Redação Newly

A potencialidade do metaverso

Por Hermano Pinto*

Muito tem sido falado sobre a ampliação das interações entre seres humanos, informações e toda sorte de “coisas” no espaço cibernético, uma nova dimensão denominada Metaverso. Porém, a compreensão da potencialidade desta nova ferramenta é ainda tímida, da mesma forma, quando a possibilidade de compras online foi criada há 25 anos, e poucos apostavam em seu sucesso e aplicação ampla. O metaverso ainda está em sua “infância” e irá ganhar a cada dia mais consistência e maturidade e seus recursos tecnológicos serão explorados mundo afora em diversas frentes nas esferas dos negócios.

Pesquisadores australianos mostram, em estudo recente, que os óculos de Realidade Virtual (RV) demonstram ter a capacidade de coletar cerca de 2 milhões de informações relacionadas a movimentos corporais (movimentos de olhos, batimentos cardíacos e tantos outros) em um intervalo de apenas 20 minutos. Esses dispositivos são um dos principais meios de acesso aos modelos de metaverso.

As aplicações do metaverso reúnem uma série de novidades no universo tech que foram embarcadas recentemente dentro desse conceito. Estou falando de realidade virtual, realidade mista e uso de simbologias dos games que vêm sendo desenvolvidas progressivamente. Agora, o que falta nesse modelo, tanto no B2B quanto B2C, é a monetização. Como é que efetivamente se monetiza isso? Um dos primeiros modelos utilizou NFTs (Non-Fungible Token ou Token não fungível), mas este é um modelo que tem seu limite dentro da capacidade de abrangência do mercado.

Eu enxergo muitas possibilidades de sucesso do metaverso voltado às empresas (B2B), em função das opções de venda consultiva e gestão de marca que se apresentam, o que induz a uma modelagem de monetização indireta (CAPEX x OPEX). Já no caso do B2C (consumidor final), abre-se a oportunidade de desenvolver campanhas muito nichadas, bem específicas.

A partir daí, seja por NFT ou qualquer outro tipo de moeda, criptomoeda, é possível conseguir efetivamente chegar a um outro tipo de possibilidade de monetização do modelo. Nesse momento, é algo muito custoso, e essa é a grande questão que fica: Como reduzir os custos no longo prazo? Escala e uso intensivo de Inteligência Artificial podem ser as respostas.

Quanto à questão da infraestrutura, estamos ainda muito aquém da necessidade. Seja por oferta de capacidade como de penetração ubíqua das redes. Esse foi um grande tema durante o Mobile World Congress, em Barcelona, e que também será debatido durante o Futurecom deste ano. Certamente, haverá necessidade de uma estrutura de rede muito mais densa e poderosa, que possa oferecer grande capacidade de gestão de elementos e interações com latência baixa e velocidade compatível para as percepções a serem geradas.

Neste cenário, entram o 5G, a computação de borda, as conexões óticas e diversas novas tecnologias que permitam produzir os efeitos interatividade virtual para um grande volume de pessoas atuando dentro de uma mesma plataforma. Em 2021, no piloto que fizemos no Metaverso Futurecom, vimos que essa é uma demanda específica mais críticas, quando se amplia fortemente a interatividade e a percepção de imersão em um mundo paralelo.

O metaverso é basicamente isso, onde se incluem cenários padronizados, porém interativos com algumas áreas programadas, e cujo processamento paralelo também é outro limitante. A arquitetura em borda (MEC – Multi-Cloud Edge Computing) tem um papel fundamental para a produção de metaversos críveis e de ampla imersão. É fato que passa também pelo ponto da monetização, dado o elevado custo de produção e provisionamento da solução. Assim, além do pesado custo de infraestrutura não se pode menosprezar o custo da programação em si, que possui alguns modelos de monetização, já praticados há anos pelo games, sejam com gadgets virtuais ou reais.

Para adentrar no mundo do metaverso, há alguns passos e cuidados a serem cumpridos. O primeiro é o planejamento: é preciso planejar efetivamente o que se quer fazer. Sem contar a necessidade de entendimento do mercado com o qual se vai conversar. É importante segmentar as personas e como seria a monetização para cada perfil. E aí os investimentos podem ser maiores ou menores.

O planejamento é, sem dúvida, o primeiro passo. O segundo, consiste em avaliar a estrutura disponível, seja em termos de regionalização e localização como das ações pretendidas em metaverso. É preciso verificar a disponibilidade de infraestrutura, seja em termos de recursos dedicados/compartilhados como de pontos de acesso e estabilidade de rede. Há de se observar também o tipo de resposta a ser oferecido aos seus clientes, e aí surge mais uma vez a questão do grau de interatividade pretendido. Essa interatividade é crucial para identificar o quão importante será o uso das ferramentas de metaverso a serem embarcadas na plataforma.

Outro ponto relevante a ser considerado com atenção é a execução. É essencial caracterizar a infraestrutura necessária e disponível, planejar o que o metaverso impacta em termos de ampliação de demanda e uso, pois isso pode travar a plataforma e prejudicar a experiência do usuário. Como tudo em TI e em Telecom, ainda que as redes estejam cada vez mais flexíveis, há que se ter parâmetros bem definidos para entregar uma boa qualidade de serviço (QoS) e de experiência para o usuário (QoE).

Eu acredito muito no potencial do metaverso em função das possibilidades de imersão para o usuário. Fazendo uma comparação com a TV em broadcast, quando você é apenas um observador externo da ação, no metaverso você passa a fazer parte daquela ação, modificando-a dentro das opções possíveis e interagindo em relação peer-to-peer ou peer-to-multipeer.

Mas toda essa dinâmica exigida pelo metaverso tem que ser amplamente debatida em vários aspectos, seja em termos de oferta, bem como das reais demandas do mercado, para conseguirmos avançar e evoluir nessa modalidade, que traz impactos concretos e efetivos para as tecnologias que estão aí como a Nanotecnologia, a Internet das Coisas (IoT), Blockchain, 5G e 6G, Big Data e tantas outras. Vale lembrar, que o 6G irá capacitar a chamada internet táctil, o que abre uma imensa gama de novos serviços de experiência para consumidores e clientes corporativos.

(*) Hermano Pinto é diretor do Portfólio de Tecnologia e Infraestrutura da Informa Markets, responsável pelo Futurecom. A edição 2022 será realizada presencialmente, de 18 a 20 de outubro, no São Paulo Expo.

As dificuldades na implementação da LGPD

Enquanto que na esfera privada, empresas investem para se adequarem à lei, na pública, mudanças não foram feitas

Apresentada como a legislação que colocaria o Brasil na vanguarda mundial sobre a matéria, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) tem papel fundamental para disciplinar o uso de dados pessoais por empresas públicas e privadas.

Adotando o princípio da autodeterminação informativa, a utilização de dados pessoais do usuário depende do consentimento dele. Além dessa hipótese, outras bases legais presentes na LGPD, como o cumprimento de obrigação legal, execução de contrato, proteção da vida e tutela da saúde permitem a extração e utilização de dados pessoais.

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Após a edição da Lei, as empresas privadas iniciaram providências para se adequar à LGPD. Contrataram escritórios de advocacia, consultorias em tecnologia e profissionais de Tecnologia da Informação (TI) para implementar cultura de proteção de dados, alterar contratos e documentos, mapear e reduzir riscos em hardwares e softwares, dentre outras medidas. A maioria das empresas privadas concluiu que junto às medidas de adequação, é necessário investir em cibersegurança para impedir invasões aos sistemas e captura de dados pessoais de seus clientes.

O mercado percebeu que ter um diferencial na segurança oferecida ao cliente é uma grande vantagem, sobretudo em ramos com alta competição. Hoje existem escritórios especializados para full service, ou seja, para realizarem a adaptação total da empresa aos termos da LGPD.

Na esfera pública, parece que as coisas não correm muito bem. Noticiou o site Capital Digital que uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), através da Secretaria de Fiscalização de TI (Sefti) em relatório final aprovado pelo plenário da Corte e relatado pelo Ministro Augusto Nardes, apresentou dados preocupantes e decepcionantes em relação à adaptação do setor público à LGPD.

São variadas informações, mas em resumo pode-se dizer que 76,7% em um contingente de 382 órgãos federais não adotam a LGPD. Ainda, somente 45% das organizações concluíram a iniciativa de mapeamento e planejamento das medidas necessárias à adequação e apenas 17% das organizações checadas identificaram todos os procedimentos de negócio que realizam tratamento de dados pessoais.

Segundo Francisco Gomes Junior, especialista em direito digital e presidente da Associação de Defesa de Dados Pessoais e Consumidor (ADDP), as informações são muito preocupantes. “Órgãos públicos lidam diariamente com nossos dados e saber que não estão adequados à LGPD traz um sentimento de vulnerabilidade a todos os cidadãos. E se a adaptação legal não foi feita, será que medidas se cibersegurança foram implementadas? Tudo indica que não”.

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De fato, em 2021, o Brasil ficou no topo de vazamento de dados. E muitos órgãos públicos foram atacados, como o Ministério da Saúde e o aplicativo SUS (Sistema Único de Saúde) de onde vazaram 200 milhões de dados. Além disso, empresas estatais, Tribunais, vêm reportando com frequência as intrusões que estão sofrendo.

“Até agora a ANPD, encarregada de fiscalizar o cumprimento da LGPD está com uma postura coerente. Estruturou-se inicialmente, foi transformada em autarquia e tem preferido atuar orientando empresas e não sancionando, o que parece ser o mais correto diante do cenário descrito. Obviamente, o caso do Ministério da Saúde, pela repercussão nacional deverá ter seus resultados divulgados para a sociedade, o que ainda não ocorreu”, finaliza Gomes Júnior.

Portanto, sabendo da vulnerabilidade que algumas empresas ainda têm, tome cuidado ao fornecer seus dados e adquira o hábito de acompanhar a utilização deles e seus limites. Todos devemos atuar para proteção adequada.

Fonte: Maxima

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Área de AppSec cresce com migração acelerada de profissionais

Segmento exige conhecimento em padrões de arquitetura e construção de aplicações nativas em nuvem, mas muitos começam nova carreira do zero

O crescimento do mercado de desenvolvimento de softwares é constante. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software, em pesquisa parceira com o IDC, a projeção de crescimento desse setor foi de mais de 10% no ano passado. Além disso, cerca de 83% das organizações pretendem investir mais em cibersegurança em 2022, aumentando seus orçamentos para a área, de acordo com uma pesquisa realizada pela PwC. 

Com a previsão do avanço do mercado, a procura por formas de ingressar na carreira de AppSec continua crescendo, criando oportunidades em diversas frentes. “Software é a pedra fundamental de toda revolução tecnológica que estamos passando e existem inúmeras oportunidades para profissionais de AppSec”, comenta Wagner Elias, CEO da Conviso. Segundo ele, existe uma demanda muito forte por engenheiros de Segurança de Aplicações, pois “eles são os profissionais que conseguem suportar o desenvolvimento de uma aplicação de forma segura, antecipando os riscos e definindo os controles necessários para mitigar brechas”.

Estima-se que o mercado global de segurança cibernética chegue a faturar US$ 299,1 bilhões até 2030, como indica o último relatório “Cybersecurity Market Size, Share & Trends Analysis – Global opportunity”, da Report Ocean. Portanto, iniciar uma carreira nesta área requer habilidades e conhecimentos específicos e as possibilidades são diversas.

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Evandro Pinheiro de Oliveira, analista de Segurança da Informação Sênior da Conviso, revela as vantagens de seguir carreira na área de Segurança de Aplicações: “existem grandes oportunidades, pois podemos atuar em diversos campos para inovação, desenvolvimento de produtos de softwares e serviços. E a segurança é importante nesse processo”. E acrescenta: “É uma área que está sempre em evolução e crescimento, e que valoriza o aprendizado e dedicação”, pondera.

O analista conta que há algum tempo tentava uma mudança de carreira para crescer profissionalmente e viu nesta área uma oportunidade. Após anos trabalhando como na área de TI com desenvolvimento de sistemas, ele afirma que migrar para a área de Segurança da Informação alavancou sua vida profissional. 

Os resultados passaram a surgir mais especificamente quando começou a atuar com AppSec. “A partir da minha mudança de carreira, consegui mudar minha perspectiva profissional. Penso que, consequentemente, isto têm um enorme impacto positivo, pois quando você observa seus resultados, também passa a se dedicar mais e continuar se desenvolvendo profissionalmente’’. Depois de duas promoções dentro da empresa, Evandro afirma que pretende crescer ainda mais, buscando liderança e evoluindo na sua área como expert.

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O processo de construção de uma aplicação segura é longo e complexo. Wagner destaca que a rotina de um profissional de AppSec envolve bastante planejamento e desenho de aplicações seguras, envolvendo desde a definição de arquiteturas e soluções até o acompanhamento do desenvolvimento e atendimento a requisitos que foram definidos por modelagens de ameaças.

Por isso, o estudo e conhecimento corretos são de extrema importância para quem está iniciando na carreira, como o Padrão de Verificação de Segurança de Aplicações do ASVS (OWASP Application Security Verification Standard) – conjunto de requisitos mínimos para garantir a segurança dos softwares.

Mesmo assim, não há um curso ou faculdade voltada exclusivamente para a carreira de desenvolvimento de aplicações. “Infelizmente, a academia não forma esses profissionais, mas o fundamento de cursos como de engenharia de computação e ciência são interessantes para construção do conhecimento”. Ele menciona que as certificações de fornecedores de cloud como Amazon Web Services (AWS), Google Cloud e Microsoft Azure podem ser uma boa forma de iniciar.

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Além disso, é preciso ter uma base sólida de arquitetura e desenvolvimento de aplicações, como exemplifica o especialista. “Dominar os padrões de arquitetura e construção de aplicações nativas de nuvem é necessário, pois os profissionais que dominam essas tecnologias serão bastante disputados pelo mercado de segurança de aplicações”.

Mas, antes de tudo, é necessário entender o processo de desenvolvimento de software e as culturas que fazem parte desse ecossistema, dedicando tempo também para entender os riscos associados ao desenvolvimento, assim como as técnicas e recursos para mitigar esses riscos. Por fim, o CEO destaca que é importante estar atualizado sobre as principais atualizações sobre o futuro da área. “A tendência é que as aplicações sejam cada vez mais embasadas em tecnologias nativas em nuvem, como Kubernetes e Istio”, finaliza. A Conviso está com várias vagas abertas em áreas como Product, Product Marketing, Consulting e Engineering. Para conhecê-las, acesse a página de vagas da Conviso.

Fonte: Mondoni Press

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Maturidade digital: sua empresa preparada para atender os anseios dos clientes

* Por Rogério Perez

É inegável que, cada vez mais, a tecnologia influencia o comportamento, a rotina e os hábitos das pessoas. A escolha de uma refeição, por exemplo, tomou outras proporções. Hoje é possível escolher um restaurante no aplicativo do celular, fazer o pagamento online e receber o pedido em poucos minutos, com a vantagem de acompanhar a entrega em tempo real. Facilidades como estas tornam as tarefas diárias mais práticas e seguem o novo comportamento do consumidor.

Pesquisas de mercado mostram que clientes estão dispostos a gastar mais para comprar de empresas que proporcionem uma boa experiência. Isto é, não importa o valor do produto ou serviço, mas sim a qualidade do atendimento. E o que vem a ser um atendimento de qualidade? A resposta é: personalização, agilidade e empatia. Além de oferecer um serviço ou produto que a pessoa perceba que foi feito para ela e no menor tempo possível de resposta, é preciso se colocar no lugar do cliente e saber trazer para sua empresa a expectativa real sobre seu produto e / ou serviço. Isso vai ajudar a se centrar no cliente.

E mais um aspecto deve ser levado em conta: a combinação da tecnologia com o ser humano, para a melhor experiência. Foi uma lição trazida e reforçada pela pandemia que não oferece escapatória para nenhuma marca. E isso porque as pessoas se acostumaram a resolver seus problemas no mundo virtual! 

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Mas como se diferenciar nesse mar de empresas oferecendo facilidades online que está a anos-luz de ser um oceano azul? A resposta: maturidade digital. 

Isso significa ter todas as tecnologias mais recentes a serviço do seu consumidor? Não. Significa apostar tudo no virtual? Não. Então deve ser ter apenas máquinas no atendimento, certo? Também não. 

A maturidade no mundo digital, como para nós seres humanos, é algo que se conquista com erros e acertos. Por isso, há níveis de maturidade, que são medidos pela capacidade de adaptação e utilização de tecnologias nas estratégias do negócio, bem como na geração de valor. Logo, empresas avessas à tecnologia, ou que adotam pouco ou nenhum processo digitalizado, estariam na Fase 1. Marcas que perceberam a importância da transformação digital e estão introduzindo a tecnologia em seus processos já firmam bases na Fase 2. O uso ativo de processos digitais e a integração das soluções tecnológicas às estratégias caracterizam a Fase 3. Empresas com modelo de negócio disruptivo, baseando-se completamente na tecnologia estão na Fase 4. Já no nível mais avançado, o 5, estão as organizações que lideram seu segmento de atuação com base na inovação.

Mas, voltando à pergunta original: Por que maturidade digital não significa adotar todas as tecnologias? A resposta é simples: porque nem todas as tecnologias serão substanciais para o negócio ou para a atender a expectativa dos  clientes e prospects. 

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Com isso quero dizer que antes de iniciar a jornada pelo campo digital, os gestores precisam estudar o público para entender seus anseios e preencher as lacunas da necessidade e do desejo, que levam inevitavelmente a algum consumo. E depois, de forma disruptiva, entender que tipo de experiência pode ser agregada a essa jornada. Mas estudar de verdade, não só onde vivem, em que faixa etária estão, ou qual é o grau de instrução. Só assim será possível entender quais tecnologias fazem sentido para o negócio e para as pessoas ligadas a ele, direta ou indiretamente, incluindo os consumidores. 

E se você ainda não tem na sua empresa uma cultura customer centric, deixo minha segunda dica: essa estratégia é urgente e indispensável para manter a competitividade no mercado e a proximidade com o seu público! Uma área dedicada a esse propósito (o sucesso do cliente) fará com que a sua marca se apoie no princípio de permanência e esteja presente em todas as fases da jornada, com vistas a uma etapa essencial: a busca por melhorias, escutar a Voz do Cliente, por mais que atualmente tudo esteja funcionando super bem. Lembre-se: é a equipe de CS que apoiará a empresa na criação de estratégias que miram na satisfação dos clientes e ajudam a melhorar suas métricas. 

É com esse olhar no consumidor que a sua empresa conseguirá, por exemplo, identificar se o público quer tudo no digital ou não e, por outro lado, se a estratégia faz sentido para o negócio. Um exemplo: redes varejistas que têm um e-commerce bastante desenvolvido têm apostado em lojas conceito (físicas) com experiências digitais de realidade virtual. 

Por outro lado, há empresas que usam pouca tecnologia, mas que com o olhar focado no cliente, conseguem atender as necessidades que eles buscam. É o caso, por exemplo, de um supermercado no interior de São Paulo que decidiu disponibilizar marmitas fresquinhas (e quentes!) feitas na loja bem na hora do almoço. Conveniência! E os clientes buscam cada vez mais por isso.

Então, quando combinamos maturidade digital com experiência, levar em consideração o ‘para quem?’ é fundamental. Haverá consumidores ávidos por tecnologia que exigirão das empresas uma maturidade nas Fases 4 e 5 para considerar que a experiência foi como esperada. Por outro lado, certos clientes buscarão um grau de amadurecimento digital menor, mas um excelente atendimento, que seja próximo, personalizado e resolva seus problemas. Por isso, conheça seu público para que ele seja atendido como você gostaria de ser (empatia!), no tempo desejado (agilidade!) e com resolução adequada (eficiência!), oferecendo a ele tudo o que for necessário e possível dentro da sua estratégia de negócio (conveniência!). E lembre-se: combinar pessoas e tecnologias levando em conta essas palavras-chave pode abrir grandes portas, incluindo as de maior reputação e engajamento. 

* Rogério Perez é CXO da Zenvia, plataforma que empodera as empresas para que criem experiências únicas de comunicação para seus clientes finais.

Fonte: RPMA Comunicação

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Cibersegurança e a explosão das identidades não humanas

Descobriu-se que mais da metade dos 154 tomadores de decisão norte-americanos de TI e segurança pesquisados para o relatório reconheceram que estavam lutando com identidades de máquinas, não pessoas, que estão se proliferando na nuvem.


*Por Rogério Soares

A explosão de identidades não humanas fez com que os tomadores de decisão se voltassem para novas ferramentas de gerenciamento de identidade e acesso para manter seus ambientes seguros. Essa nova dinâmica na criação de usuários explodiu devido ao trabalho remoto compulsório em função da pandemia e criou uma infinidade de oportunidades para ataques. Um prato cheio para os criminosos.

Um estudo da Forrester Consulting, especializada em segurança da informação, publicado este ano sob o título “Controles de identidade são críticos para os planos de segurança da nuvem corporativa” alerta sobre o tema. Descobriu-se que mais da metade dos 154 tomadores de decisão norte-americanos de TI e segurança pesquisados para o relatório reconheceram que estavam lutando com identidades de máquinas, não pessoas, que estão se proliferando na nuvem.

Leia também: Cibersegurança, Nuvem e ESG: O Que Esperar Da Tecnologia da Informação Neste Ano?

O reflexo disso é, claro, são mais investimentos. Mais de oito em cada dez empresas brasileiras, 83%, preveem gastar mais em segurança cibernética em 2022. O percentual é superior à média global, em que 69% das empresas apontam para maiores investimentos nessa área. Os dados são da pesquisa Global Digital Trust Insights Survey 2022. O levantamento também mostrou que 36% das empresas no Brasil buscam ter um crescimento no orçamento cibernético entre 6% e 10%. Já 33% preveem uma alta de 15% ou mais. Os dados sugerem que a mentalidade corporativa no cuidado com os dados mudou de patamar.

Ainda segundo estudo da Forrester, para resolver seus problemas de identidade, mais da metade dos tomadores de decisão (55%) disseram que suas organizações estão investindo em soluções de governança de identidade e gerenciamento de direitos. Apesar da vontade de investir, o estudo descobriu que quase todos (98%) enfrentam desafios de segurança relacionados aos sistemas. E o que seriam estes desafios?

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É preciso rever políticas de controle de acesso excessivamente complexas que tornam quase impossível configurar privilégios mínimos entre identidades. Além disso, ferramentas legadas de difícil integração ao ambiente de nuvem pública e que permitem a persistência de identidade de curta duração e a proliferação de identidades não-pessoais e de máquinas não reconhecidas. Soma-se a isso, a dificuldade em ver uma única visão das identidades da plataforma de nuvem.

A explosão das identidades é um complexo problema que, sem uma estratégia consistente de cibersegurança, pode resultar em graves prejuízos. A era pós-pandemia implica intrinsecamente uma vida de trabalho híbrida, em que o acesso a aplicativos e serviços é necessário a qualquer hora e de qualquer lugar, muitos dos quais estão na nuvem e prontos para serem hackeados se as providências correspondentes não forem tomadas para proteger o bem mais valioso de uma empresa: suas informações.

*Rogério Soares é diretor de Pré-Vendas e Serviços Profissionais LATAM da Quest Software/One Identity

Fonte: Capital Informação

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A nova era da conectividade 5G

*Marcio Aguiar 

Que a rede 5G é um grande salto evolutivo em relação à rede que é empregada atualmente já é fato. Mas, muito mais do que isso, o 5G impulsionará uma maior adoção de tecnologias e, segundo a IDC, deve movimentar no Brasil cerca de R$ 130 bilhões.

Diante desta movimentação de mercado, as empresas investiram em tecnologias para acompanhar a evolução. Porém, esse investimento deve ser muito bem pensado e realizado de forma estratégica, já que o lançamento vem para ficar e pode ser a ponte para outras redes que serão lançadas no futuro.

Como um amante de tecnologia e alguém que faz parte deste setor há muitos anos, lembro-me como se fosse ontem da evolução da internet móvel e atualmente vejo o quanto caminhamos desde então. A pandemia, mesmo com tantos efeitos negativos, acelerou esse processo.

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A 1ª geração de conexões surgiu com o simples objetivo de possibilitar ligações de voz em um aparelho sem fio. Alguns anos depois, o 5G já promete integrar a toda a sociedade, oferecendo muito mais do que velocidade de rede.

Diante da expansão do ecossistema 5G, não só a inteligência artificial será beneficiada. A entrega de experiências imersivas para esportes e entretenimento, varejo e educação também serão possíveis, além da criação de cidades inteligentes e a implantação de mais eficiência em fábricas.

A comunicação em tempo real também é algo que presenciará mais vantagens. Por exemplo, em uma empresa, a rede de conexão mais avançada permite que os colaboradores trabalhem de qualquer parte do mundo como se estivessem juntos fisicamente. Claro que isso já é possível atualmente, mas o 5G permitirá que esta atividade seja realizada com maior qualidade, tanto de som, quanto de imagem.

Um exemplo de case da tecnologia é o da Ericsson, com sede em Estocolmo, na Suécia. Utilizando a plataforma NVIDIA Omniverse, a empresa de telecomunicação construiu um digital twin para redes 5G. Essas informações são cruciais porque tudo, desde a localização das árvores até a altura e composição dos edifícios, pode impactar nos sinais sem fio 5G em redes que atendem smartphones, tablets e milhões de outros dispositivos conectados à internet. Esta tecnologia beneficiou, e muito, a implantação da empresa, já que serão mais de 15 milhões de microcélulas que serão implantadas globalmente pelas operadoras de rede nos próximos cinco anos.

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Porém, mesmo com todos esses benefícios, no Brasil, o 5G ainda terá um longo caminho a ser percorrido para ser implementado. Um dos principais é a infraestrutura, seguida pelos aspectos regulatórios e manutenção preventiva.

Apesar de todos esses entraves, a tecnologia 5G veio para ficar e será transformada para todas indústrias e modelos de negócio. Esta chegada não será do dia para noite, mas precisamos estar preparados.

Enquanto muitos países ainda discutem o 5G, a China divulgou no começo deste ano que o 6G será comercializado mundialmente em apenas 8 anos. A tecnologia não só permitirá que os dados sejam transferidos a velocidade pelo menos 20x mais rápida do que os padrões anteriores, como também revelará o uso de tecnologias que ainda nem sabemos que serão criadas.

A tecnologia se desenvolve a cada instante e nunca é cedo para pensarmos no futuro, afinal, como dizem por aí, o futuro já é agora.

*Marcio Aguiar é diretor da divisão Enterprise da NVIDIA para América Latina

Fonte: Sing Comunicação de Resultados

Pesquisa mostra que mulheres e negros são minoria entre executivos de TI

Levantamento da IT Mídia/PageGroup destaca que quase 97% dos profissionais em cargos de liderança se esforçam em reverter esse quadro

Uma pesquisa realizada junto a executivos da área de Tecnologia da Informação do país aponta que a diversidade de gêneros e de raças ainda precisa avançar muito dentro do segmento. De acordo com o levantamento, apenas 12,92% dos profissionais de alto escalão no setor são negros e pardos. Já as mulheres representam somente 12,06% desse contingente.

Apesar de apontar um cenário desfavorável no tocante à diversidade no ramo, o mesmo estudo mostra um esforço para reverter esse quadro. Quase 97% dos consultados afirmam que têm noção do tema, participam de algumas ações ou até mesmo lideram a responsabilidade do tema, destaca a pesquisa Executivos de TI 2022, realizada pela IT Mídia, em parceria com o PageGroup.

Elaborado entre janeiro e março deste ano, o levantamento traça o perfil dos executivos de TI junto a lideranças ativas de tecnologia das empresas de diferentes setores da economia. Ao todo, 464 profissionais preencheram um formulário de pesquisa aplicado junto a heads, diretores, CTOs, CIOs, superintendentes e CEOs nas corporações.

Os executivos participantes também se inscreveram com seus projetos para o Prêmio Executivos de TI do Ano, concedido pela IT Mídia. A premiação reconheceu 32 líderes, durante o IT Forum Ibirapuera, realizado em março.

“A pesquisa destaca pontos importantes sobre a diversidade. A principal delas é a existência de uma preocupação por parte dos executivos de reverter o atual quadro para se adequarem ao que acontece nas empresas no geral”, avalia Pedro Hagge, gerente de estudos e pesquisas da IT Mídia.

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Neste ano, a IT Mídia se uniu ao PageGroup para aliar visões e agregar uma análise mais apurada na pesquisa. Para isso, utilizou toda sua experiência dentro do mercado ágil de tecnologia, com base no olhar dos líderes contemporâneos.

“O resultado da nossa pesquisa refletiu o cenário que vivemos globalmente quando falamos sobre diversidade. O interessante é enxergar que em sua maioria, os líderes e companhias possuem consciência sobre o assunto e estão dispostos a desenhar projetos e soluções que possam ser o caminho para um mercado de tecnologia mais diverso e inclusivo”, diz Luana Castro, gerente executiva da divisão de Tecnologia do PageGroup.  

Etnias e gêneros entre os executivos

Em relação às etnias, a pesquisa Executivos de TI 2022 destaca que os brancos predominam nos cargos de liderança no segmento nas empresas. Do total de entrevistados, eles representam 82,32%. Outros 11,20% se declararam pardos ao responderem o questionário do levantamento.

Já os executivos que se denominaram amarelos representam 4,53% desse universo. Depois, aparecem os negros (1,72%) e os indígenas (0,21%).

Sobre a questão de gêneros, os homens são a grande maioria entre os executivos de TI. No estudo, eles ocupam 87,71% dos cargos de liderança. Depois, vêm as mulheres com apenas 12,06%. O levantamento traz ainda a presença de transexuais, que representam 0,21% desses executivos.

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Ações relacionadas à diversidade

Dos quase 97% das lideranças preocupadas com a diversidade no mercado de TI, a pesquisa ressalta que 46,76% dos executivos alegam ter participado de algumas ações ligadas ao tema. Outros 25,65% afirmaram que lideram a responsabilidade do tema nas companhias onde atuam.

Além disso, 24,35% disseram que precisam ter mais foco nesse processo de diversidade. Fora desse contingente mais antenado ao tema, apenas 3,23% não consideram a diversidade como uma prioridade nas corporações.

Solução x desafio

A pesquisa também questionou junto aos participantes se a diversidade traz soluções ou desafios ao segmento. De acordo com o levantamento, 66,16% dos executivos consideram que o tema é capaz de proporcionar soluções. Ou seja, isso está associado ao fato de que quanto mais houver, melhores serão os resultados obtidos pelas companhias. 

Outros 31,68% responderam que a diversidade é um desafio para a empresa. Essa resposta, segundo a pesquisa, está atrelada à possibilidade de atrair profissionais mais juniores, com menos conhecimento técnico ou experiência.

Fonte: Casa9 Agência de Comunicação

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Sustentabilidade também será tema discutido no Parque da Mobilidade Urbana com entrada gratuita

O Memorial da América Latina recebe nos próximos dias 23 a 25 de junho especialistas e ações que visam incentivar a sustentabilidade durante os três dias do PMU

“A sustentabilidade é um dos pilares do Parque da Mobilidade Urbana”, afirma Paula Faria, idealizadora do evento e da plataforma Connected Smart Cities & Mobility. O PMU, que acontece de 23 a 25 de junho, no Memorial da América Latina, em São Paulo, vai proporcionar um tempo de discussão do tema sustentabilidade, junto à mobilidade urbana sustentável, disruptiva e inclusiva.

A aposta principal é na maneira como as pessoas se locomovem nas cidades, seja pelo transporte coletivo ou individualmente; e o objetivo é levar informação ao cidadão acerca da  mobilidade urbana sustentável, que deve andar em conjunto com o uso de energias “limpas” e renováveis. No PMU, o desafio é fazer um evento zero carbono e zero resíduo. Para isso, haverá diversas palestras e ações que vão compartilhar conhecimento com os visitantes do evento. 

Em parceria com a Meu Copo Eco, a distribuição de água no espaço do evento será gratuita com bebedouros em diversos pontos. O visitante pode levar sua garrafinha, preferencialmente não descartável, mas também haverá um estande com a Meu Copo Eco fazendo ponto de venda ou locação de copos – e porta-copos – para quem não tiver trazido de casa. A venda e/ou locação terá o valor simbólico de R $5,00 pelo copo e o mesmo valor pelo porta-copo. Se no final do evento, o visitante quiser devolver os objetos, o valor caução também será devolvido. Se a pessoa optar por ficar com o copo e/ou porta-copo, é só levar para casa e reutilizar em próximos eventos.

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O mais importante será a campanha de informar e conscientizar  sobre a importância de não serem utilizados copos e garrafas de plástico ou descartáveis. No estande da Enel X, patrocinadora do Parque da Mobilidade Urbana, haverá um mockup de ônibus elétrico instagramável para uma ação promocional, em que o visitante poderá ganhar um copo personalizado com a logo da empresa. Além dessa ação, haverá no PMU a coleta seletiva e o descarte correto dos resíduos.

O Parque da Mobilidade Urbana também fará um inventário das emissões de CO2 durante os três dias e, posteriormente, se encarregará de compensar esses números. A neutralização de emissões de CO2 é feita através de créditos de carbono (RCE). Portanto, a cada tonelada de CO2 não emitida à atmosfera ou reduzida gera-se um crédito de carbono que pode ser comercializado no mercado.

Um exemplo de neutralizar carbono em eventos é feito por meio de uma empresa especializada que calcula as emissões de poluentes, como aqueles gerados pelo uso de veículos da organização e dos participantes; as viagens aéreas; a energia consumida e o resíduo gerado durante o evento. Então, a partir da quantidade do poluente encontrada pelo cálculo, a empresa apoia projetos ambientais.

Entre os especialistas à frente da Conferência, estará a Transformative Urban Mobility Initiative (TUMI) e o ‘just transition’ no Brasil – conjunto de políticas e ações desenvolvidas por diversos movimentos sindicais que, por meio de intervenções sociais, visam garantir os direitos dos trabalhadores e os meios de subsistência. A TUMI abordará o papel da mobilidade elétrica nesta ‘just transition’ e como o Brasil se coloca nesta transição global. Também deve abordar as metas dos municípios que refletem o processo de transição e como a TUMI está apoiando essas cidades a avançarem para a transição da frota elétrica. 

Daqui há 21 dias, o maior evento de mobilidade urbana sustentável, com entrada gratuita, parceria entre o Connected Smart Cities & Mobility e o Mobilidade Estadão, chega até você promovendo a conexão da mobilidade urbana disruptiva, sustentável e inclusiva por meio da discussão, da troca de informações e da difusão de ideias entre o ecossistema de mobilidade no Brasil e no mundo. 

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O evento

Além das ações diretas de sustentabilidade, o Parque da Mobilidade Urbana (PMU), em colaboração com diversos parceiros, programou:

  • Ações com drones – Em parceria com a Speedbird Aero, haverá a simulação de entrega do Ifood com drones. 
  • Ações com carros – Oportunidade de dirigir um carro elétrico com test drive, por meio do APP UCorp Mobilidade ESG. Somente os inscritos, previamente, poderão fazer o test drive com os carros elétricos disponíveis no evento. Para isso, é obrigatório fazer sua inscrição neste link.
  • Ações com ônibus e caminhão – Será possível experimentar um simulador de ônibus e caminhão, uma parceria com a CNT – Confederação Nacional do Transporte. 
  • Ações com motos e scooters – Test ride com diferentes marcas e modelos para você colocar o capacete e acelerar! 
  • Desafio Multimodal – Com o App Quicko, registre como chegou ao Memorial da América Latina utilizando diferentes modais, preferencialmente compartilhados, podendo ser elétrico, ativo e coletivo.  
  • Ações de bike – Com o Projeto Bike Arte, o Instituto Aromeiazero vai oferecer oficinas no local para ensinar adultos e crianças a pedalar, além de permitir fazer um test ride com bicicletas elétricas. 
  • Bike Anjo – Ainda falando de bicicletas, com a Bike Anjo, além do test ride e da oficina para aprender a pedalar, o visitante vai aprender sobre como se comportar e conduzir a bicicleta no trânsito, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, e ainda pode participar de uma oficina de Mecânica Básica para quem se locomove a duas rodas.

E para proporcionar a Experiência Intermodal, no sábado, 25 de junho, serão realizados os Roteiros dos Bondes para quem estiver pela vizinhança das estações República e Anhangabaú. O visitante pode se encontrar com um dos bondes e continuar da estação do Metrô até o trecho final no Memorial da América Latina.

Haverá duas saídas, uma pela manhã, às 9h, com previsão de chegada ao Memorial às 10h, e outra saída às 14h, com previsão de chegada às 15h. O Bonde (aglomerado de ciclistas) terá coordenação e monitoria exclusiva das Anjas da Bike Anjo, mas a participação é aberta ao público de todos os gêneros. Confira os trajetos por meio do site do PMU.

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Waze Carpool

Se não anda de bicicleta, ainda será possível pegar uma carona com desconto, nos três dias do evento. Pegue uma carona para o PMU com usuários do Waze que estejam dirigindo para a mesma região e ganhe um desconto de R$2,00 em cada viagem, entrando pelo link.

O Parque da Mobilidade Urbana é uma das ações que vai compor a 8ª edição do Evento Nacional Connected Smart Cities & Mobility, junto da 3ª edição do AirConnected, e da 1ª edição do CUAM – Connected Urban Air Mobility, entre os dias 04 e 05 de outubro, no Frei Caneca, em São Paulo.  

Programe-se e confirme sua presença!

Serviço:

Parque da Mobilidade Urbana 2022

Local: Memorial da América Latina – Barra Funda – São Paulo

Quando: 23 a 25 de junho de 2022

Mais informações pelo site

Fonte: Necta

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DATA LITERACY: Hackathon interno como ferramenta para a alfabetização em dados dos colaboradores

Como a LEROY MERLIN tem usado essa ferramenta para disseminar a cultura de dados

O setor de tecnologia da informação enfrenta sérios problemas para recrutar funcionários qualificados. O relatório da Brasscom – Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais, divulgado em 2019, estima que as empresas de tecnologia demandem 797 mil talentos de 2021 a 2025. No entanto, o número de formandos anuais está abaixo da demanda. Por isso, o déficit anual estimado é de 106 mil talentos por ano.

Quando se analisa por segmento setorial, de acordo com uma pesquisa da hrtech Intera, a abertura de vagas para profissionais de dados no Brasil cresceu quase 500% no primeiro semestre de 2021 em relação ao ano anterior. Frente à escassez de profissionais e a alta demanda, as empresas estão precisando urgentemente investir na formação e qualificação de seus colaboradores, ou seja, promove a alfabetização em dados (data literacy).  

Alessandra Domingues, Diretora Educacional do GRUPO IN, do qual fazem parte as empresas Academia IN e a A10 School, explica que uma das ferramentas para promover a formação do time em análise de dados é a realização de um hackathon interno e com a metodologia hands on, com as pessoas aprendendo na prática.

Participamos de um hackathon, realizado recentemente pela LEROY MERLIN, no qual a rede de lojas contou com o envolvimento de 150 Colaboradores  de 49 localidades e 72 funções diferentes – organizados em 24 equipes. Este grupo recebeu 8 horas de treinamento intensivo e 16 horas de trabalho para solução dos desafios. Foi muito produtivo e com forte engajamento. Além de analisar os trabalhos, os nossos profissionais deram mentoria aos Colaboradores”, explica Alessandra.

Os grupos de Colaboradores LEROY MERLIN trabalharam com uma base de dados real e tiveram como desafio de negócios identificar o período de menos vendas, listar os motivos que justificassem o cenário e propor uma solução para o problema. A ferramenta oficial utilizada foi o Qlik Sense, capaz de combinar os dados para criar análises visuais interativas em ambiente de nuvem seguro. Além dos profissionais da Academia IN e da A10 School, a atividade contou com representantes de outros fornecedores de TI. 

Diferentes perspectivas para um mesmo problema

Um dos pontos fortes do hackathon é a oportunidade de unir pessoas de várias áreas da empresa, que trazem diferentes perspectivas de resolução. “Uma das principais dificuldades dos funcionários é a de tomar alguma decisão baseada em dados. Nossa meta é consolidar conhecimento e experiência para que, por meio dos dados, eles possam realizar uma interpretação adequada, tomar decisões e gerar insights”, completa Alessandra. 

Na opinião da executiva, se as empresas de qualquer tamanho fizessem grupos para exercícios como estes, é possível se construir uma cultura de análises de dados e promover o crescimento contínuo da alfabetização em dados.

Este tipo de hackathon proporciona integração do time, intercâmbio de vivências, “atividade mão na massa” e muito mais segurança às pessoas na hora de analisar os dados.

Para a LEROY MERLIN, o hackathon Talento de Dados foi um sucesso. “Formamos as equipes, trabalhamos e exercitamos a capacidade analítica dos times que foram desafiados a construir algo no qual não possuíam nenhuma experiência. Todo movimento teve como grande objetivo disseminar a cultura de dados de um modo inovador, gerando uma competição saudável para toda a empresa”, finaliza Rafael Attux, Data Architect Lead da empresa. Os vencedores ganharam como prêmio um bootcamp em Análise de Dados, com duração de 03 meses, no qual irão aprender as melhores práticas e como construir os desafios com dados do dia a dia, ministrado pela Academia IN e a A10 School.

Fonte: Inteligência de Negócios

Capacitação de colaboradores se torna tópico importante entre gestores e empresários

Veridiana Barcelos, líder de pessoas e cultura na abler, revela os principais benefícios de oferecer treinamentos para as equipes

A capacitação e o treinamento de colaboradores, cada vez mais, mostram a sua importância dentro de empresas e startups que visam o crescimento. No entanto, alguns gestores ainda encontram dificuldades para entender o momento ideal para realizar um treinamento em sua equipe.

De acordo com Veridiana Barcelos, psicóloga com pós-graduação em gestão de equipes que atua na abler como líder de pessoas e cultura, para identificar a necessidade de capacitação os gestores precisam reconhecer às necessidades de seus colaboradores. “O gestor deve saber o que ele precisa desse time tanto em relação a hard, quanto a soft skills. Se um novo colaborador entra para o time, mas ainda não tem todas as competências para determinado cargo, pode-se pensar em fazer a adaptação, oferecendo um treinamento relacionado ao tema em questão. As avaliações de desempenho que virão posteriormente poderão identificar se houve, de fato, uma melhora após a capacitação”, explica.

Os treinamentos virtuais se popularizaram durante a pandemia. Para a gestora, na maioria dos casos, eles cumprem o seu papel. “Uma capacitação remota tem o mesmo efeito de uma realizada presencial, principalmente em questões mais técnicas e comportamentais. No entanto, quando o objetivo é uma atividade que pede algum trabalho manual, como operar uma máquina, por exemplo, o ao vivo é, sem dúvidas, mais efetivo”, pontua.

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Veridiana afirma que disponibilizar uma capacitação aos colaboradores pode, em muitos casos, ser uma ferramenta de motivação para toda a equipe. “Os colaboradores percebem  que a empresa se preocupa com o desenvolvimento deles e busca qualificar ainda mais seus profissionais. Uma pessoa mais capacitada vai entregar melhores resultados. Se os gestores pensam em demitir um funcionário pela falta de resultados, por exemplo, um treinamento de capacitação pode reverter essa situação, agregando resultados positivos para a organização”, relata.

Para a psicóloga, não existe um período de intervalo definido entre os treinamentos, mas é interessante que os gestores deem continuidade aos ensinamentos adquiridos. “O importante é que tenha continuação, e que sejam mapeadas as necessidades de desenvolvimento ao longo do ano para cada área e também para os novos membros”, declara.

Mensurar os resultados é um papel crucial da gestão e isso pode ser realizado de diversas formas. “Validar o conhecimento de um funcionário antes e depois da capacitação pode ser esclarecedor em diversos aspectos, mostrando se aquele membro da equipe realmente evoluiu ou não em determinadas atividades. Através desse e outros testes, é possível ter noção se o investimento trouxe resultados e um retorno positivo”, finaliza Veridiana.

Fonte: Carolina Lara Comunicação

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