Redação Newly

Criptomoedas no alvo dos hackers: saiba como se proteger dessa ameaça

Por Marijus Briedis *

Por muito tempo, imaginava-se que a tentativa de ataque cibernético às criptomoedas fosse praticamente impossível. Afinal, a informação viajava pela web em cadeias de blocos (os blockchains), cada um com código matemático e encriptação. Entretanto, não é bem assim. Os hackers se notabilizam justamente por conseguirem encontrar brechas em diversos sistemas e soluções. Apenas em 2020, dados da plataforma Slowmist Hacked, que contabiliza ataques a projetos vinculados a blockchain, calculam uma perda de US$ 3 bilhões em carteiras digitais por conta desses ataques. Por isso, é preciso buscar alternativas para melhorar a segurança de seus ativos digitais. Confira:

Marijus Briedis – CTO da NordSecurity,

1 – Proteja sua navegação

Toda a movimentação referente às criptomoedas acontece total ou parcialmente pela internet, seja para transferir as moedas digitais ou simplesmente armazená-las. Assim, o primeiro passo é proteger a navegação de seus dispositivos, dificultando a ação de cibercriminosos e a identificação de dados de acesso à wallet. A melhor alternativa nesse caso é adquirir um serviço de VPN, que consegue encriptar o tráfego e garantir que as informações naveguem com privacidade e segurança, além de estender a proteção aos demais equipamentos e sistemas operacionais que eventualmente são utilizados para esse fim.

2 – Utilize várias camadas de segurança

Toda transação de criptomoeda envolve um processo de autenticação. Por meio dele, é possível ver se é o usuário certo que está acessando a informação e/ou a quantia naquela corrente de blocos. As principais exchanges digitais oferecem diversos procedimentos de segurança para evitar riscos de ataques a transações. Mas o próprio usuário pode criar seus métodos, colocando senhas para autorizar cada movimentação em sua rede e sistema operacional – dificultando ainda mais a vida de quem tenta acessar remotamente.

3 – Escolha uma exchange digital adequada

O segundo tópico automaticamente leva ao terceiro: a necessidade de encontrar uma exchange digital que seja confiável e capaz de proteger todos os ativos. Seu funcionamento é bastante similar à bolsa de valores: são nelas que as pessoas negociam suas moedas digitais – portanto, o volume financeiro é gigantesco. Antes de negociar, recomenda-se observar as regras e boas práticas de segurança, a tecnologia utilizada e até se houve algum incidente de vazamento de informações e/ou roubos cibernéticos. É uma medida simples que evita dores de cabeça no futuro.

4 – Tenha cuidado com as wallets

Da mesma forma que existe algo simular com a bolsa de valores no universo das criptomoedas, é preciso ter uma conta para conseguir negociar no ambiente virtual. No caso, são as wallets. Elas servem para armazenar e transferir as moedas digitais. Além de escolher serviços de empresas sérias, é preciso ficar atento às características. Afinal, existe a hot wallet, que atua de forma on-line, e a cold wallet, que é off-line. A primeira é indicada para transações, mas é mais visada por cibercriminosos; a segunda é destinada a armazenamento, mas pode ser comprometida por falhas de segurança no dispositivo. Portanto, ambas têm peculiaridades de segurança que precisam ser levadas em consideração pelo usuário.

5 – Faça cópias sempre que possível

Não importa a função, o setor ou a necessidade. Quando o assunto é proteção digital, o bom e velho backup segue como excelente alternativa para mitigar prejuízos causados pelos ataques cibernéticos. No caso das moedas digitais, ele possibilita que o usuário tenha cópias de suas informações/valores inseridas na wallet. Não há um prazo recomendado, mas o ideal é que seja uma prática rotineira e frequente, até mesmo com a impressão física das chaves de autenticação e acesso no caso de perda do arquivo virtual.

 

*Marijus Briedis é CTO da NordSecurity, empresa especializada em soluções de privacidade, segurança e rede privada virtual (VPN) 

 

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Mercado de tecnologia começa a abrir caminho na bolsa de valores

*Por Diogo Lupinari 

Uma das principais preocupações de quem empreende com tecnologia no Brasil é encontrar recursos financeiros que sustentem o crescimento da empresa. Há diversas fontes disponíveis atualmente: investidores-anjo, venture capitals e até financiamentos coletivos on-line. Cada uma dessas modalidades atende a objetivos, etapas e perfis distintos. Para as já  consolidadas, outra forma começa a ganhar corpo no Brasil (ainda que timidamente): a bolsa de valores, ou seja, abrir o capital a fim de que diferentes investidores possam comprar ações e, assim, levantar uma boa quantia para investir no negócio.

Diogo Lupinari – CEO e cofundador da Wevo

Isso se dá por um processo conhecido como IPO (initial public offering, ou oferta pública inicial), que é basicamente a venda inicial de ações. Recentemente, três empresas ligadas ao universo de tecnologia no Brasil se prepararam para entrar na B3: o brechó on-line Enjoei, a loja virtual de vinhos Wine e a gestora de cupons de desconto e cashback Méliuz. A tendência é atrair mais empresas de soluções tecnológicas, uma vez que dados da operadora da bolsa no Brasil mostram que já foram levantados mais de R$ 66 bilhões em vendas de novas ações apenas em 2020, com previsão de ultrapassar a marca de R$ 90 bilhões registrados em 2019.

Não se trata de novidade, evidentemente. A B3 já tem opções interessantes de empresas no setor de tecnologia, como a Totvs, Linx, Sinqia e B2W. Além disso, há outros nomes do varejo que estão cada vez mais próximos da área de TI, como a Magazine Luiza. Nesse sentido, é preciso reconhecer que o e-commerce, ainda que na teoria seja um canal de vendas do varejo, na prática as maiores operações têm tanta maturidade na aplicação de soluções tecnológicas que seria injusto não caracterizá-las como tech players. Como se vê, a modalidade está atraindo mais empresas, mas de fato já existia há algum tempo.

É um movimento diferente do realizado por outras empresas brasileiras de tecnologia, que fizeram IPO na Nasdaq, a bolsa de valores norte-americana voltada ao universo tech. Afinal, nem todo negócio tem pretensão ou característica para se tornar global. Muitas startups surgem para atender a mercados locais e virarem líderes apenas naquele território. Além disso, ainda que o volume de investidores na B3 seja uma fração ainda pequena, nota-se um crescimento constante de novas pessoas que aplicam na bolsa – o que certamente atrai empresas interessadas em ampliar seus investimentos.

No fim, é uma forma a mais de lidar com o problema citado no início do texto. As startups precisam ter acesso a capital para crescerem. Dependendo do estágio de maturidade do negócio, existem opções que podem fazer mais sentido tanto para o empreendedor quanto para os investidores. Os venture capitals, por exemplo, já são uma forma de disponibilizar capital maduro às empresas de tecnologia, uma vez que os mecanismos de acesso a esse recurso, as faixas de valores e a necessidade de maturidade da companhia são variáveis conhecidas e difundidas.

No caso da bolsa de valores, o mercado de tecnologia ainda precisa lançar mais empresas para que esse caminho seja tão popular quanto as demais opções. Porém, o primeiro passo já foi dado com a entrada dessas novas companhias na fila de espera para fazer IPO na B3. Elas terão o desafio de abrandar o espírito dos investidores e mostrar que o mercado de tecnologia, apesar de se transformar constantemente, também pode ser bem lucrativo.

*Diogo Lupinari é CEO e cofundador da Wevo, empresa especializada em integração de sistemas e dados.

 

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Estudo inédito de infraestrutura de TI no Brasil fará levantamento de custos, evoluções tecnológicas e níveis de serviço

Pesquisa anunciada pela TGT Consult tem como objetivo compreender o atual estágio de infraestrutura de TI nas empresas brasileiras

A TGT Consult, empresa brasileira de consultoria de negócios e de tecnologia, em conjunto com a Information Services Group (ISG), empresa líder global em pesquisa de tecnologia, anunciou, nesta semana, o início de um estudo inédito de custos de infraestrutura de tecnologia da informação no Brasil.

O levantamento terá como objetivo compreender como as empresas vêm tratando temas relacionados à infraestrutura, bem como as tendências de custos, evoluções tecnológicas e níveis de serviço. A previsão é que ele seja concluído ainda no primeiro semestre de 2021.

O novo estudo fará uma análise detalhada deste setor e trará uma visão atualizada de empresas de diversos setores quanto ao tema infraestrutura. O intuito é oferecer informações para a melhoria na tomada de decisão e em melhores ofertas destes serviços. As empresas que quiserem participar podem se colocar em posição de comparação com as outras companhias do mesmo segmento e identificar oportunidades de evolução em seu ambiente de infraestrutura.

Segundo Omar Tabach, sócio-diretor da TGT Consult, uma análise desta magnitude pode servir de direcionamento para o mercado. O setor é muito carente de dados quantitativos para decisões mais estratégicas: “Identificamos no Brasil essa deficiência em relação a dados financeiros de infraestrutura de TI, por isso estamos mobilizando uma equipe de analistas experts no setor para fazer esse levantamento de âmbito nacional. Essa é a primeira vez que uma pesquisa neste porte, deste segmento, será realizada”, explica.

José Antonio Furtado, sênior advisor da TGT, responsável pela pesquisa no Brasil, aponta a importância desse estudo para o ecossistema como um todo: “Ao longo dos mais de 30 anos na carreira como CIO sempre desejei ter dados específicos da TI voltados para a indústria brasileira”.

As empresas que estiverem dentro do nicho do estudo e tiverem interesse em fazer parte da pesquisa, podem entrar em contato com a TGT Consult pelo e-mail: infraestruturabr@tgt.com.br.

 

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Habilidades “híbridas”: Mudanças no ambiente de trabalho exigem novas habilidades dos profissionais de tecnologia

Relatório da Robert Half mostra que consolidação do “Work from Everywhere” traz o conceito de habilidades “híbridas”

Após a recente publicação do relatório Demanda por Talentos no Cenário Atual, a Robert Half divulga hoje dados adicionais que  destacam o crescimento da demanda das empresas por profissionais com um novo conjunto de habilidades, chamadas de habilidades “híbridas”. Produzida na Europa em associação com a Burning Glass Technologies, a pesquisa evidencia uma mudança na demanda por competências, técnicas e comportamentais, em resposta à adoção de novas tecnologias e mudanças econômicas influenciadas pela pandemia da COVID-19.

“Work from Everywhere” e o aumento da demanda por habilidades “híbridas”

Por conta do fortalecimento das equipes híbridas (nas quais alguns funcionários trabalham remotamente e outros no escritório), vistas como uma mudança permanente no cenário de emprego por 95% dos empregadores brasileiros recentemente pesquisados pela Robert Half, as empresas estão buscando novas habilidades na hora de contratar um profissional. Competências voltadas para relacionamento são vistas com frequência nas descrições de cargo de funções técnicas, enquanto análise de dados e programação aparecem como requisitos em vagas para profissionais de direito e marketing, como evidencia a listagem* abaixo:

  • Tecnologia: As habilidades técnicas precisam ser acompanhadas de habilidades focadas no cliente e na equipe, incluindo “estabelecer relacionamento com o cliente”, “fornecer acompanhamento do cliente”, “liderar uma equipe” e “gestão de recursos humanos”.

“Embora sempre em alta, muitas das habilidades destacadas definitivamente viram um aumento na demanda nos últimos meses por conta da COVID-19”, comenta Caio Arnaes, diretor associado da Robert Half. “Entre as principais prioridades de negócios para o primeiro semestre de 2021, segundo gerentes gerais entrevistados recentemente, estão investimento em novas tecnologias (56%), identificação de novas oportunidades de negócios (55%), aumento da produtividade e eficiência (53%) e gestão de talentos (37%). Essa combinação não apenas nos informa sobre as estratégias de recuperação das empresas para essa nova fase da pandemia, como também explica a tendência por esse novo conjunto de habilidades. Assim como a tendência do “Work from Everywhere” veio para ficar, essas novas competências híbridas também tendem a se consolidar”.

*A lista é baseada em dados da Burning Glass Technology, que analisou descrições de vagas postadas online na Alemanha, Bélgica, França e Reino Unido no período pré e pós-COVID-19.

Apesar da análise realizada pela Burning Glass Technologies não contemplar o Brasil, muitas das características buscadas nos profissionais são comuns às demandas por aqui. Na França, por exemplo, cresceu a busca por programadores e desenvolvedores com capacidade de liderança (214%). Na Alemanha, aumentou em 33% a procura por CEOs que se adaptam facilmente a diferentes cargos. Advogado(a)s com ótimas habilidades de comunicação e conhecimento de análise de dados são muito demandados no Reino Unido (+52), enquanto na Bélgica sobe a busca por gerentes de marketing e comunicação conhecimentos em TIC.

No Brasil não é diferente. Entre abril de 2020 e o início de 2021, é possível destacar:

  • Engenheiro(a)s com capacidade de análise de dados, no intuito de melhorar a produtividade e rentabilidade da empresa. Conhecimentos em Inteligência Artificial, programação e boas habilidades de comunicação também estão em alta demanda;
  • Advogado(a)s especialistas em dados;
  • Profissionais de finanças com conhecimento das diferentes interfaces entre softwares;
  • Profissionais de tecnologia com conhecimentos de negócios;
  • E executivo(a)s com fortes competências em dados, automação e  programação;

“As habilidades que os empregadores precisam não estão apenas evoluindo rapidamente, mas também remodelando e combinando de maneiras novas e, muitas vezes, inesperadas. Há alguns anos, ninguém pensaria que gerentes de marketing precisariam entender de programação ou que desenvolvedores de software precisariam de habilidades para criar relacionamento com os clientes. O avanço da tecnologia está criando oportunidades aos trabalhadores e novos desafios aos empregadores que tentam preencher funções”, acrescenta Matt Sigelman, CEO da Burning Glass Technologies.

Caio Arnaes conclui: “De uma perspectiva de evolução e demanda de habilidades, a COVID-19 pode ser vista como disruptiva e aceleradora. O momento de dar passos construtivos no desenvolvimento de habilidades híbridas é agora. E a dica vale tanto para empregadores quanto para profissionais. Para profissionais, é a hora de se adequar às novas exigências do mercado de trabalho e sair na frente nas buscas por recolocação ou mudança de carreira. Para as empresas, a palavra-chave é desenvolvimento. Esse é o momento de desenvolver sua força de trabalho, tornando-a mais resiliente, adaptável e ágil para acompanhar seus esforços de recuperação no pós-pandemia”.

 

 

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Startup lança serviço gratuito que usa IA para atração de leads

Inteligência artificial traz insights para quem precisa fazer marketing de conteúdo, criar postagens e campanhas ou se inspirar com boas ideias

A startup Impulse.fy acaba de lançar um novo serviço para atração de leads que utiliza a inteligência artificial para ajudar pessoas e empresas a criarem marketing de conteúdo, postagens para redes sociais, campanhas de marketing online e off-line.

Para utilizar o serviço é fácil. Basta acessar o site impulseseunegocio.com.br e informar o tema desejado no Gerador de Conteúdo. O resultado traz a identificação de como as pessoas estão buscando e consumido o tema na internet e o robô de criação sugere título, imagem, descrição curta e longa, palavras-chave, tags e até conceitos para o novo post ou campanha.

A impulse.fy, nascida como spin-off do Grupo Empari, tem o objetivo de simplificar e automatizar as vendas online com soluções de automação de publicidade para pequenas e médias empresas por meio do Aprendizado de Máquina e da Inteligência Artificial.

Para Caio Oliveira, fundador e CEO da startup “a combinação do marketing com modelos preditivos e tecnologia está mudando a forma de fazer publicidade online. Nossas ferramentas e robôs analisam padrões de dados, observando os sites, redes sociais e históricos de consumo dos consumidores para criar automaticamente conteúdo relevante para publicidade, conteúdo rico para posts em redes sociais e estratégias mais eficientes de captação de leads qualificados”.

Pensando de forma resumida, as aplicações de inteligência artificial no marketing, como a proposta da Impulse.fy servem para conhecer mais a fundo o comportamento do consumidor, gerar e analisar um volume maior de dados ainda mais precisos sobre os hábitos, preferências e atitudes dos consumidores e interagir de forma mais profunda com cada um deles, melhorando assim a experiência do cliente com a marca.

Saiba mais sobre o projeto em https://www.impulsefy.com.br/

 

 

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Confira como funcionam os sensores Bluetooth que monitoram a refrigeração das vacinas

A solução da Zebra Technologies, usada nos EUA, permite o acompanhamento de doses, desde o laboratório até sua aplicação

 

Uma das ferramentas responsáveis por manter as vacinas de COVID-19 na temperatura indicada pelo fabricante são sensores Bluetooth, que monitoram a climatização das doses, garantindo que as diferentes marcas de imunizantes disponíveis no mercado estejam corretamente armazenadas durante o caminho entre laboratório e paciente. A solução está sendo usada nos Estados Unidos para supervisionar cada uma das doses que são aplicadas no país.

A tecnologia é essencial para garantir que as vacinas chegarão à ponta em perfeito estado. Caso o imunizante tenha saído da faixa de temperatura ideal, o sistema emite um alerta para que a dose não seja utilizada. Além disso, a solução também coleta dados que ficam armazenados na nuvem e permitem a geração de relatórios em tempo real.

“Essa inteligência permite que os gestores de saúde tomem decisões mais acertadas na distribuição das vacinas e controle correto do transporte e armazenamento.  É ainda uma garantia de que todas as doses estão em perfeito estado para serem aplicadas, dando tranquilidade para a população”, explica o presidente da Zebra Technologies no Brasil, Vanderlei Ferreira. A empresa é fornecedora de tecnologia de rastreamento de vacinas para o governo americano.

Os sensores Bluetooth ainda permitem o acesso às informações sem a necessidade de cabos ou de conexão à internet, sendo grandes aliados para uma campanha de vacinação eficiente.

 

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Kovi lança seguro que beneficia motoristas de app

Kovi Seguro preenche gargalo de produtos de proteção e segurança para quem dirige profissionalmente seu carro próprio com índice de recuperação de 95%

 

 

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, na capital paulista, até setembro de 2020, o registro de roubos e furtos de veículos já somavam mais de 72 mil casos. Em 2019, foram mais de 135 mil. Além dos altos custos de manutenção, essa é a principal preocupação de quem adquire um veículo, tanto para uso pessoal quanto profissional. Pensando na segurança e autonomia dos motoristas, a Kovi – maior startup de locação de veículos para condutores de app – lança um seguro auto com condições especiais para os condutores de app que possuem carro próprio.

Em pesquisa realizada com ex-motoristas da Kovi que possuem carro próprio, porém, sem seguro, foram declaradas como as coberturas mais importantes roubo/furto com 70%. Assistência 24h ficou logo em seguida, com 45%.

“Após estudos internos, optamos por oferecer inicialmente o Kovi Seguro para furtos e roubos, pois este é um índice alto no país, além de um dos principais receios dos motoristas. Dessa forma, com o tempo pretendemos ampliar o leque de serviços, principalmente de acordo com a demanda dos condutores”, comenta Adhemar Milani Neto, CEO da Kovi. “Conferimos maior valor e eficácia à tecnologia de ponta da Kovi, usada para rastrear e garantir mais segurança pessoal para todos os motoristas de app minimizando perdas”.

A iniciativa visa auxiliar os motoristas que encontram dificuldades na hora de contratar um seguro tradicional. Neste setor, é comum os serviços de proteção de automóveis apresentarem entraves que vão desde a falta de aprovação devido à renda oscilante, até o perfil de risco apresentado por serem automóveis com alta circulação, que trafegam por muitas horas e percorrem grandes distâncias.

O Kovi Seguro, em parceria com a Seguradora USEBENS é um produto de segurança direcionado a motoristas que possuem carro próprio e dirigem profissionalmente. Assim como os carros alugados, que já são assegurados, os motoristas que adquirirem os serviços do Kovi Seguro contam com a tecnologia de rastreamento desenvolvida internamente pela empresa que inclusive já é utilizada com a frota de veículos alugados e tem um índice de recuperação de 95%. O objetivo é que os condutores de aplicativos de transporte tenham uma preocupação a menos no dia a dia da profissão.

O Kovi Seguro tem valores abaixo dos seguros tradicionais, além de oferecer reembolso de até 100% da tabela FIPE (salvo exceções contratuais), serviços de assistência 24h e adesão flexível e facilitada principalmente aos motoristas que comprovarem fins profissionais relacionados a aplicativos de transporte. Além deste público, qualquer pessoa pode adquirir esse serviço.

Diferenciais

Outro diferencial do Kovi Seguro é o carro reserva. Caso o segurado tenha o carro roubado/furtado e não recuperado, a Kovi disponibilizará, sem custos, um outro veículo, da sua base de operação de aluguel que já conta com mais de 8 mil carros focados em motoristas de app, para que o profissional continue trabalhando e não seja ainda mais prejudicado pelo ocorrido até que o veículo seja localizado ou o reembolso realizado.

“Temos tecnologia de ponta para monitoramento e detecção de comportamentos incomuns dos motoristas, o que nos permitirá garantir mais segurança e também reaver o automóvel em até 95% dos casos. Este ponto é muito importante para minimizar a preocupação de quem usa o carro para fins profissionais, como primeira ocupação ou como incremento de renda”, completa Adhemar.

O CEO da Usebens Seguradora, Pascoal Carrazzone, manifesta satisfação em estabelecer essa parceria com a Kovi, visto que ambas as empresas compartilham dos mesmos propósitos e dos mesmos objetivos.

“Nós acreditamos que a tecnologia e a inovação são o caminho para a transformação do mercado segurador em todos os âmbitos”, destaca Carrazzone. “Oferecer um produto que torna o patrimônio e a vida dos motoristas de aplicativo mais segura e confortável, sem que paguem absurdamente por isso, evidencia que cada vez mais conseguiremos abarcar a frota de veículos não segurados do Brasil”.

Para obter o Kovi Seguro, os interessados devem entrar em contato pelo site www.kovi.com.br/seguros, ter acesso a mais informações e ao canal de comunicação para fazer a cotação e agendar a vistoria e instalação do rastreador no pátio da Kovi. Os pagamentos serão mensais e há liberdade de encerrar o contrato a qualquer momento.

 

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Como o IoT tem auxiliado empresas de delivery

Por Paullo Norato*

Paullo Norato é PMO na Box Delivery

IoT é assunto muito falado pelo time de desenvolvimento das empresas mais atualizadas em delivery, e cada vez mais as empresas têm investido nisso para trazer inovação ao segmento, e o resultado vem sendo muito positivo.

Um exemplo disso, foi uma parceria realizada no Espírito Santo, entre uma empresa de logística e um shopping local. É oferecido aos consumidores um armário inteligente, em que o cliente faz um pedido, que é executado pelo restaurante e, quando está pronto, seja uma pizza, um sanduíche, uma porção, ou qualquer outro alimento, esse estabelecimento deixa o prato alocado em uma portinha desse armário para ser retirado pelo cliente. A inovação vem nessa retirada, já que por meio do aplicativo, que necessita de um cadastro prévio, é feita a identificação via reconhecimento facial para a liberação da porta e coleta do pacote.

Outra funcionalidade oferecida é a retirada pelo próprio entregador parceiro no caso de horário de pico, já que o restaurante pode usar esse armário. A forma de reconhecimento facial é a mesma, porém acessada em uma área destinada aos entregadores no aplicativo.

Em relação a investimentos, vivemos em um cenário bem mais democrático, já que hoje é possível pagar cerca de 200 dólares em uma placa que antigamente custava mil dólares. Todo esse movimento é benéfico para o cliente final e impulsiona essa busca das empresas de delivery por melhorias constantes.

Uma possível tendência para 2021 é os aplicativos de delivery além de já permitir que o consumidor acompanhe o pedido, mas passe a ter acesso a retirada no armário inteligente, vamos aguardar.

*Paullo Norato é PMO na Box Delivery, especializada em soluções tecnológicas para serviços de logística

 

 

 

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Setor de tecnologia continua em expansão, mesmo em meio à crise

Investimentos em soluções e recursos tecnológicos aumentaram significativamente nos últimos 12 meses e devem se potencializar em 2021

A recuperação econômica é uma prioridade no setor privado e governamental em 2021 e a tecnologia deve ter um papel essencial nesse processo. A previsão do IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, é de que em 2021 o mercado de Tecnologia da Informação e de Telecomunicações crescerá cerca de 7%, mesmo com a pandemia de COVID-19, que vem afetando a economia e as empresas do Brasil e do mundo desde o ano passado.

O avanço da conectividade em nuvem, investimento em segurança da informação, IoT nas casas e expansão do 5G são alguns dos pontos que devem marcar o cenário este ano. O diretor comercial da InfoWorker Tecnologias, Josney Lara, destaca que o mercado de tecnologia tem avançado mesmo em meio à retração econômica, mantendo o crescimento do setor. “O setor de tecnologia se manteve em alta, mesmo em meio à crise provocada pela pandemia de Covid-19, uma vez que ofereceu as ferramentas necessárias para que o mundo não parasse por completo”, salienta.

Josney afirma que nunca a transformação digital foi tão intensa nas empresas como verificado no último ano. “O reflexo disso é que as empresas que oferecem soluções tecnológicas registraram as maiores altas do mercado. Isso impactou inclusive no mercado de trabalho, pois muitas oportunidades foram criadas para os profissionais da área”, comenta.

A InfoWorker, empresa especialista em tecnologia e inteligência de mercado, desenvolve soluções para empresas de todos os tipos e segmentos. Em 2020 a empresa teve um crescimento superior a 35%.

Mas o crescimento do setor pode ser visto em outras situações, como no avanço do PIB paulista em 2020. Mesmo com um crescimento tímido de 0,4%, esse resultado foi impulsionado pela alta de 1,8% no ano do setor de serviços e de tecnologia. Em Nova York, as ações de tecnologia voltaram a crescer, impulsionando os índices da Wall St.

No mercado de softwares, serviços e hardware, a previsão é de crescimento 10%, de acordo com a estimativa do IDC. “Os investimentos em segurança, cloud computing, modernização de sistemas e experiência do cliente têm sido a prioridade das empresas nesse momento”, explica. Ele explica que esses recursos são aplicados com objetivo de aumentar a produtividade e reduzir os custos.

 

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Até 19/03, Banco Central seleciona projetos para modernização do Sistema Financeiro Nacional

Com o Sandbox Regulatório, empresas poderão testar novas tecnologias e serviços; para especialista, órgão regulador deve priorizar iniciativas que resolvam gargalos do mercado

 

 

O Banco Central está recebendo inscrições de projetos inovadores para aporte e desenvolvimento. Esse é o conceito do Sandbox Regulatório, um ambiente experimental para desenvolvimento de novos modelos de negócio, com inscrições abertas até o dia 19 de março. Podem participar quaisquer instituições que visem testar novas soluções financeiras para o mercado, sejam empresas bancárias tradicionais ou startups e fintechs. Para o especialista em regulação José Luiz Rodrigues, o Sandbox representa uma abertura inédita do Bacen às inovações tecnológicas.

“Pelo que estamos sentindo do mercado, há muitos projetos bons já cadastrados para concorrer às vagas do Sandbox. O maior desafio do Banco Central será selecionar apenas os 10 projetos que participarão desse primeiro ciclo, porque apesar de termos grandes ideias no mercado, o BC precisará priorizar aquelas que resolvam os gargalos do Sistema Financeiro Nacional. Além de oferecer novos serviços, precisamos reordenar e aprimorar o que já temos”, explica José Luiz Rodrigues, que também é sócio da JL Rodrigues & Consultores Associados.

O especialista detalha que o atual desafio do Banco Central é preparar o mercado para se tornar mais digital, por isso são pensadas estruturas novas, além da modernização de estruturas atuais. Um exemplo disso é o Pix, que utiliza a base bancária já existente e oferece um serviço totalmente digital.

“A modernização do Sistema Financeiro Nacional é algo extremamente complexo, porque envolve a evolução de todas as infraestruturas, controles, áreas operacionais, tudo o que já existe, de modo a suportar o mundo digital. E isso é algo que o Banco Central já vem fazendo. Porque as regras do mercado financeiro estavam diluídas em várias normas, e ele vem reestruturando isso. Porém, quanto mais digital o mercado se torna, mais demandas surgem e mais estruturas são necessárias. É nesse ambiente que o Sandbox é essencial”, explica o especialista.

Os produtos ou serviços selecionados para o Sandbox Regulatório serão desenvolvidos com apoio e supervisão do Banco Central no prazo de um a dois anos, e o regulador terá acesso aos resultados obtidos para avaliar os riscos dos projetos. “O que é importante destacar é que esses novos negócios serão oferecidos com segurança ao consumidor. Para a inovação ser selecionada ao Sandbox, ela precisa trazer também um plano de contingência com uma solução caso o seu próprio modelo de negócio venha a falhar. Isso deve constar já no projeto inscrito. Por exemplo, se é uma nova modalidade de conta e ela venha a ser descontinuada, o cliente não pode ficar simplesmente sem o serviço, então, no projeto precisa haver uma solução prévia, como redirecionar o cliente a outra entidade em funcionamento no mercado”.

Se o modelo de negócios selecionado pelo Sandbox der certo, a empresa responsável pode obter autorização definitiva para operar no Sistema Financeiro Nacional. “O Sandbox é uma grande oportunidade para as empresas conversarem com o Banco Central e com outros reguladores, buscando respaldo para suas ideias. É como se Banco Central virasse para elas e dissesse: pensem à vontade, criem à vontade, esse é o ambiente para montarmos soluções, conjuntamente”, conclui José Luiz.

 

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