Redação Newly

ABINC assina acordo de cooperação técnica com Prefeitura de Ivaiporã para Polo Agrotech – Incubadora Tecnológica

Termo objetiva implantar tecnologias IOT para a cidade de Ivaiporã, configurando o primeiro SandBox IOT da ABINC no Brasil

O prefeito de Ivaiporã, Carlos Gil; secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara; presidente da Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC), Paulo Spaccaquerche; diretor geral da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos da Coreia do Sul (Kotra), Sang-bum Bae; e o presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Jorge Callado, assinaram Acordos de Cooperação Técnica, na segunda-feira, 6 de junho, no Centro da Melhor Idade, em Ivaiporã.

Os Acordos de Cooperação Técnica foram formalizados em função do lançamento do Polo Agrotech – Incubadora Tecnológica da Prefeitura de Ivaiporã, que passa a ter como parceiros a Abinc, Kotra e Tecpar – uma empresa pública do Governo do Estado. Além dos Acordos de Cooperação Técnica, o prefeito Carlos Gil assinou a ordem para o início da licitação da Incubadora Tecnológica que será construída próxima ao Campus do IFPR. A obra foi orçada em R$2.148.088,75.

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Parcerias

O Acordo de Cooperação Técnica com a ABINC objetiva implantar tecnologias IOT para a cidade de Ivaiporã, configurando o primeiro SandBox IOT da ABINC no Brasil. Com a Kotra pretende-se desenvolver soluções inovadoras para o agronegócio, atrair empresas e investidores, e criar um ambiente de inovação em Ivaiporã – considerado fundamental para o processo de tropicalização de tecnologias. E com o Tecpar identificar oportunidades de soluções em tecnologias que possam promover o desenvolvimento social, econômico e ambiental do município, por meio de ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

Com a implantação do Polo Agrotech – Incubadora Tecnológica, a gestão Carlos Gil e Marcelo Reis almeja aproveitar os conhecimentos que são desenvolvidos pelas diversas instituições de ensino técnico e superior de Ivaiporã, e transformá-los em novos produtos, tecnologias ou empresas com os objetivos de estimular o aumento na oferta de vagas de emprego, e na produtividade e qualidade das lavouras e pecuária.

Há mais de 1 ano, a administração municipal trabalha para transformar Ivaiporã em polo de tecnologia com parceiros de renome estadual e nacional. “A Coreia do Sul se desenvolveu por conta de investimentos estratégicos em educação, ciência, tecnologia e inovações, e figura entre os maiores grupos mundiais – Samsung, Hyundai e LG Electronics. Por isso, considero uma parceria muito importante com a Kotra, que foi fundada há 53 anos, e com a ABINC e Tecpar”, analisou o prefeito Carlos Gil.

A solenidade contou com a participação do vice-prefeito Marcelo Reis; cônsul da Economia da Coreia do Sul, Byeongwook Woo; diretor da Kotra, Jaehun Shin; superintendente de Inovação do Estado, André Telles; presidente do Conselho de Cidades Inteligentes da ABINC, Aleksandro Montanha; diretor de Relações Institucionais – Ligga Telecom, Vítor Menezes; diretor de Vendas B2B, Ricardo Montanher; presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken; e o diretor de Inteligência e Inovação do Tecpar, Carlos Pessoa.

Coreia do Sul e Brasil

Sang-bum Bae afirmou em coreano – traduzido por intérprete, que o prefeito Carlos Gil e a população têm muita paixão pela cidade, e informou que a Kotra auxilia empresas coreanas a ingressar no mercado brasileiro, e podem visitar Ivaiporã. “Incluindo empresas japonesas e chinesas, porque temos parceiros asiáticos, e as empresas brasileiras também são importantes para a Coreia do Sul”, afirmou Sang-bum Bae.

O fortalecimento do agro foi defendido por Norberto Ortigara, que elogiou a junção de parcerias com o poder público de Ivaiporã para construir um ambiente favorável de avanço, atração de investimentos em startup e o desenvolvimento de tecnologia.

“O Governo desenvolve cultura inovadora nos setores estaduais e estou feliz por ver esta parceria com a Prefeitura, ABINC, Kotra e Tecpar, porque irão desenvolver a indústria sem chaminé. Ou seja, startups e soluções com inteligência artificial”, analisou André Telles.

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Edital conjunto

Jorge Callado iniciou o discurso mencionando o 82º aniversário do Tecpar comemorados em Ivaiporã. “Estamos no município para apoiar o Polo Agrotech e temos plano de trabalho com a Prefeitura. Portanto, o Tecpar e respectivo complexo de laboratórios estão à disposição do município”, avisou o presidente, cogitando lançar em breve um edital conjunto entre as Incubadoras Tecnológicas do Tecpar e da Prefeitura.

Paulo Spaccaquerche explicou que a ABINC é parceira da Kotra, que se soma ao Tecpar e à Prefeitura de Ivaiporã. “Estamos à disposição para fortalecer esta grande parceria e agradeço ao prefeito Carlos Gil pelo apoio”.

Em seguida, Vítor Menezes disse que espera contar a cobertura 5g em Ivaiporã. “O que foi falado em termos de tecnologia precisa de conectividade e sabemos que o Brasil precisa de infraestrutura na região rural. Inclusive mais de 50% do custo da agricultura são de insumos e quando se usa tecnologia é possível ter uma grande economia e maior lucratividade”.

Na visão do diretor do Departamento de Inovação da Prefeitura Ivaiporã, Alex Fonseca, o lançamento do Polo Agrotech promoverá o uso de tecnologias avançadas no campo, tais como drone, GPS e imagens via satélite. “Inovar é a resposta para gerar empregos e renda, e melhorar a vida das pessoas. Mas a inovação precisa de Incubadora Tecnológica, parceria com grandes empresas, apoio do poder público e de profissionais qualificados”, pontuou Alex Fonseca.

Autoridades e convidados

Fizeram parte da solenidade a diretora geral das Faculdades Integradas do Vale do Ivaí (Univale/UCP), Jane Silva Bührer Taques; relações Públicas da Univale/UCP, Jayme Ayres; diretora do Campus da UEM, Fernanda Saparolli; diretor acadêmico da Faculdade de Tecnologia do Vale do Ivaí (Fatec), Roni Ferreira; diretor-geral do Campus do IFPR, Ricardo Rodrigues de Souza; presidente da Cresol União dos Vales, José Paulo da Silva; diretor executivo da Cresol, Cleber Acácio Silva; gerente do Sesc, Andrea Souza Lima; gerente executivo do Senac, Fábio Luís Pereira; prefeitos da Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi); diretores dos Departamentos Municipais da Prefeitura; e a população.

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Após duas edições com mais de 15 mil participantes, E-Summit presencial proporciona novas experiências em 2022

Evento terá instalações tecnológicas de imersão além especialistas de vários lugares do país para falar sobre marketing digital; evento é no dia 9 de junho

A terceira edição do E-Summit Show acontece na próxima quinta-feira (9), das 9h às 19h, pela primeira vez em formato híbrido, online pela plataforma Gothr e presencial no hotel Wyndham Garden, em Ribeirão Preto-SP. A estrutura online e inovadora, a web conference, já é conhecida dos últimos anos. O evento, nas duas primeiras edições, teve mais de 15 mil acessos de participantes de todos o país que acompanharam os painéis e palestras de forma virtual. A proposta agora é proporcionar no formato presencial, instalações diferenciadas que vão oferecer integração e experiências sensoriais para quem vai acompanhar de perto os mais de 10 palestrantes que se apresentarão no evento.

A estrutura presencial, além do lobby para networking, divulgação de marcas, apresentação de patrocinadores e open food, também vai contar com salas de imersão tecnológicas, levando experiências exclusivas como demonstrações do metaverso, através de óculos virtuais além de apresentações artísticas e outras vivências únicas aos presentes.

“Vai ser uma imersão completa. Fazer o E-Summit presencial é algo que queríamos a muito tempo e que finalmente chegou a hora. Vamos unir o sucesso online que foram as primeiras edições com mais essa experiência inédita. Estamos ansiosos para receber todos e falar sobre as novidades tecnológicas em pauta no mundo”, comenta Marília Dovigues, organizadora do E-Summit e Head de Marketing da Etus.

Leia também: Metaverso: o que dizem empresas e especialistas?

Confira a lista de nomes do meio do marketing digital confirmados no E-summit 2022:

  • João Pedro Motta – atua no mercado de tecnologia, marketing, growth hacking e influenciadores. Foi incluído em 2015, aos 19 anos, na lista dos 30 brasileiros com menos de 30 anos mais influentes da Forbes Brasil.
  • Cristiano Santos – Especialista em mídias sociais e marketing digital, Top Voices Creator do LinkedIn, palestrante e professor. Cristiano atua nos estudos e evolução do marketing digital brasileiro há oito anos.
  • Valter Azevedo – Criador do método Social Media de Elite, que ajuda os seus mais de 100 mil seguidores no Instagram a conquistaram números expressivos nas redes sociais.
  • André Patrocínio – CEO da Etus, publicitário, Diretor Executivo da Locaweb e especialista em marketing digital. André deu início a empresa de gestão de mídias sociais na garagem de casa e hoje lidera uma das maiores plataformas de marketing da América Latina.
  • Felipe Martins – Fundador do Portal Publicitário, com ampla vivência e experiência em Social Media, vai falar sobre as novas tendências e projeções do mercado digital.
  • Duda Melo Dias – Estrategista de marca, marketing, vendas e e-commerce e atual gerente de novos negócios na Squid. Duda é referência em construção de marca e vai participar de um painel para falar sobre marketing de influência.
  • Grace Kelly Cano – Empreendedora, jornalista e CEO da Focco Comunicação, empresa referência em assessoria de imprensa e marketing digital em Ribeirão Preto. Grace vai mediar um painel sobre influenciadores digitais.
  • Rapha Falcão – Mestre e Especialista em Marketing para Negócios, palestrante e professor com mais de 10 mil alunos. Rapha é criador de um método de implantação de reels para negócios de forma assertiva e rentável.
  • Liliane Ferrari – Consultora estratégica de projetos digitais com foco em Mídias Sociais & Marketing de Influência para marcas de diferentes segmentos e portes. Liliane é palestrante, coproprietária da primeira agência especializada em Pinterest no Brasil e professora na USP.
  • Rodrigo Maciel ­– Mentor e acelerador de agências, consultor de marketing e influenciador ativo nas redes sociais para inovações técnicas e dicas para profissionais de marketing.
  • Lica Gimenes – Empresária e influenciadora digital. Lica participa do painel com Grace Kelly e Duda Melo para falar sobre o poder do marketing de influência.

O E-Summit 2022 já está com os ingressos à venda com três oportunidades para quem deseja acompanhar: online, presencial no Hotel Wyndham Garden e VIP presencial com benefícios exclusivos.

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Os participantes que adquirirem este ingresso VIP terão um espaço reservado nas primeiras fileiras e ainda participarão de um evento exclusivo no QG da Etus, no dia 10 de junho, onde poderão conhecer a estrutura da empresa, participar de ações exclusivas e ter contato com os especialistas. Confira a lista dos profissionais confirmados para o dia 10:

  • Eduardo Soares – Publicitário, jornalista e Mestre em Desenvolvimento e Mídias Digitais. Eduardo é Presidente da APP Ribeirão Preto, Coordenador e professor dos cursos de Pós-graduação em Mídias Digitais, Marketing digital e e-commerce, Branded Content e Gestão de Negócios no SENAC Ribeirão Preto.
  • Igor Moraes – Empreendedor Digital, Consultor de Marketing, Professor, Palestrante e Criador do Método Ímã de Clientes. Igor é mentor de agências e consultor de marketing, com mais de 5 mil clientes atendidos no cenário nacional e internacional.
  • Lucas Kalango – Consultor, Mentor e Palestrante de Marketing e Mídias Sociais para Pequenos Negócios e Criadores de conteúdo. Lucas é bacharel em Ciência da Computação e Pós-graduado em Gestão e Governança de Tecnologia.
  • Lucas Vasconcelos – Bacharel em Publicidade e Propaganda e Head de Relacionamento na Etus.
  • Kauê Luz – Instrutor, fotógrafo, produtor de imagens e professor universitário e de pós-graduação no Grupo Luz. Kauê é palestrante no Adobe Photoshop Conference 2022 e no E-Summit 2022.
  • Leonardo Luz – Instrutor, fotógrafo do Grupo Luz e palestrante no Adobe Photoshop Conference 2022 e do E-Summit 2022.

André Patrocínio, Co-founder e CEO da Etus, fala sobre realizar um dos mais importantes eventos do marketing digital do interior paulista na cidade de Ribeirão Preto, onde a empresa nasceu e decidiu permanecer é uma grande satisfação. “O nosso objetivo é aquecer cada vez mais o setor na nossa cidade, uma cidade promissora na tecnologia, com grandes empresas e estrutura para ativações de stratups e inovações tecnológicas. Que seja o primeiro E-Summit presencial de muitos que virão”, conclui André.

As inscrições para o E-Summit 2022 podem ser feitas pelo site: www.esummit.show.

Fonte: Focco Comunicação

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Edenred Brasil investe em robôs para automação de processos e economiza 90 mil horas de trabalho repetitivo

Projeto RPA tem como objetivo liberar tempo dos colaboradores para funções mais estratégicas. Atualmente, empresa economiza quatro mil horas por mês

A Edenred, líder mundial em soluções transacionais para empresas, comerciantes e empregados, investe em tecnologia e automação para liberar seus colaboradores para funções mais estratégicas e consultivas. No Brasil, o Grupo, detentor das marcas Ticket, Ticket Log, Repom e Edenred Pay, economizou, desde 2018, cerca de 90 mil horas de trabalho repetitivo ao investir em robôs. Atualmente, os profissionais conseguem economizar cerca de quatro mil horas todos os meses.

A introdução de robôs em processos automáticos do dia a dia faz parte do Projeto RPA (Automação Robótica de Processos) e é destinada não apenas a executar tarefas, mas a tirar maior proveito estratégico de dados e informações obtidos com os clientes, parceiros e usuários, bem como no desenvolvimento de soluções em todas as frentes de negócios. Os 134 robôs desenvolvidos desde 2018, quando o projeto teve início, interagem diretamente com os sistemas da Edenred para realizar os processos mapeados. Em 2021, foram registradas cerca de 548 mil execuções automatizadas. Até março deste ano, foram 173 mil.

“A RPA contribui em tarefas repetitivas e com alto volume, já que os trabalhos mais operacionais passam a ser realizados pela automação. Na Edenred, sua utilização mostrou ganhos na agilidade dos processos administrativos, melhorou a governança, contribuiu para a digitalização das soluções e tornou possível a absorção do aumento de demanda ou a operação de novos produtos sem elevar custos”, pontua Ana Paula Mesquita, Diretora de TI da Edenred Brasil. “A tecnologia permite que cada um atue em ocorrências previamente programadas, seguindo regras estabelecidas, e garante aumento da agilidade e eficiência dentro das operações de atendimento ao cliente das marcas”, completa.

Um exemplo de otimização de processos aconteceu na área de contas a receber, quando um robô atendeu a uma demanda que exigia a manipulação de 60 mil registros em 117 horas de atividades robotizadas. “Para realizar a tarefa manualmente, o processo demandaria 208 horas humanas. Com a substituição, os colaboradores que antes se dedicavam a essas atividades podem se focar em trabalhos mais estratégicos e que contribuirão para o seu desenvolvimento profissional”, detalha a Diretora de TI. Já o robô destinado ao time jurídico realiza a consulta de 500 CNPJs diariamente, reduzindo aproximadamente em 16 horas/dia em atendimento manual realizados por humanos dedicado aos ofícios judiciais para uma das marcas da Edenred. “Ainda em 2022 lançaremos um robô que atenderá todo o Grupo com respostas da área, consultando estabelecimentos e reembolsos, e realizando bloqueios e desbloqueios”, revela a executiva. Em 2021, a Edenred também investiu em um novo dashboard para análise e acompanhamento total das áreas que possuem robôs.

“Todos esses números e lançamentos vão ao encontro do nosso propósito de promover a inovação em nossos negócios. Com mais agilidade na execução dos processos, geramos o credenciamento mais rapidamente para os estabelecimentos e aumentamos o leque de empresas que oferecem nossas soluções aos seus profissionais. Com isso, buscamos também impactar a experiência dos usuários dos serviços transacionados pelo Grupo”, destaca a diretora. 

O Projeto RPA faz parte do plano estratégico da Edenred, o Next Frontier, que tem inovação como foco e fator de diferenciação no mercado, a fim de gerar crescimento de forma rentável e sustentável; e expandir e fortalecer a presença da Edenred em seus segmentos de atuação.

Fonte: RPMA Comunicação

Como ser resiliente no ambiente corporativo

No mundo corporativo atual, em que as empresas tiveram que aprender a lidar com o desafio constante da disseminação de informações, é critério essencial ao colaborador resiliente apurar os fatos, avaliar diferentes cenários e buscar novas alternativas para fazer um trabalho melhor ou alcançar resultados mais significativos. A resiliência também pode ser encarada como proatividade para assumir desafios, alterar a rota, dar opiniões e agir na busca contínua de melhorias.

Se adaptar a diferentes situações é o princípio básico do conceito de resiliência, que foi usado à exaustão durante a pandemia. Afinal, praticamente todas as pessoas tiveram que migrar da noite para o dia para o home office, conciliando trabalho e vida pessoal em um mesmo ambiente. O medo do vírus, os desafios no trabalho, a insegurança pessoal e profissional exigiu mais resiliência para atravessar esse momento. No ambiente corporativo, essa ação consiste em entender o momento, demonstrar mais flexibilidade para atuar em circunstâncias de crise ou ser mais desafiadores, buscar conhecimento e resultados que sejam adequados para a equipe e, consequentemente, para a empresa e seus clientes.

Muitas empresas ou seus líderes só percebem suas fragilidades quando são colocadas diante de adversidades. As empresas precisam se preparar para os constantes desafios. A resiliência é algo que faz parte do autoconhecimento para encontrar maneiras de lidar com situações difíceis e assim manter o equilíbrio emocional. Como performar em momentos adversos, por exemplo, e atingir as metas determinadas?

É sabido que planejamento e capacidade de adaptação estão entre as características de uma empresa resiliente. O planejamento deve ocorrer, independentemente de uma situação adversa. A organização que consegue se antecipar aos fatos e adotar medidas preventivas tem muito mais chances de aceitar as mudanças e de transformá-las em oportunidades.

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As pessoas resilientes têm mais facilidade de transpor obstáculos por mais complicados que eles sejam e, ainda, de antecipar crises, prevendo-as e se preparando para elas. Considerada uma das principais competências do século XXI, a resiliência não é baseada apenas em ações objetivas, mas em mudanças de comportamento e quebras de paradigmas que poderão contribuir para que a empresa se torne resiliente.

O ambiente colaborativo incentiva esse conceito na medida em que permite as pessoas se sentirem seguras. Várias organizações estão em busca de profissionais capazes de administrar situações de conflito e estresse, ao mesmo tempo que buscam formas de ampliar a produtividade.

Colaboradores com perfil flexível têm um espaço considerável no mundo corporativo e, por isso, estão sendo demandados por empresas de todos os setores. Pessoas resilientes enfrentam situações difíceis com equilíbrio e serenidade. Tendem a agir de forma mais flexível com elas mesmas e com as equipes. A resiliência é uma das características que permitem que um time atinja alto desempenho.

A empresa pode até orientar, mas adquirir a resiliência é um processo mais pessoal. É a capacidade que o indivíduo desenvolve para superar dificuldades, angústias ou estresse com uma visão diferente sobre cada situação. Não existe um manual para ensinar essa virtude, mas há caminhos para que os profissionais reflitam sobre o momento e como transformar dificuldades e sentimentos em comportamentos mais flexíveis e resilientes.

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Para desenvolver a resiliência é importante ter consciência de qual é sua principal busca, focar e valorizar as ações e sensações que promovam confiança, dar novos significados às suas crenças (deixar que sejam tão rígidas) e mudar o comportamento diante de situações que fogem do controle.

A resiliência aumenta a capacidade de inovar, e consequentemente, de se destacar no mercado, afinal, é o que permite se adaptar a situações imprevistas. Inovar tem pela própria natureza da reinvenção o componente da resiliência.  Para inovar devemos aprender a desaprender. Devemos nos jogar a circunstâncias que não conhecemos, sempre atento aos olhares diversos, que nos possibilita buscar novas lógicas.

E hoje, num mundo em que buscamos utilizar boas práticas de Customer Experience (CX), que atua como chave desse movimento, adaptar processos, produtos, canais na visão da experiência é um elemento crítico para a sobrevivência.

(*) Marcelo Ciasca é CEO da Stefanini Brasil, referência em soluções digitais e inovação

Fonte: D Freire Comunicação e Negócios

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LGPD: o que mudou até agora?

Com mudanças e maior fiscalização, cumprir a Lei Geral de Proteção de Dados ainda é um desafio para algumas empresas

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) está em vigor desde 2019, com punições aplicadas desde agosto de 2021, mas algumas empresas ainda não se adequaram totalmente às regras para preservar a privacidade dos dados de seus consumidores. Com as mudanças em curso neste ano, tanto na fiscalização quanto na tecnologia, cumprir a regulamentação torna-se ainda mais urgente.

Por um lado, há a consolidação das diretrizes, e agora a possibilidade de a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) aplicar multas retroativas para incidentes ocorridos a partir de agosto de 2021. Por outro, temos o avanço da Internet 5G – as empresas que quiserem investir nesse mercado também deverão adaptar sua proteção de dados a esse sistema.

No caso das empresas de pequeno porte, que enfrentam maiores dificuldades para se adaptarem à lei por falta de pessoal qualificado e treinamento, há boas notícias: a partir da Resolução CD/ANPD nº 2/2022, as microempresas podem adotar procedimentos mais simples para seguirem a lei e contam com maior prazo para atender solicitações de titulares em incidentes de segurança das informações.

No entanto, treinar a equipe para seguir as diretrizes da LGPD, independentemente do porte da empresa, é urgente e fundamental. “Quem manuseia essas informações são os funcionários, eles também têm que aderir à lei”, explica Caio Cunha, presidente da WSI Brasil. Ele afirma que tanto o controlador, que na lei é o proprietário da empresa ou dos dados, quanto o processador – frequentemente uma terceira pessoa ou empresa, como no caso de consultorias de marketing digital, devem estar à disposição para esclarecer quaisquer solicitações do consumidor. Por isso, a WSI Brasil não se limita a informar seus funcionários diretos, mas também desenvolveu um manual da LGPD para os consultores franqueados, além de auxiliar os clientes a aderirem às regras.

Para que a empresa se mantenha alinhada à LGPD, é importante que os fornecedores contratados também estejam atualizados. Principalmente os que oferecem serviços ligados a tecnologia, como soluções de marketing digital, caso da WSI Master Brasil. “Quando um cliente fornece informações, orientamos nossos funcionários, criamos uma política de educação sobre a lei para eles aderirem, principalmente, quando novos colaboradores entram na empresa. No que tange a marketing, com referência ao controle dos dados, nós atendemos”, conclui Caio. 

Como a lei é muito ampla e também pode envolver diversos setores, como Recursos Humanos, operações e vendas, se ainda houver dificuldade para a adaptação, é aconselhável consultar um advogado especializado, que poderá indicar as mudanças necessárias para a empresa se precaver. 

Fonte: Betini Comunicação

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Especialista aponta os principais ataques cibernéticos da atualidade

Paulo Djalma Martins, docente do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistema e Ciência da Computação do CEUNSP, destaca as dicas para driblar esses golpes, tanto a empresas quanto às pessoas físicas

Salto e Itu, 27 de maio de 2022 – Não é de hoje que ataques cibernéticos estão em alta, mas em 2020, ano da pandemia, esses golpes se tornaram ainda mais evidentes. Trata-se de qualquer tentativa de expor, alterar, desativar, destruir, roubar ou obter acesso não autorizado e fazer uso de um dispositivo ilegalmente. Dessa maneira, o gerenciamento de segurança cibernética é importante para reduzir o risco de violações dos dados em computadores, sistemas e smartphones.

Segundo o professor Paulo Djalma Martins, de Análise e Desenvolvimento de Sistema e Ciência da Computação do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio – CEUNSP, os avanços tecnológicos possibilitaram inúmeros recursos, mas, conforme a tecnologia avança, as vulnerabilidades e técnicas de invasão também aumentam.

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Dentre os principais ataques, estão inclusos o de Ransomware, um software malicioso de sequestro de dados, feito por meio de criptografia “É um ataque que o hacker solicita valores para liberar a chave secreta. Assim, passam por um processo de extorsão múltipla, além do hacker criptografar os dados, também ameaça divulgá-los, principalmente agora com a Lei geral de proteção de dados. Também existe os ataques de Denial of Service (tentativa de tornar os recursos de um sistema indisponíveis para os seus utilizadores) o BackDoor (método secreto de escapar de uma autenticação, deixar uma porta do computador aberta para futuro uso) ou criptografia normais em um sistema computacional e os ataques de Engenharia social”, explica o professor Paulo.

Em relação aos cuidados, o docente alerta que os cibercriminosos muitas vezes distribuem mensagens de e-mail falsos que se parecem muito com as notificações de uma loja on-line, banco, tribunal ou uma agência de cobrança de impostos, atraindo os destinatários a clicar em um link perigoso, liberando o malware em seu sistema.

“Na configuração do antivírus, não desligue as funções heurísticas, pois auxilia a detectar amostras de Ransomware. Outro item importante é manter todo software do computador atualizado, principalmente o sistema operacional. Quando falamos de internet, não devemos acreditar em ninguém, pois qualquer conta pode ser comprometida e links maliciosos podem ser enviados. É preciso ter muito cuidado com phishing e nunca abrir anexos em e-mails de alguém desconhecido”, alerta o docente.

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Diante disso, o professor Paulo Djalma Martins, explica que qualquer um pode sofrer um ataque cibernético, sejam pessoas físicas ou até grandes empresas, mas que técnicas de golpes e riscos são distintos para esses públicos. “No caso de pessoas físicas, hoje em dia o atacante não quer deixar o computador indisponível e sim usá-lo para realização de ações maliciosas na internet, pois se for rastreá-lo não irá cair na máquina do atacante, e sim na máquina da vítima. Já no caso de empresas, além dos ataques de Ransomware, que criptografa informações para posteriormente pedir resgates em bitcoins, existe também ataques para deixar indisponível um sistema ou um serviço importante da organização. Diante disso, é importante implantar uma política de segurança baseada em normas reconhecidas na área de segurança como a ISO 27001 ou ISO 17799.”

Por fim, Paulo destaca que o essencial é tomar cuidado com qualquer site, mensagens falsas e até ligações realizadas com smartphones e computadores. “A sociedade torna-se cada vez mais dependente da informação e por isso é necessário, criar mecanismos de educação e treinamento, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre o valor da informação que dispõem e manipulam, seja ela de uso pessoal ou institucional”, finaliza.

Fonte: XCOM Agência de Comunicação CEUNSP

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ABINC se une a entidades para apoiar alteração na Lei de Execuções Fiscais

Manifesto a favor da PL 2.243/2021 inclui empresas de tecnologia, telefonia e de outros setores produtivos, pois permite que contribuinte utilize, como defesa, a compensação administrativa não homologada antes do ajuizamento da execução

Em nota, a Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC) declarou seu apoio à PL 2243/2021, que alterar a Lei de Execuções Fiscais. Segundo a entidade, ela também pode beneficiar empresas do setor de IoT e de outros segmentos de tecnologia do país.

“Atualmente, a empresa que tem créditos e sofre uma cobrança sobre outros tributos não pode realizar a compensação em âmbito judicial. Por isso, o grupo de associações incluiu empresas de tecnologia, telefonia e diversos outros setores produtivos”, explica Ricardo Azevedo, membro do Comitê Jurídico da ABINC.

O especialista explica que a alteração possibilitará que empresas que possuam créditos fiscais efetuem compensação com dívidas fiscais que são objeto da ação de cobrança pelo Fisco.

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Ao citar o grupo de associações (listadas abaixo), Ricardo Azevedo está se referindo ao manifesto que foi encabeçado pela Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), que defende a aprovação do Projeto de Lei 2.243/2021, atualmente em trâmite na Câmara dos Deputados.

Atualmente, o contribuinte não pode utilizar tal recurso em sede de embargos à execução fiscal, conforme cita o artigo 16, parágrafo 3º, da lei. Entretanto, apesar da previsão legal, há decisões judiciais conflitantes com relação ao tema, que oscilam entre permitir ou denegar a alegação da compensação supracitada.

O manifesto menciona que o problema se acarreta há anos e lembra que, recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu no sentido de não haver essa divergência, o que resultou em um cenário de insegurança jurídica. “Os contribuintes têm buscado o Poder Judiciário para pleitear a matéria, apresentando consequências prejudiciais, como o aumento de gastos públicos, a morosidade, a falta de uniformização das decisões e a dependência ao complexo regime de precatórios”, diz o documento divulgado pela Brasscom.

Por esse motivo, Projeto de Lei 2243/2021 foi apresentado no ano passado, com a proposta de alterar o art. 16, §3º da Lei de Execuções Fiscais, visando excluir o termo “nem compensação” do rol de matérias vedadas para defesa dos contribuintes em sede de embargos à execução fiscal.

“Esse Projeto possui ampla relevância para a sociedade em geral, para as empresas brasileiras e para as entidades que subscrevem este manifesto, pois há urgente necessidade de pacificação da divergência sobre o tema, a fim de promover maior segurança jurídica aos contribuintes que venham a sofrer execuções fiscais, mas que porventura tenham algum crédito ainda não homologado pelo Poder Público”, alerta o manifesto.

Confira lista de entidades que assinaram o manifesto:

ABINC – Associação Brasileira de Internet das Coisas

ABISEMI – Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores

Abit – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção

Abratel – Associação Brasileira de Rádio e Televisão

ABT – Associação Brasileira de Telesserviços

APETI – Associação dos Profissionais e Empresas de Tecnologia da Informação

AsBraAP – Associação Brasileira de Agricultura de Precisão

Brasscom – Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais

FABUS – Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus

FecomercioSP – Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo

FENAINFO – Federação Nacional das Empresas de Informática

LISBrasil – Associação Brasileira das Empresas Desenvolvedoras de Sistemas de Informação Laboratorial

TelComp – Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas

Fonte: Mondoni Press

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Startups se destacam na guerra por talentos de tecnologia

Com alta demanda do mercado, startups focam em qualidade de vida, trabalho remoto e ações inovadoras para atrair esses profissionais

A tecnologia é uma ferramenta que ajuda a nossa sociedade a ser mais eficiente. As gerações Z e Millennials viram em primeira mão o impacto positivo e a escala que a tecnologia pode ter em nossas comunidades, especialmente ao redesenhar indústrias antigas, como o mercado financeiro e o de seguros. Essa ferramenta também oferece a capacidade de escalar rapidamente, fornecer produtos e serviços personalizados e que estão, literalmente, ao nosso alcance com apenas alguns toques. Coisas que costumavam levar vários dias, semanas ou meses, como realizar um cancelamento, podem acontecer agora em segundos. 

Com essa revolução e alta demanda por produtos digitais, todo o setor de tecnologia está encarando oportunidades para criar espaços para os profissionais ingressarem em uma empresa que seja empolgante, que visa romper uma indústria antiga, que paga salários competitivos e oferece opções de ações, priorizando a qualidade de vida e uma experiência de trabalho remoto. 

Leia também: O que uma startup em estágio inicial precisa saber sobre investimento no negócio

Justos, startup de seguros, é um exemplo disso. A empresa tem uma equipe com 70 profissionais que estão localizados no Brasil, Argentina, Colômbia, Espanha, Portugal, República Dominicana e Moçambique. “Aqui estamos sempre pensando em estratégias e formas de criar e transmitir nossa cultura para toda nossa equipe”, ressalta Jorge Soto, CTO da Justos. O executivo possui uma vasta trajetória e uma de suas empresas, levantou mais de R$250 milhões em fundos para construir uma plataforma de diagnóstico. Jorge também foi “Head of Civic Innovation” (Líder para Inovação Cívil) do gabinete do Presidente no México e, foi recentemente reconhecido como Global Fellow pela Yale University.

Ao nascerem em 2020, a insurtech, tem como objetivo construir um mundo mais justo e seguro. Para os tech talents, é uma ótima oportunidade para ingressar em uma empresa que usa ciência de dados, design e marca para revolucionar uma indústria multibilionária, semelhante ao que vem acontecendo no setor financeiro nos últimos 10 anos. “Estamos construindo uma equipe global e diversificada de criativos. Acima de tudo, procuramos profissionais que queiram crescer e tornar todos ao seu redor melhores”, reforça o CTO. 

Outro fundador que merece destaque é Antonio Molins, Chief Scientist da startup.  Molins é PhD em Harvard e MIT e ocupou cargos de diretoria em ciência de dados na Netflix e AirBnB. Inclusive, várias patentes relacionadas aos algoritmos de recomendações da Netflix levam o seu nome.

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Com a oportunidade que a Justos está criando no mercado de seguros, os clientes poderão usar os telefones não apenas para lidar com todos os assuntos relacionados às apólices – cotação, contratação, definição de sinistros – , mas também para avaliar melhor sua conduta no volante, portanto, obter um preço que reflita isso. Se você é um motorista consciente, não será mais necessário pagar pela má conduta no volante de outros. “Oferecemos aos nossos clientes produtos que recompensam o comportamento seguro, são fáceis de entender e são pagos de maneira mais rápida quando as coisas não saem conforme o planejado. Isso é transformacional e a Justos está na posição perfeita para alavancar isso”, comenta Molins. 

Na Justos, não se trata apenas de ter habilidades específicas. A insurtech está interessada em pessoas que buscam uma nova experiência em uma startup de rápido crescimento; um profissional que não tenha medo de colocar a mão na massa, mas também tenha uma visão estratégica do negócio; uma pessoa que saiba trabalhar em equipe; e pessoas que sejam criativas, curiosas e que enfrentam desafios e resolvam problemas com entusiasmo. 

Fonte: VCPR Brasil

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Qual é o potencial da Inteligência Artificial no atendimento ao cliente?

Por Luiz Antunes, diretor sênior de Solutions Consulting da Zendesk

“Redefinição” é o termo mais apropriado para entender o impacto da Inteligência Artificial no atendimento ao cliente. A IA vem se tornando essencial na automação dos canais de contato de uma empresa com o seu público de forma mais assertiva e produtiva.

Muitas marcas apresentam atendentes virtuais em formas humanas ou de mascotes animados que personificam a comunicação em seus canais de autoatendimento e chatbots. Por trás da simpática figura desses personagens, existe uma tecnologia com foco em dados, algoritmos e IA, para tornar a experiência de atendimento mais personalizada.

Se o consumidor quer, cada vez mais, ser atendido de maneira satisfatória pelo canal de sua preferência, fica evidente a necessidade das empresas investirem em um atendimento automatizado integrado. É por isso que 40% das empresas brasileiras de diversos segmentos já utilizam IA em seus negócios, de acordo com levantamento feito pela Morning Consult.

No entanto, apenas 26% delas, segundo o estudo CX Trends 2022, da Zendesk, oferecem autoatendimento guiado por algoritmos e alguma automação baseada em Inteligência Artificial, enquanto que 25% planejam adicionar esse recurso em um futuro próximo. O desafio do momento é implementar uma estratégia inteligente que de fato funcione e ofereça o atendimento personalizado e eficiente, baseado nas necessidades e demandas dos seus clientes.

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Os consumidores sabem que o autoatendimento com IA existe para esclarecer dúvidas e resolver problemas. Consequentemente, qualquer falha nessa experiência – seja por falta de integração do sistema, burocracia ou impessoalidade do robô – poderá frustrá-los. E o preço a pagar por isso é alto, já que 75% não hesitam em partir para a concorrência após um único atendimento ruim.

Por isso, a grande preocupação das organizações é que, apesar do otimismo com a tecnologia, metade entende que o desempenho dos chatbots ainda é decepcionante. Seja pelas limitações tecnológicas ou abordagem ad hoc (sob encomenda) de integração com a IA. Sem uma estratégia abrangente ou compreensão clara dos potenciais benefícios (ou armadilhas) da tecnologia, raramente será possível extrair o máximo dela.

Um plano inteligente e bem definido de uso correto da IA e automação envolve diversas etapas, como a identificação das principais questões e temas que podem ser totalmente automatizados, e o agrupamento dos problemas de acordo com a melhor resolução (atendimento humano, automatizado ou combinado).

Os consumidores desejam interações autênticas, fluidas e nada robóticas, em que conversas realizadas anteriormente ou em outro canal sejam lembradas e consideradas nas interações seguintes, para trazer um contexto ao atendimento. Este é o conceito de conversational customer service, ou atendimento conversacional ao cliente, que consegue reunir e armazenar o histórico de cada mensagem de texto, questão ou comentário do cliente sobre a marca para serem utilizadas em futuras interações personalizadas.

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No entanto, apenas 42% das empresas que utilizam IA afirmam que conseguem hoje integrar suas plataformas de atendimento a canais como WhatsApp e Facebook Messenger. Um ponto bastante sensível, se considerarmos que uma integração que garanta o atendimento conversacional requer ferramentas tecnológicas para avaliar os canais existentes e novos, bem como uma plataforma unificada para gerenciar o fluxo de respostas a qualquer hora do dia ou da noite.

O momento de reestruturar o atendimento com a IA é também a hora de rever a abordagem comunicativa da instituição com o seu público consumidor. Além de refletir sobre o seu relacionamento com ele e baixar a guarda para identificar as principais barreiras que possam impedir uma comunicação mais orgânica. Afinal, descobrir problemas comuns ou oportunidades para melhorias de produtos ou serviços irá estreitar o relacionamento entre a empresa e o cliente, que, ao sentir-se parte, tende a se tornar mais fiel à marca.

Fonte: NovaPR

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Normalize o erro para inovar: entenda como a aversão ao risco pode impedir o processo criativo nas empresas

Fernando Saba Arbache*

É comum que o erro no ambiente profissional venha acompanhado de julgamentos. Mas será que essa prática é eficaz? Quando um departamento ou um profissional erra, geralmente ocorre um questionamento, que, muitas vezes, tem como consequência a punição. No entanto, esta é uma ação equivocada, uma vez que empresas cada vez mais levantam a bandeira de um ambiente aberto de trabalho, no qual os colaboradores possam ter liberdade de expressão e de inovação.

A aversão ao risco pode ser uma barreira de criação e de desenvolvimento. Mas é algo que sempre existiu nas empresas, sendo menor naquelas mais inovadoras. No entanto, as startups, que supostamente são empresas mais arrojadas, quando investidas por um fundo de capital, todo o seu entusiasmo para testar novas ideias passa a ser contido, pois alcançar altas margens e resultados se torna o principal direcionamento dos investidores. Algo a se pensar…

Também é possível perceber que a aversão ao risco tende a aumentar quando o mercado passa por um período de turbulência, fazendo com que o controle cresça e o budget para inovação diminua. Nesse momento, a reinvenção, muitas vezes essencial para sobrevivência dos negócios, é deixada em um segundo plano.

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Erros e acertos

Temos visto uma busca constante por grandes mentes. Grandes ‘sacadas’. A criatividade é uma das competências mais desejadas pelas empresas na procura por talentos. Acredita-se que as pessoas genuinamente criativas possuem o momento ‘eureca’. Seriam mentes geniais com momentos de epifanias. Eureca! E de repente cria-se algo genial e a empresa muda o mundo. Uma visão talvez um tanto fantasiosa, que exclui fatores importantes do processo criativo: arriscar e erra, para inovar.  

Toma-se como exemplo Amadeus Mozart, considerado um dos gênios criativos que compôs sinfonias, concertante, operística, coral, pianística e camerística. Ele mostrou uma habilidade musical prodigiosa desde sua infância. Atribui-se a ele a seguinte frase:

“Quando sou completamente eu mesmo, quando me encontro sozinho e de bom humor – por exemplo, se estou viajando de carruagem, caminhando depois de uma boa refeição ou sem sono à noite, minhas ideias fluem melhor e com mais abundância” – segundo o professor Kevin Ashton, pesquisador do Massachusetts Institute of Technology (MIT).

Considerando esta frase como sendo, de fato, de Amadeus Mozart, pode-se concluir que os gênios criativos desenvolvem, de forma súbita, suas criações. Porém, o que muitos não sabem é que esta frase, apesar de atribuída a ele, foi inventada. Nunca Mozart disse isto!

Em suas verdadeiras cartas, Mozart revelou que o seu processo criativo era duro e exaustivo. Ele era excepcionalmente talentoso, mas não mágico. Ele se irritava, desistia momentaneamente e mais tarde voltava para tentar novamente. Portanto, ele errava, mas não desistia. Tinha dificuldades de compor sem um cravo ou um piano.

Isso reforça a ideia de que o processo criativo, diferente do que muitos imaginam, depende de trabalho. E por mais decepcionante que seja, também dependa da evolução dos erros. Ao errar, testa-se uma premissa e avalia se ela está correta ou não, nos dando um direcionamento para qual caminho seguir. Certamente uma de suas sinfonias mais famosas, a nº 40 em Sol Menor, foi concebida de muitas tentativas e erros.

Um outro exemplo de que a criatividade não é mágica e está associada aos erros, é do criador do hoje conhecido como IoT (Internet of Things, ou Internet das Coisas em português), Kevin Ashton, relatado em seu livro.

Segundo Kevin, ao longo de sua carreira, ele não se considerava bom em criar algo. Lia diversos livros de criatividade, porém fracassava continuamente e, quando mostrava as suas invenções, as pessoas se irritavam. Quando tinha algum sucesso, elas se esqueciam de que a ideia era dele.

As ideias de Kevin vinham de forma gradativa e as pessoas as recebiam sem animação, fazendo com que ele se sentisse um fracassado. Porém, quando se deparou com um problema de falta de batom nas lojas, teve a ideia de colocar um chip em cada produto, que mostrava quando um determinado batom estava acabando, acelerando a reposição e evitando a falta do produto e, consequentemente, a perda de clientes. Dessa invenção, surgiu o que conhecemos como IoT.

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Fracassos que levaram ao acerto

Não só apenas pessoas erram. Grandes e reconhecidas empresas também erram. Uma das empresas mais admiradas do mercado, o Google, criou um produto que foi um fracasso – o Google Glass. No entanto, antes de seu lançamento para o grande mercado, em 2014, o Google Glass era percebido como uma grande inovação. Ele foi até classificado, pela revista Time, como a melhor invenção de 2012, mas sua produção foi encerrada em 19 de janeiro de 2015, menos de um ano após o seu lançamento.

O que levou uma empresa, do porte do Google, com tecnologias e conhecimento de mercado que quase nenhuma outra possui, a fracassar em um projeto que consumiu mais de US$ 800 milhões? Nos questionamos sobre o porquê o Google, com tantas informações, não percebeu essa falha, que foi a de “privacidade”.

Ao ser colocado no mercado, entendeu-se que pelo fato do Google Glass ter conectividade, câmera de filmar e fotografar, que poderia ser utilizado por pessoas mau intencionadas e invadir a privacidade, como, por exemplo, senhas de ATM (Automated Teller Machine, ou caixa eletrônico de saque de dinheiro). Mas essa constatação só ficou realmente óbvia após o produto ser colocado no mercado.

Como toda inovação, não existia estudos de caso, analogias e nem testes, pois nunca havia sido feito algo parecido antes. Cercar todas as possibilidades de problemas, é praticamente impossível, o que nos leva novamente ao nosso ponto inicial. Ao inovar, a possibilidade de errarmos passa a ser imensa. Portanto, o erro faz parte da concepção de qualquer inovação. Os erros nos mostram para onde ir ou o que precisa ser melhorado. Não existe inovação sem erros.

Mas e o Google? Aprendeu com este erro? Sem dúvidas! O Google Glass continua até hoje, porém, não para as pessoas físicas, mas para o mercado industrial. Chamado hoje de Glass Enterprise Edition, relançado em 2017. Ele permite que as equipes de chão de fábrica possam consultar os computadores sem acessar um terminal, apenas olhando em seus óculos. Atualmente, ele também é utilizado pelas mais poderosas forças armadas do planeta, os pilotos de caça do F-35. Eles usam em seus capacetes para selecionar alvos e ver os dados de voo, não precisando olhar para o seu cockpit. O Google Glass entrou para um mercado que pode faturar US$ 197 bilhões em 2027, segundo o site Statista.

E não para por aí. De olho na corrida pelo metaverso, a empresa estaria desenvolvendo novos óculos para o mercado. Os novos equipamentos teriam autonomia de bateria, sem necessidade de fonte externa de carregamento e desempenho eficiente, segundo especulações.

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Para encerrarmos, podemos questionar se o erro do Google foi uma perda ou apenas um aprendizado?

Ao se fechar para o erro, as empresas também se fecham para a inovação. Portanto, errar faz parte do caminho para a inovação. Só fique atento a algo importante. Ao aceitar errar, certifique-se que ele será um aprendizado e que não se deve errar duas vezes a mesma coisa. Portanto, erre barato, rápido e pequeno.

*Fernando Arbache é o fundador da Arbache Innovations, uma HR Tech brasileira premiada e enabler de Inovação no Brasil e América Latina. Com vasta experiência acadêmica e mais de 4 livros publicados, desenvolve pesquisas na área de mapeamento de competências comportamentais por meio de gamificação com uso de Inteligência Artificial. Independent Education Consultant Currently working with MIT Professional Education, Fernando atuou como professor FGV, nas cadeiras de Logística, Estatística, Gestão de Riscos e Sistemas de Informação. Professor da HSM Educação, IBMEC e FATEC.

Fonte: Mondoni Press

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