Redação Newly

Employee Experience – o conceito de UX aplicado como ferramenta de gestão de pessoas

Melina Alves é CEO e fundadora da DUXcoworkers. Foto: Jhonatan Chicaroni

*Por Melina Alves

Investir em inovação tem se tornado uma premissa para as empresas que buscam crescer ou até mesmo acompanhar as mudanças do mercado. O objetivo por trás desse movimento é se aperfeiçoar para entregar a melhor experiência para o consumidor, seja por meio de um produto ou serviço. Mas, o que não é tão claro é que por trás da inovação da entrega existe uma equipe que, a depender do clima organizacional, pode sofrer positiva ou negativamente, interferindo diretamente na produtividade e qualidade final. Sendo assim, apostar em estratégias de retenção de talentos e práticas que tenham por intuito melhorar o ambiente de trabalho tende a ser a chave de sucesso no século 21.

O conceito de experiência do funcionário, ou employee experience, ou EX, como o mercado tem chamado, é uma estratégia de gestão de pessoas projetada para atrair mais colaboradores – de maneira geral, é sobre como essas pessoas se sentem no local de trabalho e como a empresa comunica seus valores e os aplica no dia a dia. A proposta por trás disso é tornar a experiência do colaborador inesquecível tanto quanto a do consumidor, a ponto de influenciar suas ações em prol dos resultados do negócio. A tática, então, é investir em tecnologia e comunicação corporativa a fim de que os funcionários estejam cada vez mais integrados ao propósito do negócio, se sentindo parte da empresa e engrenagens essenciais ao negócio.

Se no UX – user experience – o foco é o consumidor, no EX é o colaborador no centro das tomadas de decisões por parte das equipes de RH, que assumem a função de rastrear como os colaboradores pensam e se sentem durante cada ponto de contato de sua jornada pela empresa, das interações com a liderança às relações com a equipe de produção, e que ocorrem desde o momento do processo seletivo até o desligamento. As ações que visam esse crescimento e bem-estar podem atuar em três frentes diferentes: ambiente físico, que remete a um espaço agradável e com infraestrutura acessível, segura e confortável; tecnológico, por meio de ferramentas modernas e simples, que otimizam a rotina do colaborador; e cultural.

As práticas, embora favoreçam o clima organizacional se aplicadas isoladamente, é na soma que ganha mais impulso, sobretudo porque se conectam e levam ao alinhamento da cultura da empresa. Reflexo das propostas internas, é esta cultura que guia as decisões coletivas e traz aos colaboradores quais são as expectativas que se espera de cada um sem menosprezar suas características individuais e posicionamentos. Essa estrutura promove, assim, um ambiente saudável, que apoia os objetivos pessoais enquanto busca alcançar suas próprias ambições. Uma empresa que promove a produtividade e a melhor interação entre colaboradores levam, impreterivelmente, a uma melhor performance de todos da equipe.

Com o framework de UX para os funcionários, como cultura de ux para a experiência do colaborador, é possível desenvolver na equipe a capacidade de solução de problemas, desenvolvimento estratégico e eficiência da comunicação para as áreas, assim como inovação intra departamental alinhada com os objetivos da organização. Tal qual pensamos produtos mais eficientes para as pessoas com as práticas de UX, com os colaboradores envolvidos na mesma orientação que os produtos e serviços, é até mesmo mais pertinente a criação de recompensas pelos resultados efetivos do produto, porque todos entendem melhor sua função atrelada ao serviço ou produto. O resultado é a melhora da coerência e estrutura de metas e desempenho para a organização.

Como em cascata, o trabalho prestado terá maior qualidade e os consumidores sentirão, na ponta, uma experiência otimizada, já que todo cliente deseja ser atendido por um profissional preparado e confiável. O employee experience é, portanto, a internalização de uma prática que busca melhorar performances e resultados e que impactam não apenas um ou outro membro da organização, mas todos que, juntos, fazem a empresa acontecer. É, assim, uma ferramenta que proporciona uma contínua autoanálise para promover profissionais mais valorizados e engajados.

*Melina Alves é CEO e fundadora da DUXcoworkers e uma das idealizadoras do Impacta Open Startups, um projeto que tem como objetivo fomentar o ecossistema de inovação e de novos negócios no Brasil em apenas cinco dias.

 

 

 

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Vazamento de dados pessoais é medo de 75% das mulheres, aponta pesquisa da PSafe

Dentre os ciberataques mais comuns dos quais as mulheres são vítimas estão perfis falsos, clonagem de WhatsApp, chantagens e ameaças

Uma pesquisa realizada pelo dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe, analisou a segurança da mulher na internet e revelou que uma em cada quatro mulheres já foi vítima de golpes ou ameaças virtuais. A pesquisa entrevistou quase 17 mil brasileiras, usuárias do aplicativo dfndr security, entre 4 e 8 de março de 2021 sobre sua cibersegurança.

As principais queixas giram em torno de serem adicionadas por pessoas que não conhecem, além de receberem mensagens, fotos de partes íntimas não solicitadas e ameaças virtuais. De acordo com o levantamento, o maior medo de 75% das entrevistadas é o de ter suas informações pessoais vazadas na Internet.

Leia a pesquisa na íntegra aqui.

Os vazamentos de dados têm sido um problema constante no país. Somente em 2021, a PSafe identificou dois vazamentos de dados de mega proporções. No entanto, especialistas no assunto revelam que este golpe com foco em mulheres geralmente oferece riscos que vão além das ameaças de fraudes financeiras e crimes de falsidade ideológica. “Fotos e vídeos pessoais de mulheres são comumente usados na tentativa de manchar a reputação da vítima e envergonhá-la publicamente. O vazamento de dados de mulheres, geralmente, envolve ameaças, ódio e tem traços de vingança”, explica Emilio Simoni, diretor do dfndr lab.

O levantamento também mostra que uma a cada três mulheres entrevistadas relatam já terem sido abordadas por perfis falsos nas redes sociais, e que uma em cada seis confirma que já teve seu WhatsApp clonado. Dentre os golpes mais citados aparecem assédio sexual, assédio moral, golpes em aplicativos de relacionamento, golpe do namoro virtual e vazamento de fotos íntimas.

“Neste cenário, é muito importante ressaltar que os crimes em ambiente virtual sempre deixam rastros, há registros de IP, de mensagens enviadas e é possível, em alguns casos, identificar os criminosos com uma investigação”, afirma Simoni. “Por isso, é essencial que as vítimas sempre denunciem qualquer tipo de abuso no meio digital, assim como se o caso ocorrer ao vivo. Com esse tipo de estatística, ficará mais evidente a necessidade de ferramentas de denúncia em todo e qualquer tipo de meio digital em que haja interação humana”, alerta.

A pesquisa recebeu também depoimentos anônimos das vítimas. Entre os relatos mais recorrentes estão o medo de publicar informações pessoais na Internet, ser perseguida virtualmente e receber imagens íntimas sem solicitação. “Um estranho adicionou meu número e começou a me mandar fotos inadequadas”, conta uma das entrevistadas. Outra sofreu ameaças ao negar um pedido. “Uma vez um garoto desconhecido pediu fotos minhas e como eu neguei, ele ameaçou me agredir”, diz.

As vítimas acreditam que as mídias sociais poderiam aprimorar os mecanismos para denúncias de usuárias. Segundo elas, apesar de a maioria das redes sociais contarem com instrumentos colaborativos de denúncia, os retornos são demorados e nem sempre oferecem outras opções além de bloquear o abusador.

“Algumas redes dão a opção de você aceitar ou não uma solicitação de recebimento de mensagem de um desconhecido, mas não há como evitar que o conteúdo da mensagem seja mostrado. Muitas vezes essas mensagens são invasivas e desrespeitosas, e as usuárias acabam não tendo outra opção a não ser ver o conteúdo na hora de aceitar ou recusar a solicitação”, explica Simoni. Isso também acontece quando o conteúdo é enviado por e-mail. “As plataformas mais populares de e-mail não possuem espaços para denunciar casos de abuso. Isso é algo que precisa ser revisto o quanto antes para gerar um ambiente online mais seguro para todos”, complementa o executivo.

Apesar da legislação brasileira prever punição para todos os crimes virtuais, a pesquisa também apurou que 76% das entrevistadas nunca procurou ajuda ao sofrer um golpe cibernético e 70% sequer sabe como denunciar. Para enfrentar esses casos, o recomendado é coletar evidências: guardar fotos ou fazer capturas das telas, salvar conversas e registro de e-mails, reunindo o máximo de material que comprove o crime. O próximo passo é fazer um boletim de ocorrência em qualquer delegacia. Com a ocorrência registrada, inicia-se a investigação e o procedimento cível por reparação de danos.

Para ajudar as mulheres a se protegerem de golpes na internet, os especialistas do dfndr lab listaram alguns cuidados essenciais:

  1. Instale uma solução de segurança como o dfndr security, que identifica links maliciosos no WhatsApp, Facebook Messenger, SMS e navegador. O aplicativo também alerta sobre o golpe de clonagem de WhatsApp em tempo real.
  2. Não forneça informações pessoais, envie fotos ou compartilhe sua localização com desconhecidos ou sites não confiáveis na internet.
  3. Procure as autoridades caso se sinta ameaçada.
  4. Ative a autenticação em dois fatores em seus aplicativos. Suas contas ficarão mais seguras.
  5. Nunca compartilhe o código PIN do WhatsApp com terceiros. Isso é o que possibilita a clonagem do aplicativo e o sequestro da conta.

Os especialistas do dfndr lab também propõem mudanças para tornar o ambiente virtual um espaço mais seguro através da melhoria de seus sistemas de denúncia:

  • Criar áreas de denúncia em todos os sites/ aplicativos de relacionamento interpessoal;
  • Disponibilizar guias de orientação sobre como os usuários podem continuar suas denúncias no mundo offline;
  • Disponibilizar chats ou botões escondidos no app que sejam exclusivos para denúncia, assim como fizeram o Magazine Luiza e a ISA.Bot;
  • Incorporar os botões de emergência dos celulares nos próprios aplicativos, facilitando o contato com as autoridades locais;
  • Garantir que as queixas sejam feitas de modo anônimo e seguro, aumentando a sensação de segurança da vítima.

 

 

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ABEP-TIC elege nova diretoria e prevê ações com foco em transformação digital dos estados

Tasso Lugon, diretor presidente da Prodest, no Espírito Santo, assume como presidente executivo da associação; Lutiano Silva, da Prodap, permanece na diretoria como Presidente do Conselho

 

A Associação Brasileira de Entidades Estaduais da Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP-TIC) elegeu a nova diretoria para o biênio 21-22. Tasso Lugon, diretor presidente do Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Espírito Santo (Prodest) assume o cargo de presidente da entidade nacional.

Tasso Lugon – Presidente da Associação Brasileira de Entidades Estaduais da Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP-TIC)

A eleição anual ocorreu em evento online na sexta-feira, 26, para se adequar às medidas de proteção da Covid-19. Lugon, que no último biênio fazia parte da diretoria como presidente do conselho, agora estreia como presidente executivo. Lutiano Silva, ex-presidente executivo, permanece na diretoria como presidente do conselho.

Para Tasso Lugon, o novo cargo é uma oportunidade para desenvolver a cooperação da ABEP com a sociedade: “Quero contribuir para a ABEP e envolver ainda mais todos os setores da administração pública. Isso é fundamental para oferecer aos brasileiros serviços digitais de alto nível.  Temos de oferecer soluções que impactem positivamente a vida das pessoas”.

Assumindo o cargo de vice-presidente executivo está André Arruda, diretor presidente da Prodesp, em São Paulo. Arruda é novo na diretoria da ABEP e vê o cargo como uma oportunidade de desenvolvimento público. “É com muita honra que assumo a missão de compor a diretoria da ABEP, no papel de vice-presidente executivo. Por meio da minha experiência de mais de 20 anos atuando no setor de TI em empresas públicas e privadas, espero contribuir para o fortalecimento da tecnologia nacional como ferramenta de gestão, priorizando sempre a melhoria dos serviços prestados aos cidadãos”, pontua.

Antônio Torres, diretor geral da Agência de Tecnologia da Informação do Estado do Piauí (ATI/PI), assume como vice-presidente do conselho. O cargo de vice-presidente de gestão fica com Ezio Faro, diretor presidente da Empresa Sergipana de Tecnologia da Informação (EMGETIS/SE) e Mauro Faria, presidente do Centro de Tecnologia de Informação e Comunicação do Estado do Rio de Janeiro (PRODERJ) assume como vice-presidente de relações institucionais.

“É uma honra fazer parte dessa diretoria e poder representar o estado do Paraná. Temos muito trabalho pela frente, em um ano que os desafios continuam e os serviços públicos não podem parar. Queremos unir ainda mais as forças entre todas as empresas públicas de tecnologia do país para acelerar a transformação digital como forma de aproximar os serviços públicos do cidadão”, diz Leandro Victorino, que também estreia na diretoria da ABEP.

O vice-presidente executivo eleito afirma que é importante reconhecer que a tecnologia nunca esteve tão em evidência. “A pandemia fortaleceu o mercado e sem dúvida aumentou o protagonismo da nossa área. Temos muito trabalho pela frente”, completa.

A eleição marca o início do calendário de atividades da ABEP, que trocou diversas datas para se adequar às restrições da pandemia da Covid-19. Segundo Lugon, o foco agora é dar continuidade aos trabalhos iniciados em 2020 e fortalecer o planejamento para que os eventos programados sejam realizados. Um deles é o Seminário Nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação para a Gestão Pública (Secop), programado para acontecer entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro.

 

Pesquisa inédita do GTD.GOV avalia capacidade de transformação digital nos estados brasileiros

O primeiro estudo em âmbito nacional apresenta um raio-x que indica barreiras estruturais e organizacionais na inovação digital dos estados, bem como os avanços e evoluções

A transformação digital nos governos estaduais acelerou em 2020, segundo o estudo Capacidades para a Transformação Digital nos Governos Estaduais e Distrital. Realizado pelo GTD.GOV, grupo mantido pelo Conselho Nacional dos Secretários de Administração (CONSAD) e pela Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação (ABEP-TIC), este levantamento teve início em agosto de 2019 e foi lançado nesta semana.

O principal objetivo da pesquisa – disponibilizada no site da ABEP-TIC – foi entender a maturidade das entidades estaduais no que diz respeito à governança digital, e quais medidas precisam ser tomadas agora para ajudar os Estados a desenvolverem estratégias mais direcionadas para avançar na inovação. Para isso, o GTD.GOV criou uma série de diretrizes que ajudarão no desenvolvimento de políticas de governança de dados.

Apesar da aceleração observada em 2020, a pontuação de estrutura e governança em tecnologias da informação e comunicação ainda ficou abaixo do esperado. Com o mínimo em 20 e o máximo em 100, a média da pontuação das 256 empresas foi de 66,9, número indicado como baixo quando comparado à média de um estudo similar feito há 15 anos.

Segundo Edimara Mezzomo Luciano, professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS) e líder científica da pesquisa, esses números indicam que há ainda um grande trabalho a ser feito. Apesar disso, as entidades estão no caminho certo. “A infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação é fundamental para a pauta de transformação digital, e o estudo mostrou que esse já é um assunto superado nas entidades”, explica Edimara.  “Os estados já estão focados em sistemas de aplicativos, pessoas e dados.”

De acordo com a pesquisa, todos os estados, com exceção de Minas Gerais, apresentam características relacionadas a um governo mais eletrônico e características iniciais do Governo 2.0, mais interativo e aberto. Já o estado de Minas Gerais foi o único com evidências iniciais do Governo 3.0, um governo efetivamente digital baseado em teoria científica.

Para Lutiano Silva, presidente do conselho da ABEP-TIC, a pesquisa é extremamente importante, pois indica exatamente os pontos fortes e fracos da transformação digital em âmbito estadual. “Não adianta nada a gente falar de transformação digital, atos regulatórios, pessoas para executar essas transformações, mas não ter todo o arcabouço tecnológico”, defende Lutiano. “Então esse estudo traz, de fato, um diagnóstico de como está a capacidade dos estados para a transformação digital”, finaliza.

As principais barreiras apontadas pela pesquisa são principalmente estruturais e organizacionais. O ideal é um sistema de tomada de decisões descentralizado, que permita a participação do cidadão e do colaborador, mas o mais visto é justamente o sistema centralizado e hierárquico. “A transformação digital demanda decisões mais descentralizadas. É importante uma coordenação central, mas se essas decisões continuam sendo centralizadas, podem gerar novos gargalos ou manter gargalos existentes, o que é absolutamente negativo para que a pauta da transformação digital prossiga e vá adiante.”, explica Edimara.

A pesquisa Capacidades para a Transformação Digital nos Governos Estaduais e Distrital é a primeira pesquisa com recorte nacional sobre capacidade de governança digital e está disponível para consulta pelo site da ABEP-TIC: https://abep-tic.org.br/docs/GTD.GOV_Pesquisa.pdf

 

 

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Cursos de Ciência da Computação têm ajudado desempenho de alunos do ensino regular na pandemia

A disciplina desenvolve habilidades e competências, como raciocínio lógico, resolução de problemas, pensamento crítico e sistêmico, foco e concentração

 

Cerca de 11 milhões de brasileiros são analfabetos funcionais, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Além desse dado, outro alarmante é o relacionado aos analfabetos digitais, pessoas que não sabem usar um computador para ler, escrever ou realizar tarefas simples. A preocupação é ainda maior quando pesquisas apontam que pelo menos 90% das profissões no futuro dependerão de bons conhecimentos em Ciência da Computação. Muitos empregos, inclusive, deixarão de existir e serão substituídos por máquinas. Segundo a consultoria McKinsey, 50% dos atuais postos de trabalho no Brasil poderiam ser automatizados.

Ainda de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Tecnologia da Informação e Comunicação (Pnad Contínua TIC) 2018, uma em cada quatro pessoas no Brasil não tem acesso à internet, o que representa cerca de 46 milhões de brasileiros.

E um cenário de pandemia, como o que estamos vivendo o segmento educacional se viu obrigado a passar por uma transformação digital. Para sobreviverem escolas de todo país tiveram que trabalhar com educação remota. Além dos profissionais da área, quem mais sofreu nesse processo foram os alunos e suas famílias. Enquanto alguns preferiram a modalidade online, outros sentiram muito mais dificuldades no ensino à distância.

“É preciso inserir o ensino de Ciência da Computação desde cedo. Além de desenvolver diversas competências e habilidades, imprescindíveis para a formação dos profissionais do futuro, a disciplina ajuda até mesmo as crianças a se desenvolverem melhor no ensino regular”, relata Marco Giroto, fundador da SuperGeeks, primeira escola de programação e robótica para crianças e adolescentes do país.

Não à toa que a cultura digital foi reconhecida na BNCC (Base Nacional Comum Curricular), como uma competência que deve ser dominada. Raciocínio lógico, criatividade, resolução de problemas, pensamento crítico e sistêmico, foco, concentração, inglês, são algumas das habilidades que as crianças desenvolvem ao aprenderem Ciência da Computação.

Já é possível ver os alunos aplicando todas essas competências em salas de aulas de escolas regulares, melhorando seu desempenho. Leandro Lima, instrutor que trabalha na SuperGeeks em Canoas (RS) há dois anos, conta que por trabalharem bastante o raciocínio lógico e matemática com os alunos, eles sempre comentam que melhoraram na escola. “Agora com as aulas online, nossos alunos inclusive estão auxiliando seus colegas de classe na parte de computadores”, conta.

Ele cita alguns casos de alunos que se desenvolveram melhor na escola. “Nós temos vários alunos, mas vou citar um deles, o Jonathan (12 anos), que já estava bem acostumado a fazer aulas online na SuperGeeks e quando teve que fazer na escola foi muito mais fácil. Ele é ótimo em resolver problemas, é disciplinado e se concentra bem nas aulas, tudo isso foi trabalhado nas nossas aulas. Além dele, temos também o Viktor (13 anos), que sempre se destacou nas nossas aulas online, já na escola dele, ele não queria fazer. Conversamos bastante com ele e mostramos o quanto era importante se dedicar também à escola e deu certo”, explica Lima.

Ele conta que uma das maiores queixas dos alunos com relação às aulas regulares são dificuldade de concentração e monotonia. “Um conselho que eu dou aos familiares que agora mais do que nunca, estão ajudando as crianças com as tarefas escolares, é tentar trazer um contexto concreto para o que eles estão estudando, juntar mais prática no conteúdo e explicar o motivo de tudo. Uma vez que faz sentido a eles, o conteúdo é absorvido melhor”, aconselha o tutor.

Marco Giroto conta que a SuperGeeks não encontrou tanta dificuldade de implementar o EAD agora na pandemia, uma vez que ele já tem experiência no ensino digital, pois contam com modelo de ensino híbrido (blended learning), que agrega os benefícios do ensino digital ao presencial, mesclando o online e offline.

Durante a pandemia da Covid-19, todos os alunos das mais de 60 unidades da rede puderam continuar seus cursos através da plataforma EAD SuperGeeks Live, além de terem acesso a diversos conteúdos extras.

“Mesmo antes da pandemia já fazíamos reuniões de forma online com os nossos alunos, então quando a escola começou a trabalhar totalmente à distância, os nossos alunos já estavam acostumados. Muitos deles estão gostando tanto que estão pedindo até mais aulas. O aluno que está na SuperGeeks é mais ligado em tecnologia e nas ferramentas usadas, também é mais criativo e resolve problemas de forma rápida”, conclui Leandro.

“Depois que começou a pandemia, mais de 3 mil alunos decidiram continuar seus cursos na rede de maneira online e a maioria deles além de nos parabenizar, até preferiu essa opção. O EAD durante a pandemia foi possível também pela experiência que adquirimos com o ensino híbrido”, diz o fundador da SuperGeeks.

Mas como ensinar Ciência da Computação para crianças?

Os alunos da SuperGeeks aprendem Ciência da Computação a partir do desenvolvimento de games, conhecimento em robótica, realidade virtual e aumentada, inteligência artificial e também da criação de aplicativos e sistemas web, incluindo questões de redes de computadores e servidores.

A rede adota método de ensino híbrido que faz com que o instrutor deixe de ser o detentor do conhecimento, tornando-se o facilitador, e incentivando o trabalho em equipe e o autodidatismo. Isso porque com o online o aluno estuda sozinho, aproveitando o potencial da internet e desenvolvendo autonomia, uma vez que ele pode assistir a aula quando quiser ou retomar o conteúdo sem perder nenhum momento da aula. Já o offline faz com que ele estude em grupo, com instrutor e colegas, interagindo e colocando em prática o aprendizado coletivo e colaborativo.

Uma vez que é apoiado pelo machine learning (aprendizagem de máquina) – modalidade da Inteligência Artificial, o método também possibilita predizer o comportamento dos alunos. É possível, inclusive, checar se o aluno diminuiu a tela do computador e ficou trocando de aba, quantos segundos um aluno leu uma página, se grifou um parágrafo ou não.  A inteligência artificial permite compreender as maiores dificuldades e interesses dos alunos, avaliando seu desempenho.

Já as aulas em formato de Live (ao vivo) ministradas durante a pandemia, permitem que os alunos interagem entre si e com os instrutores em tempo real, via internet. Instrutores da escola e monitores também estão a postos para ajudar os alunos em modo privado em caso de suporte pontual. Além disto, a SuperGeeks disponibiliza oficinas EAD ao vivo, gratuitas, com diversas finalidades.

 

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Como tornar uma empresa mais atraente para profissionais de tecnologia?

Por Diego Barbosa

Os profissionais de TI nunca foram tão demandados quanto agora. Com a pandemia, a tecnologia se tornou a única forma de muitas empresas continuarem operando. Logo, a demanda por esses profissionais – que já era alta – ficou ainda maior.

Diego Barbosa – Gerente da Yoctoo

Mesmo formando mais de 46 mil profissionais por ano, esse número está longe de ser suficiente. Como consequência, esses profissionais estão escolhendo seus empregos, fazendo com que as empresas precisem se esforçar muito mais para se tornarem atraentes.

Como trabalho com recrutamento e seleção de TI há muitos anos, estou em contato direto com eles e sei exatamente quais costumam ser suas maiores exigências no momento de avaliar novas oportunidades de carreira. Por isso, listei aqui cinco dicas preciosas de como chamar a atenção desses profissionais:

#1 CAPACITAÇÃO – Crie um ambiente de aprendizagem: Profissionais de TI gostam de estar por dentro das novidades – e tem sempre uma ferramenta, uma plataforma ou mesmo uma tecnologia totalmente nova. Então, é imprescindível que a empresa ofereça oportunidades para que eles estejam sempre em contato com o que existe de mais recente nessa área. Eles realmente levam muito a sério a ideia de estudar continuamente. A empresa tem que ser uma escola. É preciso proporcionar espaços de capacitação, seja internamente ou mesmo por meio da oferta de bolsas para cursos de especialização. Existem diversos cursos específicos voltados para as mais diversas áreas de TI que podem contribuir para a profissionalização desses profissionais e prepará-los para as demandas e exigências do mercado. É preciso investir nisso.

#2 BRANDING – Construa uma boa marca: Um levantamento feito pela Fundação Escolar mostrou que para 55% dos líderes das empresas, a competição com grandes organizações de tecnologia é um dos maiores desafios no recrutamento e retenção desse tipo de profissional. Muitos sonham em trabalhar nas big techs, que tem a tecnologia em sua atividade principal. Então, se sua empresa não é desse meio, o melhor a fazer é criar uma boa estratégia de marca, mostrando o quanto a área é relevante e valorizada pela empresa. Apresente grandes projetos com tecnologia de ponta, como e-commerces e ações de transformação digital, evidenciando que a empresa tem uma mentalidade voltada à inovação.

#3 EMPLOYER BRANDING – Invista em uma experiência de marca: Uma vez que sua empresa tenha conseguido contratar bons profissionais de TI, outro grande desafio é retê-los. Para isso, é importante investir na jornada do colaborador, mostrando o quanto a empresa trabalha para que ele viva experiências memoráveis em sua carreira. Crie projetos envolventes, que despertem o desejo de participar, de contribuir para a construção de algo realmente valioso e relevante não só para a empresa, como para a sociedade como um todo. É necessário criar engajamento e ser coerente com o propósito da organização. Para isso, o RH tem um papel fundamental, atuando positivamente no clima organizacional.

#4 JORNADA – Ofereça um bom plano de carreira: Com tantas vagas e poucos profissionais capacitados disponíveis, é natural que os salários fiquem inflacionados. Óbvio que uma boa remuneração faz diferença, mas um plano de carreira atrativo não quer dizer apenas cifras elevadas. É importante que a empresa ajude o colaborador a visualizar seu crescimento ali dentro, quais serão os degraus que irá subir e o que ele irá ganhar, aprender e contribuir durante sua jornada ali dentro. É importante dizer também que esses profissionais tendem a valorizar a flexibilidade de horários, o home-office e principalmente, uma proposta clara de crescimento profissional, tanto do ponto de vista da aprendizagem quanto da remuneração. Muitas empresas apostam em altos bônus e até em ações da companhia, despertando o intraempreendedorismo e uma remuneração com base em resultados.

#5 MISTURE-SE – Interaja e seja parte das comunidades: A melhor forma de se manter no radar dos profissionais de TI é estar onde eles estão. É importante interagir com a comunidade por meio de hackathons, que são verdadeiras maratonas de programação; Meetups, encontros que promovem a troca de experiências, cases e boas práticas ligadas a interesses em comum e os Bootcamps, que são treinamentos imersivos que visam o desenvolvimento de habilidades em diversas áreas, entre outros tantos caminhos. É preciso mostrar que a empresa, mesmo que não tenha tecnologia como sua atividade principal, investe fortemente na área e está preocupada com o constante desenvolvimento desses profissionais. Ter líderes inspiradores, que estão sempre em evidência, seja nos eventos ou universidades, é um atrativo e tanto para eles.

A dificuldade em contratar profissionais de TI qualificados é uma realidade, mas não desanime! Se sua empresa tiver uma forte cultura de inovação, as chances de atrair profissionais mais qualificados são maiores. Tenha em mente o que esses profissionais valorizam e trabalhe para que eles saibam que sua empresa tem tudo o que eles desejam para ter uma carreira brilhante.

 

Diego Barbosa é gerente da Yoctoo e formado em Administração de Empresas. Possui sete anos de experiência no recrutamento para áreas de tecnologia. Além disso, tem vasto conhecimento na contratação de talentos em toda a América Latina.

 

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Desburocratizar, o verbo do momento

Por Ricardo Matheus de Alcântara

A pandemia trouxe vários ensinamentos e acelerou algumas tendências. Considero importante e, ao mesmo tempo, muito interessante observar o movimento que a transformação digital trouxe para as empresas e para os consumidores. Sobretudo para os consumidores.

Ricardo Matheus de Alcântara – Diretor de customer experience na Neo

O acesso rápido à informação influencia completamente a tomada de decisão. E nessa corrida, sempre levará vantagem aquele que tiver as melhores estratégias de customer experience para convencer o consumidor de que o seu produto ou solução é a melhor resposta aos seus problemas ou necessidades. Considerando que a pandemia pegou a todos de surpresa, muitas empresas tiveram que correr para se adaptar às mudanças e novos hábitos dos consumidores. A Neo é um claro exemplo desse movimento, pois a nossa própria transformação beneficiou os consumidores dos nossos Clientes.

Se antes a internet era uma “alternativa” para realizar compras e buscar informações, hoje a rede se transformou em uma via primordial para quem quer uma jornada customizada, ágil, prática e, sobretudo, desburocratizada. Sim, desburocratizar é o verbo do momento, é tudo o que o consumidor quer agora e, principalmente, um valor que deseja manter após a pandemia.

O cliente de hoje é muito diferente daquele de um ano e pouco atrás. Hoje ele está mais atento às tendências, entende melhor a tomada de decisão na compra de um serviço ou produto e, por consequência, está mais exigente. A diversidade de ofertas ao alcance de um clique transformou digitalmente a cabeça do consumidor, que agora prioriza experiências rápidas, eficientes e sem burocracia, e não só no ecossistema brasileiro. Hoje, com a facilidade para comprar em outros países sem sair de casa, ele simplesmente busca o que precisa.

Agora, pensando no pós-pandemia, é preciso considerar que o brasileiro está bem atento a diversas informações. Para fidelizar o cliente, é preciso entender que a transformação digital não é o fim, mas sim o princípio de tudo. Ou seja, antes de oferecer experiências customizadas e investir em hiper personalização, é necessário observar outros processos envolvidos. O consumidor quer facilidade para comprar e para se comunicar na mesma medida em que observa valores como sustentabilidade, condições dignas de trabalho daqueles que fabricam um produto ou prestam um serviço e respeito à diversidade. Em resumo, a tecnologia é só uma porta de entrada.

A pesquisa “2020 Digital Marketing Trends” da Adobe mostra que os melhores negócios são fechados a partir de experiências qualificadas dos Clientes da empresa, cujo customer experience ocupa a liderança com 20%. Concluindo, desburocratizar é preciso, e investir na experiência do Cliente não é um gasto, mas um bem necessário, para que o Cliente influencie positivamente a opinião de milhares de outras pessoas e gere mais receitas e mais negócios. A economia agradece.

 

*Ricardo Matheus de Alcântara é diretor de customer experience na Neo

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Receita Federal cria códigos específicos para declarar criptoativos na Declaração de Imposto de Renda

Investidores terão campos próprios para declarar Bitcoin, outros criptoativos, do tipo moeda digital, conhecido como altcoins e demais criptoativos não considerados criptomoedas (payment tokens)

A partir deste ano, a Receita Federal estabeleceu novos procedimentos para a declaração de criptoativos na Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF) para que os contribuintes possam declarar mais facilmente. Vale lembrar que a entrega da DIRPF deve ser realizada até o dia 30 de abril.

Segundo Ivana Marcon, advogada tributarista e sócia do Baptista Luz Advogados, desde 2019, por ser ativo que integra o patrimônio da pessoa, já havia a obrigação de declarar os criptoativos na Ficha de “Bens e Direitos” do Imposto de Renda (IR), sob o código “99 –” Outros Bens e Direitos”. O que muda agora é que foram criados três códigos específicos para declarar esses ativos 81, 82 e 89, ou seja, os criptoativos ganharam códigos próprios e deixarão de ser declarados sob um código genérico.

Para facilitar, a tributarista esclareceu as principais dúvidas dos investidores de como declarar esses ativos:

  1. A partir de qual valor devo declarar?

 A declaração dos criptoativos é obrigatória para valor igual ou superior a R$ 1.000 (mil reais). Portanto, se tiver criptoativos de diferentes tipos e um deles possuir valor abaixo de mil reais, esse tipo não precisará ser declarado. O valor declarado corresponde ao custo de aquisição, ou seja, o valor da compra.

  1. Onde informo meus criptoativos?

Vá na ficha “Bens e Direitos” e selecione a opção mais adequada ao seu criptoativo

  • Para Biticoin, o código é o 81
  • Já outros criptoativos, conhecidos como altcoins, devem ser informados no código 82. Entram nessa categoria, por exemplo, Ethereum (ETH), Ripple (XPR), Biticoin Cash (BCH), Litecoin (LTC), entre outros.
  • Demais criptoativos não considerados criptomoedas (payment tokens, utility tokens) usados para acesso a serviços específicos, como games e para fãs de clubes de futebol ou tokens vinculados a ativos reais ou direitos recebíveis, tais como imóveis, ações, precatórios, consórcios contemplados, passes de jogadores de futebol, entre outros, devem ser informados no código 89.
  1. Criptoativos que estejam fora do país devem ser declarados?

Sim. Eles devem ser declarados sob os mesmos códigos descritos no item 2. Além disso, caso o valor dos criptoativos no exterior seja de valor superior a U$ 1.000.000,00, o investidor também terá a obrigação de apresentar a Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE) junto ao Banco Central . Na CBE, as criptmoedas devem ser declaradas por seu valor de mercado, não por seu custo de aquisição, como ocorre na DIRPF.

  1. Vendi criptoativos – como apurar o ganho e pagar o IR?

Na venda dos criptoativos, o investidor deverá apurar o ganho de capital. O ganho corresponde à diferença positiva verificada entre o valor de venda e o valor de compra (ganho = valor de venda – custo de aquisição), e será tributado mediante aplicação de alíquotas progressivas estabelecidas em função do valor do ganho, conforme tabela abaixo:

Ganho de capital (R$) Alíquota
até 5 milhões 15%
acima de 5 milhões até 10 milhões 17,5%
acima de 10 milhões até 30 milhões 20%
acima de 30 milhões 22,5%

Para calcular o imposto, é preciso gerar o demonstrativo da apuração do ganho de capital, utilizando o Programa de Apuração dos Ganhos de Capital (“GCAP”) disponibilizado pela Receita Federal, referente ao ano em que ocorreu a alienação. Essa declaração deverá ser exportada posteriormente para a DIRPF que será apresentada no ano seguinte ao da alienação. O recolhimento do imposto deve ser feito até o último dia útil do mês seguinte ao da venda, por meio de DARF, utilizando-se o código 4600. Caso as vendas de criptoativos (ainda que sejam moedas distintas, como por exemplo, bitcoins, litecoins, ether, etc.) no mês não superar o valor de R$ 35.000,00, a venda fica isenta de IR e o ganho não precisa ser declarado.

 

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Construtora investe em vendas online e tour virtual durante lockdown

Setor imobiliário precisou se adaptar para continuar vendendo

Com o crescente aumento de casos de Covid-19 e a lotação nos hospitais em todo o estado, o Governo de São Paulo declarou lockdown por 14 dias no estado para ajudar a conter o vírus. Por isso, apenas serviços essenciais podem se manter abertos ao público durante este período.

Outros estabelecimentos, como o comércio, precisaram se adaptar para continuarem funcionando, vendendo pela internet e entregando por delivery. No ramo da construção não está sendo diferente, a Danpris, construtora da Grande de São Paulo, disponibiliza em seu site um tour virtual pelo decorado e a compra dos imóveis pode ser feita online também.

No último lockdown imposto pelo Governo, em março de 2020, a construtora realizou muitas vendas pela internet através das redes sociais e site. A Danpris já está totalmente digitalizada e o isolamento fez a construtora procurar soluções para algumas questões que estavam postergando a execução.

“A pandemia chegou e tiramos do papel a questão do investimento nas redes para potencializar as vendas online e também, a parte da escritura digital. Muita coisa agora está sendo online. Fechamos os estandes de vendas, temos toda a infraestrutura para realizar vendas online. Nossas obras seguem o ritmo, respeitando todas as determinações sanitárias e de higiene com controle de temperatura de todos os funcionários nos canteiros de obras” explica Dante Seferian, CEO da Danpris.

 

 

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neoxs lança plataforma de treinamento para Gestores de Pessoas e anuncia nova sócia para liderar programa

O treinamento de Gestores está inserido em uma plataforma e App e foi criado a partir da demanda dos clientes

 

Há quase um ano no mercado nacional, a neoxs, primeira plataforma de treinamento de vendas B2B por assinatura do Brasil continua apostando no Jeito neoxs de Treinar, que reúne conteúdos exclusivos, sempre com aulas on-line e ao vivo para o lançamento da plataforma de treinamento de Gestores de Pessoas. Segundo estudo realizado pelo ISA – The Association Of Learning Providers, 40% dos novos gestores fracassam nos 18 primeiros meses após terem sido promovidos a seu primeiro cargo de gestão. Atentos a esse número e ao feedback dos seus clientes, a neoxs expandiu sua plataforma e App exclusivos para Gestores, que entre as principais observações, relatam que são promovidos, mas raramente treinados com foco em gestão de equipes, alta performance e resultados. “Percebemos que existe uma grande demanda para formação de Gestores, que chegam as posições de gestão das empresas trazendo experiências em funções de execução específicas, mas que não tem acesso a capacitação adequada para desenvolver e liderar seus times. Por isso, investimos nesta nova plataforma que capacita e eleva a um novo patamar o perfil dos gestores na prática, no dia a dia da operação nas empresas”, revela Raïssa Lumack, Sócia Diretora da Prática de Gestão e Liderança, que chega à neoxs para liderar o novo Programa.

O Jeito neoxs de Treinar já acumula mais de 250 horas de aulas, 4 mil profissionais ativos em sua plataforma e mais de 100 empresas. Agora, a empresa quer englobar no ciclo de treinamento também os gestores, com o objetivo de permitir uma entrega diferenciada, que soma experiência, crescimento e realização profissional.

A nova plataforma entrega conteúdo exclusivo que pode ser acessada por qualquer meio eletrônico e ainda com um App que disponibiliza também as aulas gravadas, rico material de estudo, e um canal aberto de formação continuada e uma comunidade de discussão acerca de experiências e trocas geradas durante as aulas. Composto de 12 módulos, o treinamento prevê 2 encontros mensais – conceitual e prático.

A plataforma de treinamento por assinatura da neoxs pode ser adquirida para treinamentos das equipes, a partir de R$ 500,00 por mês.

Foco em alta performance e resultados

Para gerenciar a nova frente de treinamento de Gestores, a neoxs integra ao quadro societário, Raïssa Lumack, Historiadora, com MBA em Dirección de Empresas pelo IE – Instituto de Empresas, Madrid – Espanha e pós-graduada em recursos humanos, no Brasil e na Kellog Management School de Chicago, que também assume o cargo de Diretora da Prática de Gestão e Liderança.

Raïssa Lumack

Raïssa desenvolveu uma carreira executiva em Recursos Humanos ao longo de 30 anos, liderando grandes empresas como The COCA COLA Company, Grupo EMBRAPAR – EMBRATEL, Xerox do Brasil, além de ter liderado a prática de Executive Search na KPMG Consulting e Senior Partner e Membro do Conselho da BMI – Blue Management Institute.

Na neoxs, será responsável pela prática de Gestão e Liderança e destaca como principal desafio entregar aos clientes treinamentos de alta performance com entrega de resultados extraordinários. “Temos rico conteúdo, tecnologia e um jeito especial de envolver e encantar os clientes. Queremos que todos os pares nas empresas se comuniquem no mesmo nível, sempre prezando a capacitação de qualidade”, revela Raïssa Lumack, da neoxs.

A neoxs é a primeira plataforma de treinamentos B2B por assinatura do Brasil. Criada para maximizar a produtividade das equipes B2B, a neoxs oferece treinamentos online, ao vivo e com conteúdo sempre inédito disponibilizado quinzenalmente. Disponível para empresas de todos os portes e segmentos, a plataforma combina os mais atuais conteúdos e metodologias, unindo o contexto da cultura e mercado brasileiros.

Para tornar os processos de treinamentos mais simples, acessíveis e dinâmicos, a neoxs conta com time de especialistas com alta experiência no mercado, nas áreas de vendas, liderança, comportamento humano e tecnologia. Saiba mais sobre nossos serviços no site: www.neoxs.com.br

 

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