Redação Newly

telemedicina-tecnologia

Telemedicina e Tecnologia: Clínica faz atendimento à distância com qualidade de presencial

A Clínica Carvalho Concept, por meio da tecnologia e inovação, consegue dar atendimento online supereficiente e já atinge a marca de 980 pacientes atendidos nem todo o Brasil, em plena pandemia

telemedicina-tecnologia

O atendimento médico por meio da telemedicina trouxe um grande benefício às pessoas que agora podem se cuidar à distância e ter uma melhor qualidade de vida na quarentena. A Clínica Carvalho Concept que inaugurou em abril de 2020, no início da pandemia, e já conta com mais de 980 pacientes atendidos não só em São Paulo onde está localizada, mas em todo o Brasil e também brasileiros residentes em outros países, marca impressionante em tempos de COVID-19.

“Tanto a clínica, quanto os desenvolvedores de softwares já estavam se preparando para tal momento, então iniciamos a ação de marketing informativo dessa nova possibilidade no dia seguinte à publicação da autorização do governo para o uso da telemedicina.*  E deu certo. Nos 03 primeiros meses pós-autorização esse tipo de  atendimento  era de 100 por cento, hoje, com a flexibilização, equivale a 30 por cento”, diz Deise Carvalho, CEO da Clínica Carvalho Concept.

A marcação de consulta pode ser feita via PABX ou por whatsapp. O próximo passo é fazer uma triagem para que sejam vistas as necessidades do paciente. Caso o paciente tenha alguma lesão especifica que queira dar ênfase, é pedido que envie uma foto de boa resolução para ser anexada ao prontuário, além da anamnese clínica. É necessário um sistema que possibilita a emissão de receitas, pedidos de exames e atestados eletrônicos, um grande diferencial, pois, são poucas as clínicas hoje que possuem essa facilidade.

Para o atendimento são utilizados o software Clinica nas Nuvens e para emissão de receitas é utilizado o aplicativo da Memed. O diferencial é que ambos se unem, e com isso, as informações ficam todas salvas no sistema.

“É um passo adiante das clínicas que continuam fazendo consultas apenas por Whatzapp ou por Zoom, pois, além da comodidade e segurança do paciente ser atendido no conforto de sua casa, nosso sistema possui um ambiente seguro que se adequa a lei de proteção aos dados, além de termos a opção de deixarmos a consulta gravada no próprio sistema”, relata Deise.

Os resultados vêm sendo bastante satisfatórios, são muitos feedbacks positivos e, caso seja necessário o paciente ir a clínica para fazer algum procedimento, o agendamento é feito com o devido espaçamento de horários entre as consultas, com tempo hábil para a higienização do ambiente.

“É uma opção muito necessária no atual momento, e acredito que veio para ficar! Vários pacientes conseguem fazer suas consultas entre atividades rotineiras, não ocorrem atrasos por conta de trânsito e o mais importante: estimula o isolamento social”, completa a CEO da Carvalho Concept.

A clínica hoje tem um quadro de médicos dermatologistas, todos especialistas pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), equipamentos de última geração, tratamentos exclusivos em todas as áreas que envolvem a pele, o maior órgão do corpo humano, inclusive em tricologia. A Carvalho Concept conta também com uma equipe de nutricionistas. A ideia é agregar à clínica outras especialidades de diversas áreas médicas, que juntas, oferecem uma melhor qualidade de vida.

*Todo o staff é aparamentado com todas as normas de segurança necessárias.

FONTE: MCAtres

 

Leia Também:

+ Sharecare destaca 6 inovações que podem impactar a saúde nos próximos anos

+ Confira como funciona os sensores bluetooth que monitoram a refrigeração das vacinas

 

Newly, o seu portal de tecnologia

energia-das-coisas-como-funciona

Tecnologias IOT entram no radar de gigantes do setor industrial

Soluções de monitoramento de energia podem transformar a forma como a indústria consome energia

 

energia-das-coisas-como-funciona

O uso correto da energia elétrica, ou seja, de forma inteligente e eficiente, além do seu tratamento e controle podem influenciar num melhor aproveitamento das instalações comerciais e industriais, nos equipamentos elétricos e com o controle do consumo, consequentemente no aumento da produtividade.

É o caso da Indústria Cecil S/A Laminação de Metais que segundo Clayton Lambert, Gerente de Inovação e Tecnologia, para a aplicação de um projeto piloto na empresa, adotou a medição energética para ter o conhecimento de quanto é o consumo exato naquela planta.

“Com esse controle, conseguimos saber se os equipamentos estão ligados ou não, funcionando dentro do previsto, e conforme o consumo conseguimos entender se há algo de errado com o projeto, identificando os erros na planta para adequá-la para o perfeito funcionamento”, explica.

“Dentro do conceito de indústria 4.0, entendemos que existem cinco etapas a serem seguidas: mapeamento, controle, otimização, conectividade e fábrica inteligente”, explica Clayton. Com o monitoramento energético, o projeto industrial entra na segunda fase, onde começa-se a ter o controle da planta.

“Deixa de ser uma automatização de dados, pois o monitoramento ainda não conversa com os demais sistemas da fábrica, mas o enxergamos como essencial em todo o processo”, enfatiza.

A tecnologia adotada pela Cecil é da Energia das Coisas (EdC), idealizado pela startup HomeCarbon Energy Solutions. O EdC vem sendo desenvolvido desde 2017, quando o sistema de monitoramento foi instalado em fase de pré-testes em mais de 50 domicílios distribuídos em 06 concessionárias pelas cinco regiões do país.

Inicialmente idealizado para o controle e monitoramento da conta de luz residencial, a solução foi adaptada para o uso comercial e industrial. Rodrigo Lagreca, diretor da empresa e idealizador da solução EdC explica que a ferramenta busca trabalhar o comportamento das pessoas, o que conduz naturalmente a uma diminuição dos gastos com luz e a possibilidade de poderem ainda avaliar ineficiências em seus equipamentos, a partir do monitoramento em tempo real, readequar suas operações e ainda usufruir das funções de liga e desliga remoto, eliminando o risco de luzes e aparelhos de ar-condicionado deixados ligados por esquecimento. Sobre isso, Lagreca destaca “ser um problema recorrente nas empresas, esquecer equipamentos ligados.

“É uma ferramenta que possibilita o engajamento do consumidor, seja ele residencial ou comercial, pois a cada ato que faz em casa ou na empresa, como por exemplo ligar o ar-condicionado, o monitor acusa esse aumento de carga. Essa resposta rápida que o equipamento proporciona permite ao usuário se envolver e entender os impactos que isso causa, gerando assim o consumo consciente e o menor desperdício de energia elétrica”, explica Rodrigo.

“Uma das vantagens da utilização da monitoração de energia elétrica com o EdC é a possibilidade de personalização para a necessidade do nosso projeto”, explica Clayton. Segundo ele, cada empresa apresenta uma necessidade emergente, e se não houver a possibilidade de adequar a solução para o objetivo, a monitoração se torna incompleta.

“Cada planta é diferente, cada projeto é único. Esse em específico está numa planta de cobre, que dá interferências, então precisamos saber trabalhar com a tecnologia para fazer funcionar. E com a personalização, tenho em mãos o tipo de informação que preciso para o meu negócio funcionar perfeitamente”, complementa.

Segundo Lagreca a personalização, seja para o consumidor residencial como para o comercial é possível. “O EdC foi projetado de forma a permitir adaptação conforme o objetivo do cliente, para o qual além de oferecer uma solução inovadora, oferecemos subsídios para um planejamento adequado de produção e principalmente automação de processos”, conclui.

Para Rinaldo Martins da Silva, diretor da Grano Dricah, indústria de pão de queijo artesanal, a utilização o EdC está sendo decisivo para tomada de decisão em relação a bandeira tarifária a ser adotada.

“Com um monitoramento preliminar realizado pelo Energia das Coisas, observamos que a nossa empresa não é elegível para a tarifa branca, caso optasse por ela, nosso custo iria aumentar muito”, explica.

Segundo ele ainda, todo o levantamento realizado pela solução nos leva a pensar num investimento de painéis fotovoltaicos, “será um investimento maior hoje, que nos dará economia num futuro próximo, além de todos os benefícios de sua utilização”, afirma.

As vantagens em adotar o serviço são várias; a empresa pode, com o monitoramento mensal, ter a certeza se vale a pena trocar da tarifa padrão para a Tarifa Branca (TB) – opção tarifária na qual quem tem menor consumo entre 18 e 22hrs pode reduzir seus gastos em até 15%, dependendo do Estado em que esteja. Por outro lado, se adotar a TB e tiver consumo nessa faixa horária, a conta pode aumentar até 60%. “Para ter certeza, só medindo”, comenta Lagreca.

Adicionalmente, os usuários podem ainda avaliar ineficiências em seus equipamentos, a partir do monitoramento em tempo real, readequar suas operações e ainda usufruir das funções de liga e desliga remoto, eliminando o risco de luzes e aparelhos de ar condicionado deixados ligados por esquecimento. Sobre isso, Lagreca destaca;

“Ser um problema recorrente nas empresas, esquecer equipamentos ligados. Mesmo em tempo de pandemia as operações já foram retomadas, e o pessoal só se dá conta que esqueceu equipamentos e salas ligadas às 8hrs da manhã seguinte – ou após o final de semana”.

O monitoramento Energia das Coisas foi desenvolvido para atender todos os clientes pequeno e médio porte, como mercados, postos de gasolina, lojas de conveniência, pequenas fábricas, açougues, restaurantes, escritórios, consultórios médicos e até mesmo residências que procuram mais gestão e controle dos gastos energéticos.

O EDC Flex, pode ser contratado em condições acessíveis, a partir de R$ 470 o mês, e, se o cliente preferir, poderá adquiri-lo em definitivo com vantagens após a locação. Para instalações na grande São Paulo a própria HomeCarbon pode fazer as instalações, e para clientes localizados em outros Estados a empresa disponibiliza material instrutivo através de suas redes sociais. O Flex pode ser contratado em www.energiadascoisas.com.br, e a aquisição em definitivo pode ser feita neste website e nos principais Market places.

FONTE: Conceito Assessoria de Imprensa

 

Leia Também:

+ Como a indústria 4.0 pode salvar a indústria brasileira

+ Startup lança solução inédita para empresas poderem entender seu consumo de energia a partir de monitoramento inteligente 

 

Newly, o seu portal de tecnologia

 

Funcionalidade e custo tornam armazenamento na nuvem um caminho sem volta

Plataformas existentes no mercado foram abordadas em um DevTalk, encontro promovido pela Assespro-PR com profissionais de tecnologia da informação.

É como consumir energia elétrica: você só paga por ela quando usa. Esse é o conceito básico do armazenamento em nuvem, caminho utilizado por empresas dos mais variados timbres e que tem na função e na economia seus grandes atrativos.

A migração do ambiente On-Premise para a nuvem (em inglês, cloud) foi o tema de mais uma edição do DevTalk, evento voltado aos arquitetos e engenheiros em tecnologia, organizado pela Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro-PR). A CentralServer, associada da entidade, teve participação especial, além do time da Amazon Web Services (AWS), plataforma de serviços de computação em nuvem oferecida pela Amazon.com, e reuniu quase 100 participantes.

Leia também:

+ BRLink anuncia oferta de serviços para projetos de Open Banking usando a nuvem da AWS

“O time da AWS, com quem temos parceria desde 2018, foca em trabalhar com escalabilidade, resiliência e segurança”, apresentou o CEO da CentralServer, Juliano Simões. Somam-se aos adjetivos, outros dois: a funcionalidade e o custo, características bem particulares do armazenamento na nuvem. “É exatamente como a energia elétrica. No armazenamento na nuvem, você vai pagar pelo serviço que está usando”, assegurou, resgatando o exemplo do interruptor, o arquiteto da AWS, Augusto Breowicz. O profissional lembrou que a AWS nasceu na Amazon para atender às demandas internas do portal; logo, de tão grande e eficiente, pôde ser monetizada e vendida no mercado. A Amazon tem mérito, afinal, a AWS é o primeiro serviço em computação em nuvem no mercado; a estrutura da AWS está disponível no mundo todo, com mais de 200 serviços para suportar as mais variadas cargas.

Com expertise, a plataforma vem capitalizando mais empresas, agregando conhecimento, sem tirar o foco das nuvens. “Temos agilidade, redução de custo, facilidade na escalada e foco no diferencial de negócios”, afirmou Augusto, complementando que os dados são o alicerce de implantações bem-sucedidas. Ao movê-los para a nuvem, é preciso entender para onde eles estão indo, com base nos diferentes casos de uso, nos tipos de dados que estão sendo movidos e nos recursos de rede disponíveis, entre outras considerações. “É aí que entra a AWS, com a oferta de uma variedade de serviços e ferramentas de parceiros para ajudar na migração dos dados.”

O armazenamento na nuvem é um modelo em que os dados ficam na internet por meio de um provedor de computação na nuvem, que gerencia e opera o armazenamento físico de dados como serviço. O serviço é fornecido sob demanda e elimina a compra e o gerenciamento de infraestrutura própria de armazenamento físico de dados. Assim, dá para ter agilidade, escala global e resiliência, com acesso aos dados a qualquer momento ou lugar. O modelo permite que os departamentos de TI transformem três áreas: o custo total de propriedade, o tempo de implantação e o gerenciamento de informações.

Cases de sucesso de quem migrou foram lembrados no encontro virtual. O iFood, por exemplo, utiliza a nuvem e contabiliza bons resultados. “Eles precisavam de escalabilidade. A partir do momento em que decidiram por isso, foram para a nuvem pela questão da elasticidade também. Eles não conseguiam lidar com a demanda dos pedidos de almoços e dos domingos. Durante o período de pico, eles escalaram até para 500 servidores e, depois, racionaram isso. Além disso, pensando em um diferencial a mais, eles reduziram o máximo possível o tempo do entregador, usando um modelo de machine learning e com a construção de dois modelos que, na prática, melhorou a rota dos entregadores e reduziu o tempo ociosos deles”, contou Flávio de Moraes, mais um profissional da AWS.

A fintech EBANX nasceu em 2012, cresceu muito e, também, precisou migrar. “O ponto principal foi a certificação. Eles começaram a operar com um data center tradicional, mas a necessidade de contar com maior escalabilidade, agilidade e segurança para gerenciar demandas de grandes clientes levou à migração”, pontuou Moraes.

Leia também:

+ Computação em nuvem salvou empresas da paralisação total durante a quarentena do coronavírus

A digitalização do Banco Bari é outro exemplo de migração. O uso da nuvem permitiu ao grupo não apenas que ele entrasse em operação, mas também foi fundamental para o lançamento de seus produtos, alguns inovadores, como o cartão de crédito com lastro imobiliário.

Como migrar?

A AWS tem suporte e gosta de fazer o caminho inverso, para que os novos clientes tenham mais clareza da mudança. “Gostamos de trabalhar de trás para frente, entendendo o que é importante e, aí sim, achar uma solução”, explica Evandro Melo, também do time AWS. “Não adianta entregar comida fresca com um caminhão de carregar minério. É preciso entender o que combina com cada necessidade”, compara Moraes. A plataforma, baseada nos casos já assistidos, dispõe de uma jornada pró-migração, em que as estratégias são adaptadas às necessidades de cada empresa. “É possível migrar manualmente ou com ferramentas já nativas da AWS. Senão, temos ferramentas parcerias”, completa Melo. Quem faz a migração com a AWS, pode optar na escolha dos serviços (não é necessário abraçar todos os produtos).

O DevTalk seguiu por mais de duas horas. Foi possível trocar informação e, finalmente, brincar em um quiz, com perguntas sobre o tema da noite. De quebra, o maior pontuador levou um Echo Dot, assistente virtual que responde comandos e até pede pizza.

Acompanhe o calendário dos próximos DevTalks no site da Assespro-PR: www.assespropr.org.br

Fonte: Engenharia de Comunicação

 

 

Newly, o seu portal de tecnologia

funil-speed4

Startup apresenta criação de funil de vendas em 4 etapas

Intuitiva, “G Speed” é a nova aposta da G Digital para auxiliar empreendedores no planejamento, funil de vendas, divulgação e otimização de landing pages

funil-speed4

Entender e visualizar a jornada de compra do cliente pode ser uma tarefa complexa para pequenos e médios empresários. Como forma de facilitar este processo, a G Digital, startup de desenvolvimento de softwares para marketing e vendas, acaba de lançar o G Speed. Recurso que permite que o empreendedor crie um funil de vendas completo em quatro etapas.

O G Speed é uma ferramenta de criação de landing pages – página de conversão do visitante em leads e pode ser usada em sites. A partir da integração com a ferramenta, as empresas podem determinar quais informações gostariam de captar, como por exemplo, ativar uma automação por e-mail, de forma que essa interação crie um relacionamento e aumente as possibilidades do visitante se tornar um lead.

 

Leia Também:

+ Startup lança serviço gratuito que usa IA para atração de leads

 

Para Rafael Wisch, CEO da G Digital, o diferencial está na simplicidade do uso e no tempo de duração do processo.

“Criamos uma ferramenta acessível. Sabemos que para o empreendedor, o tempo é valioso. Em apenas cinco minutos, o G Speed proporciona um funil de vendas completo”.

A ferramenta pretende reduzir a curva de aprendizado, que muitas vezes leva à desistência em utilizar algum produto. Desse modo, o G Speed apresenta um processo fluido para o usuário, como em um passo-a-passo, diminuindo as chances de erros em todo o processo.

“O empreendedor não precisa ter muito conhecimento. Quando ele inicia um processo de criar um funil no Speed, um outro funil automático é criado do outro lado”, explica o CEO.

Funil de vendas nas campanhas de marketing

Segundo a G Digital, pequenos e médios empreendedores buscam constantemente crescer, para isso, precisam de informações e estratégias que possam ajudar o seu negócio e contar com a ajuda de ferramentas no ambiente digital é essencial nesse processo. Para Wisch, a sobrecarga de informação pode acabar deixando o empresário confuso, não sabendo por onde começar ou qual estratégia utilizar em suas campanhas.

“O primeiro passo para começar uma campanha é o planejamento. De maneira resumida, um bom funil é composto de 4 passos: planejamento, funil, divulgação e otimização. O empreendedor estrutura, executa, testa, coleta indicadores e melhora. Essa é a estrutura básica de uma boa campanha de performance. O GSpeed pode otimizar esse processo e toda informação permanece integrada à plataforma. Desta maneira, o empreendedor pode ter acesso ao seu funil ”, finaliza Rafael.

 

FONTE: Agência Contatto

Newly, o seu portal de tecnologia

Tecnologia permite que transportadoras automatizem gestão de frotas

Com o avanço das soluções inteligentes em gestão de frotas, transportadoras conseguem automatizar e unificar processos, aprimorando sua logística.

O Brasil é movido a caminhão. Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o país, hoje, conta com cerca de 1 milhão de transportadoras, divididas em transportadores autônomos de carga, empresas de transporte rodoviário e cooperativas de transporte, com uma frota que ultrapassa 2 milhões de veículos registrados.

E para que as empresas e autônomos possam ter uma gestão otimizada de serviços, das frotas e da parte fiscal, a tecnologia é uma aliada importante. Cada vez mais, empresas especializadas em gestão de frotas têm se aprimorado e desenvolvido soluções tecnológicas que, além de integrar as várias partes envolvidas no transporte de cargas, trazem inúmeras facilidades para quem está no dia a dia dessa logística.

Mariluci de Lima, diretora da Transportadora Transgobbi, diz que sua empresa faz uso de sistemas de gestão há mais de 20 anos. Fundada em 1983, em Palmas, no interior do Paraná, a empresa, especializada no ramo de transporte siderúrgico, acompanhou a evolução dessas tecnologias e observou ao longo da sua história o quanto foi fundamental ter um sistema de gestão que ajudou muito a empresa a crescer.

Leia também:

+ Cinco passos para o treinamento de equipes para a automação

“Quando a gente investiu em um ERP, há vinte anos, mesmo sendo naquela época uma tecnologia nova e em desenvolvimento, pudemos escalar o nosso negócio com base em uma organização muito profissional”, diz Mariluci de Lima.

Atualmente, com a solução integrada, a Transgobbi agrega uma série de funcionalidades – como gestão de pneus, parte da expedição, validação da receita e todo o processo de emissão de CTE (Conhecimento de Transporte Eletrônico) – automatizadas com as leis vigentes. Com o BI (Business Intelligence), eles monitoram todos esses números de maneira mais rápida.

Essa parceria foi firmada com a Gestran, empresa especializada em sistemas de gestão para transporte e logística, com sede em Curitiba. A diretora da Transgobbi lembra que, no começo, a ferramenta era desenvolvida em DOS e com uma plataforma bem simples, mas a evolução ao longo dos anos sempre foi fundamental para a satisfação da transportadora.

Hoje em dia, a Gestran oferece uma série de produtos e funcionalidades, fruto da expertise adquirida em muitos anos de mercado, que realmente é uma “mão na roda” para as transportadoras, tornando-se uma referência no mercado nacional com mais de 400 empresas atendidas e 6 mil usuários em suas plataformas.

Dentre as soluções atualmente oferecidas pela empresa, está um ERP que possibilita a automação dos processos e gestão das operações das transportadoras, integrando a gestão financeira, logística, de pessoas, frotas, compras, suprimentos e integração fiscal, sempre com base nos conceitos de Business Intelligence.

Leia também:

+ Kovi lança seguro que beneficia motoristas de app

Em termos de gestão da frota, por exemplo, é possível ter o controle de gasto e consumo de combustível, pneus, manutenção e despesas de uma maneira simplificada e automatizada, a partir de um dashboard de fácil uso pelo cliente.

Outra grande funcionalidade é o aplicativo de gestão de entregas. Integrado ao ERP Gestran e ao Portal de Cargas, com acesso por parte dos clientes, a transportadora pode acompanhar em tempo real o andamento das entregas.

Paulo Raymundi, CEO da Gestran, diz que todo o tempo de “rodagem” da empresa foi fator fundamental para entender as verdadeiras demandas das empresas e profissionais. Segundo ele, suas soluções atendem variados tipos de profissionais.

“Os produtos da Gestran podem ser utilizados tanto por grandes empresas com grandes frotas, como também por pequenos transportadores que possuam dois ou três caminhões. A nossa flexibilidade é voltada para ajudar esses profissionais que já enfrentam tanto problema no trecho”, ressalta Paulo Raymundi.

Todas essas funcionalidades geram boas economias. A diretora da Transgobbi, por exemplo, diz que o sistema de gerenciamento de pneus da Gestran ajuda muito na hora de realizar trocas, manutenção e até mesmo acompanhar se a frota está em bom estado. Para ela, o que potencializa muito a parceria é o fato da Gestran sempre se preocupar com o treinamento e com o suporte, sempre que uma nova funcionalidade é implementada.

“A gente sempre foi muito bem atendido pelo pessoal da Gestran e imagine, nesses 20 anos, quantas coisas novas não surgiram. Isso sempre nos deu a segurança de que temos o melhor sistema de gestão e, no nosso dia a dia, não conseguiríamos manter a organização sem um sistema como o deles”, finaliza a diretora.

Fonte: Engenharia de Comunicação

 

Newly, o seu portal de tecnologia

mulheres-mercado-de-tecnologia

Mulheres empoderam a área de T.I.

Mariel Reyes Milk, fundadora e CEO da {reprograma}, explica a importância do posicionamento feminino no setor de tecnologia e traz cases de mulheres que se destacam na área

mulheres-mercado-de-tecnologia

O empoderamento feminino tem ajudado uma das áreas mais conhecidas pela presença masculina, a da tecnologia. A participação das mulheres no setor de T.I, nos últimos cinco anos, cresceu 60%, de 27,9 mil mulheres para 44,5 em 2019, segundo o levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.

Para a economista peruana e CEO da {reprograma}, startup social paulista que ensina programação para mulheres em vulnerabilidade, preferencialmente trans e/ou negras, Mariel Reyes Milk, o termo empoderamento no público feminino está diretamente ligado a uma consciência coletiva por parte das mulheres, no qual é constituído por ações que são tomadas para que elas não se sintam inferiorizadas pelo gênero.

É importante mencionar que o empoderamento só é possível quando existe representatividade, sororidade e colaboração. A partir dessas contribuições, as mulheres recebem um apoio importante para que conquistem seus espaços.

“Essas conquistas estão relacionadas ao trabalho e, consequentemente, à independência financeira, pois as mulheres que não dependem financeiramente de seus parceiros ou de qualquer outra pessoa possuem mais liberdade de escolha”, explica Reyes.

Atualmente, as mulheres somam 20% dos profissionais de tecnologia do país, de acordo com o IBGE.

Setor de tecnologia 

O setor de tecnologia da informação é um dos que mais cresce no Brasil, representando assim uma porta de entrada para as mulheres que buscam por independência financeira. Porém, dados apontam que é necessário superar alguns números preocupantes. De acordo com o levantamento do Censo da Educação, a cada dez formandos em cursos superiores na área de tecnologia, apenas duas são mulheres.

O empoderamento feminino entra como peça chave em meio a esse cenário, iniciativas como a da {reprograma} e outras comunidades que visam incentivar a participação de mulheres na área, e principalmente por políticas inclusivas das empresas, contribuem bastante para diminuir a lacuna de gênero no setor de T.I. Afinal, limitar a área de atuação para o homem faz com que todos percam, sobretudo, o próprio setor.

Para Mariel, é importante garantir um ambiente favorável para que o público feminino possa desenvolver suas habilidades e competências, desta forma, ações serão criadas para discutir de maneira saudável esse assunto no ambiente de trabalho, revendo processos e estimulando a equidade de gênero, por exemplo.

Até 2024, haverá a criação de aproximadamente 420 mil novas vagas de emprego na área de tecnologia, segundo o Banco Mundial. Com isso, podemos pensar que se há pouca participação feminina nos cursos de tecnologia, possivelmente, elas irão aproveitar menos essas vagas que estarão disponíveis no mercado de trabalho.

“Há pouco tempo, as mulheres eram incentivadas a procurar uma profissão nas áreas de humanas e biológicas, enquanto a área de exatas era indicada apenas aos homens. É necessário que elas superem comunidades machistas, dentro e fora das empresas, além disso, acreditar que a tecnologia também é o lugar delas, um ambiente que elas poderão continuar aprendendo e crescendo”, explica a CEO da {reprograma}.

É muito importante que as mulheres incentivem umas às outras a fazer parte desta área, com isso, novas referências femininas serão vistas para que o público feminino possa se identificar e se inspirar.

 

Leia Também:

+ 5 pontos que ajudam as mulheres na área de TI 

+Mulheres avançam em cargos de liderança nas empresas de tecnologia

Oportunidades na área de T.I

De acordo com Reyes, as mulheres, em geral, precisam entender que elas são capazes de aprender qualquer coisa, inclusive a programar. Além disso, elas podem desenvolver uma carreira como programadoras  e têm todo o direito de fazer parte do setor de tecnologia da informação, desta forma muitas conseguirão se destacar na área.

A {reprograma} desenvolveu o projeto “Todas em Tech”, para que as mulheres possam usar a tecnologia para mudar vidas e criar um impacto positivo no mundo. Com isso, o objetivo é ensinar programação e dar oportunidade de um futuro melhor, por meio da tecnologia, para mulheres que estão em situação de vulnerabilidade social, econômica e gênero, preferencialmente trans e/ou negras.

Até 2020, a {reprograma} investiu, juntamente com o apoio de empresas parceiras, mais de dois milhões de reais em seus projetos. Entre 2021 e 2022, a startup terá um investimento de mais de quatro milhões de reais no programa Todas em Tech, projeto com duração de 24 meses, que vai contar com a participação de aproximadamente 2,4 mil mulheres.

O novo projeto, que tem como parceiro o BID Lab, Laboratório de Inovação do Grupo Banco Interamericano de Desenvolvimento, irá destinar no mínimo 55% das vagas para mulheres negras e 5% para mulheres trans. Além disso, outras empresas fazem parte desse leque de colaboração, como Accenture, Creditas, Facebook e iFood.

Com a passagem pela {reprograma}, três ex-alunas contam como passaram por esse processo de conquista da independência e empoderamento na área da tecnologia. Abaixo, conheça cada uma delas:

Josiane Santiago, 53 anos, de São Paulo

É uma mulher negra, mãe e da periferia de São Paulo que não se sentia valorizada na sua profissão de fisioterapeuta, onde o salário máximo era em torno de R$2.000,00. Com um filho de 11 anos, tinha o sonho de conseguir uma vida boa e confortável para a família e sabia que a tecnologia era o caminho.

Em dezembro de 2019, ela se formou em programação front-end, na {reprograma}, e em janeiro de 2020 já estava empregada no UOL. Até o momento, não parou de estudar e se desenvolver. Hoje, ela ocupa a cadeira de engenheira de software na CI&T.

Bárbara Fraga Aguilar, 31 anos, mulher negra de Minas Gerais – Belo Horizonte

Durante sua formação, sempre ficou clara sua vocação de inspirar e liderar outras mulheres. Após a conclusão do curso, Bárbara ingressou em uma grande empresa de tecnologia e além de se tornar professora na {reprograma}, também fundou o grupo Kilombo Tech que tem o propósito de combater o racismo através da tecnologia.

Luiza Araújo, 26 anos, mulher trans, São Paulo

Luiza viu na tecnologia um caminho para mudar sua vida. Em suas palavras:

“foi minha porta de entrada para a tecnologia – como mulher trans, fui cozinheira por vários anos para não me tornar prostituta”. Hoje, ela ocupa o cargo de Analista de Dados, na Idwall.

Até o momento, mais de 700 mulheres já se formaram em cursos de back e front-end da startup paulistana.

 

Newly, o seu portal de tecnologia

Cartilha da ABEP-TIC vai orientar setor público sobre formas de sustentar o teletrabalho após a pandemia

Documento traz direcionamentos para entidades públicas governamentais e estatais, indicando as melhores formas de prosseguir com as diferentes adversidades trazidas por esse regime de trabalho

Com o objetivo de indicar meios de regulamentar, operacionalizar e sustentar o teletrabalho nas entidades públicas estatais para o período pós-Covid 19, a Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP-TIC), por meio do Instituto Brasileiro de Governança Pública (IBGP), lançou a cartilha “Teletrabalho no Setor Público”.

As leis que regulamentam o teletrabalho normalmente não mencionam o serviço público. Por isso, a cartilha faz o papel de orientar esse setor, diferenciando os tipos de trabalho e orientando qual é a melhor forma de prosseguir com as diferentes adversidades trazidas por esse regime.

Lutiano Silva, coordenador do projeto e presidente do Conselho da ABEP, explica que a motivação foi a pandemia e as mudanças forçadas no dia a dia do trabalhador: “A questão do teletrabalho não é mais uma escolha, é uma obrigatoriedade para manter o isolamento social e reduzir a curva de contaminação. O colaborador perde esse espaço de trabalho dentro do órgão público e perde acesso aos equipamentos do local. Agora, esse espaço é dentro da casa dele”.

Leia também

+ Home office impulsiona expansão e contratações por todo o Brasil

Para ser sustentável, a cartilha indica que o teletrabalho não deve prejudicar a qualidade do serviço prestado à sociedade e nem a produtividade do servidor, defendendo que esta deve ser equivalente ou superior ao dos trabalhadores em regime presencial. Além disso, o empregador pode a qualquer momento pedir que o servidor compareça ao local de trabalho ou volte ao trabalho presencial indefinidamente.

Segundo o documento, um dos maiores riscos é o de o funcionário se considerar no direito irrevogável de continuar nessa prática após a pandemia, mesmo sem especificação no contrato de trabalho. Outros pontos de atenção são aqueles trazidos pelo isolamento social: falta de ânimo e motivação para concluir as demandas diárias, além das barreiras naturais de ter a casa como local de trabalho, como interrupções, problemas de rede e falta de concentração geral pelo ambiente.

Apesar disso, o regime de teletrabalho tem bastante pontos positivos, como a redução nos custos da entidade com materiais de escritório, água, telefone, internet, energia elétrica e também com os benefícios, como o vale-transporte. Outro ponto é a economia com viagens de trabalho, terrestres ou aéreas e o aumento da qualidade de vida do servidor, que está em um ambiente mais confortável e familiar durante o dia. Entre todos esses benefícios, apenas cabe ao empregador se adaptar ao novo modo de exercer as funções.

Leia também:

+ ABEP-TIC elege nova diretoria e prevê ações com foco em transformação digital dos Estados

Agora, cabe à ABEP-TIC o papel de orientar e fazer a mentoria dos órgãos e entidades interessados, explicando qual é a melhor forma de seguir com o teletrabalho como prática rotineira durante após a pandemia. Apesar de ser focada no setor público, as empresas privadas também podem se beneficiar da cartilha. “Essa cartilha tem várias fundamentações com base em leis CLT, o que permite que o material seja acessível e possa orientar esse público também”, finaliza Silva.

O material pode ser acessado na íntegra no site da ABEP-TIC.

Fonte: BASIC Comunicação

Newly, o seu portal de tecnologia

criptomoedas-cibersegurança

Entenda como funciona o roubo de criptomoedas e como se defender

Esse tipo de ataque na internet vem crescendo, alertam especialistas da Apura, empresa referência em cibersegurança, que explicam o modus operandi de tais investidas.

criptomoedas-cibersegurança

Os ciberataques envolvendo criptomoedas – como as bitcoins, a mais famosa delas – se tornaram mais recorrentes durante a pandemia de Covid-19 e devem estar no foco das atenções de corporações de segurança cibernética, governos e sociedade em 2021. O primeiro passo é compreender o modus operandi desse tipo de investida, para saber como se prevenir e se defender.

Com mais de 25 anos de experiência em cibersegurança, Sandro Süffert ressalta que o problema ocorre em escala global, e o Brasil não está imune. Süffert é fundador e CEO da Apura, empresa brasileira especializada em prevenção, monitoramento e combate a ciberataques. A equipe de especialistas da Apura elaborou uma lista com as formas mais comuns de ocorrências envolvendo as criptomoedas:

1. Phishing, a forma preferida

A forma mais comum continua sendo o phishing, ataque em que o criminoso envia um e-mail, SMS ou mensagem em rede social contendo um link malicioso que, quando clicado, leva a vítima para um site falso. Assim, toda negociação de criptomoedas que essa pessoa realizar no site será enviada para a carteira do criminoso. Portanto, muito cuidado com mensagens que receber. Antes de clicar em qualquer link, certifique-se da veracidade.

2. Perfis falsos

Outra modalidade que tem se tornado bastante comum é a de perfis falsos em redes sociais, se passando por pessoas de destaque no mundo da negociação de criptomoeda. Esses perfis oferecem falsas oportunidades. Um exemplo recorrente: se a vítima depositar certa quantia em criptomoedas na carteira do suposto negociador, receberá o valor dobrado em determinados dias. A pessoa que fizer o depósito, obviamente, jamais receberá a quantia e ainda terá perdido o valor depositado. Caso seja contactado por ofertas assim, não efetue depósito algum.

3. Aplicativos falsos

Há também aplicativos falsos, para dispositivos móveis, que remetem a lojas alternativas de aplicativos. Esses aplicativos falsos se passam pelos legítimos de empresas respeitáveis no ramo das criptomoedas. Porém, quando a vítima instala um deles em seu dispositivo, todas as negociações realizadas por meio do aplicativo falso serão desviadas para o criminoso responsável. Às vezes, até mesmo um aplicativo com todos os requisitos de legitimidade é usado para desviar recursos. Em março, um aplicativo encontrado na App Store da Apple, que supostamente deveria ser utilizado para checar o saldo de contas em Bitcoins em dispositivos da empresa Trezor, foi utilizado para desviar mais de 600 mil dólares de um investidor que baixou o aplicativo acreditando estar seguro. A orientação é baixar aplicativos sempre a partir de lojas oficiais, ou dos sites da própria fornecedora do aplicativo. E mesmo aplicativos de procedência certa só devem ser baixados quando se tiver a certeza da idoneidade dos desenvolvedores, pois muitas vezes eles fazem uso de brechas para enviar aplicativos maliciosos para as lojas oficiais.

 

Leia Também:

+Brasil tem primeira rede social de investimentos em criptomoedas do mundo 

+Criptomoedas no alvo dos hackers: saiba como se proteger dessa ameaça

 

4. Uso de malwares

Existem ainda ataques mais sofisticados que envolvem o uso de malwares para realizar o roubo das criptomoedas. Estes malwares são desenvolvidos exclusivamente com esse objetivo. Eles podem atuar de diversas formas: substituindo páginas legítimas que a vítima acessa por versões falsas controladas pelos criminosos; podem trocar endereços para transação copiados de alguma página para a área de transferência por endereços definidos pelos atores; roubar as chaves de acesso das vítimas às carteiras de criptomoedas; podem, inclusive, desviar recursos computacionais do sistema da vítima para minerar criptomoedas sem que ela tenha conhecimento disso.

Um malware recém-descoberto pela empresa Avast foi o HackBoss, que acredita-se já ter faturado mais de 600 mil dólares com o roubo de criptomoedas. Quando o HackBoss é executado, ele busca por endereços de carteiras digitais com criptomoedas. O endereço dessas carteiras é copiado para a área de transferência e quando o malware detecta o endereço de uma outra carteira, substitui, desviando estes recursos para os criminosos. Para evitar cair nessa armadilha, confirme a veracidade de sites e e-mails, desconfiando de mensagens propondo vantagens ou supostamente amigáveis. Em casos suspeitos, nunca forneça senhas e nem outros dados. Ferramentas de proteção em seu dispositivo também ajudam na prevenção.

5. Sequestro de dados

Além do roubo de criptomoedas, outra frente de ataques envolvendo moedas digitais ocorre quando o criminoso exige o pagamento de dados sequestrados por meio de criptomoedas propriamente ditas. Segundo a equipe da Apura, a exigência de pagamento de resgate de dados sequestrados por meio de criptomoedas é uma estratégia para evitar a rastreabilidade e, por consequência, dificultar a identificação dos promotores dos ciberataques.

Sandro Süffert ressalva que o fato de as criptomoedas figurarem como ferramenta ou alvo cada vez mais preferidos por cibercriminosos não significa que as moedas digitais sejam, por natureza, vulneráveis. O que ocorre é o constante movimento de sofisticação dos ciberataques – os criminosos regularmente procuram alternativas para pôr em prática suas investidas.

O especialista cita o exemplo do Pix, sistema adotado pelo Banco Central do Brasil, de reconhecida segurança e eficiência. Justamente pela confiabilidade, atrai usuários e, por tabela, faz os cibercriminosos identificarem um nicho potencial para suas ações.

Por isso, reforça Süffert, a segurança cibernética deve envolver participação, cooperação e envolvimento de vários atores sociais – governos, empresas e sociedade de uma forma geral. “Precisamos desenvolver uma cultura de cibersegurança”, assinala.

 

Fonte: Engenharia de Comunicação

 

Newly, o seu portal de tecnologia

Curso de desenvolvimento de jogos digitais ensina programação na prática

Com a crescente participação de jogos brasileiros no mercado mundial, remuneração de profissionais pode chegar a mais de R$9 mil por mês

De acordo com dados da Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Digitais (Abragames), o consumo de games aumentou cerca de 20% em 2020. Já um relatório recente da SuperData, empresa da Nielsen, detectou um faturamento global de US$ 126 bilhões em 2020 do setor de jogos digitais, uma expansão de 12%. Também aumentaram as vendas de jogos brasileiros no mercado mundial, fundamentais para que o país participe desse mercado não apenas como consumidor.

E para que os jogos brasileiros ganhem o mundo, é fundamental contar com desenvolvedores de jogos digitais, uma carreira em ascensão no país. Para se ter uma ideia, o salário médio de um Programador de Jogos no Brasil é de R$ 8.200 por mês.

Leia também

+ Plataformas de streaming batem recordes durante a pandemia

Por isso, a Happy Code, referência global no ensino de Programação, Maker e Robótica com presença em países como Brasil, Portugal, Espanha e Estados Unidos, abre novas turmas para seu curso de desenvolvimento de jogos digitais.

Indicado para adultos e jovens a partir dos 14 anos que queiram aprender o processo criativo de um jogo, o Curso de Desenvolvimento de Jogos Digitais da Happy Code conta com 6 horas de STEM CAMP e 60 horas de STEM ACADEMY com foco no ensino de todo o processo, do storytelling à programação, por meio de aulas on-line com plantões ao vivo.

Ministrado pelo professor Tiago Madrigar, doutorando e mestre em Ciência da Computação da Universidade Estadual de Maringá e coordenador dos cursos de pós-graduação em tecnologia da UniFCV, o curso de Desenvolvimento de Jogos Digitais da Happy Code é rápido e estimulante. São 4 semanas com aulas e plantões ao vivo para que os alunos entreguem um projeto final e recebam o certificado de conclusão.

De acordo com Tiago, “ao contrário de muitos mercados que entraram em crise durante a pandemia, o mercado de games está em ascensão e a previsão é de crescimento nos próximos anos. A 8ª edição da Pesquisa Game Brasil (PGB), descobriu que 72% da população do país afirma jogar. Com o Curso de Desenvolvimento de Jogos Digitais da Happy Code é possível, em apenas 1 mês e 100% online, ingressar nesse mercado tão promissor”.

STEM e as Habilidades do Século 21

O conceito STEM surgiu na virada do século e rapidamente se difundiu pelo mundo, designando um conjunto de disciplinas fundamentais à modernidade: Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Com o avanço tecnológico e a busca por soluções inovadoras, as habilidades presentes nos campos de conhecimento STEM – as chamadas habilidades do século 21 – são cada vez mais valorizadas pelo mercado de trabalho, sobretudo no segmento de tecnologia.

Por meio de uma metodologia de ensino inovadora chamada LET (Lean Education Technology), a Happy Code baseia seu ensino no desenvolvimento das competências mais valorizadas e desafiadoras do nossa era, as soft skills. Na Happy Code são trabalhadas não só as competências técnicas, mas também as comportamentais.

De modo geral, a LET incentiva os alunos a fazerem a análise de problemas complexos e a usar isso de maneira criativa, fazendo-os fugirem do senso comum para que inventem soluções criativas. A ideia é que os alunos tenham um papel mais ativo e sejam protagonistas da sua educação, contribuindo para uma maior independência e desenvolvimento pessoal.

A Escola

Fundada em 2015 a partir da necessidade do ensino de ciências da computação para crianças e adolescentes, a Happy Code oferece cursos que introduzem os alunos a um ambiente inovador. Por meio do aprendizado baseado em projetos, seu conteúdo estimula competências como raciocínio, criatividade, pensamento crítico, resolução de problemas, comunicação e colaboração.

Com a missão de desenvolver o potencial humano ensinando habilidades do século 21 para que os alunos desenvolvam as habilidades de protagonismo, inovação e simplicidade a escola prioriza a forma com a qual os alunos se relacionam com o meio, sempre estimulando curiosidade, iniciativa, persistência, coragem, capacidade de adaptação, liderança e consciência social e cultural.

Consideradas soft skills e muito valorizadas pelo segmento corporativo, essas são habilidades fundamentais para a vida profissional do aluno, seja ela no universo de desenvolvimento de jogos ou não, abordadas no Curso de Desenvolvimento de Jogos Digitais da Happy Code.

Leia também:

+ Escola Superior de Redes oferece nova grade de cursos EAD nos meses de abril e maio

Para Guilherme Nunes, desenvolvedor WEB, PHP, MySQL, HTML5, CSSS3 e JavaScript, “Fiz o curso da Happy Code de Desenvolvimento de Jogos Digitais com o Professor Tiago Madrigar nas aulas ao vivo, com o Daniel Fuverki Hey, na construção do Game Design Document (GDD) e o Kleber Ribeiro da Silva na construção do Game, ensinando passo a passo como utilizar o Unity e como montar toda a estrutura do jogo. O resultado final para mim foi muito além do que eu imaginava para um curso de apenas 1 mês”.

“O curso foi rápido, porém suficiente para que a partir de agora eu faça o que quiser. O curso explica o passo a passo para montar o seu Game Design Document (GDD) e desenvolver um minijogo 2D. Não precisa ser expert em comunicação para fazer esse curso, pois você vai aprender como montar seus scripts. Feito em Unity utilizando a linguagem C#”, concluiu Guilherme.

Para saber mais sobre o curso de Desenvolvimento de Jogos Digitais, que tem custo de R$ 349,00, visite o site.

Fonte: Neris Comunicação

 

 

Newly, o seu portal de tecnologia

marcio-tabach

Competindo com as máquinas e não contra as máquinas

*Por Márcio Tabach

marcio-tabach
Márcio Tabach – Consultor da TGT Consult e analista líder do ISG Provider Lens™ Analytics

Muito se tem discutido no campo da ciência de dados e da inteligência artificial (IA) sobre os potenciais impactos negativos dessas novas tecnologias num futuro próximo. Muitos analistas expressam preocupação com a extinção de profissões e o desemprego em massa com a crescente disseminação da IA.

Dois exemplos recentes despertaram minha atenção para o fato de que o uso da IA pode vir a ter um desdobramento diferente dessas previsões. O campo de atuação que despertou o meu interesse pode soar controverso. Refiro-me ao trabalho dos DJs, que é apontado por muitos como fadado à extinção e, por outros, de natureza inviolável ao uso de IA por envolver criatividade. No entanto, convido você, leitor, a navegar por caminhos talvez desconhecidos, mas que lhe oferecerão novos pontos de vista sobre a relação dos profissionais e as máquinas.

O primeiro exemplo é uma tentativa de reproduzir o trabalho do DJ por meio de um robô comandado por algoritmos de IA. Trata-se do projeto denominado “AI DJ Project”, do coletivo de artistas japoneses Qosmo. Além das técnicas convencionais de mixagem, o AI DJ contou com um algoritmo para escolher a música a ser tocada com base em uma medição do quanto a plateia apreciava a música em execução. O robô foi capaz de medir o movimento das pessoas na pista de dança para saber se estavam dançando e, consequentemente, apreciando a música. Quando a resposta era positiva, o robô fazia escolhas semelhantes à música tocada para manter o clima na pista. Porém, o problema surgiu quando a resposta passou a ser negativa, pois nesta situação o robô passou a fazer escolhas com base em um fator randômico – o que gerou mais respostas negativas, levando à incerteza no processo de escolha da música seguinte.

Leia Também :

+ Inteligência Artificial como aliada estratégica para a redução de custos 

Incialmente pensado para ser um DJ de apoio, tocando em conjunto com um profissional de ‘carne e osso’ (no esquema conhecido como back-to-back), o AI DJ Project mostrou-se precisar de aperfeiçoamento para ser definitivamente adotado nas pistas de dança. O que não tira o mérito do experimento e do extraordinário trabalho do Qosmo. No entanto, um DJ 100% comandado por IA ainda me parece muito distante da realidade.

Já no meu segundo exemplo, trago pretensões mais modestas, porém com resultados melhores e que podem oferecer novas possibilidades ao trabalho de um DJ. Esse case é protagonizado pela empresa alemã Algoriddim, que desenvolveu um software de mixagem que contém um algoritmo chamado “Neural Mix”Ele é capaz de separar os elementos sonoros de uma determinada faixa de música. O DJ pode a qualquer momento dividir a bateria, a voz do cantor ou o acompanhamento instrumental da música e, assim, fazer mixagens inusitadas com os vocais de uma música e a bateria de outra, por exemplo.

O coach de DJs britânico Jamie Hartley (que têm centenas de milhares de seguidores em seu canal do Youtube) classificou esta inovação como algo que pode mudar o trabalho dos DJs para sempre. Hartley destaca que os DJs sempre procuraram por algo que pudesse fazer essa separação, usando recursos como o precário corte de sons graves e agudos.

Leia Também:

+ Uso da Inteligência Artificial (IA) na área da saúde é tema de evento online e gratuito 

Esse produto já começou a ser comercializado e adotado por DJs. Concorrentes da Algoriddim já anunciaram que implementarão a tecnologia em seus produtos, comprovando que ela veio para ficar.

O que esses cases sugerem é que o uso da IA terá um papel muito maior em alavancar, melhorar e trazer produtividade ao trabalho humano, do que propriamente substituí-lo. A inteligência artificial também criará oportunidades de inovação até então impensadas. O desafio das sociedades será de romper barreiras comportamentais e de qualificação, para incorporar essa nova tecnologia no mundo do trabalho.

Como o campeão de xadrez Garry Kasparov destaca, devemos pensar muito mais em inteligência aumentada do que exclusivamente em IA. A inteligência aumentada combina o melhor das inteligências humana e artificial. Segundo ele, nós, os humanos, não nos tornaremos obsoletos, mas seremos promovidos.

 

*Márcio Tabach é consultor da TGT Consult e analista líder do ISG Provider Lens™ Analytics.

 

FONTE: Mondoni Press

 

Newly, o seu portal de tecnologia