Com mais de 6 milhões de pacientes cadastrados, empresa quer impactar mais de 14 mil profissionais da saúde
Healthtech voltada para gestão inteligente de clínicas médicas, a GestãoDS vem registrando expansão exponencial nos últimos três anos com soluções que auxiliam a classe médica no desafio de fidelizar, reter pacientes e ampliar eficiência do consultório. Desde que foi criada, em 2015, a empresa registra crescimento médio de 95% ano e já ampliou o faturamento em dez vezes.
Com escritórios em Santa Maria e Porto Alegre e atualmente presente em todo território brasileiro, a startup nasceu na incubadora Pulsar, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), com os amigos André Baptista, Felipe Ravanello e Marcelo Limana, aos quais logo se juntou o cirurgião plástico David Sena. Hoje, a GestãoDS atende a mais de 50 especialidades médicas, desde clínicas de cirurgiões plásticos, a consultórios de dermatologistas, passando por ginecologistas, obstetras e oftalmologistas, com foco na jornada do cliente e na gestão inteligente do consultório médico.
“Trouxemos para o mercado médico a ideia de Customer Relationship Management, educando os profissionais da área sobre a necessidade de trabalhar uma jornada de excelência no atendimento. Hoje, entregamos agenda, prontuário, gestão financeira, marketing, telemedicina e conteúdos personalizados para a fidelização e o acompanhamento de pacientes. Com esses recursos, a gestão dos consultórios fica muito mais simples e eficiente”, explica Marcelo Stangherlin, CEO da GestãoDS.
Com mais de 6 milhões de pacientes cadastrados e mais de 16 milhões de atendimentos realizados, a empresa, que no ano passado foi selecionada no Scale-Up Endeavor, programa de aceleração das empresas que mais crescem no Brasil, aposta em uma usabilidade amigável nas interações entre o consultório e o cliente.
Para 2022, a GestãoDS aposta no desenvolvimento de novas funcionalidades na atração de pacientes para, com isso, ampliar sua carteira atual de cerca de 7 mil usuários. “Este ano, nossa meta é continuar dobrando a empresa de tamanho, dobrar o faturamento e impactar mais de 14 mil profissionais da saúde, chegando a mais de 3 mil clínicas”, conclui Stangherlin.
Transformação. Essa se tornou a nova realidade do setor varejista que, desde o início da pandemia, vem revolucionando seu modelo de negócios com foco em incorporar os avanços tecnológicos para seus processos.
Adequar-se frente a um mercado online e crescentes preferências pelas compras digitais foi mandatório – se tornando hoje, uma estratégia obrigatória para todos que desejam não apenas manter suas operações, mas, acima de tudo, colher os frutos de promover a digitalização no dia a dia do varejo.
Mesmo sinalizada há anos, a adoção de tais tecnologias foi impulsionada na pandemia, evidenciando o potencial e importância das plataformas digitais para a continuação das atividades dos lojistas. Com o fechamento dos comércios físicos, a migração para o ambiente online foi inevitável.
Mais de 20 milhões de consumidores realizaram, pela primeira vez, uma compra pela internet durante o isolamento social, segundo dados da associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) – novo comportamento que, a cada mês, ganhou ainda mais força graças às inúmeras vantagens possibilitadas pelo e-commerce.
Comprar os mais diversos produtos e serviços nunca foi tão fácil. Seja pelas plataformas oficiais, redes sociais da marca ou meios de comunicação complementares, hoje, os clientes possuem uma vasta opção de canais para interagir com suas companhias, empoderados para conduzir sua jornada de compra em seu meio predileto.
Quanto maior tal variedade, melhor – não apenas como estratégia de potencialização de vendas, mas especialmente, para a satisfação de sua experiência e chances de fidelização.
Benefícios da digitalização para o varejo
Fora o aumento de seu lucro, a multiplicidade de canais para este novo consumidor omnichannel, como se tornou conhecido, traz ao varejista uma redução de custos significativa. Afinal, é muito mais econômico investir na usabilidade dos sites da empresa do que em suas lojas físicas.
Ainda, a tecnologia e o uso da inteligência de dados trazem ganhos importantes, permitindo um acompanhamento assertivo das vendas, estoque em tempo real e, principalmente, do histórico de compra de seus usuários.
Informações sobre suas preferências, hábitos, idade e muitos outros, podem ser armazenados e utilizados nas estratégias de marketing do varejo, facilitando um melhor entendimento sobre seu público-alvo e direcionando novas ações voltadas a seus perfis.
As chances de fidelizar cada vez mais consumidores serão potencializadas – especialmente, quando unificadas com os outros benefícios do e-commerce para os clientes, como a comodidade de comprar produtos online e a chance de realizar trocas em lojas físicas, caso queiram.
O consumidor muda de hábitos rapidamente e, para acompanhá-lo, as empresas precisam ter modelos de negócios dinâmicos, com sistemas operacionais ágeis e suscetíveis a mudanças. Nessa missão, o uso de ferramentas que integrem os estoques das lojas física e online são fundamentais, oferecendo os mesmos produtos e preços e, gerenciamento em tempo real, de maneira integrada. Uma boa ferramenta de logística será a chave de sucesso para o varejo.
A praticidade na jornada de compra também deve ser aliada às formas de pagamento ofertadas. Oferecer uma variedade de opções de pagamento – principalmente, por meios instantâneos e velozes, como o Pix e as carteiras digitais, são requisitos básicos para a operação nas plataformas online.
A jornada do cliente, em sua totalidade, deve ser priorizada com foco em proporcionar um atendimento fluído e ágil, possibilitadas por agentes virtuais e chatbots envoltos em inteligência artificial.
De nada adiantará, contudo, investir em tamanhos recursos tecnológicos para seus consumidores, sem saber administrá-los corretamente. Ferramentas de Customer Relationship Management (CRM) devem fazer parte das estratégias online do varejo, de forma que possam reunir as informações de seus usuários e integrá-las para ações de fidelização e aumento de vendas.
Digitalizar seu negócio não é mais um sonho distante, nem mesmo para os pequenos varejistas. Com a popularização das compras online e, acima de tudo, híbridas com a unificação das lojas físicas, os investimentos tecnológicos no setor são um caminho sem volta.
É preciso estar preparado para atender todas as preferências de seus clientes e contar com um time qualificado para conduzir esta jornada. Assim, seu negócio estará preparado para acompanhar as tendências do varejo neste mercado digital, se destacando e conquistando cada vez mais consumidores para a marca.
Larissa Lopes é Head of Marketing e especialista em estratégias para o mercado de varejo na Pontaltech, empresa especializada em comunicação omnichannel.
Você já pesquisou no Google “transporte público no Brasil” alguma vez? Caso não, experimente fazê-lo neste momento… Os resultados não são muito inspiradores, não é mesmo?!
Pois é, infelizmente, o transporte público no Brasil não é muito bem visto pelo público devido a grande quantidade de críticas que o serviço recebe. Entretanto, pouco se sabe a respeito dos “bastidores” no setor de transporte de passageiros. A grande maioria da população, inclusive, se refere às empresas de ônibus, por exemplo, como “garagem de ônibus”, imaginando que o local não seja mais do que um estacionamento com motoristas e cobradores circulando entre um turno e outro.
A realidade é que a popularmente chamada “garagem de ônibus” é palco para uma série de processos impressionantes, incluindo áreas como Operação, Fiscalização, Inspetoria, Manutenção Preventiva e Corretiva, Recursos Humanos, Tesouraria, Jurídico, Contabilidade, Qualidade, Administrativo Geral e TI, isso mesmo, Tecnologia da Informação!
Tecnologia da Informação e Mobilidade Urbana
Nas últimas décadas, o transporte urbano vem usando mais e mais da tecnologia para informatizar os processos de gestão, fazendo com que os mesmos se tornem gradativamente mais precisos e eficientes. Porém, muitas vezes, cada uma destas operações possui o seu próprio sistema independente e sem integração entre eles. Isso ocasiona uma considerável perda de tempo em termos de comunicação e segurança da informação, essenciais para a gestão dos processos de transporte. Com desafios como este em mente é que representantes do segmento entenderam a importância de continuar buscando a inovação do transporte urbano, em especial, por meio da digitalização das operações e do uso de tecnologias de ponta.
Uma das tecnologias que vêm mudando o cenário do transporte urbano por completo é, certamente, a telemetria. Essa se trata de uma técnica proveniente dos estudos de telemática que consegue transmitir, em tempo real, parâmetros da operação existente e que são medidos remotamente.
Para que se compreenda melhor o que isso quer dizer em termos práticos, é interessante destacar que a telemática, mencionada anteriormente, é a ciência que estuda a junção da telecomunicação e da informática. Portanto, ao aplicar este tipo de tecnologia ao gerir as frotas de transporte urbano, é possível capturar e analisar informações vindas de um veículo, além de transmiti-las simultaneamente, tanto para uma central, como para outro veículo. A telemetria permite o monitoramento de diversos fatores relacionados ao carro, como a pressão ou a temperatura a que ele está sendo submetido, por exemplo. Da mesma forma, permite avaliar o modo de condução do veículo, garantindo maior segurança na operação devido ao monitoramento da intensidade de curvas, frenagens e velocidade dos ônibus.
Os diagnósticos realizados, através da tecnologia da telemetria, permitem o acompanhamento do desempenho dos veículos pertencentes às frotas de transporte de passageiros, localizando falhas e trazendo a oportunidade de realizar melhorias nos mesmos. Portanto, é correto dizer que a telemetria contribui tanto para a redução de gastos por parte dos fabricantes dos ônibus, quanto para proporcionar uma melhor experiência ao usuário do transporte público, com serviço de qualidade e soluções sustentáveis favoráveis a toda a sociedade, já que garante maior vida útil para os ônibus.
Cidades inteligentes, conectividade e sustentabilidade
Assim como é essencial falar sobre telemetria ao discutir a digitalização do transporte urbano de passageiros, também é impossível não mencionar o conceito de cidades inteligentes e conectividade ao tratar deste assunto.
As cidades inteligentes representam o futuro do espaço urbano e, para que exista futuro, é preciso investir no presente. Portanto, intelectuais em diversas áreas vêm trabalhando incessantemente para trazer às autoridades e investidores do setor privado soluções e tecnologias que estimulem o desenvolvimento de políticas públicas mais eficientes para a mobilidade urbana, que valorizem a sustentabilidade e a qualidade de vida da sociedade como um todo.
E não é apenas a mobilidade urbana que está em pauta quando se discute as prioridades das cidades inteligentes, estas ainda se preocupam em investir na infraestrutura urbana como um todo, através da inovação e criação de soluções sustentáveis que refletem positivamente em problemas relacionados à habitação, meio ambiente e consumo consciente.
A conectividade e o desenvolvimento de tecnologia de ponta auxiliam para que a troca de informações e o acesso a serviços essenciais seja cada vez mais simplificado para seus habitantes.
Em termos de mobilidade urbana, a reestruturação da infraestrutura das cidades desconstrói os pólos centrais, trazendo os centros comerciais para perto das moradias, o que reduz o tempo de deslocamento dos habitantes desses locais. Isso significa menor tempo no transporte público, menor necessidade de veículos privados individuais circulando e a oportunidade de investimento na mobilidade ativa, ou seja, deslocamento através de meios de transporte movidos a energia limpa (como a bicicleta) ou renovável (como os patinetes elétricos).
Investir em tecnologias de conectividade possibilita o habitante da cidade inteligente traçar toda a sua rota de deslocamento, desde a sua casa até o trabalho, usando apenas o próprio smartphone. Aplicativos específicos permitem verificar os melhores horários para acessar o transporte público e onde o fazer. Mostra o melhor caminho a seguir e em que local a pessoa pode, por exemplo, estacionar sua bike, caso decida por uma locomoção híbrida, ou seja, que integra a mobilidade ativa com o transporte coletivo.
Falando de conectividade, é preciso destacar mais uma vez a importância da telemetria, afinal, neste cenário, é ela que transmite informações importantíssimas para os gestores do transporte urbano e que, eventualmente, vai alimentar o usuário com tudo o que ele precisa saber.
Vale ressaltar, ainda, que é impossível falar sobre Telemetria e não mencionar a chamada Internet das Coisas (Internet of Things – IoT). A partir disso, é possível conectar máquina com máquina e automatizar os mais diversos tipos de aparelhos, inclusive aqueles que fazem com que a experiência no transporte coletivo seja mais prática e confortável, como, por exemplo, catracas eletrônicas, portas automáticas, iluminação inteligente e muito mais.
Atualmente, a Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC) é responsável por incentivar o uso da tecnologia para troca de informações técnicas e gerenciais, além de fomentar pesquisa e o mercado de IoT em todo o território nacional. Iniciativas como esta são essenciais para que a mobilidade urbana sustentável continue evoluindo e se reinventando.
Sabemos que a digitalização do transporte urbano só é possível através dos avanços da Tecnologia da Informação, mas, o que fazer com tantas informações? Como é que podemos gerir todas elas de modo a usá-las a favor, tanto da sociedade civil, quanto da organização pública e empresas de transporte?
Conforme mencionado no início, um dos maiores desafios do transporte de passageiros no Brasil, atualmente, é a falta de integração de informações entre os diversos sistemas usados para a gestão do transporte. Esse cenário faz com que se perca tempo de comunicação e compromete a segurança de informações das operações, provocando a insatisfação dos usuários com o serviço prestado e até mesmo prejuízo financeiro às empresas privadas de transporte urbano.
Considerando essa realidade, novas tecnologias vêm sendo desenvolvidas para solucionar essas falhas, e a principal chave para isso é a unificação de informações. O Hub UniQ, por exemplo, é uma solução capaz de unificar diversos sistemas essenciais para a gestão do transporte em uma única plataforma, diminuindo a grande quantidade de telas, melhorando a visualização das informações e resultando em ações mais assertivas que reverberam positivamente para todas as partes interessadas, seja usuário final, poder público ou privado.
É indiscutível a importância de investir no desenvolvimento de novas tecnologias para que continuem trazendo inovação ao setor de mobilidade urbana no Brasil e, sem dúvidas, estas devem estar sempre interligadas com o movimento de digitalização do transporte de passageiros, a conectividade e a unificação de informações.
O que esperar das iniciativas do Proconve 8 e dos caminhões conectados a partir de 2023
Independentemente das mudanças recentes enfrentadas pela indústria automotiva como resultado do impacto da pandemia do Covid-19, as principais tendências do setor de Transportes no Brasil estão ligadas diretamente à legislação para fins de redução e controle de emissões. E os caminhões movidos a Diesel têm participação direta nas questões ambientais.
Diante deste cenário, temos a iniciativa brasileira de grande relevância para atuar com a descarbonização a partir de 2023. Trata-se do compromisso de implantação do Programa de Controle da Poluição de Ar por Veículos Automotores, denominado Proconve P8, que equivale ao Euro VI. O programa incentiva o uso de tecnologias de ponta para modernização dos motores e contribui para as questões ambientais de descarbonização do transporte, assumido pelo Brasil em 2015, no Acordo de Paris. Ele estabelece os limites máximos de emissão de poluentes para atendimento ao Ciclo de Comprovação das Emissões durante a Vida Útil do Veículo (In-Service Conformity – ISC).
O meio ambiente e o Transporte caminham juntos
Estamos diante de uma combinação de diversas possibilidades e desafios de como equalizar o necessário e contribuir para uma qualidade de vida melhor.
O motivo pelo qual estamos falando de redução e controle de emissões envolve, em primeiro lugar, o que representa o papel das empresas de transportes e a cadeia automotiva no Brasil, presentes nos modais de cargas e passageiros. A tecnologia e conectividade contribui diretamente na busca de promover novas alternativas para o desenvolvimento do transporte e para o meio ambiente.
Principalmente quando falamos de um intervalo, um “Gap”, de tecnologia e inovação no setor público para transportes, identificamos diversas iniciativas de como podemos contribuir no âmbito da indústria privada e telecomunicações a fim de trazer a internet e conectividade para as estradas.
Recentemente, o leilão do 5G abordou alguns aspectos interessantes sobre o tema da comunicação e como uma rodovia digitalizada permite o avanço e acesso mais rápido da Internet das Coisas aos usuários das rodovias.
Essa iniciativa, associada aos veículos menos poluentes, estão diretamente ligadas ao futuro. As agências reguladoras têm por objetivo apresentar inovação, incentivar e promover o desenvolvimento econômico. Papel fundamental para todo o Ecossistema.
A indústria automotiva tem se movido no sentido de atuar em três pilares de transformação: Eletrificação, Veículos Autônomos e Digitalização.
Hoje, temos uma forte tendência europeia em termos de tecnologia embarcada nos caminhões fabricados e comercializados no Brasil. As montadoras de veículos comerciais têm se preparado para a atender a legislação vigente.
Algumas das novas tecnologias que estamos falando já são realidade e estão presente nos caminhões, assim como tecnologias entrantes no mercado advindas da motorização prevista para atender o Proconve 8, que permitem trabalhar em um cenário futuro no qual requer o entendimento dos seus pilares estratégicos em termos de modais e possibilidades de eficiência. Dentre as principais funcionalidades temos, por exemplo, o sistema de diagnóstico de bordo (OBD), tabela de código de falhas do sistema OBD relacionadas à emissão de poluentes, leitura dos registros, histórico de reparos e falhas, características e funcionalidades que atendem aos requisitos das regulamentações.
O primeiro passo para a descarbonização é a economia no consumo de combustível. Fator que está presente na planilha de custos do transportador e figura como uma das principais despesas, ou em muitos casos, como a maior delas no dia a dia da operação de transportes.
No Brasil, temos diversas tecnologias que contribuem para a gestão de eficiência energética e redução de consumo de combustível dos caminhões e ônibus. Estão presentes em alguns modelos de veículos comerciais no país. E ainda, temos diversos prestadores de serviços de telemática que oferecem soluções e serviços. Atuam de uma forma consultiva e com um papel fundamental de agentes da mudança, em termos de gestão de frota, economia de combustível, provedores de informações para redução do peso do veículo nas vias, melhoria da dirigibilidade dos motoristas e podem contribuir diretamente sobre o tema de emissão de poluentes nas empresas de transportes.
Indústria, informação e infraestrutura. A tecnologia está presente nas ações contra as mudanças climáticas no âmbito global. Neste sentido, ao falarmos sobre o tema Proconve 8, necessariamente temos de fazer uma breve leitura de como estamos preparados para a digitalização. Assistimos todos os dias o desenvolvimento rápido de tecnologias em tudo aquilo que nos envolve no dia a dia. A realidade da Inteligência Artificial também está presente nos setores automotivo e de Internet das Coisas, bem como pode ser uma das ferramentas mais importantes para a fiscalização e controle de emissões a fim de atender a regulamentação prevista no Proconve 8.
A computação em nuvem é um dos fatores que pode contribuir em diversos aspectos, principalmente quando adicionamos os fundamentos de “Machine Learning” e Inteligência Artificial. Estabelecer novas conexões entre pessoas e máquinas, com informações de predição e, em alguns casos estarem associadas ao uso da inteligência de dados do histórico das operações, pode ser algo de um futuro mais próximo da nossa realidade e que esteja presente nas demandas de controle de emissões para veículos comerciais, logística, distribuição e de entregas no país, considerando a abrangência continental e o papel que o Brasil desempenha como protagonista na América do Sul. Aos poucos, a mudança cultural que estabelecemos retrata um dos principais motivos pelo qual estamos falando de inovação, tecnologia e de conectividade com foco na emissão de poluentes e quais são os fatores de contribuição para o meio ambiente.
O que vem por aí
O desafio de ter comunicação nas estradas federais o tempo todo nos permite uma reflexão sobre o que precisamos em termos de legislação, infraestrutura e Sistemas Inteligentes de Transportes (ITS), que atendam a legislação e regulamentação para a Rodovia Inteligente. Estamos falando da Rodovia Conectada, no presente e no futuro.
A capacidade de inovação e ferramentas que permitam auxiliar no controle das emissões, tais como a Inteligência Artificial, certamente trazem uma expectativa de mais Verde e melhoria na qualidade de vida.
Caminhões urbanos e rodoviários rodando nas estradas conectadas pode ser uma realidade que permite ter baixa latência, melhoria na área de cobertura de telecomunicações e tecnologia embarcada de ponta. Eles retratam novos rumos para as operações de transportes, monitorados em segundos e traduzidos em conforto, comunicação e segurança para operações logísticas e de entrega nas cidades, soluções e sistemas que monitoram o tempo entre os pontos de carga e descarga, a capacidade de carregamento e redução de peso, fatores para segurança da operação nas vias e de outras tecnologias que possam contribuir para a proteção do indivíduo, do veículo e da carga, a fim de perceber e reagir as condições operacionais e de risco ambiental, associadas a Internet das Coisas e inseridos em uma estratégia muito clara de descarbonização, transição energética e combustíveis mais limpos. Maior eficiência em transportes.
A criatividade no ambiente de negócios que envolvem uma abordagem analítica e uso de metodologias no mundo Digital e processos ágeis, redefinem, em poucas palavras, o que temos de melhor quanto ao tema Internet das Coisas e favorece um ambiente econômico e novas experiências, seja na boleia dos caminhões, nos smartphones dos motoristas, nos sistemas de telemática embarcados de fábrica e outros dispositivos conectados, que certamente na sua individualidade e no coletivo, abrem novos caminhos para termos rodovias mais modernas e tecnologia de ponta presente no dia a dia dos motoristas e na jornada de cada um de nós, especialistas e profissionais da área. Todos estes fatores contribuem para a mudança cultural e percepção de valor de cada indivíduo, principalmente na conscientização e ações que contribuam para o controle de emissões e cumprimento das metas para os próximos anos.
Uma relação direta entre o Ecossistema e o Verde. O meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida das pessoas nas grandes cidades e em todo o nosso país.
Especialista da 7Stars Ventures indica smart money como o principal aporte para as empresas que se encontram nas primeiras fases da operação
O que a Google, Amazon e Meta têm em comum? Além do fato de serem grandes empresas de tecnologia, também receberam investimentos em estágios iniciais de suas operações. No ecossistema de inovação, existem diversos tipos de aportes que podem ser realizados em diferentes etapas de maturação de uma startup e ter consciência sobre a importância de cada um deles é essencial para garantir a melhor escalabilidade da empresa e, consequentemente, o sucesso do negócio.
Diante desse contexto, é importante que o empreendedor tenha em mente que o investimento em estágio inicial é passível de acontecer nas seguintes fases: em criação, pré-operacional e seed (início da operação). Como nessa etapa muitas marcas ainda estão nos processos de definição do melhor modelo de negócio e validação do produto com o público-alvo, o capital mais relevante acaba sendo o intelectual.
Chamado de smart money no mercado, a iniciativa trata-se de contribuições dos investidores com networking e expertise necessária para o amadurecimento do projeto. “Em tradução livre, o conceito significa dinheiro inteligente porque se refere ao ato do investidor, além de oferecer um recurso financeiro, também contribuir com conhecimentos adquiridos ao longo de sua jornada, tais como estratégias de gestão ou administração financeira, por exemplo”, diz Daniel Abbud, sócio-fundador e CEO da 7Stars Ventures, holding de investimentos em startups de tecnologia em estágios iniciais.
Ainda segundo Abbud, esse é um caminho que aumenta as chances da startup otimizar a performance em um menor período de tempo. “A mentoria é uma forma de evitar que os empreendedores de primeira viagem caiam em armadilhas do dia a dia da operação. Já para quem investe, a vantagem do smart money é garantir que o capital investido seja bem direcionado, amenizando os riscos”, revela o CEO.
Uma das alternativas de investimento que seguem essa linha é o venture capital, que é aplicado em pequenas e médias empresas com altas expectativas de crescimento e rentabilidade, mas que ainda não estão consolidadas no mercado. O intuito desse aporte é prestar um suporte financeiro e intelectual por meio da compra de uma participação acionária, que normalmente é minoritária.
“Do ponto de vista do investidor, o venture capital é voltado para um perfil mais arrojado porque ao investir em empresas em fase inicial torna-se um investimento de risco. Já para o empreendedor, a parceria pode ser enxergada como mais do que um financiamento, já que o investidor passa a ter direitos sobre uma parte do negócio, portanto, estará bem próximo da gestão”, pontua Abbud.
Vale ressaltar que como a ideia do venture capital é que a startup tenha um rápido crescimento, quando esse objetivo é alcançado, os investidores se retiram do negócio resgatando suas cotas com os devidos lucros. Esse processo é chamado de exit.
Utilização de ferramentas tecnológicas auxiliam no avanço e nos desafios da aprendizagem; ter objetivos claros traz maior engajamento educacional dos alunos
A tecnologia se transformou em um importante recurso educacional nos últimos anos, mesmo antes da pandemia da COVID-19, que chegou ao Brasil no início de 2020. Como ter mais engajamento dos alunos em sala de aula? Como professores podem se adaptar ao uso da tecnologia e se conectarem mais com seus alunos?
Para Guilherme Camargo, CEO da Sejunta, startup educacional que já impactou mais de 400 mil alunos no Brasil, não basta apenas ter ferramentas tecnológicas, mas sim, “formas de engajamento para execução do ensino de maneira atrativa”, explica.
Para o especialista, a tecnologia faz mais sentido e promove mais experiências de aprendizagem quando utilizada em conjunto à uma estrutura completa designada pelos ambientes escolares.
“Além do suporte da escola nas experiências de aprendizagem, existe a responsabilidade de entender como a tecnologia entra no processo educacional para realizar melhorias.”, afirma Guilherme Camargo.
Abaixo, Guilherme pontua 5 importantes impactos que a tecnologia, quando aplicada junto a um escopo completo de educação, pode trazer para alunos, professores e colégios:
A partir do uso das tecnologias, a aprendizagem criativa é destacada como um dos pontos principais em sala de aula. Ao utilizar os iPad, os alunos têm a possibilidade de experimentar diferentes formas de aprendizado de maneira customizada e única. Não é necessário se prender apenas a um ambiente físico, a mobilidade é um dos principais fatores que aflora a criatividade interna dos alunos.
Também não é necessário fazer uso apenas da tecnologia como único norte a ser seguido, é justamente a junção de diversos processos, tecnológicos ou não, que tornam a sala de aula um ambiente mais atrativo para os estudantes executarem suas tarefas de modo único.
Ao explorarem a resolução de problemas de diversas maneiras, a partir de múltiplos locais como, livros digitais, vídeos e aplicativos para a criação de resolução de problemas, os alunos desenvolvem ideias autênticas, pensamento crítico que exploram seu potencial criativo e imersivo de aprendizagem.
Educadores ligados a tecnologia
Os educadores são parte única no processo de ensino e aprendizagem dos alunos e é importante que eles saibam entender os avanços tecnológicos e os benefícios que eles podem trazer para a sala de aula. Diferente do ensino tradicional, onde o professor é a figura central e exclusiva da prática pedagógica, as tecnologias, como as da Apple, permitem que a troca seja muito mais constante entre professores e alunos e que os processos de aprendizagem sejam dinâmicos.
Com o auxílio do iPad, professores podem desenvolver diversas formas de ensinar um tema escolhido para apresentar em aula. Por exemplo, ao ensinar sobre a história do Brasil, o educador pode fazer o uso de vídeos, livros digitais, aplicativos para a criação de exercícios pelos próprios alunos, como podcasts e grupos de debate.
Além disso, o educador pode de maneira mais fácil identificar problemas de aprendizagem a partir de análises dos exercícios realizados em sala de aula, com o auxílio da personalização dos processos disponíveis e focar nas dúvidas da maior parte dos estudantes.
O maior dinamismo e as diversas possibilidades de aprendizagem tornam os alunos mais engajados em sala de aula. Recentemente, a Maple Bear Goiânia, parceira da Sejunta, realizou uma pesquisa com professores, funcionários, alunos e suas famílias. No levantamento, 86% dos participantes afirmaram que o uso do iPad melhorou a qualidade do ensino.
Os professores têm total controle sobre os iPad dos alunos e sobre as atividades e sites que os alunos estão acessando. Com esta “trilha do conhecimento”, o educador pode entender maneiras de tornar a aula ainda mais colaborativa por parte dos alunos e consequentemente tornar o engajamento ainda melhor.
Todos estes fatores possibilitam que o aluno não perca o foco central em sala de aula para aprender os conteúdos lecionados pelos educadores e participe ativamente das atividades, individualmente ou colaborando com seus colegas de classe.
Aulas Interdisciplinares
Alguns anos atrás, a criação de projetos interdisciplinares era elaborada de forma específica e única, até mesmo aulas interdisciplinares eram conceitos pouco explorados nas escolas. A partir das tecnologias e do uso dos iPad este processo se tornou cada vez mais intuitivo e natural para os alunos.
Com a constante troca de informações e maneiras criativas de se chegar a um objetivo, os alunos podem aprender mais de um conteúdo ao mesmo tempo, aliando ao mesmo tempo, sem a necessidade de grades acadêmicas, como Matemática e Geografia ou Português e História, possibilitando assim a inclusão de diversos conceitos em uma só aula.
Os aplicativos de programação e criação possibilitam ainda que os alunos tenham conhecimento técnico avançado sobre conceitos de informática, edição de vídeo e áudio, entre outros.
Tecnologia como complemento e não substituição dos educadores
Apesar de toda facilidade e transformações proporcionadas pela tecnologia, os educadores são extremamente necessários para o funcionamento da engrenagem de aprendizado em sala de aula.
Por isso, não existe a substituição dos profissionais da educação no modelo pensado e executado pela Sejunta, e sim, a integração e contínuo desenvolvimento destes profissionais para que cada vez mais façam uso da tecnologia em sala de aula para evoluir os processos de aprendizagem.
Inicialmente usado para fins militares e depois recreativos, hoje o equipamento vira profissão e dá origem a bons negócios. Em Anápolis, empresa que atua em 18 estados surgiu a partir da compra de drone parcelado em 10 vezes
O serviço de entregas comerciais por meio de drones, que são veículos aéreos não tripulados (VANT), foi autorizado no Brasil somente em janeiro deste ano, pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Mas há quase uma década, quando a maioria das pessoas não se dava conta das possibilidades dessa tecnologia – que surgiu nos anos 1970 como um brinquedo – já havia gente com visão que enxergava nesse engenhoso dispositivo voador uma forma de fazer negócios.
É o caso do empresário goiano Gabriel Caixeta, que junto com seu sócio, o engenheiro civil Andreyve Melo, comanda a Skyline Inovação e Produções desde 2015. A empresa de atuação nacional e especializada no desenvolvimento de ferramentas e soluções digitais para o mercado imobiliário, surgiu a partir de um drone comprado em dez parcelas. “O pontapé inicial da Skyline foi justamente a aquisição desse drone, que na época custou exatos R$ 7.399,66. Era nossa principal ferramenta de trabalho e usávamos para fazer vídeos imobiliários, que foi o primeiro tipo de serviço que prestamos”, conta Gabriel Caixeta, diretor da Skyline. Hoje, a empresa possui diversos outros tipos de equipamentos para a equipe de audiovisual.
Segundo dados da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), até outubro de 2021, havia no país 88.664 drones registrados no Sistema de Aeronaves não Tripuladas (Sisant), da Anac, sendo a maioria (57%) cadastrada como uso recreativo. Mas, há três anos, a utilização profissional de drones cresceu 70%, saltando de 21.945 equipamentos registrados para tal finalidade em janeiro de 2019, para 37.431 cadastrados no último ano.
“Há seis anos, usar um drone de forma profissional era algo muito novo ainda”, lembra Gabriel Caixeta. Hoje, graças a sua visão e a de seu sócio Andreyve, em criar um negócio com a ajuda inicial de um drone, a Skyline atua em 18 estados mais o Distrito Federal, e já desenvolveu soluções e serviços digitais, como mais de 2500 projetos espalhados pelo Brasil.
“Na grande maioria das nossas produções audiovisuais nós usamos drones. Em especial temos um serviço que oferecemos, chamado Ultratour, que é totalmente desenvolvido a partir de imagens em 360º que são captadas por drones”, explica Gabriel ao esclarecer como o equipamento ainda é fundamental para a empresa. Entre os seus mais de 100 clientes, estão empresas como a Cyrela Incorporadora e a MRV, duas gigantes do mercado imobiliário brasileiro.
Gabriel conta que, além de um drone de pouco mais de R$ 7 mil, o sócio e ele contaram com a expertise de cada um para montar o negócio. “Eu nunca havia trabalhado com drones, mas sempre gostei muito de tecnologia e computação gráfica, também sempre tive facilidade em aprender coisas dessas áreas. Fomos com a cara e a coragem mesmo, sem muita experiência. O Andreyve já tinha uma expertise do mercado imobiliário e eu a facilidade em trabalhar com tecnologia”, conta.
Hoje, a Skyline conta com uma equipe que sabem operar os drones. Um deles é o editor de imagens e filmmaker Gustavo Henrique de Oliveira, de 21 anos, e que há quatro anos nunca pensou em ganhar dinheiro com drone. “Nunca imaginei ganhar dinheiro com isso, mas depois de um convite para trabalhar no ramo do audiovisual, me interessei e vi o quão promissor poderia ser”, revela Gustavo, que desde a adolescência trabalhava com filmagem de casamento, e muitas vezes havia a necessidade de captar imagens do alto.
Por ser relativamente nova, a operação de drones é uma atividade profissional com pouca oferta de cursos de capacitação, o que não quer dizer que quem trabalha nessa área não precise estar sempre atualizado. “É um trabalho que exige constante atualização de conhecimento. Todo ano chegam novas tecnologias que nos auxiliam e que requerem novos aprendizados. Hoje, quem quer aprender sobre drone e se especializar nessa área pode recorrer à internet e plataformas de conteúdo como o YouTube, onde você encontra muita coisa sobre aeromodelismo e ferramentas de audiovisual”, orienta o jovem profissional.
O ano de 2022 está somente no início, mas o mercado de tecnologia já dá sinais que manterá seu crescimento exponencial que vem registrando desde o começo da pandemia. As palavras-chave mais mencionadas quando se trata do assunto giram em torno de metaverso, 5G, hiperautomação e TI .
Um recente estudo desenvolvido pela Gartner, empresa mundial de pesquisas para empresas, apontou que os gastos globais com o segmento de Tecnologia da Informação devem totalizar US$4,5 tri neste ano, um crescimento de 5,1% comparado ao que foi investido no ano passado.
Já na América Latina, o cenário é ainda mais animador. De acordo com a empresa de pesquisa, análise e consultoria IDC, o mercado corporativo de TI na América Latina deve crescer cerca de 9,4%. Isso se deve ao avanço da pandemia e a capacidade das empresas em investirem na digitalização de seus negócios
Com o aumento da competitividade no mercado, a nuvem deixou de ser uma opção e tornou-se algo essencial para a segurança dos dados das empresas. Não é exagero afirmar que o mercado está totalmente integrado à nuvem e isso refletirá nos investimentos focados na evolução das soluções para armazenamento digital de dados.
Muitos conceitos “novos” já estão ganhando espaço no mercado deste ano. Soluções como Cybersecurity Mesh, que potencializa a cibersegurança com o uso de inteligência artificial, é um exemplo disso.
Além de Cybersecurity Mesh, soluções como Edge Computing ou “computação de borda”, que é uma solução que faz com o que processamento de dados ocorra no local físico ou próximo do usuário. Isso possibilita a obtenção de serviços mais confiáveis e ágeis como a execução de aplicações múltiplas. O que se ganha com isso é uma redução da sobrecarga na nuvem. É uma tendência que deverá ser muito utilizada ainda no primeiro semestre deste ano.
Nuvem híbrida é outra aposta no mercado de armazenamento em nuvem para os próximos meses. A computação em nuvem híbrida permite a junção de nuvem privada e nuvem pública. Esta modalidade é utilizada para permitir o trânsito dos processos de trabalho por nuvens privadas e públicas, concedendo maior adaptabilidade para as demandas.
Sendo assim, as corporações podem usufruir do melhor dos dois mundos, visto que na estrutura híbrida, ela pode manter relatórios, documentos e outras aplicações que demandam acessos frequentes no ambiente público. Enquanto isso, dados sensíveis e estratégicos podem ser armazenados nos servidores privados, fazendo um maior controle de acesso.
O mercado de computação em nuvem também vem impactando as métricas de uma palavra de ordem que está em evidência nas empresas: ESG (ambiental, social e governança, na sigla em inglês).
De acordo com um estudo realizado pela Accenture, a mudança de dados para a nuvem reduzirá a emissão de 59 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano. Este dado permite que as empresas de cloud computing adotem metas maiores de carbono neutro.
O estudo ainda aponta que a migração para nuvem expõe outras possibilidades ecológicas que podem ser adotadas como redução de resíduos sólidos e até mesmo a adoção de energia limpa.
Ou seja, será um ano repleto de novidades para todo o mercado tecnológico, desde o metaverso ao cloud computing, com investimentos que baterão recordes. Mas além disso, um olhar atento à agenda ESG também se mostra necessário por parte das empresas de TI.
Esta é a melhor hora para que as mesmas possam apresentar soluções inovadoras e diferenciadas para todo o mercado, focando em aprimorar tecnologias. Tudo isso sem esquecer das preocupações com o meio ambiente.
Emerson Lima, CEO da Sauter Digital, startup de transformação digital especializada em serviços de dados, DevOps e nuvem.
De acordo com um levantamento da Catho, a média salarial para as mulheres em cargos de gestão nessa área também aumentou, chegando a R$8.339,90
Em meio à aproximação do Dia Internacional da Mulher, uma pequena evolução tem sido vista em torno da representatividade feminina na área de tecnologia. De acordo com um levantamento realizado pela Catho, marketplace de tecnologia que conecta empresas e candidatos de forma gratuita, entre janeiro e fevereiro de 2022 houve um aumento de 2,1 pontos percentuais de mulheres em cargos de tecnologia em comparação com o mesmo mês no ano passado. No período, a presença feminina em cargos de tecnologia representava 21,5% e a masculina 78,5%. Nos dois primeiros meses de 2022, os números já mostraram um avanço: as mulheres têm ocupado 23,6% dos postos nesse setor, e os homens 76,4%.
Os dados da Catho também revelaram uma queda na diferença de remuneração oferecida para homens e mulheres quando se trata de cargos de gestão na tecnologia. Entre janeiro e fevereiro do ano passado, a média salarial da mulher era de R$7.950,16, enquanto a do homem ficava em R$9.092,20. Já no mesmo período de 2022, a média salarial feminina em cargos de gestão nessa área passou a ser de R$8.339,90, enquanto a masculina foi para R$9.267,82. Com isso, também é possível perceber que a diferença salarial entre os sexos caiu de 13% para 10%.
Em contrapartida, a média salarial para a mulher em outros cargos de tecnologia sofreu uma queda nesse período. Em números, em 2022, essa média esteve em R$2.390,00, enquanto para os homens foi de R$2.890,00. Em janeiro de 2021 para esses postos de trabalho, a média salarial feminina era de R$2.692,00 e a masculina era de R$3.110,00. Essa queda é um reflexo do que vem acontecendo em todo o País. De acordo com a última divulgação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, houve uma queda na renda média tanto para trabalhadores formais como informais. Na comparação com 2020, houve um declínio de 11,4% na renda média real dos brasileiros.
“O setor de tecnologia sempre foi dominado por homens, mas as ações afirmativas para reverter esse cenário vem apresentando resultados positivos, ainda que tímida, essa evolução é um passo importante para a inclusão feminina nesse universo. O levantamento revela que as profissionais estão conquistando cada vez mais espaço nesse setor e que isso tende a aumentar cada vez mais, com as ações e programas para apoiar esse movimento, assim como fazemos na Catho”, declara Patricia Suzuki, CHRO da Catho.
Pensando em contribuir para esse cenário, em janeiro a Catho e a Let’s Code, escola de desenvolvedores, formaram uma parceria para custear 25 bolsas para um curso online e gratuito para as profissionais que tenham interesse em seguir carreira na área de tecnologia. Com duração de oito meses, as alunas aprendem a como programar e, no final, ainda têm a oportunidade de participar de um processo seletivo para trabalhar na Catho. Foram oferecidas 15 vagas exclusivas para as formandas do curso.
Os dados do levantamento são da base de dados da Catho com vagas para atuar em todo o País. Além disso, atualmente a Catho conta com mais de 22 mil vagas para atuar no setor de tecnologia de diversas empresas. Já caso o candidato queira destacar seu currículo perante aos demais, pagar para contratar o Plano Profissional é uma opção, o que pode aumentar em até 18 vezes as chances do candidato ser chamado para uma entrevista, de acordo com estudos iniciais da plataforma.
Essa não é a primeira iniciativa da Catho em prol das mulheres no mercado de trabalho. Em 2020 a empresa criou o projeto “Essa Cadeira É Minha”, implantado com o intuito de acender o debate sobre a equidade de gênero no mercado de trabalho. A ação se posiciona em favor das mulheres e busca promover o diálogo em relação ao assunto. Dentro desse movimento, a companhia já realizou várias ações, como o lançamento da ferramenta “Vagas Femininas”, uma extensão no navegador Google Chrome que adapta a descrição de cargos profissionais do masculino para o feminino. A empresa também promoveu a campanha “Dia da Chefe” nas redes sociais, a fim de chamar a atenção para outra problemática trazida pela desigualdade de gênero no mercado de trabalho: o tratamento dado às mulheres que ocupam cargos de liderança. No “Essa Cadeira é Minha”, a Catho deu foco à inserção de mulheres em tecnologia com a missão de impulsionar o protagonismo feminino na área de TI, por meio da capacitação, mentoria e empregabilidade. A empresa também é signatária dos Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs), estabelecidos pela ONU Mulheres e pelo Pacto Global na luta pela igualdade de gênero.
Além disso, a Catho conta com 66% do quadro geral de colaboradores formado por mulheres e foi reconhecida no prêmio GPTW Mulher 2021, realizado pela consultoria Great Place to Work (GPTW), que tem como objetivo reconhecer as organizações que disponibilizam as melhores práticas do mercado no incentivo à liderança e carreira femininas.
Segundo estudo, os pontos de retirada auxiliam no aumento das vendas em lojas físicas e ampliam o fluxo de clientes
Uma das tendências do e-commerce que tem ganhando o gosto dos brasileiros, são os pontos pick-up – mais conhecidos como pontos de retirada – uma espécie de serviço que representa a continuidade do ciclo de compra online, uma vez que o consumidor adquire o produto de forma digital, mas opta pela aquisição final em uma loja física ou em estabelecimentos parceiros que atuam como locais de entrega.
De acordo com um estudo da Criteo, os pontos pick-up tem sido um fator de extrema importância para a economia, pois eles auxiliam no aumento das vendas, principalmente por dois fatores: o alcance dos consumidores que preferem comprar online e ir presencialmente retirar e o fato de possibilitar que lojas físicas recebam clientes que normalmente não estariam no estabelecimento, o que consequentemente pode engajar novas vendas.
Pensando em melhorar este cenário, o Grupo Intelipost – que fornece soluções logísticas para quem vende online – apostou no desenvolvimento da Pegaki, uma solução que oferece pontos de retirada para as compras via e-commerce, promovendo mais agilidade, flexibilidade e satisfação ao consumidor.
Além de aumentar o fluxo de clientes e gerar vendas adicionais, a adoção de pontos de retirada para realizar entregas, trocas ou devoluções de mercadorias é também uma excelente solução para as marcas que pretendem atrair consumidores de perfil omnichannel. Fator este, crucial para o mercado, já que mais de 75% das pessoas que realizam compras no e-commerce acreditam já estar adaptadas aos modelos de compra online, conforme um relatório da Intelipost.
“Quando uma loja online opta por utilizar os pontos de retirada em sua estratégia, além de melhorar a experiência de compra para os consumidores, ela também resolve grande parte das dores da logística das empresas. A primeira delas é a redução da taxa de insucesso na entrega. Já o outro ponto, igualmente importante, é a diminuição dos custos com o frete. É bem mais barato entregar 80 pacotes para um ponto de retirada do que entregar 80 pacotes em 80 prédios diferentes”, explica Stefan Rehm, CEO da Intelipost.
Essa tendência reflete o rápido crescimento da Pegaki, que possui hoje mais de 3000 pick-up points e um raio de cobertura de até 2 km na região metropolitana de São Paulo. A empresa tem investido cada vez mais na conexão entre varejistas e transportadoras, com uma rede de pontos de coleta e retirada. “A ideia é ser, até 2023, a maior rede de pontos da América Latina com 20.000 locais de acesso ao serviço de pague e retire”, comenta Daniel Frantz, CEO da Pegaki.
A logística continua sendo um grande desafio no Brasil, dado o tamanho de seu território e as dificuldades de acesso a determinadas regiões. Mas, ao mesmo tempo, é importante pensar que a mudança de comportamento do consumidor, representa um cenário de grandes oportunidades de melhorias e os pontos estão ganhando um espaço único, que tende a crescer cada vez mais no e-commerce brasileiro.