação dos clientes (30,1%) com as empresas quando o assunto é comunicação e propagandas da marca.

Neste aspecto, o estudo Ranking Cielo-SBVC, elaborado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), mostrou que 46% das maiores varejistas que atuam no Brasil utilizam o WhatsApp como ferramenta de vendas. Ao mesmo passo, a pesquisa Panorama de Vendas 2024, elaborada pela RD Station, revelou que 70% dos profissionais de venda declaram que a rede é o canal mais eficaz no contato com o cliente.

A partir desse cenário, Marcos Schütz, CEO da VendaComChat, rede de franquias especializada nos serviços de automação do Whatsapp, alerta para o fato de que iniciar ações automatizadas no aplicativo de mensagens instantâneas antes da Black Friday potencializam as vendas e melhoram a experiência do cliente. “Campanhas prévias ajudam, não apenas expandir a base de contatos como também a criar expectativa nos consumidores. Ao anunciar ofertas e descontos especiais que estarão disponíveis, as marcas despertam o interesse e a excitação, incentivando os clientes a se planejarem para as compras”, explica.

Segundo o executivo, ferramentas de automação do WhatsApp oferecem várias funcionalidades projetadas para maximizar a eficiência do atendimento ao cliente e, consequentemente, ampliar as vendas. Isso porque, por meio do recurso, é possível atender um volume maior de consumidores simultaneamente, criar senso de urgência sobre as ofertas, responder perguntas frequentes e resolver problemas comuns com chatbot, além de gerenciar o fluxo de mensagens. “Essas capacidades de automatização asseguram que o serviço ao cliente seja não apenas rápido, mas também de alta qualidade, mesmo quando o volume de interações é significativamente maior”, comenta Marcos.

Conforme o CEO da VendaComChat, alguns recursos são cruciais para se destacar durante a Black Friday, confira:

Análise de Dados
Ferramentas de automação do WhatsApp viabilizam a coleta e a análise de dados dos clientes, de modo que os vendedores podem entender melhor os padrões de compra e otimizar as estratégias de marketing e vendas durante a Black Friday. “Esse tipo de ferramenta permite criar e enviar ofertas personalizadas com base no histórico de compra do cliente. Durante datas de alta demanda, isso pode ser usado para oferecer descontos exclusivos que são mais propensos a converter vendas, com base nas preferências e comportamento de compra anteriores dos consumidores”, esclarece Marcos.

Programação de alertas sobre ofertas relâmpago e estoque limitado
Por meio de mensagens automáticas, os varejistas podem avisar os clientes sobre o lançamento de futuras ofertas, promoções relâmpagos e sobre o estoque dos produtos mais desejados. Segundo Schütz, isso mantém os clientes informados e atentos até o início das promoções, motivando compras imediatas.

Gerenciamento no pico de atendimento
O sistema pode mecanizar o agendamento de confirmações ou lembretes, reduzindo a carga administrativa sobre os funcionários, de modo a evitar atrasos ou confusões. Além disso, em períodos de alto tráfego, o gerenciamento de mensagens recebidas garante que todas sejam atendidas de forma oportuna, mantendo a qualidade e a rapidez do atendimento.

Personalização de agradecimentos e solicitação de feedbacks
Por último, o CEO ressalta que realizar um pós-venda eficiente é crucial para fidelizar os clientes adquiridos durante datas sazonais do varejo e por isso recomenda, “envie mensagens de agradecimento personalizadas após a compra, usando o nome do cliente e mencionando especificamente o produto adquirido. Isso mostra apreço e reconhecimento por ele. Além disso, enviar pesquisas de satisfação logo após a conclusão de um atendimento, pode proporcionar um feedback instantâneo que deve ser usado para ajustes rápidos em tempo real”, finaliza.

Mercado de Tecnologia continua em crescimento, mas ainda é difícil preencher vagas: entenda motivos

Setor de TI deve crescer 12% este ano no Brasil de acordo com a IDC, mas o desafio é encontrar talentos qualificados para preencher as vagas cada vez mais exigentes

O mercado de Tecnologia no Brasil continua em crescimento. Dados da IDC mostram que essa indústria deve crescer 12% no país este ano, em um nível inclusive mais estável do que o dos Estados Unidos, que deve atingir apenas 9% de crescimento. Além disso, o estudo Mercado Brasileiro de Software – Panorama e Tendências 2024, da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), mostrou que o Brasil investiu quase U$50 bilhões em TI no ano passado. Mesmo com todo esse potencial, uma dificuldade ainda persiste: está mais difícil encontrar talentos qualificados para preencher novas vagas – 48% dos líderes de RH percebem a escassez de habilidades como uma das principais ameaças aos negócios, segundo o estudo Força de Trabalho 2.0 – Desbloqueando o potencial humano em um mundo impulsionado por tecnologias, da Mercer.

Outros estudos ajudam a entender alguns motivos para esse fenômeno. No relatório Panorama de Talentos em Tecnologia do ano passado, André Barrence, Diretor do Google for Startups na América Latina, chamou atenção para o fato de que a primeira geração criada em meio a aparelhos tecnológicos está chegando agora à vida adulta. Por exemplo, o primeiro computador pessoal surgiu há mais ou menos 40 anos, o IBM 5150. Então, é natural que seja mais difícil encontrar profissionais seniores de tecnologia no mercado, porque, no geral, as pessoas ainda não tiveram tempo de carreira satisfatório. Barreiras como a distribuição regional das vagas, já que 62% delas estão todas no Sudeste e 44% só no estado de São Paulo, também dificultam o desenvolvimento do país no setor de Tecnologia. 

Ao mesmo tempo, o rápido avanço da tecnologia digital torna mais difícil para entusiastas, profissionais e recém-ingressantes no mercado conseguir vagas de emprego. Segundo o estudo da Google for Startups, 54% dos potenciais talentos acham muito difícil cumprir todos os requisitos para as vagas júnior em Tecnologia no Brasil, enquanto 55% afirmam que existem poucas condições para estudar o setor no país. “A dinâmica do mercado de tecnologia mudou significativamente nos últimos anos, especialmente após a pandemia e o amadurecimento de tecnologias como a computação em nuvem, a automação e inteligência artificial. O setor passou por grandes demissões, o que aumentou a competitividade do mercado. Profissionais experientes que foram dispensados agora disputam vagas que antes eram mais acessíveis para iniciantes ou pessoas de perfis menos convencionais. Isso torna o ingresso para novos talentos, especialmente de grupos vulneráveis, mais desafiador”, comenta Ana Letícia Lucca, CRO da Escola da Nuvem, uma organização social sem fins lucrativos que prepara gratuitamente pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica para carreiras em computação em nuvem ao oferecer oportunidades de certificação e emprego.

Leia também: Com investimento de R$15 milhões, AWS e Escola da Nuvem esperam capacitar mais de 5 mil pessoas em computação em nuvem até 2025

Aliás, quando se fala em inteligência artificial, há um desafio específico a ser superado: sabemos que ela pode ajudar e muito o setor de Tecnologia a evoluir. Ao mesmo tempo, 58% das lideranças de TI concordam que é preciso ter mais conhecimento sobre a inteligência artificial antes de receber investimentos relacionados a ela, conforme a pesquisa “Antes da TI, a Estratégia”, de 2023, elaborada pelo IT Mídia. Além disso, 84% sentem a falta de profissionais qualificados no tema. Então, acaba-se criando um entrave justamente por conta da falta de mão de obra para lidar com a IA. De acordo com Ana Letícia, a área de TI “inclui a necessidade de atualização constante de habilidades, além da competição global por talentos. Dessa forma, as empresas precisam investir em programas de capacitação”.

Outra alternativa para ampliar a oferta de talentos além da capacitação é a oferta de vagas afirmativas dentro do setor de TI, pois elas englobam políticas de recrutamento que visam aumentar a participação de grupos historicamente excluídos na sociedade, como mulheres, pessoas negras e indígenas, pessoas com deficiência e a comunidade LGBTQIAPN+, por exemplo, na área. É importante salientar que não basta oferecer uma vaga, mas sim proporcionar programas de mentoria, treinamentos e outras iniciativas para garantir que esses grupos estejam realmente inseridos no dia a dia de oportunidades. De acordo com o Guia Salarial Tech de 2024 elaborado pela Fox Human Capital, a procura por vagas afirmativas aumentou entre o ano de 2023 e o início de 2024. “A diversificação das fontes de talentos é essencial para garantir uma força de trabalho preparada e sustentável no longo prazo. Ao investir na formação de novos profissionais e ampliar as oportunidades para perfis diversos, as empresas poderão não apenas preencher suas necessidades de curto prazo, mas também construir um pipeline de talentos que alimentará o crescimento da indústria nos próximos anos”, defende Ana Letícia Lucca.

Qual o futuro dos profissionais de TI?

O relatório da Fox Human Capital também mostrou que há um conflito de gerações a ser superado, principalmente a partir da Geração Z, uma população já considerada de nativos digitais. Embora essas pessoas consigam absorver grandes quantidades de informação de maneira rápida, o que é essencial no mercado de TI, não evoluíram tanto no quesito de habilidades emocionais. O estudo cita a pesquisa “Glassdoor’s 2024 Workplace Trends”, que aponta que 39% da Geração Z não se comunica bem e que 33% não parece muito interessada ou engajada com o trabalho. Dessa forma, a sugestão é a prática da escuta ativa; o estabelecimento de benefícios e de um plano de carreira personalizado para cada indivíduo; o investimento em benefícios e a simplificação do trabalho; e a prática de feedbacks para tornar possível gerenciar diversas gerações em uma mesma empresa ou equipe. “Ter habilidades técnicas sólidas é importante para o mercado, mas também é preciso de habilidades interpessoais, como comunicação, capacidade de aprendizado contínuo, comprometimento, engajamento e adaptabilidade”, explica Ana Letícia, CRO da Escola da Nuvem.

Para ela, o mercado de TI deve continuar crescendo exponencialmente, mas um dos principais desafios será mesmo o aumento do hiato de talentos qualificados. “A demanda por habilidades técnicas específicas aumentará à medida que mais setores integrem tecnologias digitais aos seus processos. Então, se as empresas continuarem a focar exclusivamente em profissionais seniores e mais experientes, correm o risco de ampliar ainda mais essa lacuna. Para evitar isso, o mercado de tecnologia precisará se abrir para formar novos profissionais e investir no desenvolvimento de talentos em estágio inicial de carreira. Isso inclui a criação de programas de treinamento, estágios e parcerias com organizações que trabalham com grupos sub-representados e em situação de vulnerabilidade, como a Escola da Nuvem”, finaliza a especialista.

Fonte: Mondoni Press.

Indústria e Varejo conectados: como a IA está transformando a experiência de compra e venda

Segundo especialistas, a inteligência artificial conversacional vem aproximando a indústria dos varejistas e aprimorando experiências de compra e venda 

Segundo previsões da IDC (International Data Corporation) Custom Solutions, até 2027 estima-se que as principais empresas da América Latina destinem mais de 25% dos gastos essenciais em TI para iniciativas de IA, resultando em aumentos significativos na inovação de produtos e processos. Além disso, 40% das empresas líderes na América Latina utilizarão experiências omnipresentes, análises avançadas e IA generativa para permitir que os clientes personalizem suas próprias experiências. 

É o que revela Manuel Centeno, co-fundador e general manager Brasil da Yalo, plataforma inteligente de vendas. Ele explica que a experiência do cliente está se tornando cada vez mais importante, até mais do que o preço dos produtos. “As pessoas valorizam mais a experiência e a ausência de fricção nas compras. É por isso que focamos tanto em melhorar a jornada do cliente, porque com uma boa experiência, as vendas, a satisfação e o valor da marca aumentam. Desde que o comércio começou, sempre foi sobre conversa. Mas a digitalização, os aplicativos e o e-commerce acabaram eliminando esse aspecto”.  

O Brasil, como um dos principais utilizadores de redes sociais no mundo – 131,5 milhões de usuários em 2023, segundo pesquisa da Comscore -, faz do WhatsApp uma ferramenta essencial para as empresas. O uso de inteligência artificial, através do app, permite uma jornada do cliente mais fluida, automatizando tarefas, como atendimento inicial e comunicação de promoções. Isso libera os times de vendas para focar em interações mais complexas e personalizadas. 

O uso de IA vai além da interação, permitindo que a experiência seja segmentada e personalizada a partir de uma análise de perfil que irá possibilitar a implementação de estratégias de venda. Entre elas, podemos citar automatização de processos, eficiência operacional, melhoria na experiência do cliente, maior agilidade nos atendimentos, identificação de personas, análise de dados, escalabilidade, redução de erros, consistência no relacionamento e acesso a insights em tempo real por meio de feedbacks.   

Manuel Centeno, co-fundador e general manager Brasil da Yalo

“Antes, os pequenos varejistas tinham que entrar em um e-commerce, ligar para alguém ou esperar uma visita. Agora, podem simplesmente enviar uma mensagem no WhatsApp para um vendedor virtual. Isso eliminou barreiras no processo de vendas e está ajudando a democratizar a tecnologia, o que é extremamente importante”, explica Manuel. 

Olhando para esta evolução dentro da indústria, um dos principais focos da Meta, hoje, é justamente integrar suas plataformas (Instagram, WhatsApp, Facebook) de forma a oferecer uma experiência completa ao consumidor, desde a construção da marca até a finalização da compra, como explica Flávia Ruiz, Industry Manager da Meta. “O nosso objetivo é proporcionar uma jornada completa, em que o consumidor possa não apenas se conectar com as marcas, mas também realizar suas compras sem interrupções”, afirmou. 

A Yalo, plataforma inteligente de vendas, oferece autonomia para que os proprietários de empresas – desde pequenos negócios até grandes corporações como Nestlé, Coca-Cola, Unilever, Mondelez, Raízen, entre outras – descubram como vender mais de forma omnicanal e possam melhorar as relações com os varejistas e clientes durante a jornada de compra. Além do sistema integrado, que visa transformar as experiências de vendas B2B de forma personalizada, a empresa vem revolucionando a indústria global com um modelo de conversas personalizadas que traz vendedores virtuais capazes de alavancar o varejo brasileiro. 

Cauê Vahamonde Rangel, gerente de e-commerce do Compra Agora

A plataforma inteligente de vendas da Yalo permite que as indústrias alcancem e mantenham o relacionamento com pequenos varejistas, de forma automatizada, utilizando aplicativos de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, por exemplo. De acordo com dados divulgados pela própria Yalo, as organizações que adotaram a plataforma inteligente tiveram aumento de 12% nas vendas, sendo esse um sistema utilizado por mais de 3,5 milhões de pequenos negócios em toda a América Latina. Um exemplo é o marketplace Compra Agora, que, em parceria com a Yalo, implementou vendedores virtuais para melhorar o processo de vendas. No primeiro semestre de 2024, o Compra Agora registrou aumento de 46% no número de lojas usando o WhatsApp e de 195% em pedidos quando comparamos com o ano completo de 2023, por meio da parceria. 

Cauê Vahamonde Rangel, gerente de e-commerce do Compra Agora, destaca que a empresa tem como objetivo principal ajudar o pequeno varejista a prosperar, pensando nos desafios enfrentados por esse público, como a falta de tempo e a necessidade de lidar com múltiplas tarefas ao longo do dia. O uso do WhatsApp como ferramenta de negócios surge como uma solução para facilitar o dia a dia do varejista e otimizar seus processos, simplificando todas as etapas, desde a seleção e compra de produtos até a verificação de listas sugeridas e promoções, tudo diretamente no aplicativo de mensagens que o cliente já tem instalado em seu celular, sem a necessidade de logins ou navegação extra. 

“Nossa equipe está estrategicamente alinhada com os interesses do varejo de vizinhança, proporcionando notificações relevantes sobre promoções e ofertas de crédito no momento ideal. Ao eliminar a necessidade de logins adicionais, o WhatsApp se torna uma ferramenta essencial para facilitar a comunicação direta entre os lojistas tanto com os vendedores como com o ecossistema do Compra Agora, otimizando o processo entre oferta e pedido”, explica.  

Ele destaca que após a integração com o WhatsApp, mais de 40% das lojas vêm utilizando o aplicativo para realizar suas compras de forma independente, em comparação a apenas 7% que ainda utilizam a plataforma tradicional. Além disso, 4% das lojas estão em fase de transição para um modelo híbrido de pedidos, que combina a atuação do vendedor com compras autônomas.  

Flávia Ruiz, Industry Manager da Meta

A Yalo possui profundo conhecimento e soluções específicas para as necessidades da indústria, essas soluções ajudam os negócios a ampliar a visibilidade de marca por meio de promoções, venda de produtos e interação com clientes. Com isso, a plataforma viabiliza a integração com diversas ferramentas de mensagem a fim de facilitar a interação entre lojas e clientes. 

Para Flávia, a parceria entre o Compra Agora e a Yalo é muito relevante, pois uma das maiores dificuldades da indústria, hoje, é conectar os times de vendas com o pequeno varejista. “O Compra Agora endereça essa necessidade com uma proposta de valor muito clara. Quando a Yalo entra no jogo oferecendo o WhatsApp como a principal plataforma de comunicação da indústria, via Compra Agora, com os distribuidores e o pequeno varejo, ela entrega um valor significativo para operações que, até então, não conseguiam alcançar esse público”, destaca.  

Desvendando os níveis de maturidade da IA: da inovação à integração

*Por Carolina Franco

Você já se perguntou em qual nível sua empresa está? 

Será que seu negócio está realmente preparado para inovar usando IA?

Durante um evento sobre IA, no CUBO, no mês de setembro em São Paulo, entre as diversas pautas abordadas, muito se falou sobre os graus de maturidade da IA. Para aproveitar plenamente o potencial da tecnologia é crucial entender os níveis de maturidade. Esses dados ajudam organizações a avaliarem seu estágio atual e a planejarem o desenvolvimento e a implementação de soluções de IA de forma eficaz.

São 4 níveis de fácil entendimento e contexto, a análise de cada estágio pode ser feita de forma simples entendendo cenários reais. 

Nível inicial: reconhecimento e exploração

Neste estágio, as organizações estão apenas começando a explorar a IA. Elas podem estar cientes de suas potencialidades, mas ainda não implementaram soluções significativas. Existe um conhecimento básico sobre a IA e suas aplicações, projetos pilotos, mas não podemos esquecer que a falta de uma estratégia consistente é uma dor presente e latente nesta fase.  

Nível intermediário: experimentação e implementação

As empresas começam a implementar projetos de IA com mais frequência. Neste estágio, há um aumento no investimento e uma maior compreensão das ferramentas disponíveis. Já é possível trabalhar com o desenvolvimento de protótipos e testes em ambientes controlados. Algumas aplicações de IA são integradas em processos existentes, mas ainda de forma fragmentada. Nesta fase também já existem investimentos consideráveis em capacitação de equipes.

Nível avançado: otimização e escala

As organizações que alcançam este nível estão utilizando a IA de maneira mais sistemática e integrada. A IA se torna parte essencial da estratégia de negócios. A utilização de machine learning e deep learning para análises complexas passa a ser realidade e processos são estabelecidos para avaliar e melhorar continuamente as soluções de IA.

Nível de maturidade superior: transformação e inovação

Neste estágio, a IA não é apenas uma ferramenta, mas um motor de transformação. Nesta fase as empresas estão inovando e se adaptando continuamente às mudanças do mercado. A tomada de decisões é impulsionada por análises avançadas e insights gerados pela IA. Desenvolvimento constante de novas soluções e modelos de negócios são baseados em IA. 

Compreender os níveis de maturidade da IA é essencial para qualquer organização que deseja integrar essa tecnologia de maneira realmente eficiente. Cada nível apresenta desafios e oportunidades específicas, e as empresas devem desenvolver uma estratégia clara para avançar. Ao fazer isso, elas podem não apenas melhorar a eficiência operacional, mas também se posicionar como líderes em um mercado cada vez mais competitivo e orientado por dados. 

A jornada em direção à maturidade da IA é contínua e exige adaptação, inovação e aprendizado constante.

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ISG vai avaliar fornecedores de serviços de MarTech no Brasil

O futuro relatório ISG Provider Lens™ avaliará os fornecedores que ajudam as empresas a maximizar o poder de suas marcas e a eficácia de suas campanhas

A Information Services Group (ISG) (Nasdaq: III), empresa líder global em pesquisa e consultoria em tecnologia, lançou um estudo de pesquisa examinando fornecedores de serviços de tecnologia de marketing (MarTech) que ajudam empresas no Brasil a maximizar o poder de suas marcas e estender o alcance e o impacto de suas comunicações com os clientes.

Os resultados do estudo serão publicados em um relatório abrangente do ISG Provider Lens™, MarTech Service Providers 2024, com lançamento previsto para janeiro de 2025. O estudo avaliará companhias que fornecem tecnologias e serviços para ajudar as empresas a se envolverem com os clientes por meio de marketing digital, análise de dados, estratégia de conteúdo e publicidade digital.

Os compradores corporativos poderão usar as informações do relatório para avaliar seus relacionamentos atuais com fornecedores, possíveis novos compromissos e ofertas disponíveis, enquanto os consultores da ISG usam as informações para recomendar fornecedores aos clientes do lado comprador da empresa.

O marketing está retomando seu papel original de defensor dos clientes dentro das organizações brasileiras, um papel que a TI assumiu quando os investimentos em MarTech se tornaram parte das transformações digitais gerais.

“Hoje, as empresas que não conseguem entregar experiências omnicanal fortes enfrentam a ira de seus clientes, a perda de participação de mercado e o risco existencial para seus negócios”, disse Namratha Dharshan, líder de negócios chefe da ISG Research. “Marketing e TI devem ser parceiros próximos para garantir uma experiência perfeita para os clientes entre os mundos físico e digital.”

A ISG distribuiu pesquisas para mais de 60 fornecedores de MarTech que atendem ao mercado brasileiro. Trabalhando em colaboração com os consultores globais da ISG, a equipe de pesquisa produzirá três quadrantes representando os serviços de MarTech que a empresa típica compra com base na experiência da ISG trabalhando com seus clientes. Os três quadrantes são:

  • Digital Presence & Digital Ads,avaliando fornecedores que ajudam os clientes a otimizar resultados de marketing de mídia social, marketing de conteúdo, marketing viral, mensagens diretas, otimização de mecanismos de busca e publicidade paga. Os fornecedores devem ter a capacidade de planejar e gerenciar campanhas, criar conteúdo e demonstrar ROI.
  • Digital Experience,examinando fornecedores de serviços para aprimorar o engajamento do cliente por meio da tecnologia, incluindo design de interface e prototipagem, personalização orientada por dados, AR/VR e chatbots. Os principais fornecedores entregam experiências personalizadas para consumidores individuais usando ferramentas como testes A/B e tecnologia avançada como IA e machine learning.
  • Analytics and Intelligence,avaliando fornecedores de serviços e tecnologias para coletar e analisar dados sobre compradores online e offline, para que os clientes possam entender melhor o comportamento do usuário e otimizar os resultados comerciais. As ofertas incluem ferramentas de análise, plataformas de gerenciamento de dados, análise da web e previsão do comportamento do consumidor.

O relatório vai abranger o mercado de serviços de MarTech do Brasil e examinará os produtos e serviços disponíveis. O analista da ISG Daniel Rodrigo atuará como autor.

Uma lista de fornecedores e vendedores identificados e mais detalhes sobre o estudo estão disponíveis nesta brochura digital. Empresas não listadas como fornecedoras de serviços de MarTech podem entrar em contato com a ISG e solicitar sua inclusão no estudo.

Todas as avaliações do ISG Provider Lens™ de 2024 apresentam dados expandidos de experiência do cliente (CX) que medem a experiência empresarial real com serviços e soluções de fornecedores específicos, com base na pesquisa contínua de CX do ISG. Os clientes empresariais que desejam compartilhar sua experiência sobre um fornecedor específico são incentivados a se registrar aqui para receber uma URL de pesquisa personalizada. Os participantes receberão uma cópia deste relatório em troca de seu feedback.

Semana do Cliente inicia período positivo para o varejo brasileiro, explicam especialistas 

Seguida pela Black Friday e Natal, data começa período de intensas vendas para o setor  

O varejo brasileiro apresenta sinais de recuperação, impulsionado pela retomada da confiança do consumidor e pela integração crescente de tecnologias avançadas. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB brasileiro cresceu 3,3% no segundo trimestre de 2024 em comparação ao mesmo período de 2023, alcançando o segundo maior crescimento do PIB mundial. Além disso, em pesquisa divulgada pelo IBGE em setembro deste ano, as vendas no varejo cresceram 0,6% em julho. Especialistas da Horizon Pay afirmam que, com a proximidade da Semana do Cliente, a expectativa é otimista.  

“O varejo deve, como faz todos os anos, realizar campanhas exclusivas para essa data, e o comércio internacional (cross-border) agora está sendo taxado, o que fortalece as vendas no mercado local”, afirma Glauco Soares Filho, diretor de negócios da Horizon Pay e cofundador da RPE. Com a inadimplência ainda elevada, os consumidores estão priorizando a reestruturação financeira, focando no pagamento e renegociação de dívidas. Isso também faz parte da agenda do varejo, que se beneficia desse movimento. “Isso provavelmente resultará em um quarto trimestre melhor. Quando o varejista enfrenta menos inadimplência e o consumidor renegocia suas dívidas, ambos ganham: o consumidor aumenta sua capacidade de compra e o varejista tem mais flexibilidade para oferecer crédito. Isso cria expectativas de um quarto trimestre mais forte e equilibrado”. 

Segundo dados da Nuvemshop, pequenas e médias empresas digitais alcançaram um faturamento de R$ 72,5 milhões na primeira quinzena de setembro de 2023, um crescimento de 21,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os principais segmentos de vendas foram moda, com R$ 26 milhões, seguido por saúde e beleza, com R$ 6,5 milhões, e acessórios, que registrou R$ 5 milhões em faturamento. De acordo com a pesquisa do IBGE, o setor de Tecidos, Vestuário e Calçados apresentou em julho deste ano alta de 5,2% no volume de vendas em relação ao mesmo mês do ano passado.    

Leia também: Como data science e crédito estão impulsionando a fidelização de clientes e aumentando a receita no varejo

“Apesar do inverno escasso e as condições climáticas adversas que o varejo de moda enfrentou ao longo de 2024, esse impacto já passou e foi absorvido pelo setor, então a tendência agora é de uma alta controlada. Existe uma expectativa positiva para as vendas neste segundo semestre. A espera para a Semana do Cliente deste ano é muito positiva, especialmente se olharmos para os números do ano passado. Estamos vendo um consumidor mais conectado, que busca por conveniência e boas ofertas, e o varejo está preparado para atender essa demanda. Se continuarmos nesse ritmo, o Dia do Cliente pode se tornar uma das principais datas de vendas no segundo semestre, impulsionando ainda mais o faturamento das empresas, especialmente no ambiente digital. O cenário é de otimismo controlado, mas com grandes chances de surpresas positivas”, explica Glauco. 

O digital está cada vez mais integrado às jornadas de compra no varejo. Por exemplo, transações que utilizam tecnologias de reconhecimento facial, como a biometria, estão em plena expansão. Caio Rogério Ribeiro, gerente executivo de Tecnologia da Horizon Pay, destacou a importância da tecnologia para otimizar as vendas, como o uso de inteligência artificial para personalizar ofertas. “A tecnologia está cada vez mais integrada ao varejo. Estamos vendo um movimento crescente de digitalização, o que é fundamental para atrair consumidores de forma mais eficiente”, afirmou. 

“Estamos nos aproximando das datas comemorativas mais importantes para o varejo: Black Friday e Natal. Nesse período, os varejistas têm a oportunidade de utilizar a tecnologia combinada com análise de dados e estratégias para aumentar a rentabilidade dos clientes. A tecnologia é fundamental nesse processo, permitindo que se identifiquem clientes, entendam seus comportamentos e avaliem seu potencial de compra e crédito. Utilizar ferramentas como o marketing digital para atrair clientes de forma mais direcionada e utilizar novas tecnologias são estratégias eficazes que o varejo deve adotar”, explica Caio. 

Para os varejistas que desejam se preparar para as próximas datas comemorativas, Caio ressalta que ainda há tempo para implementar novas tecnologias. “Algumas tecnologias exigem um período de implementação mais longo, mas, sem dúvida, temos casos de sucesso em que a implementação foi concluída em um semestre, proporcionando uma experiência melhor para os clientes, tanto no digital quanto nas lojas físicas. Para aqueles que já possuem um parceiro de tecnologia, é essencial revisar o portfólio de produtos e, talvez, até analisar a concorrência. Já para os varejistas que ainda não têm um parceiro de tecnologia, recomendamos buscar um que atenda às suas necessidades”, conclui.

Fonte: Mondoni Press.

Segurança como diferencial: Banco de IA no WhatsApp revoluciona transações financeiras digitais

Fintech Magie utiliza recursos avançados para garantir a proteção das transações e dados dos usuários em sua plataforma de banco digital com IA no WhatsApp

Magie, fintech que revolucionou o setor bancário ao oferecer um banco digital diretamente via WhatsApp com o apoio de inteligência artificial, coloca a segurança dos usuários no centro de sua operação. Para isso, a empresa investiu fortemente em recursos inovadores de proteção, garantindo a máxima segurança para seus clientes. Confira as principais ferramentas de proteção digital da companhia.

Senhas exclusivas para transações

Diferentemente de outras plataformas, a Magie implementou um sistema de proteção por senha para todas as transações financeiras, separado das conversas do WhatsApp. Essa senha não fica armazenada no chat, garantindo que apenas o usuário autorizado possa realizar movimentações financeiras. Mesmo que um invasor tenha acesso ao dispositivo ou clone o número, ele não conseguirá realizar transações sem a senha correta, reforçando a segurança dos usuários e tornando claro que, em caso de roubo ou clonagem, a proteção das transações está garantida.

Proteção avançada no WhatsApp

Magie aproveita as mais recentes funcionalidades de segurança oferecidas pelo WhatsApp, como a biometria para abertura do aplicativo e o recurso de lock chat, que permite bloquear conversas específicas. Essas medidas asseguram que, mesmo que o celular do usuário seja comprometido, como em casos de roubo ou clonagem do número, as transações financeiras na Magie permanecem totalmente protegidas.

Inovação constante em proteção digital

“Nossa prioridade é oferecer não apenas uma experiência bancária inovadora, mas também assegurar que nossos clientes possam confiar plenamente na proteção de seus dados e transações,” destaca Luiz Ramalho, CEO da Magie.

“Temos investidores importantes como Canary e Lux Capital, que acreditam na nossa visão e estão nos apoiando nesse caminho. A plataforma cria uma conta bancária regulada pelo Banco Central e é protegida legalmente como em um banco tradicional. Estamos comprometidos em utilizar o que há de mais moderno em segurança digital para proteger nossos usuários, seja na senha protegida fora do chat ou nas funções avançadas do WhatsApp”, comenta o CEO.

Fonte: Base Comunica