Redação Newly

Dia da tecnologia: combate a fraudes ganha força com uso de Inteligência Artificial

A crescente oferta de soluções antifraude tem acompanhado o aumento da digitalização pós-pandemia

Não é de hoje que se fala que os processos – sejam executados por pessoas ou pelos computadores – devem ser completos no sentido de mitigar o risco de fraude às empresas. Mesmo antes da pandemia, que acelerou a digitalização e o acesso à internet em situações pouco exploradas, as empresas já estavam atuando e soluções neste sentido.

De acordo com o Fraud & Abuse Report da Arkose Labs – empresa norte-americana especializada em segurança da informação – o Brasil está no ranking dos cinco países mais afetados pelas fraudes digitais no primeiro trimestre de 2020.

Segundo Mellissa Penteado, sócia-fundadora e CEO do grupo proScore, o mercado precisa ver que solução antifraude vai além da checagem de documento. “Um motor de decisão garante mais segurança e assertividade na venda ao utilizar parâmetros modulares, com menor custo e otimização de processos. Por exemplo, oferecemos ao mercado uma consulta inicial na base de óbito, ou seja, na primeira etapa da verificação já validamos sobre o solicitante. Ao repassar a documentação dos clientes para a análise cadastral estas empresas conseguem um retorno com agilidade de situações suspeitas, evitando assim, futuros prejuízos. Uma forma de prevenção de riscos em diversas escalas, para quem preza por segurança de dados.

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A adoção da tecnologia tem ajudado muito a minimizar o risco de fraudes. “Felizmente hoje temos Big Data e Inteligência Artificial. Sabendo utilizá-las, fica bem mais fácil analisar e classificar riscos de compliance – fraude, corrupção, questões de concorrência e antitruste, privacidade de dados, lavagem de dinheiro, conflito de interesses, como lidar com as chamadas PEPs (pessoas politicamente expostas) e relacionamento com terceiros”, explica Mellissa Penteado, fundadora e CEO da proScore Tecnologia.

“Podemos, por exemplo, cruzar dados para identificar as relações familiares de ascendentes, descendentes, cônjuges e laterais nos grupos econômicos. O fato é que, além dos enormes transtornos que as fraudes impactam em pessoas e empresas, o prejuízo financeiro justifica todo o investimento em prevenção.”

Tecnologia disponibiliza soluções para combater práticas criminosas

Há uma infinidade de recursos que, bem manejados, oferecem maior segurança. Alguns exemplos:

• Dados e informações dos órgãos oficiais, tais como Receita Federal do Brasil, Banco Central do Brasil, tabelionatos de protestos e entidades de classe;
• Serviços de inteligência de dados e aplicações com parametrização modular de risco;
• Parametrização de políticas comerciais, módulos antifraude e modelos de cobrança;
• Utilização de pontos georreferenciados para localizar clientes e prospects;
• Localização de pessoas e empresas através de chaves de busca não fortes como nome, razão social e comparação biométrica;
• Mapeamento de relações societárias e familiares.

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Há vantagens adicionais em se utilizar tais mecanismos tecnológicos, para além da contenção de práticas criminosas. Com esse volume de informações, a empresa facilita tomadas de decisão, ganha assertividade nas vendas, reduz custos, tempo, otimiza processos, conhece melhor os perfis de clientes e potencializa negócios.

Falecidos, mas “ativos”

Os trágicos números de mortes causadas pela Covid-19 se tornam ainda mais pesarosos com o potencial de utilização, por parte de criminosos, dos dados de pessoas mortas para obter vantagens. Fazem compras pela internet, saques de auxílio emergencial e FGTS, abrem contas bancárias, entre outros golpes, em nome dos finados. A proScore apurou que somente nos seis primeiros meses deste ano o número de tentativas de fraude chegou a 58 mil.

Melissa Penteado resume como pessoas e empresas podem evitar cair em abismos fraudulentos. “Em primeiro lugar, a sociedade tanto em termos de indivíduos quanto de grupos e organizações precisam incorporar uma cultura de honestidade, desde as práticas mais simples às mais complexas, para que todos saiam ganhando. Como isso leva tempo, é essencial que as organizações analisem regular e detalhadamente seus processos e práticas para identificar pontos suscetíveis a possíveis desvios; uma vez identificados, que esses pontos sejam corrigidos rapidamente. Finalmente, se as fraudes acontecerem, agilidade e assertividade nas providências serão cruciais para reduzir danos e coibir ocorrências futuras”.

Fonte: Agência Comunicação Conectada

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Mercado de Seguros: Como a tecnologia vem mudando a relação entre consumidores e proteção de seus bens

*Por Felipe Barranco

Que a tecnologia é responsável por grandes mudanças no mundo, não é mais novidade. Seus benefícios ficaram ainda mais em evidência durante a pandemia com as soluções que permitiram milhares de pessoas ficarem dentro de casa, seguras, e ainda assim, seguir estudando, trabalhando e se conectando com familiares e amigos. Além disso, as inovações tecnológicas são capazes de transformar também serviços tradicionais, facilitando a vida da população e, consequentemente, ajudando no crescimento de diversos negócios. 

Um exemplo claro que temos foi o “boom” das fintechs, que em menos de uma década, mudou o mercado financeiro quase que completamente. Graças a elas temos hoje taxas mais baixas, inclusão de desbancarizados, serviços mais rápidos e acessíveis e a possibilidade de abrir uma conta ou adquirir um cartão de crédito em apenas alguns cliques. É fato que a digitalização e democratização aos serviços tradicionais geram muito mais crescimento às empresas e giram a economia com menos sofrimento. Por isso, além do segmento financeiro, outros tantos começaram a repensar seus produtos e futuro dos seus serviços – e um deles foi o mercado de seguros.

As insurtechs vêm ganhando cada vez mais espaço, tornando o setor segurador mais disruptivo. Uma vez que há uma mudança de comportamento entre os consumidores, que buscam por serviços digitais, mais baratos, flexíveis, simples e rápidos, as empresas, principalmente as mais tradicionais, precisam acompanhar essa transformação se quiserem manter seus negócios vivos. 

Observando este cenário, em outubro de 2020, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) deu um passo importante para uma renovação dos serviços de seguros pessoais. O órgão anunciou o projeto “Sandbox Regulatório”, criado para incentivar a pesquisa e teste, dentro de um ambiente controlado, no setor de seguros, com algumas empresas selecionadas. Em três anos, a Susep pretende, assim como o segmento bancário tradicional, revolucionar a atuação das seguradoras e trazer mais benefícios ao consumidor. 

Mas, como isso vai acontecer? A resposta é simples: enxergando o seguro como um aliado ao dia a dia da população. Não é novidade para ninguém que o ato de comprar um seguro ainda é muito pouco cogitado e até mal visto por muitos brasileiros, ao contrário de outros países. Faz parte de nossa cultura achar que um seguro é um mal necessário e só lembramos dele quando precisamos. É preciso desmistificar este conceito e entender que ele, na realidade, o seguro é uma forma de prevenção, qualidade de vida e que , consequentemente, gera mais economia do bolso dos brasileiros. 

Com o apoio da Susep, as seguradoras digitais, assim como os bancos digitais, estão tendo autonomia em suas atuações para mudar suas formas de distribuição de um produto. Agora, o processo é muito mais simples, tal como abrir uma conta bancária ou, até mesmo, contratar um serviço de streaming por assinatura. Desta forma, o seguro deixa de ser um “complemento” de uma outra compra e traz mais identificação com as reais necessidades da população, reforçando ser um aliado ao bem-estar das pessoas e, também, das empresas. Afinal, quem não prioriza o cuidado com quem ou o que se gosta? 

Com um modelo baseado na inovação e uso de tecnologia, as insurtechs estão colocando a população como parte primordial nesse processo de mudança, possibilitando soluções baratas e que fazem mais sentido à rotina de cada um e com mais transparência na relação entre empresa e consumidor. Hoje, já é possível, por exemplo, adquirir em apenas uma apólice uma personalização que inclui proteção aos móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos e, até mesmo, configuração de computadores ou proteção ao seu pet. Além disso, as contratações passam a ser menos burocráticas, com processos ágeis de compra e cancelamento de serviços. Em poucos cliques já é possível contar com os inúmeros benefícios que um seguro e assistência trazem em nosso dia a dia.  

A ideia dessa mudança de comportamento no mercado de seguros é justamente criar um novo horizonte para que mais pessoas possam contemplar, de maneira justa e segura, os serviços de proteção. Depois de um período atípico que a pandemia trouxe, é mais do que uma mudança de negócios, mas uma preocupação com um impacto positivo na vida de todos.

*Felipe Barranco é CEO e cofundador da Flix, seguradora digital com foco na venda de seguros e assistências residenciais. 

Fonte: VCRP Comunicação

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Fraudadores no Brasil mudam foco no segundo semestre de 2021: de serviços financeiros para viagens & lazer e outras indústrias

Sinais da recuperação do mercado de turismo, expansão do segmento de games e aumento da interação em comunidades virtuais estão entre as possíveis razões de crescimento de fraude digital nestes segmentos, aponta estudo da TransUnion

A prevalência de tentativas de fraude digital com empresas e consumidores continua aumentando, mas desta vez os fraudadores estão ampliando seu foco. De acordo com a última análise trimestral da TransUnion (NYSE: TRU), os segmentos de viagens & lazer, jogos e comunidade virtual foram os novos alvos.

No panorama mundial de todos os setores, as tentativas de suspeitas de fraude[1] digital subiram 16,5%, quando comparados o 2º trimestre de 2021 (abril a junho) ao 2º trimestre de 2020. As indústrias de games e viagens & lazer foram as mais impactadas globalmente subindo 393e 155,9%, respectivamente.

No Brasil, enquanto a taxa de tentativas suspeitas de fraude digital em todos os setores caiu para 60,7% no mesmo período, o mercado de viagens & lazer registrou aumento de 255,1%; comunidades (sites de namoro e aplicativos, fóruns, entre outros), de 169,5%, e games, de 134,8%.

A TransUnion monitora tentativas de fraude digital relatadas por empresas em diversas áreas, como serviços financeiros, games, saúde, seguros, varejo e telecomunicações, entre outros. As conclusões são baseadas na análise de bilhões de transações e mais de 40.000 sites e aplicativos contidos em seu principal pacote de soluções de prova de identidade, autenticação baseada em risco e análise de fraude – o TransUnion TruValidate™ .

“É comum que os fraudadores mudem seu foco de um período para o outro, tendendo a procurar indústrias que vivem em franca expansão de crescimento nas transações. No último trimestre, dois movimentos refletiram no aumento do número de suspeitas de fraudes na internet. O primeiro foi a retomada do turismo com o avanço da flexibilização do isolamento, atraindo a curiosidade dos fraudadores para o site de viagens. Já o segundo foi atrelado à ascensão do mercado de games durante a pandemia”, diz Shai Cohen, vice-presidente sênior de soluções globais de fraude da TransUnion.

Um exemplo da mudança repentina no foco dos fraudadores pode ser visto nos serviços financeiros.  Nos quatro primeiros meses de 2021 e nos quatro últimos de 2020, as taxas globais de tentativas de fraude on-line neste segmento aumentaram 149%. O mesmo cenário ocorreu no Brasil, que, no primeiro trimestre deste ano, registrou um aumento de 612% na taxa de tentativas de fraude digital em serviços financeiros. Mas, quando comparadas ao 2º trimestre de 2021 e 2º trimestre de 2020, a taxa de tentativas suspeitas de fraude de serviços financeiros on-line vindas do Brasil diminuiu 20,2%.

Aumento e diminuição da taxa de tentativa de fraude digital suspeita da indústria global ano após ano no 2º trimestre de 2021*

Setor% Aumento GlobalPrincipais Tipos de Fraude Global
Games393,0%Jogos estilo “Gold Farming”
Viagens & Lazer155,9%Fraude em cartão de crédito
Setor% Redução GlobalPrincipais Tipos de Fraude Global
Logistica-49,2%Fraude de envio
Telecomunicação-30,8%Roubo de identidade

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Aumentos e diminuições na taxa de tentativas de fraude digital suspeitas da indústria ano após ano no 2º trimestre de 2021 provenientes do Brasil

Setor% Aumento BrasilPrincipais Tipos de Fraude no Brasil
Viagens & Lazer255,1%Cartão de crédito roubado ou cobranças fraudulentas
Comunidades (sites e apps de namoro, fóruns, etc.)169,5%Phishing
Setor% Redução BrasilPrincipais Tipos de Fraude no Brasil
Telecomunicação-94,8%Esquema de verificação de estímulo
Varejo-76,3%Golpe relacionado à caridade

Mais de um terço dos consumidores ainda são alvos de fraude digital relacionada à COVID-19

À medida que as tentativas de fraude online contra empresas aumentam, um em cada três consumidores disse que foi alvo de um esquema de fraude digital no segundo trimestre de 2021.  O estudo Consumer Pulse, da TransUnion, constatou que 36% dos entrevistados globais relataram que já foram alvos de fraudadores em esquemas digitais relacionados à pandemia. No Brasil, esse número é de 18%.

Globalmente, o phishing é o principal tipo de fraude digital relacionada à COVID-19, que impacta os consumidores globais no 2º trimestre de 2021, representando 33%. Cartão de crédito roubado ou taxas fraudulentas foi o segundo tipo de fraude online mais citado pelos consumidores globais (24%). No Brasil, o tipo mais comum de tentativa de fraude digital, conforme relatado pelos consumidores, foi cartão de crédito roubado ou cobrança fraudulenta (45%), seguido por phishing e golpes de terceiros, ambos com 16%.

“Uma em cada três pessoas no mundo foi alvo, ou vítima, de fraude digital durante a pandemia, colocando ainda mais pressão sobre as empresas para garantir segurança aos clientes nas transações comerciais. Ao passo que os fraudadores continuam a chegar aos consumidores, o desafio das organizações é levar confiança por meio de uma experiência fluída e livre de atritos”, explica Marcelo Leal, diretor de soluções da TransUnion Brasil.

Mais informações sobre o relatório trimestral de fraude da TransUnion podem ser encontradas aqui: http://transu.co/6001JyOXh

FONTE: Sing Comunicação

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Queda do WhatsApp pode gerar indenização aos usuários que tiveram prejuízo

Para especialista em Direito do Consumidor, Marco Antonio Araujo Junior, mensageiro instantâneo se enquadra como serviço e empresa poderá ser condenada a indenizar prejuízos

O WhatsApp, o Instagram e o Facebook ficaram fora do ar na tarde dessa segunda-feira (4/10). O fato foi confirmado pela empresa que gerencia os três aplicativos e relatado por usuários de todo o planeta em outras redes sociais, como por exemplo o Twitter e o Tiktok.

A depender da justificativa que a empresa vai dar para a falha técnica ocorrida, usuários poderão demandar em juízo indenização por prejuízos materiais ocorridos em razão da interrupção na prestação de serviços.

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Para o advogado especialista em Direito do Consumidor na Era Digital, Marco Antonio Araujo Junior, o serviço prestado pela empresa proprietária do WhatsApp, o Facebook, se enquadra no conceito de serviços do Código de Defesa do Consumidor e, nessa linha, havendo falhas na prestação de serviços, a empresa poderá ser condenada a indenizar os prejuízos causados aos seus usuários, desde que devidamente comprovados.

“Há muito tempo o WhatsApp deixou de ser uma simples ferramenta de comunicação e passou a ser um serviço, com remuneração indireta, colocado no mercado de consumo. Pessoas e empresas que utilizam a plataforma como instrumento de trabalho ficaram impedidas de realizar suas atividades e podem ter tido prejuízos financeiros em razão disso. Se comprovados, o Judiciário pode condenar a empresa em indenizar os usuários”, explica Araujo.

Com a pandemia, as empresas passaram a utilizar os canais digitais para a realização de pedidos, vendas e entregas pelo aplicativo de Whatsapp. A pane em escala global causa prejuízos relevante à diversas empresas e usuários do aplicativo.

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Além do uso pessoal, que não tem pagamento direto por parte do usuário, mas tem remuneração indireta em razão das publicidades direcionadas realizadas na plataforma do Instagram e do Facebook, a empresa também disponibiliza o WhatsApp Business, com funcionalidades especiais e benefícios para empresas de pequeno e médio porte.

Os usuários que se sentirem prejudicados pela interrupção dos serviços prestados deverão demonstrar os negócios que deixaram de ser realizados, os prejuízos que tiveram em razão da falha na prestação de serviços e comprovar, de forma efetiva, que deixaram de realizar suas atividades profissionais, segundo o especialista.

Fonte: M2 Comunicação

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Telebras, MCom e ABEP-TIC assinam protocolo de intenções para 1.600 pontos do Programa Wi-Fi Brasil

154ª edição da Reunião Ordinária do Conselho de Associadas da entidade (ROCA) foi palco de discussões sobre governo e transformação digital

O ministro interino das Comunicações, Maximiliano Martinhão, o diretor Comercial da Telebras, Marcos Bafutto, representando o presidente Jarbas Valente, e o presidente do Conselho da Associação Brasileira de Entidades Estaduais e Públicas de Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP-TIC), Lutiano Silva, assinaram na última sexta-feira, 1º de outubro, o protocolo de intenções para obtenção de 1.600 pontos de acesso à internet pelo programa Wi-Fi Brasil, dos quais 1.000 são para o Wi-Fi Brasil Livre e outros 600 pontos pelo Wi-Fi Brasil Gesac.

O objetivo é integrar os programas Wi-Fi Brasil, do ministério das Comunicações (MCom), com o de Melhoria da Oferta de Serviços Públicos, da ABEP-TIC, para potencializar a inclusão digital e social de comunidades que se encontram em área de vulnerabilidade e sem conectividade.

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A assinatura do protocolo de intenções ocorreu durante a reunião ordinária do Conselho de Associadas da entidade (ROCA), que reúne, em Brasília, os presidentes das entidades afiliadas de TIC dos governos estaduais.

Martinhão destacou a importância dessa parceria para mitigar o deserto digital, que se tornou ainda maior durante a pandemia, sobretudo no Norte e Nordeste, e avançar na disponibilidade de pontos para conexão à internet, via satélite (SGDC), nas escolas públicas rurais e comunidades em áreas remotas do Brasil, promovendo a oportunidade de maior acesso ao conhecimento e aos serviços públicos.

O diretor de projetos de Infraestrutura da secretaria de Telecomunicações do MCom, Marcus Vinicius Arrais, comemorou mais essa parceria, possível após a alteração da Portaria nº 2.460/2021 (Programa de Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão – GESAC), que propiciou a ampliação de parcerias para a inclusão digital e social. No dia 14 de setembro, o ministério referendou os acordos de Cooperação Técnica com a Fundação Banco do Brasil e o Sebrae para instalação de 1.000 pontos do programa Wi-Fi Brasil, viabilizados a partir da nova redação dessa portaria.

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Marcos Bafutto destacou que a Telebras, como braço operacional do MCom no programa Wi-Fi Brasil, vem se esforçando na disseminação de acesso à saúde, ao conhecimento, aos serviços públicos, à segurança e na abertura de oportunidades comerciais com a conectividade, via satélite, de alunos e moradores em localidades remotas do país, por meio do programa. “Vamos continuar trabalhando para avançarmos em grandes transformações”, concluiu.

Visita ao Cope

Na parte da tarde, uma comitiva de 14 dirigentes de TIC dos governos estaduais, afiliados da ABEP, foi conhecer as dependências do Centro de Operações da Telebras em Brasília, onde foi recepcionada por Marcos Bafutto, Mauro Teixeira, Roberto Junior (gerência de Vendas), Fernando Cota Pereira (gerência de Engenharia e Operações de Satélite) e João Luiz Ramalho, da gerência de Manutenção da Planta.

Fonte: BASIC Comunicação

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Crise fez organizações perceberem que nossa TI não é cara e agrega valor ao negócio

Por Omar Tabach*

Em tempos pré-pandemia, CIOs eram confrontados com um questionamento sutil e incômodo: “que valor a Tecnologia da Informação agrega ao negócio?”. Uma realidade decepcionante para os gestores de TI, principalmente por perceberem que isso vinha justamente dos líderes das áreas de negócios. Era como se a TI fosse o goleiro, que só era lembrado quando o erro acontecia.

São ilações que perseguem e atormentam profissionais há décadas. E muitos não conseguiam respondê-las como gostariam. Mas, após sermos surpreendidos por um “novo normal” forçado pelo covid-19, passamos a ver muitas organizações desbravando territórios antes menosprezados para adotarem estratégias mais eficientes que viabilizassem seus serviços e garantissem a continuidade dos negócios. Sem dúvidas, a TI ganhou maior relevância.

A história vem nos ensinando que uma crise — como a que vivemos no último ano — sempre traz consigo uma nova era de novos pensamentos e a necessidade de quebrar paradigmas. Algo que vem acontecendo com a tecnologia. A necessidade deu às empresas uma oportunidade de voltarem a ver a TI como um investimento e não um custo.

Talvez, neste caso, o que pode ajudar as empresas nesse processo é o acesso à informação. Acesso a dados que lhes mostrem o quanto realmente custa a TI e o que ela agrega ao negócio. Acredite, comparado à média mundial, gastamos menos com TI, segundo aponta um estudo recente da TGT Consult.

No entanto, fazendo uma revisita a um trabalho anterior, os números reforçaram que existe um padrão. De acordo com o levantamento de 2021, a média dos gastos anuais de grandes empresas (de diversos setores) com TI no Brasil é de 2,7% da receita, enquanto os gastos globais ficam em 3,7%.

No que se refere à eficiência, o custo anual de TI por usuário no Brasil fica em pouco mais de R$ 35 mil, enquanto o anual ultrapassa os R$ 98 mil (claro que o efeito do câmbio incrementou esta diferença, mas não é só o câmbio). Pois, então, agora lhe pergunto: você ainda acredita que nossa TI é cara? Posso responder a essa questão com detalhes e comprovações numéricas. Claro que temos de olhar com uma ótica de mercado brasileiro com nossa realidade e limitações. Já fizemos isso em muitas empresas.

Pelo lado do usuário, para obter as respostas de que o cliente precisa e mostrar o quanto isso agrega de valor ao negócio, é fundamental termos uma base de dados para comparação, ou seja, um benchmarking com outras companhias com características comparáveis.

A maioria dos números a serem usados na resposta está disponível na empresa, mas a outra parte pode exigir boa dose de trabalho para sua obtenção, porque estão no mercado e em outras empresas do mesmo setor ou do mesmo porte. Como exemplo, podemos citar o caso de um cliente, no qual fizemos uma análise comparativa desses números, algo que trouxe o primeiro alívio para as angústias do time de tecnologia: a constatação de que os gastos com TI da empresa não estavam fora da média. Ou se estavam, era num grau inexpressivo, insuficiente para qualquer alegação de ineficiência ou desperdício.

Mas estando na média — ou seja, gastando proporcionalmente a mesma coisa que outras empresas, tanto para desenvolvimento quanto para manutenção — por que o resultado do investimento não era reconhecido como valor agregado ao negócio? Isso exigiu uma análise ainda mais cuidadosa das informações e entrevistas com os usuários finais, o que levou a duas conclusões importantes:

1) que a área de TI simplesmente aceitava quase qualquer solicitação. Qualquer demanda, independente da relevância, era atendida. Pessoas ou departamentos podiam fazer solicitações da mais variada importância, mobilizando recursos preciosos. Todas as demandas poderiam parecer importantes e absolutamente necessárias para quem as pedia. Mas, de fato, nem sempre traziam resultados significativos para o negócio.

2) o “time to market” dos projetos era longo demais. Mal comparando, era como encomendar pizzas perfeitas, mas que só chegavam depois que todo mundo já havia perdido a fome.

A solução desses problemas e dos muitos que estavam derivando desses dois surgiu com duas iniciativas.

Primeiro, o processo de gestão de demandas foi estruturado e ganhou etapas de qualificação, de responsabilidade da própria área usuária solicitante, com maior envolvimento de decisores desde a concepção da ideia até que ela chegasse à “fila de produção”. Claro que demandas diferentes foram tratadas por processos diferentes. Separou-se as emergenciais, as estratégicas, as de compliance e as desejáveis antes de entrarem no funil de inovação. Foi conseguida, assim, prioridade para todas as demandas que de fato tivessem impacto positivo para o negócio, ou seja, crescimento, produtividade ou compliance.

A segunda mudança veio através de uma certa transformação na cultura de TI da empresa: foi a implantação do modelo de Lean IT e de técnicas de desenvolvimento ágil e acelerando o “time to market” tanto da área de suporte das aplicações quanto da área de projetos (a empresa já dispunha de uma área de produtos digitais que ganhou relevância e vem ampliando seu espectro de atuação constantemente, mas isto é assunto para outro artigo).

A adoção da filosofia Lean — com melhoria contínua dos processos e da disciplina da gestão através de reuniões diárias, gestão visual, gestão de fluxo e a aproximação com os usuários finais — melhorou a capacidade e velocidade de entrega, com aumento de produtividade da equipe, redução de erros e melhoria da relação com os usuários.

Trata-se de uma jornada de transformação, mas após seis meses do início da implantação, o departamento de TI da empresa vai bem melhor, obrigado, tem um relacionamento muito mais próximo com os usuários e passou a ser visto como protagonista. Em poucas palavras, deixou de ser visto como freio e atualmente é visto como acelerador.

*Omar Tabach é sócio-diretor da TGT Consult

Fonte: Mondoni Press

72% dos hospitais da América Latina melhoraram seu atendimento graças a tecnologias de mobilidade clínica

Números da Zebra Technologies em parceria com a Folks também apontam para redução de custos e maior segurança

A Zebra Technologies, uma empresa dedicada a tornar negócios mais competitivos, e a Folks, companhia especializada em transformação digital da saúde, apresentaram eBook inédito sobre Mobilidade Clínica e Digitalização na América Latina. O material revela que o impacto atual da tecnologia móvel nos hospitais da região reduziu os custos operacionais em 55%, melhorou a segurança do paciente em 61% e aumentou em 72% a qualidade do atendimento como um todo. O livro digital também traz depoimentos de executivos dos hospitais São Camilo e 9 de Julho, em São Paulo, comentando os principais desafios enfrentados na digitalização da saúde no Brasil. Acesse ao conteúdo completo aqui

“A mobilidade clínica engloba o uso de dispositivos móveis, como computadores, tablets e impressoras, por profissionais de saúde na linha de frente”, explica Andrés Avila, gerente de marketing para o setor de saúde na Zebra Technologies. “A tecnologia leva os hospitais a melhoraram o fluxo de trabalho e comunicação entre as equipes, facilitando o acesso a dados, que ficam disponíveis em tempo real e de maneira remota. Além das melhoras nos índices de custos, segurança e atendimento, a adoção das soluções também aprimora a experiencia de trabalho do colaborador”, completa. 

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Seguindo metodologia da Folks, a transformação digital pode ser dividida em quatro etapas: Tradicional, Evolução, Sofisticação e Inovação. O setor de saúde brasileiro se enquadra no segundo patamar, Evolução, o que significa que os líderes já reconhecem que a transformação digital é essencial e já iniciaram essa jornada em suas empresas, contando com soluções digitais para tarefas mais básicas. “No entanto, ainda há muito a ser feito, já que os dados também mostram que 50% dos hospitais brasileiros não usam nenhum tipo de scanner ao lado do leito e 43% não contam com nenhum tipo de dispositivo móvel”, reflete Claudio Giuliano, CEO of Folks e criador do Healthcare Digital Maturity Index. 

O e-book ainda indica que 70% das decisões sobre pacientes são feitas com base em resultados de exames de sangue. Porém, um em cada 18 testes apresenta algum tipo de erro que poderia ser evitado com a digitalização da coleta e identificação de amostras.  

“O Brasil e a América Latina são mercados que têm interesse em se modernizar”, analisa Avila. “A palavra chave é interoperabilidade, com as equipes médicas alimentando um conjunto de sistemas conectados com dados clínicos que são processados, gerando ações e apoiando a tomada de decisão de maneira integrada”, adiciona.  

Fonte: Zeno Group

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Aplicativo gratuito compara preços dos produtos nos supermercados

App colaborativo foi criado por quem sente no bolso, ‘Compara Compra’ empodera consumidores

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Diante de um cenário pandêmico, onde os preços estão cada vez mais altos, pais de família, que sentem no bolso essas oscilações, pensaram juntos no desenvolvimento do ‘Compara Compra’. Criado por Diogo Robaina, Fernando Lavinas e Leonardo Martelotte, o aplicativo compara os preços dos produtos dos supermercados e ajuda o consumidor a pechinchar, principalmente, em tempos de inflação alta. Assim, os clientes ficam mais satisfeitos e os negócios crescem com mais produtividade.

“Somos motivados pela possibilidade de impactar positivamente a economia e os bolsos dos brasileiros que possuem recursos cada vez mais escassos”, foi o que pensou Leonardo Martelotte.

“O grande atrativo do aplicativo ‘Compara Compra’ é proporcionar ao consumidor a realização de suas compras de maneira mais consciente, exercitando o seu real poder de compra. O consumidor passa a ter, ao utilizar a nossa ferramenta, as informações necessárias para decidir onde e quando comprar mediante o conhecimento dos preços praticados, ao longo do tempo, nas prateleiras dos supermercados.”, explica Fernando Lavinas.

A base de funcionamento do ‘Compara Compra’ é colaborativa. Após fazer as compras, os usuários podem escanear o QR Code da nota fiscal, contribuindo para a base de dados do aplicativo e filtrar a pesquisa por estabelecimentos mais próximos de suas residências ou fazer uma busca específica de produtos.

Ainda na plataforma, o usuário pode criar listas de compras e analisar as variações dos preços e compartilhá-las por aplicativos de mensagem, além de ler o código de barras do produto e encontrar preços e gêneros similares.

“Nós estávamos reunidos desde o início da pandemia pensando em questões e soluções para poder diminuir o impacto da crise e entendemos que, muito mais do que olhar para os negócios, nós temos que olhar para as pessoas. E, realmente, como houve no início uma escassez de produtos, a elevação do preço seria inevitável, então começamos a criar soluções para esta questão e adaptamos nosso modelo de negócio”, explica Diogo Robaina.

Este é um aplicativo que gera benefícios para todos os usuários através do engajamento dos consumidores contra a inflação. Procure pelo ‘Compara Compra’ em qualquer site de busca e faça o download gratuito do aplicativo direto para Android ou IOS.

FONTE: Aceitta Comunicação

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Quais são os maiores desafios da cibersegurança?

Por Bruno Cedaro*

Os ataques cibernéticos a empresas brasileiras cresceram 220% no primeiro semestre de 2021, em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados pelo grupo Mz. Somos o quinto país mais afetado por esses crimes, o que faz com que a preocupação em garantir a segurança dos dados esteja mais forte do que nunca. Mesmo diante de tamanha necessidade, muitas empresas ainda falham nessa missão, não dando a devida atenção e investimento necessário.

Apesar da vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o anúncio da aplicação de multas para aquelas que não cumprirem com as regras, cerca de 84% das organizações ainda não se adequaram às normas exigidas pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), de acordo com um estudo feito pela CodeBy. Neste cenário, a impunidade pode ser a grande influenciadora.

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Ainda não temos um consenso sobre a forma como a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), autoridade responsável pela verificação, irá aplicar tal fiscalização – o que faz com que muitas empresas ainda não se preocupem com possíveis multas. Até que o primeiro caso venha à tona, o modelo de gestão no país será passivo, dependente de uma atitude mais rígida perante o órgão para uma mudança efetiva.

A maior dificuldade em promover a cibersegurança está, sem dúvidas, na conscientização dos empresários perante sua importância. Muitas equipes não estão treinadas e informadas sobre os processos a serem cumpridos, disponibilizando, por exemplo, canais para cadastramento de dados e informações pessoais sem que estejam criptografados para garantir a segurança dos clientes.

Para piorar, a falta de um departamento exclusivo à essa tarefa, junto com a inexistência de políticas de acesso adequadas, como guias para a adequação à Lei, são descuidos que prejudicam ainda mais a proteção dos dados. Diante de tantos crimes cibernéticos – especialmente o sequestro e roubo de dados, para venda no mercado paralelo ou para que seja feito algo contra a base de informação – já está mais do que na hora de adotar práticas conjuntas visando a cibersegurança das empresas.

Ao contrário do que muitos imaginam, não existe uma ferramenta ideal ou única para essa tarefa. Na verdade, o preparo tecnológico representa apenas uma parte do todo, para garantir a segurança dos dados. Muito além do que dispor de firewalls de boa qualidade, antivírus, ou um DLP (Data Loss Prevention) atualizado, é imprescindível criar uma área dedicada à essa missão.

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Busque também consultorias externas para contribuir com esse processo. Elas trarão um olhar de fora sobre como a organização está tratando seus dados e, o que deve ser aperfeiçoado – tanto em sua política interna quanto nos investimentos tecnológicos necessários. Em uma terceira ponta, um escritório de advocacia especializado na LGPD se torna fundamental para informar sobre os possíveis riscos e como enquadrá-la ao seu negócio.

Todas essas ações, quando desempenhadas por profissionais qualificados e preparados, proporcionarão a adequação necessária. Por isso, não deixe de investir em treinamentos e capacitações constantes, para que as equipes estejam prontas para lidar com as demandas. A atualização contínua sobre as melhores práticas do mercado, aliadas à conscientização dos colaboradores, com certeza contribuirão para que seu negócio consiga proteger seus dados e, evitar ao máximo, ataques que possam danificá-lo.

*Bruno Cedaro é COO Digital e CBDO da Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

Fonte: InformaMidia

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Agtech e consultoria tornam eficiente a coleta e gerenciamento de dados no campo

Com a ferramenta tecnológica da Sima, consultores da recém lançada no mercado, Bom Cultivo, podem passar orientações precisas aos produtores facilitando a tomada de decisão na lavoura e contribuindo para a análise

A adesão tecnológica é o único caminho aos produtores que buscam otimizar seus processos do campo visando a maior rentabilidade e produtividade da safra. Entretanto, a falta de conhecimento específico ou o excesso de informações e tecnologias muitas vezes os confunde ainda mais, tornando a tomada de decisão mais complexa.

Para ajudar nessa árdua missão é fundamental a presença de consultorias agronômicas especializadas que tem como objetivo ser o braço direito na gestão da fazenda. Contudo, muitas delas estão focadas apenas na venda de agroquímicos e demais insumos, e deixam de lado o serviço de mentoria e orientação nas fazendas. Com o objetivo de realizar um suporte completo aos agricultores é que surgiu a Bom Cultivo Soluções Agrícolas. Localizada em São José do Ouro/RS, há pouco mais de três meses no mercado, a empresa atende áreas com lavouras de soja, trigo, milho, aveia e pecuária.

De acordo com Ezequiel Menegat, engenheiro agrônomo e um dos sócios fundadores da empresa, após muitas análises, foi possível notar que poucas consultorias estão focadas na gestão dos clientes.

“Surgimos com a meta de ir além das tradicionais recomendações, no qual só há assistência técnica se o agricultor comprar um produto. Nós criamos um plano de trabalho, de orientação de equipe da fazenda, e periodicamente acompanhamos e fazemos visitas técnicas para principalmente coletar dados para o gerenciamento das informações”, diz.

A Bom Cultivo participa de todas as fases de planejamento de safra de seus clientes, desde o pré-plantio ao pós-colheita. Entre as recomendações inclui-se: qual o produto a ser comprado para se utilizar naquela área? Qual a rotação de cultura? As variedades que serão utilizadas, entre outras.

“É um trabalho mais dinâmico, visamos um planejamento antecipado para que lá na frente nós não perdemos habilidades, por isso já estamos preparados para encarar qualquer situação”, destaca Menegat.

Parceria estratégica

Para serem mais efetivos nesse planejamento junto aos produtores e principalmente na coleta, monitoramento e gestão de dados, a Bom Cultivo buscou uma parceria com a Agtech Sima – Sistema Integrado de Monitoramento Agrícola. O app é um sistema para a agricultura inteligente, que permite realizar monitoramentos em campo com diversos focos, desde pragas, doenças e daninhas até vistorias e laudos técnicos, incluindo fotos, vídeos e áudios, de forma georreferenciada. A solução analisa ainda as informações e é possível gerar ordens de serviço, tornando assim digital e interativo o manejo fitossanitário.

Segundo Menegat, após algumas pesquisas e buscas na internet, conheceram a ferramenta Sima. A solução foi a que mais agradou, pois era a mais completa, com custo muito semelhante a outras empresas do mercado, porém apresentava uma gama maior de soluções.

“Ter um aplicativo que facilita entrar na lavoura e identificar a praga e documentar é fundamental no nosso trabalho. Além disso, gerar relatórios que eu posso consultar daqui 10 anos, para saber todo o histórico de dados armazenados referentes a uma determinada área é um grande diferencial”, ressalta.

Ainda de acordo com o consultor, como não é possível armazenar na memória humana tantos dados e informações é preciso ter tudo registrado. Em cadernetas e cadernos, pode-se armazenar, porém não é prático e rápido para pesquisas antigas.

“Com o aplicativo é muito mais fácil e a Sima permite isso. Entramos na lavoura mesmo não tendo sinal de telefone, fazemos todo o monitoramento, identificamos as pragas, as daninhas, jogamos no aplicativo e no fim do dia subimos as informações instantaneamente para o cliente, informando tudo que está acontecendo”, diz o especialista.

Confiabilidade dos dados

A Sima disponibiliza ao mercado brasileiro e também demais países da América Latina sua ferramenta altamente versátil que se destaca por ter facilidade em se adaptar às mais variadas culturas em diversas regiões. No Brasil, a solução tem sido utilizada em larga escala principalmente nas safras de soja, milho e trigo. Entretanto, em outros países, também apresenta grande desempenho. Na Colômbia, por exemplo, onde a empresa tem equipe específica atuando, é realizado o monitoramento em lavouras de arroz e batata.

Para Rafael Malacco, gerente de desenvolvimento de mercado da Agtech, essas parcerias com as consultorias agronômicas são muito importantes, pois quando elas contratam algum tipo de tecnologia como a da Sima, é para um cliente que vai utilizar praticamente 100% da plataforma. Ele conta que pelo fato do trabalho deles ser ajudar o produtor na tomada de decisão facilitando a análise e interpretação dos dados, eles precisam ter muita atenção principalmente no input correto dos dados.

Além disso, a ferramenta pode ser utilizada exatamente para aquilo que foi construída, ou seja, para a análise estratégica dos dados. 

“Para a Sima como empresa ter consultorias como cliente, significa ter pessoas diariamente utilizando a ferramenta para aquilo que foi planejada, capturar os dados agronômicos, facilitar a comunicação, gerar relatórios e depois uma análise estratégica desse dado gerando valor real para essa consultoria”, reforça Malacco,

A Sima que nasceu na Argentina, tem atualmente um grande volume de clientes naquele País oriundos de consultorias, cerca de 30%      do total.

“Isso mostra a importância dessa parceria que fez com que a ferramenta desde o começo sofresse alterações e personalizações para atender esse público específico. Isso fez elevar o nível da plataforma tecnicamente falando”, finaliza o gerente de desenvolvimento de mercado da Agtech.

FONTE: Rural Press

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