Redação Newly

Adobe Summit 2021: 5 motivos para não perder o maior evento de marketing digital do mundo

Serena Williams, tenista, empreendedora e filantropista, e o CEO da Pzifer, Albert Bourla, são alguns dos nomes de peso que participarão dos três dias do evento, que neste ano será online e gratuito

De 27 a 29 de abril, o Adobe Summit, a maior conferência de marketing digital do mundo, acontece – em formato online e gratuito – com o objetivo de propor discussões importantes sobre o futuro do setor entre profissionais da área. Ao todo, serão mais de 250 sessões e workshops de conteúdo ao vivo e on demand com profissionais que lideram as inovações em experiência do cliente no âmbito global. As inscrições para o Adobe Summit podem ser realizadas pelo link https://summit.adobe.com/na/.

A edição deste ano não será realizada presencialmente em Las Vegas (EUA) e, assim como em 2020, quando o evento migrou para o ambiente online por causa da pandemia, será totalmente virtual. No ano passado, o Adobe Summit reuniu mais de 226 mil inscritos em mais de 200 sessões, que puderam ser assistidas on demand, até meses após o evento. Este ano, teremos mais de 125 horas de conteúdo inédito apresentado por mais de 500 palestrantes, em três dias de evento.

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“Nas edições presenciais anteriores, o Brasil representava uma das maiores delegações do evento. Portanto, o formato digital é uma oportunidade única para mais brasileiros participarem e terem acesso a conteúdos sobre inovações no marketing digital, principalmente insights para um mundo pós-pandêmico”, explica o general manager da Adobe Latam, Federico Grosso.

O executivo ressalta que esta edição será uma das mais diversificadas até hoje, com palestrantes de setores variados, como varejo, mídia e telecomunicações, serviços financeiros, saúde e consumo. “A programação deste ano é incomparável”, afirma, selecionando cinco razões para o público não perder o evento:

Painel com diversos executivos líderes de mercado

Entre os destaques estão: Shantanu Narayen, CEO global da Adobe; Albert Bourla, CEO da Pfizer; Serena Williams, uma das tenistas mais vitoriosas do mundo, além de empresária e filantropista; Rajesh Subramaniam, presidente da FedEx; Deborah Wahl, CMO Global da General Motors; e Anil Chakravarthy, general manager de Digital Experience Business da Adobe.

“Teremos a rara chance de ouvir, durante o discurso de abertura, a campeã de tênis e empreendedora Serena Williams e o CEO da Pfizer, Albert Bourla, e descobrir sobre tecnologias emergentes apresentadas pelo ator, diretor, escritor e produtor vencedor do prêmio Emmy, Dan Levy”, ressalta Grosso.

Promovendo experiências em um mundo cookieless

Sobre as novidades da Adobe para este ano, o executivo comenta que o público pode esperar por lançamentos de recursos tecnológicos que vão proporcionar a criação de campanhas e estratégias digitais em um mundo sem cookies. “Certamente, um dos grandes anúncios do evento este ano será sobre como a Adobe está investindo em tecnologias cookieless e de que maneira podemos apoiar as empresas a promoverem experiências relevantes para seus clientes em um mundo sem cookies”, comenta.

Dedicação especial ao e-commerce

Outro foco de atenção quando o assunto é marketing digital está no comércio eletrônico, que registrou um crescimento exponencial em 2020, tanto no lado B2C quanto no B2B das indústrias. Nestlé e Walmart são algumas das marcas globais que estarão presentes no Adobe Summit para debaterem o tema. “O gerenciamento e as adaptações de recursos para melhorar a experiência do cliente no e-commerce são pontos fundamentais no mundo após o coronavírus”, antecipa.

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Desenvolvimento de líderes

O general manager da Adobe Latam informa que neste ano o evento também preparou painéis sobre liderança e desenvolvimento pessoal, com participações de renomados escritores, como Susan Cain, autora do “O Poder dos Quietos”, Rachel Botsman, trust expert da Universidade de Oxford, e Malcolm Gladwell, jornalista e escritor do New York Times. “Os líderes buscam cada vez mais inspirações para continuarem se desenvolvendo e ajudando o próprio time a crescer”, diz.

Networking

Oportunidades para se conectar com outros executivos da Adobe e especialistas na criação de experiências digitais podem ser difíceis de encontrar. Por isso, a empresa lançou para o evento a Braindate, plataforma de networking que permitirá interação com os participantes do Summit, expandindo o aprendizado e a troca de conhecimento. “Não é apenas o conteúdo que atrai as pessoas para o evento, mas também a oportunidade de se relacionar e aprender com profissionais experientes do mundo todo”, conclui.

Serviço:
Adobe Summit – The Digital Experience Conference
Quando: 27 a 29 de abril
Custo: gratuito
Onde: virtual e on demand
Inscrições: https://summit.adobe.com/na/

Fonte: RPMA Comunicação

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Inteligência Artificial como aliada estratégica para a redução de custos

*Por Fabrício Beltran

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Fabrício Beltran – Head de Inteligência Artificial da Nextcode

A relevância que a inovação tecnológica ganhou dentro do ambiente empresarial é resultado do processo de Transformação Digital, que vem mudando completamente a dinâmica de trabalho dentro das companhias. Até mesmo por isso, tornou-se comum o surgimento de novas soluções com o objetivo de melhorar entregas, produtos e elevar resultados para que as empresas consigam se destacar em meio à grande competitividade. Muito mais que um recurso, tais ferramentas revelam-se imprescindíveis para superar os desafios atuais.

Neste contexto, a presença cada vez mais efetiva da Inteligência Artificial no ambiente corporativo reveste-se de grande importância, sendo considerada, inclusive, uma aliada estratégica na redução de custos, melhoria da performance interna e aumento da produtividade. Mas não é apenas isso, a solução oferece, ainda, muitas outras vantagens, cujo impacto pode ser percebido em todos os departamentos das empresas.

Automatização de processos

Um dos principais problemas que afeta a produtividade das companhias é o grande número de processos repetitivos. Muitas empresas de variados segmentos ainda desenvolvem uma série de atividades de rotina manualmente. No entanto, com o auxílio da Inteligência Artificial, essa realidade pode ser mudada. Atualmente, existem várias soluções tecnológicas capazes de automatizar processos repetitivos no ambiente de trabalho.

Dessa forma, enquanto as máquinas desempenham essas atividades de forma automatizada, aprimorando entregas e resultados, as equipes podem focar em outras demandas mais estratégicas. Com isso, a empresa consegue gerir melhor seus recursos humanos e financeiros, além de reduzir custos com a contratação de novos profissionais.

 

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Análise de dados

É fato que a informação é um dos ativos mais valiosos para as companhias atualmente. Devido ao ambiente de extrema competitividade, conhecer os clientes, assim como seus padrões de consumo, é fundamental para propor ofertas mais assertivas ao perfil e às necessidades deles. E, com a Inteligência Artificial, já é possível analisar todas as camadas de informações automaticamente, graças a programas de software especializados nestes processos.

A partir da análise desses dados, os gestores conseguem extrair valiosos insights que os ajudarão a entender melhor o perfil dos consumidores e, a partir disso, traçar estratégias de prospecção mais eficientes. Essas informações permitem, ainda, que as empresas percebam, muitas vezes antecipadamente, as tendências de sua área de atuação e, como isso, consigam se preparar para aproveitar todas elas da melhor forma.

Machine Learning

É uma tecnologia utilizada para que máquinas tomem decisões não programadas previamente, com base em dados. Companhias como Facebook e Twitter já utilizam esse recurso para examinar as informações dos usuários, personalizar os anúncios e interpretar a reação do público ao entrar em contato com as peças publicitárias.

Para finalizar, é importante destacar o papel da tecnologia como grande aliada estratégica na redução de custos, melhoria dos processos de entregas e na tomada de decisões baseadas em dados. As inúmeras funcionalidades desses recursos otimizam a rotina de atividades das equipes, aumentando a produtividade e desempenho da companhia. Por isso, é imprescindível que as empresas invistam em Inteligência Artificial para não ficarem em desvantagem em relação às concorrentes que já fazem uso dessa solução e, principalmente, para aprimorar seus serviços e/ou produtos.

 

*Fabrício Beltran é Founder e Head de Inteligência Artificial da Nextcode. Formado em Tecnologia de Dados, com pós-graduação em Big Data e Desenvolvimento Móvel, o executivo possui vasta experiência com projetos voltados à tecnologia e inovação.

 

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Os 3 principais ciclos de testes integrados para uma implementação ERP de sucesso

*Por Paulo D. T. Silveira

A realização de testes integrados é um fator chave em uma implementação de ERP. Os testes integrados simulam a adequação da solução construída para a operação da empresa. Testes integrados em um ambiente de projeto ERP são um dos pontos mais relevantes da implementação, e tem como finalidade mitigar os riscos de implementação. Sem aprovação dos resultados dos testes integrados, uma empresa não deve fazer o Go Live.

Paulo-Silveira
Paulo Silveira – Sócio-diretor da TGT Consult e analista de risco em projetos de implementação de ERP.

Os testes devem utilizar massas de dados simulados e dados reais, conforme o nível de preparação de dados e o ciclo do teste. A realização de testes funcionais se compõe de três processos principais: planejamento, execução e correção de defeitos. A criação de cenários de testes de acordo com os processos de negócios denominados tests scripts é fundamental para avaliar a integração do processo, aspecto chave do ERP.

Após várias experiências de implementação e estratégias de testes, com base em experiência empírica em Projetos de implantação de ERP em diversos segmentos, chega-se

à conclusão de um cenário recomendado de realização de 3 ciclos de testes com objetivos distintos. Deve-se considerar como premissa para a realização de testes integrados a realização de testes unitários durante a fase anterior do projeto (construção ou parametrização).

Um processo adequado de condução de testes integrados considera os seguintes ciclos, sendo eles:

CICLO I – normalmente neste ciclo são realizados testes integrados com maior número de funcionalidades possíveis, utilizando dados fictícios com o objetivo de avaliar todo o ciclo de processos, como por exemplo, da requisição de uma compra até a contabilização correta da transação e pagamento da fatura, com respectivo impacto na tesouraria, ou de um pedido de cliente até o depósito no caixa da empresa.

Um mínimo de 60% de precisão (ou resultado positivo) é requerido neste teste, com tempo de execução dentro do planejado. O planejamento de tempo para execução de teste deve ser um parâmetro a ser considerado na verificação de sucesso do teste. Se o teste ultrapassa o tempo planejado sem ter alcançado este padrão mínimo de 60% de aprovação funcional, o sinal é de que o ciclo do teste se esgotou e não teve sucesso, devendo ser desconsiderado. Neste caso o teste deve ser repetido, desde o planejamento até a sua análise. Resumidamente, o CICLO I tem como objetivo a verificação funcional integrada da solução para cenários limitados de negócio (cenários são alternativas de execução de um processo de negócio). As razões de falhas de testes podem ser:

  • Scripts mal planejados,

  • Pessoas não focadas e não qualificadas para o ambiente de teste. Recomenda-se que testes sejam realizados por Key Users da empresa,

  • Organização de projeto com atividades paralelas aos testes (desenvolvimentos, parametrizações paralelas, por exemplo).

  • Dados inadequados, insuficientes ou sem consistência.

 

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CICLO II – o objetivo dessa segunda fase deve considerar dois fatores simultâneos: realizar testes em funções não aprovadas no CICLO I e a utilização de dados mestres reais (desde fornecedor até cliente, passando por produtos etc.). Deve ser feito para todos os cenários relevantes de negócio. Tem-se uma complexidade maior, pois se trata de simulação real. Para tanto, os dados devem ser saneados e precisos. Espera-se que este ciclo tenha aprovação de pelo menos 80%, sendo realizado dentro do tempo planejado. Da mesma forma que o CICLO anterior, o CICLO II deve ser planejado (scripts, cronograma específico etc.), ter uma equipe focada e protagonismo na realização através dos Key Users. Resumidamente o CICLO II tem como objetivo o teste funcional integrado para todos os cenários chave do negócio, ou seja, simula-se a operação regular.

CICLO III – eventualmente pode ocorrer dentro do ambiente de produção, o que indica segurança máxima em caso de aprovação dos resultados do teste. Também as atividades de performance de telecomunicação e condições da infraestrutura podem se aproveitar deste momento de testes. O CICLO III tem como objetivo avaliar funções críticas remanescentes do ciclo II e testar cenários de negócio de menor incidência nas operações da empresa. O CICLO III pode apresentar fatores relevantes para o Go Live da operação e não pode ser desconsiderado.

Os ciclos de testes devem ser cuidadosamente planejados, desde a preparação de scripts até o ritual organizacional adequado (equipes de testes identificados, especialistas funcionais – Key Users envolvidos). É importante ressaltar que a participação deve ser protagonizada pelos Key Users, pois trata-se de um ritual diferenciado dentro do projeto. A não participação nos testes por parte dos Key Users desqualifica o teste.

Outra condição básica é a utilização de dados saneados e definitivos da organização. Quaisquer métodos de implementação (Waterfall, Agile ou Activate no caso SAP) devem considerar os conceitos aqui apresentados para a realização de testes integrados. Um ciclo de teste não pode ser executado em um prazo inferior a 8 dias e deve ter um limite máximo entre 20 e 30 dias, mesmo para operações complexas. Estender a execução do teste acima deste limite máximo é sinal de insucesso. Além do tempo de execução mencionado anteriormente, deve-se considerar o tempo de análise e preparação entre ciclos. Ou seja, realizar em um novo ciclo de testes sem analisar os resultados do ciclo anterior ou não preparar scripts para as diferentes funcionalidades e cenários é inócuo para o projeto.

A duração do ciclo de teste deve ser razoável dentro dos padrões aqui mencionados. Por exemplo, um teste Requisition to Payment (da Requisição ao Pagamento) deve ser em função das quantidades diferentes de cenários. Novamente, o tempo excessivo para a realização dos testes é sinal de insucesso, além do próprio resultado incorreto. Testes integrados sem sucesso devem ser repetidos.

Paulo D. T. Silveira é sócio-diretor da TGT Consult e analista de risco em projetos de implementação de ERP.

 

 

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Uso de inteligência artificial (IA) na área da saúde é tema de evento online e gratuito

O encontro, realizado por Novartis e SingularityU Brasil, vai discutir estratégias para alavancar a inovação no setor e viabilizar a sustentabilidade de terapias avançadas

No próximo dia 28 de abril, às 17h30, acontecerá o Novartis Future Talks + SingularityU Brasil sobre “Inteligência Artificial: A próxima revolução da saúde”. O webinar debaterá como a IA pode acelerar inovações no setor e como isso ajuda a viabilizar as terapias avançadas de forma sustentável no País.

O evento virtual contará com a participação do médico e fundador da healthtech 3778, Dr. Guilherme Salgado, o Vice-Presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krigeger, e Alan Campo, Diretor de Inovação da Novartis.

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Voltado para profissionais de saúde e tecnologia, órgãos governamentais e interessados em geral, o encontro gratuito será transmitido ao vivo e as inscrições devem ser feitas através do site.

A agenda do evento abordará:

  • Coleta e análise de dados – Data Mining;
  • Os desafios dos profissionais da saúde para se adaptarem às novas tecnologias;
  • Tecnologias de análise preditiva;
  • Questões éticas e regulatórias de dados de pacientes;
  • Aumento de eficiência de processos e aplicações para o aprimoramento dos sistemas de saúde nacional;
  • Aplicações práticas na indústria farmacêutica, no desenvolvimento de vacinas e no setor de healthcare.

A parceria do Novartis Future Talks + SingularityU Brasil começou no ano passado e se ampliou em 2021 com a realização de uma série de quatro encontros virtuais para debater as novidades da área da saúde.

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Em março, as companhias realizaram o primeiro webinar da série, que foi sobre “Terapias avançadas e como viabilizar o financiamento de inovações na área de saúde”. As próximas transmissões online acontecerão em maio e junho e seguirão a temática sobre transformações do setor, como otimização de processos e parcerias público privadas para alavancar a inovação.

Serviço:

Webinar Novartis Future Talks + SingularityU Brasil: “Inteligência Artificial: A próxima revolução da saúde”

Data: 28 de abril

Horário: 17h30

Clique aqui para se inscrever no evento.

Fonte: Agência Edelman

 

 

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Canteiro digital: como a tecnologia está acelerando os processos da construção

Jean Ferrari, fundador da construtech FastBuilt. Foto: Daniel Zimmermann

Por Jean Ferrari*

Processos digitalizados estão otimizando o dia a dia de diversas atividades econômicas e colaborando com a melhor experiência de compra dos consumidores. E no setor da construção isso também vem acontecendo de forma cada vez mais efetiva.

É cada vez mais comum o acesso e visitação a empreendimentos via ambiente remoto, e até mesmo assinatura de contratos online.

Porém, mais do que isso, hoje em dia é possível acompanhar e controlar todos os passos de uma obra através de aplicativos e inovações, capazes também de registrar dados, gerar informações e abastecer engenheiros e gestores em momentos de tomada de decisão. É desta forma que as tecnologias entram como parte estratégica para quem deseja somar qualidade e economia em projetos do ramo da construção.

Algumas dificuldades costumam fazer parte da rotina normal de quem atua da construção civil, são elas: administração das taxas de juros elevadas, inadimplência dos clientes, falta de capital de giro, excesso de burocracia, entre outros.

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Atendendo muitos desses desafios de quem atua no setor, podemos dizer que, por meio da tecnologia é possível centralizar documentações em um único lugar, administrar os profissionais envolvidos na obra, gerir a documentação desses profissionais, calcular e controlar insumos, determinar prazos e alterações, além claro, de apresentar todas essas questões de forma prática em eventuais reuniões e apresentações de prestações de contas.

E se a tecnologia auxilia toda a jornada do desenvolvimento da obra, é ela que também arquiva cada detalhe, viabilizando a construção de um documento importantíssimo para quem precisa disponibilizar o “Manual do Proprietário” – conteúdo que é fornecido aos clientes no pós-vendas, agora também na sua versão digital.

Com essa forma digitalizada de trabalhar, o Manual do Proprietário no formato digital se apresenta ainda mais completo e assertivo, já que todo o andamento da obra foi registrado desde o começo, a passo a passo, em um ambiente virtual.

A facilidade de ter o documento online traz uma riqueza de dados nunca vista por este mercado antes. Informações essenciais também para outros atores do segmento, além do proprietário, como o síndico, por exemplo. Afinal, a manutenção predial é uma constante e precisa ser documentada. Seu histórico e dados confiáveis sobre insumos utilizados facilitam não só a continuidade do processo de manutenção, como também o compliance para o condomínio e a prestação de contas transparente e completa.  Concentrando informações que podem ser relevantes para assistência técnica, ocorrências e mudanças em projetos, além de economia de tempo e trabalho, uma vez que o conteúdo é construído lado a lado com a obra.

Controle financeiro

Mas, não falamos apenas de simplicidade e acesso facilitado quando tratamos de digitalização na construção. Nos dias atuais há outro assunto que abrilhanta os olhos de quem trabalha com construção civil: gestão de custos, especialmente em relação à manutenção predial.

Seguindo nosso segundo ano em pandemia, a inevitável alta dos preços também chegou no mercado da construção e trouxe uma avalanche de números preocupantes, especialmente para construtoras.

De acordo com o Índice Nacional de Custo da Construção, em fevereiro de 2021 este mercado sofreu uma alta de 1,89%, maior recorde desde junho de 2016, 1,93%. Com isso, os gastos com mão de obra ficaram praticamente estáveis, com variação de 0,12%. Os materiais e equipamentos também passaram por uma alta de 4,38%, maior aumento desde novembro de 2002, que foi de 4,41%.

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Neste quesito a tecnologia também pode ter um papel fundamental no direcionamento dos gastos, detalhando para os gestores todos os subsídios de uma obra, desde fornecedores até o uso de itens básicos no dia a dia.

Devido a pandemia a falta de produtos e alta de preços tem sido tema bastante em pauta nas noticias sobre o mercado da construção. Por esta razão, é extremamente importante que engenheiros e construtoras possam ter visão de onde estão empregando suas verbas e quais materiais estão impedindo que a rotina do dia a dia aconteça no fluxo esperado.

Tendência

Além da parte econômica e gerencial, ter a tecnologia a favor dos gestores de obra viabiliza outro assunto extremamente importante nos dias atuais: a transparência. Isso significa ter informações em mãos para tratar isso diretamente com os diversos públicos envolvidos na sua atuação, seja você um engenheiro com atuação individual ou uma grande construtora em ascensão.

A tecnologia contribui ainda com outra tendência importante para o mercado da construção: a sustentabilidade. E aqui entram pontos ligados ao uso consciente das matérias-primas, dos espaços e também da energia renovável. Todas essas questões pedem avaliação, estudo e acompanhamento dos gestores.

Como podemos ver a transformação digital no canteiro de obras já é uma realidade fundamentada que segue um fluxo cultural, ou seja, que avança cada dia mais conforme o entendimento das pessoas – clientes, fornecedores, construtores, etc.

Muitos já entenderam este recado, outros terão que se render a essa tendência, mas isso é só uma questão de tempo.

*Jean Ferrari é CEO da construtech FastBuilt

Fonte: Trevo Comunicação

 

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Live reúne especialistas para dicas de como proteger dados bancários na internet

O diretor da Apura, Sandro Suffert, que tem 25 anos de experiência em cibersegurança, é um dos debatedores. Evento é promovido pelo Banco Safra

security

Os ataques mais comuns na internet, como ocorrem, as ameaças que esses crimes representam para as corporações, os governos e a sociedade em geral, e ainda dicas sobre os cuidados a serem tomados. Esses e outros assuntos serão abordados em uma live nesta terça-feira, dia 20 de abril (16h30), gratuita, promovida pelo Banco Safra em seus canais digitais.

Com o título “Como proteger dados bancários”, o evento terá a participação do especialista em segurança cibernética Sandro Süffert, que há duas décadas ministra treinamentos para a Interpol, ICANN, HTCIA e outras organizações internacionais.

Süffert possui experiência nas áreas financeira, telecom, governo e serviços e já ministrou cursos técnicos em quatro continentes, além de ter acumulado experiência de ensino no Mestrado em Informática Forense da Universidade de Brasília, para peritos da Polícia Federal e de polícias civis de vários estados da federação. Além disso, mantém em seu currículo atuação em organizações do setor público e privado, como o Tribunal Superior Eleitoral, o Banco do Brasil, o Exército Brasileiro e a Brasil Telecom.

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Sandro Süffert – Diretor da Apura S/A

Sandro Süffert é, ainda, fundador e diretor da Apura Cybersecurity Intelligence, uma das maiores empresas de inteligência cibernética do Brasil. A Apura foi a primeira do país a participar da elaboração do principal relatório de investigação sobre vazamentos de dados do mundo, o Verizon Data Breach Investigations Report.

 

A empresa foi criada em 2012 e se destaca no cenário por investir no desenvolvimento de soluções próprias. A plataforma Boitatá Next Generation (conhecida também pela sigla BTT NG) é um dos destaques – trata-se da maior plataforma de inteligência de ameaças e inteligência de fontes abertas da América Latina. A solução automatiza as fases de coleta, busca e indexação de informações na web – incluindo redes sociais e deep/dark web.

“A cibersegurança deve ser uma preocupação não só de empresas e governos, como de toda a sociedade. Ela precisa ser discutida constantemente, pelos diversos segmentos, com o objetivo de ser incorporada à nossa cultura”, afirma Süffert.

DEMAIS DEBATEDORAS

Também serão debatedoras no encontro a diretora de Soluções Ciber Security da Everis, Andrea Thomé, e a gerente de Segurança da Informação do Safra, Paula Rodrigues. A executiva da Everis tem mais de 26 anos de experiência em soluções de governança, riscos e compliance. Por sua vez, Paula Rodrigues também se destaca em cibersegurança bancária, sendo frequentemente convidada a participar de eventos que abordam o tema.

live promovida pelo Banco Safra poderá ser acompanhada pelo público em geral pelas redes sociais da instituição (que estão em www.safra.com.br) e pelo portal: https://oespecialista.com.br.

 

SERVIÇO

Evento: Live “Como proteger dados bancários”

Data: 20/03/2021 às 16h30

Com quem: Sandro Süffert, diretor da Apura S/A; Andrea Thomé, diretora de Soluções Ciber Security da Everis; e Paula Rodrigues, gerente de Segurança da Informação do Safra.

Onde: Acesso gratuito pelas redes sociais do Banco Safra e pelo site O Especialista.

 

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ServiceNow e Oracle Cloud se integram para otimização de nuvem

O anúncio tem como objetivo ajudar as empresas a acelerar seus esforços de transformação digital, criando uma visualização de dados única para decisões mais inteligentes e análises em tempo real

A ServiceNow e a Oracle anunciaram hoje a integração do ServiceNow ITOM Visibility com a Oracle Cloud Infrastructure (OCI) para otimização da nuvem. Isso permitirá que seus clientes conjuntos visualizem proativamente mudanças em sua instância OCI e entendam como os serviços de negócios estão sendo afetados. Essa integração promove a meta da ServiceNow de oferecer suporte à infraestrutura existente dos clientes, dando à Now Platform a capacidade de oferecer suporte aos clientes onde quer que suas cargas de trabalho residam: no software local, entre os principais fornecedores de nuvem ou ambos.

“Com esta integração, a ServiceNow e a Oracle estão facilitando que as empresas possam desbloquear produtividade para equipes distribuídas, a fim de entregar produtos e serviços mais rapidamente, acessar poderosos insights de negócios e criar ótimas experiências para os funcionários”, disse Jeff Hausman, VP e gerenciamento de operações GM ITOM, ITAM, segurança) e bases de dados no ServiceNow.

“Clientes conjuntos que fizerem uso da Now Platform e OCI obterão o melhor dos dois mundos: uma experiência perfeita que maximiza o valor dos investimentos em nuvem e a capacidade de aproveitar o poder da inteligência artificial para operações proativas”, acrescenta.

“Os clientes corporativos estão cada vez mais se movendo em direção a um ambiente com várias nuvens e precisam de uma maneira fácil de gerenciar todos os seus recursos de nuvem”, disse Scott Twaddle, vice-presidente de produtos, setores e parcerias da Oracle Cloud Infrastructure. “Este é um grande passo à frente para todos os nossos clientes que estão usando a Oracle, bem como outros grandes provedores de nuvem para executar seus aplicativos essenciais aos negócios. Agora, os clientes podem aproveitar seu portal de gerenciamento de serviços ServiceNow existente para visualizar e gerenciar todos os seus recursos de nuvem, incluindo Oracle”.

Visibilidade da nuvem facilitada

Ganhar visibilidade sobre a migração da carga de trabalho enquanto gerencia a entrega de produtos e serviços não é fácil, especialmente porque as empresas mudaram para modelos de trabalho totalmente remotos ou híbridos.

A solução ServiceNow ITOM Visibility, juntamente com a OCI, fornece visibilidade completa em recursos de infraestrutura como serviço (IaaS), plataforma como serviço (PaaS) e contêineres como serviço (CaaS). Com os dados abrangentes de ativos de TI do ServiceNow, as equipes podem realizar tarefas como visualização de alterações, rastreamento de incidentes e cumprimento de obrigações de conformidade de licença de software.

Na verdade, a Oracle verificou o ServiceNow Discovery e o Software Asset Management como ferramentas de terceiros para eventos contratuais e auditorias de software da companhia.

A integração também ajuda equipes distribuídas a rastrear ambientes nativos da nuvem, acelerando a entrega de produtos para atender às crescentes demandas de negócios. Por exemplo, as equipes de TI agora podem usar tags de nuvem padronizadas para mapear a infraestrutura e os serviços para a identificação e correção instantânea de problemas.

Fluxos de trabalho impulsionados por IA para o resgate

No cenário de negócios desafiador de hoje, as organizações têm recursos e largura de banda limitados para gerenciar os problemas quando eles surgem. Com a OCI, os clientes aproveitarão as operações de serviço baseadas em IA da ServiceNow para prever e prevenir problemas antes que eles ocorram e afetem os usuários.

Usando uma estrutura de agente única e unificada, as equipes de TI podem gerenciar melhor as vulnerabilidades e o gerenciamento de ativos de software e usar fluxos de trabalho inteligentes para automatizar a resposta a incidentes. Por fim, isso ajuda a garantir que os processos funcionem suavemente, os problemas não afetem a experiência do cliente e os clientes tenham menos agentes para gerenciar.

Os clientes podem facilmente baixar e implementar a nova integração na ServiceNow Store sem revisar seus ambientes ServiceNow e Oracle atuais.

 

 

 

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DevTalk-Assespro-PR

Tecnologia híbrida para criação de apps ganhou ênfase em encontro on-line de desenvolvedores

Temática foi debatida no segundo DevTalk, organizado pela Assespro-PR.

DevTalk-Assespro-PR
DevTalk realizado pela Assespro-Paraná reuniu 80 desenvolvedores

Em tempos de pandemia, o uso de aplicativos tem aumentado consideravelmente. Para entretenimento ou trabalho, eles estão cada vez mais presentes em nossas atividades cotidianas, seja para pedir comida, pagar contas ou, por exemplo, agendar consultas médicas. Uma pesquisa da App Annie mostrou que o número de downloads totalizou 31 bilhões em todo o mundo. Apenas nos três primeiros meses de 2021 as lojas contabilizaram a média de 1 bilhão de downloads, um salto de 15% em relação a 2020 e 35% em relação a 2019. Por trás de todos esses números, está uma rede de programação complexa, orquestrada por engenheiros da área de tecnologia.

Entendendo o comportamento de um mundo que caminha velozmente no campo digital, a Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação no Paraná (Assespro-PR) promoveu mais um DevTalk, evento direcionado aos desenvolvedores de tecnologia e que contou com mais de 80 participantes.

“Nosso grande objetivo é trocar ideias, amadurecer e criar cada vez mais desenvolvedores fortes”, disse, na abertura do encontro remoto, Lucas Ribeiro, presidente da entidade. “A ideia é que todos nós possamos aprender uns com os outros e com cada vez mais velocidade.”

Velocidade, aliás, foi um dos adjetivos mais pontuados no evento. Mas foi a Tecnologia Híbrida que ganhou destaque e foi apontada como uma das mais interessantes soluções para o desenvolvimento de aplicativos mobile neste momento.

Os apps do tipo híbrido são desenvolvidos com linguagens e ferramentas da WEB, o que possibilita usar um mesmo código para sistemas operacionais diferentes, como iOS e Android, não sendo necessário desenvolver um para cada um de forma exclusiva. Assim, reduz-se custos e acelera-se a execução de projetos, sendo uma tendência para a qual desenvolvedores em todo mundo estão migrando em decorrência da tecnologia nativa (que utiliza uma linguagem específica para cada tipo de sistema).

“Ainda se trabalha com projetos nativos, mas, mês a mês, a demanda pelo híbrido cresce. A maioria dos nossos projetos recentes é na tecnologia híbrida. Esta versão é mais enxuta, econômica e em nada deixa a desejar comparada ao formato nativo”, disse Rudiney Franceschi, CEO da DevMaker, desenvolvedora de aplicativos mobile com sede em Curitiba.

Franceschi apresentou um aplicativo (ainda não disponível para download) com múltiplas funções e que já na fase de marketplace exigiu oito meses de trabalho – deadline considerado bastante rápido – e quatro desenvolvedores.

“Essas alternativas são maduras. São plataformas já sendo feitas e usadas, com anos de experiência, com milhares de pessoas usando e com manutenção gigantesca. Não é nada experimental. Tem apps parrudos feito com tecnologia híbrida”, disse o CEO.

Outro exemplo citado durante o DevTalk foi do aplicativo do iFood, para entrega via delivery de comida, que mantém uma plataforma híbrida, em todos os seus sistemas, tanto para o consumidor final, quanto para restaurantes e entregadores. “Depois que você se acostuma a organizar o código, fica prático”, compartilhou Jean Silva, do iFood, que participou do encontro.

Silva e Franceschi, aliás, “duelaram” na defesa de suas tecnologias preferidas, deixando o ambiente do evento ainda mais interativo. Enquanto o representante do iFood defendeu o Flutter, Franceschi fez campanha pró React Native, ambos usados para o desenvolvimento híbrido de aplicativos para os sistemas Android e iOS.

Próximo evento

O próximo DevTalk acontece durante o mês de abril e deverá ter outro tema “provocativo”, como definiu Lucas Ribeiro:

“Nosso intuito é sempre trazer temas relevantes e, de certa forma, até polêmicos do universo do desenvolvedor, com exemplos práticos e cases de sucesso.”

O primeiro, realizado em fevereiro, tratou sobre Inteligência Artificial. Acompanhe o calendário no site da Assespro-PR: www.assespropr.org.br/

 

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Teste-de-invasao

“Teste de invasão”: novo serviço da PSafe identifica vulnerabilidades exploradas por hackers em ataques a empresas

Empresas interessadas poderão realizar até 4 checagens de suas infraestruturas gratuitamente

Teste-de-invasao

A PSafe, unidade de cibersegurança do grupo CyberLabs, lança nesta quinta (15) uma evolução em seu serviço de segurança empresarial, dfndr enterprise, onde empresas poderão descobrir e resolver vulnerabilidades em seus sites. O Teste de Invasão na Infraestrutura é uma ferramenta baseada em Inteligência Artificial, capaz de realizar uma busca automática por vulnerabilidades em sites corporativos e dar visibilidade imediata para as empresas sobre o nível de risco de suas infraestruturas e configurações aplicadas. Qualquer empresa poderá fazer até quatro checagens gratuitamente no site do dfndr enterprise. Por meio da checagem premium, uma análise mais extensa será oferecida.

Com a ferramenta, a PSafe democratiza o acesso a este tipo de teste, que muitas vezes não é financeiramente acessível para pequenas e médias empresas brasileiras. Para se ter uma ideia, os Pentests (Teste de Penetração) existentes no mercado podem chegar a custar R$22 mil, por domínio analisado, o que torna praticamente inviável um monitoramento frequente das infraestruturas da maioria das PMEs.

“O Pentest normalmente é realizado uma ou duas vezes ao ano por empresas já estabelecidas. Isso porque normalmente as empresas não possuem apenas um domínio, mas vários subdomínios, o que encarece ainda mais o processo e deixa vulnerável não apenas os microempreendedores, mas até as próprias empresas que apenas duas vezes por ano tem uma checagem completa de seus sistemas. Entendemos o impacto que um vazamento de dados pode causar a uma empresa, por isso disponibilizamos uma versão gratuita do Teste de Invasão na Infraestrutura para que empresários de todo o país possam checar as vulnerabilidades de seus sites”, explica Marco DeMello, CEO da PSafe e Presidente do Grupo CyberLabs.

Aqueles que fizerem a análise gratuita de seus domínios, através do Teste de Invasão, receberão da PSafe um relatório informando sobre brechas que possam levar a vazamentos de dados, incluindo as ações corretivas e preventivas que devem ser aplicadas para evitar danos. Já na versão premium, além de uma análise mais detalhada dos sistemas, os empresários terão o monitoramento semanal e contínuo de suas infraestruturas, além da proteção preditiva proativa do dfndr enterprise contra os principais golpes virtuais que levam ao vazamento de dados corporativos.

“Criamos um sistema cujo diferencial é ser uma solução inteligente e simples para um problema extremamente complicado. O dfndr enterprise funciona em modo ‘piloto automático’, o que significa que basta confirmar seu domínio, instalar nos dispositivos de trabalho, e ficar protegido contra os golpes virtuais. Não é necessário nem mesmo uma equipe técnica ou de segurança dedicada, é tudo bastante simples e intuitivo, para que seja acessível a todos”, explica DeMello.

As vulnerabilidades em sistemas corporativos se tornam um risco maior durante o trabalho remoto, em que os colaboradores usam dispositivos pessoais, muitas vezes sem proteções adequadas, para realizar atividades empresariais.

“Esses dispositivos desprotegidos podem funcionar como portas abertas para a invasão de hackers a sistemas corporativos, e pelo que já pudemos identificar os colaboradores têm sido os alvos prediletos dos hackers para este tipo de ciberataque”, complementa o CEO.

Quatro a cada 5 brasileiros utiliza dispositivo pessoal para o trabalho

Atualmente, 79% dos brasileiros que trabalham utilizando computadores ou celulares, utilizam equipamentos pessoais para acessar dados corporativos, segundo pesquisa exclusiva realizada pelo dfndr lab, laboratório de cibersegurança da PSafe, com uma amostra de mais de 14 mil pessoas realizada em março de 2021. Esse comportamento abre margem para diferentes perigos, como conexão com redes sem segurança e download de aplicativos ou softwares maliciosos. Quase 50% dos respondentes indicaram ainda que usam os e-mails corporativos para fins pessoais, como se cadastrar em sites e trocar mensagens particulares, o que aumenta significativamente os riscos de vazamentos de dados e credenciais.

Veja a pesquisa na íntegra, clicando aqui.

O potencial de dano é agravado com o relato de um a cada 3 entrevistados garantindo não utilizar medidas básicas de segurança digital para acessar dados empresariais. Quando perguntados se tinham ativa a autenticação em dois fatores em seu e-mail de trabalho, 31% negaram e 42% dos respondentes afirmaram não saber o que é isso. A autenticação em dois fatores é uma camada extra de segurança oferecida por vários prestadores de serviços online para o acesso da conta, exigindo que o usuário forneça duas formas de senhas para sua entrada. A primeira é a senha padrão, e o segundo fator pode ser um código único enviado por SMS ou e-mail, ou no futuro próximo o uso de biometria de voz e/ou facial.

Como funciona o “Teste de Invasão”

O Teste de Invasão na Infraestrutura, do dfndr enterprise, é capaz de mapear todos os serviços corporativos que estão ativos e acessíveis via web. Durante a análise, o sistema verifica vulnerabilidades e autenticações fracas em cada um deles, através de um arsenal específico de checagem inteligente para serviços web.

Entre os itens verificados estão injeções indevidas de código, uso de componentes desatualizados, arquivos que permitem acessos não-autorizados, senhas fracas facilmente descobertas, uso de plugins e erros de configurações em CMS, se algum pesquisador independente encontrou algum erro e reportou em sites de recompensas, dentre outras. Para verificar todas as proteções oferecidas e checar se o site de sua empresa possui alguma vulnerabilidade, acesse este link.

 

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Empresas priorizam a proteção de dados do cliente, mas continuam deixando-os expostos

Realizado pelo Ponemon Institute, o 16º estudo anual destaca que metade das organizações finalmente alcançaram uma estratégia de criptografia consistente e outras tendências importantes em criptografia e cibersegurança

As empresas enxergam a proteção das informações pessoais do cliente como a principal razão para criptografar dados mas, ainda assim, relatam que a efetiva criptografia dos dados do cliente é muito menor. Esta e outras descobertas ganharam destaque no Estudo Global de Tendências de Criptografia 2021 da Entrust, o 16º estudo anual realizado pelo Ponemon Institute, que relata os desafios de segurança cibernética que as organizações enfrentam hoje e como e porque as organizações implementam a criptografia.

Ameaças e prioridades identificadas

Pelo segundo ano consecutivo, os profissionais de TI classificam a proteção das informações do cliente como o principal motivo para a implantação de tecnologias de criptografia. A grande desconexão relatada é que as informações do cliente estão em quinto lugar na lista de informações que as empresas realmente criptografam, indicando um grande abismo entre as prioridades de uma organização e as realidades da implementação da criptografia. Ao observar o que as empresas entrevistadas realmente criptografam, registros financeiros (55%), dados relacionados a pagamentos (55%), dados de funcionários /RH (48%) e propriedade intelectual (48%) superaram as informações pessoais do cliente (42%).

“As violações de informações pessoais atingem o núcleo da relação entre as empresas e seus clientes. A criptografia é a base da proteção de dados e, quando as organizações não priorizam a proteção das informações pessoais dos clientes, aumentam o risco de a empresa perder negócios e reputação”, disse John Grimm, vice-presidente de estratégia da Entrust.

Compliance – que até recentemente era classificada como a principal razão para criptografar – tem uma grande influência, porém decrescente, no uso da criptografia, continuando uma tendência observada no Estudo Global de Tendências de Criptografia 2020. A proteção das informações do cliente (54%), a proteção contra ameaças específicas identificadas (50%) e a proteção da propriedade intelectual (49%) são classificadas acima do Compliance, agora com 45%.

A complexidade do gerenciamento da criptografia e chaves em 2021

O estudo também destaca tendências encorajadoras. Pela primeira vez, metade (50%) das organizações agora relata ter uma estratégia geral de criptografia aplicada de forma consistente, enquanto 37% relatam ter uma estratégia de criptografia limitada.

Mas esse marco revela novas lacunas, especialmente em ambientes com várias nuvens. As ferramentas de criptografia são abundantes, com relatórios de organizações usando uma média de oito produtos diferentes executando criptografia. Os entrevistados classificam o desempenho, o gerenciamento de chaves de criptografia, a aplicação de políticas e o suporte para implantação em nuvem e local (on premise) são os recursos mais valiosos das soluções de criptografia. Na verdade, 45% dos entrevistados classificaram o gerenciamento de chaves unificado entre várias nuvens e ambientes corporativos como muito importante ou importante. Essa descoberta é consistente com as chaves de criptografia para serviços em nuvem – incluindo Bring-Your-Own-Key (BYOK) – sendo o mais desafiador de gerenciar de todos os tipos de chave, de acordo com o estudo.

Não apenas o gerenciamento de chaves está cada vez mais complexo, mas apenas saber onde os dados da organização se encontram, entre ambientes locais, virtuais, em nuvem ou híbridos, tem se tornado um problema constante. Assim, 65% das organizações relatam que descobrir onde residem os dados confidenciais continua sendo, de longe, o principal desafio no planejamento e execução de uma estratégia de criptografia metódica.

O crescente papel dos módulos de segurança de hardware (HSMs, na sigla em inglês)

A geração e o gerenciamento de chaves de criptografia podem ser administrados de forma mais eficaz com o uso de módulos de segurança de hardware (HSMs). A adoção deles está crescendo, com dois terços (66%) dos entrevistados nomeando os HSMs como sendo fundamentais para as estratégias de criptografia ou gerenciamento de chaves, com crescimento projetado para 77% nos próximos 12 meses. O estudo também mostra que, além de aplicativos tradicionais como TLS/SSL, criptografia de aplicativos e PKI, os HSMs estão sendo cada vez mais usados para casos de uso mais modernos, como serviços de criptografia/assinatura de containers, criptografia em nuvem pública, gerenciamento de segredos e gerenciamento de acesso privilegiado.

À medida que as organizações continuam suas transformações digitais, os HSMs passam a desempenhar um papel cada vez mais significativo em ambientes de nuvem. O estudo descobriu que os serviços de criptografia ou assinatura para containers (40%) são o terceiro caso de uso mais popular para HSMs, atrás da criptografia de aplicativos (47%) e TLS/SSL (44%). A criptografia de nuvem pública, incluindo BYOK, é o quarto caso de uso de HSM mais popular (34%). Destaca-se ainda o uso de HSMs com soluções de gerenciamento de segredos, que subiu para o 7º lugar na lista dos principais casos de uso de HSMs e segue em ascensão, com um crescimento estimado de 5% nos próximos 12 meses.

Blockchain, algoritmos quânticos e adoção de novas tecnologias de criptografia

A visão sobre futuras tecnologias de criptografia, como computação multipartidária e criptografia homomórfica, é que elas estão há pelo menos cinco anos de distância do uso em larga escala, de acordo com os entrevistados. Da mesma forma, embora os algoritmos quânticos não devam ser uma realidade por cerca de oito anos, esta previsão de cronograma foi acelerada em meio ano em relação ao relatório de 2020.

Blockchain é a tecnologia de criptografia mais próxima do uso convencional. Atualmente é usada principalmente como base para criptomoedas, mas espera-se que em menos de três anos a adoção do blockchain e casos de uso sejam ampliados para incluir:

  • Criptomoedas/carteiras digitais (59%)
  • Transações/gestão de ativos (52%)
  • Identidade (45%)
  • Cadeia de suprimentos (37%)
  • Contratos inteligentes (35%)

“Observando os resultados do Estudo Global de Tendências de Criptografia 2021 da Entrust, no contexto dos últimos 16 anos, fica claro que a segurança cibernética e a proteção de dados nunca foram tão complexas, em um momento em que os riscos nunca foram tão altos”, disse o Dr. Larry Ponemon, chairman e fundador do Ponemon Institute. “É encorajador que a proteção de dados do consumidor seja uma prioridade tão alta para as organizações, mas há claramente trabalho a ser feito para transformar essa prioridade em realidade em termos de quais dados são realmente criptografados e em quais pontos do ciclo de vida deles. Também é evidente que organizações de todos os tipos e tamanhos estão procurando adotar a criptografia para uma variedade de novos e inovadores casos de uso, que sem dúvida continuarão a impulsionar a inovação na indústria.”

“A TI tem a tarefa de implantar, rastrear e gerenciar a criptografia e a política de segurança em ambientes locais, em nuvem, com várias nuvens e híbridos, para uma gama crescente de casos de uso entre ameaças cada vez maiores. A criptografia é essencial para proteger os dados da empresa e do cliente, mas o gerenciamento da criptografia e a proteção das chaves secretas associadas são pontos cada vez mais problemáticos à medida que as organizações contratam vários serviços em nuvem para funções críticas”, acrescentou Grimm. “O uso crescente de HSMs para criptografia e gerenciamento de chaves mostra que a TI está começando a enfrentar esses desafios. As organizações se beneficiarão de um ecossistema crescente de soluções integradas para gerenciamento de políticas de segurança em nuvem, gerenciamento de segredos, e proteção de containers e desenvolvimento de aplicativos para ajudá-los a darem vida à criptografia, com máximo controle”.

Principais tendências globais:

  • Dos países pesquisados, os EUA são os principais usuários de criptografia (70%, o que está 20% acima da média global) e de HSMs (72%, 23% acima da média global).
  • O Reino Unido possui a maior taxa de criptografa das informações do cliente (59% contra a média global de 42%).
  • A Suécia é o país que mais usa a criptografia com dispositivos IoT (47% amplamente implantados contra uma média global de 33%).
  • Apesar da média global de 54%, Espanha, Japão e Hong Kong classificam a proteção de informações do cliente como o principal motivador para criptografar com taxas de 77%, 74% e 72%, respectivamente.
  • Os entrevistados na Coreia estão planejando um grande aumento no uso de HSMs com criptografia de aplicativos nos próximos 12 meses – crescendo de 40% para 61%.

Principais tendências no Brasil:

  • O uso de Criptografia e HSM (módulo de segurança de hardware) está defasado na maioria das regiões/países. No entanto, o uso de criptografia em serviços de nuvem pública no Brasil ultrapassa a maioria das regiões. Já o uso de HSM é forte com criptografia de big data, TLS/SSL, processamento de transação de pagamentos e emissão de credenciais e criptografia/assinatura de contêiner.
  • A influência sobre a estratégia de criptografia é mais distribuída entre cargos do que em qualquer outra região/país (39% relatam que nenhuma função tem responsabilidade).
  • O gerenciamento de chaves é o recurso de solução de criptografia mais importante (86% vs 68% na média global), seguido de perto pelo suporte para implantação em nuvem e local (79% vs 62% de média global).
  • Os registros financeiros são de longe o tipo de dados mais criptografado (81% vs 55% da média global).
  • A falta de pessoal qualificado é de longe a maior causa de dor no gerenciamento de chaves (71% vs 57% da média global).

 

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